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MANEJO GERAL DE OVINOS E CAPRINOS
Prof a. Sandra Mari Yamamoto
Universidade Federal do Vale do São FranciscoColegiado de Zootecnia
MANEJO DOS CORDEIROS/CABRITOS AO NASCER
Primeira fase da criação ↔ fundamental para o futuro dos animais (merece muita atenção).
�Colostro: leite produzido no final da gestação e início da lactação, rico em nutrientes e anticorpos (imunidade e efeito laxativo);
MANEJO DOS CORDEIROS/CABRITOS AO NASCER
INGESTÃO DE COLOSTRO
Fundamental nas primeiras 6 horas de vida
• Acondicionado em frascos plásticos.
• Oferecer cerca de 150ml, três vezes ao dia.
Armazenamento do colostro:
7 dias: 4°C (temperatura de geladeira)
6 meses: –10°C a -20°C (congelado)
COLOSTRO/ALEITAMENTO
COLOSTRO/ALEITAMENTO MANEJO DOS CORDEIROS/CABRITOS AO NASCER
Desinfecção com iodo a 10%
MANEJO DOS CORDEIROS/CABRITOS AO NASCER
Caudectomia
CAUDECTOMIA
Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinár ia nº877, de 15 de fevereiro de 2008.
CAPÍTULO II- DOS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO
"§ 2º São considerados procedimentos proibidos na prática médico-veterinária: castração utilizando anéis de borracha, caudectomia em ruminantes ou qualquer procedimento sem o respeito às normas de antissepsia, profilaxia, anestesia e analgesia previstos no Anexo 1 desta Resolução".
CAUDECTOMIA
• Evitar acúmulo de esterco, urina, terra ou sementes na parte posterior do animal
• Facilitar a monta para o macho, quando as fêmeas estão em idade reprodutiva.
Controle da mortalidade perinatal
• Boa alimentação das ovelhas
• Controle sistemático de doenças
• Escolha da melhor época de parição
• Revisão anual do úbere das ovelhas: diminui morte por inanição
• Atenção às ovelhas durante a parição: diminui morte por distocia
• Controle de predadores
Controle da mortalidade perinatal
• Alimentação sólida
• Grande importância para que seja possível um desaleitamento precoce sem prejuízo ao desempenho
• A partir de uma semana de vida: concentrado e feno de boa qualidade (peletizado)
• Ração com no mínimo 18% de PB
FASE DE CRIA
• DESALEITAMENTO
• Desaleitamento precoce: a partir da 5ª semana de vida
** Não deve ser brusco, diminuindo gradativamente a quantidade de leite fornecida
** Critérios de desaleitamento: idade, peso vivo e consumo de alimentos sólidos
FASE DE CRIA
FASE DE RECRIA
• Separar os animais por sexo
• Prevenção de coccidiose
• Monitorar OPG
• Possibilitar o consumo suficiente de minerais
• Garantir água limpa e fresca
MATRIZES
• Respeitar o peso adequado ao realizar a monta ou IA � desenvolvimento adequado do feto e da mãe
• Monitorar OPG
• Proceder a vermifugação 30 dias antes do parto
MATRIZES
• Aparar cascos, quando necessário
• Propiciar áreas limpas, secas nos piquetes maternidade ou pastagem limpa e bem drenada e com abrigo
REPRODUTORES
• Não fazer trocas, empréstimos de reprodutores de origem duvidosa;
• Nutrição: cuidados com urolitíase
• Permitir a realização de exercícios
• Realizar exame clínico antes da estação de monta
MEDIDAS DE MANEJO EM GERAL
• Destinadas a todos os animais do rebanho:
– Adquirir animais de boa procedência e se possível após exame clínico minucioso;
– Adoção de quarentena e exame periódico dos animais
Medidas de apoio às ações básicas de sanidade
• Conhecer os principais sintomas das doenças mais freqüentes (verminose, mastite, pododermatite, pneumonia, etc)
• Tratar e cuidar dos ferimentos
• Utilização de fichas individuais
Medidas de apoio às ações básicas de sanidade
• Realizar descarte orientado
• Utilização de pastejo rotacionado
• Alimentação balanceada (qualitativa e quantitativamente)
• Combater a presença de outros animais e insetos ( roedores, moscas)
Medidas de apoio às ações básicas de sanidade
• Não manter possíveis focos infecciosos na propriedade, como:
– animais doentes crônicos– suspeitos (isolamento imediato)– cadáveres
– Restos de aborto ou de intervenções cirúrgicas
Medidas gerais do controle sanitário
Casqueamento
Medidas gerais do controle sanitário
Vacinação
QUAL VACINA??
Recomenda-se a vacinação polivalente contra as Clostridioses
• PRINCIPAIS ENFERMIDADES CAUSADAS POR CLOSTRÍDEOS
• Tétano – C.tetani
• Enterotoxemia – C.perfringens Tipo D
• Botulismo – C.botulinum
• Carbúnculo Sintomático - C.chauvoei
• Edema Malígno – C.sordelli, C.septicum
• Gangrena Gasosa – C.septicum
Onde Vacinar
CORDEIROS E CABRITOS
-1ª dose na desmama (45 a 60 dias de idade)- Aplicar uma dose de reforço 30 dias depois da 1 ª dose
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
ATENÇÃO!!
Cordeiros, filhos de mães não vacinadas: podem receber a primeira dose da vacina já aos 15 dias de vida.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
OVELHAS E CABRAS
- Anualmente (terço final da gestação)
REPRODUTORES E FÊMEAS VAZIAS
- Revacinação anual (dose única)
Medidas gerais do controle sanitárioVermifugação e controle de verminoses
MEDIDAS GERAIS DE CONTROLE SANITÁRIO
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
Retirada das fezes Depósito das fezes em esterqueira
Desinfecção com vassoura de fogo
Medidas gerais do controle sanitárioControle de ectoparasitos
OUTRAS INSTALAÇÕES INDISPENSÁVEIS PARA O CONTROLE SANITÁRIO
• QUARENTENÁRIO
• Construção isolada das demais;• Fundamental no ato da introdução de novos
animais ao rebanho;• Durante a permanência, os animais serão
examinados clinicamente e submetidos a testes laboratorais
• PEDILÚVIO
• Destinados à desinfecção de animais, veículos e manejadores;
• Devem ser construídos na entrada da fazenda e dos apriscos