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Presidncia da RepblicaCasa Cvl
Subchea para Assuntos Jurdcos
LEI N 8.457,DE 4 DE SETEMBRO DE 1992.
Oranza a Justa Mltarda Uno e reula o
funconamento de seusServos Auxlares.
O PRESIDETE DA REPBLIAFao saber que o CongressoNacional decreta e eu sancionoa seguinte lei:
PARTE I
UU JU M
UN
TTULO I
MN
Art. 1 o rgos da JustiaMilitar:I o uperior ribunal Militar;II a uditoria de Correio;III os Conselhos de Justia;IV os Juzes-uditores e osJuzes-uditores ubstitutos.
TTULO II
CCUNCJUC M
Art. 2 ara efeito de anistrao da Justia Miem tempo de paz, o ternacional divide-se em dCircunscries JudicirMilitares, abrangendo:a) a 1 stados do io Janeiro e sprito antob) a 2 stado de o c) a 3 stado do io Gdo ul;d) a 4 stado de MinGerais;e) a 5 stados do araanta Catarina;
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TTULO III
UUN M
CAPTULO I CM
Art. 3 uperior ribunalMilitar, com sede na CapitalFederal e jurisdio em todo oterritrio nacional, compe-sede quinze ministros vitalcios,nomeados pelo residente daepblica, depois de aprovada aindicao pelo enado Federal,sendo trs dentre ociais-gene-rais da Marinha, quatro dentre
ociais-generais do xrcito etrs dentre ociais-generais daeronutica, todos da ativa e do
posto mais elevado da carreira,e cinco dentre civis.
1 s Ministros civis soescolhidos pelo residente daepblica, dentre brasileiroscom mais de trinta e cinco emenosde sessenta e cinco anos
de idade, sendo:a) trs dentre advogados denotrio saber jurdico e condutailibada, com mais de dez anosde efetiva atividade prossional;b) dois por escolha paritria,dentre Juzes-uditores emembros do Ministrio blicoda Justia Militar.
2 s Ministros militarespermanecem na ativa, em
quadros especiais da Mxrcito e eronutica
Art. 4 bservadas as dposies legais, o egimnterno do uperior rMilitar poder instituire xar-lhes a competnbem como instituir Code dministrao parasobre matria administJustia Militar. (edaoei n 9.283, de 13.6.96)
Pargrafo nico. Code dministrao serpresidido pelo residenribunal e integrado pevice-presidente e por mministros, conforme di
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denidos em lei; (edao dadapela ei n 8.719, de 19.10.93)
b) (evogada pela ei n 8.719, de19.10.93)
c) os pedidos de habeas corpus ehabeas data, nos casos permiti-dos em lei;
d) o mandado de segurana con-tra seus atos, os do residentedo ribunal e de outras autori-dades da Justia Militar;e) a reviso dos processos ndosna Justia Militar;f) a reclamao para preservar aintegridade da competncia ouassegurar a autoridade de seu
julgado;g) os procedimentos adminis-trativos para decretao daperda do cargo e da disponibili-
dade de seus membros e demaismagistrados da Justia Militar,bem como para remoo, pormotivo de interesse pblico,destes ltimos, observado ostatuto da Magistratura;h) a representao para decreta-
o de indignidade de ocial ousua incompatibilidade para como ocialato;i) a representao formuladapelo Ministrio blico Militar,Conselho de Justia, Juiz-
uditor e advogado, no interesseda Justia Militar;
II julgar:a) os embargos opostos s suasdecises;b) os pedidos de correioparcial;
c) as apelaes e os recudecises dos juzes de pgrau;d) os incidentes processprevistos em lei;e) os agravos regimentarecursos contra despach
relator, previstos em leisual militar ou no regiminterno;f) os feitos originrios dConselhos de Justicag) os conitos de compeentre Conselhos de Justentre Juzes-uditores, estes e aqueles, bem comde atribuio entre autoadministrativa e judicimilitares;h) os pedidos de desafor
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V resolver questo prejudicialsurgida no curso de processosubmetido a seu julgamento;VI determinar medidaspreventivas e assecuratriasprevistas na lei processualpenal militar, em processo ori-
ginrio ou durante julgamentode recurso, em deciso sua oupor intermdio do relator;VII decretar priso preven-tiva, revog-la ou restabelec-la, de ofcio ou medianterepresentao da autoridadecompetente, nos feitos de suacompetncia originria;
VIII conceder ou revogarmenagem e liberdade provis-ria, bem como aplicar medida
provisria de segurana nosfeitos de sua competnciaoriginria;IX determinar a restaura-o de autos extraviados oudestrudos, na forma da lei;X remeter autoridade
competente cpia de pea oudocumento constante de pro-cesso sob seu julgamento, parao procedimento legal cabvel,quando vericar a existnciade indcios de crime;XI deliberar sobre o planode correio proposto peloCorregedor da Justia Militar
e determinar a realizao decorreio geral ou especial emuditoria;
XII elaborar seu regiminterno com observncnormas de processo e drantias processuais dasdispondo sobre a compe funcionamento dos rtivos rgos jurisdicion
administrativos, bem cdecidir os pedidos de umizao de sua jurisprXIII organizar suasecretarias e erviosuxiliares, bem como djuzos que lhe forem sudinados, provendo-lhecargos, na forma da lei
XIV propor ao oderegislativo, observadoposto na Constituio
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membros, ao Juiz-uditorCorregedor, aos Juzes- uditores, Juzes-uditoresubstitutos e servidores quelhe forem imediatamentevinculados;XVII aplicar sanes discipli-
nares aos magistrados;XVIII deliberar, paraefeito de aposentadoria, sobreprocesso de vericao deinvalidez de magistrado;XIX nomear Juiz-uditorubstituto e promov-lo,pelos critrios alternados deantigidade e merecimento;
XX determinar a instauraode sindicncia, inqurito eprocesso administrativo, quan-
do envolvido magistrado ouservidores da Justia Militar;XXI demitir servidoresintegrantes dos erviosuxiliares;XXII aprovar instruespara realizao de concurso
para ingresso na carreira daMagistratura e para o provi-mento dos cargos dos erviosuxiliares;XXIII homologar o resultadode concurso pblico e deprocesso seletivo interno;XXIV remover Juiz-uditor eJuiz-uditor ubstituto, a pedi-
do ou por motivo de interessepblico;
XXV remover, a pedidocio, servidores dos uxiliares;XXVI apreciar reclamapresentada contra listantigidade dos magisXXVII apreciar e apr
proposta oramentriaelaborada pela residnribunal, dentro dos liestipulados conjuntamcom os demais oderesde iretrizes ramenXXVIII praticar os deatos que lhe so conferpor lei.
1 ribunal pode dcompetncia a seu respara concesso de licen
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e XXI, parte nal, deste artigo.(argrafo renumerado pela ei n
9.283, de 13.6.96)
4s decises do ribunal,judiciais e administrativas, sotomadas por maioria de votos,com a presena de, no mnimo,
oito ministros, dos quais, pelomenos, quatro militares e doiscivis, salvo quorum especialexigido em lei. (argrafo renu-merado pela ei n 9.283, de 13.6.96)
Art. 7 regimento internodisciplinar o procedimento e ojulgamento dos feitos, obedeci-do o disposto na Constituio
Federal, no Cdigo de rocessoenal Militar e nesta lei.
Art. 8ps a distribuio eat a incluso em pauta parajulgamento, o relator conduzo processo, determinando arealizao das diligncias queentender necessrias.
Pargrafo nico. Na fase a
que se refere este artigo, cabeao relator adotar as medidasprevistas nos incisos , I, II eIII do art. 6 desta lei.
Seo IIa Competncia do residente
Art. 9 Compete ao residente:I dirigir os trabalhos do
ribunal, presidir as sessesplenrias e proclamar asdecises;
II manter a regulariddos trabalhos do ribumandando retirar do ras pessoas que perturbordem, autuando-as noagrante delito;III representar o rib
em suas relaes com opoderes e autoridades;IV corresponder-se cautoridades, sobre assude interesse do ribunJustia Militar;V praticar todos os atcessuais nos recursos ede competncia origin
ribunal, antes da diste depois de exaurida a tncia do relator;
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lei e no regimento interno,podendo, aps advertncia,cass-la no caso de linguagemdesrespeitosa;X conceder a palavra, pelaordem, ao representante doMinistrio blico Militar e a
advogado que funcione no fei-to, para, mediante intervenosumria, esclarecer equvocoou dvida em relao a fatos,documentos ou armaes quepossam inuir no julgamento;XI convocar sesso extraor-dinria nos casos previstos emlei ou no regimento interno;
XII suspender a sessoquando necessrio ordem eresguardo de sua autoridade;
XIII presidir a audinciapblica de distribuio dosfeitos;XIV providenciar o cum-primento dos julgados doribunal e sua execuo nosprocessos de competncia
originria;XV decidir sobre o cabimen-to de recurso extraordinrio,determinando, em caso deadmisso, seu processamento,nos termos da lei;XVI prestar s autoridadesjudicirias informaesrequisitadas para instruo
de feitos, podendo consultar orelator do processo principal,se houver;
XVII assinar com o re o revisor, ou somenteaquele, quando for o caacrdos do ribunal eecretrio do ribunalas atas das sesses;XVIII decidir sobre li
em habeas corpus, duras frias e feriados forepodendo ouvir previamMinistrio blico;XIX expedir salvo-coa paciente beneciado habeas corpus, preventXX requisitar fora feou policial para garant
trabalhos do ribunal oseus Ministros;
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como assinar os de provimentoe vacncia dos cargos doservios uxiliares;XXV (Vetado)XXVI dar posse e deferiro compromisso legal aJuiz-uditor ubstituto e
a todos os nomeados paracargos do Grupo-ireo e ssessoramento uperioresdo Quadro da ecretaria doribunal;XXVII velar pelo funcio-namento regular da JustiaMilitar e perfeita exao dasautoridades judicirias e servi-
dores no cumprimento de seusdeveres, expedindo portarias,
recomendaes e provimentosque se zerem necessrios;XXVIII designar, observadaa ordem de antigidade, Juiz-uditor para exercer a funode iretor do Foro, denindosuas atribuies;
XXIX conhecer de repre-sentao formulada contraservidores, por falta de exaono cumprimento do dever;XXX determinar a instaura-o de sindicncia, inquritoe processo administrativo,exceto quanto a magistrado;XXXI aplicar penas disci-
plinares da sua competncia,reconsider-las, relev-las erev-las;
XXXII providenciar apublicao mensal de destatsticos sobre os trado ribunal;XXXIII apresentar aoribunal, at o dia 15 danualmente, relatrio
tanciado das ativ idadergos da Justia MilitXXXIV determinar apublicao anual da lisantigidade dos magisXXXV comunicar aoresidente da epblica ocorrncia de vaga deMinistro, indicando, n
de Ministro civil, o critprovimento;
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sustao de ordem de priso, edemais medidas que reclamemurgncia, devendo, em qual-quer caso, aps as frias, o feitoprosseguir, na forma da lei.
2 residente do ribunal,de comum acordo com o Vice-
residente, pode delegar-lheatribuies.
3 providncia enunciadano inciso XI, 2 parte, desteartigo pode ser delegada aJuiz-uditor, com jurisdio nolocal onde os atos executriosdevam ser praticados.
Seo IIIa Competncia do
Vice-residente
Art. 10. Compete aoVice-residente:
a) substituir o residente naslicenas, frias, faltas e impedi-
mentos, assumindo a presidn-cia, em caso de vaga, at a possedo novo titular, na forma doregimento interno;b) exercer funes judicantee relatar os processos que lheforem distribudos;c) desempenhar atribuiesdelegadas pelo residente do
ribunal, na forma do 2 doartigo anterior.
Pargrafo nico. Quanno exerccio temporriopresidncia, no sero tribudos os feitos em qVice-residente for relarevisor.
TTULO IV G NNC JU
M
CAPTULO Ias isposies reli
Art. 11. cada CircunsJudiciria Militar corre
uma uditoria, excetuaprimeira, segunda, tercdcima primeira, que t
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tribuio dos feitos cabe aoJuiz-uditor mais antigo.
4 Nas circunscries em quehouver mais de uma uditoriacom sede na mesma cidade, adistribuio dos feitos relativosa crimes militares, quando
indiciados somente civis,faz-se, indistintamente, entreas uditorias, pelo Juiz-uditormais antigo.
CAPTULO II U C
Seo nicaa Composio e Competncia
Art. 12. uditoria deCorreio exercida pelo
Juiz-uditor Corregedor, comjurisdio em todo o territrionacional.
Art. 13. uditoria deCorreio, rgo de scalizaoe orientao judicirio-administrativa, compe-sede Juiz-uditor Corregedor,um iretor de ecretaria e
auxiliares constantes de quadroprevisto em lei.
Art. 14. Compete ao Juuditor Corregedor:I proceder s correia) gerais e especiais nas
uditorias, na forma deb) nos processos ndos;c) nos autos de inqurit
mandados arquivar peloJuiz-uditor, representaribunal, mediante desfundamentado, desde qentenda existente indccrime e de autoria;d) nos autos em andam
uditorias, de ofcio, oudeterminao do ribu
II apresentar ao ribpara aprovao, o planbianual de correio;
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e aplicar pena disciplinar,ressalvada a competncia doribunal e de seu residente;VII providenciar a unifor-mizao de livros, registrose impressos necessrios aobom andamento dos servios
nas uditorias, observados osmodelos institudos em lei;VIII praticar os demais atosque lhe forem atribudos emlei.
Pargrafo nico.s correiesgerais a que se refere este artigocompreendem o exame dosprocessos em andamento, dos
livros e documentos existentesna uditoria e a vericaodas providncias relativas a
medidas preventivas e assecu-ratrias para o resguardo debens da Fazenda blica, sob aadministrao militar.
CAPTULO III U
CNH JUSeo I
a Composio das uditorias
Art. 15. Cada uditoria tem umJuiz-uditor, um Juiz-uditorubstituto, um iretor deecretaria, dois ciais deJustia valiadores e demaisauxiliares, conforme quadroprevisto em lei.
Seo IIa Composio dos Co
Art. 16. o duas as espConselhos de Justia:a) Conselho special deconstitudo pelo Juiz-e quatro Juzes militare
a presidncia, dentre esum ocial-general ou osuperior, de posto mais que o dos demais juzesmaior antigidade, no cigualdade;b) Conselho ermanentJustia, constitudo pelo
uditor, por um ocial que ser o presidente, eociais de posto at captenente ou capito.
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localidades abrangidas pela res-pectiva Circunscrio JudiciriaMilitar. (edao dada pela ei n10.445, de 7.5.2002)
Art. 19. ara efeito de composi-o dos conselhos de que trata oartigo anterior, nas respectivas
Circunscries, os comandantesde istrito ou Comando Naval,egio Militar e Comandoreo egional organizaro, tri-mestralmente, relao de todosos ociais em servio ativo, comrespectivos posto, antigidadee local de servio, publicando-aem boletim e remetendo-a ao
Juiz-uditor competente. 1 remessa a que se refereesse artigo ser efetuada at o
quinto dia do ltimo ms dotrimestre e as alteraes que severicarem, inclusive os nomesde novos ociais em condiesde servir, sero comunicadasmensalmente.
2 No sendo remetida no
prazo a relao de ociais,sero os Juzes sorteadospela ltima relao recebida,consideradas as alteraes deque trata o pargrafo anterior.
3 relao no incluir:a) os ociais dos Gabinetes dosMinistros de stado;b) os ociais agregados;
c) os comandantes, diretores ouchefes, professores instrutorese alunos de escolas, institutos,
academias, centros e cude formao, especializaperfeioamento, stade altos estudos;d) na Marinha: os lmide-squadra e ociais qsirvam em seus gabinetos Comandantes de isNaval e de Comando N
Vice-Chefe do stado-Mda rmada, o Chefe dostado-Maior do Comaperaes Navais e os oembarcados ou na tropacondies de, efetivameticipar de atividades opprogramadas para o trim
e) no xrcito: os Generde-xrcito, GeneraisComandantes de ivis
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Art. 21. sorteio dos juzesdo Conselho ermanente deJustia feito pelo Juiz-uditor,em audincia pblica, entreos dias cinco e dez do ltimoms do trimestre anterior, napresena do rocurador e do
iretor de ecretaria.Pargrafo nico. ara cadaConselho ermanente, sosorteados dois juzes suplentes,sendo um ocial superior que substituir o residenteem suas faltas e impedimentoslegais e um ocial at o postode capito-tenente ou capito,
que substituir os demaismembros nos impedimentoslegais.
Art. 22. o sorteio a quese referem os arts. 20 e 21desta lei, lavrar-se- ata, emlivro prprio, com respectivoresultado, certicando o iretorde ecretaria, em cada processo,alm do sorteio, o compromisso
dos juzes.Pargrafo nico. ata assinada pelo Juiz-uditore pelo rocurador, cabendoao primeiro comunicarimediatamente autoridadecompetente o resultado dosorteio, para que esta ordeneo comparecimento dos juzes
sede da uditoria, no prazoxado pelo juiz.
Art. 23. s juzes militque integrarem os Conspeciais sero de postsuperior ao do acusadodo mesmo posto e de mantigidade.
1 Conselho speci
constitudo para cada pe dissolvido aps concldos seus trabalhos, reuse, novamente, se sobrenulidade do processo ojulgamento, ou diligncdeterminada pela instsuperior.
2 No caso de pluralid
de agentes, servir de b constituio do Cons
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jurisdio ser prorrogado noscasos previstos em lei.
Pargrafo nico. ocialque tiver integrado Conselhoermanente no ser sorteadopara o trimestre imediato,salvo se para sua constituio
houver insucincia de ociais.Art. 25. s Conselhos speciale ermanente de Justia podeminstalar-se e funcionar coma maioria de seus membros,sendo obrigatria a presena doJuiz-uditor e do residente,observado o disposto no art. 31,alneas a e b desta lei.
1s autoridades militaresmencionadas no art. 19 destalei devem comunicar ao Juiz-
uditor a falta eventual do juizmilitar.
2 Na sesso de julgamentoso obrigatrios a presena evoto de todos os juzes.
Art. 26. s juzes militaresdos Conselhos special eermanente caro dispensa-dos do servio em suas organi-zaes, nos dias de sesso.
1 Juiz-uditor deve co-municar a falta do juiz militar,sem motivo justicado, ao seusuperior hierrquico, para asprovidncias cabveis.
2plica-se o disposto nopargrafo anterior ao Juiz-uditor, aos representantes da
efensoria blica da Ue Ministrio blico Me respectivos ubstitutodevendo a comunicaoefetivada pelo residenConselho ao residenteuperior ribunal Milit
ou autoridade compeconforme o caso.
Seo IIIa Competncia dConselhos de Just
Art. 27. Compete aos coI special de Justia, cessar e julgar ociais, ociais-generais, nos dprevistos na legislaomilitar,
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IV declarar a inimputabili-dade de acusado nos termosda lei penal militar, quandoconstatada aquela condio nocurso do processo, medianteexame pericial;V decidir as questes de
direito ou de fato suscitadasdurante instruo criminal oujulgamento;VI ouvir o representante doMinistrio blico sobre asquestes suscitadas durante assesses;VII conceder a suspensocondicional da pena, nos
termos da lei;
VIII praticar os demais atosque lhe forem atribudos emlei.
Seo IVa Competncia dos residentes
dos Conselhos de Justia
Art. 29. Compete aosresidentes dos Conselhosspecial e ermanente deJustia:I abrir as sesses, presidi-las,apurar e proclamar as decisesdo conselho;II mandar proceder leiturada ata da sesso anterior;
III nomear defensor ao acu-sado que no o tiver e curadorao revel ou incapaz;
IV manter a regularidtrabalhos da sesso, maretirar do recinto as peque portarem armas outurbarem a ordem, autas no caso de agranteV conceder a palavra
representante do Miniblico Militar, ou asse ao defensor, pelo temprevisto em lei, podendla aps advertncia, nolinguagem desrespeitoVI resolver questes ordem suscitadas pelasou submet-las decis
conselho, ouvido o Miblico;
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e restabelecer a priso preven-tiva de indiciado, mediantedespacho fundamentado emqualquer caso;IV requisitar de autoridadescivis e militares as providn-cias necessrias ao andamento
do feito e esclarecimento dofato;V determinar a realizao deexames, percias, diligncias enomear peritos;VI formular ao ru, ofendidoou testemunha suas perguntase as requeridas pelos demaisjuzes, bem como as requeri-
das pelas partes para seremrespondidas por ofendido outestemunha;
VII relatar os processos nosConselhos de Justia e redigir,no prazo de oito dias, assentenas e decises;VIII proceder ao sorteio dosconselhos, observado o dispos-to nos arts. 20 e 21 desta lei;
IX expedir alvar de soltura emandados;X decidir sobre o recebimen-to de recursos interpostos;XI executar as sentenas,inclusive as proferidas em pro-cesso originrio do uperiorribunal Militar, na hipteseprevista no 3 do art. 9 desta
lei;XII renovar, de seis em seismeses, diligncias junto s
autoridades competentcaptura de condenado;XIII comunicar, aua que estiver subordinao acusado, as decises relativas;XIV decidir sobre livr
condicional;XV revogar o benefcsuspenso condicionalpena;XVI remeter Corregda Justia Militar, no pdez dias, os autos de inarquivados e processosdos, quando no interp
recursos;XVII encaminhar relao residente do ribu
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XXII distribuir alternada-mente, entre si e o Juiz-uditorubstituto e, quando houver, oubstituto de uditor estvel,os feitos aforados na uditoria,obedecida a ordem de entrada;XXIII cumprir as normas
legais relativas s gestesadministrativa, nanceira eoramentria e ao controle dematerial;XXIV praticar os demais atosque lhe forem atribudos emlei.
Pargrafo nico. Compete aoJuiz-uditor ubstituto prati-
car todos os atos enumeradosneste artigo, com exceo dosatos previstos nos incisos III,
XII, XIII, XIX, XX, XXI, XXII eXXIII, que lhes so deferidossomente durante as frias eimpedimentos do Juiz-uditor.(edao dada p ela ei n 8.719, de
19.10.93)
Seo VI
as ubstituiesdos Juzes Militares
Art. 31. s juzes militares sosubstitudos em suas licenas,faltas e impedimentos, bemcomo nos afastamentos desede por movimentao, quedecorram de requisito decarreira, ou por outro motivo
justicado e reconhecido pelouperior ribunal Militar comode relevante interesse para a
administrao militar.(dada pela ei n 10.445, de
TTULO V
MG
CAPTULO I
GArt. 32.plicam-se aosMinistros do uperior Militar, Juzes uditoreubstitutos as disposistatuto da Magistratulei e, subsidiariamente,egime Jurdico nico ervidores blicos Civ
Unio.
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Art. 34. xigir-se- doscandidatos a satisfao dosseguintes requisitos, alm deoutros previstos no statuto daMagistratura:I ser brasileiro;II ter mais de vinte e cinco
e menos de quarenta anos deidade, salvo se ocupante decargo ou funo pblica;III estar no gozo dos direitospolticos;IV ser bacharel em ireito,graduado por estabelecimentoocial ou reconhecido;V haver exercido durante trs
anos, no mnimo, no ltimodecnio, a advocacia, magist-rio jurdico em nvel superior
ou funo que conra prticaforense;VI ser moralmente idneoe gozar de boa sade fsica emental, comprovada a ltimapela aplicao de teste depersonalidade por rgo ocial
especializado e no curso deinspeo de sade.
1 as instrues do con-curso constaro os programasdas diversas disciplinas, aconstituio da Comissoxaminadora, vagas existentese sua localizao, assim comooutros esclarecimentos repu-
tados, teis aos candidatos,inclusive ao direito asseguradono art. 38 desta lei.
2 concurso ter vapor dois anos, contadoshomologao, prorrogvez, por igual perodo.
Art. 35.s nomeaes promoes sero feitas do uperior ribunal M
Art. 36. promoo aode Juiz-uditor feita dos Juzes-uditores ube obedece aos critrios antigidade e merecimalternadamente, observseguinte:a) na apurao da antigribunal somente podeo juiz mais antigo pelo vdois teros de seus memconforme procediment
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com tal requisito quem aceitea vaga;e) aferio do merecimentopelos critrios de presteza esegurana no exerccio da juris-dio e, ainda, pela freqncia eaproveitamento em cursos reco-nhecidos de aperfeioamento;
f) o merecimento do magistradode primeira instncia aferidono efetivo exerccio do cargo.
Art. 37. magistrado no serremovido ou promovido senocom seu assentimento, manifes-tado na forma da lei, ressalvadaa remoo compulsria.
Art. 38.o provimento iniciale promoo por merecimentopreceder a remoo, obser-
vando-se, para preferncia, aordem de antigidade para oJuiz-uditor e a ordem de clas-sicao em concurso pblicopara o Juiz-uditor ubstituto,quando os concorrentes foremdo mesmo concurso e, sendo
eles de concursos diferentes, aordem de antigidade na classe.
1 reenchido o claro em de-corrncia de remoo publica-se notcia da vaga, xando-seprazo de quinze dias contadoda publicao, aos interessados,para requererem.
2 candidato habilitado em
concurso pblico, no momentode sua nomeao, somentepode optar por vaga existente
aps terem-se pronuncJuzes ubstitutos que tinteresse em remoo.
3 omente aps doisde exerccio na uditorestiver lotado, pode o juremovido, salvo se no
candidato com tal requArt. 39. nomeao pade Juiz-uditor Correg feita mediante escolhuperior ribunal Militem escrutnio secreto, Juzes-uditores situadprimeiro tero da classe
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funes do cargo, cumprindo aConstituio e as leis.
1 magistrado, no ato daposse, dever apresentar decla-rao pblica de seus bens.
2 No haver posse noscasos de remoo, promoo e
reintegrao.Art. 42. o competentes paradar posse:I o uperior ribunal Militara seus Ministros;II o residente do uperiorribunal Militar ao Juiz-uditor Corregedor e a
Juiz-uditor ubstituto.Art. 43.s datas de incio,interrupo e reincio do
exerccio devem ser comunica-das imediatamente ao ribunal,para registro no assentamentoindividual do magistrado.
Art. 44. exerccio do cargoter incio no prazo de trintadias, contado:
I da data da posse;II da data da publicaoocial do ato, no caso dereintegrao.
Art. 45. considerado como deefetivo exerccio o perodo detempo necessrio viagem paraa nova sede.
1 perodo de que trataeste artigo constar do ato deremoo ou de designao do
magistrado promovidoexceder de trinta dias
2 magistrado remou promovido com deso para nova sede, qualicenciado ou afastado virtude de frias, casam
ou luto, ter o prazo a qrefere o pargrafo antecontado a partir do trmafastamento.
Art. 46. promoo ninterrompe o exerccio, contado a partir da dapublicao do ato que po magistrado.
Art. 47. No se vericanposse ou exerccio dent
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desempate determinadopela classicao em concursopara ingresso na carreira daMagistratura.
Art. 53.nualmente, at odia 31 de janeiro, o uperiorribunal Militar organizar e
publicar no irio da Justiaa lista de antigidade dosmagistrados de carreira.
Art. 54. Contra a lista de quetrata o artigo anterior, podemser apresentadas reclamaesdentro de trinta dias contadosda publicao, que sero proces-sadas e julgadas pelo uperiorribunal Militar.
Pargrafo nico. relator eo ribunal podem determinardiligncias, inclusive mandarouvir os interessados, marcan-do-lhes prazo que no excederde trinta dias.
CAPTULO V F, CN
N
Art. 55. s Ministros douperior ribunal Militargozam frias coletivas de 2 a 31de janeiro e de 2 a 31 de julho.
Pargrafo nico. e a neces-sidade do servio judicirio
lhes exigir a contnua presenano ribunal, o residente eVice-residente gozaro trinta
dias consecutivos de findividuais, por semest
Art. 56. s magistradoprimeira instncia da JMilitar gozam frias inais, de sessenta dias, cosegundo a convenincia
servio.Pargrafo nico.s frde que trata este artigopodem fracionar-se porodos inferiores a trintapodendo acumular-se spor necessidade do servpelo mximo de dois m
Art. 57.s Magistradolicenas na forma do s
da Magistratura.
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igual m, dentro de dois anos,a exame para vericao deinvalidez .
Art. 60. processo de aposen-tadoria obedece s disposiesde lei especial.
CAPTULO VI NCM
Art. 61. No podem servir,conjuntamente, os magistrados,membros do Ministrio blicoe advogados que sejam entresi cnjuges, parentes consan-gneos ou ans em linha reta,bem como em linha colateral,
at o terceiro grau, e os quetenham vnculo de adoo.
1 incompatibilidade a quese refere este artigo se resolve:I antes da posse, contra oltimo nomeado ou contra omenos idoso, se as nomeaesforem da mesma data;II depois da posse, contra
quem lhe deu causa; e contra omais moderno, se a incompati-bilidade for imputada a ambos.
2 e a incompatibilidade seder com advogado, este deverser substitudo.
CAPTULO VII UU
Art. 62. s magistrados daJustia Militar so substitudos:
I o residente do upribunal Militar, pelo Vresidente e este pelo Mcivil mais antigo;II os Ministros militamediante convocao presidente do ribunal
ociais da Marinha, xou eronutica, do maposto, sorteados dentreconstantes da lista envpelos Ministros das resastas;III s Ministros civisJuiz-uditor Corregedofalta deste, por convocresidente do ribunalsorteio pblico ao qual
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Art. 63. m caso de afastamen-to de Ministro ou de vaga porprazo superior a trinta dias,poder ser convocado substi-tuto, por deciso da maioriaabsoluta dos membros douperior ribunal Militar.
1 substituto de Ministromilitar ser escolhido na formado inciso II do artigo anterior.
2 substituto de Ministrocivil ser escolhido na forma doinciso III do artigo anterior.
3 m caso de afastamento,por perodo superior a trintadias, os feitos em poder do
magistrado afastado e aquelesem que tenha proferido relat-rio, como os que haja colocado
em mesa para julgamento,so redistribudos aos demaismembros do ribunal, me-diante oportuna compensao.s feitos em que seja revisorpassam ao substituto, na formado regimento interno.
4 julgamento que tiversido iniciado prosseguir,computando-se os votos j pro-feridos, ainda que o magistradoafastado seja o relator.
5 Quando o afastamento forpor perodo igual ou superiora trs dias, so redistr ibudos,mediante oportuna compen-
sao, os habeas corpus, osmandados de segurana, e osfeitos que, consoante fundada
alegao do interessadoreclamem soluo urge
6 m caso de vaga, rdos os processos a que o pargrafo anterior, ossero atribudos ao nompara preench-la.
7 No concorrero ade que trata o inciso IIIartigo anterior os magipunidos com as penas dadvertncia, censura, recompulsria e disponib
Art. 64. Nas CircunscrJudicirias com mais deuditoria na mesma se
substituio de Juiz-uquando no houver subdisponvel na uditoria
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durante o perodo da convoca-o, inclusive dirias e trans-porte, se for o caso.
TTULO VI
MN C UN JUN JU
M
CAPTULO NICO MN C
Art. 67. Ministrio blicomantm representantes junto Justia Militar.
Art. 68. s membros doMinistrio blico desempe-
nham, junto Justia Militar,atribuies previstas no Cdigo
de rocesso enal Militar e leisespeciais.
TTULO VII
FN C UN JUN JU
M
CAPTULO NICO FN C
Art. 69. efensoria blica daUnio mantm representantesjunto Justia Militar.
Art. 70. s membros daefensoria blica, junto Justia Militar, desempenham
as atribuies previstas noCdigo de rocesso Militar eleis especiais.
PARTE II
V U
TTULO I
G
Art. 71. s ervios uda Justia Militar so
executados:I pela ecretaria do ribunal Militar;II pelas ecretarias duditorias.
Art. 72.os funcionrida Justia Militar aplicaegime Jurdico nico
ervidores blicos CivUnio, observadas as des desta lei.
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b) experincia para o respectivoexerccio, de acordo com as nor-mas regulamentares expedidaspelo ribunal.
1 provimento doscargos do Grupo-ireo e ssessoramento uperiores,vinculados a Gabinete deMinistro, faz-se por indicaoda respectiva autoridade,dentre pessoas com formaode nvel superior.
2 provimento doscargos do Grupo-ireo e ssessoramento uperiores,classicados nos demais nveis,observado o limite de 50%(cinqenta por cento), somentepode recair em funcionrio
da Justia Militar que atendaaos requisitos estabelecidosna parte na l do caput desteartigo e suas alneas a e b.
TTULO II
CMNC
Art. 75. competncia dos r-gos da ecretaria do uperiorribunal Militar ser denidaem ato prprio, baixado peloribunal.
Art. 76.s ecretarias dasuditorias incumbe a reali-zao dos servios de apoioaos respectivos juzos, nos
termos das leis processuais,atos e provimentos do uperior
ribunal Militar e Corrda Justia Militar, bem portarias e despachos dJuzes-uditores, aos qujam diretamente subor
TTULO III
UV
CAPTULO I C U
UN M
Art. 77.s atribuies ddores da ecretaria do ribunal Militar sero
em ato prprio por esteobservadas as especicclasses.
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cronolgica, os autos e papis aseu cargo, quer os em anda-mento, quer os arquivados;III escrever em forma legale de modo legvel, ou datilo-grafar, os termos do processo,mandados, precatrios,depoimentos, atas das sessesdos conselhos e demais atosprprios do seu ofcio;IV providenciar, comdiligncia, o cumprimento dedecises ou despachos do juiz,com vistas noticao ouintimao das partes, teste-munhas, ofendido ou acusado,para comparecerem em dia,hora e lugar designados nocurso do processo, bem como
cumprir quaisquer atos que lheincumba por dever de ofcio;V lavrar procurao apudacta;VI prestar as informaesque lhe forem pedidas sobreprocessos em andamento,
salvo quanto a matria quetramite em segredo de justia;VII fornecer, independente-mente de despacho, certidesrequeridas pelos interessados,submetendo ao Juiz-uditor oscasos que versarem a matriareferida na parte nal do inci-so anterior, bem como aqueles
passveis de dvidas;
VIII numerar e rubrifolhas dos autos e quaipeas neles juntadas;IX providenciar o regdas sentenas e deciseConselhos de Justia e Juiz-uditor;
X registrar, em livro pos nomes dos rus cone a data da condenaocomo a pena aplicada etrmino;XI registrar, em ordecronolgica, a entrada processos e inquritos,distribuio, a remessa
juzo ou autoridade, beas devolues ocorrida
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XVII praticar os atos de quetratam os arts. 20, 21 e 22 destalei;XVIII distribuir o serviopelos servidores da secretaria,scalizando sua execuo erepresentando ao Juiz-uditorem caso de irregularidade oudesobedincia de ordem.
Seo IIIos cnicos Judicirios
Art. 80. o atribuies docnico Judicirio:I substituir o iretor daecretaria, nas frias, licenas,faltas e impedimentos, pordesignao do Juiz-uditor;
II executar os servios deter-minados pelo Juiz-uditor eiretor de ecretaria, inclusiveos atos previstos nos incisosIII, III, X e XI do art. 79 destalei que sero por este ltimosubscritos;III lavrar procurao apudacta, quando estiver funcio-nando em audincia.
Seo IIIos ciais de Justia valiadores
Art. 81. o atribuies docial de Justia valiador:I funcionar, nos casosindicados em lei como peritoocial na determinao devalores, salvo quando exigidos
conhecimentos tcnicoespecializados;II fazer, de acordo coprocessual penal militacitaes por mandado,como as noticaes e es de que for incumb
III convocar pessoas para testemunharem ade seu ofcio, quando aexigir;IV dar contraf e certatos e diligncias que hcumprido;V lavrar autos, efetuaprises, diligncias e m
preventivas ou assecurdeterminadas por Conde Justia ou Juiz-udi
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do servio, ser deferidas aouxiliar Judicirio.
Art. 83.os demais servidoresda ecretaria incumbe a exe-cuo das tarefas pertinentesa seus cargos, conforme fordeterminado pelo Juiz-uditor
e pelo iretor de ecretaria.
CAPTULO III GM CN
Art. 84. s funcionrios doservios uxiliares da JustiaMilitar esto sujeitos ao regimedisciplinar estabelecido noegime Jurdico nico dos
ervidores blicos Civis daUnio, observadas as disposi-es desta lei.
Art. 85. ara aplicao de penadisciplinar so competentes:a) o residente do uperiorribunal Militar, aos ocupantesde cargos do Grupo-ireo e
ssessoramento uperiores doQuadro do ribunal, bem comoaos servidores subordinados a
Ministro, mediante representa-o deste;b) o Juiz-uditor Corregedor eJuiz-uditor, aos servidores quelhes so subordinados;c) o iretor-Geral, aos servido-res do Quadro da ecretaria,no compreendidos na alnea adeste artigo.
1 pena de suspenso pormais de trinta dias ser aplica-
da pelo residente do ribunal Militar.
2 aplicao da pendestituio de funo c autoridade que houvefeito a designao, medrepresentao da autor
a que estiver subordinafuncionrio.
3 ndepende de procaplicao das penas de so, multa e suspensotrinta dias.
Art. 86.s penas de dede cassao de aposentdisponibilidade sero im
pelo uperior ribunal
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Pargrafo nico. as penasaplicadas pelo iretor-Geralcaber recurso ao residentedo ribunal, na forma desteartigo.
PARTE III
CAPTULO NICO GNZ
JU MM M GU
Art. 89. Na vigncia do estadode guerra, so rgos da JustiaMilitar junto s foras emoperaes:
I os Conselhos uperiores deJustia Militar;
II os Conselhos de JustiaMilitar;III os Juzes-uditores.
Art. 90. Compete aos rgosreferidos no artigo anterioro processo e julgamento doscrimes praticados em teatro
de operaes militares ouem territrio estrangeiro,militarmente ocupados porforas brasileiras, ressalvado odisposto em tratados e conven-es internacionais.
Pargrafo nico. agente considerado em operaes mi-litares desde o momento de seu
deslocamento para o teatro deoperaes ou para o territrioestrangeiro ocupado.
Art. 91. Conselho ude Justia rgo de seinstncia e compe-se ociais-generais, de carou reserva convocado, eJuiz-uditor, nomeadoresidente da epblic
Pargrafo nico. re
do Conselho uperior dJustia Militar exercidjuiz de posto mais elevapelo mais antigo, em caigualdade de posto.
Art. 92. Junto a cada Cuperior de Justia funum rocurador e um
blico, nomeados peloresidente da epblicos membros do Minist
1 lh d bl l b
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1 conselho de que trataeste artigo ser constitudopara cada processo e dissolvidoaps o trmino do julgamento,cabendo a presidncia ao juizde posto mais elevado, ouao mais antigo em caso deigualdade de posto.
2 s ciais da Marinha, doxrcito e da eronutica serojulgados, quando possvel, porjuzes militares da respectivaFora.
Art. 94. Haver, no teatro deoperaes, tantas uditoriasquantas forem necessrias.
1 Compe-se a uditoriade um Juiz-uditor, umrocurador, um efensor
blico, um ecretrio e auxi-liares necessrios, podendo asduas ltimas funes ser exer-cidas por praas graduadas.
2 Um dos auxiliares de quetrata o pargrafo anterior,exercer, por designao doJuiz-uditor, a funo de ocia lde justia.
Art. 95. Compete ao Conselhouperior de Justia:I processar e julgar origina-riamente os ociais-generais;II julgar as apelaesinterpostas das sentenasproferidas pelos Conselhos de
Justia e Juzes-uditores;
III julgar os embargotos s decises proferidprocessos de sua comporiginria.
Pargrafo nico. comdante do teatro de operresponder a processo po uperior ribunal Micondicionada a instaurda ao penal requisiresidente da epblic
Art. 96. Compete ao Cde Justia:I o julgamento dos oat o posto de coronel,inclusive;
II decidir sobre arquito de inqurito e instaude processo, nos casos
PARTE IV d J i li d i i d J i l
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PARTE IV
G, N
FN
CAPTULO I G
Art. 98. No exerccio de suasfunes na Justia Militar, hrecproca independncia entreos membros da Magistratura,do Ministrio blico e daefesa.
Art. 99. s magistrados, osrepresentantes do Ministrioblico, os efensores, o
ecretrio do ribunal leno, oiretor de ecretaria, o cial
de Justia valiador e outrosservidores usaro, nas sessese audincias, o vesturio einsgnias estabelecidos em leiou no egimento nterno doribunal.
Art. 100.plica-se o disposto
no art. 61 desta lei aos re-presentantes do Ministrioblico, advogados e servidoresda Justia Militar, observada,quanto a estes, a exceoprevista no egime Jurdiconico dos ervidores blicosCivis da Unio .
Art. 101. Nos atos de seu ofcio,
esto investidos de f pblica oecretrio do ribunal leno,os iretores de ecretaria, os
ciais de Justia valbem assim, o iretor-Gribunal e aqueles que atividades processuais nde recursos ou processocompetncia originria
CAPTULO I
N F
Art. 102.s uditoriasJustia Militar tm por as da rimeira CircunsJudiciria Militar, a Cidio de Janeiro R; as da a Cidade de o aulo SP; erceira, reeivamente,
de orto legre, ag e anRS; a da Quarta, a Cidade Fora ; a da Quinta, a C
Milit d U i FERNANDO COLLOR
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Militar da Unio permanecer,funcionalmente, na forma dalegislao anterior, at que sejaorganizada a efensoria blicada Unio.
Art. 104. sta lei entra em vigorsessenta dias aps a sua publica-
o, revogadas as disposiesem contrrio (ecreto-ei n1.003, de 21 de outubro de 1969) e,em especial, o 2 do art. 470do Cdigo de rocesso enalMilitar.
raslia, 4 de setembro de 1992;171 da ndependncia e 104 da
epblica.
FERNANDO COLLORClo Borja
ste texto no substitui opublicado no D.O.. de 8.9.1992 ereticado em 23.10.1992
exto diagram ado diretamente do sitedo lanalto: w ww.planalto.gov.br
Daramao dea edo:Paulo Henriqe Gurjo