Download - Modelo Peticao Aposentadoria Invalidez
Bel. Maria Nazarete Leite dos Santos ADVOGADA OAB/RS n° 50076
Av Cruz de Malta, n° 1906, Charqueadas, RS – CEP 96745-000
E:mail: [email protected] – Fone 51 99816741
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EXMO SR DR JUIZ DE DIREITO DIRETOR DO FORO DA JUSTIÇA FEDERAL
DA 4ª REGIÃO.
CLEOMAR AGUIAR MARQUES, brasileiro, divorciado, motorista, CIC n°
369.746.500/78, RG nº 7023534188, residente na av. Maurício Cardoso, n° 2893,
Bairro Bandeira Branca, no Município de São Jerônimo, RS, por sua advogada
infra-assinada, vem à presença de Vossa Excelência, para propor
AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DE
AUXÍLIO DOENÇA ou, alternativamente, a CONCESSÃO DE
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, contra:
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, autarquia federal de
seguros sociais, com Procuradoria na Travessa Mário Cinco Paus, nº 20, 17º
andar, Bairro Centro, na cidade de Porto Alegre – RS, CEP 90010-100, pelos
motivos de fato e de direito que passa a expor:
1.- CONDIÇÃO DE SEGURADO E AFASTAMENTO DO TRABALHO
O Autor é segurado do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e laborou na
atividade de motorista de transporte coletivo de passageiros, tendo o último contrato de
trabalho sido firmado em 18/01/1994 com a Empresa Expresso Vitória, de transporte
coletivo de passageiros, vínculo empregatício que ainda está em vigor.
O Segurado sofre de problemas com alcoolismo há aproximadamente 20 (vinte)
anos, situação que se agravou a partir de 2006, vindo a iniciar tratamento psiquiátrico no
ano de 2009, quando ficou totalmente incapaz para o trabalho. No ano de 2009 passou a
fazer fisioterapia na mão direita por apresentar limitações de movimentos, dor e atrofia
muscular e parestesia, consoante documentos anexos. Segundo os diagnósticos médicos
que seguem acostados, o Autor sofre de psicose.
O Autor tem histórico de 8 (oito) internações hospitalares em razão do
consumo excessivo de álcool, apresentando síndrome de abstinência e diagnóstico de
depressão com transtorno afetivo bipolar (CID f10 + F31), que se associam. Estas doenças
tem afetado sobremaneira o Autor de modo a impedi-lo totalmente de retornar ao trabalho,
especialmente relevando que sua profissão é “motorista de transporte coletivo de
passageiros”, o que vem causando sérios prejuízos à sua vida profissional e também
familiar e social, que resultará em futuro próximo na sua interdição civil.
Bel. Maria Nazarete Leite dos Santos ADVOGADA OAB/RS n° 50076
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Conforme se vê pelos documentos anexos o Autor apresenta uma sucessão de
prorrogações de auxílio-doença por constatação de incapacidade laborativa, prolongando
no tempo os afastamentos do trabalho pelo mesmo diagnóstico.
O Segurado teve negado o último pedido de concessão de prorrogação de
benefício previdenciário n° 541.225.637-2/31, cessado em 13/11/2011 sem que haja melhora
do quadro clínico que o impossibilita ao trabalho, permanecendo totalmente incapaz de
retornar às suas atividades normais inobstante tivesse por base o atestado psiquiátrico que
mantém o diagnóstico CID F10 + F31 (transtorno mental e comportamental devido ao uso
de álcool – transtorno afetivo bipolar), que assim conclui: “...tratamento psiquiátrico desde
2009 em função de F10 + F31. Apresenta histórico de 8(oito) internações prévias em função
de alcoolismo e/ou síndrome depressiva”. Mais adiante, o laudo médico refere que o
paciente está em constante medicação sem resposta em razão do excesso de consumo de
álcool, bem como não recomenda o retorno ao trabalho pelo viés de ser motorista
profissional.
Desde modo, o Segurado interpos recurso administrativo à Junta de Recursos da
Previdência Social e até o presente momento, passados 7 (sete) meses não obteve resposta
do Instituto-Réu.
Em face de permanecer incapaz para retornar ao trabalho, sem melhora do
quadro que o afeta e pela demora do Réu em responder ao recurso não resta outra
alternativa ao Autor senão recorrer ao Judiciário para fazer valer o direito que entende
violado.
Requer assim, seja restabelecido o auxílio-doença ou, em caso de constatação
pericial da permanência da incapacidade, seja-lhe concedido, alternativamente, o benefício
da aposentadoria por invalidez.
O ALCOOLISMO E O TRABALHADOR
Sabe-se que o alcoolismo é classificado como doença pela Organização Mundial
da Saúde, incluída na classificação internacional de doenças (CID), como transtorno mental
decorrente do uso frequente.
O Segurado encontra-se no estágio crônico do alcoolismo que limita sua rotina
diária e impede o retorno ao trabalho.
Sabe-se, também que a dependência ao álcool gera diversas reações orgânicas e
dependendo do grau de intoxicação interage sobre a sociedade não podendo sermos
indiferentes ao problema vivenviado pelo trabalhador. O abuso altera a vontade do agente
fazendo do alcoolismo verdadeira patologia que interfere em sua consciência
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desencadeando sérias consequências e colocando o trabalhador em risco e os que com ele
atuam, especialmente em vista de tratar-se de um motorista de transporte coletivo de
passageiros que, portanto, presta um serviço de concessão pública.
O Código de Transito, Lei n° 9.503/97, com o intuito de coibir a prática de
indivíduos que dirigem embriagados, foi extremamente rigoroso nesse sentido, valendo-se
de um critério objetivo na punição em face da influência negativa do álcool na capacidade
do indivíduo de conduzir um veículo automotor pelas vias públicas trazendo riscos à
segurança de toda a coletividade.
É sabido que o Autor como alcoólatra crônico passa a não se satisfazer de outra
forma, a não ser pelo consumo de substâncias alcoólicas, sendo que enquanto não satisfaz o
seu desejo, o mesmo, apresenta-se angustiado e com forte tensão, evidenciando assim a
sintomas de instabilidade emocional. Conforme o conhecimento que se tem da doutrina
especializada com o processo de dependência, o indivíduo passa a necessitar
cotidianamente da ingestão de bebidas alcoólicas, apresentando um quadro sintomático
variável, como irritabilidade, agressividade, diminuição da auto-estima, rompimento das
amarras sociais, tais como emprego e família, diminuição ou abandono dos cuidados
pessoais básicos, principalmente a higiene pessoal e inclusive com a própria alimentação.
Esta é a rotina diária do Autor que está num estágio avançado de dependência química a
necessitar de tratamento e atenção que compromete, totalmente, o exercício da sua
atividade laboral. Além disto, o Autor tem outras manifestações de ordem psicopatológica,
pelas conhecidas “psicoses alcoólicas” obrigando-o a tratamento hospitalar psiquiátrico
fazendo surgir, também, outros problemas de saúde.
Cabe ressaltar que segundo o Código Civil os ébrios habituais são considerados
relativamente incapazes e em seu artigo 4°, inciso II, considera a debilidade ocasionada
pela manifestação do alcoolismo como sendo um limitador da plena capacidade de gerir os
atos da vida civil.
Discorrendo sobre esta matéria, Maria Helena Diniz assim se refere:
“Baseado em posição fundada em subsídios mais recentes da ciência médico-psiquiátrica, alarga os
casos de incapacidade relativa decorrente de causa permanente ou transitória. Assim sendo,
alcoólatras ou dipsômanos (os que tem impulsão irresistível para beber), toxicômanos ou portadores
de doença mental que sofram uma redução na sua capacidade de entendimento não poderão praticar
os atos da vida civil sem assistência de curador (CC, art. 1.767, III), desde que interditos.”
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil, 1° volume, 18° edição, teoria geral do direito
civil, São Paulo: Editora Saraiva, 2.002, p. 155.
“Alcoolismo patológico é doença e não falta grave. A conseqüência jurídica é o encaminhamento ao
INPS, e não, o despedimento (TST, RR 4.176/1976, 3° T., Ac. 898/1977, Rel. Min. Ary Campista,
DJU 24-6-77, p. 4.307).”
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MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT, 9° edição, São Paulo: Editora Atlas, 2.005, p.
526.
“EMBRIAGUEZ HABITUAL OU EM SERVIÇO. CAUSA DE SUSPENSÃO
CONTRATUAL. O alcoolismo é considerado doença, constando do CID T-51. O Código Civil,
art.4º, II, reputa os ébrios habituais como relativamente incapazes. Sofrendo de moléstia, ainda que
rejeitada socialmente, caberia o encaminhamento ao órgão previdenciário para tratamento e ser
inserido nos programas de reabilitação (art.62 da Lei 8.213/91), e não descarte do empregado com
justa causa.”
TRT - 15° Região, Decisão 001495/2008-PATR do processo n° 00319-2006-063-15-00-0,
Relator Flavio Allegretti de Campos Cooper, publicado em 18/01/2008.
DO DIREITO
O benefício do auxílio-doença está amparado pela Constituição Federal, em
seu art. 201, Inc I, assim como normatizado pela Lei 8213/91 que no seu art. 59 assim
dispõe:
"Art. 59 - O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 dias consecutivos."
Quanto à aposentadoria por invalidez, reza a Lei nº 8.213/91:
"Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida,
será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á
paga enquanto permanecer nesta condição."
Por sua vez, estabelece o art. 25 do citado diploma legal:
"Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos
seguintes períodos de carência:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 contribuições mensais;"
O Autor encontra-se incapacitado para a sua atividade desde 2009, conforme
documentos apresentados. Apresenta incapacidade laborativa contemporânea, com
histórico de inúmeras internações hospitalares psiquiátricas e sucessivas crises em razão
dos problemas de alcoolismo e a doença diagnosticada como transtorno afetivo bipolar
(depressão), apresentando síndrome de abstinência (CID f10 + F31), que são confirmadas
pelas várias prorrogações determinadas pela perícia do Instituto-Réu, a demonstrar o
impedimento do exercício de sua atividade de motorista de transporte coletivo de
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passageiros, sabidamente exigente de determinadas condições que não estão presentes no
Autor.
Assim, o Autor continua incapaz para a atividade laborativa, fato este
evidenciado pelos documentos apresentados. As patologias apresentadas pelo Autor estão
comprovadas por médicos especialistas em psiquiatria.
Em razão disto, o Autor requer recaia a eventual indicação pericial sobre
médicos especialistas na área em comento.
DOS VALORES DEVIDOS
O Instituto-Réu deverá pagar o benefício desde a data da última cessação,
13/11/2011, quitando as parcelas vencidas e as vincendas, faz jus o Autor ao pagamento
integral de todos os meses de afastamento do trabalho bem como da continuidade de sua
percepção, ou na forma de auxílio-doença ou na forma de aposentadoria por invalidez
permanente, em face de perdurar sua incapacidade laboral.
DA JURISPRUDÊNCIA
Cristalino é o entendimento Jurisprudencial da matéria “sub judice”:
PREVIDENCIÁRIO.AUXÍLIO-DOENÇA/APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.
INCAPACIDADE LABORAL. TERMO INICIAL.
1. Tratando-se de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, o Julgador firma sua convicção, via
de regra, por meio da prova pericial.
2. ........
3. Tendo o conjunto probatório apontado a existência da incapacidade laboral desde a época do
cancelamento administrativo, o benefício de auxílio-doença é devido desde então, convertido em
aposentadoria por invalidez a contar da realização da perícia judicial.
(Apelação/Reexame Necessário nº 0007274-56.2011.404.9999/RS, Juíza Relatora: Drª Eliana
Paggiarin Marinho, 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Julgado em 20/07/2011).
PREVIDENCIÁRIO.AUXÍLIO-DOENÇA.REQUISITOS.INCAPACIDADE.COMPROVAÇÃO.
1. Quatro são os requisitos para a concessão do benefício em tela: (a) a qualidade de segurado do
requerente; (b) o cumprimento da carência de 12 contribuições mensais, (c) a superveniência de
moléstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade que garanta a subsistência, (d)
o caráter temporário da incapacidade.
2. Comprovada a existência de impedimento para o trabalho, é de ser reconhecido o direito ao
benefício por incapacidade.
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(Apelação Cível nº 0005730-33.2011.404.9999/RS, Juíz Federal Relator: Ricardo Teixeira do Valle
Pereira, 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Julgado em 31.05.2011)
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
A verossimilhança da alegação (fumus boni juris - art. 273, caput, CPC) se
encontra demonstrada através da argumentação exposta e pelos documentos juntados que
comprovam – especialmente através dos laudos médicos acostados – a existência efetiva da
doença que incapacita o Autor e sua legítima condição de segurado, preenchidos assim
todos os requisitos legais, considerando, também, que o INSS reconheceu em várias
oportunidades a prorrogação do benefício em face da permanência da incapacidade
laboral.
Com relação ao “periculum in mora” (art. 273, I, CPC), ressalta-se decisão da
Sexta Turma do TRF-4ª Região (AI n.° 2000.01.01.101524-0/RS – Relator Des. Federal Luiz
Carlos de Castro Lugon), que apreciando discussão semelhante decidiu que se tratando de
matéria previdenciária, a natureza alimentar do benefício é suficiente para caracterizar o
risco de dano irreparável ou de difícil reparação. No que respeita à irreversibilidade do
provimento (art. 273, § 2°, CPC) destaca-se o princípio da proporcionalidade, que no
embate constitucional entre o direito à vida e o direito econômico, autorizada a antecipação
dos efeitos da tutela em favor do Autor.
PARCELAS VENCIDAS E VINCENDAS
CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS
A causa tem por objeto o restabelecimento do benefício em face da continuação da
incapacidade laboral, devendo o Instituto Réu ser condenado ao pagamento dos benefícios
mensais a partir da data da cessação, sendo os valores de natureza eminentemente
alimentar, com o que se impõe o ressarcimento dos meses impagos, até a presente data,
bem como as parcelas vincendas, com a aplicação mais ampla possível da correção
monetária, segundo os índices oficiais (IGP-DI, MP 1415/69, art. 8º), com incidência desde o
vencimento de cada parcela, conforme entendimento majoritário da Jurisprudência dos
nossos Tribunais. Neste sentido a decisão do Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª
Região, proferida nos autos da Ac nº 391271, Processo nº 2001.04.01.002570-8, 6ª Turma, rel.
Juiz Nylson Paim de Abreu, DJU 27/06/2001, pág. 727, cuja Ementa se transcreve: “Quanto
aos juros de mora incidentes sobre as diferenças de benefícios previdenciários não pagos no
tempo devido, devem ser fixados em 1% (um por cento) ao mês, contados desde a data da
citação inicial, em face da natureza alimentar das prestações devidas, conforme tem
decidido o Egrégio Tribunal Federal da 4ª Região e Superior Tribunal de Justiça”.
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ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
O Autor tinha como única fonte de renda o trabalho como motorista na empresa de
transporte coletivo de passageiros e seus ganhos somente lhe garantiram a subsistência até
a data da cessão do benefício e encontrando-se incapaz para retornar ao trabalho e à espera
de manifestação oficial sobre o recurso administrativo junto ao Instituto-Réu, está neste
momento sem receber qualquer remuneração e dependendo da ajuda de familiares,
requerendo o benefício da assistência judiciária, à luz da Lei 1060/50, corroborada pela
Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso LXXIV.
PELO EXPOSTO,
REQUER o Autor, se digne Vossa Excelência determinar a antecipação dos
efeitos da tutela, em vistas das provas documentais apresentadas e em face do
reconhecimento por parte do INSS da permanência da incapacidade laboral,
com o restabelecimento imediato do benefício de auxílio-doença (art. 273, CPC);
REQUER, ainda, a nomeação de médico especialista na área de psiquiatria, para
a realização de exame pericial a fim de corroborar os exames já feitos e concluir
pela manutenção do benefício de auxílio-doença ou pela aposentadoria por
invalidez;
REQUER, também, seja citado o Instituto Réu, no endereço consignado, na
pessoa de seu representante legal, para que ofereça defesa, no prazo de direito,
sob as penas da lei 10259/2001, presumindo-se verdadeiros os fatos articulados,
para, ao final, julgar PROCEDENTE o presente pedido, com julgamento
antecipado da lide, condenando-o nos seguintes termos:
a) Pagamento das prestações vencidas e vincendas, (art. 406, CC/02), contados
da citação até a data da sua efetiva realização, referente ao benefício n°
541.225.637-2/31, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros moratórios
de 1% ao mês, consoante a variação do IGP-DI (MP 1415/96, art. 8º), desde o
vencimento de cada parcela até a efetiva liquidação (Lei 8213/91, art. 41, § 7º,
e CLPS, art. 213);
b) Restabelecer o benefício do auxílio-doença ou, alternativamente, conceder o
benefício da aposentadoria por invalidez, em vista das provas apresentadas e
em face do reconhecimento pericial futuro por médico especialista na área
em comento;
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c) PAGAMENTO dos honorários advocatícios de 20% sobre o valor das
prestações vencidas e mais uma anuidade das vincendas, custas e despesas
processuais, além demais encargos decorrentes da sucumbência, calculados
sobre o valor da condenação;
d) REQUER, ainda, a concessão do benefício da gratuidade da Justiça, nos
termos da Lei 1060/50, tendo em vista a sua hipossuficiência para arcar com o
custeio das despesas processuais, sem o prejuízo do atendimento das suas
necessidades básicas;
e) REQUER, também, seja determinado que o INSS junte aos autos cópia do
processo administrativo, bem como da eventual decisão administrativa em
relação ao recurso apresentado relativo ao benefício do Autor e traga os
exames clínicos referentes ao caso.
Nestes Termos,
Pede e espera deferimento.
Porto Alegre, 04 de junho de 2012.
Bel Maria Nazarete Leite dos Santos
OAB/RS n° 50076