Download - Laboratório Contábil e Tributário I
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Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 01
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
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Este material parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
O acesso s atividades, contedos multimdia e interativo, encontros virtuais, fruns de
discusso e a comunicao com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente
virtual de aprendizagem UNINOVE.
Uso consciente do papel.
Cause boa impresso, imprima menos.
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Aula 01: O que Laboratrio Contbil e Tributrio?
Objetivo: Apresentar a legislao bsica tributria e os principais tipos de
sociedade, e introduzir o aluno no ambiente da prtica contbil e tributria.
Introduo
Voc chegou ao terceiro semestre! Desejamos a voc boas-vindas e que
aproveite os benefcios que esta disciplina contm.
Nas aulas existem exerccios. Faa-os a fim de treinar e verificar seu grau de
aprendizagem, pois eles proporcionam uma maneira de voc se autoavaliar. Eles
foram elaborados para estimular voc a pensar, analisar e obter respostas, pois, na
contabilidade, no existe resposta-padro, o que existe conhecimento e por meio
de exerccios que voc o obter.
Ento vamos obter este conhecimento!
O que vem a ser Laboratrio Contbil e Tributrio? uma disciplina que
consiste em iniciar o aluno prtica da Contabilidade: conhecer um sistema contbil
que utilizado em grande parte dos escritrios de Contabilidade e vrias empresas,
industriais, comerciais e de servios.
Tambm iniciaremos voc, aluno, no mundo fiscal e tributrio, comeando
pelo sistema mais simples existente no Brasil, que o sistema tributrio Simples
Nacional. Ele um regime tributrio diferenciado, simplificado, destinado s micro e
pequenas empresas, est amparado na Lei Complementar n 123/2006 de 14 de
dezembro de 2006. administrado pelo Comit Gestor do Simples Nacional, que
tem, para auxili-lo, a Secretaria Executiva do Simples Nacional.
Alm disso, elaboraremos uma folha de pagamento, na qual constaro
salrios, descontos, abatimentos, adicionais, provises, etc.
Esta disciplina abranger tudo o que voc viu at aqui, consolidando as
matrias do primeiro, segundo e do prprio terceiro semestre.
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Legislao
A legislao que utilizaremos nesta disciplina ser para dar sustentao aos
atos da matria e composta por:
O Regulamento do imposto de renda de 1999 e seus adendos ou leis
complementares.
O Cdigo Civil brasileiro, Lei n 10,406/02, de 10 de janeiro de 2002, do artigo
997 ao 1077, sobre elaborao do contrato social.
A Constituio Federal de 1988, em seu artigo 5, que diz respeito aos nossos
direitos civis, e ao artigo 7, que diz respeito aos nossos direitos trabalhistas.
A Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) e suas alteraes.
A Lei n 6404/76 Lei das S/A e a Lei n 123/2006.
Estatuto nacional da microempresa e da empresa de pequeno porte e suas
alteraes.
Plano de aulas
A seguir, voc encontrar o plano de aulas, ou seja, as prximas aulas que
estudaremos:
Forma de tributao, simples nacional, o que e seus principais objetivos.
Micro e pequena empresa o que so?
Tributos abrangidos pelo simples nacional.
A opo para o simples nacional.
Sublimites do simples nacional.
Clculo do simples nacional.
Abertura de uma empresa.
Elaborao de um contrato social e de aluguel.
Pesquisa de mercado.
Registro nos rgos pblicos.
Folha de pagamento, clculo e contabilizao.
Declarao de Imposto de Renda Pessoa Fsica.
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Plano de contas contbeis.
Movimentao da empresa (fatos contbeis).
Operando o Sistema Contmatic Phoenix.
Sistema Contbil.
Escrita Fiscal bsica.
Sociedades: aspectos gerais
Veremos a seguir alguns tipos de sociedades existentes no Brasil, de acordo
com o Cdigo Civil de 2002, Lei n 10 406 de 10 de janeiro de 2002, artigos 981 ao
1141.
Sociedade em comum
So sociedades que ainda no tm seus atos constitutivos inscritos na junta
comercial ou outro rgo responsvel pelo registro.
Sociedade em conta de participao
a sociedade formada entre o scio ostensivo, uma empresa e os scios
participantes (investidores) para a realizao de determinado negcio. O scio
ostensivo fica responsvel perante terceiros pelas obrigaes da sociedade, sendo o
scio participante responsvel somente perante o scio ostensivo.
Assim, para terceiros (fornecedores, funcionrios e rgo pblicos), somente
existem o scio ostensivo e a sociedade somente tem valor entre os scios. Esse
tipo de sociedade no necessita de registro, basta somente o contrato entre os
scios e qualquer registro que tenha no lhe confere personalidade jurdica.
Em resumo, a sociedade em conta de participao a unio formada por uma
empresa que seria o scio ostensivo e os scios participantes que entram com certo
investimento, para a realizao de um negocio. A participao dos scios deve ser
controlada em conta especial e aps apurados os resultados, este ser distribudo
de acordo com participao de cada scio.
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Sociedade simples
So constitudas com a finalidade de prestao de servios. Devem ter seus
atos constitutivos registrados nos rgos de registro. So regidas por normas
prprias das Sociedades Simples de acordo com o Estabelecido no Cdigo Civil
Brasileiro de 2002.
Sociedade em nome coletivo
So sociedades formadas unicamente por pessoas fsicas, sendo que os
scios respondem solidariamente e ilimitadamente pelas obrigaes da sociedade,
entre si, os scios podem limitar as suas responsabilidades no contrato social. Esta
sociedade regida pelo Cdigo Civil Brasileiro de 2002.
Sociedade em comandita simples
formada por dois tipos de scios: os comanditados, pessoas fsicas,
responsveis solidria e ilimitadamente pelas obrigaes sociais, e os
comanditrios, obrigados somente pelo valor da sua quota. neste tipo de contrato,
devem ser descriminados os scios comanditados e os comanditrios.
Estes ltimos no podem praticar atos em nome da sociedade nem ter seus
nomes como parte da firma social, sob pena de ficarem sujeitos responsabilidade
dos scios comanditados.
Sociedade limitada
Esta forma mais comum de sociedade; nela, a responsabilidade de cada
scio restrita ao valor de suas quotas de capital social, mas todos os scios
respondem solidariamente pela integralizao do capital social. Ela regida pelas
normas das sociedades simples, podendo os scios preverem sua regncia
supletiva pelas normas das sociedades annimas.
Os scios podem designar administradores no scios mediante instrumento
que dever ser arquivado junto aos atos constitutivos. Podero, ainda, os scios
constiturem um conselho fiscal composto por scios ou no.
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Sociedade annima
Na sociedade annima ou companhia, o capital divido em aes. Obrigam-
se cada scio ou acionista somente pelo preo de emisso das aes que
subscrever ou adquirir. Ela regida pela Lei Especial (Lei n 6 404/76), alm de
possuir normas, regulamentos e obrigaes acessrias muito complexos, sendo
utilizadas principalmente por grandes corporaes; as empresas menores, que
necessitam de maior agilidade nas tomadas de decises, preferem a sociedade
limitada, que ainda bem mais simples, mesmo com as alteraes introduzidas pelo
Cdigo Civil Brasileiro de 2002.
Sociedade em comandita por aes
Este tipo de sociedade tem o capital dividido em aes, regendo-se pelas
normas relativas sociedade annima e opera sob firma ou denominao. Somente
o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde
subsidiria e ilimitadamente pelas obrigaes da sociedade.
Os diretores so nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitao
de tempo, e somente podero ser destitudos por deliberao de acionistas que
representem no mnimo dois teros do capital social.
Sociedade nacional
a que tem sua constituio levada a efeito de acordo com as leis brasileiras,
e tem sua sede no Pas. A mudana da nacionalidade de sociedade brasileira
condicionada ao consentimento unnime dos scios ou acionistas.
Sociedade estrangeira
Para funcionar no Brasil, sendo irrelevante a atividade que pretenda explorar,
sempre depender de autorizao do Poder Executivo. Sem essa autorizao,
referidas sociedades no podero ser constitudas.
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Existem ainda alguns aspectos que devem ser conhecidos:
Nome empresarial: a firma ou a denominao adotada por meio da qual a
sociedade empresria conhecida no meio em que atua.
Firma: na tcnica mercantil, entende-se o nome institudo por um comerciante
ou por uma sociedade comercial para sobre ela fazer girar todos os negcios.
Nesse sentido, compreendendo tanto a firma individual quanto a firma
coletiva, firma social ou razo social, tomada em acepo ampla,
distinguindo-se da denominao.
Denominao: o ttulo ou o nome indicativo do estabelecimento, enquanto
a firma o nome da pessoa, fsica ou jurdica, sob cuja responsabilidade
funcional o estabelecimento comercial ou industrial executa todos os negcios
a eles inerentes. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da
proteo da lei, a denominao das sociedades simples, associaes e
fundaes. Dessa forma, a denominao deve designar o objeto da
sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais scios.
Estabelecimento: todo complexo de bens organizado, para exerccio da
empresa, por empresrio ou por sociedade empresria.
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para acessar esses links de um celular, tablet ou outro dispositivo com o plugin Flash instalado.
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Vale a pena conferir
1. Acesse o Site do portal do Simples Nacional, nele se encontram disponveis todos
os servios relacionados opo pelo Simples Nacional. Disponvel em:
. Acesso em: 26 set. 2013.
2. Veja o site do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), no qual voc poder
encontrar toda a legislao e as normas brasileiras de Contabilidade pblica.
Disponvel em: . Acesso em: 26 set. 2013.
3. Visite o site da Receita Federal, onde voc encontrar o Regulamento do Imposto
de Renda de 1999 (RIR/99). Disponvel em:
. Acesso em: 26 set.
2013.
4. Conhea o site da CONTMATIC, no qual voc poder se inscrever e baixar o
sistema contbil acadmico para efetuar os lanamentos da empresa que abriremos.
Disponvel em: . Acesso em: 26 set.
2013.
REFERNCIA
CDIGO CIVIL de 2002, lei 10,406 de 10/01/2002 artigos 981 ao 1.141.
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Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 02
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
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Este material parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
O acesso s atividades, contedos multimdia e interativo, encontros virtuais, fruns de
discusso e a comunicao com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente
virtual de aprendizagem UNINOVE.
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Aula 02: Simples Nacional
Objetivo: Conhecer sobre o Simples Nacional, uma das formas de tributao
empresarial adotada no Brasil.
Introduo
Agora que voc j sabe o que uma sociedade e sua forma jurdica, veremos
nesta aula uma das formas de tributao, a tributao para as Micro e Pequenas
Empresas, conforme a Lei n 123/2006.
Micro empresa/ME:
Considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, o empresrio, a pessoa
jurdica, ou a ela equiparada, que tenha no ano calendrio, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00, (trezentos e sessenta mil reais). Lei n 123/06.
Empresa de Pequeno Porte EPP
Considera-se EPP, para efeito do Simples Nacional, o empresrio, a pessoa
jurdica, ou a ela equiparada, que tenha no ano calendrio, receita bruta maior que
R$ 360.000,00, (trezentos e sessenta mil reais) e menor que R$ 3.600.000,00, (trs
milhes e seiscentos mil reais). Lei n 123/06.
Simples Nacional
Como j vimos, o Simples Nacional, um regime tributrio simplificado para
beneficiar as Micro e Pequena Empresas, seus principais objetivos so:
Integrar os fiscos federal, estadual e municipal.
Melhorar o ambiente de negcios do pas.
Racionalizar procedimentos para o fisco e para as empresas.
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Unificar o recolhimento de tributos em nvel federal, estadual e municipal.
Facilitar o cumprimento das obrigaes tributrias.
Reduzir a carga tributria.
Diminuir a informalidade e incentivar a formao de novas empresas. Lei n
123/06.
Administrao do Simples Nacional
O Simples Nacional administrado pelo Comit Gestor do Simples Nacional,
criado em 07 de fevereiro 2007 pelo Decreto n 6.038 o CGSN, sendo vinculado ao
Ministrio da Fazenda, ele trata dos aspectos tributrios do Estatuto Nacional da
Microempresa, e o responsvel por gerenciar e normatizar os aspectos tributrios
do estatuto nacional da microempresa e da empresa de pequeno porte. Lei n
123/06.
Importante!
No Vale a Pena Conferir, entre no site indicado e verifique como o
Composto o CGSN.
Para dar apoio institucional e tcnico-administrativo ao comit gestor do
simples nacional, foi criada a secretaria executiva do simples nacional.
Tributos abrangidos pelo simples nacional
O Simples Nacional abrange o recolhimento mensal de um nico documento
de arrecadao Documento de Arrecadao do Simples (DAS), dos seguintes
tributos:
Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ).
Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL).
Programa de Integrao Social (PIS)
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Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico PASEP.
Contribuio Previdenciria Patronal (CPP).
Imposto Sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre
Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e
comunicaes (ICMS).
Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza (ISSQN).
Nota: O recolhimento na forma do Simples Nacional no exclui a incidncia
de outros tributos no listados anteriormente.
Abrangncia do Simples Nacional
O Simples Nacional obrigatrio para todos os Estados, Municpios e Distrito
Federal; entretanto, a depender da participao de cada Estado no Produto Interno
Bruto (PIB), podero ser adotados pelos Estados limites diferenciados de
recolhimento do ICMS ou do ISS. O sublimite adotado por um Estado aplica-se,
obrigatoriamente, ao recolhimento do ISS dos municpios nele localizados.
A adoo de sublimites uma faculdade dos Estados e do Distrito Federal,
que se no aplicarem os sublimites, devero aplicar, em seus territrios, todas as
faixas de receita conforme a Lei Complementar n 123/06.
Para que os Estados e os Municpios possam fazer jus adoo do sublimite,
devem manifestar-se anualmente, at o ltimo dia til de outubro, com efeitos para o
ano-calendrio seguinte.
Os sublimites adotados pelos estados so obrigatoriamente vlidos para os
Municpios neles localizados. Lei n 123/06.
Opo pelo Simples Nacional
A opo do Simples Nacional pelas empresas se dar somente pela internet,
por meio do Portal do Simples Nacional. Dever ser realizada no ms de janeiro, at
seu ltimo dia til, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano calendrio da
opo, a qual vale para o ano todo, s podendo ser modificada no ano seguinte.
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O contribuinte, para ter direito a todos os benefcios do Simples Nacional,
deve, dentre outras obrigaes, manter em dia o pagamento dos seus tributos, emitir
as notas fiscais relativas s suas vendas e registrar seus empregados.
Notas
1. Para fins de enquadramento como ME e EPP, deve ser considerada a receita
bruta em cada ano-calendrio;
2. Para fins de determinao da alquota, deve-se considerar a receita bruta total
acumulada nos 12 meses anteriores ao do perodo de apurao.
Sublimite para o Simples Nacional
So limites diferenciados de faixas de receita bruta para Empresas de
Pequeno Porte (EPP), que podem ser adotados pelos Estados e Distrito Federal,
para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS. A adoo de sublimites depende da
participao do Estado ou do Distrito Federal no Produto Interno Bruto (PIB),
brasileiro, conforme segue:
Por intermdio da Resoluo CGSN n 103, de 04 de dezembro de 2012,
foram fixados os sublimites, para o ano-calendrio 2013, para efeito de recolhimento
do ICMS, vlidos tambm para recolhimento do ISS nos municpios neles
localizados, no mbito do Simples Nacional (cada ano deve-se verificar a alterao
da tabela no portal do simples nacional).
Os Estados a seguir demonstrados, optaram pela adoo das seguintes
faixas:
I. At R$ 1.260.000,00 (um milho, duzentos e sessenta mil reais), os seguintes
Estados:
Acre.
Alagoas.
Amap.
Roraima.
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II. At R$ 1.800.000,00 (um milho e oitocentos mil reais), os seguintes Estados:
Mato Grosso do Sul.
Par.
Piau.
Rondnia.
Sergipe.
Tocantins.
III. At R$ 2.520.000,00 (dois milhes, quinhentos e vinte mil reais), os seguintes
Estados:
Cear.
Maranho.
Mato Grosso.
Paraba.
Nos demais estados e no Distrito Federal, sero utilizadas todas as faixas de
receita bruta anual, at R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais).
Clculo do Simples Nacional Tabela I; II; III e IV
Por meio do Portal do Simples Nacional, h o aplicativo especfico (PGDAS)
para o clculo do valor devido e gerao do Documento de Arrecadao do Simples
Nacional (DAS).
O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional
determinado mediante aplicao das tabelas dos anexos da Lei Complementar n
123/06.
Para efeito de determinao da alquota, a empresa utilizar a receita bruta
acumulada nos 12 meses anteriores ao perodo de apurao.
J o valor devido mensalmente, a ser recolhido pela ME ou EPP, ser o
resultante da aplicao da alquota correspondente sobre a receita bruta mensal
auferida. Lei n 123/06.
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Clculo do simples nacional Tabela V
As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional que obtiverem receitas
sujeitas ao Anexo V da Lei Complementar n 123/06 devem calcular a relao entre
a folha de salrios incluindo encargos nos 12 meses anteriores ao perodo de
apurao assim como a receita bruta total acumulada nesse mesmo perodo (r).
Para fins de determinao desse fator (r), considera-se folha de salrios,
includos encargos, o montante pago nos 12 meses anteriores ao do perodo de
apurao, a ttulo de salrios, retiradas de pr-labore, acrescidos do montante
efetivamente recolhido a ttulo de contribuio para a Seguridade Social, destinada a
Previdncia Social e para o FGTS. Lei n 123/06.
Empresa que exceder o limite do Simples Nacional
Caso o valor da receita bruta auferida durante o ano-calendrio (janeiro a
dezembro) ultrapasse o limite de R$ 300.000,00, multiplicados pelo nmero de
meses do perodo de atividade, a parcela de receita que exceder o montante estar
sujeita s alquotas mximas descritas nas tabelas constantes do item 9 e seus
subitens, proporcionalmente, conforme o caso, acrescidas de 20%. (Lei
Complementar n 123/2006, art. 18, 16).
A ME e EPP, que no primeiro ano-calendrio de funcionamento exceder em
mais de 20% o valor de R$ 300.000,00 multiplicados pelo nmero de meses de
atividade nesse perodo, estaro automaticamente excludas do regime da LC n
123/06, com efeitos retroativos ao primeiro ms de suas atividades, devendo, nesse
caso, recolher os tributos e as contribuies, calculados como se a pessoa jurdica
no estivesse enquadrada no Simples Nacional, cumprindo, inclusive, obrigaes
acessrias pertinentes.
Todavia, se o excedente da receita bruta no superar o referido teto em mais
de 20%, a excluso tambm automtica, com efeitos apenas no ano-calendrio
seguinte, sem a necessidade de retroagir os clculos e os recolhimentos ao incio
das atividades. A ME enquadrada no Simples Nacional que no ano-calendrio de
incio de atividade exceder o limite de receita bruta proporcional aos meses de
funcionamento, calculado conforme j citado, passar no ano-calendrio seguinte,
condio de EPP.
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Por outro lado, a empresa enquadrada no Simples Nacional como EPP que
no atingir, no ano-calendrio de incio de atividade, o limite de receita bruta anual
fixada para ME, proporcional aos meses de funcionamento, passar, no ano-
calendrio seguinte, condio de ME. Lei n 123/06.
Vale a pena conferir
1. Verifique as tabelas do Simples Nacional no site a seguir. Disponvel em:
. Acesso em:
27 set. 2013.
2. Verifique a composio do Comit Gestor do Simples Nacional no site a seguir.
Disponvel em:
. Acesso
em: 27 set. 2013.
3. Acesse o site do PORTAL DO SIMPLES NACIONAL e veja todos os servios
relacionados opo pelo Simples Nacional. Disponvel em:
. Acesso em: 27 set. 2013.
4. Veja o site do CFC - CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, onde o aluno
poder encontrar toda a legislao e as normas brasileiras de contabilidade pblica.
Disponvel em:. Acesso em: 26 set. 2013.
5. Visite o site da RECEITA FEDERAL, onde voc encontrar o Regulamento do
Imposto de Renda de 1.999 (RIR/99). Disponvel em:
. Acesso em: 27 set.
2013.
6. Acesse Site da CONTMATIC, onde voc poder se inscrever e baixar o sistema
contbil Acadmico para efetuar os lanamentos da empresa que abriremos.
Disponvel em: . Acesso em: 27 set.
2013.
Chegamos ao fim de nossa segunda aula. Que tal voc dar uma olhada no
AVA e fazer os exerccios propostos? Se tiver dvidas, leve-a ao Frum e divida-as
com seus colegas e professor.
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REFERNCIAS
PINTO, Joo Roberto Domingues. Imposto de Renda, contribuies administradas
pela secretaria da receita federal e sistema simples. Editoria/Coordenao da
edio: Conselho Federal de Contabilidade Braslia 2013.
SITES
CDIGO CIVIL BRASILEIRO 2002. Disponvel em:
. Acesso em: 26 set. 2013.
ESTATUTO DA MICRO E PEQUENA EMPRESA, LEI COMPLEMENTAR 123 de
14/12/2006, Disponvel em: .
Acesso em: 26 set. 2013.
ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO
PORTE, LEI 123/06 de 14/12/2006. Disponvel em:
. Acesso em:
26 set. 2013
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Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 03
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
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Este material parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
O acesso s atividades, contedos multimdia e interativo, encontros virtuais, fruns de
discusso e a comunicao com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente
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Aula 3: Como abrir uma empresa
Objetivo: Conhecer no processo de abertura de uma empresa os rgos
governamentais a serem pesquisados e cadastrados.
Abrindo a empresa
Quando pensamos em abrir uma empresa, no imaginamos a quantidade de
processos que teremos de enfrentar.
No caso de ser micro ou pequena empresa, necessrio ter o registro na
Prefeitura, Estado, Receita Federal, Previdncia Social, Entidade de Classe,
Secretaria do Meio Ambiente, entre outros rgos de acordo com o ramo de
atividade.
Iniciaremos agora o roteiro bsico de abertura de uma empresa. O primeiro
passo antes de iniciar esse processo, os scios estudam o mercado consumidor:
Concorrncia.
Custos, imobilizado, pessoal, softwares.
Fluxo de caixa.
Forma de divulgao e penetrao no mercado.
Capital social.
Ramo de atividade.
Tipo de sociedade.
Capital social
O capital social uma das primeiras fontes de recursos da empresa em
moeda corrente ou bens. o valor que os scios utilizaro para iniciar as atividades
da empresa e enfrentar suas primeiras despesas, como compra de equipamentos,
matria-prima, instalaes e divulgao.
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Atividades
Uma empresa pode ter tantas atividades quantas forem necessrias. Alguns
setores, como os servios de turismo, no podem trabalhar com mais de um ramo
de atividade. Tudo depende da legislao especfica existente. Assim, necessrio
apontar exatamente quais atividades sero desenvolvidas por sua empresa. Os
ramos de atividades so:
Indstria Empresas que trabalham com a produo de bens,
transformao de matria-prima em produtos.
Comrcio Atacadista Empresa que trabalha com venda de mercadorias
para empresas que revendero os produtos.
Comrcio Varejista Empresa que trabalha com venda de mercadorias
diretamente ao consumidor final.
Prestao de Servios Empresas que prestam servios tanto para pessoas
fsicas, quanto para jurdicas.
As atividades da empresa so definidas pelo CNAE1 (Cdigo Nacional de Atividade
Econmica). De um modo geral, no Brasil, a documentao exigida para abertura de
uma empresa a seguinte:
Contrato Social.
Cpia autenticada do RG e CPF do titular, no caso de Empresrio Individual,
ou do(s) scio(s)-administrador(es), em caso de Sociedade.
Tambm so aceitas cpias de documentos de conselhos profissionais e
carteiras de habilitao. O termo cpia autenticada significa que a cpia do
documento deve ter o reconhecimento de algum cartrio ou tabelionato.
Cpia do comprovante de endereo dos scios.
Cadastros nos rgos governamentais.
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Consultas prvias
Antes de iniciar a abertura de sua empresa voc deve consultar a situao
dos scios, pesquisar o nome da futura empresa, pedir o boletim informativo do
imvel onde o negcio ir funcionar, consultar licenas necessrias, enfim, tomar
uma srie de providncias para no parar o processo de abertura do seu
empreendimento.
Abertura da empresa
Para abrir a empresa voc dever fazer pesquisa do nome que quer colocar
na empresa, o que feito pela Jucesp ou Cartrio de Registro de Pessoa Jurdica,
mas o mais importante a elaborao do contrato social e seu registro.
Contrato social
O contrato entre os scios o instrumento que reger a empresa, mostrando
as responsabilidades, direitos e deveres de seus membros e de terceiros. Algumas
clusulas so obrigatrias, outras facultativas. O Cdigo Civil que rege o contrato
social, que tambm faz referncia aos dados cadastrais da empresa, das pessoas
que compem a sociedade e das atividades que sero desenvolvidas por ela.
Sociedade Empresria
Limitada
Dever ser registrado na Junta Comercial do Estado.
Sociedade Simples
Limitada
Dever se registrado no Cartrio de Pessoas Jurdicas.
Requerimento de
Empresrio
Empresa que trabalha com venda de mercadorias, bens
ou servios que possui somente um proprietrio.
A partir da abertura, da empresa vai precisar manter em dia os tributos e obrigaes
existentes. Algumas atividades exigem licenas e registros especiais e especficos
(Ambiental, Sade Municipal ou Estadual, Corpo de Bombeiros, Vigilncia
Sanitria.).
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O mais comum registrar a empresa nos seguintes rgos:
Junta comercial de So Paulo
Para constituir a empresa na Junta Comercial, o empreendedor dever reunir
toda a seguinte documentao, pagar as taxas de registro e encaminh-los no
protocolo da Junta Comercial:
Contrato social assinado pelos scios, em trs vias. Caso no se enquadre na
LC 123/06 (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), dever constar o visto
de um advogado no contrato.
Ficha de Cadastro Nacional FCN, folhas 1 e 2 (uma via de cada).
Declarao de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), se
for o caso, em trs vias.
Cpia autenticada do RG e CPF do(s) scio(s)-administrador(es).
Carto protocolo da Junta Comercial.
Capa de processo do rgo, disponvel diretamente na Junta Comercial, uma
para o contrato e outra para o enquadramento, se for o caso.
importante procurar orientao com um profissional ao elaborar o contrato
que deve atender s exigncias do Cdigo Civil, evitando, desta forma, que ele seja
devolvido por no estar de acordo.
Este registro obrigatrio para empresas de comrcio, indstria, servios de
telefonia, fornecimento de energia eltrica e transportes intermunicipal e
interestadual. possvel verificar se existe alguma restrio que impea a abertura
de uma empresa por meio da Certido Negativa de Dbito. Todo e qualquer tributo
em atraso considerado como inadimplente e impedir o prosseguimento da
abertura. Quando voc der a entrada na documentao na Jucesp, automaticamente
estar dando entrada na Receita Federal e Previdncia Social.
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Prefeitura do municpio de So Paulo
necessrio solicitar pela internet a Certido Negativa de Dbito
correspondente a So Paulo e os demais municpios do Estado devem consultar a
Prefeitura local. O registro junto Prefeitura obrigao de empresas prestadoras
de servios de qualquer natureza. O rgo responsvel pelo recolhimento do
ISSQN (Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza), cuja alquota varia entre 2%
e 5% em todo o Estado, mas a Prefeitura quem estabelece qual percentual ser
aplicado na regio. A solicitao do alvar de funcionamento tambm dever ser
solicitada por meio da Prefeitura, esta ou uma Licena para Funcionamento pode
conter mais de uma atividade licenciada para um mesmo local.
Cartrio de pessoas jurdicas
No cartrio de pessoas jurdicas, necessrio encaminhar no mnimo a
seguinte documentao:
Contrato social em duas vias, com todas as assinaturas reconhecidas por
algum tabelionato.
-
Requerimento para arquivamento do contrato social.
Declarao de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), se
for o caso, com reconhecimento das assinaturas.
Requerimento para arquivamento da Declarao de ME ou EPP.
Secretaria da Receita Federal
O CNPJ um cadastro expedido pela Receita Federal. Toda pessoa jurdica
(empresa) obrigada a inscrever-se, pois sem esse a empresa est impedida de
abrir conta bancria, realizar compras de fornecedores, emitir nota fiscal, participar
de licitaes, obter alvar e os demais registros.
A Junta Comercial do Estado de So Paulo e a Receita Federal do Brasil
possuem um convnio para realizar a inscrio da empresa no CNPJ. Para tanto,
necessrio que sigam os seguintes passos:
Primeiro, necessrio gerar um pedido que se chama Documento Bsico de
Entrada do CNPJ (DBE). Para ger-lo, necessrio efetuar o download de
dois programas fornecidos gratuitamente pela RFB: CNPJ (verificar ltima
verso) e RECEITANET (verificar dicas de preenchimento, envio e impresso
do DBE no site da Receita Federal.)
Aps gerar o DBE, imprimi-lo em uma via, assin-lo e envi-lo juntamente ao
contrato social ou requerimento de empresrio para a Junta Comercial, pois
assim que a Junta aprovar, o documento ir transmitir para a Receita Federal
o DBE para receber o nmero do CNPJ da empresa.
Quando o DBE gerado, salvo no drive C: do seu computador um recibo de
entrega do DBE. Com os nmeros deste recibo voc far a pesquisa no site
da Receita para buscar o nmero do CNPJ.
A Inscrio Estadual, expedida na Secretaria Estadual da Fazenda,
obrigatria para empresas de comrcio, indstrias e servios de telefonia,
distribuio de energia eltrica, transportes interestaduais e intermunicipais. A fim de
obter a inscrio estadual, a empresa dever solicitar a sua inscrio via internet.
-
Para isso, necessrio ter um contador pr-autorizado (ter senha de acesso) na
Secretaria Estadual da Fazenda, pois ele quem far a solicitao de inscrio.
Se a sua empresa tambm ir prestar servios, deve se inscrever na
Secretaria da Fazenda Municipal.
Sindicatos
A legislao sindical em vigor no Pas estabelece a necessidade de
coordenao, proteo e representao legal de categorias econmicas ou
atividades exercidas pelas empresas. Cada atividade empresarial possui a sua
representao sindical. Identificando a atividade principal da empresa, se identifica o
sindicato correspondente a ela. Para esta entidade recolhido anualmente, o
imposto sindical patronal.
Vale a pena conferir
Para mais informaes, consulte o CNAE (Cdigo Nacional de Atividade
Econmica) na pgina de internet www.cnae.ibge.gov.br.
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REFERNCIAS
BRASIL. Cdigo Civil Brasileiro. Artigos 970 a 1071. LEI 10.406, de 10 de janeiro de
2002.
______. Estatuto da Micro e Pequena Empresa. Lei Complementar 123 de 14
dezembro de 2006.
CORDEIRO, Paulo Roberto. Como abrir uma empresa, teoria e prtica. So Paulo:
Saraiva, 2006.
Instituto Brasileiro de Estatstica e Geografia. Disponvel em: . Acesso em: 01 ago. 2013.
JUCESP. Junta Comercial do Estado de So Paulo. Disponvel em: Acesso em: 01 ago. 2013.
SO PAULO. Prefeitura. Disponvel em: . Acesso em: 01 ago. 2013.
SEBRAE Servio de Apoio s micro e pequenas empresas. Disponvel em:
. Acesso em: 01 ago. 2013.
-
Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 04
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
-
Este material parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
O acesso s atividades, contedos multimdia e interativo, encontros virtuais, fruns de
discusso e a comunicao com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente
virtual de aprendizagem UNINOVE.
Uso consciente do papel.
Cause boa impresso, imprima menos.
-
Aula 4: Folha de pagamento parte I
Objetivo: Transmitir ao aluno a elaborao de uma folha de pagamento de salrios,
tanto a parte visvel ao empregado, que so os encargos por parte deles, quanto a
parte da empresa, que so os valores devidos por ela.
Introduo
Voc aprendeu a montar uma empresa nas aulas anteriores, agora, veremos
a folha de pagamento.
O que folha de pagamento?
um documento de emisso obrigatria para efeito de fiscalizao trabalhista
e previdenciria, emitida pela empresa, para sua elaborao, no existe um modelo
oficial, ou seja, pode ser adotado o modelo que melhor atenda a empresa.
Uma folha de pagamento por mais simples que seja, apresenta pelo menos
os seguintes elementos:
Nome dos empregados, indicando cargo, funo ou servio prestado.
Valor bruto dos salrios.
Valor da contribuio previdenciria.
Valor do Imposto de Renda Retido na Fonte.
Valor da contribuio sindical, se for o caso.
Valor lquido que os empregados recebero.
Desta forma origina-se o recibo de pagamento do funcionrio que consta os
proventos e descontos cujos dados so extrados da folha de pagamento.
-
Crditos da folha de pagamento (CLT Consolidao das Leis do Trabalho
Lei 5.452 de 1 de maio de 1943)
A empresa, alm dos salrios, tem outros valores a serem pagos aos seus
empregados, dependendo do local ou ambiente de trabalho.
Salrio-base
aquele definido pelo empregador no ato da contratao; existem vrios
tipos de salrio, como: por ms (mensalista), por hora (horista), por comisso
(comissionado), entre outros.
Mensalista: aquele que no momento da contratao tem seu salrio
definido por ms. Para calcularmos a folha de um funcionrio mensalista,
alm do salrio mensal, precisaremos de mais duas informaes bsicas, a
saber:
o Salrio Dia (SD).
o Salrio Hora (SH).
A partir do momento que tivermos estas informaes, ser possvel
calcularmos saldo de salrio, faltas, horas extras e atrasos.
A jornada mensal a quantidade de horas trabalhadas pelo empregado,
fixada em 220 horas por ms, equivalente a 40 horas semanais, podendo
variar conforme a profisso que exerce. A telefonista, por exemplo, trabalha
36 horas por semana, logo, 180 horas por ms.
Horista: aquele que no momento da contratao tem seu salrio definido
por HORA. Para calcularmos a folha de um funcionrio horista, alm do
salrio hora, precisaremos de mais uma informao bsica, e outra que ser
utilizada quando formos efetuar o calculo de frias e 13 salrio.
o Salrio Dia (SD).
o Salrio Mensal (SM).
A partir do momento que tivermos estas informaes, nos ser possvel
calcular: faltas, horas extras, atraso, DSR (descanso semanal remunerado).
Iremos dividir a quantidade de horas que o colaborador trabalha por dia com a
jornada mensal por 30:
-
JD = JM / 30
Ex.: Para uma jornada mensal de 220 horas
JD = 220/ 30
JD = 7.3333 (dirio) horas
Comissionado: aquele que no momento da contratao tem seu salrio
definido por um percentual sobre o valor das vendas. Em alguns casos, os
funcionrios comissionados podem ter tambm uma remunerao fixa,
portanto, para calcular a parte fixa, segue-se o exemplo citado no clculo do
mensalista.
Ao funcionrio que recebe comisso ser devido o DSR sobre ela.
Remunerao
Remunerao o salrio acrescido dos adicionais, como: horas extras;
adicional de periculosidade; adicional de insalubridade, entre outros.
Adicional de horas extras: a jornada normal de trabalho do funcionrio
poder ser acrescida em duas horas, mediante acordo escrito entre
empregado e empregador ou mediante acordo coletivo ou conveno coletiva
de trabalho, a qual ser paga obrigatoriamente acrescida no mnimo em 50%
sobre o valor da hora normal pelo empregador.
Adicional noturno: o adicional noturno devido aos funcionrios que
trabalham no horrio compreendido entre s 22h e s 05h da manh do dia
seguinte. A hora de servio noturno reduzida h 52 minutos e 30 segundos.
O percentual de adicional noturno de no mnimo de 20%. O clculo da
adicional noturno semelhante ao da hora-extra. devido tambm o DSR
sobre essas horas.
Adicional de periculosidade: o valor do adicional de periculosidade ser o
salrio do empregado acrescido de 30%, sem os acrscimos resultantes de
gratificaes, prmios ou participao nos lucros da empresa.
Adicional de insalubridade: o exerccio de trabalho em condies
insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidos pelo Ministrio do
Trabalho, assegura a percepo de adicional respectivamente de 40%
-
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salrio-
-mnimo da regio, segundo se classifiquem nos graus mximo, mdio e
mnimo
Salrio-famlia
O salrio-famlia benefcio pago aos segurados, exceto os domsticos, e os
trabalhadores avulsos com salrio mensal at R$ 971,78, para auxiliar no
sustento dos filhos de at 14 anos de idade ou invlidos de qualquer idade.
(so equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que no
possuam bens suficientes para o prprio sustento, devendo a dependncia
econmica de ambos ser comprovadas). Faz jus ao salrio-famlia o
funcionrio cujo salrio mensal, mais os adicionais, no atinjam o limite
estipulado e esteja com a documentao exigida por lei em dia com o
Departamento Pessoal ou RH, ser devido uma quota para cada filho, vlida
at 14 (quatorze anos) ou os filhos invlidos de qualquer idade.
Encargos e descontos da folha de pagamento parte empregados
Faltas, atrasos e sadas antecipadas injustificadas
Faltas, atrasos e sadas antecipadas injustificadas correspondem ao desconto
em folha de pagamento do funcionrio, referente ao perodo em que ele esteve
ausente da empresa. Os dias correspondentes s faltas sero computados para
efeito de frias e 13 salrio e devero ser lanados em dias. J os atrasos e sadas
antecipadas devero se lanados em horas e no sero computados para efeito de
frias e 13 salrio.
Em se tratando de funcionrios horistas, alm dos dias de faltas injustificadas,
horas dos atrasos e sadas antecipadas, devemos efetuar tambm o desconto do
DSR (Descanso Semanal Remunerado), correspondente a semana da falta ou
atraso.
Conforme Lei 605/49 artigos 6 e 7 respectivamente, os dias correspondentes
ao desconto do DSR no sero computados para efeito de frias e 13 salrio.
-
INSS Instituto Nacional da Seguridade Social
a contribuio devida a Previdncia Social por todo empregado, inclusive o
domstico. Os percentuais variam conforme o salrio de contribuio, limitado a um
teto mximo, podendo ser de 8%, 9% e 11% (em tabela definida pelo o INSS).
IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte
O Imposto de Renda Retido na Fonte a tributao devida sobre os
rendimentos do trabalho assalariado, tais como: salrios, horas extras, adicionais e
outras receitas admitidas em lei pela Receita Federal. Para clculo do Imposto de
Renda importante verificar as verbas que sofrem incidncias.
O clculo do Imposto de Renda ser efetuado sobre o valor recebido pelo
funcionrio sempre pela data de pagamento, ainda que o ms de referncia seja
outro. Os percentuais tambm so definidos em tabela da Receita Federal do Brasil
e percentuais variam de acordo com o salrio recebido, podendo ser: zero; 7,5%;
15%; 22,5% e 27.5%.
Contribuio sindical
A contribuio sindical corresponde ao desconto de 1/30 sobre a
remunerao do funcionrio, normalmente no ms de maro de cada ano. J o
recolhimento por parte da empresa ser no ms de abril de cada ano.
Ocorrendo admisso do funcionrio aps o ms de maro, o Departamento
Pessoal dever observar na carteira profissional se a empresa anterior j efetuou tal
desconto. Caso a resposta seja negativa, a empresa dever proceder com o
desconto no ms seguinte admisso do funcionrio.
Os profissionais pertencentes a conselhos regionais podem efetuar o
recolhimento direto ao conselho. Neste caso, para que ele no sofra o desconto em
folha, ele dever apresentar ao DP cpia da guia autenticada pelo banco,
documento que dever ser arquivado na pasta do funcionrio.
Todas essas informaes esto no CLT Artigos 578 a 591 e Constituio
Federal e Artigo 8.
-
Vale-transporte
Para os funcionrios que optarem pela utilizao do vale-transporte, a
empresa poder descontar na sua folha de pagamento at 6% do salrio do
funcionrio, desde que este no supere o valor do benefcio entregue ao funcionrio.
Vale a pena conferir
Para saber mais sobre as tabelas dispostas pela RFB, acesse o site
www.receita.fazenda.gov.br.
Chegamos ao fim de mais uma aula! Hoje vimos a importncia de conhecer a
folha de pagamento e os valores descontados de nosso salrio. No material
complementar, apresentamos o modelo de uma folha de pagamento, verifique-a,
analise-a, e leve suas dvidas ou curiosidades para discutirmos no frum juntamente
aos seus colegas e professor.
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REFERNCIAS
BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil.
______. CLT Consolidao das Leis do Trabalho. Lei 5.452 de 01 maio de 1943.
______. Receita Federal. Disponvel em: . Acesso em: 26 set. 2013
______. Repouso semanal remunerado e o pagamento de salrio nos dias feriados
civis e religiosos. Lei 605 de 5 de janeiro de 1949.
______. Vale-transporte. Lei 7.418 de 16 de dezembro de 1985.
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Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 05
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
-
Este material parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
O acesso s atividades, contedos multimdia e interativo, encontros virtuais, fruns de
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virtual de aprendizagem UNINOVE.
Uso consciente do papel.
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Aula 05: Folha de pagamento parte II
Objetivo: Mostrar aos alunos os diferentes tipos de relao de trabalho que podem
ser estabelecidos sobre a folha de pagamento.
Introduo
Voc viu na aula passada os valores creditados e debitados na folha de
pagamento para os funcionrios; nesta, veremos as despesas e encargos por parte
da empresa, salrios e as formas de relao de trabalho.
Diferentes tipos de relao de trabalho que podem ser estabelecidos entre
empregado e empregador
Trabalho com subordinao e sem subordinao: subordinao o
resultado do poder hierrquico que o empregador tem sobre o empregado,
podendo organizar, controlar e aplicar penas disciplinares, visando manter o
adequado funcionamento da sua empresa.
Trabalho com subordinao: caracteriza o vnculo empregatcio, ou seja, o
empregado estabelece um contrato de trabalho no qual so definidas as
condies em que o servio dever ser executado, obrigando o seu
cumprimento. Trata-se de uma relao no qual o trabalho deve ser
desenvolvido pelo empregado, estabelecido e controlado pelo empregador.
Trabalho sem subordinao: caracteriza a inexistncia de vinculo
empregatcio e, para realizar o trabalho, o prestador de servio no se
submete s ordens do tomador de servio. So trabalhos em que o prestador
de servio que tem o conhecimento do que vai realizar, e ele prprio
organiza seu trabalho, assumindo os riscos do negcio. A empresa que
trabalha com este tipo de profissional poder estabelecer prazo de entrega do
servio, padronizaes especficas, etc., porm, ela no poder controlar a
sua execuo, somente cobrar os prazos e especificaes previamente
definidas.
-
Relao de trabalho estabelecida entre empregador estagirio e aprendiz
Estagirio
Considera-se como estagirio o estudante do ensino mdio, tecnolgico ou
superior que exera a atividade na empresa com o intuito de praticar os
conhecimentos tericos obtidos, como uma complementao educacional.
A Lei 6494/77 define algumas regras para a contratao:
o Dever ser estabelecido um Termo de Compromisso de Estgio,
descrevendo as condies em que o trabalho dever ser realizado, no
qual a escola assina como interveniente.
o A jornada de trabalho na empresa dever ser compatvel com o horrio
escolar.
o A empresa poder oferecer uma bolsa mensal de valor pr-determinado.
o A empresa dever contratar um servio de seguro de acidentes pessoais.
o O contrato poder ser rescindido a qualquer momento por ambos.
o O estgio no configura vnculo empregatcio.
Aprendiz
Considera-se aprendiz o trabalhador maior de 14 anos e o menor de 24 que
exera atividades em cursos profissionalizantes e na empresa, com o intuito
de obter uma qualificao profissional. O contrato de aprendizagem no
poder ser estipulado por mais de dois anos. A contratao de um aprendiz
na empresa deve ser baseada em algumas normas reguladoras da
legislao:
o O trabalho deve ser baseado na sua formao profissional.
o A durao do seu trabalho dirio no pode exceder seis horas, no qual
impedido tambm de prorrogar ou compensar jornadas.
o A jornada s poder ser de oito horas se o menor j tiver concludo o
ensino fundamental, desde que as horas destinadas aprendizagem
terica sejam computadas na jornada.
-
Trabalho avulso ou eventual
So modalidades de relao de trabalho que, embora paream semelhantes
na nomenclatura, possuem caractersticas que as diferenciam perante a legislao
trabalhista.
Eventual: presta servios urbanos ou rurais em carter eventual a uma ou
mais empresas e sem que haja vnculo empregatcio com nenhuma delas.
Podem ser considerados tambm como autnomos no inscritos no INSS,
que prestam servios mediante uma remunerao pr-estabelecida ex.:
pintor, encanador, jardineiro, eletricista.
Avulso: Presta servios a diversas empresas sem vnculo empregatcio com
elas, com periodicidade indefinida, em carter transitrio e quando necessrio
s atividades das empresas. O Sindicato de classe desses trabalhadores
dever intermediar os trabalhos junto s empresas contratantes, com o intuito
de proteger os seus direitos.
Como exemplo podemos citar:
o Porturio: carga e descarga de navio estivador.
o Urbano: carga ou descarga em armazns ou depsitos.
o Rurais: atividades agropecurias excludos os empregados safristas.
Trabalhador autnomo
aquele feito por pessoa fsica que exerce por conta prpria atividade
econmica de natureza urbana, com ou sem fins lucrativos (art. 11 Lei 8212/91).
Ele independente e assume sozinho o risco do negcio que est
desenvolvendo, uma vez que capaz de organizar adequadamente suas atividades a
fim de no comprometer o resultado e a qualidade do trabalho.
Empregado domstico
Trabalho domstico aquele desenvolvido em carter contnuo de finalidade
no lucrativa a pessoa ou famlia, no mbito residencial destas.
-
So considerados empregados domsticos cozinheiro, governanta, bab,
lavadeira, faxineira, motorista particular, enfermeira do lar, jardineiro, copeira,
caseiro (se a atividade da propriedade rural no for lucrativa).
Trabalho de temporrio
Trabalho temporrio aquele prestado por pessoa fsica a uma empresa,
para atender necessidade transitria de substituio de seu pessoal regular ou
permanente ou a acrscimo extraordinrio de servios.
Ele dever ser contratado por uma empresa especializada neste tipo de mo
de obra, para trabalhar na empresa tomadora de servio.
O contrato de trabalho temporrio e a empresa tomadora ou cliente, com
relao a um mesmo empregado, no poder exceder de trs meses, na mesma
empresa, podendo ser prorrogado por mais trs meses, desde que seja autorizado
pelo Ministrio do Trabalho local.
Empregado rural
toda pessoa fsica que, em propriedade rural, presta servio de natureza
no eventual a empregador tambm rural sob a dependncia deste e mediante
salrio (art. 2 da Lei 5.889 de 08/06/73).
Terceirizados
A terceirizao a relao criada entre uma empresa que presta o servio
(prestadora) outra que utiliza os servios desta (tomadora) e o empregado, vinculado
empresa prestadora do servio. Assim, a contratao de servios por meio de
empresa intermediria entre o tomador de servios e a mo de obra, mediante
contrato de prestao de servios. A relao de emprego se faz entre o trabalhador
e a empresa prestadora de servios e no diretamente com o contratante destes.
-
Cooperados
Cooperativa de trabalho: uma organizao formada por pessoas fsicas, no
caso, trabalhadores autnomos de uma determinada classe profissional, reunidos
para o desenvolvimento da atividade profissional comum, com o objetivo de
melhorar as condies econmica gerais de trabalho do grupo. Trata-se de uma
sociedade de ajuda mtua.
Veremos os principais encargos por parte da empresa.
CPP Contribuio Previdenciria Patronal
Podemos dividir em trs partes esta contribuio:
Parte para o Instituto Nacional para Seguridade Social (INSS) 20%.
Parte para Terceiros 5,8%.
Composio.
Salrio Educao 2,5%
INCRA 0,2%
SENAC 1,0%
SESC 1,5%
SEBRAE 0,6%
TOTAL 5,8%
SAT Seguro Acidente do Trabalho
O percentual deste seguro pode ser 1, 2 ou 3%, de acordo com o grau de
acidente do setor que aquela companhia atua; didaticamente consideraremos 1,0%
TOTAL..................................................................26,8%
-
Saiba Mais
OBS 1: A parte de terceiros 5,8%, dependendo da atividade da empresa (Indstria,
Comrcio ou Servios), altera a instituio beneficiria do percentual destinado.
OBS 2: Existe alm do SAT, o RAT (Riscos Ambientais do Trabalho) que representa
a contribuio da empresa, prevista no inciso II do artigo 22 da Lei 8212/91, e que
consiste em percentual que mede o risco da atividade econmica. Nele cobrada a
contribuio para financiar os benefcios previdencirios decorrentes do grau de
incidncia de incapacidade laborativa (GIIL-RAT). A alquota de contribuio para o
RAT ser de 1% se a atividade de risco mnimo; 2% se de risco mdio e de 3% se
de risco grave, incidentes sobre o total da remunerao paga, devida ou creditada a
qualquer ttulo, no decorrer do ms, aos segurados empregados e trabalhadores
avulsos. Havendo exposio do trabalhador a agentes nocivos que permitam a
concesso de aposentadoria especial, h acrscimo das alquotas na forma da
legislao em vigor.
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servio
Foi criado em 1967 pelo Governo Federal a fim de proteger o trabalhador
demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato
de trabalho. At o dia 7 de cada ms as empresas depositam, em contas abertas na
Caixa Econmica Federal, em nome dos seus empregados, o valor correspondente
a 8% da remunerao de cada funcionrio.
Hiptese que o trabalhador pode sacar o FGTS:
Demisso sem justa causa.
Trmino de contrato por prazo determinado.
Aposentadoria.
Suspenso do trabalho avulso.
Falecimento do trabalhador.
Portador do Vrus HIV.
Neoplasia Maligna (cncer).
Conta inativa at 13 de julho de 1990.
-
Conta inativa a partir de 14 de julho de 1990.
Culpa recproca ou fora maior.
Extino total ou parcial da empresa.
Aplicando o Princpio Contbil da Oportunidade, a empresa tem de
reconhecer os valores que influenciaro nos seus registros contbeis, no caso, as
provises sobre a folha de pagamento.
Conforme Greco, Grtner e Arend (2009), previses so parcelas
consideradas despesas, designadas a cobrir possveis perdas ao no serem
realizados valores registrados em contas do Ativo ou que representam obrigaes
especficas, a serem cumpridas no futuro, lanadas em contas do Passivo.
-
Tabela do salrio-famlia para 2013
De At Salrio-famlia
R$ 0,01 R$ 646,55 R$ 33,16
R$ 646,56 R$ 971,78 R$ 23,36
Fonte: www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em: 11 out. 2013.
Tabela INSS 2013
Salrio de At Alquota
0,01 1.247,70 8%
1.247,71 2.079,50 9%
2.079,51 4.159,00 11%
Teto INSS R$ 457,49
Fonte: www.previdencia.gov.br. Acesso em: 07 out. 2013.
Tabela Progressiva do Imposto de Renda Pessoa Fsica para
2013
Base de Clculo Alquotas Parcela a
Deduzir
De At
Zero 1.710,78 0,00% 0,00
1.710,79 2.563,91 7,50% 128,31
2.563,92 2.563,91 15,00% 320,60
3.418,60 4.271,59 22,50% 577,00
Acima de 4.271,59 27,50% 790,58
Valor por dependente R$ 171,97
Fonte: www.previdencia.gov.br. Acesso em: 07 out. 2013.
-
Vale a pena conferir
1. Receita Federal. Disponvel em: www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em: 11
out. 2013.
2. Previdncia Social. Disponvel em: . Acesso
em: 07 out. 2013.
Fim da quinta aula! Hoje vimos como caro para uma empresa contratar e
manter registrado um funcionrio. D uma olhada nas tabelas de Salrio Famlia,
INSS e Imposto de Renda e nos sites indicados do Vale a pena conferir. Caso reste
alguma dvida, leve ao Frum para debatermos com outros colegas.
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REFERNCIAS
ACADEMIA PEARSON. Administrao de Recursos Humanos. So Paulo: Pearson,
2010.
GRECO, Alvsio; GARTNER, Gnter; AREND, Lauro. Contabilidade, Teoria e Prtica
Bsicas. So Paulo: Saraiva, 2009.
-
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade Geral esquematizado. So Paulo: Saraiva,
2011.
-
Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 06
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
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Este material parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
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Aula 06: Folha de pagamento: contabilizao
Objetivo: Trazer o aluno para a realidade da Contabilidade, fazendo com que ele
sinta na prtica como contabilizar uma folha de pagamento.
Introduo
Nas aulas 4 e 5, vimos os valores creditados e debitados na folha de
pagamento para os funcionrios e a parte empresa. Nesta, veremos a contabilizao
da folha de pagamento como um todo.
Dados para folha de pagamento
1 2 3 4 5 6 7
Antonio Costa Aux. Adm 1.200,00 0 0 242,00 Adalberto Ferreira Gerente 5.300,00 2 0 540,00 0,00
Edgar Ferreira Assistente II 2.400,00 1 0 122,00 Thais Vasconcelos Assistente I 2.350,00 0 0 264,00 Vicente Rodrigues Aux.Geral 850,00 0 2 286,00
Legenda dos dados da folha de pagamento
Coluna Histrico
1 Nome do Funcionrio
2 Cargo
3 Salrio Bruto
4 Dependente para IR
5 Dependente para Salrio-famlia
6 Penso Alimentcia
7 Vale-transporte recebido
-
Clculo dos salrios
Funcionrio Adalberto Ferreira Clculo do Salrio lquido
Clculo do Imposto de Renda Histrico Valor
Histrico % Valor
Salrio Bruto 5.300,00 Salrio Bruto 5.300,00
INSS Teto 457,49 INSS 457,49
Dependente IR 2 343,94 IRRF 293,89
Penso 540,00 Penso 540,00
Base Para IR 3.958,57
IRRF 22,5% 870,89
Deduo 790,58
IRRF 293,89 Salrio Lquido 3.664,68
PARTE EMPRESA
CPP = 26,8% 1.420,40
FGTS = 8% 424,00
13 Salrio 441,67
Frias + 1/3 588,89
CPP sobre 13 Salrio 118,37
CPP sobre frias 157,82
FGTS sobre 13 Salrio 35,33
FGTS sobre frias 47,11
Funcionrio Antonio Costa Clculo do Salrio lquido
Histrico % Valor Histrico Valor
Salrio Bruto 1.200,00 Salrio Bruto 1.200,00
INSS 8% 96,00 INSS 96,00
Base Para IR 1.104,00 VT 72,00
IRRF 0,00 Salrio Lquido 1.032,00
PARTE EMPRESA
CPP = 26,8% 321,60
FGTS = 8% 96,00
13 Salrio 100,00
Frias + 1/3 133,33
CPP sobre 13 Salrio 26,80
CPP sobre frias 35,73
FGTS sobre 13
Salrio
8,00
FGTS sobre frias 10,67
-
Funcionrio Edgar Ferreira Clculo do Salrio Lquido
Histrico % Valor Histrico Valor
Salrio Bruto 2.400,00 Salrio Bruto 2.400,00
INSS 11% 264,00 INSS 264,00
Dependente
IR
1 171,97 IRRF 18,99
Base Para IR 1.964,03 VT 144,00
IRRF 7,5% 147,30
Deduo 128,31
IRRF 18,99 Salrio Lquido 1.995,01
PARTE EMPRESA
CPP = 26,8% 643,20
FGTS = 8% 192,00
13 Salrio 200,00
Frias + 1/3 266,67
CPP sobre 13 Salrio 53,60
CPP sobre frias 71,47
FGTS sobre 13 Salrio 16,00
FGTS sobre frias 21,33
Funcionrio Thais Vasconcelos Clculo do Salrio Lquido
Histrico % Valor Histrico Valor
Salrio Bruto 2.350,00 Salrio Bruto 2.350,00
INSS 11% 258,50 INSS 258,50
Base Para IR 2.091,50 IRRF 28,55
IRRF 7,5% 156,86
VT 141,00
Deduo 128,31
IRRF 28,55 Salrio Lquido 1.921,95
PARTE EMPRESA
CPP = 26,8% 629,80
FGTS = 8% 188,00
13 Salrio 195,83
Frias + 1/3 261,12
CPP sobre 13 Salrio 52,48
CPP sobre frias 69,98
FGTS sobre 13 Salrio 15,67
FGTS sobre frias 20,89
-
Funcionrio Vicente Rodrigues Clculo do Salrio Lquido
Histrico % Valor Histrico Valor
Salrio Bruto 850,00 Salrio Bruto 850,00
INSS 8% 68,00 INSS 68,00
Dependente
IR
Salrio-famlia 46,72
Base Para IR 782,00 VT 51,00
IRRF 0% Isento
Salrio Lquido 777,72
PARTE EMPRESA
CPP = 26,8%
FGTS = 8%
13 Salrio
Frias + 1/3
CPP sobre 13 Salrio
CPP sobre frias
FGTS sobre 13
Salrio FGTS sobre frias
CPP = 26,8% 227,80
FGTS = 8% 68,00
13 Salrio 70,83
Frias + 1/3 94,44
CPP sobre 13 Salrio 18,98
CPP sobre frias 25,31
FGTS sobre 13 Salrio 5,67
FGTS sobre frias 7,56
-
Folha de pagamento
Folha de pagamento referente a julho de 2013 DIDAS, Comrcio de Calados e Roupas Ltda.
Nome Cargo Salrio Sal.fam. Sub total INSS IRRF Penso VT Lquido
Antonio Aux. ADM 1.200,00 1.200,00 96,00 72,00 1.032,00
Adalberto Gerente 5.300,00 5.300,00 457,49 293,89 540,00 3.664,68
Edgar Assistente II 2.400,00 2.400,00 264,00 18,99 144,00 1.995,01
Thais Assistente I 2.350,00 2.350,00 258,50 28,55 141,00 1.921,95
Vicente Aux. Geral 850,00 46,72 896,72 68,00 51,00 777,72
TOTAIS 12.100,00 46,72 12.146,72 1.143,99 341,43 540,00 408,00 9.391,36
Resumo folha parte empresa
Encargo % Valor
CPP 26,8% 3.242,80
FGTS 8% 968,00
13 Salrio 1.008,33
Frias + 1/3 1.344,44
CPP sobre 13 Salrio 26,8% 270,33
CPP sobre frias 26,8% 360,31
FGTS sobre 13 Salrio 8% 80,67
FGTS sobre frias 8% 107,56
-
Antes de iniciarmos a contabilizao da folha de pagamento temos de fazer
ajustes:
Compra de vale-transporte em 15 de junho para ser entregue em 01 de julho
referente ao transporte dos funcionrios no ms de julho, no valor de
R$ 1.000,00. Pago pelo banco X.
30 de junho: entrega do VT referente a julho aos funcionrios no valor de
R$ 914,00.
A conta Banco est credora porque no comeamos com saldo, ou seja,
apenas a contabilizao da folha de pagamento e no exerccio completo.
Ateno: a folha de pagamento de empresas comerciais ou servios contabilizada
diretamente em Despesas, enquanto que a folha de pagamento de empresas
industriais so contabilizadas:
Mo de obra direta: contabilizada diretamente no produto como Custos.
Mo de obra indireta: rateada e contabilizada tambm no produto como
Custos.
Mo de obra do pessoal administrativo de uma indstria: contabilizado como
Despesas.
Verifique a contabilizao da folha de pagamento anterior.
-
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para acessar esses links de um celular, tablet ou outro dispositivo com o plugin Flash instalado.
-
REFERNCIAS
ACADEMIA Pearson. Administrao de Recursos Humanos. So Paulo: Pearson,
2010.
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade Geral Esquematizado. So Paulo: Saraiva,
2011.
-
Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 07
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
-
Este material parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
O acesso s atividades, contedos multimdia e interativo, encontros virtuais, fruns de
discusso e a comunicao com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente
virtual de aprendizagem UNINOVE.
Uso consciente do papel.
Cause boa impresso, imprima menos.
-
Aula 07: Escriturao contbil
Objetivo: Recordar os fatos contbeis vistos em Contabilidade I, acrescentado a
contabilizao desses, envolvendo o dia a dia da empresa.
Introduo
A escriturao fiscal o registro do fato contbil representado graficamente,
mediante os efeitos que eles produziram sobre o patrimnio, ou conforme Chagas:
Escriturao uma tcnica contbil destinada a registrar todas as ocorrncias econmico-financeiras do patrimnio. Ela se realiza por meio de passos chamados Lanamentos. (CHAGAS, 2010, p. 9.)
Legislao
O artigo 1.179 do Cdigo Civil Brasileiro Lei 10.406/2002, diz:
O empresrio e a sociedade empresria so obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou no, com base na escriturao uniforme de seus livros, em correspondncia com a documentao respectiva, e a levantar anualmente o balano patrimonial e o de resultado econmico. (CCB art.1.179)
Nessa lei, o Cdigo Civil Brasileiro versa sobre a obrigatoriedade da
escriturao contbil, para o empresrio e para a sociedade empresria.
Principais livros utilizados na escriturao contbil
Os livros de escriturao tm vrias finalidades. Uns servem para registrar as
compras, outros para registrar as vendas, controlar os estoques, os lucros ou
prejuzos fiscais. H livros em que so registrados os empregados e outros em que
se registram Atas das Reunies e Assembleias. Enfim, podemos dividir os livros em
trs grupos: fiscais, contbeis e sociais.
-
Livros fiscais
Livros fiscais so os exigidos pelo fisco Federal, Estadual ou Municipal. Os
mais comuns so:
Registro de Entradas.
Registro de Sadas.
Registro de Impresso de Documentos Fiscais.
Registro de Inventrio.
Registro de Apurao de IPI.
Registro de Apurao de ICMS.
Livro de Apurao do Lucro Real LALUR.
Livro de Movimentao de Combustveis LMC.
Livro Para que serve
Registro de
Entradas
Este livro obrigatrio para as empresas comerciais e seu
objetivo registrar as entradas de mercadorias ou bens e s
aquisies de servios de transporte e de comunicao
efetuadas a qualquer ttulo pelo estabelecimento, quando
contribuinte do ICMS. A indstria utiliza um mesmo livro de
registro de entradas, modelo prprio, com destaques do IPI e
ICMS pelas compras de mercadorias.
Registro de
Sadas
Obrigatrio para todas as empresas comerciais e seu objetivo
registrar as notas fiscais de sadas, destacando-se o ICMS
incidentes pelas sadas de produtos, a qualquer ttulo, do
estabelecimento. Na indstria, utilizado um mesmo livro de
registro de sadas, modelo prprio, com destaques de IPI e
ICMS pelas vendas de mercadorias.
Registro de
Impresso de
Documentos
Fiscais
Este livro obrigatrio e destina-se escriturao da
confeco de documentos fiscais para terceiros ou para o
prprio estabelecimento grfico, conforme art. 219 do
RICMS/SP.
-
Livro Para que serve
Livro Inventrio
Nele so registradas as mercadorias, os produtos
manufaturados, as matrias-primas, os produtos em
fabricao, os bens em almoxarifado armazenados na data
do balano patrimonial levantado no final de determinado
perodo.
Registro de
Apurao de IPI
Este livro obrigatrio para Indstrias e estabelecimentos
equiparados, pois tem o objetivo de registrar o IPI, em razo
do estabelecimento no perodo.
Registro de
Apurao de
ICMS
Destina-se ao lanamento mensal dos totais dos valores
contbeis e fiscais relativos ao ICMS das operaes de
entradas e sadas de mercadorias, bem como de prestaes
de servios de transporte.
Livro de
Apurao do
Lucro Real
LALUR
Este livro obrigatrio somente para as empresas tributadas
pelo imposto de renda na forma de Lucro Real.
Livro de
Movimentao de
Combustveis
LMC
Este livro obrigatrio para os postos de combustveis, em
que controlada a movimentao de combustveis e entrada
e sada dos comercializados nos posto. Serve tambm para
controle de arrecadao do ICMS.
Livros contbeis
Livros contbeis so aqueles utilizados pelo setor de Contabilidade e so
destinados escriturao contbil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem
na empresa. Os principais livros utilizados pela Contabilidade so:
Livro Dirio.
Livro Razo.
Registro de Duplicatas.
Livro Caixa.
-
Livro Conta-correntes.
Livro Para que serve
Livro Dirio
Como o prprio nome j diz, sua atualizao tem de ser diria e
abranger todas as operaes do contribuinte, o resultado de sua
atividade, lucros, rendimentos, ganho de capital, etc. obrigatrio
pela legislao comercial, sua escriturao deve obedecer as
Normas Brasileira de Contabilidade. As empresas que fazem sua
tributao com base no Lucro Real so obrigadas a manter este livro
atualizado. Caso haja sua inexistncia ou a escriturao estiver em
desacordo com as normas contbeis, elas esto sujeitas ao
arbitramento do lucro, para apurao do IRPJ e da CSLL.Ele dever
ser autenticado pelo rgo competente do Registro do Comrcio. Se
a escriturao contbil for em forma digital, no tem necessidade de
impresso e encadernao em forma de livro, mas o arquivo
magntico dever ser autenticado pelo registro pblico competente e,
mantido pela entidade. Os lanamentos no Livro Dirio devem ser
efetuados em ordem cronolgica, individual, clareza e com referncia
ao documento que prova a operao realizada. O termo de abertura
dever conter na primeira pgina e na ltima, o termo de
encerramento. O termo de abertura dever conter a finalidade do
livro, nmero de folhas, o nome da empresa a que pertence, local do
estabelecimento, nmero e data do arquivamento dos atos
constitutivos no rgo de registro do comrcio e o nmero do
CNPJ.O termo de encerramento dir a que se destinou o livro,
nmero de ordem, nmero de folhas e a firma individual, ou
sociedade mercantil. Estes termos sero datados e assinados pelo
comerciante ou seu procurador e tambm pelo contador responsvel.
Livro Razo
utilizado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os
lanamentos lanados do Livro Dirio. Esta escriturao dever ser
individualizada obedecendo a ordem cronolgica das operaes. O
livro Razo registra o movimento de todas as contas, de mesma
natureza; desta forma, fcil o controle de cada conta contbil. O
razonete derivado do Livro Razo, apenas de forma mais
simplificada, por meio deste livro que se pode controlar
individualmente cada conta e seus saldos.
Registro de
duplicatas
Este livro obrigatrio para as empresas que vendem a prazo com
emisso de duplicatas, tem de ser autenticado no Registro do
Comrcio.
-
Livro Para que serve
Livro Caixa
Este livro pode ser escriturado de forma manual, mecanizado ou por
meio de computadores; nele so registradas as movimentaes em
dinheiro efetuadas pelo Tesoureiro da empresa. A legislao do
Imposto de Renda prev no somente o lanamento das transaes
em dinheiro.
Livro
Contas
Correntes
um livro auxiliar, dispensado de autenticao, em que se registra
o nome dos devedores ou dos credores individualmente.
Livros sociais
Esses livros so exigidos pela Lei n 6.404/76, Lei das Sociedades por Aes.
A Companhia deve ter os seguintes livros, alm daqueles obrigatrios para qualquer
comerciante:
Livro de Registro de Aes Nominativas.
Livro de Registro de Aes Endossveis.
Livro de Transferncias de Aes Nominativas.
Livro de Registro de Partes Beneficirias.
Livro de Registro de Partes Beneficirias Endossveis.
Livro de Atas das Assembleias Gerais.
Livro de Presena de Acionistas.
Livro de Atas das Reunies do Conselho de Administrao.
Livro de Atas das Reunies da Diretoria.
Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal.
Terminamos mais uma aula, em que vimos os livros que fazem parte do dia a
dia de um contador. Precisamos ter conhecimento e, para isso, somente estudando.
Portanto, vamos fazer os exerccios propostos?
-
Visite o Vale a pena conferir, pois l voc encontrar um site que conte um
guia prtico das obrigaes e procedimentos legais, fiscais, contbeis e trabalhistas,
que ajudar a ter mais conhecimento sobre livros fiscais.
Vale a pena conferir
1. Conhea mais sobre os livros fiscais, contbeis e sociais no site da
Receita Federal ou o do CRC e verifique a sua importncia. Disponveis
em: e
. Acesso em:
11 out. 2013.
* O QR Code um cdigo de barras que armazena links s pginas da web. Utilize o leitor de QR Code de sua preferncia
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REFERNCIAS
BRASIL. Cdigo Civil Brasileiro Lei 10.406/2002, artigo 1.179, de 10 de Janeiro de
2010.
CHAGAS, Gilson . Contabilidade Geral Simplificada. So Paulo: Saraiva, 2010.
-
Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 08
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
-
Este material parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
O acesso s atividades, contedos multimdia e interativo, encontros virtuais, fruns de
discusso e a comunicao com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente
virtual de aprendizagem UNINOVE.
Uso consciente do papel.
Cause boa impresso, imprima menos.
-
Aula 08: Imposto de Renda Pessoa Fsica
Objetivo: Entender como o processo de Imposto de Renda Pessoa Fsica no
Brasil e aprenda a elaborar a declarao.
Introduo
O Imposto de Renda Pessoa Fsica (IRPF) federal, ou seja, somente a
Unio tem competncia para institu-lo. Cobrado desde a dcada de 1920, ele incide
sobre todo ganho acima de um determinado valor mnimo anual. Todo contribuinte,
anualmente, obrigado a prestar informaes Receita Federal por meio da
Declarao de Ajuste Anual DIRPF a fim de apurar possveis dbitos ou crditos.
Legislao
O artigo 153 da Constituio Federal prev a cobrana de imposto sobre a
renda em seu inciso III pela Unio.
O Cdigo Tributrio Nacional insere que o fato gerador do IR a aquisio da
disponibilidade econmica ou jurdica de renda, a qual entendida como o produto
do capital, do trabalho, ou de ambos, e tambm proventos de qualquer natureza, e
os acrscimos patrimoniais.
Principais caractersticas
um imposto federal, institudo pela Unio.
O fato gerador a aquisio da disponibilidade econmica ou jurdica de
renda.
O contribuinte pode ser:
o Pessoa Fsica.
o Pessoa Jurdica.
o Base de clculo ou renda tributvel.
-
Base de clculo ou renda tributvel
Para as pessoas fsicas, esta base so os rendimentos, todo valor recebido,
menos algumas despesas que so passveis de serem abatidas, como gasto com
sade, com educao e com dependentes. Esses valores so passados pela
empresa at o dia 28 de fevereiro por meio do comprovante de rendimentos emitido
pala empresa.
Alquotas
A alquota depende do valor recebido mensalmente at determinado valor o
contribuinte isento.
Imposto Retido na Fonte
O IR descontado em folha mensalmente e, no ano seguinte o contribuinte
faz o fechamento do ano anterior, ou seja, prepara uma declarao de ajuste anual
de quanto deve de imposto ou se pagou valores a mais. Nesse caso, ele tem
restituio dos valores pagos, uma vez que eles devero ser aprovados pelas
autoridades competentes.
O Imposto Retido na Fonte (IRRF) uma forma de antecipao do imposto
pelo contribuinte, ou seja, durante o ano, ele recolhe o imposto sobre os seus
rendimentos mensais; no ano seguinte, entre 1 de maro a 30 de abril, far a
declarao de ajuste abatendo o que j foi recolhido. Se o contribuinte recolheu o
valor a maior, ele ter uma restituio do valor pago a maior, se mesmo abatendo o
que j foi recolhido durante o ano ele ficar devendo, dever recolher o valor devido
de acordo com a legislao vigente.
Esta declarao de ajuste anual obrigatoria, e elaborada por meio de um
software prprio obtido no stio da Receita Federal. A transmisso dessas
informaes somente pode ser feita pela internet.
-
Obrigatoriedade
Est obrigada a apresentar a Declarao de Ajuste Anual do Imposto de
Renda a pessoa fsica que excedeu o valor mnimo de iseno deste imposto.
Critrios para apresentao
Renda.
o O contribuinte que recebeu rendimentos tributveis cujo valor foi superior
ao mnimo estipulado em lei para iseno;
o O contribuinte que recebeu rendimentos isentos no tributveis ou
tributados exclusivamente na fonte cujo valor foi superior ao estipulado em
lei.
Ganho de Capital e operaes em bolsa de valores.
o O contribuinte que obteve em qualquer ms ganho de capital na alienao
de bens ou direitos, sujeito incidncia do imposto, ou ainda aquele que
realizou operaes em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e
assemelhadas.
o Optou pela iseno do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de
capital auferido na venda de imveis residenciais, cujo produto da venda
seja destinado aplicao na aquisio de imveis residenciais
localizados no pas, no prazo de 180 dias contados da celebrao do
contrato de venda.
Atividade rural
o Obteve receita bruta anual com o valor superior ao estipulado em lei.
o Pretenda compensar, no ano-calendrio anterior ou posteriores, prejuzos
de anos-calendrios anteriores ou do prprio.
Bens e direitos
o Obteve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro, de bens ou
direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.
Condio de residente no Brasil
o A pessoa fsica passou condio de residente no Brasil em qualquer
ms e nessa condio se encontrava em 31 de dezembro.
-
Forma de elaborao e apresentao da declarao
A declarao de ajuste anual deve ser elaborada obrigatoriamente atravs do
uso de um computador, utilizando o programa IRPF da Receita Federal. Este
programa deve ser baixado juntamente com o programa de transmisso da
declarao, o Receitanet.
Documentao necessria para preenchimento da declarao
Rendimentos:
o Comprovante de Rendimentos fornecido pela empresa empregadora.
o Comprovante de outros rendimentos que no sejam de trabalho com
registro.
Extrato de contas corrente e aplicaes financeiras.
Documento dos bens como, carro, casa, apartamento.
Documentos dos dependentes: cnjuge, filho, me, pai, ou qualquer outra
pessoa que dependente de acordo com a tabela de dependncia emitida
pela Receita Federal:
Cdigo Relao de dependncia.
11 Companheiro(a) com o(a) qual o contribuinte tenha filho(a) ou viva h
mais de 5 (cinco) anos, ou cnjuge.
21 Filho(a) ou enteado(a) at 21 anos.
22 Filho(a) ou enteado(a) universitrio(a) ou cursando escola tcnica de 2
grau, at 24 anos.
23 Filho(a) ou enteado(a) em qualquer idade, quando incapacitado fsica
e/ou mentalmente para o trabalho.
24
Irmo(), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, do(a) qual o
contribuinte detm a guarda judicial, at 21 anos.
-
Cdigo Relao de dependncia.
25
Irmo(), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, com idade de 21
at 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino
superior ou escola tcnica de 2 grau, desde que o contribuinte tenha
detido sua guarda judicial at os 21.
26
Irmo(), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, do(a) qual o
contribuinte detm a guarda judicial, em qualquer idade, quando
incapacitado fsica e/ou mentalmente para o trabalho.
31
Pais, avs e bisavs que, no ano anterior, receberam rendimentos,
tributveis ou no, at o limite mnimo estipulado em lei (Se
Declarao de Ajuste Anual ou Declarao Final de Esplio).
Pais, avs e bisavs que, no ano anterior, receberam rendimentos,
tributveis ou no, no superiores soma dos limites de iseno
mensal, correspondentes aos meses abrangidos pela declarao. (Se
Declarao de Sada Definitiva do Pas).
41 Menor pobre, at 21 anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual
detenha a guarda judicial.
51 A pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou
curador.
Comprovante de pagamento efetuado a terceiros, tais como:
o Penso alimentcia.
o Aluguis.
o Arrendamento rural.
o Instruo.
o Pagamentos a profissionais autnomos (mdicos, dentistas, psiclogos,
advogados, engenheiros, arquitetos, corretores, professores, mecnicos
etc.).
-
o Contribuio patronal paga Previdncia Social pelo empregador
domstico.
o Pessoas jurdicas, quando dedutveis na declarao.
Chegamos ao fim de mais uma aula. Acesse o AVA e teste seus
conhecimentos. Caso tenha ficado alguma dvida, no deixe de esclarec-la com o
seu professor-tutor.
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REFERNCIAS
DECLARAO. Obrigatoriedade de Apresentao. Receita Federal. Disponvel em:
. Acesso em: 08 ago. 2013.
PINTO, Joo Roberto Domingues. Imposto de Renda, Contribuies administradas
pela Secretaria da Receita Federal e Sistema Simples. Braslia:
Editoria/Coordenao da edio: Conselho Federal de Contabilidade, 2013.
-
Laboratrio Contbil e Tributrio I
Aula 09
Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho
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Aula 09: Preenchimento de declarao do imposto de renda pessoa
fsica
Objetivo: Entender o preenchimento da Declarao de Imposto de Renda Pessoa
Fsica.
Introduo
Todo ano, a partir do dia 1 de maro at o dia 30 de abril s 23h59min, a
Receita Federal recebe as declaraes do Imposto de Renda Pessoa Fsica
referente ao ano-base anterior. Neste perodo os contribuintes que se enquadram
em uma das situaes mencionadas anteriormente.
Preenchimento
Abra o programa e clique em nova, na qual aparecer a tela do ANEXO I
(vide vale a pena conferir) perguntando o que deseja fazer, criar nova
declarao ou importar os dados do ano anterior. No nosso caso, clique em
Criar nova declarao.
A prxima tela, (ANEXO II) continuar perguntando se quer importar dados da
ltima declarao; em nosso caso informe que no.
A prxima tela (ANEXO III) ir pedir para definir o tipo de declarao voc
quer fazer, (de ajuste anual, de esplio ou de sada definitiva do pas),
escolha a primeira opo, preenchendo com o CPF e o nome do declarante.
Aps colocar esses dados, aparecer outra tela (ANEXO IV) informando ser
necessrio o preenchimento de todas as fichas da declarao, e logo aps, o
programa mostrar o clculo do imposto, e indicar qual a melhor opo: as
dedues pelas despesas legais ou o desconto de 20% dos rendimentos.
Na tela Identificao do contribuinte (ANEXO, V) necessrio informar que
se trata de declarao original, indicando o nmero do recibo e os dados
completos do contribuinte, como nome, endere