Prof. Ricardo
Cruvinel
GERENCIAMENTO _____DE_____ PROJETOS E
OBRAS
Conteúdo
Ao leitor Apresentação da obra
Introdução -1 O Conceito de Gerenciamento - 4 Conceitos de Custo, Preço e BDI - 5
Primeira Fase do Gerenciamento - PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DA
OBRA PARA A CONCORRÊNCIA - 17
Fluxograma de Atividades - 18 Proposta para Licitação de Obra Pública ou Privada - 19 Custos Diretos - 23 Proposta por Preço Global - 27
Segunda Fase do Gerenciamento - PROGRAMAÇÃO DA OBRA APÓS
CONTRATAÇÃO - 33 Determinação dos dados do Projeto – 34 Desenvolvimento da Rede PERT/CPM – 35 Matriz para determinação das Folgas – 36 Determinação do Cronograma de Trabalho – 38 Determinação do Caminho Crítico – 39 Determinação do Cronograma Físico-Financeiro – 40 Determinação da Curva “S” do Empreendimento – 41 Determinação do Cronograma de mão-de-obra – 42 Determinação do Cronograma de equipamentos – 43 Listagem de material – 44 Reunião de Programação e Controle Semanal de Produção - 48
Terceira Fase do Gerenciamento - OPERAÇÃO E CONTROLE DA OBRA /
POSTURAS E PROCEDIMENTOS - 49 Posturas Gerenciais Fundamentais para o Sucesso da Obra – 50 Reunião de Partida da Obra – 54 Diário de Obra – 56 Programação de Atividades – 59 Medição e Boletim de Medição – 61 Relatório Gerencial Mensal – 53 Controle de Prazos – 64 Controle de Materiais – 66 Controle de mã0-de-obra – 67 Controle de equipamentos – 69 Controle Financeiro – 70 Controle de Execução e da Qualidade – 71 Segurança, Higiene e Medicina na Trabalho - 72
Ao leitor
Segundo Roberto de Souza... I et al. I (1995), Uma empresa de construção civil é formada normalmente por um escritório, com seus processos técnicos e administrativos, e diversas obras que se desenvolvem simultaneamente. Cada obra pode ser associada a uma “fábrica” de um mesmo grupo empresarial. Há necessidade de se gerenciar o grupo como um todo, mas também é necessário gerenciar cada uma dessas “fábricas”. O gerenciamento do grupo empresarial ou da empresa construtora cabe à alta administração (diretores e gerentes), enquanto o gerenciamento das “fábricas” ou obras cabe ao(s) engenheiro(s) responsável(eis). Portanto, o primeiro aspecto da qualidade das obras refere-se à qualidade no gerenciamento, que deve ser homogêneo para todas as obras da empresa e aderente a uma diretriz definida pela alta administração e pela gerência técnica. A qualidade no gerenciamento supõe planejamento, para que se possa atuar na obra com precisão e agilidade, de forma sistêmica, contemplando seus vários aspectos. Numa obra de construção civil coexistem os processos técnicos e administrativos, todos muito importantes para o êxito do empreendimento. Gerenciar a obra significa coordenar todos os processos que interferem no empreendimento, sem esquecer nem privilegiar nenhum deles, visando atingir os objetivos da empresa expressos em sua Política da Qualidade. Como as empresas de construção têm diversos engenheiros e diversas obras em andamento simultâneo, faz-se necessário criar um padrão de gerenciamento de obras que fixe diretrizes para que os engenheiros gerenciem suas obras de maneira homogênea e aderente aos objetivos da alta administração. Este trabalho tem como objetivo, fornecer subsídios para que as empresas elaborem seus procedimentos gerenciais, considerando suas culturas tecnológicas e especificidades de suas obras.
Ricardo Cruvinel Dornelas.
Introdução
2 O CONCEITO DE GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL DE OBRA E SEUS PROCEDIMENTOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
INTRODUÇÃO O gerenciamento de obra é uma importante fatia do mercado de trabalho para os engenheiros e arquitetos e requer um conhecimento específico de administração que se soma com o conhecimento técnico. Abrange a área de construção civil e montagem eletro-mecânica. A metodologia aqui apresentada é uma metodologia ampla, que abrange desde a preparação da proposta para o cliente, o planejamento da obra, até a fase de controle, visando a execução da obra: De acordo com a qualidade especificada no projeto e nas normas técnicas;
No prazo estabelecido pelo cliente;
No custo estabelecido pelo cliente.
Pode ser aplicada para qualquer empreendimento de pequeno, médio ou de grande porte, tantos do setor público como do setor privado. Obras civis: Infra-estrutura – rodovias, portos, barragens, estações de tratamento de água,
adutoras, canalizações de córregos e outras;
Edificações – habitacionais, comerciais, administrativas, industriais e outras;
Montagem eletro-mecânicas – equipamentos industriais, tubulações industriais,
linhas de transmissão, subestações, sistemas digitais e outros.
O gerenciamento de obra pode ser um único profissional ou um grupo de profissionais. Em empreendimentos de grande porte o gerenciamento é executado por uma equipe interdisciplinar incluindo: arquitetos, engenheiros de diversas especialidades, economistas e técnicos de recursos humanos, financeiro e de medição. O gerenciamento pode ser exercido nas seguintes situações: Pelo proprietário do empreendimento: Quando uma firma construtora ou montadora vai executar uma obra para si
mesmo;
Quando vai dirigir a obra do seu empreendimento, no qual vai haver a
participação de uma construtora.
Pela firma construtora: Quando a firma construtora ou montadora é contratada para uma obra, neste
caso é um gerenciamento interno, visando o cumprimento do contrato.
3 O CONCEITO DE GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL DE OBRA E SEUS PROCEDIMENTOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Pela firma gerenciadora: Quando o proprietário contrata a firma gerenciadora para gerenciar a obra em
seu nome. Neste caso é um gerenciamento externo, e visa conseguir que a firma construtora cumpra o contrato quanto à qualidade, o prazo e o custo.
4 O CONCEITO DE GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL DE OBRA E SEUS PROCEDIMENTOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
O CONCEITO DE GERENCIAMENTO DE OBRA E SEUS PROCEDIMENTOS O gerenciamento consiste em: Atividades associadas com planejamento, organização, direção e controle de recursos organizacionais para objetivos de curto e médio prazo, visando a complementação de objetivos específicos, dentro de um período determinado. Burton – Project Management Methods and Studies. Inclui os recursos: Financeiros, mão-de-obra, equipamentos de apoio, materiais de informática e tecnologia. O objetivo principia de se obter o melhor desempenho (qualidade) da obra, no prazo, dentro do custo estimado e garantindo a segurança. Planejamento: É o processo de tomada de decisões interdependentes, visando
uma situação futura desejada, ou seja, são decisões tomadas no presente, que resultam em implicações futuras.
Organização: É a ação através da qual se estabelece a melhor forma de se
compor os recursos físicos, humanos e financeiros para se obter o melhor desempenho.
Direção: É a ação através da qual se define quando, como, onde, por
quem e com quais recursos devem ser executadas as tarefas planejadas.
Controle: É a ação de medir o resultado de uma operação e comparar o
resultado obtido com o padrão estabelecido, para se verificar se atende aos limites de tolerância.
5 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI. Os custos e os preços fazem parte do conceito econômico. São estimativas e quantificações técnicas de despesas e receitas, não relacionadas diretamente com o dinheiro. O conceito financeiro engloba as entradas e saídas de dinheiro. Conceito Econômico Conceito Financeiro Despesas (Obrigações Contratuais) Desembolsos (Saídas de Caixa) Receitas (Direitos Contratuais) Recebimentos (Entradas de Caixa) Custos: Os custos são as obrigações contratuais e correspondem às despesas que são necessárias para o cumprimento do contrato. Em uma obra devem ser considerados dois tipos de custos: Custos diretos: aqueles diretamente relacionados com os serviços a serem feitos
na obra. Custos indiretos: aqueles que não estão diretamente relacionados com os
serviços, mas fazem parte da estrutura organizacional da firma construtora e da administração da obra.
Fazem parte dos custos diretos: A mão-de-obra produtiva;
Os materiais;
Os equipamentos;
As despesas da obra com energia, abastecimento, refeições, segurança e outros;
Fazem parte dos custos indiretos: Despesas com as instalações do escritório – aluguel, condomínio, luz, telefone,
etc.
Despesas com pessoal administrativo – Diretor, gerente, contador, secretária e
outros;
Despesas com comercialização – Montagem de propostas, visitas a clientes,
marketing, brindes, etc.
Despesas com apoio técnico de escritório com as obras;
6 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Horas ociosas – Pessoal parado por falta de serviço;
Os custos diretos são estimados para cada serviço. Os custos indiretos são definidos por um índice que é aplicado sobre os custos diretos e fazem parte da composição do BDI. Esse índice depende da estrutura organizacional de cada firma. Preço: Os preços são os direitos contratuais e correspondem às receitas provenientes dos serviços executados na obra. O preço é formado pela soma dos seguintes insumos: Preço = custos diretos + custos indiretos + quanto se quer ganhar (benefício) + impostos + custos financeiros. BDI: O BDI significa: B = Benefício (margem, ou margem operacional, ou lucro); DI = Despesas indiretas (Custos Indiretos).
MONTAGEM DO BDI
BDI FÓRMULA BÁSICA
PREÇO = CUSTO x ( 1 + BDI (%) ) 100
DESPESAS INDIRETAS 1. Administração Local – Io São as despesas indiretas geradas pela montagem e manutenção de uma estrutura administrativa no local da obra.
06% para obras grandes
16% para obras pequenas em que se dispõe da garantia da qualidade dos serviços prestados
11% Taxa média sobre o orçamento do custo direto
7 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Equação 1
Io (%) = AL x 100
C
Onde: Io = Taxa de despesa de administração local AL = Orçamento da administração local C = Custo direto da obra
2. Administração Central – Ic
São as despesas indiretas geradas na sede da empresa (e filiais, se for o caso).
06% para empresas grandes
14% para empresas pequenas
10% Taxa média sobre o orçamento do custo direto
a) Canual
Equação 2
Canual = N x C x 12
T
Onde: Canual = Custo de todas as obras da empresa nos próximos 12 meses N = Nº de obras simultâneas em 12 meses C = Custo da obra T = Prazo da obra b) Ic
Equação 3
Ic (%) = AC x 100
C anual
Onde: Ic = Taxa de despesa indireta AC = Orçamento administrativo da sede da empresa Canual = Custo direto de todas as obras da empresa 3. Despesas Financeira – F A despesa financeira é a remuneração do capital utilizado no financiamento da execução do contrato.
8 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Valores aproximados da variável “F”
Tabela 1
Origem do capital Prazo de recebimento das faturas
(dias)
F Taxa de acréscimo para
recuperar despesas financeiras
Capital de giro próprio
Até 5 dias 15 dias 30 dias 60 dias
0.67% 1.17% 1.92% 3.46%
Empréstimo bancário
Até 5 dias 15 dias 30 dias 60 dias
2.69% 4.70% 7.69% 13.68%
a) NF
Equação 4
NF= CV x (TC + TP + PE) – (PV x PE² x N x (N + 1)) + CA x PV x (TC + TR) 2 TC 2 100 2
Onde: NF = Necessidade de financiamento global CV = Custo total da obra TC= Tempo de construção TP = Tempo de pagamento das faturas PE = Prazo entre faturas PV = Preço de venda N = Número de faturas do contrato CA = Taxa de caução / retenção mensal TR = Tempo de devolução do total retido b) F
Equação 5
F(%) = {[(NF x I (%)) – (VR x TR x IR (%))]} x 100 100 100 . CV
Onde: I (%) = Taxa de juro sobre o fluxo de caixa IR (%) = Juro mensal sobre a retenção 4. Contingências - CT Existem gastos adicionais que podem acontecer no futuro que são muito difíceis de quantificar e avaliar. São as incertezas.
9 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Tabela 2
CONTRATO DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO
Para obras simples e construtor experiente 0,50%
Para obras normais e construtor experiente 1,50%
Para obras complexas e construtor inexperiente 3,00%
CONTRATO DE EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL
Para obras simples e construtor experiente 1,00%
Para obras normais e construtor experiente 2,50%
Para obras complexas e construtor inexperiente 5,00%
5. Despesa Tributária - IE Consiste no recolhimento dos impostos definidos na legislação tributária do País, referentes ao contrato. Ano de referência – 2004.
Tabela 3
IMPOSTOS FEDERAIS
Nome Receita bruta
Estimativa lucro
Alíquota % Receita bruta
COFINS 100% 3,00% 3,00%
PIS 100% 0,65% 0,65%
IR 100% 32,00% 15,00% 4,80%
C. SOCIAL 100% 32,00% 9,00% 2,88%
CPMF 100% 0,38% 0,38%
IMPOSTOS MUNICIPAIS
ISS 100% 40 a 100% 1,50 a 5,00% 0,60 a 5,00% Fonte: Prof. Lucimar Antônio Cabral de Ávila
Mestre em Desenvolvimento Econômico Diretor da Faculdade de Ciências Contábeis - UFU
Equação 6
IE (%) = COFINS (%) + PIS (%) + IR (%) + CS (%) + CPMF(%) + ISS (%)
Onde: IE = soma de todos os impostos incidentes sobre o PV; COFINS = é a contribuição para o fundo de investimento social; PIS = é o plano de integração social; IR = é o imposto de renda da pessoa jurídica presumido ou estimado sobre a receita bruta; CS = é a contribuição social sobre o lucro presumido ou estimado; CPMF = é a contribuição provisória sobre movimentações financeiras, sobre as retiradas de dinheiro na conta corrente bancária;
10 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
ISS = é o imposto sobre serviços que incide sobre a receita global ou sobre a receita de mão-de-obra. 6. Despesa Comercial – DC Consiste nos gastos que a empresa faz para se divulgar no mercado e conseguir contratar novas obras.
Tabela 4
Verba para construtoras pequenas e novas 1,50%
Verba normal para construtoras de porte médio 0,90%
Verba para construtoras grandes e conhecidas 0,50%
7. Benefício – B É a recompensa final pela prestação dos seus serviços, tendo duas conotações importantes:
a) Para o contratante: é a margem de segurança que vai garantir a entrega da obra, através da existência de uma verba que vai possibilitar a superação de todas as incertezas e riscos;
b) Para o construtor: é o valor máximo que ele poderá obter de lucro.
Tabela 5
CONTRATOS POR EMPREITADA ( Lucro líquido)
Para obras de curto prazo e / ou muita concorrência 05,00%
Para obras com prazo e concorrência normais 10,00%
Para obras de longo prazo e pouca concorrência 15,00%
Equação 7
BDI(%)= [ (1 + Io(%) + Ic(%)) x (1 + F(%)) x (1 + CT(%)) x (1 + B(%)) – 1 ] x 100 100 100 100 100 100
1 – (IE(%) + DC(%)) 100 100
Onde: Io (%) = taxa percentual da despesa indireta na obra; Ic (%) = taxa percentual da despesa indireta central; F (%) = taxa percentual da despesa financeira; CT (%) = taxa percentual de contingências; B (%) = taxa percentual de lucro LÍQUIDO; IE (%) = soma de todos os impostos incidentes sobre o preço; DC (%) = despesa comercial prevista sobre o preço.
11 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
EXEMPLO DE CÁLCULO DE BDI 1. Custo direto Para simplificar o cálculo da taxa de BDI, vamos calcular seu valor para um prédio de 1.500,00 m² de área construída, com custo direto da construção estimado em R$ 400,00 por m². C = Aeq x Cunit C = 1.500,00 m² x R$ 400,00 / m² = R$ 600.000,00 2. Despesa indireta na obra Supondo que a despesa mensal do canteiro de obra será de R$ 5.000,00 e o prazo de execução da obra igual a 12 meses, de acordo com a equação 1, tem-se: AL = R$ 5.000,00 x 12 = R$ 60.000,00
Equação 1
Io (%) = AL x 100
C
Io = R$ 60.000,00 x 100 = 0,10 x 100 = 10.00% R$ 600.000,00 3. Despesa indireta no escritório central a) Supondo que a despesa mensal na sede da empresa é de R$ 15.000,00, a
despesa anual será igual a R$ 180.000,00. Supondo que a construtora construirá três prédios de R$ 600.000,00 (iguais ao que está sendo orçado) nos próximos 12 meses, calcula-se o porte da empresa através da equação 2:
Equação 2
Canual = N x C x 12
T
Canual = 3 x R$ 600.000,00 x 12 = R$ 1.800.000,00 12 b) Em seguida calcula-se o percentual de rateio da despesa indireta da
administração central através da equação 3:
Equação 3
Ic (%) = AC x 100
C anual
12 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Ic = R$ 180.000,00 x 100 = 0.10 x 100 = 10,00% R$ 1.800.000,00 Serão retirados R$ 60.000,00 de cada uma das três obras, num período de 12 meses, para custear a sede da empresa, ou seja, cada obra pagará R$ 5.000,00 por mês para sustentar o escritório central. 4. Despesa financeira
Temos os seguintes dados: C = Custo direto da obra = R$ 600.000,00 TC = Tempo de construção da obra = 12 meses Do contrato e do departamento financeiro, retiramos as seguintes informações: PE = Prazo entre faturas = 1 mês TP = Prazo para pagamento após apresentação da fatura = 1 mês CA = Taxa de caução sobre o faturamento = 3% TR = Tempo de devolução da retenção = 1 mês I = Taxa de juro sobre o fluxo de caixa = 1,5% IR = Juro mensal sobre a retenção = 1,5% a) Definição do preço de venda (preliminar)
Como não se tem ainda a definição do BDI e da taxa de lucro em relação ao custo direto, será necessário estimá-los para calcular a taxa financeira (F). Com essa taxa financeira inicial calculamos o BDI. Com o novo BDI obtido, calcula-se novamente o (F). Se a nova taxa (F) for diferente da inicial continuamos o processo de cálculo. Se mudarmos o BDI e (F) permanecer inalterada, encontramos a solução.
Estimativa inicial da taxa de BDI: 42% Estimativa inicial do lucro líquido, proporcionalmente em relação ao custo: 6% Cálculos efetuados:
BDI FÓRMULA BÁSICA
PREÇO = CUSTO x ( 1 + BDI (%) ) 100
PV(preço de venda) = R$ 600.000,00 x (1 + 42 ) 100 PV(preço de venda) = R$ 852.000,00
13 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
b) Definição do custo total
CV(custo total) = Cd x (1 + BDI(%) – LUCRO(%)) CV(custo total) = R$ 600.000,00 x (1 + 0,42 – 0,06) CV(custo total) = R$ 816.000,00 c) Cálculo do número de parcelas do contrato N(total de parcelas) = TC / PE N(total de parcelas) = 12 / 1 N(total de parcelas) = 12 d) Cálculo do valor retido de todo o contrato VR(valor retido) = PV x CA(%) VR(valor retido) = R$ 852.000 x 0,03 VR(valor retido) = R$ 25.560,00 e) Cálculo de NF (soma de todos os empréstimos mensais efetuados) conforme
equação 4:
Equação 4
NF= CV x (TC + TP + PE) – (PV x PE² x N x (N + 1)) + CA x PV x (TC + TR) 2 TC 2 100 2
NF = 816.000 x (12/2 + 1 + 1) – (852.000/12 x 1² x 12 x (12+1)) + 3/100 x 852.000 x 2 x (12/2 + 1)
NF = R$ 1.168.920,00 pelo prazo de 1 mês
f) Cálculo de F (taxa de financiamento a acrescentar no BDI), conforme equação 5:
Equação 5
F(%) = {[(NF x I (%)) – (VR x TR x IR (%))]} x 100 100 100 . CV
F = (R$ 1.168.920,00 x (1,5 / 100)) – (R$ 25.560,00 x 1 x (1,5 / 100)) R$ 816.000,00
F = 0,021 = 2,10% Cálculo da despesa financeira Base de cálculo: Custo + administração local + administração central Base de cálculo: R$ 600.000,00 + R$ 60.000,00 + R$ 60.000,00
14 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Base de cálculo: R$ 720.000,00 Despesa financeira = 2,10% x R$ 720.000,00 Despesa financeira = R$ 15.120,00
5. Contingências
Obra considerada simples, já executada várias vezes pela empresa. Adotado o valor de 0,5% Conforme tabela 2.
Tabela 2
CONTRATO DE EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO
Para obras simples e construtor experiente 0,50%
Para obras normais e construtor experiente 1,50%
Para obras complexas e construtor inexperiente 3,00%
CONTRATO DE EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL
Para obras simples e construtor experiente 1,00%
Para obras normais e construtor experiente 2,50%
Para obras complexas e construtor inexperiente 5,00%
CT = 0,50% Cálculo das contingências:
Base de cálculo: Custo + adm. local + adm. central + despesa financeira. Base de cálculo: R$ 600.000,00 + R$ 60.000,00 + R$ 60.000,00 + + R$ 15.120,00 Base de cálculo: R$ 735.120,00 Contingências = 0,50% x R$ 735.120,00 Contingências = R$ 3.675,60
6. Benefício do construtor
A taxa de lucro líquido adotada sobre os custos foi de 5%, considerando-se obra de curto prazo e muita concorrência, de acordo com a tabela 5:
Tabela 5
CONTRATOS POR EMPREITADA ( Lucro líquido)
Para obras de curto prazo e / ou muita concorrência 05,00%
Para obras com prazo e concorrência normais 10,00%
Para obras de longo prazo e pouca concorrência 15,00%
B = 5,00% Cálculo do benefício:
15 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Base de cálculo: Custo + adm. Local + adm. Central + desp. Fin. + contingências Base de cálculo: R$ 600.000,00 + R$ 60.000,00 + R$ 60.000,00 + R$ 15.120,00 + R$ 3.675,60 Base de cálculo = R$ 738.795,60 Benefício = 5,00% x R$ 738.795,60 Benefício = R$ 36.939,78
7. Despesa Comercial
A taxa de despesa comercial adotada foi de 0,50%, considerando que a construtora seja grande e conhecida, de acordo com a tabela 4:
Tabela 4
Verba para construtoras pequenas e novas 1,50%
Verba normal para construtoras de porte médio 0,90%
Verba para construtoras grandes e conhecidas 0,50%
DC = 0,50% 8. Taxa de BDI para empreitadas a) Temos:
Io = 10,00% Ic = 10,00% F = 2,10% CT = 0,50% B = 5,00% DC = 0,50%
b) Segundo os dados da tabela 3, tem-se:
Tabela 3
IMPOSTOS FEDERAIS
Nome Receita bruta
Estimativa lucro
Alíquota % Receita bruta
COFINS 100% 3,00% 3,00%
PIS 100% 0,65% 0,65%
IR 100% 32,00% 15,00% 4,80%
C. SOCIAL 100% 32,00% 9,00% 2,88%
CPMF 100% 0,38% 0,38%
IMPOSTOS MUNICIPAIS
ISS 100% 40 a 100% 1,50 a 5,00% 0,60 a 5,00% Fonte: Prof. Lucimar Antônio Cabral de Ávila
Mestre em Desenvolvimento Econômico Diretor da Faculdade de Ciências Contábeis – UFU
COFINS = 3,00%
16 CONCEITOS DE CUSTO, PREÇO E BDI RICARDO CRUVINEL GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
PIS = 0,65% IR = 4,80% C. SOCIAL = 2,88% CPMF = 0,38%
Imposto sobre serviços do município obra: ISS = adotado 5,00% de alíquota sobre 50% de mão-de-obra, ou seja, 2,50% sobre a fatura.
Equação 6
IE (%) = COFINS (%) + PIS (%) + IR (%) + CS (%) + CPMF(%) + ISS (%)
IE (%) = 3,00% + 0,65% + 4,80% + 2,88% + 0,38% + 2,50% IE (%) = 14,21% c) Conforme equação 7 temos:
Equação 7
BDI(%)= [ (1 + Io(%) + Ic(%)) x (1 + F(%)) x (1 + CT(%)) x (1 + B(%)) – 1 ] x 100 100 100 100 100 100
1 – (IE(%) + DC(%)) 100 100
BDI = [ (1+0,10+0,10) x (1+0,021) x (1+0,005) x (1+0,05) – 1 ] x 100 1 – (0,1421 + 0,005) BDI = (1,20 x 1,021 x 1,005 x 1,05 – 1 ) x 100 = 0,51587794583 = 51,587794583% 0,8529 BDI = 51,587794589%
PREÇO = R$ 600.000,00 x 1,51587794589
PREÇO = R$ 909.526,77
Arredondando, BDI = 51,59%
QUADRO RESUMO DO PREÇO
Base de cálculo R$ 600.000,00
Administração Local R$ 60.000,00
Administração Central R$ 60.000,00
Despesa Financeira R$ 15.120,00
Contingências R$ 3.675,60
Benefício R$ 36.939,78
Despesa Tributário R$ 129.243,75
Despesa Comercial R$ 4.547,63
TOTAL R$ 909.526,77
17 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Primeira Fase do
Gerenciamento
Planejamento e
Orçamento de
Obra para a
Concorrência
18 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
ENVELOPE
"B"
PROPOSTA
COMERCIAL
OU DE PREÇO
B 05
CRONOGRAMA
DE BARRAS
TIPO GANTT OU
DIAGRAMA DE
PRECEDÊNCIA
PERT
B 06
ORÇAMENTO DA
OBRA
B 07
HISTOGRAMA
DE MÃO DE
OBRA E
EQUIPAM.
B 08
CRONOGRAMA
FÍSICO
FINANCEIRO
B 03
QUANTIFICAÇÃO
DOS SERVIÇOS
A PARTIR DO
PROJETO
B 04
PLANILHA DE
CUSTOS E
PREÇOS
UNITÁRIOS
B 01
CONHECIMENTO
DO PROBLEMA
B 02
METODOLOGIA
PROCEDIMENTOS B 05 A B 08 TAMBEM DA 2°
FASE DO GERENCIAMENTO - PROGRAMAÇÃO
DA OBRA APÓS A CONTRATAÇÃO
A 01
PREPARAÇÃO DOS
DOCUMENTOS
JURÍDICOS - FISCAIS
A 02
PREPARAÇÃO DOS
ATESTADOS E
CERTIDÕES DE
ACERVO TÉCNICO
C.A.T
ENVELOPE
"A"
DOCUMENTOS
DE
HABILITAÇÃO
SÉRIES DE
ATIVIDADES
"A"ELABORAÇÃO DOS
DOCUMENTOS DE
HABILITAÇÃO
INSUMOS
TÉCNICOS
ELABORAÇÃO DA
PROPOSTA
COMERCIAL OU
PREÇO
SÉRIES DE
ATIVIDADES
"B"
01
ADQUIRE OU
RECEBE CARTA
CONVITE OU
EDITAL
02
ANALISA A CARTA
CONVITE OU
EDITAL PARA
VERIFICAR
CONDIÇÕES
03
ANÁLISE DO
PROJETO VISANDO
DEFINIR COMO
EXECUTAR A OBRA
E QUAIS
SISTEMAS
EXECUTIVOS
ADOTAR FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES DA FASE DE
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DA OBRA PARA
CONCORRÊNCIA
Arq. Walter Maffei
19 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
PROPOSTA PARA LICITAÇÃO DE OBRA PÚBLICA OU PRIVADA
As licitações de obras poderão ser feitas pelo setor público ou pelo setor privado. Contratação pelo setor público: Administração direta, altarquias e
empresas públicas nos âmbitos federais, estaduais e municipais. O setor público só pode contratar obras através da lei 8.666/93, reeditada em 1994, a qual estabelece que: A obra pública só poderá ser contratada pelo menor preço. Existem 3 modalidades de licitação pública, as quais são definidas com procedimentos específicos em função dos valores, os quais são alterados ao longo do tempo e publicados no Diário Oficial da União: Carta convite - Obras com valor até R$ 150.000,00 (maio de 1999) Tomada de Preço - Obras com valor até R$ 1.500.000,00 Concorrência Pública - Obras com valor acima de R$ 1.500.000,00 A proposta é o documento jurídico com o qual o setor estatal define, com base no edital e na lei 8.666/93, a firma que vai ser contratada. Contratação pelo setor privado: O setor privado tem liberdade de contratar a obra da forma que for mais adequada. A proposta que a construtora elabora para o setor privado é um instrumento de negociação, ou seja, devem ser feitas adequações para atender perfeitamente às necessidades do cliente. Em geral o setor privado dá muita importância para a proposta técnica e realiza a licitação pelo sistema de proposta técnica e não de preço, não sendo obrigado a contratar a obra pelo menor preço. Na proposta técnica deverá constar: “O conhecimento do problema” – que é a experiência em obras semelhantes e a
descrição de como pretende resolver os problemas desta obra com relação a acessos, implantação do canteiro de obras, escavações profundas, ou outros problemas inerentes à obra.
A metodologia – COMO vai executar a obra: utilizando determinados
equipamentos, ou pré fabricando algumas partes, etc, em função de cada obra.
20 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
É importante lembrar que em geral o contratante privado analisa primeiro as propostas técnicas, escolhe as melhores firmas e depois analisa os preços, dando início às negociações. Por isso é muito importante preparar uma proposta técnica de qualidade. O setor privado institui 3 fases para a licitação: a) Habilitação da firma: na qual analisa os documentos jurídico – fiscais e os
atestados de execução de obras semelhantes; b) Proposta técnica; c) Proposta de preço. A Proposta Técnica deverá conter:
a) O escopo dos serviços – descrição dos serviços a serem executados à partir do projeto recebido;
b) Conhecimento do problema; c) Plano de Trabalho; d) Metodologia; e) Execução (mão-de-obra, equipamento).
A Proposta Comercial deverá conter:
a) Preço; b) Condições de Pagamento; c) Prazo; d) Cronograma Físico-Financeiro com os serviços e preços distribuídos a cada
mês. CONTRATO: É o instrumento jurídico com base no qual são definidos os deveres e direitos da construtora em relação à obra. O Gerenciamento da obra vai ser feito com base no contrato. O Contrato inclui: Escopo: definição do que vai ser contratado e cópia do projeto e especificações. Prazo global e prazos das etapas. Condições de execução e sub-empreitadas. Responsabilidade da Construtora – materiais, mão-de-obra, equipamentos.
21 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Preço unitário e globais. Cronograma Físico-Financeiro detalhado por etapas mensais. Alternativas de avaliação de propostas para o setor privado: através de “fórmula paramétrica”. Nota da Proposta Comercial (preço): Nota Comercial = Valor Proposta de menor Preço x 10 Valor da Proposta A Exemplo: Nota Comercial = 100 x 10 = 8 125 Nota da Proposta Técnica: Conhecimento do Problema - NT1 Cronograma - NT2 Equipe Técnica + Currículo -NT3 Metodologia -NT4 VT = 5 x NT1 + 1 x NT2 + 2 x NT3 + 2 x NT4 10 Nota (pontuação final das propostas): PF = 0,70 x VT (nota da proposta técnica) + 0,30 x NC (nota da proposta comercial) Exemplo Firma A: PF = 0,70 x 8 + 0,30 x 10 = 5,6 + 3 = 8,6 Firma B: PF = 0,70 x 9 + 0,30 x 9 = 6,3 + 2,7 = 9,0 CONTEÚDO DAS PROPOSTAS PARA LICITAÇÃO DO SETOR PRIVADO PARA
UMA CONSTRUÇÃO A PARTIR DE UM PROJETO BÁSICO DADO:
1. PROPOSTA TÉCNICA 1.1 Conhecimento do Problema:
Descrição do terreno e da região;
Acessos;
Dificuldades existentes na área;
22 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Obras semelhantes já executadas: fundações, escavações, terraplenagem, drenagem, estrutura de concreto ou metálica, sombramentos, outros.
1.2 Metodologia:
Como vai executar a obra (especificações técnicas referentes à cada atividade): Canteiro, equipamentos, terraplenagem, muros de arrimo, fundações, estrutura, etc.
1.3 Plano de Trabalho:
Cronograma, quadro de permanência, quantificação de mão-de-obra, materiais, equipamentos, medidas de segurança, placas, normas, gerenciamento, alimentação, refeitório, etc.
2. PROPOSTA COMERCIAL
Preço:
o Item; o Descrição; o Preço unitário; o Quantidade; o Unidade; o Preço Global; o Condições de Pagamento; o Prazo; o Cronograma Físico-Financeiro.
23 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
CUSTOS DIRETOS a) CUSTOS DIRETOS OPERACIONAIS
PLANÍLHA DE ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTA DA CONSOLIDAÇÃO
GERAL DAS LEIS DO TRABALHO – CLT
Taxa de leis sociais e riscos do trabalho (%)
Horistas (1)
Mensalistas (2)
A1 Previdência Social 20,00 20,00
A2 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 8,50 8,50
A3 Salário-Educação 2,50 2,50
A4 Serviço Social da Indústria (Sesi) 1,50 1,50
A5 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) 1,00 1,00
A6 Serviço de Apoio a Pequena e Média Empresa (Sebrae) 0,60 0,60
A7 Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) 0,20 0,20
A8 Seguro Contra os Acidentes de trabalho (INSS) 3,00 3,00
A9 Seconci Serviço Social da Indústria da Construção e do Mobiliário (aplicável a todas as empresa constantes do grupo III grupo da CLT – art.577) 1,00 1,00
A Total dos Encargos Sociais Básicos 38,30 38,30
B1 Repouso semanal e feriados 22,90
B2 Auxílio-enfermidade (*) 0,79
B3 Licença-paternidade (*) 0,34
B4 13º Salário 10,57 8,22
B5 Dias de chuva / faltas justificadas / acidentes de trabalho / greves / falta ou atraso na entrega de materiais ou serviços na obra / outras dificuldades (*) 4,57
B Total dos Encargos Sociais que recebem as incidências de A 37,17 8,22
C1 Depósito por despedida injusta 50% sobre [A2 + (A2 x B)] 5,91 4,60
C2 Férias (indenizadas) 14,06 10,93
C3 Aviso-Prévio (indenizado) (*) 13,12 (*) 10,20
C Total dos Encargos Sociais que não recebem as incidências globais de A 33,09 25,73
D1 Reincidência de A sobre B 15,00 3,11
D2 Reincidência de A2 sobre C3 1,11 0.87
D Total das Taxas das reincidências 16,12 4,02
Percentagem Total 126,68 76,27
Revista Mercado & Construção, Editora PINI, Janeiro/04.
(*) adotado
24 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
b) CUSTOS DIRETOS DE MATERIAIS
DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES CONFORME PROJETO
25 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
MODELO DE PROJETO
26 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
FOLHA DE MEDIÇÃO
SERVIÇO: Alvenaria de blocos cerâmicos furados, espessura 10 cm (sem revestimento).
DISCRIMINAÇÃO UNID QTDE DIMENSÕES MEDIÇÃO
COMPR. LARGURA ALTURA
Alvenaria 1 m² 2 4,00 - 2,70 21,60
Porta P1 ( - ) m² 4 - 0,80 2,10 -6,72
Alvenaria 2 m² 4 3,00 - 2,70 32,40
Alvenaria 3 m² 1 2,55 - 2,70 6,89
Alvenaria 4 m² 2 0,50 - 2,70 2,70
Alvenaria 5 m² 1 3,35 - 2,70 9,05
Porta P2 ( - ) m² 2 - 0,60 2,10 -2,52
Alvenaria 6 m² 1 0,85 - 2,70 2,30
Alvenaria 7 m² 1 0,45 - 2,70 1,22
Alvenaria 8 m² 2 0,95 - 2,70 5,13
Alvenaria 9 m² 1 4,25 - 2,70 11,48
m² 83,53
SERVIÇO: Alvenaria de blocos cerâmicos furados, espessura 20 cm (sem revestimento).
Alvenaria a m² 2 3,10 - 2,70 16,74
Janela J1 ( - ) m² 3 - 1,60 1,10 -5,28
Alvenaria b m² 1 3,20 - 2,70 8,64
Janela J2 ( - ) m² 2 - 0,80 0,60 -0,96
Alvenaria c m² 1 3,05 - 2,70 8,24
Alvenaria d m² 1 4,10 - 2,70 11,07
Alvenaria e m² 1 3,00 - 2,70 8,10
Alvenaria f m² 1 2,55 - 2,70 6,89
Porta P1 ( - ) m² 1 - 0,80 2,10 -1,68
Janela J3 ( - ) m² 1 - 1,30 1,00 -1,30
Alvenaria g m² 2 4,00 - 2,70 21,60
Alvenaria h m² 1 3,75 - 2,70 10,13
Alvenaria i m² 1 3,77 - 2,70 10,18
Alvenaria j m² 1 1,35 - 2,70 3,65
Porta P3 ( - ) m² 1 - 1,35 2,10 -2,84
m² 93,18
Notas de Aula do Prof. Robson Ney de Vasconcelos
27 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
PROPOSTA POR PREÇO GLOBAL
PLANILHA DE CUSTOS E PREÇOS UNITÁRIOS COMPOSIÇÃO DO PREÇO UNITÁRIO POR SERVIÇO
ITEM SERVIÇO/MATERIAL/
MÃO-DE-OBRA UNID
QUANT. POR UNID. CONSUMO
CUSTO UNIT.
R$
CUSTO TOTAL
R$
PREÇO R$
01 LOCAÇÃO DE OBRA m² 2,35 3,57
MATERIAIS
01.1 Pontalete 3”x3” m 0,400 1,10 0,44
01.2 Tábuas de 1”x12” m 0,090 7,03 0,63
01.3 Pregos kg 0,012 1,64 0,02
01.4 Arame kg 0,200 1,84 0,37
SUB-TOTAL 1,46
MÃO-DE-OBRA
01.5 Carpinteiro h 0,13 1,87 0,24
01.6 Servente h 0,13 1,19 0,15
SUB-TOTAL 0,40
Encargos sociais 126,68% 0,49
SUB-TOTAL 0,89
TOTAL MAT + MDO 2,35
PREÇO = CUSTO x 1,5159 BDI = 51,59% 3,57
02 FUNDAÇÃO m³ 195,00 295,61
02.1 Escavação manual de valas, solo de qualquer categoria, exceto rocha, até 2m de profundidade
m³
8,77 13,30
MÃO-DE-OBRA
02.2.1 Servente h 3,250 1,19 3,87
SUB-TOTAL 3,87
Encargos sociais 126,68% 4,90
SUB-TOTAL 8,77
TOTAL MAT + MDO 8,77
PREÇO = CUSTO x 1,5159 BDI = 51,59% 13,30
02.2 Preparo de concreto estrutural, com betoneira, controle tipo B, Fck=15Mpa viga baldrame
m³ 131,92 199,98
MATERIAIS
02.2.1 Cimento (324 kg + 5%) kg 324,200 0,25 81,05
02.2.2 Areia média m³ 0,716 20,50 14,67
02.2.3 Brita 1 m³ 0,289 18,92 5,47
02.2.4 Brita 2 m³ 0,677 19,16 12,96
02.2.5 Betoneira h 0,714 2,23 1,59
SUB-TOTAL 115,74
MÃO-DE-OBRA
02.2.6 Servente h 6,000 1,19 7,14
SUB-TOTAL 7,14
Encargos sociais 126,68% 9,04
SUB-TOTAL 16,18
TOTAL MAT + MDO 131,92
PREÇO = CUSTO x 1,5159 BDI = 51,59% 199,98
28 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
02.3 Montagem de forma para baldrame
m² 27,48 41,66
MATERIAIS
02.3.1 Chapa madeira compensada 12mm
m² 0,430 5,32 2,29
02.3.2 Tábua pinho 3ª de 1 x 12 m 1,600 7,03 11,25
02.3.3 Sarrafo de pinho 10 x 2,5 m 1,530 0,65 0,99
02.3.4 Pontalete pinho 3”x3” m 2,000 1,10 2,20
02.3.5 Prego 18x27, 13x18, 17x21 kg 0,250 1,64 0,41
02.3.6 Desmoldante forma L 0,100 3,48 0,35
SUB-TOTAL 17,49
MÃO-DE-OBRA
02.3.7 Carpinteiro h 1,350 1,87 2,52
02.3.8 Ajudante h 1,350 1,40 1,89
SUB-TOTAL 4,41
Encargos sociais 126,68% 5,58
SUB-TOTAL 9,99
TOTAL MAT + MDO 27,48
PREÇO = CUSTO x 1,5159 BDI = 51,59% 41,66
02.4 Armadura CA-50A ou CA-50B média # 6,35 a 9,52mm
kg 2,21 3,35
MATERIAIS
02.4.1 Aço kg 1,150 1,38 1,59
02.4.2 Arame recozido n° 18 kg 0,020 1,84 0,04
SUB-TOTAL 1,62
MÃO-DE-OBRA
02.4.3 Ferreiro h 0,080 1,86 0,15
02.4.4 Ajudante h 0,080 1,40 0,11
SUB-TOTAL 0,26
Encargos sociais 126,68% 0,33
SUB-TOTAL 0,59
TOTAL MAT + MDO 2,21
PREÇO = CUSTO x 1,5159 BDI = 51,59% 3,35
02.5 Lançamento e aplicação de concreto em fundação viga baldrame
m³
24,62 37,32
MÃO-DE-OBRA
02.5.1 Pedreiro h 2,000 1,86 3,72
02.2.1 Servente h 6,000 1,19 7,14
SUB-TOTAL 10,86
Encargos sociais 126,68% 13,76
SUB-TOTAL 24,62
TOTAL MAT + MDO 24,62
PREÇO = CUSTO x 1,5159 BDI = 51,59% 37,32
29 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
PLANILHA DE CUSTOS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO
APLICAÇÃO Calcular os custos, horários e por metro cúbico de concreto, de uma betoneira com capacidade de produzir 350 litros de mistura, elétrica, de 2,0 HP, considerando os seguintes dados:
Valor de aquisição (Vo) R$ 1.739,00
Valor residual (R) 10 % do valor de aquisição
Taxa de juros reais 5% ao mês = 80% ao ano
Preço do Kwh R$ 0,461799
Salário horário de operador R$ 2,34 / h
Encargos sociais 126,68%
Produção horária da betoneira 3 m³
a) Custo de depreciação - Dh
TABELA 4 - Vida útil e coeficiente de manutenção de equipamentos
Equipamento Vida útil n em anos por ano
Horas trabalháveis por ano
k
1. Betoneira e central de concreto 5 2.000 0,5
2. Bomba d’água - motor a explosão - motor elétrico
4 4
1.500 2.000
0,8 0,5
3. Caminhão basculante 5 2.000 1,0
4. Caminhão tanque 6 2.000 0,8
5. Compactadores 6 2.000 0,9
6. Compressores de ar 5 2.000 0,8
7. Conjunto de britagem 6 1.500 0,9
8. Distribuidor de asfalto, vassoura mecânica, grade de disco 6 1.55 0,9
9. Dumper 4 2.000 1,0
10. Escavadeira 6 2.000 0,8
11. Empilhador e distribuidor de agregado 6 1.500 0,5
12. Ferramentas individuais 3 - -
13. Geradores de energia elétrica 6 2.000 0,8
14. Gruas, guinchos 5 2.000 0,5
15. Material de desenho e topografia 7 - -
16. Perfuratriz pneumática 3 2.000 0,8
17. Serra circular, de fita etc. 6 2.000 0,5
18. Trator de esteiras, moto scraper, motoniveladoras, carregadeiras 5 2.000 1,0
19. Vibradores 4 1.250 1,0 Quadro 7.6 Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras, Carl V. Limmer
30 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
TABELA 5 - Consumo horário de energia e de lubrificante
Fonte de energia Unidade Tipo de motor
A gasolina A óleo diesel elétrico
Gasolina Diesel Elétrica Lubrificantes, filtros, graxa, etc.
1/cv 1/cv kwh/h Valor equivalente em 1/cv
0,225
0,004
0,15
0,03
0,60 . potência 0,002
Quadro 7.7 Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras, Carl V. Limmer
Adotado, conforme tabela 4: n = 5 anos h = 2000 k = 0,5
Equação 8
Dh = Vo – R h x n
Dh = 1.739 – 0,10x1.739 = R$ 0,1565 2.000 x 5 b) Custo horário de juros – Dhj
Equação 9
Dhj = Vo x (n + 1) x i 2 x h x n
Dhj = 1.739 x (5 + 1) x 0,80 = R$ 0,41736 2 x 2.000 x 5 c) Custo horário de seguros – Chs
Equação 10
Chs = Vo x ( prêmio anual em %) h
Chs = 1.739 x 0,02 / 2.000 = R$ 0,01739 d) Custo horário de armazenamento – Cha
Equação 11
Cha = Volume ocupado pelo equipamento x valor do aluguel deste volume h
31 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Cha = 4 m² x R$ 10,00 / 2.000 = R$ 0,02 Obs.: Admitiu-se um galpão coberto, pé direito de pelo menos 5 m, com 100 m² de área e aluguel anual de R$ 10,00 por metro quadrado e ainda que a betoneira ocupe 12 m³ de espaço e uma área de 4 m². e) Custo horário de manutenção – Chm
Equação 12
Chm = Vo x K n x h
Chm = 1.739 x 0,50 = R$ 0,08695 5 x 2000 f) Custo horário de eletricidade – Chcl Chcl = 1,5 kwh x R$ 0,461799 = R$ 0,6927 Obs.: 1,5 kwh de consumo é um dado fornecido pelo fabricante e R$ 0,461799 é um dado fornecido pela concessionária de energia. g) Custo Horário de operação, inclusive encargos sociais – Moh Moh = R$ 2,34 x (1 + 126,68(%)) = R$ 5,3043 100 h) Custo horário total – Cht
Equação 13
Cht = Dh + Dhj + Chs + Cha + Chm + Chcl + Moh
Cht = 0,1565 + 0,41736 + 0,01739 + 0,02 + 0,08695 + 0,6927 + 5,3043 Cht = R$ 6,6952 Como na betoneira se produzem 3 m³/h, o custo do equipamento por unidade de volume produzido será de: Custo do equipamento por m³ produzido = R$ 6,6952 / 3 = R$ 2,23 / h
32 PRIMEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Planejamento e Orçamento da Obra para Concorrência GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
PROPOSTA POR PREÇO GLOBAL PLANILHA DE ORÇAMENTO DETALHADO
Item Descrição Unid Quant. Preço
Unitário Preço Total
1 Projeto e Despesas preliminares R$ 4.422,17
1.1 Projeto: 5% vb 1,00 R$ 3.930,82 R$ 3.930,82
1.2 Despesas preliminares: 4% vb 1,00 R$ 1.965,41 R$ 1.965,41
2 Locação R$ 452,10
2.1 Locação de estacas e baldrames m² 126,64 R$ 3,57 R$ 452,10
3 Fundação R$ 4.149,12
3.1 Escavação manual de valas m³ 5,15 R$ 13,30 R$ 68,50
3.2 Preparo de concreto estrutural m³ 5,15 R$ 199,98 R$ 1.029,90
3.3 Montagem de Forma m² 47,70 R$ 41,66 R$ 1.987,18
3.4 Armadura kg 260,10 R$ 3,35 R$ 871,34
3.5 Lançamento m³ 5,15 R$ 37,32 R$ 192,20
4 Alvenaria R$ 4.068,77
4.1 Alvenaria tijolos cerâmicos 10x20x20 m² 212,35 R$ 19,16 R$ 4.068,77
5 Estrutura R$ 10.165,11
5.1 Montagem de formas para pilares e vigas m² 47,84 R$ 34,73 R$ 1.661,65
5.2 Escoramento m² 126,64 R$ 4,28 R$ 541,57
5.3 Armadura CA 50 B 10 mm kg 187,57 R$ 2,89 R$ 541,19
5.4 Concreto estrutural m³ 5,08 R$ 179,60 R$ 913,12
5.5 Contra piso m² 111,17 R$ 24,51 R$ 2.724,30
5.6 Lançamento de concreto em estrutura m³ 5,08 R$ 57,17 R$ 290,63
5.7 Laje pré-fabricada m² 109,55 R$ 29,32 R$ 3.212,05
5.8 Limpeza do lastro m² 111,17 R$ 0,36 R$ 40,18
6 Cobertura R$ 6.475,38
6.1 Estrutura de madeira para telha plan m² 155,80 R$ 23,56 R$ 3.670,56
6.2 Emboçamento de Cumeeira e última fiada de telha
m 14,65 R$ 9,48 R$ 138,84
6.3 Cobertura em telha plan m² 155,80 R$ 17,11 R$ 2.665,98
7 Colocação de portas e esquadrias R$ 2.999,1
7.1 Soleira m 3,70 R$ 24,43 R$ 90,38
7.2 Colocação de porta de madeira P1 exter. un. 1,00 R$ 350,19 R$ 350,19
7.3 Colocação de porta de madeira P2 inter. un. 1,00 R$ 232,42 R$ 232,42
7.4 Colocação de porta chapa ondulada P2 un. 1,00 R$ 115,86 R$ 115,86
7.5 Colocação de porta de madeira P3 inter. un. 1,00 R$ 227,05 R$ 681,16
7.6 Colocação de porta de madeira P4 inter. un. 1,00 R$ 221,79 R$ 221,79
7.7 Pintura verniz em porta de madeira m² 4,62 R$ 6,72 R$ 31,06
7.8 Colocação de esquadria metálica J1 m² 1,80 R$ 151,66 R$ 272,99
7.9 Colocação de esquadria metálica J2 m² 0,80 R$ 151,66 R$ 121,33
7.10 Colocação de esquadria metálica J3 m² 0,60 R$ 148,96 R$ 89,38
7.11 Colocação de esquadria metálica J4 m² 3,96 R$ 151,66 R$ 600,57
7.12 Pintura a óleo em esquadria metálica m² 17,68 R$ 10,86 R$ 191,97
33 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
Segunda Fase do
Gerenciamento
Programação
da Obra após a
Contratação
34 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
1 Passo – Determinação dos dados do Projeto
TAREFAS DEPENDÊNCIAS DURAÇÃO (meses)
PREÇO DE VENDA
A. Projeto e despesas preliminares - 0,5 R$ 4.422,17
B. Locação A 0,5 R$ 452,10
C. Fundação B 1,0 R$ 4.149,12
D. Estrutura C 0,5 R$ 4.068,77
E. Alvenaria D 0,5 R$ 10.165,11
F. Cobertura E 0,5 R$ 6.475,38
G. Colocação de portas e esquadrias E 0,5 R$ 2.999,10
H. Revestimento E 1,0 R$ 9.182,22
I. Instalações hidráulicas E 1,0 R$ 3.930,82
J. Tubulações elétricas E 0,5 R$ 1.064,6
K. Fiação elétrica F,J 0,5 R$ 2.129,19
L. Piso cerâmico G,H 0,5 R$ 5.654,32
M. Assentamento de azulejos, pias, etc. I 1,0 R$ 1.230,49
N. Pintura L 1,0 R$ 5.426,24
O. Limpeza geral K, M, N 0,5 R$ 183,10
PREÇO DE VENDA DO PROJETO R$ 61.532,73
35 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
2 Passo – Desenvolvimento da Rede PERT / CPM
11
L = 0,5
9
G = 0,5
8
7
4
D = 0,5
3
C = 1,0
2
B = 0,5
1
A = 0,5
5
E = 0,5
6J = 0,5
J' = 0F = 0,5
10
G' = 0
H = 1,0
I = 1,0
N = 1,0
13
12
M = 1,0
M' = 0 K = 0,5
0 = 0,5
14
36 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
3 Passo – Matriz para Determinação das Datas
Tj 0 0,5 1,0 2,0 2,5 3,0 5,0 5,0 4,0 4,0 4,5 5,5 5,5 6,0
ti j i
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
0 1 0,5
0,5 2 0,5
1,0 3 1,0
2,0 4 0,5
2,5 5 0,5
3,0 6 0,5 0,5 0,5 1,0 1,0
3,5 7 0
3,5 8 0,5
3,5 9 0
4,0 10 0,5
4,5 11 1,0 1,0
5,5 12 0
5,5 13 0,5
6,0 14
A matriz para determinação das datas, nos fornece um tempo total para a construção da casa de 6,0 meses
CÁLCULO DO ti CÁLCULO DO Tj
t1 = 0
t2 = 0.5 + 0.0 = 0.5
t3 = 0.5 + 0.5 = 1.0
t4 = 1.0 + 1.0 = 2.0
t5 = 0.5 + 2.0 = 2.5
t6 = 0.5 + 2.5 = 3.0
t7 = 0.5 + 3.0 = 3.5
t8 = 0.0 + 3.5 = 3.5
= 0.5 + 3.0 = 3.5 Pega o maior
t9 = 0.5 + 3.0 = 3.5
t10 = 0.0 + 3.5 = 3.5
t11 = 0.5 + 4.0 = 4.5 Pega o maior
= 1.0 + 3.0 = 4.0
t12 = 1,0 + 4.5 = 5.5
t13 = 0.0 + 5.0 = 5.0
= 1.0 + 4.5 = 5.5 Pega o maior
= 0.5 + 3.5 = 4.0
t14 = 0,5 + 5.5 = 6.0
T14 = t14 = 6.0
T13 = 6.0 – 0.5 = 5.5
T12 = 5.5 – 0.0 = 5.5
T11 = 5.5 – 1.0 = 4.5
= 5.5 – 1.0 = 4.5 Pega o menor
T10 = 4.5 – 0.5 = 4.0
T9 = 4.0 – 0.0 = 4.0
T8 = 5.5 – 0.5 = 5.0
T7 = 5.0 – 0.0 = 5.0
T6 = 4.5 –1.0 = 3.5
= 4.0 – 1.0 = 3.0 Pega o menor
= 4.0 – 0.5 = 3.5
= 5.0 – 0.5 = 4.5
= 5.0 – 0.5 = 4.5
T5 = 3.0 – 0.5 = 2.5
T4 = 2.5 – 0.5 = 2.0
T3 = 2.0 – 1.0 = 1.0
T2 = 1.0 – 0.5 = 0.5
T1 = 0.5 –0.5 = 0
37 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
4 Passo – Matriz para Determinação das Folgas
1ª data 2ª data
TAR i, j di, j P/
iniciar P/
acabar P/
iniciar P/
acabar Folga Observ.
A 1,2 0.5 0 0.5 0 0.5 0 Crítica
B 2,3 0.5 0.5 1.0 0.5 1.0 0 Crítica
C 3,4 1.0 1.0 2.0 1.0 2.0 0 Crítica
D 4,5 0.5 2.0 2.5 2.0 2.5 0 Crítica
E 5,6 0.5 2.5 3.0 2.5 3.0 0 Crítica
F 6,8 0.5 3.0 3.5 4.5 5.0 1.5 Folga
G 6,9 0.5 3.0 3.5 3.5 4.0 0.5 Folga
G’ 9,10 0 3.5 3.5 4.0 4.0 0.5 Folga
H 6,10 1.0 3.0 4.0 3.0 4.0 0 Crítica
I 6,11 1.0 3.0 4.0 3.5 4.5 0.5 Folga
J 6,7 0.5 3.0 3.5 4.5 5.0 1.5 Folga
J’ 7,8 0 3.5 3.5 5.0 5.0 1.5 Folga
K 8,13 0.5 3.5 4.0 5.0 5.5 1.5 Folga
L 10,11 0.5 4.0 4.5 4.0 4.5 0 Crítica
M 11,12 1.0 4.5 5.5 4.5 5.5 0 Crítica
M’ 12,13 0 5.5 5.5 5.5 5.5 0 Crítica
N 11,13 1.0 4.5 5.5 4.5 5.5 0 Crítica
O 13,14 0.5 5.5 6.0 5.5 6.0 0 Crítica
+ - -
38 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
5 Passo – Determinação do Cronograma de Trabalho Gráfico de Gantt
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7
CRONOGRAMA DE TRABALHO
PROJETO: CONSTRUÇÃO DE UMA RESIDÊNCIA
MESES
1 2 3 4 5 6 7
B. Locação
C. Fundação
D. Alvenaria
A .Projeto e despesas preliminares
1a data
2a data
I. Instalações elétricas
J. Tubulações elétricas
K. Fiação elétrica
L. Piso cerâmico
M. Assentamento de azulejos, etc.
TAREFAS
N. Pintura
O. Limpeza geral
E. Estrutura
F. Cobertura
G. Portas e esquadrias
H. Revestimento de paredes
39 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
6 Passo – Determinação do Caminho Crítico
L = 0,5
G = 0,5
D = 0,5
C = 1,0
B = 0,5
A = 0,5
E = 0,5
J = 0,5
J' = 0F = 0,5
G' = 0
H = 1,0
I = 1,0
N = 1,0
M = 1,0
M' = 0 K = 0,5
0 = 0,5
11 9 8
7
4
3
2
1
5
6
10
13
12
14
CAMINHO CRÍTICO
TAREFA COM FOLGAS
TAREFA FICTÍCIA
40 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
7 Passo – Determinação do Cronograma Físico-Financeiro
TAR PREÇO VENDA
% MESES
1 2 3 4 5 6
A . R$ 4.422,17 7,19% 100%
B. R$ 452,10 0,73% 100%
C. R$ 4.149,12 6,74% 50% 50%
D. R$ 4.068,77 6,61% 100%
E. R$ 10.165,11 16,52% 100%
F. R$ 6.475,38 10,52% 100%
G. R$ 2.999,10 4,87% 100%
H. R$ 9.182,22 14,92% 50% 50%
I. R$ 3.930,82 6,39% 50% 50%
J. R$ 1.064,60 1,73% 100%
K. R$ 2.129,19 3,46% 100%
L. R$ 5.654,32 9,19% 100%
M. R$ 1.230,49 2,00% 50% 50%
N. R$ 5.426,24 8,82% 50% 50%
O. R$ 183,10 0,30% 100%
SOMA R$ 61.532,73 100,00% 7,2% 0,7% 3,4% 3,4% 6,6% 16,5% 27,8% 14,1% 9,2% 5,4% 5,4% 0,3%
ACUMULADO 100,00% 7,2% 7,9% 11,3% 14,7% 21,3% 37,8% 65,6% 79,7% 88,9% 94,3% 99,7% 100,0%
FATURAMENTO PREVISTO R$
4.422,17 452,10 2.074,56 2.074,56 4.068,77 10.165,11 17.095,60 8.685,71 5.654,32 3328,37 3328,37 183,10
FATURAMENTO PREVISTO ACUMULADO – R$
4.422,17 4.874,27 6.948,83 9.023,39 13.092,16 23.257,27 40.352,87 49.038,58 54.692,90 58.021,27 61.349,63 61.532,73
41 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
8 Passo – Determinação da Curva “S” do Empreendimento
Curva "S" do Empreendimento
7,2%
0,7%3,4% 3,4%
6,6%
16,5%
27,8%
14,1%
9,2%5,4% 5,4%
0,3%7,2% 7,9%
11,3%14,7%
21,3%
37,8%
65,6%
79,7%
88,9%
94,3%
99,7% 100,0%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
1 2 3 4 5 6
Meses
Avan
ço
Fís
ico
/Fin
an
ceir
o
SOMA
ACUMULADO
42 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
9 Passo – Determinação do Cronograma de Mão-de-Obra
Mão-deobra indireta mês
1 2 3 4 5 6
Engenheiro 1 1 1 1 1 1
Mestre-de-obras 1 1 1 1 1 1
Apontador 1 1 1 1 1 1
Almoxarife 1 1 1 1 1 1
Eletricista 0 1 1 1 1 1
Vigia 1 1 1 1 1 1
Encarregado 0 1 1 1 1 1
Soma de m.o.indireta 5 7 7 7 7 7
Mão-deobra direta mês
1 2 3 4 5 6
Armador 0 2 2 2 2 1
Ajudante de armador 0 2 2 2 2 1
Carpinteiro 2 4 4 4 4 2
Ajudante de carpinteiro 2 4 4 4 4 2
Pedreiro 1 2 2 2 2 1
Servente 2 4 4 4 4 2
Soma de m.o. direta 7 18 18 18 18 9
43 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
10 Passo – Efetivos de Mão-de-Obra em Homem-Hora, por mês e acumulado
11 Passo – Cronograma de Equipamentos
Mês Homem-hora real (Hhr) Hhr acumulado
1 2112 2112
2 4400 6512
3 4400 10912
4 4400 15312
5 4400 19712
6 2816 22528
Efetivos em Hhr, por mê e acumulado
Histograma de mão-de-obra
2112
4400 4400 4400 4400
2816
0
1000
2000
3000
4000
5000
1 2 3 4 5 6
Meses
Ho
men
s-h
ora
s
ITEM EQUIPAMENTO / MÊS 1 2 3 4 5 6
1 Gerador a óleo diesel
2 Plataforma com guincho
3 Serra circular
4 Máquina elétrica de cortar ferro
5 Máquina elétrica de dobrar ferro
6 Betoneira com moteor elétrico, cap 320 l
7 Bomba de concreto
CRONOGRAMA DE EQUIPAMENTOS
44 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação GERENCIAMENTO DE PROJETOS
E OBRAS
12 Passo – Listagem de Material
Material Unidade Quantidade
Aço CA-50 A (# 9,52 mm) kg 547,68
Aço CA-60 B (# 3,4 a 6,00 mm) kg 87,36
Aguarrás mineral lit. 7,22
Areia média m³ 38,98
Argamassa pré-fabricada kg 89,12
Azulejo m² 67,18
Batente de madeira (0,60 x 2,10m) cj. 1,00
Batente de madeira (0,70 x 2,10m) cj. 3,00
Batente de madeira (0,80 x 2,10m) cj. 1,00
Batente de madeira (1,60 x 2,10m) cj. 1,00
Brita 1 m³ 5,52
Brita 2 m³ 12,91
Cal hidratada kg 2.600,18
Chapa de madeira compensada = 12 mm m² 41,08
Cimento colante em pó kg 287,91
Cimento CPII 32 kg 11,360,95
13 Passo – Cronograma de Materiais
Material Unid. 1 2 3 4 5 6
Aço CA-50 A (# 9,52 mm) kg 514,82 32,86
Aço CA-60 B (# 3,4 a 6,00 mm) kg 7,22
Aguarrás mineral lit. 35,80
Areia média m³ 10,72 8,24 12,37 7,64
Argamassa pré-fabricada kg 89,12
Azulejo m² 67,18
Batente de madeira (0,60 x 2,10m) cj. 1
Batente de madeira (0,70 x 2,10m) cj. 3
Batente de madeira (0,80 x 2,10m) cj. 1
Batente de madeira (1,60 x 2,10m) cj. 1
Brita 1 m³ 3,24 2,28
Brita 2 m³ 7,58 5,32
Cal hidratada kg 397,51 8,28 2.179,74 14,64
Chapa de madeira compensada = 12 mm m² 20,51 20,57
Cimento colante em pó kg 287,91
Cimento CPII 32 kg 3569,39 3831,76 1729,92 2229,88
45 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação
14 Passo – Programação de Materiais – Planilha de Programação para Compras
ITEM SERVIÇO MATERIAL UN QUANT
CUSTO ORÇADO PERÍODO DE APLICAÇÃO
PRAZO P/ COMPRA
PRAZO P/ ENTREGA
Custo Unit.
Custo Total
01 Gabarito de Loc. De obra m 120,00 382,47
01.1 Arame Recozido N8 kg 28,00 0,87 20,88 10/03 05/03 08/03
01.2 Prego 18 x 27 kg 12,00 1,23 14,76 10/03 05/03 08/03
01.3 Caibro de 8 x 8 m³ 0,96 241,56 231,89 10/03 05/03 08/03
01.4 Tábua 3 x 30 m³ 0,48 241,56 115,94 10/03 05/03 08/03
SUB.TOTAL 383,47
02 Sapatas m³ 12,80 2.407,39
02.1 Concreto Usinado FCK 210 m³ 13,44 92,08 1.237,55 20 a 30/04 05/04 20 a 30/04
02.2 Tábua de 3 x 30 p/forma m³ 1,02 241,58 246,39 10 a 15/04 02/04 09/04
02.3 Aço CA-50 t 1,15 803,00 923,45 15 a 20/04 10/04 14/04
SUB.TOTAL 2.407,39
03 Alvenaria Tijolo Cerâmico m² 525,00 3.858,75
03.1 Tijolo cerâmico 14x24x24 un 8.925 0,41 3.659,25 15 a 30/05 02/05 14/05 50% 22/05 50%
03.2 Argamassa para alvenaria m³ 5,25 38,05 199,50 15 a 30/05 10/05 14/05 50% 22/05 50%
SUB.TOTAL 3.858,75
04 Pintura tipo acrílica m² 1.509,00 1.248,45
04.1 Tinta acrílica cor gelo l 390,00 3,10 1.209,00 10 a 25/07 05/07 09/07
04.2 Fita crepe un 15 2,63 39,45 10 a 25/07 05/07 09/07
SUB.TOTAL 1,248,45
05 Quadros elétricos DJ 14,00 286,09
05.1 Quadro pré-mont. luz DJ 7,00 8,80 61,60 12/08 20/07 11/08
05.2 Quadro pré-mont. força DJ 7,00 32,07 224,49 12/08 20/07 11/08
SUB.TOTAL 286,09
TOTAL 8.184,15
46 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação
15 Passo – Programação de Materiais – Planilha de Cotação para Compras
ITEM MATERIAL UN QUANT PREÇO UNIT.
PREÇO TOTAL
PRAZO DE ENTREGA
CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
1 MADEIRA
1.1 Tábua 3 x 30 cm m³ 1,63
1.2 Caibro de 8 x 8 cm m³ 0,96
2 ARAME E PREGO
2.1 Arame Recozido kg 28,00
2.2 Prego 18 x 27 kg 12,00
3 AÇO
3.1 Aço CA50 t 1,15
4 CONCETO
4.1 Concreto Usinado Fck 210 m³ 13,44
5 TIJOLO
5.1 Tijolo cerâmico 14 x 24x 24 un 8.925
6 ARGAMASSA
6.1 Areia lavada média m³ 3,30
6.2 Cal saco 35,00
6.3 Cimento saco 13,00
7 MATERIAL DE PINTURA
7.1 Tinta acrílica cor gelo l 390,00
7.2 Fita crepe un 15,00
8 MATERIAL ELÉTRICO
8.1 Quadro pré-montado de luz c/ 7 disjuntores DJ 7,00
8.2 Quadro pré-montado de força c/ 7 disjuntores un 7,00
47 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação
16 Passo – Programação de Materiais – Planilha de Avaliação e Escolha do Fornecedor
ITEM MATERIAL UND QTD
PROPONENTES
A B C
PREÇO UNIT.
PREÇO TOTAL
PRAZO ENTREGA
COND. PAGAM.
PREÇO UNIT.
PREÇO TOTAL
PRAZO ENTREGA
COND. PAGAM.
PREÇO UNIT.
PREÇO TOTAL
PRAZO ENTREGA
COND. PAGAM.
1 MADEIRA
1.1 Tábua 3 x 30 cm m³ 1,63 230,00
1.2 Caibro de 8 x 8 cm m³ 0,96 230,00
2 ARAME E PREGO
2.1 Arame Recozido kg 28,00 0,90
2.2 Prego 18 x 27 kg 12,00 1,30
3 AÇO
3.1 Aço CA50 t 1,15 800,00
4 CONCETO
4.1 Concreto Usinado Fck 210
m³ 13,44 90,00
5 TIJOLO
5.1 Tijolo cerâmico 14 x 24 x 24
un 8.925 0,39
6 ARGAMASSA
6.1 Areia lavada média m³ 3,30 8,60
6.2 Cal saco 35,00 1,32
6.3 Cimento saco 13,00 6,00
7 MATERIAL DE PINTURA
7.1 Tinta acrílica cor gelo l 390,00
3,00
7.2 Fita crepe un 15,00 2,60
8 MATERIAL ELÉTRICO
8.1 Quadro pré-montado de luz c/ 7 disjuntores
DJ 7,00 74,00
8.2 Quadro pré-montado de força c/ 7 disjuntores
un 7,00 240,00
TOTAL
FORNECEDOR ESCOLHIDO: EMPRESA:
ENDEREÇO:
PREÇO TOTAL:
CUSTO ORÇADO:
PREÇO ORÇADO:
DIFERENÇA:
CUSTO ORÇADO – PREÇO DE COMPRA = R$ (A MENOS DO ORÇADO)
48 SEGUNDA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Programação da Obra após a Contratação
17 Passo – Reunião de Programação e Controle Semanal de Produção
ITEM SERVIÇO SUB. ITEM
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
UNID QUANT.
PREVISTA CONTRATO
PREÇO UNIT.
PREÇO TOTAL
% OBRA
QUANT. E PARCELAS PREVISTAS MÊS 2 QUANT. JÁ
EXECUTADA NO MÊS
QUANT. PROGRAMADA
P/ SEMANA
% PROGRAMADA
SEMANA EM RELAÇÃO AO
TOTAL DO MÊS
FALTA COMPLETAR
NO MÊS
UNID QUANT %SERV. PARCELA
MÊS % OBRA
1. LIMPEZA DO TERRENO
1.1 Limpeza do terreno
m2 5.000 0,80 4.000,00 0,3% m2 0 0,0% 0,00 0,0% 0 0 0,0% 0
2 TERRAPLENAGEM
2.1 Terraplenagem Setor "A"
m3 3.000 11,00 33.000,00 2,8% m3 2.000 66,7% 22.000,00 1,9% 1.000 500 25,0% 500
2.2 Terraplenagem Setor "B"
m3 2.000 11,00 22.000,00 1,8% m3 1.000 50,0%
11.000,00 0,9% 800 200 20,0% 600
3 LOCAÇÃO E
MARCAÇÃO DA OBRA
3.1 Locação e marcação
m2 2.000 5,00 10.000,00 0,8% m2 2.000 100,0%
10.000,00 0,8% 1.000 800 40,0% 200
3.2 Gabaritos m 150 8,00 1.200,00 0,1% m 150 100,0%
1.200,00 0,1% 150 0 0,0% 0
4 ESTAQUEAMENTO
4.1
Cravação Estacas Centrif. # 25 Setor "A"
m 800 40,00 32.000,00 2,7% m 600 75,0%
24.000,00 2,0% 200 400 66,7% 0
4.2
Cravação Estacas Centrif. # 25 Setor "B"
m 400 40,00 16.000,00 1,3% m 400 100,0%
16.000,00 1,3% 200 100 25,0% 100
19. PINTURA 19.1 Pintura Latex Par. Internas
m2 1.600 9,00 14.400,00 1,2% m2 - 0,0% - 0,0% 0 0 0,0% 0
20. LIMPEZA GERAL 20.1 Limpeza Geral m2 2.400 1,00 2.400,00 0,2% m2 - 0,0% - 0,0% 0 0 0,0% 0
TOTAIS 135.000,00 11,3% 84.200,00 7,0%
49TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
Terceira Fase do
Gerenciamento
Operação
e Controle da Obra
Posturas e
Procedimentos
Gerenciais
50TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
1 Procedimento – Posturas Gerenciais Fundamentais para o Sucesso da Obra
POSTURAS GERENCIAIS FUNDAMENTAIS PARA O SUCESSO DA OBRA
As posturas gerenciais fundamentais são as técnicas e as atitudes que o gerente da obra deve assumir para conseguir impor o ritmo necessário à obra e fazer cumprir as tarefas na qualidade requerida, no prazo previsto, dentro do custo estimado e com segurança. O gerente da oba deve ter uma presença marcante e usar técnicas de persuasão e comunicação que denotem firmeza, conhecimento técnico e administrativo, com objetivos e metas claras a serem atingidos, evitando o uso de agressividade e da violência. A seguir são apresentadas as posturas gerenciais fundamentais. AÇÃO E RESULTADO Numa obra deve-se buscar o RESULTADO efetivo e correto de uma tarefa ou serviço, de forma que seja executada conforme programada. A AÇÃO DEVE SUBSTITUIR A EXPLICAÇÃO E A JUSTIFICATIVA do “porque a tarefa não foi realizada”. Através da AÇÃO chega-se ao RESULTADO. A AÇÃO implica na mobilização de recursos humanos, físicos (materiais e equipamentos) e financeiros, mesmo quando não programado previamente. Significa agir de forma imediata, rápida e ininterrupta, resolvendo e suplantando cada um dos contratempos e problemas que se deparam pela frente, até a concretização final da tarefa ou serviço. (Até conseguir o resultado). Pedir ou determinar que um profissional ou firma execute uma tarefa não significa uma ação. Representa apenas uma providência inicial, a qual deve necessariamente ser seguida de outras providências até se conseguir o resultado. A AÇÃO deve ser entendida como o conjunto das providências. O RESULTADO é portanto, a realização efetiva de uma tarefa quando necessária, mesmo quando se depare com contratempos ou condições desfavoráveis durante a sua execução. O gerente da obra não deve admitir explicações ou justificativas, partindo do princípio que todos que trabalham na obra são profissionais ou firmas adequadas para as tarefas designadas e que estão trabalhando com a intenção de cumpri-las da melhor maneira possível (ou devem ser substituídos). Se a tarefa não foi cumprida até aquele momento como estava programada é porque houve um empecilho de alguma natureza, cuja explicação ou justificativa é justa, mas não interessa para o objetivo principal que é a conclusão da tarefa. O que interessa para
51TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
o gerente é saber qual a ação que está sento posta em prática para garantir a qualidade e como se pretende recuperar o atraso com um mínimo de prejuízo. ORGANIZAÇÃO E MÉTODO Uma obra deve ser planejada, programada e operada com ORGANIZAÇÃO e utilizando sempre o melhor MÉTODO para a execução de cada atividade. ORGANIZAÇÃO é a ação através da qual se estabelece a melhor forma de se compor os recursos físicos, humanos e financeiros para se obter o melhor desempenho. A ORGANIZAÇÃO é uma ação que deve ser implantada desde a fase de planejamento da obra e ser aplicada de forma constante e ininterrupta durante tados as fases de execução da obra. Executar uma tarefa com MÉTODO ADEQUADO significa adotar procedimentos com a utilização de técnicas que resultem em um trabalho com o menor esforço, no menor prazo, no menor custo e com segurança. GERENCIAR O CONTRATO O gerente da obra deve entender que está na verdade gerenciando um contrato e não a obra. A obra é conseqüência do contrato. É o contrato que define o escopo da obra (o que deve ser executado), a metodologia (como deve ser executado), o plano de trabalho (com quais recursos físicos e humanos), a qualidade requerida e o sistema construtivo (definido no projeto, especificações e normas que constituem os anexos do contrato), o prazo e as condições comerciais. Esta postura é importante porque força o gerente a gerenciar o conjunto dos deveres e direitos contratuais, ao invés de se ater apenas às soluções técnicas da obra. Exige do gerente uma visão mais ampla da realidade incluindo a visão comercial, de buscar o melhor resultado financeiro (margem operacional ou lucro). ANTEVER OS PROBLEMAS E AS SOLUÇÕES Antes de iniciar qualquer tarefa ou serviço faça uma análise dos possíveis problemas e quais são os procedimentos e métodos mais adequados para se obter o resultado previsto. Relacione por escrito as tarefas e serviços complementares que devem ser executados para garantir o efetivo resultado na qualidade, no prazo, no custo previsto e quais as medidas de segurança que tem que ser colocadas em prática antes e durante a execução da tarefa ou serviço. Responsabilize o encarregado pelo cumprimento do que foi relacionado e converse com os executantes sobre a importância dessas tarefas e serviços complementares. Verifique logo em seguida se as tarefas e serviços estão sendo iniciadas de acordo com o combinado.
52TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR Dotar de SEGURANÇA a realização dos serviços tem que ser considerada a tarefa mais importante de todos que trabalham na obra. O gerente da obra é o responsável pela segurança, higiene e medicina no trabalho, mesmo que na oba haja um técnico de segurança. O custo de um acidente é maior que todas as medidas de segurança que possam ser adotadas, por mais sofisticadas que sejam. O gerente não deve autorizar o início de nenhuma tarefa ou serviço sem antes relacionar por escrito as medidas de segurança que devem ser adotadas e verificar o seu real cumprimento. Constatada alguma falha na segurança o serviço deve ser imediatamente suspenso e as pessoas retiradas do local, por mais urgente que seja o serviço. Qualquer acidente que ocorra gera um atraso mais que o da prevenção.
53TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
PROCEDIMENTOS GERENCIAIS E CONTROLE DA OBRA
1. Posturas gerenciais fundamentais para o sucesso da obra
2. Reunião de partida da obra;
3. Diário de obra;
4. Programação e controle semanal;
5. Boletim de medição;
6. Relatório gerencial mensal;
7. Controle de prazos;
8. Controle de progresso físico – Curva “S”;
9. Controle de materiais;
10. Controle de mão-de-obra;
11. Controle de equipamentos;
12. Controle financeiro;
13. Controle de execução e da qualidade;
14. Segurança, higiene e medicina no trabalho;
54TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
2 Procedimento – Reunião de Partida da Obra
É a reunião inicial na qual participam: O Cliente; O Gerente contratado pelo Cliente (que preside a reunião); O Gerente da Construtora; Pode haver só a participação do Cliente e da Construtora e é presidida pelo Cliente (no caso do Cliente contratante da obra não contratar um gerenciamento). Objetivo: Definir como o contratante que a obra seja executada, quais normas de coordenação deverão ser seguidas – pela Construtora. Principais itens a serem tratados: A participação do Cliente, da Gerenciadora e da Construtora na Obra;
Generalidades;
Relacionamento entre as partes – Organograma e comando único;
Definição do pessoal chave de cada uma das partes;
Abertura do Diário de Obras;
Vigilância da Obra;
Identificação funcional;
Qualidade – de acordo com o projeto ABNT;
Verificação de posse das última revisões do projeto;
Circulação de Documento Técnico;
Arquivo de Documentação Técnica;
Instalações provisórias;
Referência de nível RN;
Normas de medições e pagamentos;
Boletins de Medição;
Relatórios Mensais;
Detalhamento do Cronograma Físico com base no contratual;
Detalhamento do Cronograma Físico-Financeiro;
Liberação dos Serviços;
Reuniões semanais de planejamento e controle.
55TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
Ação e Resultado;
Organização e Método;
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho;
Serviços adicionais e serviços extras;
Controle Tecnológico do Aço e Concreto;
Entrega e aceitação definitiva.
56TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
3 Procedimento – Diário de Obra
O objetivo do Diário de Obra é ser o principal documento de troca de informações entre o Cliente e a Construtora. É o instrumento jurídico através do qual são fixadas as diretrizes a serem cumpridas pela Construtora. Usar linguagem objetiva e direta sem adjetivos. É constituído por um livro de folhas numeradas, com 3 folhas de cada: uma que fica no Diário, uma cópia para a Construtora e uma para o Cliente. Deve ser aberto oficialmente na reunião de partida e deve ser preenchido todos os dias pelo gerente da Construtora e pelo gerente do Cliente, incluindo os seguintes itens: Efetivo real e efetivo previsto;
Serviços em andamento;
Registros:
Decisões de reuniões de planejamento ou programação semanal ou mensal;
Tarefas e serviços a serem executadas;
Fatos importantes quanto a chegada de material, aumento de efetivo, etc;
Liberação de Serviços;
Acidentes e assuntos de segurança;
Atrasos e providências para recuperar o atraso;
Outros registros importantes;
Pendências (do Cliente ou da Construtora);
Serviços não executados;
Documentos não providenciados;
Materiais e equipamentos não recebidos;
Dúvidas de projeto não esclarecidas;
Solicitações não atendidas.
Pleitos – serviços adicionais ou extras.
57TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
FORMAS SISTEMATIZADAS PARA INDICAÇÃO DOS REGISTROS
Exemplo:
ITEM REGISTRO AÇÃO DATA RESP.
01 Iniciar 2ª feira a montagem da
sub-estação
Contatar o sub-contratado de
Inst. Elétrica.
XX/XX/XX Construtora
02 O Cliente vai decidir a
localização do portão
Reunião com a direção. XX/XX/XX Contratante
FORMA SISTEMATIZADA PARA INDICAÇÃO DAS PENDÊNCIAS
Exemplo:
ITEM REGISTRO AÇÃO DATA RESP.
01 Ainda não entregue na obra o
detalhe do corrimão da escada
Contatar o projetista. XX/XX/XX Cliente
MODELOS DE DIÁRIO DE OBRA – PÁG. 58
4 Procedimento – Programação e Controle Semanal
Ver 17º Passo – Da Segunda Fase do Gerenciamento
MODELOS DE PROGRAMAÇÃO E CONTROLE SEMANAL – PÁG. 59 E 60
58TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
TOTAL
TEMPO BOM TEMPO CHUVOSO h
Qtde Data Result
/ /
- - -
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
- / / -
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
SIM NÃO
27 - Urbanização
28 - Limpeza Geral da Obra
29 - Liberação para o Cliente
23 - Revisão Geral da Estrutura
24 - Pintura da Estrutura
25 - Entrega do Container
26 - Passagem dos Cabos
19 - Montagem de escadas, esteiras verticais
e plataformas
20 - Instalação da estrutura do pára-raios
21 - Montagem do balizamento noturno
22 - Montagem do esteiramento horizontal
15 - Desmontagem do Gabarito
16 - Nivelamento dos pitocos
17 - Instalação das seções
18 - Montagem dos suportes setoriais e links
11 - Execução da Malha de Aterramento
12 - Chegada da Equipe de Montagem
13 - Chegada da Estrutura
14 - Conferencia da Estrutura e acessórios
07 - Chegada dos Chumbadores
08 - Instalação dos Chumbadores
09 - Concretagem da Fundação
10 - Execução Padrão de Energia
03 - Identificação de Materiais(ver RIR-10.01)
04 - Instalação de Tapumes
05 - Execução da Base do Container
06 - Escavação dos Tubulões
OS:
CONTRATO:
OBRA:
Data:
PERÍODO DE CHUVACONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
h às h PREVISÃO DE TERMINO
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS PARECER DA FISCALIZAÇÃO
Este DO possui
anexos?EMPRESA: EMPRESA:
Engenheiro Fiscalização
Folha:____de____
Revisão: 00
RDO-09.03
Diário de Obra
01 - Início da obra civil
02 - Recebimento e conferência de materiais (ver
RIR-10.01)
EMPRESA
Dia semana:
59TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra Posturas e Procedimentos Gerenciais
19/07 - Segunda 20/07 - Terça 21/07 - Quarta 22/07 - Quinta 23/07 - Sexta 24/07 - Sabado
Atividade Equipamento Km inicial Km inicial Km inicial Km inicial Km inicial Km inicial
Sondagem manual 8+490 9+530 10+570 11+610 12+650 13+690
Valeteamento Manual
Valeteamento Mecânico
Lançamento Subduto Manual
Lançamento Subduto Mecânico Flex e Retro 07+450 8+490 9+530 10+570 11+610 12+650
Lançamento de Cabo
Emenda
Método não Destrutivo Navegator 3+380 7+550 11+777 27+650 27+650 29+410
Compactação / Recomposição
PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES DIÁRIAS - PAD
Módulo: I.1 Revap - Guararema
SISTEMA ÓPTICO RIO / SÃO PAULO
60TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra Posturas e Procedimentos Gerenciais
RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO RDO % RDO
118 119 120 Sub.
Quant. Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data Total Ac. Data
referen. 16/6 17/6 18/6 19/6 20/6 21/6 22/6 23/6 24/6 25/6 26/6 27/6 28/6 29/6 30/6 1/7
CONSOLIDADO TRECHO 2.B2 0,17
2 SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO, TESTES E CONDICIONAMENTO DA ROTA
ÓPTICA 0,172.1 INSTALAÇÃO DE 2 TUBOS PEAD DIAM. 40 MM. 0,17
120 Planejado 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 6,3 5% 0,9
Executado 0,9 1,05 1,95 2%
120 Planejado 0,9 0,9 0,9 0,9 2 2 2 9,6 8% 2
Executado 1,01 1,01 1%
120 Planejado 2 2 2 2 2 2 2 14 12% 2
Executado 0,61 0,34 0,95 1%
120 Planejado 2 2 2 2 2 2 2 14 12% 2
Executado 0 0%
120 Planejado 2 2 2 2 2 2 12 10% 2
Executado 0,5 0,54 1,04 1%2.2 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO TUBO PEAD DN 100MM P/ MND 0,17
0,21 Planejado 0 0%
Executado 0 0%
0,21 Planejado 0 0%
Executado 0 0%
24 Planejado 1 1 1 3 13%
Executado 0 0%
LANÇAMENTO DE UM CABO ÓPTICO 18 FIBRAS EM TUBO PEAD 120 Planejado 0 0%
DIAM. 40MM PELO PROCESSO DE SOPRAGEM PNEUMÁTICA. Executado 0 0%
CONSTRUÇÃO DE CAIXAS SUBTERRÂNEAS COM FORNECIMENTOS.2.3
2.4
Recebimento dos tubos no canteiro mediante inspeção.2.2.1
Conclusão dos serviços no trecho determinado em projeto.MND2.2.2
Restauração da pista ( faixa de domínio ).
2.1.2
2.1.3
2.1.4
Localização das faixas e locação do eixo da vala.Sondagem Positiva2.1.1
Abertura das pistas e identificação das interferências.Valetamento
Medição em metro linear de rede instalada.Lançamento
2.1.1 Localização das faixas e locação do eixo da vala.Sondagem Negatia
EMPRESA CONTRATADAEMPRESA CLIENTE CONTROLE DE PRODUÇÃO DIÁRIO
ITEM DESCRIÇÃO
61TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
5 Procedimento – Medição e Boletim de Medição
A medição é a atividade que quantifica os serviços realizados e define o valor a ser pago a Construtora. Mede-se os itens constantes no contrato e programados para o mês. A medição pode ser mensal, quinzenal ou semanal, mas o mais usual é ser parcialmente executada durante o mês e fechada no final do mês. Só deve ser medido o serviço efetivamente executado, podendo ser medido em termos percentuais, não sendo necessário estar concluído. Não deve ser medido o material entregue na obra, só deve ser medido quando aplicado (porque estoque de material não é obra). Pode haver exceção para equipamentos caros, com prazo longo de entrega. Neste caso deverá constar explicitamente no contrato. Não deve ser medida a compra do equipamento, somente o equipamento entregue na obra é inspecionado. O equipamento para que possa ser medido é preciso que não seja mais retirado da obra. Não deve ser medido adiantado, não previsto no mês, a menos que combinado antes de iniciar e que seja importante para a obra o seu início antecipado. Os critérios de medição devem ser claros e combinados na reunião de partida da obra, ou antes de iniciar o serviço. Os itens contratuais devem ser quantificados e com valores unitários de fácil medição. Evitar item genérico tipo “instalação elétrica”. Criar sub-itens tipo:
ITEM DESCRIÇÃO UN QUANT PREÇO UNIT.
(colocado)
PREÇO TOTAL
(colocado)
A1 Caixa p/ tomadas, interruptores e arandelas
un 84,00 5,00 420,00
A2 Conduítes m 240,00 10,00 2.400,00
A3 Fiação e cabos m 240,00 30,00 7.200,00
62 TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
BOLETIM DE MEDIÇÃO
Cliente: Prazo: Obra: Preço Total: Local:
ITEM SERVIÇO SUB. ITEM
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
UN QUANT.
PREVISTA CONTRAT
PREÇO UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
% OBRA
PREVISTO – MÊS 2 EXECUTADO – MÊS 2
UN QTDE % SERV
PARCELA MÊS
% OBRA
QTDE ACUM
VALOR ACUMUL.
UN QTDE % SERV
PARCELA MÊS
% OBRA
QTDE ACUM
VALOR ACUMUL.
1. LIMPEZA DO TERRENO
1.1 Limpeza do terreno
m2 5.000 0,80 4.000,00 0,3% m2 0 0,0% 0,00 0,0% 5.000 4.000,00
m2 0 0,0% 0,00 0,0% 5.000 4.000,00
2 TERRAPLENAGEM
2.1 Terraplenagem Setor "A"
m3 3.000 11,00 33.000,00 2,8% m3
2.000 66,7%
22.000,00
1,9% 3.000 33.000,00
m3 1.000 33,3% 11.000,00 0,9% 2.000 22.000,00
2.2 Terraplenagem Setor "B"
m3
2.000 11,00
22.000,00
1,8% m3
1.000 50,0%
11.000,00
0,9% 2.000 22.000,00
m3 2.000 100,0
% 22.000,00 1,8% 3.000 33.000,00
3 LOCAÇÃO E
MARCAÇÃO DA OBRA
3.1 Locação e marcação
m2
2.000 5,00
10.000,00
0,8% m2
2.000 100,0
%
10.000,00 0,8%
2.000 10.000,00 m2
1.500 75,0% 7.500,00 0,6% 1.500 7.500,00
3.2 Gabaritos m
150 8,00
1.200,00
0,1% m
150 100,0
%
1.200,00 0,1%
150 1.200,00 m
150 100,0%
1.200,00 0,1% 150 1.200,00
4 ESTAQUEAMENTO
4.1 Cravação Estacas Centrif. # 25 Setor "A"
m
800 40,00
32.000,00
2,7% m
600 75,0%
24.000,00
2,0% 800 32.000,00
m 600 75,0% 24.000,00 2,0% 800 32.000,00
4.2 Cravação Estacas Centrif. # 25 Setor "B"
m
400 40,00
16.000,00
1,3% m
400 100,0
%
16.000,00 1,3%
400 16.000,00 m
400 100,0%
16.000,00 1,3% 400 16.000,00
19. PINTURA 19.1 Pintura Latex Par. Internas
m2
1.600 9,00 14.400,00 1,2% m2 0 0,0% 0 0,0%
0 0,00 m2
0 0,0% 0,00 0,0% 0 0,00
20. LIMPEZA GERAL 20.1 Limpeza Geral m2
2.400 1,00 2.400,00 0,2% m2 0 0,0% 0 0,0%
0 0,00 m2
0 0,0% 0,00 0,0% 0 0,00
TOTAIS 135.000,0 11,3% 84.000,0 7,0% 118.200,00 81.700,00 6,8% 115.700,00
63 TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
6 Procedimento – Relatório Gerencial Mensal
Tem por objetivo informar o cliente sobre as atividades desenvolvidas no mês pelo gerente do cliente e pela construtora, o planejamento feito para o período, as ações gerenciais, os resultados obtidos, os problemas solucionados e o progresso físico-financeiro alcançado. A preparação do relatório é feita durante todo o período a partir do acompanhamento em tempo integral da obra. O relatório consta dos seguintes itens: Sumário: São destacadas as principais atividades desenvolvidas durante o mês
na obra, incluindo de forma resumida e sintética os serviços realizados, o progresso físico-financeiro e uma conclusão sobre o estado da obra.
Planejamento e controle físico: São destacadas as principais atividades de
planejamento, reuniões semanais realizadas, medição mensal e o planejamento semanal com descrição dos itens planejados para cada semana.
Progresso físico da obra: É sintetizado em uma planilha contendo os serviços e
os índices percentuais do previsto e o realizado no mês e o acumulado. Controle do orçamento: São indicados os tens:
o Total acumulado previsto; o Total acumulado executado; o Diferença entre o previsto e o executado; o Parcela prevista para o mês; o Parcela prevista menos a diferença entre o previsto e o executado; o Progresso físico geral da obra.
Boletim de Medição: Cópia do Boletim de Medição elaborado no dia da medição
mensal; Gráfico de progresso físico-financeiro: indicando os progressos previstos e
realizados em cada mês; Relatório fotográfico: Fotos da obra mostrando a situação e os principais serviços
em execução durante o mês; Segurança, higiene e medicina no trabalho: Relato das principais medidas
adotadas, o número de acidentes do mês e o acumulado, ilustrado com fotos; Organização e Método: Relato das principais medidas adotadas visando obter
melhor eficácia e melhor qualidade.
64 TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
7 Procedimento – Controle de Prazos
M. Assentamento de azulejos, etc.
TAREFAS
N. Pintura
O. Limpeza geral
E. Estrutura
F. Cobertura
G. Portas e esquadrias
H. Revestimento de paredes
Planejado
Realizado
I. Instalações hidráulicas
J. Tubulações elétricas
K. Fiação elétrica
L. Piso cerâmico
A .Projeto e despesas preliminares
B. Locação
C. Fundação
D. Alvenaria
CRONOGRAMA DE TRABALHO - CONTROLE DE PRAZOS
PROJETO: CONSTRUÇÃO DE UMA RESIDÊNCIA
MESES
1 2 3 4 5 6 7
65 TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
8 Procedimento – Controle de Progresso Físico – Curva “S”
Cronograma Físico
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
14,00%
16,00%
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Período
Realiz
ado
Planejado
Realizado
Cronograma Físico - Curva S
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Período
Acum
ula
do
Planejado
Realizado
66TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra Posturas e Procedimentos Gerenciais
9 Procedimento – Controle de Materiais
Obra: Setor: Material CIMENTO
Index:
MÊS DIA ENTRADAS SAÍDAS
ESTOQUE QUANTIDADE
FONTE NOTA
FISCAL UN
PREÇO UNIT
QUANT. APLICAÇÃO NO SERVIÇO QUANT. REAL MÍNIMO
03 5 AAAA 9999999 SC 8,00 1.000 1.000 600
8 Fundações 100 900
9/10 Fundações 100 800
11 Muros 100 700
12 Coluna térrea 40 660
13/14 Coluna térrea 40 620
15 1ª laje 80 540
03 16 BBBB 8888888 SC 8,00 500 1040 600
OBS.: A quantidade mínima foi calculada da seguinte maneira: Consumo diário: 2 m³/h x 9h x 6 sacos = 108 sacos Consumo semanal: 108 sacos x 5 ½ dias = 600 sacos
Conforme este estoque mínimo, numa concretagem contínua, no exemplo, deve-se encomendar nova remessa de cimento no dia 11/3 com entrega marcada para o dia 16/3.
67TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra Posturas e Procedimentos Gerenciais
10 Procedimento – Controle de Mão-de-Obra 1
APROPRIAÇÃO MENSAL DAS HORAS
OBRA: Ordem:
Folha:
Mês:
Visto:
Qtde mês
Serviços UN Dia Serventes Pedreiro ½ Pedreiro Carpinteiro
½ Carpinteiro
Armador ½
Armador Encarregados
Q HN HE Q HN HE Q HN HE Q HN HE Q HN HE Q HN HE Q HN HE Q HN HE
Formas p/ estrut. m² 1 2 20 4 1 8 2
Formas p/ estrut. m² 2 2 16 4 1 8 2
Formas p/ estrut. m² 3
Formas p/ estrut. m² 31 2 16 4 1 8 2
450 TOTAL m² 2 392 88 1 216 44
Armad. P/ estrut. kg 1 1 8 2
Armad. P/ estrut. kg 2 1 8 2
Armad. P/ estrut. kg 3
Armad. P/ estrut. kg 31 1 8 2
5000 TOTAL kg 1 216 44
Concreto p/ estrut m³ 1 10 72 16 2 12 4 1 8 2
Concreto p/ estrut m³ 2 8 64 16 2 16 4 1 8 2
Concreto p/ estrut m³ 3
Concreto p/ estrut m³ 31 8 64 16 2 16 4 1 8 2
145 TOTAL m³ 8 1480 325 2 362 88 1 216 44
Andaime p/ alven m 1 3 16 6 2 12 4
Andaime p/ alven m 2 3 24 6 2 16 8
68TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra Posturas e Procedimentos Gerenciais
10 Procedimento – Controle de Mão-de-Obra 2
APROPRIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO REAL
OBRA: Ordem:
Folha:
Mês:
Visto:
SERVIÇOS
EVENTO CÁLCULO DE VALORES TOTAIS DE MÃO-DE-OBRA POR CATEGORIA HORAS UNIT. P/ COMPOSIÇÕES
CUSTO DA MÃO-DE-OBRA
CATEGORIA
SERVENTES OFICIAIS ½ OFICIAIS ENCARREGADOS Serventes
Ofic. + ½
Oficiais
Encarrega
do
Custo p/ Serv.
Preço Unit. Do Serv.
SALÁRIOS R$ 4,00 R$ 6,00 R$ 5,00 R$ 10,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
UN QTDE H. TOTAIS VALOR H. TOTAIS VALOR H. TOTAIS VALOR H. TOTAIS VALOR Tot. Col. 3 Total (5+7)
Total col. 9
(4+6+8+10) Col 17 x 2,2668 (126,68% Enc. Soc.) / col. 2
FORMAS m² 450
HN 0,0 HN 392 2.352,0 HN 216 1.080,0 HN 176 1.760,0
0 740 198 7.128,00 35,91 HE 0,0 HE 88 1.056,0 HE 44 440,0 HE 22 440,0
TOT 0 0,0 TOT 480 3.408,0 TOT 260 1.520,0 TOT 198 2.200,0
ARMADURA kg 5000
HN 216 864,0 HN 704 4.224,0 HN 176 880,0 HN 176 1.760,0
260 946 198 9.268,00 4,20 HE 44 352,0 HE 44 528,0 HE 22 220,0 HE 22 440,0
TOT 260 1.216,0 TOT 748 4.752,0 TOT 198 1.100,0 TOT 198 2.200,0
CONCRETO m³ 145
HN 1480 5.920,0
0 HN 362 2.172,0 HN 216 1.080,0 HN 0,0
1.832 710 0 13.484,00 216,49 HE 352 2.816,0 HE 88 1.056,0 HE 44 440,0 HE 0,0
TOT 1832 8.736,0 TOT 450 3.228,0 TOT 260 1.520,0 TOT 0 0,0
69TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra Posturas e Procedimentos Gerenciais
11 Procedimento – Controle de Equipamentos
EQUIPAMENTOS (h / período ou %)
PERÍODO
TIPO 1 2 3 4 5 6
Betoneira Planejado 120 150 150 150 150 150
Permanência Realizado 40 80 150 150 150 100
h / período Diferença (80) (70) 0 0 0 (50)
70TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra Posturas e Procedimentos Gerenciais
12 Procedimento – Controle Financeiro da Obra
ITEM SERVIÇO / MATERIAL /
MÃO-DE-OBRA / EQUIPAMENTO
VALORES EM REAIS
ORÇADO COMPROMISSADO NÃO COMPROMISSADO
EXECUTADO (%)
NÃO PAGO
PAGO OBS.:
1. FUNDAÇÕES
1.1 Limpeza do terreno 400,00 400,00 100 400,00 Concluído
1.2 Gabarito e locação 540,00 540,00 100 540,00 Concluído
1.3 Terraplenagem 7.400,00 7.400,00 100 7.400,00 Concluído
1.4 Escavações 3.800,00 3.800,00 100 1.900,00 Concluído
1.5 Sapatas e vigas baldrames 5.750,00 3.700,00 2.050,00 30 4.025,00 1.725,00 Deveria estar concluído
1.6 Impermeabilização 2.300,00 2.300,00 2.300,00 A iniciar próx. 10 dias
SUB-TOTAL 20.190,00 15.840,00 4.350,00 6.325,00 11.965,00
2. ALVENARIAS
2.1 Alvenaria de tijolo cerâmico 7.315,00 7.315,00 A iniciar próx. 10 dias
SUB-TOTAL 7.315,00 7.315,00 0,00 7.315,00 0,00
71TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
13 Procedimento – Controle de Execução e da Qualidade
SERVIÇO: EXECUÇÃO DA MONTAGEM DA FORMA
LOCAL: LAJES E VIGAS DO PAVIMENTO SUPERIOR
QUANTIDADE: 450m² CRITÉRIO: A = APROVADO
ENCARREGADO: R = REPROVADO
ITEM SERVIÇO TOLERÂNCIA
±
VERIFICAÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO
VERIF. FINAL
DATA DATA
1 2 3 4 5
01 Transporte de nível no pontalete guia
2mm R A A
02 Distribuição de escoras de vigas
2cm A A
03 Distribuição dos painéis de laje
2mm A A
04 Distribuição de eixos para assoalho de laje
2mm A A
05 Encontro de pilar e viga com viga
2mm R A A
06 Medidas de vãos de laje
5mm R A A
07 Nivelamento do fundo da viga
5mm A A
08 Prumo de pilar 5mm A A
09 Nivelamento da laje
8mm R A A
10 Alinhamento das vigas
5mm R A A
11 Limpeza da forma zero A A
Encarregado:
Visto:
Data:
72TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
14 Procedimento – Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho
1. Objetivo Constante conscientização na busca da execução do trabalho com segurança. Responsável: Engenheiro responsável pela obra. Fiscal: Técnico de Segurança 2. Metodologia a ser adotada a partir da Legislação Federal Em 1995 foi reeditada a NR18 – Norma Regulamentadora nº 18 do Ministério do Trabalho a qual instituiu o PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. Mais do que uma legislação, a NR18 e o PCMAT constituem uma metodologia de prevenção de acidentes. A NR18 obriga a sua implantação em todas as obras com mais de 20 pessoas trabalhando, porem, deve ser implantada em qualquer tipo e dimensão de obra. De acordo com a metodologia proposta no PCMAT o Gerente da Obra deve implantar os seguintes procedimentos: Procedimentos de Segurança Medidas Preventivas do PCMAT Antes de iniciar a obra o Gerente da Obra deverá fazer uma análise do projeto e montar uma planilha com os seguintes itens:
RISCOS PROVÁVEIS CAUSAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Exemplo:
Queda de altura
a) Trabalho em lajes acima de 3,00m de
altura.
a) colocar guarda corpo de madeira nas lajes;
b) Utilizar cinto de segurança quando trabalhar na extremidade.
b) Trabalho em escadas e andaimes.
a) Colocar guarda-corpo nas escadas e andaimes.
b) Executar a escada em 2 lances com degraus normais
73TERCEIRA FASE DO GERENCIAMENTO RICARDO CRUVINEL Operação e Controle da Obra GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Posturas e Procedimentos Gerenciais E OBRAS
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Este programa está previsto na NR9 Norma Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho e prevê os procedimentos a serem implantados para prevenção de riscos à saúde do operário quando em contato com fumaça, produtos tóxicos, poeira, gases, etc. PCMSO Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional Este programa deverá ser implantado na obra para o controle do estado de saúde dos operários, prevendo-se exames preventivos e acompanhamento periódico. Implantação de Medidas de Proteção Coletiva São os procedimentos que visam a segurança de mais de uma pessoa na obra ou de vizinhos. Inclui: colocação de placas e sinalização para alertar para os perigos, coifa de proteção para serra de disco, extintor de incêndio próximo a motores elétricos, corrimão e guarda-corpo, entre outros. Implantação de Medidas de proteção Individual – EPI’s Equipamentos individuais – EPI’s, capacetes, óculos, máscaras, luvas, sapatos de segurança ou botas de borracha, uniforme, identificação, protetor auricular, etc.
Higiene e Medicina no Trabalho:
Local para refeições;
Limpeza e local para lixo;
Sanitários na proporção adequada;
Fossa séptica;
Pessoa treinada para Primeiros Socorros;
Registro em Hospital próximo;
Caixa de medicamentos.
Programa Educativo de Prevenção de Acidentes e Doenças Ocupacionais
Deverá ser implantado em obras de médio e grande portes.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA NO TRABALHO:
ARRUDA SAMPAIO, José Carlos – PCMAT Programa de condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, PINI – SindusCon, SP, 1998. ARRUDA SAMPAIO, José Carlos – NR18 Manual de Aplicação, PINI – SindusCon, SP, 1998.