LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL E AS INTERFACES COM A LEI ELEITORAL
Parceria Tribunal de Contas MG / Associação Mineira de Municípios AMM - Passos - 06/12/2011
Ana Elisa de Oliveira
Técnico do Tribunal de Contas
Especialista em Controle Externo e Contabilidade Pública
Bacharel em Ciências Contábeis
A responsabilidade na gestão fiscal, no âmbito municipal, abrange:
- Poder Executivo,
- Poder Legislativo,
- Administração Indireta: Fundos, Autarquias, Fundações e Empresas Estatais Dependentes.
Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
E os pilares:
PLANEJAMENTO
RESPONSABILIDADE NA GESTÃO
TRANPARÊNCIA
CONTROLE E AVALIAÇÃO
POR QUE PLANEJAR?
=> ESTABELECER OS OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS;
=> IDENTIFICAR OS MEIOS DISPONÍVEIS;
=> BUSCAR A FORMA MAIS RACIONAL DE UTILIZÁ-LOS;
=>ATINGIR AS METAS TRAÇADAS (DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DA COMUNIDADE).
POR QUE PLANEJAR?
=> ESTABELECER OS OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS;
=> IDENTIFICAR OS MEIOS DISPONÍVEIS;
=> BUSCAR A FORMA MAIS RACIONAL DE UTILIZÁ-LOS;
=>ATINGIR AS METAS TRAÇADAS (DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DA COMUNIDADE).
O Sistema Orçamentário vigente encontra-se definido na Constituição Federal de 1988, Lei n.º 4.320 de 1964 e Lei Complementar n.º 101 de 2000.
Os Instrumentos de Planejamento Governamental que compõem o Sistema Orçamentário Nacional e que são de iniciativa privativa do Poder Executivo, são:
Lei do Plano Purianual – PPA; Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO;
Lei do Orçamento Anual – LOA.
O Sistema Orçamentário vigente encontra-se definido na Constituição Federal de 1988, Lei n.º 4.320 de 1964 e Lei Complementar n.º 101 de 2000.
Os Instrumentos de Planejamento Governamental que compõem o Sistema Orçamentário Nacional e que são de iniciativa privativa do Poder Executivo, são:
Lei do Plano Purianual – PPA; Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO;
Lei do Orçamento Anual – LOA.
PLANO PLURIANUAL - PPA
Plano de trabalho de Governo de natureza político-administrativa para o período de sua gestão governamental.
Estabelecido por lei de iniciativa do Poder Executivo.
Vigência - 04 exercícios financeiros, início 2º ano de mandato e término ao final do 1º exercício do mandato subsequente.
Votação - encaminhado até 30 de agosto do 1º ano de mandato e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
PLANO PLURIANUAL - PPA
=> Instrumento utilizado pelo chefe do Executivo Municipal para estabelecer diretrizes, objetivos e metas quanto à realização de despesas de capital e outras dela decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
=> Os planos de trabalho por ele previstos são operacionalizados ou concretizados a cada exercício financeiro no Orçamento Anual.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
=> Inovação da Constituição de 1988. Estabelecido por lei de iniciativa do Poder Executivo.
=> Conteúdo compatível com a lei do PPA que a antecede e com a LOA que lhe sucede.
=> Define as normas para a elaboração da LOA para um determinado exercício financeiro.
=> Estabelece metas de prioridades que a Administração Pública deseja alcançar, incluindo-se as despesas de capital, alterações na legislação tributária, autorização para a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração de pessoal.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO
A Lei Complementar n.º 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, amplia o seu conteúdo, devendo dispor também sobre:
=> Assuntos relativos a equilíbrio financeiro;=> Limitação de despesas;=> Normas de controle de custos;=> Normas para avaliação de resultados. Será acompanhada dos Anexos de Metas Fiscais e de Riscos
Fiscais.
Votação: Encaminhado até 15/abril de cada ano e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período de sessão legislativa (normalmente em junho).
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA
=> Peça fundamental ao cumprimento das finalidades do Estado.
=> Instrumento de caráter autorizativo para os gestores públicos.
=> Instrumento de planejamento e programação. => Instrumento gerencial e de administração.=>Instrumento de controle e avaliação.
Votação - encaminhado até 30 de agosto do 1º ano de mandato e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA
Aspectos do orçamento:=> Aspecto político;=> Aspecto jurídico;=> Aspecto econômico; Aspecto financeiro.
Princípios:=> Unidade, Universalidade. Anualidade,
Exclusividade, Equilíbrio, Legalidade, Publicidade, etc.
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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA
Aspectos do orçamento:=> Aspecto político;=> Aspecto jurídico;=> Aspecto econômico; Aspecto financeiro.
Princípios:=> Unidade, Universalidade. Anualidade,
Exclusividade, Equilíbrio, Legalidade, Publicidade, etc.
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RECEITAS - LRF
Art. 2º - Define a apuração da Receita Corrente Líquida – RCL.
Art. 11 – Obrigação constitucional a ser exercida, instituição, previsão e arrecadação.
Art. 13 - Desdobrar as receitas em metas bimestrais de arrecadação
Art. 14 – Renúncia de Receita
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DESPESAS - LRF
=> 30 dias após a aprovação do orçamento estabelecer programação financeira e cronograma de execução mensal de desembolso, art. 8º, LC 101/2000;
DESPESA COM PESSOAL
Percentuais fixados sobre a Receita Corrente Liquida;
- 60% = Municípios.- 54% = Poder Executivo;- 6% = Poder Legislativo.
CONTROLE DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL- Acompanhamento quadrimestral/semestral- Impedimento de receber transferência voluntária se a
despesa total exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano de mandato
- Nulo ato expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato de cada Poder
ACOMPANHAMENTO DA DÍVIDA
- Acompanhamento quadrimestral no Relatório de Gestão Fiscal
- Impedimento de receber transferência voluntária se o montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do útlimo ano do mandato do chefe do Poder Executivo.
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS E SUBVENÇÕES SOCIAIS
- Arts. 25 e 26 – Das transferências voluntárias e subvenções sociais
ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Em cada exercício:
- Permitida a partir de 10 de janeiro;
- Liquidada até 10 de dezembro.
Último ano do mandato do chefe do Poder Executivo:- Proibida no último ano de mandato do Prefeito.
RESTOS A PAGAR
- É vedado ao titular de Poder ou Órgão.nos dois últimos quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
TRANSPARÊNCIA
=> Arts. 48 e 49, com as alterações introduzidas pela Lei Complementar n. 131, de 27/05/2009.
=>Regulamentação pelo Decreto Federal n. 7.185, de 27/05/2010.
CONTROLE E AVALIAÇÃO
=>Art. 75, Lei 4.320/64 e Arts. 70, 71 e 74 da CF/88.
- Prévio ou preventivo;- Concomitante ou sucessivo;- Subsequente ou corretivo (a posteriori).
=> Controle interno;=> Controle externo.
CONTROLE E AVALIAÇÃO
=> Escrituração e consolidação das contas
=> Relatório Resumido da Execução Orçamentária
=> Relatório de Gestão Fiscal
Regras de último ano de mandato
DESTAQUES=> Proibida a realização de operação de crédito por
antecipação de receita orçamentária - ARO=> Nulo o ato de que resulte aumento da despesa com
pessoal expedido nos 180 dias do encerramento do mandato
=> Não receberá transferências voluntárias se a despesa total com pessoal e a dívida exceder o limite no 1º quadrimestre do último ano do mandato
=> Vedação de contrair obrigação de despesa nos dois últimos quadrimestres do mandato
SUBSÍDIO DE AGENTES POLÍTICOS
=> Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores
=> Aspectos relevantes: Quando? Como? Quanto?
=> Fixação, recomposição, limites e vedações
=> Súmulas TC 63, 71, 72 (eficácia suspensa) 73, 81, 88, 91(eficácia suspensa), 100 e 102 (eficácia suspensa).
AS DECISÕES EM CONSULTAS, SÚMULAS E JURISPRUDÊNCIAS PODEM SER ACESSADAS PELO SITE DO TRIBUNAL:
www.tce.mg.gov.br
“Não há um só homem, nem uma só ação que não tenha sua importância.”
Agradecendo a atenção:
Ana Elisa de Oliveira