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MARIA LÚCIA LAMOUNIER

• Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981)

•Mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1986)

•Doutorado (Ph.D) em Economic History - London School of Economics/University of London (1993), Livre-Docência (USP/2008).

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FERROVIAS, AGRICULTURA DE EXPORTAÇÃO E MÃO DE OBRA NO BRASIL NO SÉC. XIXQUESTÕES NORTEADORAS

Inter-relação entre construção de ferrovias, expansão agrícola e relações de trabalho ( 1850 - 1890)

Lacuna na historiografia, sobre a construção de ferrovias e seus desdobramentos para a questão da demanda de mão de obra, a expansão agrícola e as relações capitalistas de produção no Brasil no final do séc. XIX.

Visibilidade aos trabalhadores recrutados para atuarem na construção da ferrovias.

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FERROVIAS, AGRICULTURA DE EXPORTAÇÃO E MÃO DE OBRA

1. Primeira iniciativa(1850):

Agricultores (café RJ/ açúcar PE) preocupados com a extinção dos escravos.

RAILWAY: Companhia de construção de ferrovias ( RSFR, BSFR).

Obs. Resultados negativos no Nordeste –

competição fluvial e animal (50% do carregamento); pesquisas inadequadas; material importado, topografia hostil; corrupção.

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1852 – construção da EFDPII ( ligava SP/MG):- Atender aos cafeicultores paulistas, construída

com Capital nacional, pretendia ligar a produção ao porto.

1856 – Barão de Mauá – SPR 1870 e 1875 ; surgimento de várias companhias

em SP.

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2. EFEITOS DA CONSTRUÇÃO DE FERROVIAS:

Expansão das fronteiras agrícolas e distanciamento da produção dos portos

Maior disponibilidade e mobilidade de mão de obra

Descompasso na utilização de ferrovias como forma de transporte ( frete, destino, uso de sistema complementar de transp.)

Obs. A historiografia tradicional considera que as ferrovias geraram um significativo aumento da produção e redução dos custos.

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OS HOMENS QUE CONSTRUÍRAM AS FERROVIAS

Mão de obra qualificada: engenheiros, contadores, administradores e técnicos

Homens desqualificados: diversas extirpes Péssimas condições de trabalho: Acidentes,

equipamentos, clima, doenças, serviços forçosos Diferença salarial: nacionais & portugueses ( baixo

salários), comparados com outros imigrantes Formas de organização: Reivindicações constantes,

laços de solidariedade, revoltas

Obs. Era comum o abandono do trabalho nas ferrovias em época de colheita, devido a sazionalidade do trabalho no Brasil. Por isso eram considerados indolentes.

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FIM

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BORIS FAUSTO

graduação em história pela Universidade de São Paulo (1966)

doutorado em história do Brasil pela Universidade de São Paulo (1969) .

PESQUISADOR da Universidade de São Paulo,

COORD.DE CIENC. HUMANAS do Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

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A INDUSTRIALLIZAÇÃO DURANTE A REPUBLICA VELHA QUESTÕES NORTEADORAS

Peculiaridades históricas do processo industrial brasileiro

Diferenciação do padrão industrial brasileiro em relação ao internacional

Relação entre a produção nacional e as demandas externas

Inter relação entre Indústria, comércio e café

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1. Indústria e imigração: expansão do setor

urbano, políticas de incentivo a indústria, imigração européia, expansão do consumo.

2. Energia e transporte: substituição ao carvão, expansão da malha ferroviária,

3. Técnicas e máquinas: elite e classe média ( especializadas), imigrantes, serviços industriais importados. ( caldeiras, trilhos, chapas, etc)

4. metalurgia: importação de bens de produção

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5.Industrialização em 1920: censo ( Centro industrial do Brasil) indicam aumento de fábricas, capital investido, empregados, ramos de produção. Prioridade para os bens de consumo.

6. Passagem do artesanato para a manufatura: inter –relação entre a produção tradicional e a especializada, industriais tiveram origem na produção agrícola ou comercial

7. Pioneiros: Matarazzo, Gamba, Crespi, Jafet, Klabim dentre outros. ( solidariedade internacional – financiamento, produção e comércio)

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8. Fazendeiros e industriais: fazendeiros aburguesados; importadores e classe média X industriais e fazendeiros ( PD x PRP)

9. Movimento trabalhista: rurais ( paternalismo) e urbanos ( combativos)

10. I guerra e seus reflexos: Retração ou impulso da industria?


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