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LEISHMANIOSEAnderson
AnayêEdilson
NajlaMarianaThaisa
Introdução
Protozoários flagelados do gênero Leishmania;
Cutânea ou visceral; Sintomas acordo com a espécie parasitária; Doença sistêmica:
Células do Sistema Monocular Fagocitário do homem; Baço, fígado, linfonodos, medula óssea a e pele, pode
afetar ainda o intestino e pulmões (MELO, 2004).
Áreas tropicais e subtropicais; Endêmica em 88 países de quatro continentes; Principalmente naqueles em desenvolvimento; Ciclo → sem a presença do ser humano; Parasitose humana → grandes mudanças
ambientais; Antropozoonose.
Espécies
Difícil identificação morfológica de seus parasitas; Seis espécies principais de leishmania; Três acometem cachorros:
Leishmaniose tropica – causa a leishmaniose de forma cutânea ou “botão do oriente”, sendo que as lesões se formam no local da picada do inseto;
Leishmaniose donovani – causa a leishmaniose visceral ou “calazar”, infecção sistêmica;
Leishmaniose braziliensis – causa lesões semelhantes a L. tropica (URQUHART et al., 1998).
De acordo com Levine et al., (1980) os parasitas da leishmaniose possuem a seguinte posição sistemática:
Reino: PROTISTA Sub-reino: PROTOZOA Filo: SARCOMASTIGOPHORA Sub-filo: MASTIGOPHORA Classe: ZOOMASTIGOPHOREA Ordem: KINETOPLASTIDA Sub-ordem: TRYPANOSOMATINA Família: TRYPANOSOMATIDAE Gênero: Leishmania
Vetores
Flebotomíneos → gênero Lutzomyia; Corpo de 0,5 cm de comprimento; Fêmeas possuem o aparelho bucal para picar e
sugar o sangue de vertebrados; A Lutzomyia longipalpis → L. chagasi; Presente na maioria dos países da américa latina.
Identificação e Ciclo Evolutivo
A leishmania → duas formas: Amastigota, que possui um cinetoplasto em forma
de bastão associado a um flagelo rudimentar que não se prolonga além da borda celular;
Promastigota, na qual o cinetoplasto se encontra na extremidade posterior do corpo;
Amastigota → Promastigota só ocorre após a ingestão do parasita por flebotomíneos, pois necessita passar pelo seu intestino.
Fêmea pica o hospedeiro parasitado pela leishmania, ela ingere a forma amastigota;
O parasita então se encaminha para o intestino; Tubo digestivo se transformam na forma
promastigota; Modificações morfológicas e fisiológicas → forma
como a infectante; Inseto se alimenta novamente.
Fagocitose e regride a forma amastigota; Fagolisosmas → divisão, causando o
rompimento da célula e posterior fagocitose; Ingestão por um novo flebotomíneo,
completando o ciclo; Presença de um vetor susceptível e de um
hospedeiro reservatório.
Manifestações clínicas
Leishmaniose visceral: Assintomáticos; Oligossintomáticos; Sintomáticos.
Assintomáticos
Anos sem nenhum sinal clínico da doença; Brasil → 40 a 60% de uma população
soropositiva.
Oligossintomáticos
Apresentar ou não perda de peso;Sinais dermatológicos:
Opacidade de pelo;Alopecia;Espessamento na extremidade das
orelhas.
Sintomática
Sinais clínicos comuns: Lesões na pele como:
Dermatite esfoliativa, pápulas e pequenos nódulos, úlceras indolentes, crostas, hipotricose, distúrbios disqueratóticos generalizados;
Sinais sistêmicos incluem: Fadiga, linfadenopatia generalizada, lesões oculares (bulftalmia),
diarréia crônica, epistaxe, coriza, edema de patas, onicogrifose, paresia das patas posteriores, caquexia, atrofia muscular, inanição e morte (NOLI e AUXILIA, 2005; MS, 2003);
Problemas locomotores: Poliartrite, sinovite, polimiosite, osteomielite, fissura nos coxins ou
úlceras interdigitais (FEITOSA, 2006); Imunossupressão → infecções oportunistas.
Leishmaniose tegumentar: Alopecia e/ou hipotricose generalizadas
associadas a uma dermatite esfoliativa aprurítica; Nódulos; Erosões; Crostas e úlceras, sendo freqüente a ulceração e
perda da arquitetura da ponta dos pavilhões auriculares (WILLEMSE, 1994).
Diagnóstico
Diagnóstico no cão é semelhante ao humano; Características clínicas apresentadas; Parasitologicamente; Sorologicamente.
Parasitológico
Teste comprovatório; Material biológico:
Aspirativas hepáticas; Ganglionares; Esplênica; Medula óssea; Biópsia ou escarificação de pele - formas amastigotas.
Sorológico
Coletar 5 ml de sangue venoso; Frasco estéril sem anticoagulante; Caixas de isopor com gelo reciclável; Imunofluorescência indireta (IFI); Imunoenzimáticos (ELISA); Animais positivos → reatividade a partir da diluição 1:80; Reagente na diluição de 1:40, uma nova amostra deve ser solicitada
após 30 dias.
Tratamento
Leishmaniose visceral → drogas de baixa eficácia; Não são recomendados pois não diminuem a importância destes
animais como reservatório; Dificilmente alguma terapia seria capaz de eliminar em 100% os
parasitas de organismos infectados pela doença; Espera-se reincidência clínica após a retirada dos remédios.
14/01/2013
Profilaxia e Controle
Identificar qual animal é o meio de infecção para o flebotomíneo;
Qual o ambiente e condições ecológicas especificas → cão ou outros animais silvestres;
Cão: Reservatório; Controle ou eliminação daqueles que estão doentes.
Medidas preventivas pelo Ministério da Saúde:
Proteção individual para os seres humanos: Mosquiteiros; Tela em portas e janelas; Utilização de repelente; Evitar a exposição no horário de atividade do
vetor.
Saneamento ambiental: Limpeza urbana; Eliminar fontes de umidade.
Controle da população canina; Organização Mundial de Saúde (OMS):
Recomenda a eutanásia de todos aqueles cães positivos para a leishmaniose;
Eliminação do animal positivo não será suficiente para a erradicação da doença, deve ser realizada também o controle do vetor.
Referências
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