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MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A
ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR
MINISTÉRIO DA SAÚDEFEBRASGO
MÓDULO IV
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Ajuda a prevenir uma gravidez indesejada, após uma relação sexual desprotegida ou em que
ocorreu um acidente contraceptivo ou em casos de violência sexual.
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Ajuda a diminuir o número de abortos provocados
Não deve ser utilizada de rotina como método anticoncepcional
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
EFICÁCIA
Está relacionada com o tempo de início do método
Primeiras 24 horas: 95%
Em 48 horas: 85%
Em 72 horas: 58%
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
MECANISMO DE AÇÃO
INTERROMPE O CICLO REPRODUTIVO DA MULHER
Antes da ovulação: inibe a ovulação
Pós Ovulação: impede a fecundação
Pós-fecundação: impossibilita a implantação do óvulo fecundado
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
ATENÇÃO
Não interrompe uma
gravidez em andamento
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
INDICAÇÕES
Violência sexual
Relação sexual desprotegida
Ruptura de preservativo
Deslocamento do DIU
Esquecimento de tomar pílulas ou injetáveis
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
QUANDO COMEÇAR?
Até 72 horas após uma relação sexual sem proteção
anticoncepcional
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
EFEITOS SECUNDÁRIOS
Náuseas
Vômitos
Tontura
Fadiga
Cefaléia
Mastalgia
Diarréia
Dor abdominal
Irregularidade menstrual
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Menor incidência de efeitos colaterais com o esquema de pílula de progestogênio (0,75
mg)
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
MODO DE USO
Se a mulher estiver grávida, não prescrever anticoncepção de emergência
Explicar o que é o método, seus efeitos secundários e sua eficácia
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Composição Quantidade de píluas a serem tomadas até 72 horas após uma relação sexual desprotegida
Quantidade de pílulas a serem tomadas 12 horas após a primeira dose
Levonorgestrel 0,75mg Postinor – 2 e Norlevo
1 1
Anticoncecionais hormonais orais combinados de baixa dosagem contendo 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol 4 4
Anticoncepcionais hormonais orais combinados na dose padrão contendo 0,25mg de levonorgestrel e 0,05 mg de etinilestradiol 2 2
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
MANEJO DAS INTERCORRÊNCIAS
OU COMPLICAÇÕES
NÁUSEAS: Alimentar-se logo após a ingestão das pílulas; medicamentos antieméticos meia hora antes da ingestão
VÔMITOS: Se vomitar dentro de 2 horas após tomar a pílula, tomar nova dose
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
MANEJO DAS INTERCORRÊNCIAS
OU COMPLICAÇÕES
A próxima menstruação poderá ocorrer até 10 dias antes ou depois da data esperada.
A mulher deverá ficar atenta para as seguintes situações: menstruação escassa, menstruação ausente dentro de 4 semanas, menstruação dolorosa
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
INTRODUZINDO A ANTICONCEPÇÃO REGULARAPÓS A ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Os métodos de barreira podem ser iniciados imediatamente após a anticoncepção de emergência
Os anticoncepcionais orais combinados e os injetáveis podem ser iniciados no primeiro sangramento
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ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
INTRODUZINDO A ANTICONCEPÇÃO REGULARAPÓS A ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Aguardar a próxima menstruação para começar a usar o DIU
Aguardar o retornos dos ciclos menstruais regulares para os métodos comportamentais
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1º retorno em 30 dias, ou assim que menstruar
ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
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ANTICONCEPÇÃO CIRÚRGICA
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ESTERILIZAÇÃO
LEI DO PLANEJAMENTO FAMILIAR
Lei nº 9.263/1996ART. 10
Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintessituações:
I. Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propriciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce;
![Page 21: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/21.jpg)
ESTERILIZAÇÃO
LEI DO PLANEJAMENTO FAMILIAR
Lei nº 9.263/1996ART. 10
II. risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos.
![Page 22: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/22.jpg)
ESTERILIZAÇÃO
IMPORTANTE
Deve ser desencorajada a esterilização precoce, ressaltando-
se a existência de métodos reversíveis com eficácia similar
![Page 23: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/23.jpg)
ESTERILIZAÇÃO
AS TAXAS DE ARREPENDIMENTO SÃO MAIORES:
Entre mulheres cujas trompas foram ligadas antes dos 30 anos de idade
Solteiras ou em união conjugal recente
Sem filhos do sexo masculino (para algumas culturas)
Quando o parceiro não apóia a decisão
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ESTERILIZAÇÃO
ACONSELHAMENTO PRÉVIO
Oferecer informações sobre todos os métodos reversíveis
Informar que trata-se de um método considerado irreversível
Informar sobre possíveis complicações e sobre o risco anestésico
Explicar que a esterilização cirúrgica não protege contra DST/HIV
![Page 25: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/25.jpg)
ESTERILIZAÇÃO
AS TAXAS DE ARREPENDIMENTO SÃO MAIORES:
Com história de morte de um filho após o procedimento
Com acesso limitado a outros métodos anticoncepcionais
Quando o procedimento é realizado durante ou logo após o parto.
![Page 26: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/26.jpg)
LAQUEADURA TUBÁRIA
Os dois procedimentos mais comuns para a esterilização
feminina são: Minilaparotomia: uma pequena incisão (2-5 cm) é feita acima da linha dos pelos pubianos. Cada trompa é ligada e seccionada, ou bloqueada com um grampo ou anel.
Laparoscopia: Uma pequena incisão (2 cm) é feita logo abaixo da cicatriz umbilical, através da qual se insere o laparoscópio. Cada trompa é bloqueada com um grampo, um anel ou por eletrocoagulação.
![Page 27: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/27.jpg)
LAQUEADURA TUBÁRIA
MECANISMO DE AÇÃO
A obstrução mecânica das trompas impede que os espermatozóides
migrem ao encontro do óvulo.
![Page 28: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/28.jpg)
LAQUEADURA TUBÁRIA
COMPLICAÇÕES (raras)
Infecção e sangramento no local da incisão
Infecção ou sangramento intra-abdominal
Lesão de órgãos pélvicos ou abdominais
Reação alérgica ao anestésico
![Page 29: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/29.jpg)
LAQUEADURA TUBÁRIA
SINAIS DE ALERTA
Febre alta ( > 38º C)Dor, calor, edema ou eritema no local da
incisão Dor abdominal, cólica ou aumento
progressivo da sensibilidade localDiarréia, desmaios ou tonturasSuspeita de gravidezSinais de uma provável gravidez ectópica
![Page 30: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/30.jpg)
LAQUEADURA TUBÁRIA
RECANALIZAÇÃO TUBÁRIA
O procedimento para reverter a ligadura é difícil, caro e não é realizado em muitos lugares
Menos de 30% das mulheres que desejam reversão da ligadura são elegíveis
Somente em cerca de metade dos casos nos quais a reversão é realizada, o procedimento é bem sucedido
O risco de gravidez tubária após a reversão é 10 vezes maior do que entre mulheres que nunca foram esterilizadas
![Page 31: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/31.jpg)
VASECTOMIA
Procedimento cirúrgico de pequeno porte que pode ser realizado em ambulatório, com anestesia local. Interrompe a continuidade
dos ductos deferentes, impedindo a presença de espermatozóides no ejaculado.
![Page 32: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/32.jpg)
VASECTOMIA
MECANISMO DE AÇÃO
A ligadura de ambos os ductos deferentes faz com com o sêmen
fique sem espermatozóides
![Page 33: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/33.jpg)
VASECTOMIA
Não é castração
Não afeta os testículos
Não afeta o desempenho sexual
![Page 34: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/34.jpg)
VASECTOMIA
COMPLICAÇÕES
Taxa de complicações é baixa, cerca de 1,1%:
Orquioepididimite
Epididimite congestiva
Hematoma
Infecção
![Page 35: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/35.jpg)
VASECTOMIA
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
Técnica convencional
Técnica sem bisturi-procedimento ambulatorial pouco invasivo, realizado com anestesia local, curativo sem sutura, de imediata recuperação e liberação do paciente.
A técnica básica usada para oclusão do ducto deferente consiste em cortá-lo e fechar as extremidades através de ligadura, eletrocoagulação ou colocação de grampos
![Page 36: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/36.jpg)
VASECTOMIA
EM RELAÇÃO À ESTERILIZAÇÃO FEMININA
Um pouco mais eficaz Mais fácil de se fazer
De menor custo
Sua eficácia pode ser verificada a qualquer momento através de espermograma
![Page 37: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/37.jpg)
VASECTOMIA
IMPORTANTE
Após a vasectomia, usar condons ou outro método anticoncepcional eficaz durante as próximas 30 ejaculações ou por 3 meses
Realizar espermograma 3 meses após a vasectomia ou após 30 ejaculações
Liberar a atividade sexual sem outra proteção anticoncepcional, somente quando o espermograma não indicar presença de espermatozóides
Enfatizar que não protege contra DST/HIV
![Page 38: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/38.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
![Page 39: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/39.jpg)
No Brasil, a juventude representa quase um terço da população
total
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
![Page 40: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/40.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
Enquanto existe uma redução da taxa de fecundidade total, a fecundidade no
grupo de 15 a 19 anos de idade vem aumentando. Este aumento se verifica
mais nas regiões pobres, áreas rurais e em mulheres com menor escolaridade
(PNDS/96).
ATENÇÃO
![Page 41: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/41.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
O censo de 2000 (IBGE), também, evidencia que a fecundidade das
brasileiras de 15 a 19 anos aumentou. Há 10 anos atrás, em cada grupo de
1000, 80 tinham um filho. Hoje, são 90 em cada grupo de 1000 adolescentes.
![Page 42: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/42.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DA FECUNDIDADE ENTRE AS ADOLESCENTES
Início cada vez mais precoce da puberdade
Atividade sexual iniciando mais cedo
Fatores sociais, econômicos e culturais
![Page 43: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/43.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
Vem ocorrendo o início cada vez mais precoce da puberdade, que hoje se
instala, no sexo feminino, entre 9 e 13 anos e, no sexo masculino, entre 10 e 14
anos de idade.
![Page 44: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/44.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
Diversos estudos na América Latina têm mostrado que menos de 20% dos homens e de 15% das mulheres usam algum método anticoncepcional na 1ª
relação sexual. Portanto, há uma maior exposição dos jovens à gravidez
e à infecção pelo HIV e outras DSTs
![Page 45: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/45.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ADOLESCENTES, JOVENS E AIDS
Segundo a ONU, das 30 milhões de pessoas infectadas pelo HIV no mundo, pelo menos um terço tem entre 10 e 24
anos.
![Page 46: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/46.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ADOLESCENTES, JOVENS E AIDS
No Brasil, 12,8% dos casos de AIDS diagnosticados entre 1980
e junho/2000 foram em adolescentes e jovens de 10 a
24 anos
ATENÇÃO
CN DST / AIDS
![Page 47: MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO MÓDULO IV](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062223/552fc132497959413d8d6e48/html5/thumbnails/47.jpg)
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ASSISTÊNCIA EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA PARA ADOLESCENTES
É direito do adolescente o atendimento integral e incondicional em relação à saúde
sexual e reprodutiva, de acordo com a Constituição Federal, com o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) e com as diretrizes do SUS.
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ASSISTÊNCIA EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA PARA ADOLESCENTES
Deve-se propiciar aos adolescentes acesso à assistência em saúde sexual e reprodutiva, antes mesmo do início de sua vida Sexual, influenciando no processo de decisão sobre anticoncepção e gravidez
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ASSISTÊNCIA EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA PARA ADOLESCENTES
Faz-se necessário estruturar a assistência aos adolescentes nos 3
níveis de complexidade, principalmente na atenção básica, que
respeite as necessidades e as especificidades biológicas e
psicossociais deste grupo em situação peculiar de desenvolvimento
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ASSISTÊNCIA EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA PARA ADOLESCENTES
A educação em saúde sexual e reprodutiva deve envolver
adolescentes de ambos os sexos, ter um enfoque de gênero, e não
deve ter caráter coercitivo
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ASSISTÊNCIA EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA PARA ADOLESCENTES
Os serviços devem garantir:
PRIVACIDADE
CONFIDENCIALIDADE
ATENDIMENTO QUE DÊAPOIO, SEM EMITIR JUÍZO
DE VALOR
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ÉTICA NA ASSISTÊNCIA À SAUDE DO ADOLESCENTE
Constituem direitos fundamentais doadolescente a privacidade, a
preservaçãodo sigilo e o consentimento informado
(Art. 17 do ECA)
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIAÉTICA NA ASSISTÊNCIA À SAUDE DO
ADOLESCENTE
Art. 103 do Código de Ética Médica:
“É vedado ao Médico:
Revelar segredo profissional referente à paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou responsáveis legais, desde que o menor tenha capacidade de avaliar seu problema e de conduzir-se por seus próprios meios para solucioná-los, salvo quando a não revelação possa acarretar danos ao paciente.
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIAÉTICA NA ASSISTÊNCIA À SAUDE DO
ADOLESCENTE
Art. 82 do Código de Ética de EnfermagemRESPONSABILIDADES E DEVERES§ 4º - O segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser mantido, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo.
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ÉTICA NA ASSISTÊNCIA À SAUDE DO ADOLESCENTE
Recomenda-se que a equipe de saúde busque sempre encorajar o
adolescente a envolver a família no acompanhamento dos seus problemas
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ASPECTOS CLÍNICOS
Os critérios de elegibilidade clínica da OMS, publicados em 1996, estabeleceram que a
idade não deve constituir restrição ao uso de qualquer método
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ASPECTOS CLÍNICOS
A escolha do método anticoncepcional deve ser livre e
informada, respeitando os critérios de elegibilidade clínica
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ASPECTOS CLÍNICOS
Estimular a adoção da dupla proteção, com o uso do preservativo masculino ou feminino associado a
algum outro método anticoncepcional
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
Têm uma eficácia média/baixa quando em uso rotineiro, o que os faz pouco
recomendáveis para os adolescentes, porque a gravidez representa um risco
importante
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIAMÉTODOS DE BARREIRA
O condom masculino e feminino são os únicos métodos que oferecem também proteção contra DST/HIV
O diafragma pode dar alguma proteção contra DIP e algumas DST, mas não protege contra o HIV. Em uso rotineiro, sua eficácia anticoncepcional apresenta uma taxa de falha maior do que a dos condons.
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS
Em geral, não há restrições ao seu uso na adolescência.
Podem ser usados desde a menarca. Deve-se, entretanto, evitar o uso do injetável trimestral antes dos 16 anos, pelo possível risco de diminuir a calcificação óssea.
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO
Da menarca até os 20 anos, há aumento do risco de expulsão, devido à nuliparidade. Os estudos epidemiólógicos da OMS mostraram que o risco de DIP depende mais da técnica de inserção e da adequada seleção da usuária, do que da idade
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
ANTICONCEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
É um método muito importante para os adolescentes, porque eles pertencem a
um grupo que tem maior risco de ter relações sexuais desprotegidas
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
MÉTODOS CIRÚRGICOS
Só se justificam nos casos em que existem condições clínicas ou genéticas, que façam com que seja imperativo evitar
a gravidez permanentemente
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
QUAL A MELHOR OPÇÃO ANTICONCEPCIONAL ?
A orientação deve ser iniciada antes da 1ª relação sexual
Deve-se sempre incentivar o uso de condom masculino ou feminino em todas as relações sexuais
Trabalhar a possibilidade de estar usando anticoncepcional oral combinado ou só de progestogênio ou injetável mensal ao iniciar vida sexual
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
QUAL A MELHOR OPÇÃO ANTICONCEPCIONAL?
COM VIDA SEXUAL, SEM FIHOS
Condom masculino/feminino, sempre
Anticoncepcional oral combinado ou só de progestogênio
Injetável mensal
Injetável trimestral - idade de 16 anos ou mais
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
QUAL A MELHOR OPÇÃO ANTICONCEPCIONAL?
COM VIDA SEXUAL E COM FILHOS
Condom masculino/feminino, sempre
Anticoncepcional oral combinado ou só de progestogênio
Injetável mensal ou trimestral
DIU de cobre ou SIU
Implante
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ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIAMÉTODOS COMBINADOS