EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 00ª VARACÍVEL DE CURITIBA (PR)
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Intermediado por seu mandatário ao final firmado,
comparece, com o devido respeito a Vossa Excelência, JOÃO DAS QUANTAS,para, com estribo no art. 685-A, caput, do Código de Processo Civil, requerer
A ADJUDICAÇÃO DO BEM PENHORADO,
em razão dos motivos abaixo descritos.
O estágio processual encontrado na presente ação de
execução é da juntada do auto de penhora e avaliação, o qual demora às fls.
17/19. Do auto em liça, destaca-se que fora penhorado o imóvel objeto da
matrícula nº. 112233, junto ao Cartório de Registro de Imóveis da 00ª Zona
desta Capital, o qual avaliado em R$ 00.000,00( .x.x.x ).
De outro importe, apesar de devidamente citada para o
pagamento da dívida(fl. 15), a Executada não quitou o débito perseguido. Ao
revés, garantido o Juízo da execução, ofereceu Ação Incidental de Embargos à
Execução, a qual se encontra atrelada à presente ação executiva.
Com as alterações disposta no Código de Processo
Civil, maiormente no tocante ao novo sistema de adjudicação na fase executiva,
temos que não mais se faz necessário aguardar a fase de hasta pública para
realizar referido ato processual. A propósito, registre-se que, com esta reforma
processual, a adjudicação de bens passa a ser a forma preferencial para
satisfazer o crédito exeqüendo, o que percebe-se pela leitura do art. 686, caput,
do Código de Processo Civil.
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 686 - Não requerida a adjudicação e não realizada a alienação
particular do bem penhorado, será expedido o edital de hasta pública, que
conterá:
A propósito, vejamos a considerações da doutrina de
Daniel Amorim Assumpção Neves, quando professa que:
“ A modificação mais substancial a respeito da adjudicação trazida pela
Lei 11.382/2006 não se encontra expressamente prevista nos args. 685-A e
685-B do CPC, dispositivos que tratam especificamente dessa forma de
expropriação, mas no art. 686, do CPC. Esse dispositivo legal estabelece
uma ordem entre as diferentes formas de satisfação do direito do
exeqüente, sendo a adjudicação a forma preferencial. Portanto, já tendo
sido o bem avaliado – por oficial de justiça ou por avaliador oficial,
dependendo do caso concreto --, o exeqüente ou qualquer outro
legitimado já poderá adjudicar o bem, evitando assim todos os percalços da
hasta pública e, porque não dizer, até mesmo da alienação por iniciativa
particular, prevista pelo art. 685-C do CPC.
( . . . )
Conforme indicado pelo art. 647 do CPC, a adjudicação passou a ser a
forma preferencial de satisfação do direito do exeqüente, no sentido de
que, antes de determinada qualquer outra medida que busque tal
satisfação, poderá ocorrer a adjudicação. “( NEVES, Daniel Amorim
Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. São Paulo: Método, 2009.
Pág. 915)
Levando-se em conta que o bem avaliado e penhorado
representa montante inferior ao valor executado, o que se observa com a peça
vestibular, o Exequente requer:
( 1 ) albergado no quanto disposto no art. 685-A, § 1º, do Código deProcesso Civil, o Exequente pleiteia a adjudicação do imóvelconstrito, com a expedição da devida carta de adjudicação,
prosseguindo-se o presente feito executivo com o fito de receber-seo saldo remanescente.
Respeitosamente, pede deferimento.
Curitiba(PR), 00 de março de 0000.
P.p. Alberto BezerraAdvogado – OAB(PR) 112233