Download - Mentha x piperita L., aetheroleum
© European Medicines Agency, 2020
Mentha x piperita L., aetheroleum
Tradução não oficial da monografia em Inglês elaborada pelo Committee on Herbal Medicinal
Products (HMPC) da Comunidade Europeia (EMA) para a Mentha x piperita L., aprovada pelo
HMPC em 15 de janeiro de 2020 e disponível no link:
https://www.ema.europa.eu/en/documents/herbal-monograph/european-union-herbal-
monograph-mentha-x-piperita-l-aetheroleum-revision-1_en.pdf.
Essa tradução não foi validada pelo HMPC ou pelo EMA.
Foram traduzidas apenas as informações padronizadas exigidas na legislação brasileira.
1. NOME DO FITOTERÁPICO
Especificado no produto acabado individual.
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA1, 2
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Mentha x piperita L., aetheroleum (óleo de
hortelã-pimenta)
i) Substância vegetal
Não se aplica
ii) Preparação vegetal
Óleo essencial
Mentha x piperita L., aetheroleum (óleo de
hortelã-pimenta)
i) Substância vegetal
Não se aplica
ii) Preparação vegetal
Óleo essencial
3. FORMA FARMACÊUTICA
1 A descrição da substância ativa para um produto final individual deve estar de acordo com guias relevantes de qualidade. 2 O material está de acordo com a monografia da Farmacopeia Europeia (ref.: 0405)
2 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Preparações vegetais em formas
farmacêuticas sólidas gastrorresistentes
para uso oral.
Preparações vegetais em formas
farmacêuticas líquidas ou semissólidas para
uso cutâneo.
A forma farmacêutica deve estar descrita de
forma completa na Farmacopeia Europeia.
Preparações vegetais em formas
farmacêuticas líquidas ou sólidas para uso oral
e oromucoso.
Preparações vegetais em formas
farmacêuticas líquidas para inalação.
Preparações vegetais em formas
farmacêuticas líquidas ou semissólidas para
uso cutâneo ou transdérmico.
A forma farmacêutica deve estar descrita de
forma completa na Farmacopeia Europeia.
4. DETALHES CLÍNICOS
4.1. Indicações terapêuticas
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
Fitoterápico para o alívio sintomático de
espasmos leves do trato gastrointestinal,
flatulência e dor abdominal, especialmente
em pacientes com síndrome do intestino
irritável.
Indicação 2)
Fitoterápico para o alívio sintomático de
cefaleia tensional leve.
Indicação 1)
Produto fitoterápico para alívio de sintomas
em tosses e resfriados.
Indicação 2)
Produto fitoterápico para alívio sintomático de
dor muscular localizada.
Indicação 3)
Produto fitoterápico para alívio sintomático de
prurido localizado em pele íntegra.
Produto tradicional de origem vegetal a ser
utilizado nas indicações especificadas,
exclusivamente baseado no longo histórico de
uso.
3 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
4.2. Posologia e modo de administração
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Posologia
Indicação 1)
Adolescentes, adultos e idosos
0,2 - 0,4 mL sob forma farmacêutica sólida
gastrorresistente.
Dose diária: 0,6 - 1,2 mL, divididos em 2 ou 3
vezes ao dia.
Crianças entre 8 a 11 anos
0,2 mL, em forma farmacêutica sólida
gastrorresistentes, três vezes ao dia. Dose
diária: 0,6 mL.
O uso não é recomendado em crianças
menores de 8 anos (ver seção 4.4
‘Advertências e precauções especiais de uso’).
Ver seção 6 para o conteúdo de pulegona e
mentofurano.
Indicação 2)
Adultos e idosos
Em preparações líquidas ou semissólidas 10%
em etanol.
O tratamento consiste em uma aplicação que
pode ser repetida duas vezes no intervalo de 15
minutos. Um tratamento por dia.
O uso não é recomendado em crianças e
adolescentes menores de 18 anos (ver seção
4.4 ‘Advertências e precauções especiais de
uso’).
Posologia
Indicação 1)
Inalação
Adolescentes, adultos e idosos
0,08 - 0,16 mL de óleo essencial até três
vezes ao dia. Dose diária 0,08 - 0,48 mL.
O uso é contraindicado em crianças
menores de 2 anos (ver seção 4.3
‘Contraindicações’).
O uso não é recomendado em crianças com
idade entre 2 e 11 anos (ver 4.4
‘Advertências e precauções especiais de
uso’).
Uso oral e oromucoso
Adolescentes, adultos e idosos
0,08 - 0,12 mL de óleo essencial, 3 - 4 vezes
por dia. Dose diária 0,24 - 0,48 mL.
O uso é contraindicado em crianças
menores de 2 anos (ver seção 4.3
‘Contraindicações’).
O uso não é recomendado em crianças
entre 2 e 11 anos de idade (ver seção 4.4
Advertências e precauções de uso’).
Uso cutâneo
Adolescentes, adultos e idosos
Pomadas nasais 1 - 5%.
4 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Duração de uso
Indicação 1)
As formas farmacêuticas gastrorresistentes
devem ser administradas até a resolução dos
sintomas, geralmente em uma ou duas
semanas. Às vezes, quando os sintomas são
mais persistentes, a ingestão de formas
farmacêuticas gastrorresistentes pode ser
continuada por períodos não superiores a 3
meses por curso.
Indicação 2)
Se os sintomas persistirem ou piorarem
durante o uso do fitoterápico, um médico deve
ser consultado.
Modo de administração
Indicação 1)
Uso oral
As formas farmacêuticas gastrorresistentes
devem ser administradas 30 minutos antes das
refeições e tomadas inteiras (ver seção 4.4
‘Advertências e precauções especiais de uso’).
Indicação 2)
Uso cutâneo
A preparação deve ser esfregada sobre a pele
da testa e têmpora.
Até três vezes ao dia.
O uso é contraindicado em crianças
menores de 2 anos (ver seção 4.3
‘Contraindicações’).
O uso não é recomendado em crianças
entre 2 e 11 anos de idade (ver 4.4
‘Advertências e precauções especiais de
uso’).
Indicações 1, 2 e 3)
Uso cutâneo e transdérmico
Adultos e idosos
Preparações semissólidas e oleosas 5-20 %
Preparações hidroetanólicas 5 - 10 %.
Até três vezes ao dia.
Adolescentes
Preparações semissólidas 5 - 15%.
Preparações hidroetanólicas 3 - 6%.
Até três vezes ao dia.
Crianças entre 4 a 11 anos de idade
Preparações semissólidas 2 - 10%.
Preparações hidroetanólicas 2 - 4%.
Até três vezes ao dia.
Ver seção 6 para conteúdo de pulegona e
mentofurano.
5 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
O uso é contraindicado em crianças
menores de 2 anos de idade (ver 4.3
‘Contraindicações’).
O uso não é recomendado em crianças
antes dos 4 anos de idade (ver 4.4
Advertências e precauções especiais de
uso’).
Duração de uso
Indicação 2 e 3)
Não é recomendado o uso contínuo do
fitoterápico por mais de 2 semanas.
Indicação 1, 2 e 3)
Se os sintomas persistirem por mais de 2
semanas durante o uso do fitoterápico, um
médico ou um profissional de saúde
qualificado deve ser consultado.
Método de administração
Indicação 1)
Inalação
O óleo essencial é adicionado à água
quente e o vapor é inalado.
Uso oral e oromucoso
Em pastilhas ou spray oral.
Uso cutâneo e transdérmico
Aplique uma camada fina no peito, nas
costas, ou ao redor das narinas.
Indicações 2 e 3)
6 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Uso cutâneo e transdérmico
Aplique uma camada fina na área afetada.
4.3. Contraindicações
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
Hipersensibilidade ao óleo de hortelã-pimenta
ou mentol.
Pacientes com doença hepática, colangite,
acloridria, cálculos biliares e quaisquer outras
doenças biliares.
Indicação 2)
Hipersensibilidade a óleo de menta ou mentol.
Indicação 1, 2 e 3)
Em crianças com idade inferior a 2 anos,
pois o mentol pode induzir apneia reflexa e
laringoespasmo.
Em crianças com histórico de convulsão
(febril ou não).
Hipersensibilidade ao óleo de hortelã-
pimenta ou mentol.
4.4. Advertências e precauções especiais de uso
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
O uso em crianças menores de 8 anos de idade
não é recomendado devido à falta de dados
sobre segurança e eficácia.
As formas de dosagem sólidas
gastrorresistentes devem ser engolidas inteiras,
isto é, não partidas ou mastigadas, porque isso
liberaria o óleo de hortelã-pimenta
prematuramente, podendo causar irritação
local da boca e do esôfago.
Indicação 1)
Uso oral e oromucoso
Pacientes que já sofrem de azia ou hérnia
de hiato podem ter uma exacerbação desses
sintomas após tomar óleo de hortelã-
pimenta. O tratamento deve ser
descontinuado nesses pacientes.
O óleo de hortelã-pimenta deve ser usado
com cautela em condições de inflamação
ou úlcera do trato gastrointestinal.
7 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Os pacientes que já sofrem de azia ou hérnia
de hiato podem ter uma exacerbação desses
sintomas após tomar o óleo de hortelã-
pimenta.
O tratamento deve ser descontinuado nesses
pacientes.
Indicação 2)
O uso não é recomendado em crianças e
adolescentes menores de 18 anos de idade
devido à falta de dados de segurança e eficácia.
O contato dos olhos com as mãos não lavadas
após a aplicação de óleo de hortelã-pimenta
pode causar irritação.
Indicação 1 e 2)
Outros medicamentos contendo óleo de
hortelã-pimenta devem ser evitados durante a
utilização deste medicamento.
Se os sintomas piorarem durante o uso do
medicamento, um médico ou farmacêutico
deve ser consultado.
Pacientes com cálculos biliares ou qualquer
outro distúrbio biliar devem ser cautelosos
ao usar óleo de hortelã-pimenta.
Inalação, uso cutâneo (aplicação nasal),
oral e oromucoso
O uso em crianças entre 2 e 11 anos de
idade não foi estabelecido devido à falta de
dados adequados.
Indicação 1, 2 e 3)
Outros medicamentos contendo óleo de
hortelã-pimenta devem ser evitados
durante a utilização deste medicamento.
Se os sintomas piorarem durante o uso do
medicamento, um médico ou um
profissional de saúde qualificado deve ser
consultado.
Uso cutâneo e transdérmico
O uso em crianças entre 2 e 3 anos de idade
não foi estabelecido devido à falta de dados
adequados.
O contato dos olhos com as mãos não
lavadas após a aplicação de óleo de hortelã-
pimenta pode potencialmente causar
irritação.
O óleo de hortelã-pimenta não deve ser
aplicado em pele ferida ou irritada.
4.5. Interações com outros produtos medicinais e outras formas de interação
8 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
O uso de alimentos ou antiácidos
administrados ao mesmo tempo pode causar a
liberação precoce do conteúdo da cápsula.
Outros medicamentos usados para diminuir o
ácido gástrico, como bloqueadores dos
receptores H2 da histamina e inibidores da
bomba de prótons, podem causar dissolução
prematura do revestimento entérico e devem
ser evitados.
Indicação 2)
Nenhum relatado.
Nenhum relatado.
4.6. Fertilidade, Gravidez e lactação
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
A segurança durante a gravidez e lactação
não foi estabelecida. Na ausência de dados
suficientes, o uso durante a gravidez e a
lactação não é recomendado.
Não se sabe se os constituintes do óleo de
hortelã-pimenta são excretados no leite
materno.
Não há dados de fertilidade disponíveis.
Indicação 2)
A segurança durante a gravidez e lactação
não foi estabelecida. Na ausência de dados
suficientes, o uso durante a gravidez e a
A segurança durante a gravidez e lactação
não foi estabelecida. Na ausência de dados
suficientes, o uso durante a gravidez e a
lactação não é recomendado.
Não há dados de fertilidade disponíveis.
9 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
lactação não é recomendado, a menos que o
médico oriente que o benefício é maior do
que o risco potencial.
Não há dados de fertilidade disponíveis.
4.7. Efeitos sobre a habilidade de dirigir e usar máquinas
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Não foram realizados estudos sobre o efeito
na habilidade de dirigir e usar máquinas.
Não foram realizados estudos sobre o efeito
na habilidade de dirigir e usar máquinas.
4.8. Efeitos indesejáveis
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
Observou-se urina e fezes com odor de
mentol; disúria e inflamação da glande do
pênis foram relatadas. A frequência não é
conhecida.
Foram relatadas reações alérgicas ao mentol,
com cefaleia, bradicardia, tremor muscular,
ataxia, choque anafilático e erupção cutânea
eritematosa. A frequência não é conhecida.
Azia, visão turva, queimação perianal, boca
seca, náuseas e vômitos foram frequentes nos
ensaios clínicos.
Indicação 2)
Foram relatadas reações de
hipersensibilidade, como erupção cutânea,
Indicação 1)
Inalação
Apnéia, bronco e laringoconstrição foram
relatados em pacientes hipersensíveis. A
frequência não é conhecida.
Uso oral e oromucoso
Foram relatadas reações alérgicas ao mentol,
com cefaleia, bradicardia, tremor muscular,
ataxia, choque anafilático, sensibilidade de
contato na mucosa e erupção cutânea
eritematosa. A frequência não é conhecida.
Indicação 1, 2 e 3)
Uso cutâneo e transdérmico
Foram relatadas reações de
hipersensibilidade, como erupção cutânea,
10 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
dermatite de contato e irritação nos olhos.
Essas reações são geralmente leves e
transitórias. A frequência não é conhecida.
Indicação 1 e 2)
Se ocorrerem outras reações adversas não
mencionadas acima, um médico ou um
farmacêutico deve ser consultado.
dermatite de contato e irritação nos olhos.
Essas reações são, na maioria das vezes,
leves e transitórias. A frequência não é
conhecida.
Pode ocorrer irritação da pele e a mucosa
nasal após aplicação local.
Indicação 1, 2 e 3)
Se ocorrerem outras reações adversas não
mencionadas acima, um médico ou
farmacêutico deve ser consultado.
4.9. Sobredosagem
11 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
A sobredosagem pode causar sintomas
gastrointestinais graves, diarreia, ulceração
retal, convulsões epilépticas, perda de
consciência, apneia, náuseas, distúrbios do
ritmo cardíaco, ataxia e outros problemas do
SNC, provavelmente devido à presença de
mentol.
Em caso de sobredosagem, o estômago deve
ser esvaziado por lavagem gástrica. Deve-se
manter em observação com tratamento
sintomático, se necessário.
Indicação 2)
Nenhum caso de sobredosagem foi relatado.
Indicação 1
Inalação
A inalação de grandes doses de mentol pode
causar tonturas, confusão, fraqueza
muscular, náuseas e visão dupla.
Uso oral e oromucoso
A sobredosagem pode causar sintomas
gastrointestinais graves, diarreia, ulceração
retal, convulsões epilépticas, perda de
consciência, apneia, náuseas, distúrbios do
ritmo cardíaco, ataxia e outros problemas do
SNC, provavelmente devido à presença de
mentol.
Em caso de sobredosagem, o estômago deve
ser esvaziado por lavagem gástrica. Deve-se
manter em observação com tratamento
sintomático, se necessário.
Indicação 1, 2 e 3)
Uso cutâneo e transdérmico
Nenhum caso de sobredosagem foi relatado.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1. Propriedades farmacodinâmicas
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
12 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Grupo farmacoterapêutico: Outros
medicamentos para distúrbios
gastrointestinais funcionais.
Código ATC: A03AX
Vários estudos em indivíduos saudáveis ou
pacientes indicam que o óleo de hortelã-
pimenta, administrado por via intraluminal
(estômago ou cólon) ou por via oral, exerce
ação espasmolítica nos músculos lisos do
trato gastrointestinal.
O óleo de hortelã-pimenta parece aumentar a
produção de bile. Os efeitos colerético e
antigases do óleo de hortelã-pimenta podem
desempenhar um papel adicional à ação
antiespasmódica, diminuindo a distensão
abdominal, bem como o desconforto e a dor
abdominal.
Em revisões sistemáticas e meta-análises,
estudos controlados com placebo indicam
que o óleo de hortelã-pimenta mostra
melhora da dor abdominal e dos sintomas
globais de SII.
Indicação 2)
Grupo farmacoterapêutico: Outros
anestésicos locais.
Código ATC: N01BX
A aplicação tópica de óleo de hortelã-
pimenta produz uma sensação de frio
13 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
prolongada, pela estimulação dos receptores
sensíveis ao frio, dando um efeito analgésico.
5.2. Propriedades farmacocinéticas
Uso bem estabelecido Uso tradicional
Indicação 1)
O mentol e outros constituintes terpênicos do
óleo de hortelã-pimenta são solúveis em
gordura e rapidamente absorvidos no trato
intestinal delgado proximal. Até certo ponto,
são excretados na forma de glicuronídeos. Os
níveis máximos de excreção urinária de
mentol foram reduzidos e a secreção foi
retardada com as preparações de liberação
modificada, em comparação com as
preparações de liberação imediata.
Foi descrita alguma inibição da atividade do
CYP3A4 em um estudo clínico com óleo de
hortelã-pimenta e em um estudo clínico com
mentol.
Indicação 2)
Nenhum dado disponível.
5.3. Dados de segurança pré-clínica3
Uso bem estabelecido Uso tradicional
O óleo de hortelã-pimenta foi negativo em
dois testes de genotoxicidade in vitro, o teste
O óleo de hortelã-pimenta foi negativo em
dois testes de genotoxicidade in vitro, o teste
3 Quando as preparações vegetais de Mentha piperita aetheroleum são usadas, a exposição total a pulegona e a mentofurano
deve ser considerada sob o ponto de vista da segurança.
14 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
de Ames, o teste de linfoma de camundongo
e o teste combinado de micronúcleo / cometa
in vivo (células da mucosa do fígado, rim e
bexiga) em ratas.
Não foram realizados testes de toxicidade
reprodutiva e carcinogenicidade.
Pulegona e mentofurano (1-11% do óleo
essencial):
Foi demonstrado que pulegona e seus
metabólitos causam carcinogenicidade no
fígado e no trato urinário em ratos e
camundongos. Com base nos resultados de
vários estudos de genotoxicidade in vitro e in
vivo, pulegona e mentofurano são
considerados carcinógenos não genotóxicos.
O mecanismo é classificado como
relacionado à citotoxicidade sustentada que
leva à proliferação celular regenerativa
devido a altas doses (consulte a seção 6
‘Propriedades farmacêuticas’ para obter mais
detalhes).
de Ames, o teste de linfoma de camundongo
e o teste combinado de micronúcleo / cometa
in vivo (células da mucosa do fígado, rim e
bexiga) em ratas.
Não foram realizados testes de toxicidade
reprodutiva e carcinogenicidade.
Pulegona e mentofurano (1-11% do óleo
essencial):
Foi demonstrado que pulegona e seus
metabólitos causam carcinogenicidade no
fígado e no trato urinário em ratos e
camundongos. Com base nos resultados de
vários estudos de genotoxicidade in vitro e in
vivo, pulegona e mentofurano são
considerados carcinógenos não genotóxicos.
O mecanismo é classificado como
relacionado à citotoxicidade sustentada que
leva à proliferação celular regenerativa
devido a altas doses (consulte a seção 6
‘Propriedades farmacêuticas’ para obter mais
detalhes).
6. DETALHES FARMACÊUTICOS
15 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tradução de Community herbal monograph on Mentha x piperita L., aetherolium
(EMEA/HMPC/349466/2006)
Uso bem estabelecido Uso tradicional
A quantidade de pulegona e mentofurano
deve ser especificada no produto.
A exposição diária deve ser inferior a 37,5
mg por pessoa por dia pulegona e
mentofurano.
Para crianças, a exposição diária deve ser
inferior a 0,75 mg / kg de peso corporal por
dia de pulegona e mentofurano.
Para mais detalhes veja a “Declaração
pública sobre o uso de medicamentos
fitoterápicos contendo pulegona e
mentofurano)”
(EMA / HMPC / 138386/2005 Rev1)
A quantidade de pulegona e mentofurano
deve ser especificada no produto.
A exposição diária deve ser inferior a 37,5 mg
por pessoa por dia de pulegona e
mentofurano.
Para crianças, a exposição diária deve ser
inferior a 0,75 mg / kg de peso corporal por
dia pulegona e mentofurano.
Para mais detalhes veja a “Declaração pública
sobre o uso de medicamentos fitoterápicos
contendo pulegona e mentofurano)”
(EMA / HMPC / 138386/2005 Rev1)
7. DATA DA COMPILAÇÃO/ÚLTIMA REVISÃO
15 de janeiro de 2020
Tradução finalizada em: 07 de junho de 2021