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LIDERANÇA, CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
Prof. Ms. Valdec Romero Castelo Branco T&D Treinamento e Desenvolvimento Humano e Profissional
[email protected] https://sites.google.com/site/profvaldec
O QUE É SER LÍDER?
• Líder do quê?
• Líder de quem?
• Como é ser líder?
• Quais as implicações em ser líder?
• Quais as vantagens em ser líder?
• Quais os maiores desafios?
ESTILOS DE LIDERANÇA TRADICIONAL
1. LIDERANÇA AUTOCRÁTICA
(AUTORITÁRIA)
2. LIDERANÇA DEMOCRÁTICA
3. LIDERANÇA LIBERAL
(LAISSEZ FAIRE)
Para Liderar não é suficiente apenas
possuir habilidades técnicas, como:
conhecimento específico, qualidade total,
produtividade, planejamento estratégico,
capacidade em aumentar a
produtividade, a competitividade etc.
Implica, também, entender o mundo
interno das pessoas, o que é importante
para elas, o que as motiva, como se
sentem.
LIDERANÇA BASEADA EM VALORES
A LIDERANÇA AGREGA
DOIS PAPÉIS:
1. O de guia - o visionário
que assinala um caminho
adiante, transmitindo a
missão e valores da
organização, grupo ou
comunidade.
2. O de educador - que
estimula o
desenvolvimento das
competências dos seus
liderados.
O QUE É LIDERANÇA?
A liderança pode ser definida
como o processo de influência
pelo qual o líder, com suas ações,
orienta de forma compartilhada
seus liderados rumo a um objetivo
estabelecido.
A DIFERENÇA ENTRE LÍDER E LIDERANÇA
O líder é o indivíduo; já, a liderança é a função ou atividade que esse indivíduo executa.
A liderança dissonante é
aquela que não mantém
contato com os sentimentos
do grupo, exercida de
maneira totalmente
imparcial.
LIDERANÇA DISSONANTE
A liderança ressoante é
aquela que se preocupa
em sintonizar as emoções
e anseios do líder com as
emoções e anseios da
equipe (liderados).
LIDERANÇA RESSONANTE
LIDERANÇA RESSONANTE
Se faltar a ressonância ao
líder, seus subordinados
podem começar a trabalhar de
forma mecânica, limitando-se
a executar um trabalho
“suficiente”, ao invés de darem
o máximo de si.
O LÍDER deve desenvolver a
capacidade da escuta dinâmica, a
empatia e a crítica construtiva,
assim como saber conviver com
os diferentes modelos mentais
das pessoas.
COMUNICAÇÃO EFICAZ
COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS
São competências indispensáveis para
gerenciar relacionamentos:
1. Perceber os sentimentos e perspectivas
dos outros.
2. Ajudar os demais a desenvolver-se,
interpretar as correntes emocionais de um
grupo, negociar e resolver os desacordos.
EFICIÊNCIA NA COMUNICAÇÃO
LIDERANÇA DEPENDE DE
VONTADE E INICIATIVA
Ao contrário do que muita
gente imagina, a liderança
não é inata e nem depende
das condições sociais, mas,
fundamentalmente, da
vontade individual.
MUDANÇA E TRANSFORMAÇÃO
QUAL A DIFERENÇA?
O que você tem mudado e o que tem transformado em sua vida? Se eu misturar
água e óleo chacoalhar eu obtenho uma mudança, mas possa novamente separar a
água e óleo, no entanto, se eu utilizar argila para construir um vaso, houve, uma
transformação, não dá mais para voltar a sua condição original.
LIDERANÇA
Compreensão e
desenvolvimento da
habilidade de liderar.
Aspectos emocionais do exercício da liderança.
Adaptado: Curso Formação de Líderes - Professora Sueli Cominetti Corrêa – Faculdade Anchieta.
IMPLICAÇÕES EM LIDERAR
• Observação e busca por resultados;
• Criação e manutenção do clima e da cultura organizacional;
• Decidir ou conduzir à decisão;
• Trabalhar em equipe, montar equipes, gerenciar talentos;
• Identificar características pessoais e do grupo;
• Autodescobrimento e superação de dificuldades;
• Lidar com valores morais vigentes;
• Estimular, orientar, compartilhar, reconhecer.
APRENDIZADO
• Sobre si mesmo;
• Em convivência social;
• Em lidar com críticas;
• Em fazer críticas;
• Em lidar com conflitos;
• Em entender a importância dos
conflitos;
• Em identificar e lidar com os próprios
sentimentos. (especialmente na
relação amor-ódio)
RE
LA
CIO
NA
ME
NT
O
“O outro guarda um
segredo: o segredo do
que eu sou.” J. P. Sartre
Para descobrir como é o
líder e como ele lidera,
basta perguntar aos
liderados.
IDENTIFICAR NO OUTRO
• Medos reais;
• Medos imaginários;
• O que o irrita e o que o
fortalece;
• Como ele percebe os fatos e
as pessoas;
• Resistência à mudaça;
• Comportamento defensivo.
O QUE IDENTIFICAR EM NÓS MESMOS?
• Insegurança frente ao talento dos
outros;
• Como nos comunicamos;
• Como lidamos com a autoridade;
• Níveis de carência (necessidade de
ser aceito, por exemplo);
• Se centralizamos ou delegamos (e
em qual proporção);
• O que significamos para o outro e
para a empresa;
• Nosso nível de motivação, crenças
e ideais (quem realmente somos).
ENTENDER OS CONFLITOS
Conflito é uma discordância
Visão tradicional (ruim),
grave, insubordinação etc.
Quais as
consequências?
Impacto
emocional
O que
causa?
Visão atual as relações
humanas conflituosas
(decorrência natural) e,
apoia-se em uma
abordagem interacionista
(necessário).
CO
NF
LIT
O
Podemos caracterizá-lo
como uma discordância.
Não necessariamente
significa uma indisposição.
O conflito pode ser
intrapessoal (a pessoa em
relação a si mesma) ou
interpessoal (com os
outros). Ambos, quase
sempre andam juntos.
Não podemos deixá-lo
resultar em consequências
maiores – agressão (verbal,
emocional, física).
Resoluções possíveis: evitar, negociar, colaborar, usar
a força (moral) – presença de uma terceira pessoa.
CONFLITO ORIGINADO NA COMUNICAÇÃO
Pseudo
comunicação.
O jeito de falar pode ajudar
ou complicar.
Problemas com a linguagem e/ou código.
Feedback não-assertivo (não dizer, da forma certa, na hora certa, com a pessoa certa, o que realmente precisa ser dito!).
INDICADORES
CO
NF
LIT
O O
RIG
INA
DO
NA
CO
MU
NIC
AÇ
ÃO
Quando todos falam mas nem todos ouvem.
Quando alguns falam e só alguns ouvem.
Quando ninguém fala nada.
Quando ninguém ouve nada.
INDICADORES
IMPACTO EMOCIONAL!
CHANCE DE CONFLITOS
Quando há dificuldade em reconhecer e lidar com os próprios sentimentos.
Quando há insegurança e defesa.
Quando há indisposição pessoal.
Quando há frustração das expectativas.
COMO ENCARAR AS CRÍTICAS?
1. Reflexão: Como encaramos as críticas?
2. Reações inadequadas (impacto e imaturidade
emocional).
3. Será que realmente “perdemos”?
4. Equilíbrio com a autocrítica – selecionar o que
realmente deve ser refletido e fazê-lo com
profundidade.
5. É possível dar a volta por cima e “tirar de letra”,
mas você não pode levar para o lado pessoal...
POR QUE É DIFÍCIL OUVIR?
“Na maioria das vezes, a verdade
dói!”
• A maioria dos líderes não ouvem
com atenção o que está sendo
dito.
• Temos medo de julgamentos;
• Temos preconceitos;
• Temos ideais cristalizadas;
nossas certezas!
• Somos resistentes também às
mudanças.
Todos os dias somos
atingidos pelas
transformações no
mundo, no trabalho, na
vida: portanto, você
precisa mudar, ser
diferente, seguir outros
rumos.
O MOMENTO É DE MUDANÇA
O FATOR HUMANO NAS EMPRESAS
O fator humano nas empresas é
o diferencial nas empresas de
sucesso, um denominador
comum entre aquelas que
atingiram posições
consolidadas. Não basta as
empresas buscarem manter
seus funcionários motivados, os
liderados precisam fazer a sua
parte, se quiserem ser inseridos
nessa nova realidade
empresarial.
"Podemos mudar o futuro, não o passado". E
"pensar" o futuro é construir um caminho de
soluções.
FEEDBACK E FEEDFORWARD
O feedback tem seu foco no passado, naquilo
que já aconteceu.
Já o feedforward é enxergar a infinita variedade
de oportunidades que podem ocorrer no futuro.
Enquanto o Feedback
analisa o que passou,
identifica necessidades e
reorienta a ação para o
resultado, o Feedforward
direciona o caminho para o
futuro, ou seja, preocupa-se
com a visão de futuro.
FEEDBACK E FEEDFORWARD
Feedforward é "olhar para a
frente", é buscar otimizar os
potenciais de cada
profissional e, dessa forma,
monitorar o processo de
desenvolvimento para o
futuro.
Você participa com entusiasmo durante as reuniões de pessoal e nunca hesita em oferecer uma sugestão criativa ou opinião. Isso tem que parar.
Feedforward complementa o
feedback como ferramentas
essenciais do processo de
desenvolvimento dos
profissionais e equipes. Não há
substituição de um pelo outro,
mas complementaridade e
otimização para a Gestão de
Pessoas.
FEEDBACK E FEEDFORWARD
CONCEITO
Parceria desenvolvida para ajudar
ao coachee a encontrar resultados
satisfatórios em sua vida
profissional e pessoal.
Visa facilitar a busca de soluções
e estratégias, ajudando aos
executivos a incrementarem sua
performance.
Conceitual e Presencial,
conduzido por profissional
especializado (coach)
Processo pelo qual o mentor
acompanha o desenvolvimento
técnico do mentee encorajando-o,
mostrando a ele os papéis a
serem desempenhados nas
situações de trabalho abordando
atitudes e comportamentos.
Presencial, conduzido pelo
gerente ou mentor treinado dentro
da organização
Coaching Mentoring
COATING E MENTORING QUANDO UTILIZAR?
Coaching Mentoring
É um instrumento bastante forte
para papéis de liderança hoje em
dia.
Necessita de um nível baixo de
supervisão.
Utiliza o tempo de maneira eficaz.
Demonstra uma performance
mediana de maneira contínua.
Não está ainda atingindo as
expectativas de desempenho
porque o funcionário é novo para
a posição e/ou empresa.
PROCESSOS
Coaching Mentoring
Conhecimento da situação:
contato com a empresa;
entendimento do contexto, da
cultura organizacional e do
segmento.
Reflexão e definição dos
aspectos a serem trabalhados;
elaboração do Plano de Ação.
Identificar as principais
habilidades, competências e
deficiências de conhecimento a
serem desenvolvidas.
Determinar quais são as
performances deficientes a serem
trabalhadas por treinamentos
formais e outras ferramentas.
CULTURA EMPLOYEESHIP
CASTELO BRANCO, Valdec Romero. Comida, sexo e administração. Rio de Janeiro: E-Papers, 2007. MOLLER , Claus. Employeeship: como maximizar o desempenho pessoal e organizacional. São Paulo: Pioneira, 1996.
A “cultura employeeship” denomina o
processo de envolvimento e
comprometimento dos colaboradores com a
empresa, baseado nas atitudes
organizacionais e pessoais.
CULTURA EMPLOYEESHIP
CASTELO BRANCO, Valdec Romero. Comida, sexo e administração. Rio de Janeiro: E-Papers, 2007. MOLLER , Claus. Employeeship: como maximizar o desempenho pessoal e organizacional. São Paulo: Pioneira, 1996.
Essa cultura tem como alicerce a
consciência da organização e seus
profissionais das responsabilidades,
potencialidades e objetivos individuais e
coletivos a serem atingidos.
CULTURA EMPLOYEESHIP
CASTELO BRANCO, Valdec Romero. Comida, sexo e administração. Rio de Janeiro: E-Papers, 2007. MOLLER , Claus. Employeeship: como maximizar o desempenho pessoal e organizacional. São Paulo: Pioneira, 1996.
As mudanças necessárias às empresas nesses
tempos bicudos, não podem recair somente na
figura do líder ou gerente. O ato de mudar ou
reestruturar a empresa deve ser responsabilidade
de todos os envolvidos no o dia-a-dia empresarial.
Tive uma boa ideia! Não vai dar certo. Já tentamos isso antes.
Não é o momento certo. Não dá para fazer. Não é assim que costumamos fazer.
As coisas funcionam Vai sair muito caro. Vamos discutir isso sem ela. na próxima reunião.
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• Criar novidades? Fazer coisas novas?
• Mudar ou modificar as coisas atuais?
• Fazer diferente dos outros?
• Acabar com a rotina e a mesmice?
• Instaurar a imaginação e a criatividade?
• Melhorar sempre e sempre?
• Criticar o statu quo?
• Desenvolver espírito crítico?
• Fazer melhor que os outros?
• Adiantar-se no tempo em relação aos outros?
Fonte: Adaptado Instituto Chiavenato
Cargo
Líder
Processos
Cultura
Organizacional
Estilo de Gestão
AS PESSOAS ESTÃO PRESAS:
Cargo
Fatores Externos
Cultura Organizacional
Processos
Líder
ORGANIZAÇÃO
Cultura Organizacional
Estilo de Gestão
Talentos
INOVAÇÃO
Arquitetura e Processos
Fonte: Instituto Chiavenato
• Engajamento e participação.
• Aprendizado constante.
• Mudança e renovação.
• Excelência.
• Foco em resultados.
• Satisfação do cliente.
• Qualidade de vida no trabalho.
• Ética e responsabilidade social.
• Agregar valor.
Cultura de:
Fonte: Instituto Chiavenato
• Dar poder às pessoas. • Delegar autoridade e responsabilidade • Confiar nas pessoas • Dar liberdade às pessoas • Dar importância às pessoas
• Proporcionar motivação • Incentivar as pessoas • Reconhecer o bom trabalho • Recompensar pessoas • Participação nos resultados • Festejar o alcance de metas
• Proporcionar liderança • Orientar as pessoas • Definir objetivos e metas • Abrir novos horizontes • Avaliar o desempenho • Proporcionar retroação
• Dar recursos às pessoas • Treinar e desenvolver pessoas • Proporcionar informação • Gestão do conhecimento • Ensinar novas técnicas • Criar e desenvolver talentos
EMPOWERMENT
Poder
Motivação Desenvolvimento
Liderança
Fonte: Adaptado Instituto Chiavenato
• Forte compromisso com práticas
ultrapassadas.
• Inabilidade em desaprender.
• Falta de prioridade institucional ou
desdobramentos pessoais.
• Falta de incentivos apropriados.
• Pessoas inapropriadas.
• Ambiente físico desfavorável.
• Falta de tecnologia apropriada.
• Tecnologia difícil de utilizar.
• Tecnologia ameaçadora ao negócio.
• Medições inapropriadas ou inexistentes.
• Ênfase em medições errôneas.
• Ênfase em medições financeiras.
Impedimentos à Inovação Habilitadores da Inovação
Cultura
Tecnologia Mensurações
• Força de trabalho energizada e
diversificada.
• Paixão institucional pela inovação.
• Ambiente físico criativo e inovador.
• Ambiente de descoberta e de
aprendizado.
• Forte compartilhamento do
conhecimento.
• Tecnologia de alta utilidade.
• Tecnologia ergonômica e fácil.
• Acessibilidade à tecnologia.
• Encorajamento da experimentação.
• Ênfase sobre o aprendizado e adaptação.
• Utilização de medidas multifatoriais.
• Ênfase nos resultados de longo prazo. Fonte: Instituto Chiavenato
1. Desafio e envolvimento das
pessoas;
2. Conflitos;
3. Debates;
4. Liberdade;
5. Apoio às novas ideias;
6. Ambiente favorável à
criatividade;
7. Informalidade e humor;
8. Confiança e abertura.
Inovação organizacional não é fruto de uma única coisa, mas de um conjunto de dimensões, como:
CRIATIVIDADE Por que uns têm e outros não?
CRIATIVIDADE
Essencialmente, a criatividade pode ser
definida como a capacidade de gerar ideias e
comportamentos que são surpreendentes,
relevantes e úteis em um certo momento.
As ideias devem, na verdade, contribuir de
forma útil, inovadora e duradoura, e devem
estar presentes nas atividades pessoais,
empresariais, nas produções artísticas e
científicas.
“Se eu não encontrar o caminho, abrirei um
para mim.” – Hannibal
“Nem sempre se encontra uma pérola na
primeira ostra que se abre.” – Laerte Temple
“Eles podem porque pensam que podem.” –
Confúcio
PARA REFLETIR...
O que você entende por criatividade ?
Qual foi sua última ideia criativa? Quando ?
Onde se aplica a criatividade?
Você se considera criativo?
É possível desenvolver a criatividade ?
Ousar pensar, ousar sentir, ousar fazer. Até que
ponto você aplica isso na sua vida?
PARA PENSAR...
MAGIA
“As pessoas criativas conhecem algum truque.
MISTÉRIO
“A fonte da criatividade é algo misterioso.”
DIFERENTES
“As pessoas criativas são excêntricas.”
MITOS ...
Capacidade de pensamento que ajuda a resolver
problemas.
Imaginação criadora.
É a novidade utilizável.
Capacidade de dar origem a coisas novas ou únicas, ou
então de encontrar novos e melhores modos de se resolver
antigos problemas.
ALGUNS CONCEITOS DE CRIATIVIDADE
Características das Organizações Modernas:
Eficiência;
Adaptabilidade;
Resultado;
Flexibilidade.
Características dos profissionais com empregabilidade:
Lidar com mudanças e o desconhecido;
Liderar equipes e tomar decisões;
Pensar globalmente e agir localmente;
Criatividade na solução dos problemas.
Empresas modernas exigem profissionais
criativos:
Identificar oportunidade e antecipar soluções;
Analisar os problemas de diferentes ângulos;
Conquistar e manter clientes;
Ter mais capacidade e agilidade;
Melhorar as relações humanas;
Ampliar o leque de ideias;
Economizar tempo;
Viver melhor !!!!
Para que serve a criatividade?
A criatividade é um dos principais ingredientes para a criação de
novos produtos. Na 3M, os profissionais são estimulados a buscar
soluções inovadoras o tempo todo. Uma das técnicas de
criatividade que usamos frequentemente é o SCAMPER, um
acrônimo dos verbos substituir, combinar, adaptar, modificar,
procurar outro uso, eliminar e rearrumar.
http://www.3m.com/intl/br/mkt/inovacao/area_tecnicas_criatividade
.html
ANÁLISE TRANSACIONAL
Autor: Eric Berne - Desenvolveu a teoria no final da década de 50.
“Todos nós nascemos príncipes e
princesas, mas às vezes nossa infância nos
transforma em sapos”.
Análise transacional é uma teoria da
personalidade e uma psicoterapia sistemática
para o crescimento e a mudança pessoal.
ANÁLISE TRANSACIONAL
Análise transacional serve como modelo de
estudos do interior das pessoas e modelo de
aprendizagem em substituição do modelo da
“enfermidade mental”, pois possui uma
visão mais positiva do ser humano, que
acredita que todos nós nascemos OK.
ANÁLISE TRANSACIONAL
ESTADOS DE EGO
Conjunto de pensamentos,
sentimentos e condutas
registrados ao longo da
experiência de vida da
pessoa e que determinam seu
modo de agir, pensar e sentir
atualmente.
OS ESTADOS DO EGO
Os Estados do Ego são agrupados em três
categorias: Pai, Adulto e Criança e cada
qual possuem suas subcategorias. Eles
possuem relacionamento entre si, como por
exemplo, quando as relíquias do Estado do
Ego Criança permanecem no Adulto.
ANÁLISE ESTRUTURAL
• EXTEROPSIQUE - Estado de Ego PAI.
• NEOPSIQUE - Estado de Ego ADULTO.
• ARQUEOPSIQUE - Estado de Ego CRIANÇA.
ESTUTURA DA PERSONALIDADE
•PAI – O QUE DEVO FAZER.
•ADULTO – O QUE CONVÉM FAZER.
•CRIANÇA – O QUE QUERO FAZER.
Estado de Ego PAI Assemelham-se à figura parental
• PAI CRÍTICO: julgamentos, críticas, preconceitos,
acusações, controles, ordens, imposições, censuras, exigências, limites e punições.
• PAI PROTETOR: manifestações de apoio, estímulo, proteção, orientação, ajuda, o dar segurança, permissão, conforto, a preocupação com o bem estar do outro.
• PAI PRECONCEITUOSO: é o dono da verdade, o sabe tudo, não aceita divergência ou questionamento. Possui ideias preconcebidas e caráter inflexível.
Estado de Ego ADULTO
• ORGANIZADO – ADAPTÁVEL – INTELIGENTE.
• PENSAMENTO LÓGICO E ANALÍTICO.
• FOCADO NO AQUI E AGORA.
CONJUNTO AUTÔNOMO DE SENTIMENTOS,
ATITUDES E PADRÕES DE COMPORTAMENTO
QUE SÃO ADEQUADOS À REALIDADE.
Estado de Ego CRIANÇA
• CRIANÇA NATURAL: é livre, impulsiva, emoções autênticas da criatividade, da curiosidade, espontaneidade e autenticidade.
• CRIANÇA ADAPTADA:
SUBMISSA: obedecendo a regras.
REBELDE: se opondo a regras ou procrastinando (adiar).
Mundo íntimo de sensações, experiências
e adaptações da infância.
FLUÊNCIA
Habilidade de gerar um VOLUME de ideias, pensamentos,
conceitos ou respostas a questões ou problemas. Ser fluente.
FLEXIBILIDADE
Habilidade de manusear ou produzir diferentes tipos de
informações ou pensamentos. Uma pessoa flexível tende a ter
a mente mais ABERTA e AVENTUREIRA, capaz de lidar com as
engrenagens da mudança e enxergar o todo.
Características do Comportamento Criativo
ORIGINALIDADE
Inovação. Habilidade de gerar pensamentos ou conceitos
diferentes, novos, ÚNICOS, respostas incomuns, quando
comparadas com as normas.
ELABORAÇÃO
Habilidade de embelezar ou construir sobre um pensamento
ou conceito. Acrescentar DETALHES a uma ideia. Pode ser
feito relacionando conceitos ou ideias ou acrescentando
“enfeites”.
Características do Comportamento Criativo
SENSITIVIDADE
Habilidade intuitiva e analítica para localizar, enxergar o
CORAÇÃO dos problemas. Combinação harmoniosa entre
intuição e análise para ir direto ao centro da questão. Acertar
na “mosca” (alvo).
LIBERDADE
Liberar-se dos PRECONCEITOS internos e externos. Não estar
amarrado a hábitos, tradições, expectativas ou emoções.
Liberar-se do medo das consequências ou represálias que
possam por em risco os pensamentos criativos.
Características do Comportamento Criativo
O DECLÍNIO DA CRIATIVIDADE
No livro Breakpoint and Beyond: Mastering the Future Today (Ponto de ruptura e Além: Dominando o Futuro Hoje) 1992, George Land e sua colega Beth Jarman concluíram que aprendemos a ser não-criativos. O declínio da criatividade não é devido à idade, mas aos bloqueios mentais criados ao longo de nossa vida. Fonte: http://criatividadeaplicada.com/
Desafio e Motivação;
Liberdade para correr riscos;
Dinamismo e confiança;
Tempo para gerar ideias;
Respeito a individualidade e às ideias;
Conflitos e debates sadios;
Bom Humor.
Etc.
Ambiente favorável ao desenvolvimento da
criatividade :
OS DOIS LADOS DO CÉREBRO: O Lado Direito do Cérebro
O hemisfério direito do cérebro funciona com os componentes
de uma visão mais ampla, por exemplo, entender uma
imagem, uma cena, uma fotografia, um desenho ou um
quadro.
O lado direito, chamado de o lado criativo que lida com
imagens, ritmos, cores, imaginação, idealizações e
consciência espacial, estando aí subentendido a sua
importância para a criatividade.
É devido ao hemisfério direito que se obtém o entendimento
da estrutura conceitual das coisas, como elas estão
conectadas, o que é possível fazer, quais são as posições e
os significados das coisas etc.
O Lado Esquerdo do Cérebro
O lado esquerdo do cérebro corresponde a lógica que lida
com palavras, números, raciocínio lógico, análise, listas e
sequências.
A maioria das empresas, as escolas tradicionais,
principalmente as ocidentais, usam nas suas estruturas
processos que privilegiam a utilização do lado esquerdo do
cérebro.
Instituições que formam profissionais e alunos reprodutores
de métodos e modelos mentais pré-estabelecidos, rígidos e
inflexíveis.
Hemisfério Direito:
Criativo;
Essência;
Cores;
Meditação;
Aberto;
Aventura;
Intuição;
Receptivo;
Amplo.
Hemisférios cerebrais :
Hemisfério Esquerdo:
Mecânico;
Substância;
Preto e Branco;
Linguagem;
Fechado;
Cauteloso;
Verbal;
Cético;
Detalhista.
C + I + A = Criatividade
Sendo:
C = Conhecimento
I = Imaginação
A = Avaliação
Origem da criatividade :
Com o passar do tempo, adquirimos ou desenvolvemos alguns obstáculos à criatividade como:
Indução;
Ignorância;
Passividade;
Modelos Mentais;
Hábitos Arraigados;
Conformação Social;
Má Administração do tempo.
Obstáculos à Criatividade :
Apego ao estabelecido;
Conformidade com a primeira solução apresentada;
Medo de errar;
Dar ouvidos a opinião alheia;
Temor ao desconhecido;
Fé cega na estatística;
Isso não tem lógica;
Isso é muito difícil;
Deve ser proibido;
Eu não sou criativo.
Bloqueios e Barreiras à Criatividade :
Pai;
Professor;
Padre / Pastor;
Patrão;
Proibição;
Perfeição;
Pré-Conceito;
Preconceito;
Preguiça;
Passividade;
Etc.
Os “P” bloqueadores da Criatividade :
Como desenvolver o pensamento criativo
Primeiro é preciso aprender
a desaprender para poder.
Rever,
Questionar,
Descobrir.
Novos Valores,
Paradigmas,
Crenças.
Uso integrado do cérebro:
PENSAMENTO DIVERGENTE
Considerar problemas como oportunidades. Buscar sempre novas alternativas de solução. Ver a ambiguidade como uma situação desejável. Entender os próprios limites e, sobretudo, ter paciência no processo de evolução.
PENSAMENTO CONVERVENTE
Arriscar-se a assumir uma solução em vez de esperar a resposta perfeita. Manter o foco no objetivo e procurar a solução de consenso de forma construtiva. Garantir o sucesso dentro de padrões éticos.
Os princípios do pensamento divergente :
Elimine o julgamento;
Não avalie;
Aceite todas as ideias;
Pegue carona, combine;
Procure novas perspectivas;
Corra Risco;
Dê asas a sua imaginação.
Os princípios do pensamento convergente
Seja específico e objetivo;
Faça análise comparativa;
Não decida rapidamente;
Refine e fortaleça as ideias;
Cheque sempre os objetivos;
Examine todas as ideias.
“Hoje, a capacidade de inovar
é mais do que um instrumento
profissional: é uma questão de
sobrevivência”.
Roger Von Oech
Aí, entra o papel fundamental da criatividade, os atributos
construídos essenciais a nova realidade mundial e
essencialmente aos novos processos produtivos que vem
mudando rapidamente em virtude do avanço tecnológico e em
decorrência da adoção de novas ferramentas gerenciais.
Por conseguinte, surgiu a necessidade de obter-se um novo
perfil dos profissionais, dotados de novas competências
técnicas e comportamentais, tornando-se a vantagem
competitiva de cada pessoa ou profissional. Essas novas
competências são exigências do mercado de trabalho atual.
“Criatividade todo mundo tem. Mas por
que uns parecem mais criativos e outro
menos? Por que alguns surgem com
ideias brilhantes e outros não
conseguem sair da rotina”.
Roger Von Oech
Por que deixamos de ser criativos?
“Uma criança é criativa porque é capaz
de inventar uma coisa que não
aconteceu: tio, eu vi um submarino que
deu uma trombada no trator, que foi um
estrago danado”.
Alex Periscinoto Publicitário, sócio da agência Almap/BBDO
Ser criativo para quê?
É a primeira pergunta que pode estar surgindo agora.
Primeiro, as escolas tradicionais não estão preparando as
pessoas para o imprevisível. As situações inesperadas
tendem a se multiplicar nas nossas vidas, precisamos
aprender como lidar com isso.
“O esperado nunca acontece, e o inesperado sempre” J. M. Keynes (economista inglês)
No entanto devemos ter em mente que parte das pessoas
sempre buscam suas zonas de conforto para se
acomodarem, sofrer menos ou mesmo, às vezes,
acreditando que essa atitude as protegerá do inevitável.
“Eu quero ser essa metamorfose ambulante” Raul Seixas (cantor e compositor)
Quanto ao aspecto empresarial devemos entender que o processo
criativo está diretamente relacionado ao conceito de empregabilidade,
fundamentalmente, porque vivemos atualmente um processo de
profundas mudanças, ampliando o risco e a insegurança, mas
também oferecendo inúmeras oportunidades.
Isso requer no processo criativo, a capacidade na melhoria do nosso
grau de relacionamento interpessoal e a cooperação no trabalho em
grupo, reconhecendo e aproveitando as diversidades geradas nesse
processo, e, acima de tudo, aprendermos a respeitar as mais variadas
formas de convívio, pensamentos e diferenças individuais.
“As empresas de sucesso descobriram
que o ambiente criativo é peça
fundamental desse resultado favorável,
estabelecendo-se aí, condições, lugar,
espírito, gerenciamento, clima
organizacional em que a criatividade
pode ser mais prontamente
desenvolvida.”
Deve-se, portanto, levar em consideração a análise deste
ambiente criativo, tendo em mente que todo o trabalho se
concentrar em identificar quais aspectos fortalecem ou
impedem o uso da criatividade na empresa.
O ambiente criativo depende do clima interno na empresa e
dos indivíduos envolvidos nesse processo, objetivando a
busca de soluções criativas para as mais diversas
dificuldades da empresa, alicerçadas na qualidade das
relações interpessoais, determinando a partir daí a cultura
empresarial.
“A cultura criativa nas empresas é o ato de
trabalhar com e através de pessoas para
realizar os objetivos estabelecidos.”
Em outras palavras é a capacidade de uma pessoa
ou grupo de pessoas em produzir ideias, visões,
invenções, soluções, produtos e serviços novos ou
originais, devendo ter determinado valor científico,
técnico e social.
O PROCESSO CRIATIVO
O Processo Criativo seja ele individual ou na
empresa é, na verdade, o rompimento de
velhos modelos mentais, estabelecendo
uma nova realidade na vida das pessoas e
empresas; portanto, é a habilidade em
desenvolver novas formas de pensamento.
Deve-se ter bem claro que o aprendizado e o
exercício da criatividade não é uma
empreitada fácil.
As pessoas perderam a capacidade da imaginação,
da inventividade, características típicas do
pensamento criativo que exige a utilização do lado
direito do cérebro.
Portanto, para que as pessoas possam desenvolver o
pensamento criativo precisam da imaginação, da
inventividade necessitando ter acesso ao lado direito
do cérebro.
Além da imaginação e inventividade é preciso ter
paixão pelo que faz, porém se queremos atingir
resultados extraordinários, temos de encontrar uma
forma de acessar tanto o lado direito bem como o
lado esquerdo do cérebro.
“O processo criativo deve ser entendido como
um processo que deve ajudar as pessoas ou
empresas a se transportarem em direção aos
seus anseios, sonhos e objetivos; permitindo
enxergar possibilidades, alternativas, visões
em relação àquilo que se quer atingir,
conseguir, sejam no campo pessoal ou
empresarial.”
Vitor Mirshawka em seu livro Qualidade da
Criatividade, volume 1, enumera cinco fases do
processo criativo: preparação, incubação,
iluminação, implementação e verificação.
E exige do seu ator principal, e também dos
coadjuvantes, características pessoais como
fluência, originalidade, flexibilidade, elaboração,
sensibilidade e, sobretudo, liberdade.
“A criatividade é capacidade de inovar, criar
e fazer a diferença, desde que se mude a
sua forma de agir, portanto, o processo
criativo só é obtido através de um ambiente
favorável, apesar de conhecer pessoas
extremamente criativas em ambientes nada
favoráveis, trabalhando sob pressão e
acompanhadas por pessoas nada criativas.”
“O problema não é ser criativo, todos
nós nascemos criativos, o ideal é
‘estar criativo’ , ou seja, é ação de
estarmos constantemente abertos a
novas ideias, indagarmos sobre o
porque das coisas, tentarmos
invariavelmente modificar aquilo que
nos cerca etc.”
Jordan Ayan em seu livro 10 maneiras de libertar
seu espírito criativo e encontrar grandes ideias,
diz:
“Se todos reprimirmos nossa criatividade natural
ou deixarmos de usar o máximo do nosso
potencial nos primeiros anos de vida, o que
podemos fazer, enquanto adultos, para despertar,
revigorar e expandir a criatividade em busca de
nossos objetivos pessoais e profissionais?”.
Existem quatro aspectos fundamentais a condição de “estar criativo”:
curiosidade, interesse, disciplina e compromisso.
A curiosidade é a vontade de conhecer, enxergar aquilo que os outros
não veem; gosto e paixão por coisas raras, novas, originais; característica
de pessoas que tem grande vontade de saber; condição que cada um de
nós deve ter. Portanto, a criatividade está diretamente relacionada ao
espírito criativo que requer, principalmente, uma forte dose de curiosidade.
A curiosidade deve estar associada ao interesse sobre o que o mundo
tem a oferecer, a utilidade, a importância que se dá a alguma coisa, o que
faz as coisas funcionarem. Ou seja, cativar o espírito criativo, exercitar a
curiosidade, a atenção é compromisso em realizar algo, não estar
satisfeito com aquilo que está a seu redor.
Só curiosidade e interesse não são suficientes para a realização
de algo novo e útil, a disciplina caracterizada por um conjunto de
determinados aspectos destinados a manter a boa ordem do
processo criativo, é o que te leva a investigar novas áreas ou a
procurar uma maneira melhor de fazer algo.
A curiosidade direciona o seu interesse que leva a disciplina no
ato de criar, experimentar ou construir, mas só se consolidará
com o compromisso que é a promessa mais ou menos solene
que você faz a você mesmo de nunca desistir, um pacto, acordo.
Não tendo compromisso grande parte da capacidade de criar.
Mirshawka enumera dez pontos que servem de estímulo para ajudar a
desenvolver a sua mente criativa:
1. Experimente fazer alguma ginástica mental
Estabeleça o hábito de dar um trabalho diário à sua mente.
2. Pergunte coisas a si mesmo
Quais as coisas que faço todos os dias que poderiam ser
aperfeiçoadas?
3. Estabeleça um tempo e lugar para pensar
Sem controle e direção, a mente torna-se máquina sem maquinista.
4. Programe uma cota a ser cumprida
O estabelecimento de um tempo e lugar não é suficiente. Você deve
também fixar uma cota.
5. Conserve lápis e papel à mão
O lápis serve de instrumento para dar vida à ideia e estimular o
pensamento. Tão logo você tenha uma ideia, coloque-a no papel
(registre-a) e dê-lhe forma.
6. Arrume um arquivo especial para guardar as ideias
É necessário um lugar conveniente para “guardar” suas ideias.
7. Trabalhe em grupo.
Duas cabeças pensam melhor que uma.
8. Não se limite a criatividade ao seu trabalho
Use sua força criadora em casa, nas diversões e também com seus
filhos.
9. Conheça seu problema
As complexidades de um problema devem ser conhecidas antes de
se buscar uma solução. Defina, nesse caso, o problema. Isole-o.
10. Evite julgamentos prematuros
Cuidado com os pré-conceitos, padrões, preconceitos.
“A criatividade é um diferencial competitivo
no mundo contemporâneo, vale destacar que
uma das exigências impostas pelo novo
paradigma tecnológico e de gestão
empresarial está voltada à produção de bens
e serviços com elevada carga de qualificação
aplicada, isto requer também, uma mão-de-
obra rápida e eficiente capaz de sobreviver
em um mundo cada vez mais competitivo.”
“A criatividade como competência a ser
adquirida representa atitudes identificadas
como relevantes para a obtenção de um
alto desempenho e o trabalho específico, e
estrategicamente dirigido ao longo de uma
carreira profissional, associado ao contexto
do mercado e a estratégia corporativa.”
A criatividade está diretamente ligada à produção de
novas ideias que devem ser, com certeza, úteis,
adequadas, expressivas e corretas. Portanto, para algo
possa ser classificado como criativo, precisa apresentar
um diferencial em relação aquilo que se está fazendo.
Essas novas ideias é que chamamos de inovação, ou
seja, a nova ideia ou proposta não pode ter um caráter
puramente bizarro, deve ter um propósito, sentido, o foco
deve ser orientado para algum objetivo.
COMPONENTES PARA A CRIATIVIDADE
Primeiro, as pessoas para realizarem o trabalho criativo ou estar criativo deve
possuir uma capacidade acentuada ou específica, está ligada a suas
habilidades técnicas, o conhecimento em uma determinada área, na qual ela
possa atuar de forma criativa naquilo que tem bom conhecimento. Esse
componente está ligado a suas experiências, educação, capacidade técnica ou
atributos construídos, ou seja, processo criativo ligado ao domínio que a
pessoa tem em determinado campo de atuação
Segundo, as pessoas devem expor, deixar brotar a sua capacidade criativa,
componente ligado ao processo criativo que está associado ao pensamento
criativo. Esse processo deve ser aplicado a qualquer área, não deve restringir-
se a áreas específicas ou a especialidades. Relaciona-se de maneira geral a
forma pessoal de pensar nos problemas, de buscar respostas e alternativas a
eles, a forma de olhar o mundo.
Terceiro, as pessoas devem estar motivadas, ou seja, a motivação é um
componente importantíssimo à criatividade. As pessoas são mais criativas
quando estão motivadas pela vida, pelo trabalho, pela família. Logo, as pessoas
motivadas se empenham, procuram o desafio pessoal, o prazer no que faz,
apesar da maioria estar insatisfeita com que faz, por associar trabalho apenas a
remuneração monetária e não a realização pessoal.
Quando falamos em estar criativo não nos referimos
apenas na necessidade das pessoas em fazer
determinados cursos de criatividade, muito
provavelmente, as pessoas não mudarão seus hábitos
fazendo este ou aquele curso, com certeza, a mudança
só ocorrerá através do conhecimento adquirido sobre o
assunto, a reflexão e, acima de tudo, elas próprias
considerarem importante para o seu desempenho
pessoal e profissional o investimento na mudança de
atitude.
Mas, o que geralmente ocorre após esses
ensaios à maioria das pessoas, é a incapacidade
real em encarar de fato a mudança de hábito, aí
deve entrar em cena o poder do propósito ou o
objetivo a ser alcançado que é o pacto sincero
que você faz a si mesmo, o desejo de realizar
algo de verdade e o compromisso uma
extraordinária força e determinação que fará a
grande diferença.
Um curso de criatividade, por exemplo, é uma
ferramenta, e por vezes, pode funcionar como start
do processo de mudanças.
O curso de criatividade e outras ferramentas que são
utilizados para desencadear um processo criativo
são muito importantes e necessários, mas nem
sempre suficientes, vai depender como vimos do
empenho e o comprometimento com as mudanças,
principalmente de hábitos e atitudes.
“Portanto, podemos, hoje, afirmar que as
informações não são o mais importante. O
importante é saber o que fazer com as
informações, ou seja, maximizar a
utilização dessas informações,
transformando-as em conhecimento,
permitindo a partir delas, adquirir novas
competências.”
Como pioneiro da mudança organizacional,
Richard Bechhard uma vez disse:
“As pessoas não resistem às
mudanças; elas resistem a
serem mudadas.”
Hoje, a capacidade de
inovar é mais do que um
instrumento profissional:
é uma questão de
sobrevivência”.
Roger Von Oech
Existem dois momentos
importantes no desenvolvimento
de novas ideias: a fase
germinativa e a fase prática.
Na fase germinativa, as ideias são geradas e manipuladas;
na fase prática, são avaliadas e executadas.
A inovação pode ser
entendida como:
∑ = ideias novas +
implementação de ações +
os resultados obtidos.
VOLKSWAGEN XL1
Este desempenho se deve à combinação entre um motor a combustão (movido a diesel), de dois cilindros e 800 cm³, e capaz de desenvolver 47 cavalos de potência; e um gerador elétrico apto a entregar 20 kW, ou o equivalente a 27 CV, e que é alimentado por uma bateria de 5,5 kWh.
Funcionando apenas no modo elétrico, o XL1 é capaz de percorrer cerca de 50 km, podendo chegar a 500 km, com os dois motores funcionando conjuntamente e com o pequeno tanque de 10 litros de combustível cheio de diesel.
O principal destaque do XL1 é
sua autonomia de rodagem: 111
quilômetros percorridos, em
média, com 1 litro de óleo
diesel.
“Inovação é, para espécie
humana, o principal vetor
que possibilitou sua
sobrevivência. Inovar,
portanto, faz parte da nossa
natureza.”
Um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização.
CULTURA
DE
INOVAÇÃO
Promover
FEIRA INTERNACIONAL DE ELETRÔNICA
IFA Berlim é a exposição de tecnologia mais
importante e tradicional da Europa.
Sony QX10 and QX100
Mistura da tecnologia de uma câmera tradicional com a ideia de lentes
intercambiáveis. Elas tem todos os componentes (lente, sensor de imagem,
memória e bateria) de uma câmera comum, mas se encaixam em seu
smartphone, usando a tela como “visor” e a conexão de rede para compartilhar
as imagens. Não são só os computadores que estão se tornando híbridos.
Samsung Galaxy Gear
O relógio inteligente Galaxy Gear, que custará US$ 300, é um dos mais
sofisticados equipamentos em sua categoria, equipado com uma bela tela
AMOLED de 1.6 polegadas, câmera de 1.2 MP, processador de 800 MHz, vários
apps e a capacidade de fazer e receber chamadas, quando pareado com um
Galaxy Note II, Galaxy Note 3, Galaxy S III, Galaxy S 4 e Galaxy Tab 10.1 Edição
2014.
3Doodler
Este produto é basicamente uma “impressora 3D de mão”. A caneta derrete um
filamento plástico que, em contato com o ar, se solidifica rapidamente. À medida
em que você move o aparelho pode desenhar formas em pleno ar. É possível
“rabiscar” até mesmo objetos complexos, como esta Torre Eiffel, apenas
traçando sobre as linhas de um gabarito. Para crianças de todas as idades.
BIBLIOGRAFIA
ANDREASSI, Tales. Gestão da inovação tecnológica. Rio de Janeiro: Thomson
Learning, 2006.
FERNANDES, Maury Cardoso. Criatividade: um guia prático – preparando-se
para as profissões do futuro. São Paulo: Futura, 1998.
PREDEBON, José. Criatividade hoje: como se pratica, aprende e ensina. São
Paulo: Atlas, 2003.
OECH, Roger Von. Um chute na rotina – os quatro papeis essenciais no
processo criativo. São Paulo: Cultura, 1987.
______________. Um toc na cuca. São Paulo: Livraria Cultura , 1988.
MATTOS, José Fernando At All. Mobilização empresarial pela inovação: cartilha
gestão da inovação, Brasília: CNI, 2010.
MIRSHAWKA JUNIOR, Vitor. Qualidade da criatividade. Volumes I e II. São
Paulo: DVS, 2001.
VALDEC ROMERO CASTELO BRANCO
Professor universitário há 25 anos, formado em administração de
empresas; mestre em administração de empresas; mestre em
educação, administração e comunicação (multidisciplinar); pós-
graduação Lato Sensu em Docência do Ensino Superior. Leciona
disciplinas, na graduação e pós-graduação, ligadas as áreas de
economia e administração. Coordenador do Curso de Administração
das Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de
Guarulhos. Ministra, desde 1995, palestras, cursos, treinamentos,
seminários, workshops, cursos in company etc. Ex-sócio da Lume
Recursos Humanos, empresas especializada em mão de obra
temporária e efetiva, terceirização, cursos, palestras etc. Autor dos
livros: Empresa eficaz, gestão por competências e humanização nas
empresas / Educação em foco: pedagogia na visão de um
administrador / Inteligência de Mercado (coautor) / Aprendizagem
organizacional: da pedagogia a gestão estratégica de recursos
humanos / Rumo ao Sucesso: aprenda como transformar sua vida
profissional em uma carreira de sucesso / Comida, Sexo &
Administração (ensaios sobre liderança) / Emprego, educação e família
no Brasil: os efeitos da globalização na economia brasileira / O Brasil
do Desemprego. .
https://sites.google.com/site/profvaldec