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8/15/2019 Modelo Corpo de Trabalhrrrrrrrrrrro
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INTRODUÇÃO
A Introdução apresenta o que é a sociologia, e interpreta como um projeto
intelectual cheio de lutas e conflitantes, pois ora esta servindo aos interesses dasgrandes elites, como também pode ajudar na revolução dos grupos mais explorados
chegarem ao poder.
A atual obra visa fazer uma reflexão sobre o que seria a sociologia discutindo
duas características comuns nessa cincia que é conflitante que é manter a ordem
social e mudar a ordem estabelecida, e contesta sobre essa relação no tamanho
política dessa cincia.
! dito que essa cincia surgiu como um retorno a quest"es que a hist#ria
desconhecia e coloca essa cincia como um conjunto de conceitos e métodos de
verificação para poder explicar a vida social.
$ ainda diz que a sociologia é uma tentativa de captação das situaç"es sociais
existente tanto no meio urbano e rural que teve como motivo do seu nascimento a
revolução industrial e esclarece como algumas teorias dessa cincia determinaram
ensinamentos que contribuem para manter ou modifica as relaç"es de poder
existente na sociedade.
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O SURGIMENTO
%odemos entender a sociologia como uma das manifestaç"es do pensamento moderno. A
evolução do pensamento científico, que vinha se constituindo desde &opérnico, passa a cobrir, com a
sociologia, uma nova 'rea do conhecimento ainda não incorporada ao saber científico, ou seja, o
mundo social. (urge posteriormente ) constituição das cincias naturais e de diversas cincias
sociais.
A sua formação constitui um acontecimento complexo para o qual concorrem uma constelação
de circunst*ncias, hist#ricas e intelectuais, e determinadas intenç"es pr'ticas. A transformação da
atividade artesanal em manufatureira e, por +ltimo, em atividade fabril, desencadeou uma maciça
emigração do campo para a cidade, assim como engajou mulheres e crianças em jornadas de
trabalho de pelo menos doze horas, sem férias e feriados, ganhando um sal'rio de subsistncia. $m
alguns setores da ind+stria inglesa, mais da metade dos trabalhadores era constituída por mulheres e
crianças, que ganhavam sal'rios inferiores dos homens....-. artins /0112, p3456
7m dos fatos de maior import*ncia relacionados com a revolução industrial é sem d+vida o
aparecimento do proletariado e o papel hist#rico que ele desempenharia na sociedade capitalista. 8s
efeitos catastr#ficos que esta revolução acarretava para a classe trabalhadora levaram3na a negar
suas condiç"es de vida. As manifestaç"es de revolta dos trabalhadores atravessaram diversas fases,
como a destruição das m'quinas, atos de sabotagem e explosão de algumas oficinas, roubos e
crimes, evoluindo para a criação de associaç"es livres, formação de sindicatos etc. A consequncia
desta crescente organização foi a de que os 9pobres9 deixaram de se confrontar com os 9ricos9: mas
uma classe específica, a classe oper'ria, com conscincia de seus interesses, começava a organizar3se para enfrentar os propriet'rios dos instrumentos de trabalho. ...-. artins /0112, p34;6
O impacto da revolução foi tão profundo que, passados quase setenta anos
do seu triunfo, Alexis de Tocqueville, um importante pensador francês, referia-se
a ela da seguinte maneira: "A evolução segue seu curso: ! medida que vai
aparecendo a caeça do monstro, descore-se que, ap#s ter destru$do as
instituiç%es pol$ticas ela suprime as instituiç%es civis e muda, em seguida, as leis,
os usos, os costumes e at& a l$ngua' ap#s ter arruinado a estrutura do governo,
mexe nos fundamentos da sociedade e parece querer agredir at& (eus' quando
esta mesma evolução expande-se rapidamente por toda a parte com
procedimentos descon)ecidos, novas t*ticas, m*ximas mort$feras, poder
espantoso que derrua as arreiras dos imp&rios, quera coroas, esmaga povos e
- coisa estran)a - c)ega ao mesmo tempo a gan)*-los para a sua causa' !
medida que todas estas coisas explodem, o ponto de vista muda+ ...-.artins /0112,
p.0<6
A partir da terceira d&cada do s&culo , intensi.cam-se na sociedade francesa
as crises econ/micas e as lutas de classes+ A contestação da ordem capitalista,
levada a cao pela classe traal)adora, passa a ser reprimida com violência,
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como em 12, quando a urguesia utili3a os aparatos do 4stado, por ela
dominado, para sufocar as press%es populares+ ...-.artins /0112, p.0=6
A FORMAÇÃO
>o final do século passado, o matem'tico francs ?enri %oicaré referiu3se ) sociologia como
cincia de muitos métodos e poucos resultados. Ao que tudo indica, nos dias de hoje poucas pessoas
colocam em d+vida os resultados alcançados pela sociologia@ As in+meras pesquisas realizadas
pelos soci#logos, a presença da sociologia nas universidades, nas empresas, nos organismos
estatais, atestam a sua realidade. Ao lado desta crescente presença da sociologia no nosso cotidiano,
continua porém chamando a atenção daqueles que se interessam por ela os freqentes e acirrados
debates que são travados em seu interior sobre o seu objeto de estudo e os seus métodos de
investigação. ...-. artins /0112, p30B6
8 avanço que estava ocorrendo no conhecimento científico foi percebido por ele, que notou, no
entanto, uma grande lacuna nesta 'rea do saber. Cratava3se, exatamente, da inexistncia da cincia
da sociedade. $la era vital, em sua opinião, para o estabelecimento da nova ordem social. $sta
deveria, em suas investigaç"es, utilizar os mesmos métodos das cincias naturais. A nova cincia
deveria descobrir as leis do progresso e do desenvolvimento social. esmo tendo uma visão otimista
da sociedade industrial, ele admitia a existncia de conflitos entre os possuidores e os não
possuidores. >o entanto, acreditava que os primeiros tinham a possibilidade de atenuar este conflito
apelando a medidas repressivas ou elaborando novas normas que orientassem a conduta dosindivíduos. ...-. artins /0112, p3DD6
$m seus trabalhos, sociologia e positivismo aparecem intimamente ligados, uma vez que a
criação desta cincia marcaria o triunfo final do positivismo no pensamento humano. 8 advento da
sociologia representava para &omte o coroamento da evolução do conhecimento científico, j'
constituído em varias 'reas do saber. A matem'tica, a astronomia, a física, a química e a biologia
eram cincias que j' se encontravam formadas, faltando, no entanto, fundar uma 9física social9, ou
seja, a sociologia. $la deveria utilizar em suas investigaç"es os mesmos procedimentos das cincias
naturais, tais como a observação, a experimentação, a comparação etc.
8 positivismo procurou oferecer uma orientação geral para a formação da sociologia ao
estabelecer que ela deveria basicamente proceder em suas pesquisas com o mesmo estado de
espírito que dirigia a astronomia ou a física rumo a suas descobertas. A sociologia deveria, tal como
as demais cincias, dedicar3se ) busca dos acontecimentos constantes e repetitivos da natureza. ...-.
artins /0112, p3D<6
Eivendo numa época em que as teorias socialistas ganhavam terreno, FurGheim não podia
desconhec3las, tanto que as suas idéias, em certo sentido, constituíam a tentativa de fornecer uma
resposta )s formulaç"es socialistas. Fiscordava das teorias socialistas, principalmente quanto )
nfase que elas atribuíam aos fatos econHmicos para diagnosticar a crise das sociedades européias.FurGheim acreditava que a raiz dos problemas de seu tempo não era de natureza econHmica, mas
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sim uma certa fragilidade da moral da época em orientar adequadamente o comportamento dos
indivíduos. ...-. artins /0112, p3D26
O DESENVOLVIMENTO
(e o contexto hist#rico do surgimento e da formação da sociologia coincidiu com um momento
de grande expansão do capitalismo, infundindo otimismo em diversos soci#logos com relação )
civilização capitalista, os acontecimentos hist#ricos que permearam o seu desenvolvimento tornaram
no mínimo problem'ticas as esperanças de democratização que v'rios soci#logos nutriam com
relação ao capitalismo. 8 desenvolvimento desta cincia tem como pano de fundo a existncia de
uma burguesia que se distanciara de seu projeto de igualdade e fraternidade, e que, crescentemente,
se comportava no plano político de forma menos liberal e mais conservadora, utilizando intensamente
os seus aparatos repressivos e ideol#gicos para assegurar a sua dominação. 8 aparecimento das
grandes empresas, monopolizando produtos. ...-. artins /0112, p<B6
A profunda crise em que mergulhou a civilização capitalista em nosso tempo não poderia deixar
de provocar sensíveis repercuss"es no pensamento sociol#gico contempor*neo. 8 desmoronamento
da civilização capitalista, levado a cabo pelos diversos movimentos revolucion'rios e pela alternativa
socialista fez com que o conhecimento científico fosse submetido aos interesses da ordem
estabelecida. As cincias sociais, de modo geral, passaram a ser utilizadas para produzir um
conhecimento +til e necess'rio ) dominação vigente. A antropologia foi largamente utilizada para facilitar a administração de populaç"es colonizadas: a
cincia econHmica e a cincia política forneceram com bastante frequncia seus conhecimentos para
a elaboração de estratégias de expansão econHmica e militar das grandes potncias capitalistas. ...-.
artins /0112, p3<B6
>a Irança, o pensamento de FurGheim constituiu consider'vel fonte de inspiração para a
realização de numerosas pesquisas. (eus seguidores realizaram, a partir dos pressupostos do
9fundador da escola sociol#gica francesa9, ricas an'lises sobre diversos aspectos da vida social.
arcel ãuss, por exemplo, efetuaria o seu famoso trabalho, 98 ensaio sobre o dom9, procurando
demonstrar que nas chamadas sociedades primitivas a troca de produtos significava com frequncia
mais uma permuta de presentes do que uma mera e simples transação econHmica. ...-. artins
/0112, p3246
8utro de seus discípulos, aurice ?albJachs, retomou a linha de estudos do suicídio como fato
social, procurando revisar e precisar algumas das hip#teses formuladas inicialmente por FurGheim.
...-. artins /0112, p3246
8 desenvolvimento da sociologia na segunda metade do nosso século foi profundamente afetado
pela eclosão das duas guerras mundiais. Cal fato não poderia deixar de quebrar a continuidade dos
trabalhos que vinham sendo efetuados, interrompendo drasticamente o interc*mbio de
conhecimentos entreas naç"es. ...-. artins /0112, p3226
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$m grande medida, a função do soci#logo de nossos dias é liberar sua cincia do aprisionamento
que o poder burgus lhe impHs e transformar a sociologia em um instrumento de transformação
social. %ara isso, deve coloc'3la ao lado 3 sem paternalismo e vanguardismo 3 dos interesses
daqueles que se encontram expropriados material e culturalmente, para junto deles construir uma
sociedade mais justa e mais igualit'ria do que a presente. ...-. artins /0112, p3=46
CONCLUSÃO
(ociologia é a cincia que estuda as relaç"es entre as pessoas que pertencem
a uma comunidade ou aos diferentes grupos que formam a sociedade. ! uma
cincia que pertence ao grupo das cincias sociais e humanas. 8u seja, é o estudo
do comportamento social das interaç"es e organizaç"es humanas, e visa melhor
sistematizar as compreens"es di'rias da sociedade.
&om isto, concluímos que (ociologia é a cincia que estuda o entendimento
entre as pessoas em grupos, associaç"es, comunidades, entre outras, em v'rios
tamanhos de sociedade@ desde uma pequena família, até grandes grupos étnicos,
religiosos, etc. ! a criação de teorias baseadas no di'rio, em coisas que acontecem
muitas vezes, as vezes de forma unificada, mesmo em sociedades completamente
diferentes.
8s soci#logos utilizam as estatísticas como método de estudo, e a partir
delas, descrever o comportamento da sociedade perante a algum assunto, e
antecipar as efeitos de uma alteração na forma como esse tema é tratado por ela.
8s positivistas que procuraram dar uma nova aparncia ao velho discurso
com o objetivo de proteger os interesses influentes da sociedade capitalista.
8 papel do soci#logo é se libertar dos limites atribuídos pelo poderio burgus
e fazer da sociologia um objeto de mudança social
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REFERÊNCIAS:
7AT89, arlos ;enedito+ O que & 9ociologia+ 5+ed+ 9ão <aulo:
;rasiliense, 1==2+
>