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PCMSO Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. - Cotrisel - Restinga Seca Unidade 03 Dr. Fbus DOrnellas
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PROGRAMA DE CONTROLE MDICO E SADE OCUPACIONAL
PCMSO - NR 07
CCOOTTRRIISSEELL CCOOOOPPEERRAATTIIVVAA TTRRIITTCCOOLLAA SSEEPPEEEENNSSEE LLTTDDAA..
RREESSTTIINNGGAA SSEECCAA UUNNIIDDAADDEE 0033
FEVEREIRO/99 SANTA MARIA-RS
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PCMSO Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. - Cotrisel - Restinga Seca Unidade 03 Dr. Fbus DOrnellas
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NDICE 1- INTRODUO, 3
2- CONSIDERAES PRELIMINARES, 4
3- DA OBRIGATORIEDADE LEGAL, 5
4- CONTROLE MDICO - Objetivo, 6
5- IDENTIFICAO DA EMPRESA e CARACTERSTICA, 10
a) Reconhecimento Risco e Grau, 10
b)Classificao por Funes, 10
6- APLICAO DO PCMSO, 12
7- CONCLUSO, 16
8- ALTERAES, 17
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1- INTRODUO
O PCMSO tem por finalidade atender as determinaes legais emanadas do Ministrio do Trabalho atravs da Norma Regulamentadora nmero 07 (NR-07) da Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, alterada em 29 de dezembro de 1994, pela Portaria nmero 24, publicada no Dirio Oficial da Unio de 30 de dezembro de 1994 e em vigor a partir da data da sua publicao.
O PCMSO um programa de assistncia mdica, elaborado por mdico do trabalho e implantado em sua empresa em benefcio dos funcionrios, no que diz respeito preveno de danos causados sade por condies de trabalho adversas, ou agentes nocivos existentes no meio ambiente.
O escopo desse documento programar para perodos de 12 (doze) meses, aes da empresa no que se refere aos princpios de medicina preventiva para todos os seus funcionrios. Sendo assim, so analisados sob o ponto de vista da sade ocupacional, as atividades realizadas pelos funcionrios, assim como os riscos ambientais. Estabelecendo uma programao de atos mdicos, que culminaro com um Relatrio Anual que sintetizar as atividades do exerccio e dispor de elementos para o Programa do ano seguinte.
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2- CONSIDERAES PRELIMINARES
Para aplicarmos o PCMSO em uma empresa necessrio que se tenha antes o PROGRAMA DE PREVENO de RISCOS AMBIENTAIS (PPRA / NR 09).
Entende-se por Riscos Ambientais, os riscos existentes no ambiente de trabalho, capazes de causar danos sade do trabalhador em funo de sua natureza, concentrao, intensidade e tempo de exposio.
Os riscos ambientais podem ser classificados em: RISCOS FSICOS (NR 15 anexo I a X): Todas as formas de
energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como: rudos, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
RISCOS QUMICOS (NR 15 anexas XI - VIII): Todas as substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores , ou que pela natureza da atividade de exposio possam ter contato ou serem absorvidos pelo organismo atravs da pele ou por ingesto.
RISCOS BIOLGICOS (NR 15 anexo XIV): So as bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus entre outros, que possam vir a causar doenas ao trabalhador.
RISCOS ERGONMICOS (NR 17): So considerados aqueles, cuja relao do trabalho com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos sua sade, tais como: esforo fsico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia e repetitividade, e outros fatores que possam levar ao stress fsico e psquico.
RISCOS DE ACIDENTES: Considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas, instalaes, protees e outras situaes de risco, que possam contribuir para a ocorrncia de acidentes durante a execuo do trabalho devido ao uso, disposio ou construo incorretas.
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3- DA OBRIGATORIEDADE LEGAL
Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua sade de acordo com os riscos que esto expostos. Alm de ser uma exigncia legal prevista no artigo 168 da CLT, est respaldado na conveno 161 da Organizao Internacional do Trabalho (OIT), respeitando os princpios ticos, morais e tcnicos.
A NR7 estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implementao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO) com o objetivo de promoo e preservao da sade do conjunto dos seus trabalhadores.
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4- CONTROLE MDICO
Os servios de Higiene e Medicina do trabalho tem ao seu alcance a oportunidade de promover a sade e prevenir a doena entre os trabalhadores atravs de diversas atividades, entre elas o controle mdico peridico dos trabalhadores.
Os objetivos do controle mdico so: a) Diagnstico Precoce- das molstias profissionais, atravs
de exame clnico e complementares b) Controle Mdico dos trabalhadores que exercem
atividades nos quais esto em jogo a segurana coletiva: condutores de veculos de pontas rolantes, de guindastes, de avies etc.
c) Reclassificao profissional- por motivo de sade d) Preveno de doenas sociais como: tuberculose, cncer,
doenas nervosas, alcoolismo, reumatismo etc., atravs de exames sistemticos.
e) Identificao - da insuficincia heptica e renal entre trabalhadores expostos ao risco de intoxicao
f) Diagnstico precoce das afeces crnicas, latentes ou de evoluo insidiosa como: Tbc pulmonar, pneumopatias diversas (enfisema, bronquiectasias, silicose, etc), H.A., cardiopatias, vasculites de membros inferiores, pielonefrites crnicas, lcera gastro duodenal, insuficincia heptica, colelitiase, diabete, alteraes endcrinas tireoidianas, Hematopatias crnicas, sifilis em qualquer estgio, cncer, alcoolismo crnico, etc.
g) Identificao da Fadiga, de conflitos morais de origem profissional, econmicos, emocionais.
h) Apoio moral aos trabalhadores portadores de ansiedade deprimidos, emocionalmente desequilibrados, hipocondracos, psicossomticos e nervosos.
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i) Educao sanitria e preventiva: Aconselhamento sobre higiene individual, alimentao, vesturio, exerccio fsico, prticas esportivas, atividades profissionais e para o bom equilbrio familiar.
j) Preveno do Absentesmo das incapacidades para o trabalho e das sobrecargas sociais da empresa.
O controle mdico varia em funo do tipo de atividade e dos recursos disponveis.
O exame bsico deve consistir em : 1) Exame Clnico 2) RX Trax 3) Exames complementares conforme avaliao do Mdico
Coordenador.
Outros exames especializadas variam segundo a funo e de acordo com a necessidade diagnosticada pelo mdico do trabalho.
Segundo os resultados o departamento mdico tornar as seguintes providncias.
1) Advertncia: o empregado alertado 2) Afastamento temporrio da rea por um perodo determinado 3) Afastamento definitivo 4) Retorno ao trabalho
O PCMSO inclui os seguintes exames obrigatrios:
1-Admissional Realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades
1.1- Exame Clnico 1.2- Exames complementares conforme funo e PCMSO 1.3- Avaliao de especialista caso sejam encontrados anomalias no exame fsico do candidato 1.4- Verificao de adequao fsica com a funo a ser exercida
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2- Peridico e de Mudana de Funo Realizado de acordo com os intervalos mnimos de tempo: 2.1- Para trabalhadores expostos a riscos ou situaes de trabalho que impliquem desencadeamento ou agravamento de doenas ocupacionais, ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenas crnicas. 2.1.1- PERIODICIDADE: a cada ano ou a intervalos menores de acordo com o PCMSO 2.2- Para os demais trabalhadores dependentes da funo 2.2.1- Anual: Menores de 18 anos e maiores de 45 anos 2.2.2- Bienal: De 18 anos a 45 anos 2.3- Exames complementares conforme funo e PCMSO 2.4- Exame Clnico 2.5- Verificao do processo ergonmico 2.6- Emisso de atestado de sade ocupacional (ASO)
2.7- O exame de mudana de funo, ser obrigatoriamente realizado antes da data de mudana.
3- Retorno ao Trabalho
Realizado obrigatoriamente no 1 dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por perodo igual ou superior a 30 (trinta) dias, motivo de doena, ou acidente de natureza ocupacional ou no, ou parto.
4- Exames Mdicos Demissionais
Realizado obrigatoriamente dentro de 15 (quinze) dias que antecedem o desligamento definitivo do trabalhador 4.1- Verificao de antecedentes mdicos no setor 4.2- Anamnese e exames laboratoriais baseados nos riscos existentes no setor 4.3- Verificar as situaes que possam implicar aes trabalhistas 4.4- Emisso de atestado mdico demissional
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5- Plano de Aes Especficas para Funes 5.1- Visita em todos os setores da empresa para identificao dos riscos que esto expostos os funcionrios 5.2- Trabalho em conjunto com a CIPA 5.3- Exame mdico de acordo com o PCMSO correspondentes (empresa) 5.4- Orientaes e fiscalizaes para o uso de EPI e EPC Programao da SIPAT (Semana Interna de Preveno de Acidentes do Trabalho).
A vigilncia epidemiolgica tem como objetivo conhecer o comportamento das doenas numa rea determinada e num perodo determinado.
Os servios de sade no trabalho devem ser notificados de todos os casos de doena dos trabalhadores e do absentesmo do trabalho por razes de sade, afim de detectar a relao entre as causas de doenas e absentesmo e riscos da sade.
Relao Custo Benefcio
Conceito de doena significativa, segundo Burn. Para ele, toda condio que se no tratada, pode se esperar que haja necessidade de substancial assistncia mdica ou hospitalizao, excesso de absentesmo por doena, morte, ou grave prejuzo capacidade fsica ou mental antes da idade de 65 anos.
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5 - IDENTIFICAO DA EMPRESA E SUAS CARACTERSTICAS
A Empresa Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. COTRISEL Restinga Seca Fernando Ferrari / Unidade 03, CGC n. 97.225.346/0003-91, IE n. 099/0017630, localizada na Avenida Fernando Ferrari, n. 50, Restinga Seca - RS.
A empresa atua na rea de Recebimento e Comercializaco de Soja.
a) Reconhecimento Risco e Grau
Segundo o PPRA o risco da Empresa Grau de Risco III, Cdigo de Atividade de 15.51-2, conforme NR 4 Quadro 1.
b) Classificao das funes:
Trabalham na empresa atualmente 26 (vinte e seis) colaboradores, conforme o disposto na Tabela I.
Tabela I - Distribuio dos Colaboradores da Empresa
FUNO N. COLABORADORES ADMINISTRAO
Gerente de unidade 01
Sub-Gerente Administrativo 01 Escriturrio I 01 Vendedor II 01
DETEC Engenheiro Agrnomo 01 Operador de Mquina I 01 Balanceiro 01 Laboratorista 01
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SOJA INDSTRIA Servente de Armazm 01 Safrista 01
SERVIOS GERAIS Servente de Armazm I 02 Motorista I 02 Pedreiro 01 Servente de Limpeza 01
SEGURANA E VIGILNCIA Vigilante 10
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6- APLICAO DO PCMSO De acordo com o PPRA e a identificao dos funcionrios da empresa recomendamos o seguinte
controle mdico:
FUNO / N. COLABORADORES EXAME CLNICO EXAME PERIDICO EXAMES
COMPLEMENTARES ADMINISTRAO
Gerente de unidade 01 SIM -
Sub-Gerente Administrativo 01 SIM -
Escriturrio I 01 SIM -
Vendedor II 01 SIM
BIENAL Para colaboradores com idades compreendidas entre 18 e
45 anos
ANUAL Para colaboradores com idades
menores de 18 anos e maiores de 45 anos
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DETEC
Engenheiro Agrnomo 01 SIM
Operador de Mquina I 01 SIM
AUDIOMETRIA RAIO X DE TTAX
ESPIROMETRIA (a cargo de mdico examinador)
Balanceiro 01 SIM -
Laboratorista 01 SIM
BIENAL Para colaboradores com idades compreendidas entre 18 e
45 anos
ANUAL Para colaboradores com idades
menores de 18 anos e maiores de 45 anos -
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FUNO / N. COLABORADORES EXAME CLNICO EXAME PERIDICO EXAMES
COMPLEMENTARES SOJA INDSTRIA
Servente de Armazm 01 SIM
Safrista 01 SIM
BIENAL Para colaboradores com idades compreendidas entre 18 e
45 anos
ANUAL Para colaboradores com idades
menores de 18 anos e maiores de 45 anos
AUDIOMETRIA RAIO X DE TTAX
ESPIROMETRIA (a cargo de mdico examinador)
SERVIOS GERAIS
Servente de Armazm I 02 SIM AUDIOMETRIA / RAIO X DE TTAX / ESPIROMETRIA (a
cargo de mdico examinador)
Motorista I 02 SIM Somente acima de 45 anos
AUDIOMETRIA / ECG / TGO / TGP / GAMA GT
Pedreiro 01 SIM
BIENAL Para colaboradores com idades compreendidas entre 18 e
45 anos
ANUAL Para colaboradores com idades
menores de 18 anos e maiores de 45 anos
Somente acima de 45 anos AUDIOMETRIA / RAIO X
DE TRAX
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Servente de Limpeza 01 SIM HEMOG. C/ PLAQUETAS
EQU
FUNO / N. COLABORADORES EXAME CLNICO EXAME PERIDICO EXAMES
COMPLEMENTARES SEGURANA E VIGILNCIA
Vigilante 10 SIM
BIENAL Para colaboradores com idades compreendidas entre 18 e
45 anos
ANUAL Para colaboradores com idades
menores de 18 anos e maiores de 45 anos
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EXAME DEMISSIONAL em funcionrias do sexo feminino solicitar BHCG
* Sugere-se a Elaborao de um programa de treinamento e conscientizao da importncia do uso correto do EPI (Equipamento de Proteo Individual) e de normas de Higiene e Segurana do Trabalho.
OBS: Outros exames e ou avaliaes podero ser solicitados pelo mdico do trabalho, em funo do exame de cada colaborador.
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7- CONCLUSO
A Empresa deve seguir orientao dada pelo PPRA e por este PCMSO a fim de cumprir os requisitos exigidos pela Lei.
Outrossim informamos que os exames clnicos devero ser realizados na UNIMED SANTA MARIA, situada a Rua Venncio Aires 1078, nos horrios de 08:00 s 12:00 e 14:00 s 18:00, de segundas s Sextas-feiras e aos sbados das 08:00 s 12:00 horas.
Solicitamos que todos os funcionrios faam seus exames no perodo de 15 (quinze) dias a partir da data de entrega deste PCMSO.
Santa Maria, RS, 27 de Janeiro de 1998.
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Dr. Fbus DOrnellas Mdico do Trabalho CRM - 3007
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8 - ALTERAES
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PROGRAMA DE CONTROLE MDICO E SADE OCUPACIONAL
PCMSO - NR 07
CCOOTTRRIISSEELL CCOOOOPPEERRAATTIIVVAA TTRRIITTCCOOLLAA SSEEPPEEEENNSSEE LLTTDDAA..
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NDICE 1- INTRODUO, 3
2- CONSIDERAES PRELIMINARES, 4
3- DA OBRIGATORIEDADE LEGAL, 5
4- CONTROLE MDICO - Objetivo, 6
5- IDENTIFICAO DA EMPRESA e CARACTERSTICA, 10
a) Reconhecimento Risco e Grau, 10
b)Classificao por Funes, 10
6- APLICAO DO PCMSO, 12
7- CONCLUSO, 16
8- ALTERAES, 17
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1- INTRODUO
O PCMSO tem por finalidade atender as determinaes legais emanadas do Ministrio do Trabalho atravs da Norma Regulamentadora nmero 07 (NR-07) da Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, alterada em 29 de dezembro de 1994, pela Portaria nmero 24, publicada no Dirio Oficial da Unio de 30 de dezembro de 1994 e em vigor a partir da data da sua publicao.
O PCMSO um programa de assistncia mdica, elaborado por mdico do trabalho e implantado em sua empresa em benefcio dos funcionrios, no que diz respeito preveno de danos causados sade por condies de trabalho adversas, ou agentes nocivos existentes no meio ambiente.
O escopo desse documento programar para perodos de 12 (doze) meses, aes da empresa no que se refere aos princpios de medicina preventiva para todos os seus funcionrios. Sendo assim, so analisados sob o ponto de vista da sade ocupacional, as atividades realizadas pelos funcionrios, assim como os riscos ambientais. Estabelecendo uma programao de atos mdicos, que culminaro com um Relatrio Anual que sintetizar as atividades do exerccio e dispor de elementos para o Programa do ano seguinte.
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2- CONSIDERAES PRELIMINARES
Para aplicarmos o PCMSO em uma empresa necessrio que se tenha antes o PROGRAMA DE PREVENO de RISCOS AMBIENTAIS (PPRA / NR 09).
Entende-se por Riscos Ambientais, os riscos existentes no ambiente de trabalho, capazes de causar danos sade do trabalhador em funo de sua natureza, concentrao, intensidade e tempo de exposio.
Os riscos ambientais podem ser classificados em: RISCOS FSICOS (NR 15 anexo I a X): Todas as formas de
energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como: rudos, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
RISCOS QUMICOS (NR 15 anexas XI - VIII): Todas as substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores , ou que pela natureza da atividade de exposio possam ter contato ou serem absorvidos pelo organismo atravs da pele ou por ingesto.
RISCOS BIOLGICOS (NR 15 anexo XIV): So as bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus entre outros, que possam vir a causar doenas ao trabalhador.
RISCOS ERGONMICOS (NR 17): So considerados aqueles, cuja relao do trabalho com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos sua sade, tais como: esforo fsico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia e repetitividade, e outros fatores que possam levar ao stress fsico e psquico.
RISCOS DE ACIDENTES: Considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas, instalaes, protees e outras situaes de risco, que possam contribuir para a ocorrncia de acidentes durante a execuo do trabalho devido ao uso, disposio ou construo incorretas.
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3- DA OBRIGATORIEDADE LEGAL
Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua sade de acordo com os riscos que esto expostos. Alm de ser uma exigncia legal prevista no artigo 168 da CLT, est respaldado na conveno 161 da Organizao Internacional do Trabalho (OIT), respeitando os princpios ticos, morais e tcnicos.
A NR7 estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implementao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO) com o objetivo de promoo e preservao da sade do conjunto dos seus trabalhadores.
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4- CONTROLE MDICO
Os servios de Higiene e Medicina do trabalho tem ao seu alcance a oportunidade de promover a sade e prevenir a doena entre os trabalhadores atravs de diversas atividades, entre elas o controle mdico peridico dos trabalhadores.
Os objetivos do controle mdico so: a) Diagnstico Precoce- das molstias profissionais, atravs de
exame clnico e complementares b) Controle Mdico dos trabalhadores que exercem atividades
nos quais esto em jogo a segurana coletiva: condutores de veculos de pontas rolantes, de guindastes, de avies etc.
c) Reclassificao profissional- por motivo de sade d) Preveno de doenas sociais como: tuberculose, cncer,
doenas nervosas, alcoolismo, reumatismo etc., atravs de exames sistemticos.
e) Identificao - da insuficincia heptica e renal entre trabalhadores expostos ao risco de intoxicao
f) Diagnstico precoce das afeces crnicas, latentes ou de evoluo insidiosa como: Tbc pulmonar, pneumopatias diversas (enfisema, bronquiectasias, silicose, etc), H.A., cardiopatias, vasculites de membros inferiores, pielonefrites crnicas, lcera gastro duodenal, insuficincia heptica, colelitiase, diabete, alteraes endcrinas tireoidianas, Hematopatias crnicas, sifilis em qualquer estgio, cncer, alcoolismo crnico, etc.
g) Identificao da Fadiga, de conflitos morais de origem profissional, econmicos, emocionais.
h) Apoio moral aos trabalhadores portadores de ansiedade deprimidos, emocionalmente desequilibrados, hipocondracos, psicossomticos e nervosos.
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i) Educao sanitria e preventiva: Aconselhamento sobre higiene individual, alimentao, vesturio, exerccio fsico, prticas esportivas, atividades profissionais e para o bom equilbrio familiar.
j) Preveno do Absentesmo das incapacidades para o trabalho e das sobrecargas sociais da empresa.
O controle mdico varia em funo do tipo de atividade e dos recursos disponveis.
O exame bsico deve consistir em : 1) Exame Clnico 2) RX Trax 3) Exames complementares conforme avaliao do Mdico
Coordenador.
Outros exames especializadas variam segundo a funo e de acordo com a necessidade diagnosticada pelo mdico do trabalho.
Segundo os resultados o departamento mdico tornar as seguintes providncias.
1) Advertncia: o empregado alertado 2) Afastamento temporrio da rea por um perodo determinado 3) Afastamento definitivo 4) Retorno ao trabalho
O PCMSO inclui os seguintes exames obrigatrios:
1-Admissional Realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades
1.1- Exame Clnico 1.2- Exames complementares conforme funo e PCMSO 1.3- Avaliao de especialista caso sejam encontrados anomalias no exame fsico do candidato 1.4- Verificao de adequao fsica com a funo a ser exercida
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2- Peridico e de Mudana de Funo Realizado de acordo com os intervalos mnimos de tempo: 2.1- Para trabalhadores expostos a riscos ou situaes de trabalho que impliquem desencadeamento ou agravamento de doenas ocupacionais, ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenas crnicas. 2.1.1- PERIODICIDADE: a cada ano ou a intervalos menores de acordo com o PCMSO 2.2- Para os demais trabalhadores dependentes da funo 2.2.1- Anual: Menores de 18 anos e maiores de 45 anos 2.2.2- Bienal: De 18 anos a 45 anos 2.3- Exames complementares conforme funo e PCMSO 2.4- Exame Clnico 2.5- Verificao do processo ergonmico 2.6- Emisso de atestado de sade ocupacional (ASO)
2.7- O exame de mudana de funo, ser obrigatoriamente realizado antes da data de mudana.
3- Retorno ao Trabalho
Realizado obrigatoriamente no 1 dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por perodo igual ou superior a 30 (trinta) dias, motivo de doena, ou acidente de natureza ocupacional ou no, ou parto.
4- Exames Mdicos Demissionais
Realizado obrigatoriamente dentro de 15 (quinze) dias que antecedem o desligamento definitivo do trabalhador 4.1- Verificao de antecedentes mdicos no setor 4.2- Anamnese e exames laboratoriais baseados nos riscos existentes no setor 4.3- Verificar as situaes que possam implicar aes trabalhistas 4.4- Emisso de atestado mdico demissional
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5- Plano de Aes Especficas para Funes 5.1- Visita em todos os setores da empresa para identificao dos riscos que esto expostos os funcionrios 5.2- Trabalho em conjunto com a CIPA 5.3- Exame mdico de acordo com o PCMSO correspondentes (empresa) 5.4- Orientaes e fiscalizaes para o uso de EPI e EPC Programao da SIPAT (Semana Interna de Preveno de Acidentes do Trabalho).
A vigilncia epidemiolgica tem como objetivo conhecer o comportamento das doenas numa rea determinada e num perodo determinado.
Os servios de sade no trabalho devem ser notificados de todos os casos de doena dos trabalhadores e do absentesmo do trabalho por razes de sade, afim de detectar a relao entre as causas de doenas e absentesmo e riscos da sade.
Relao Custo Benefcio
Conceito de doena significativa, segundo Burn. Para ele, toda condio que se no tratada, pode se esperar que haja necessidade de substancial assistncia mdica ou hospitalizao, excesso de absentesmo por doena, morte, ou grave prejuzo capacidade fsica ou mental antes da idade de 65 anos.
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5 - IDENTIFICAO DA EMPRESA E SUAS CARACTERSTICAS
A Empresa Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. COTRISEL Restinga Seca Vicenti Cardoso / Unidade 12, CGC n. 97.225.346/0012-82, IE n. 099/0019683, localizada na Rua Vicenti Cardoso, n. 110, Restinga Seca - RS.
A empresa atua na rea de Recebimento, Beneficiamento e Secagem de Arroz.
a) Reconhecimento Risco e Grau
Segundo o PPRA o risco da Empresa Grau de Risco III, Cdigo de Atividade de 15.51-2, conforme NR 4 Quadro 1.
b) Classificao das funes:
Trabalham na empresa atualmente 42 (quarenta e dois) colaboradores, conforme o disposto na Tabela I.
Tabela I - Distribuio dos Colaboradores da Empresa
FUNO N. COLABORADORES ARROZ RECEBIMENTO
Encarregado de Seo 01 Sub-Gerente de Operaes 01 Servente de Armazm I 06 Servente de Armazm II 03 Auxiliar de Armazm 02 Operador de Mquina I 01 Operador de Mquina II 01 Servente de Obras 01
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ARROZ BENEFICIAMENTO Encarregado de Setor 01 Servente de Armazm I 03
Servente de Armazm II 01 Operador de Mquina II 05
ARROZ EMPACOTAMENTO13 Operador de Mquina I 01 Operador de Mquina II 01 Servente de Armazm I 13 Safrista 01
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6- APLICAO DO PCMSO
De acordo com o PPRA e a identificao dos funcionrios da empresa recomendamos o seguinte controle mdico:
FUNO / N. COLABORADORES EXAME CLNICO EXAME PERIDICO EXAMES
COMPLEMENTARES ARROZ RECEBIMENTO
Encarregado de Seo 01 SIM
Sub-Gerente de Operaes 01 SIM
Servente de Armazm I 06 SIM
Servente de Armazm II 03 SIM
Auxiliar de Armazm 02 SIM
Operador de Mquina I 01 SIM
Operador de Mquina II 01 SIM
Servente de Obras 01 SIM
BIENAL Para colaboradores com idades compreendidas entre 18 e
45 anos
ANUAL Para colaboradores com idades
menores de 18 anos e maiores de 45 anos
AUDIOMETRIA RAIO X DE TTAX
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PCMSO Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. - Cotrisel - Restinga Seca - Unidade 12 Dr. Fbus DOrnellas
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FUNO / N. COLABORADORES EXAME CLNICO EXAME PERIDICO EXAMES
COMPLEMENTARES ARROZ BENEFICIAMENTO
Encarregado de Setor 01 SIM
Servente de Armazm I 03 SIM
Servente de Armazm II 01 SIM
Operador de Mquina II 05 SIM
BIENAL Para colaboradores com idades compreendidas entre 18 e
45 anos
ANUAL Para colaboradores com idades
menores de 18 anos e maiores de 45 anos
AUDIOMETRIA RAIO X DE TTAX
ESPIROMETRIA (a cargo de mdico examinador)
ARROZ BENEFICIAMENTO
Operador de Mquina I 01 SIM
Operador de Mquina II 01 SIM
Servente de Armazm I 13 SIM
Safrista 01 SIM
BIENAL Para colaboradores com idades compreendidas entre 18 e
45 anos
ANUAL Para colaboradores com idades
menores de 18 anos e maiores de 45 anos
AUDIOMETRIA RAIO X DE TTAX
ESPIROMETRIA (a cargo de mdico examinador)
EXAME DEMISSIONAL em funcionrias do sexo feminino solicitar BHCG
OBS: Outros exames e ou avaliaes podero ser solicitados pelo mdico do trabalho, em funo do exame de cada colaborador.
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PCMSO Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. - Cotrisel - Restinga Seca - Unidade 12 Dr. Fbus DOrnellas
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7- CONCLUSO
A Empresa deve seguir orientao dada pelo PPRA e por este PCMSO a fim de cumprir os requisitos exigidos pela Lei.
Outrossim informamos que os exames clnicos devero ser realizados na UNIMED SANTA MARIA, situada a Rua Venncio Aires 1078, nos horrios de 08:00 s 12:00 e 14:00 s 18:00, de segundas s Sextas-feiras e aos sbados das 08:00 s 12:00 horas.
Solicitamos que todos os funcionrios faam seus exames no perodo de 15 (quinze) dias a partir da data de entrega deste PCMSO.
Santa Maria, RS, 27 de Janeiro de 1998.
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Dr. Fbus DOrnellas Mdico do Trabalho CRM - 3007
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PCMSO Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. - Cotrisel - Restinga Seca - Unidade 12 Dr. Fbus DOrnellas
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8 - ALTERAES
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 03 Fernando Ferrarri
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PROGRAMA DE PREVENO
DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA / NR - 9
COTRISEL Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda.
FERNANDO FERRARI - UNIDADE 03
RESTINGA SECA - RS
Janeiro / 99 SANTA MARIA - RS
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 03 Fernando Ferrarri
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SUMRIO
1 INTRODUO .....................................................................................................................................4 2 CONSIDERAES PRELIMINARES............................................................................................5 3 OBJETO E CAMPO DE APLICAO ...........................................................................................6 3.1 Da Obrigatoriedade Legal ................................................................................................................6 3.2 Das Fases .............................................................................................................................................6 3.2.1 Antecipao.......................................................................................................................................6 3.2.2 Reconhecimento................................................................................................................................6 3.2.3 Avaliao...........................................................................................................................................7 3.2.4 Controle .............................................................................................................................................7 3.3 Das Responsabilidades ......................................................................................................................7 3.3.1 Do Empregador.................................................................................................................................7 3.3.2 Dos Trabalhadores............................................................................................................................7 3.4 Da Articulao....................................................................................................................................8 3.5 Dos Resultados ...................................................................................................................................8 4 CARACTERSTICAS DA EMPRESA .............................................................................................9 5 DESENVOLVIMENTO DO PPRA .................................................................................................11 5.1 Esquema Geral .................................................................................................................................11 5.1.1 Reconhecimento dos Riscos...........................................................................................................11 5.1.2 Avaliao dos Riscos......................................................................................................................11 5.1.3 Controle dos Riscos........................................................................................................................11 5.2 Levantamento de dados ..................................................................................................................12 5.3 Descrio dos Riscos.........................................................................................................................13 5.3.1 ADMINISTRAO.......................................................................................................................13 5.3.1.1 Gerente de Unidade ....................................................................................................................13 5.3.1.2 Sub-Gerente Administrativo ......................................................................................................13 5.3.1.3 Escriturrio I ..............................................................................................................................13 5.3.1.4 Vendedor II ..................................................................................................................................13 5.3.2 DETEC ............................................................................................................................................13 5.3.2.1 Engenheiro Agrnomo................................................................................................................13 5.3.2.2 Laboratorista ...............................................................................................................................14 5.3.2.3 Balanceiro ................................................................................................................................... 14 5.3.3 SOJA INDSTRIA .......................................................................................................................14 5.3.3.1 Servente de Armazm I e Safrista ............................................................................................14 5.3.4 SERVIOS GERAIS ....................................................................................................................15 5.3.4.1 Servente de Armazm I ...............................................................................................................15 5.3.4.2 Motorista I....................................................................................................................................15 5.3.4.3 Pedreiro .......................................................................................................................................15 5.3.4.4 Servente de limpeza ....................................................................................................................16
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 03 Fernando Ferrarri
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5.3.5 SEGURANA E VIGILNCIA ..................................................................................................16 5.3.5.1 Vigilante ......................................................................................................................................16 5.4 Recomendaes Finais ....................................................................................................................17 6 CONCLUSO .....................................................................................................................................20 7 ANEXOS ..............................................................................................................................................21 ANEXO I - NVEIS DE ILUMINAO .........................................................................................21 ANEXO II - RESUMO DOS RISCOS AMBIENTAIS..................................................................22
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 03 Fernando Ferrarri
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1 INTRODUO
O Programa de Preveno de Riscos Ambientais - PPRA visa a preservao da sade e a
integridade fsica dos trabalhadores, atravs de uma avaliao sistmica dos riscos ambientais.
O PPRA, tem como finalidade avaliar, classificar, quantificar os agentes ambientais, alm de
indicar as alternativas possveis para o tratamento dos mesmos. Possibilitando ainda o conhecimento da dimenso dos riscos envolvidos nas atividades laborais, para que a empresa possa prever e programar as aes para controlar, minimizar e/ou eliminar os riscos existentes no ambiente de trabalho , pois no PPRA inclui-se metas e prazos para implementao das medidas recomendadas e necessita que a empresa fornea recursos para implantao das medidas .
As anlises, interpretaes e recomendaes constantes neste PPRA esto baseadas em
dados analisados durante as visitas nas instalaes da empresa. Por este motivo, qualquer modificao de produo, rea fsica e/ou equipamentos poder alterar as concluses do trabalho, sendo necessrias novas avaliaes com o objetivo de atualizao do programa.
Para a viabilizao das medidas propostas necessrio, alm da anlise do programa, a cooperao de todos aqueles que, direta ou indiretamente, estejam comprometidos com as questes ligadas Sade , Higiene e Segurana do Trabalho.
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2 CONSIDERAES PRELIMINARES
Entende-se por Riscos Ambientais os riscos existentes no ambiente de trabalho capazes de causar danos sade do trabalhador, em funo de sua natureza, concentrao, intensidade e tempo de exposio.
Os riscos ambientais podem ser classificados como:
Riscos Fsicos (NR-15, anexos I a X): todas as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes e no-ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som;
Riscos Qumicos (NR-15 anexos XI a XIII): todas as substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposio possam ter contato ou serem absorvidas pelo organismo atravs da pele ou por ingesto;
Riscos Biolgicos (NR-15 anexo XIV): so as bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus, entre outros, que possam vir a causar doenas ao trabalhador;
Riscos Ergonmicos (NR-17): so considerados aqueles cuja relao do trabalho com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos sua sade tais como esforo fsico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia e repetitividade e outros fatores
que possam levar ao Stress fsico e/ou psquico;
Riscos de Acidentes: considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas, produtos, instalaes, protees e outras situaes de risco que possam contribuir para a ocorrncia de acidentes durante a execuo do trabalho devido ao uso, disposio ou construo incorreta.
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3 OBJETO E CAMPO DE APLICAO
3.1 Da Obrigatoriedade Legal O PPRA est baseado na Portaria no 25 de 29 de dezembro de 1994, a qual d nova redao
Norma Regulamentadora NR-9, instituda pela Portaria no 3214 de 08 de julho de 1978, Ttulo II da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT).
3.2 Das Fases Conforme determinao legal, o desenvolvimento deste programa abranger as seguintes
fases:
3.2.1 Antecipao Envolvendo a anlise de projetos de novas instalaes , mtodos ou processos de trabalho, ou de modificao dos j existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteo para a sua reduo ou eliminao.
3.2.2 Reconhecimento Envolvendo a identificao dos riscos, determinao e localizao das fontes geradoras,
possveis trajetrias e meios de propagao dos agentes no ambiente de trabalho , das funes e determinao do tipo de exposio, o nmero de trabalhadores expostos aos riscos e a caracterizao de suas atividades, danos sade decorrentes do tipo de atividade , bem como das medidas de controle j existentes e tambm a obteno de dados existentes na empresa , indicativos de possveis comprometimento com a sade decorrente do tipo de atividade .
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3.2.3 Avaliao Envolvendo medidas de avaliao quantitativa para comprovar a exposio e/ou inexistncia
dos riscos, para dimensionar a exposio e fornecer subsdios tcnicos para a proposio de medidas de controle.
3.2.4 Controle
Envolvendo a implementao das medidas necessrias para a eliminao ou minimizao dos riscos ambientais. O presente relatrio especifica as fases a serem exercidas sobre as fontes dos riscos ambientais detectados, especialmente aqueles que excedem os limites de tolerncia estabelecidos pela NR-15 da Portaria 3214/78.
3.3 Das Responsabilidades A Portaria no 25 de 29 de dezembro de 1994 especifica as responsabilidades do seguinte
modo:
3.3.1 Do Empregador Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente
da empresa ou instituio.
3.3.2 Dos Trabalhadores Colaborar e participar na implementao do PPRA, seguindo suas orientaes e informar
quaisquer alteraes que possam implicar em riscos sade dos trabalhadores.
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3.4 Da Articulao O PPRA parte integrante de um conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservao da sade e integridade fsica dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional (PCMSO) cuja obrigatoriedade de elaborao e implementao por parte de todos os empregadores dada pela Portaria no 24 de 29 de dezembro de 1994 (NR-7). O PCMSO tem por objetivo realizar avaliaes clnicas que permitam diagnosticar os agravos sade relacionados ao trabalho. O PPRA articula-se com o PCMSO de maneira a identificar os riscos que possam originar os agravos sade diagnosticados e sugerir medidas para o seu controle ou eliminao.
Os parmetros e diretrizes a serem observados na execuo deste PPRA podem ser ampliados mediante negociao coletiva de trabalho.
3.5 Dos Resultados As aes propostas neste PPRA, a serem desenvolvidas na empresa, devem ser amplamente divulgadas de maneira a informar os trabalhadores sobre os riscos nos locais de trabalho e sobre os meios disponveis para permitir a preveno e/ou atenuao dos mesmos.
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4 CARACTERSTICAS DA EMPRESA
A empresa COOPERATIVA TRITCOLA SEPEENSE LTDA COTRISEL Fernando Ferrari - Unidade 03, CGC no 97.225.346/0003-91 e I.E. 099/0017630, localizada na Avenida Fernando Ferrari, n. 50, Restinga Seca RS. Esta unidade da cooperativa atua na rea de Recebimento e Comercializao de Soja , possuindo Grau de Risco 03 e Cdigo de Atividade 15.51-2, conforme o Quadro I da NR-4.
Trabalham atualmente nesta unidade 26 colaboradores distribudos conforme o disposto na Tabela I.
TABELA I - DISTRIBUIO DOS COLABORADORES
SETOR FUNES No FUNCIONRIOS
ADMINISTRAO Gerente de Unidade 01 Sub-Gerente Administrativo 01 Escriturrio I 01 Vendedor II 01
DETEC Engenheiro Agrnomo 01 Operador de Mquina I 01
Balanceiro 01 Laboratorista 01
SOJA INDSTRIA Servente de Armazm 01 Safrista 01
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SETOR FUNES No FUNCIONRIOS
SERVIOS GERAIS Servente de Armazm I 02 Motorista I 02 Pedreiro 01 Servente de Limpeza 01
SEGURANA Vigilante 10
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5 DESENVOLVIMENTO DO PPRA
5.1 Esquema Geral
A elaborao do Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA), baseou-se na aplicao da seguinte metodologia: 5.1.1 Reconhecimento dos Riscos Envolve a descrio dos processos e identificao das protees existentes, identificao dos riscos, determinao e localizao dos pontos geradores, determinao do nmero de trabalhadores expostos.
5.1.2 Avaliao dos Riscos Fase onde se d o estabelecimento de prioridades e o dimensionamento da exposio dos trabalhadores aos agentes nocivos, se necessrio.
5.1.3 Controle dos Riscos Etapa de anlise dos riscos, a fim de realizar proposies para o tratamento destes. As medidas propostas podem variar conforme os riscos encontrados, a saber: treinamento/cursos, medidas de proteo coletiva/individual, anlise dos riscos a nvel de projeto, implantao de programas de monitoramento.
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5.2 Do Levantamento de Dados
Para o desenvolvimento do PPRA, foram realizadas medies tcnicas e inspees de segurana nas instalaes da empresa, permitindo o levantamento dos riscos ambientais a que esto expostos os trabalhadores, tendo em vista seu reconhecimento e adequado controle e proteo. Os dados obtidos nas medies tcnicas foram dispostos em planilhas, referidas durante a descrio dos
riscos em seus respectivos anexos. O estudo das condies de trabalho na empresa foi realizado individualmente para cada seo da empresa. As medies dos nveis de iluminamento na empresa foi realizada com um luxmetro marca LUTRON LX - 102 Light Meter. Para as medies de rudo foi utilizado um decibelmetro marca Radio Shack - Sound Level Meter, em curva de compensao A, circuito de resposta lenta (slow). Os dados obtidos nas medies tcnicas foram dispostos em planilhas, referidas posteriormente em seus respectivos anexos.
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5.3 Descrio dos Riscos 5.3.1 ADMINISTRAO 5.3.1.1 Gerente de Unidade
O colaborador que exerce a funo de Gerente de Unidade, est exposto a Riscos Ergonmicos devido a exigncia de postura inadequada e a Riscos de Acidente devido a iluminao inadequada no local de trabalho.
5.3.1.2 Sub-Gerente Administrativo O colaborador que exerce a funo de Sub-Gerente de Administrativo est exposto a Riscos Ergonmicos a exigncia de postura inadequada e a Riscos de Acidente devido a iluminao
inadequada no local de trabalho.
5.3.1.3 Escriturrio I O colaborador que exerce a funo de Escriturrio I est exposto a Riscos Ergonmicos a exigncia de postura inadequada e a Riscos de Acidente devido a iluminao inadequada no local de trabalho.
5.3.1.4 Vendedor II O colaborador que exerce a funo de Vendedor II est exposto a Riscos Ergonmicos a
exigncia de postura inadequada e a Riscos de Acidente devido a iluminao inadequada no local de trabalho.
5.3.2 DETEC 5.3.2.1 Engenheiro Agrnomo O colaborador que exerce a funo de Engenheiro Agrnomo est exposto a Riscos Biolgicos devido ao trabalho com a terra (campo) proveniente da assistncia tcnica prestada aos
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agricultores; a Riscos Ergonmicos devido a exigncia de postura inadequada e a Risco de Acidentes devido a iluminao inadequada e a outras situaes decorrentes da atividade do colaborador que podem causar acidentes.
5.3.2.2 Laboratorista O colaborador que exerce a funo de Laboratorista, realiza algumas anlises de impurezas,
rendimento nas amostras de arroz da cooperativa, estando exposto a Riscos Ergonmicos devido a exigncia de postura inadequada e a Riscos de Acidente devido a iluminao inadequada no local de trabalho.
5.3.2.3 Balanceiro O colaborador que exerce a funo de Balanceiro, trabalha na balana de caminhes da
empresa. Este colaborador est exposto a Riscos Ergonmicos devido a exigncia de postura inadequada e a Riscos de Acidente devido a iluminao inadequada no local de trabalho.
5.3.3 SOJA INDSTRIA 5.3.3.1 Servente de Armazm I e Safrista Atualmente, trabalham no setor de Soja da Unidade 03 da Cooperativa, 02 (dois) colaboradores com as seguintes funes Servente de Armazm e Safrista. Estes colaboradores esto expostos a Riscos Fsicos devido ao rudo (*) provenientes de mquinas (elevadores, secadeiras, esteira transportadora, mquinas de pr-limpeza) utilizados no seu trabalho. Este nveis de rudo no ultrapassam os limites estabelecidos pelo Anexo I da NR-15, portanto no trazem necessariamente problemas auditivos aos colaboradores. Os mesmos tambm esto expostos a Riscos Qumicos devido a poeira do soja, a Risco Ergonmicos devido a posturas inadequada no ambiente de trabalho no seu trabalho e esforo fsico, devido ao levantamento e transporte de sacas e a Riscos de
Acidentes devido a iluminao inadequada no ambiente de trabalho, devido ao risco de queda de materiais e a outras situaes que podem causar acidentes na sua jornada de trabalho.
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OBS: (*) Atualmente a empresa encontra-se no perodo de entre safra. neste perodo que so realizadas as manutenes necessrias em elevadores, secadores, etc.
No dia da inspeo, o armazm de soja estava em manuteno, por isso no foi possvel realizar as medies necessrias para a avaliao concreta dos riscos como rudo, poeira, etc.
5.3.4 SERVIOS GERAIS 5.3.4.1 Servente de Armazm I O colaborador que exerce a funo Servente de Armazm est exposto a Riscos Fsicos devido ao rudo das mquinas e equipamentos de trabalho. Este nveis de rudo no ultrapassam os
limites estabelecidos pelo Anexo I da NR-15, portanto no trazem necessariamente problemas auditivos ao colaborador. O mesmo tambm esto expostos a Riscos Qumicos devido a poeira do soja, a Risco Ergonmicos devido a posturas inadequada no ambiente de trabalho no seu trabalho e esforo fsico, devido ao levantamento e transporte de sacas e a Riscos de Acidentes devido a iluminao inadequada no ambiente de trabalho, devido ao risco de queda de materiais e a outras situaes que podem causar acidentes na sua jornada de trabalho
5.3.4.2 Motorista I Atualmente trabalham na Unidade 03, 02 (dois) colaboradores que exercem a funo de Motorista I. Este colaboradores esto expostos a Riscos Ergonmicos devido a posturas inadequadas no exerccio de sua atividade, e a Riscos de Acidente devido a riscos inerentes a atividades como por exemplo acidente de trnsito e outras situaes de riscos.
5.3.4.3 Pedreiro O colaborador que exerce a funo de Pedreiro realiza servios de alvenaria na empresa quando necessrio e tambm trabalha nos armazns da mesma. Assim este colaborador est
exposto a Riscos Fsicos devido ao rudo das mquinas e equipamentos de trabalho. Este nveis de rudo no ultrapassam os limites estabelecidos pelo Anexo I da NR-15, portanto no trazem
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necessariamente problemas auditivos ao colaborador. O mesmo tambm esto expostos a Riscos
Qumicos devido a poeira do soja, a Risco Ergonmicos devido a posturas inadequada no ambiente de trabalho no seu trabalho e esforo fsico, devido ao levantamento e transporte de sacas e a Riscos de Acidentes devido a iluminao inadequada no ambiente de trabalho, devido ao risco de queda de materiais e a outras situaes que podem causar acidentes na sua jornada de trabalho
5.3.4.4 Servente de limpeza A colaboradora que exerce a funo de Servente de limpeza, realiza servios gerais de limpeza na unidade 03. Esta colaboradora est exposta a Riscos Qumicos devido ao contato com materiais e produtos de limpeza como detergentes e desinfetantes, a Riscos Ergonmicos devido a
posturas inadequadas no exerccio de suas atividades e a Risco de Acidentes devido a outras situaes de riscos.
5.3.5 - SEGURANA E VIGILNCIA 5.3.5.1 Vigilante Atualmente, na empresa trabalham 10 (dez) colaboradores que exercem a funo de Vigilante, os quais esto expostos a Riscos Ergonmicos devido a exigncia de postura inadequada, trabalho noturno e a Riscos de Acidentes devido a quaisquer situaes que podem ocasionar
acidentes durante a sua jornada de trabalho.
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5.4 - Recomendaes Finais Recomenda-se a elaborao do Mapa de Riscos de todos os setores da cooperativa, pelos
componentes da CIPA, conforme estabelecido pela NR-05, Anexo IV. Recomenda-se uma reavaliao no projeto de distribuio dos extintores de incndio, de
modo a verificar nmero, tipo e localizao dos mesmos. Implementao a Curto Prazo. Recomenda-se uma reviso geral em todos os extintores de incndio do mercado,
para verificar o perodo de validade da carga dos extintores, suas condies (aspecto externo, mangueira, manmetro (presso), etc.), e sinalizao dos mesmos, conforme estabelecido na NR-23, item 23.17 e 23.14.2. Implementao a Curto Prazo.
Elaborao de um programa de controle, manuteno e treinamento dos funcionrios para o uso dos extintores de incndio. Implementao a Mdio Prazo.
Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Fsicos devido ao rudo proveniente das mquinas, recomenda-se que os mesmos utilizem protetor auricular do tipo concha ou insero sempre que trabalharem com as mquinas e equipamentos ou estiverem no ambiente. Implementao a Curto Prazo. (Os nveis de rudo das mquinas de produo (elevadores, peneiras, pr-limpeza, etc) no foram medidos devido as maquinas estarem em manuteno)
Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Qumicos devido poeira vegetal proveniente do trabalho com os cereais (carga e descarga, limpeza, secagem, transporte nos silos, etc.), recomenda-se que os colaboradores procurem sempre usar mscara de proteo respiratria com filtro mecnico. Implementao a Curto Prazo.
Quanto aos Riscos Ergonmicos, decorrentes da exigncia de postura inadequada por permanecer muito tempo em p, recomenda-se que os colaboradores procurem manter-se na posio anatmica, ou seja, coluna reta de modo a evitar possveis problemas de coluna; e que haja pausas para descanso.
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Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Ergonmicos devido ao levantamento de peso, esforo fsico, recomenda-se que os mesmos procurem sempre dobrar os joelhos ao levantar peso e no carregar sozinho pesos superiores a 40 kg. Tambm sugere-se que seja realizado treinamento com os colaboradores sobre maneiras corretas de levantamento de pesos e transporte de cargas.
Quanto aos Riscos de Acidentes provenientes das partes mveis das mquinas sem proteo, recomenda-se que seja colocado proteo e que os colaboradores tenham cuidado na realizao de suas atividades. Implementao a Mdio Prazo.
Recomenda-se a elaborao de normas de segurana, organizao e limpeza em todos os setores da empresa. Implementao a Mdio Prazo.
Sugere-se que todos os locais de trabalho sejam mantidos organizados, pisos limpos, de modo a prevenir possveis acidentes.
Recomenda-se que o local onde encontra-se as instalaes sanitrias, seja submetido a processo permanente de higienizao, de sorte que seja mantido limpo e desprovido de qualquer odor, durante toda a jornada de trabalho, conforme determina a NR-24. Da mesma forma, recomenda-se que as paredes dos sanitrios, sejam revestidas com material impermevel e lavvel, e que o piso seja impermevel e lavvel, sem apresentar ressaltos e salincias, conforme determina o subitem 24.1.18 e 24.1.19 da referida NR. Implementao a Curto Prazo.
Foram detectados problemas com iluminao local atravs de medies tcnicas. Os
Nveis de Iluminamento no atingem os valores mnimos estabelecidos na NBR-5413, da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, conforme indica a Portaria 3214 / 78 do Ministrio do Trabalho. Pois a exposio a baixos Nveis de Iluminamento pode causar Stress, fadiga precoce, fadiga visual, falta de ateno, tenso na musculatura cervical pelo fato do indivduo procurar uma melhor posio para acomodao visual, diminui a produtividade e aumenta a probabilidade de erros, acidentes, ...
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Sugere-se uma reavaliao do Projeto Luminotcnico da empresa, por profissional habilitado, com a finalidade de adequar todas as instalaes da empresa aos Nveis de Iluminao estabelecidos na NBR-5413, de forma a proporcionar maior incidncia luminosa nos locais de trabalho. Implementao a Longo Prazo.
Sugere-se uma reviso peridica em todas as lmpadas da empresa de modo a verificar as lmpadas queimadas . As lmpadas queimadas devem ser trocadas de modo a proporcionar maior incidncia luminosa no ambiente de trabalho. Implementao a Curto Prazo.
Recomenda-se uma reviso peridica em toda a rede eltrica, principalmente no depsito,
verificando pontos que necessitem de correes adequado-a ao estabelecido na NR-10, subitem 10.2.
Sugere-se a implantao de Programas para treinamento dos colaboradores, atravs de cursos e palestras, de modo a educar, conscientizar e treinar os mesmos quanto aos riscos a que
esto expostos, bem como as recomendaes de segurana e o uso de Equipamentos de Proteo Individual EPI nos casos necessrios. Implementao a Mdio Prazo.
Sugere-se a elaborao de um programa de treinamento e conscientizao da importncia do uso correto de EPI Equipamentos de Proteo Individual e de normas de higiene e segurana no trabalho.
Recomenda-se que os colaboradores responsabilize-se pela higiene e conservao dos EPIs e que tenha um local adequado para armazenamento dos mesmos. Implementao a Mdio Prazo.
importante que as medidas e recomendaes de segurana estabelecidas neste documento sejam levadas em considerao e executadas, possibilitando melhores condies de trabalho aos colaboradores.
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6 CONCLUSO
Buscando atender s determinaes legais, conclui-se o presente trabalho salientando-se a necessidade de avaliaes peridicas das atividades e das modificaes propostas de maneira a identificar novos riscos. importante salientar que a empresa deve assegurar o cumprimento do PPRA (Programa de Preveno de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional), como atividade permanente.
Para a melhoria das condies de trabalho, produtividade e vida dos trabalhadores deve haver, necessariamente a boa vontade e solidariedade entre os envolvidos e para o sucesso da implantao de medidas preventivas importante que todos acreditem nelas.
Para tanto, os Servios de Medicina Ocupacional da UNIMED, coloca-se ao seu inteiro dispor para toda e qualquer assessoria tcnica legal que vise ao esclarecimento e eventuais dvidas e sugere, pelas caractersticas da atividade analisada, uma reavaliao deste plano num prazo de 180 dias.
_______________________________ _______________________________
Dr. Renor Paulo Beltrami Mateus de Paula Leiria Mdico do Trabalho Tcnico em Segurana do Trabalho CRM-1196 / SSMT 14123 Registro N. 45/01972-2
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7 ANEXOS
ANEXO I - NVEIS DE ILUMINAMENTO
MEDIO DOS NVEIS DE ILUMINAMENTO
SETOR SALA/ FUNO NVEL MEDIDO RECOMENDADO Sala do Gerente Mesa 387 lux 300 lux
Mesa de Trabalho 413 lux 500 lux Computador 468 lux 500 lux DETEC / Sala do Agrnomo Geral 357 lux 150 lux Guichs 1 273 lux 500 lux Guichs 2 291 lux 500 lux Computador Consulta 212 lux 500 lux Mquina de Escrever 280 lux 500 lux Mesa de trabalho 282 lux 500 lux
Administrao
Banheiro / Geral 490 lux * 150 lux Computador Consulta 365 lux 500 lux Computador Consulta 338 lux 500 lux Balco de Atendimento 272 lux 500 lux Expedio
Mquina de escrever 274 lux 500 lux Mesa 194 lux 300 lux Mquina Registradora 225 lux 500 lux Caixa Balco de Atendimento 263 lux 500 lux
Cozinha Pia 970 lux * 300 lux
Obs. : Segundo a NBR - 5413 , entende - se por Iluminao Adequada aquela que apresenta Nveis Iguais ou Superiores ao Recomendado pela Norma.
* Incidncia de Iluminao Natural
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ANEXO II RESUMO DOS RISCOS AMBIENTAIS
Gerente da Unidade
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Postura incorreta Tipo de cadeira
Gerente da Unidade 01
Problemas de coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Recomenda-se que sejam trocadas as cadeiras existentes, por outras cadeiras mais ergonmicas, ou seja, com encosto e acentos ajustveis a estatura do colaborador.
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada Luminrias
Gerente da Unidade 01
Fadiga visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
MDIO
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Sub-Gerente Administrao
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Postura incorreta Tipo de cadeira
Sub-Gerente Administrao 01
Problemas de coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Recomenda-se que sejam trocadas as cadeiras existentes, por outras cadeiras mais ergonmicas, ou seja, com encosto e acentos ajustveis a estatura do colaborador.
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada Luminrias
Sub-Gerente Administrao 01
Fadiga visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
MDIO
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Sub-Gerente de Operaes
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Postura incorreta Tipo de cadeira
Sub-Gerente de Operaes 01
Problemas de coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Recomenda-se que sejam trocadas as cadeiras existentes, por outras cadeiras mais ergonmicas, ou seja, com encosto e acentos ajustveis a estatura do colaborador.
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada Luminrias
Sub-Gerente de Operaes 01
Fadiga visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
MDIO
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Auxiliar de Escritrio
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Postura incorreta Tipo de cadeira
Auxiliar de Escritrio 01
Problemas de coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Recomenda-se que sejam trocadas as cadeiras existentes, por outras cadeiras mais ergonmicas, ou seja, com encosto e acentos ajustveis a estatura do colaborador.
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada Luminrias
Auxiliar de Escritrio 01
Fadiga visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
MDIO
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Balanceiro
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Postura inadequada Postura incorreta
Tipo de Cadeira Balanceiro 01
Problemas de coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Recomenda-se que sejam trocadas as cadeiras existentes, por outras cadeiras mais ergonmicas, ou seja, com encosto e acentos ajustveis a estatura do colaborador.
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada Luminrias Balanceiro 01
Fadiga visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
MDIO
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Servente de Limpeza
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
QUMICOS Materiais utilizados na limpeza
Detergentes, desinfetantes, etc.
Servente de Limpeza 01
Dermatites
Problemas de pele
NO H Utilizar luvas de ltex para manipular tais produtos MDIO
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Postura incorreta
Servente de Limpeza 01
Problemas de coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada Luminrias
Servente de Limpeza 01
Fadiga Visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
MDIO
-
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DETEC
Engenheiro Agrnomo e Tcnico Agrcola
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Postura incorreta
Tipo de cadeira
Engenheiro Agrnomo 01
Problemas de Coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Recomenda-se que sejam trocadas as cadeiras existentes, por cadeiras mais ergonmicas, com o acento e encosto ajustveis a estatura do colaborador.
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada
Outras Situaes
Luminrias
Trabalho no campo
Engenheiro Agrnomo 01
Fadiga visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
Ateno ao realizar suas atividades.
MDIO
-
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29
Laboratorista
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Postura incorreta
Tipo de cadeira
Laboratorista 01
Problemas de Coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Recomenda-se que sejam trocadas as cadeiras existentes, por cadeiras mais ergonmicas, com o acento e encosto ajustveis a estatura do colaborador.
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada
Outras Situaes
Luminrias Laboratorista 01
Fadiga visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
Ateno ao realizar suas atividades.
MDIO
-
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30
SOJA INDSTRIA Servente de Armazm I e Safrista
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
QUMICOS
Poeira Vegetal Soja Servente de Armazm I
Safrista
01
01
Problemas respiratrios
Irritao NO H Usar mscara de proteo respiratria com filtro
mecnico. CURTO
ERGONMICOS
Postura inadequada
Esforo fsico
Levantamento de peso
Postura incorreta
Transporte de sacas de cereais
Servente de Armazm I
Safrista
01
01
Problemas de coluna como: Lombalgia, Cervicalgia, etc.
L.E.R.
NO H
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
Sempre dobrar os joelhos ao levantar pesos
Nunca carregar sozinhos pesos superiores a 40 kg.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada
Mquinas e correias sem proteo
Quedas de materiais
Outras situaes
Luminrias
Trabalhos nas mquinas
Servente de Armazm I
Safrista
01
01
Fadiga
Problemas visuais
Acidentes
Leses
Fraturas
NO H
Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
Colocar protees nas mquinas
Ter cuidado e ateno na realizao de suas atividades.
MDIO
-
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31
SERVIOS GERAIS Servente de Armazm
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
QUMICOS
Poeira Vegetal Soja Servente de Armazm I 01 Problemas respiratrios
Irritao NO H Usar mscara de proteo respiratria com filtro
mecnico. CURTO
ERGONMICOS
Postura inadequada
Esforo fsico
Levantamento de peso
Postura incorreta
Transporte de sacas de cereais
Servente de Armazm I 01
Problemas de coluna como: Lombalgia, Cervicalgia, etc.
L.E.R.
NO H
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
Sempre dobrar os joelhos ao levantar pesos
Nunca carregar sozinhos pesos superiores a 40 kg.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada
Mquinas e correias sem proteo
Quedas de materiais
Outras situaes
Luminrias
Trabalhos nas mquinas
Servente de Armazm I 01
Fadiga
Problemas visuais
Acidentes
Leses
Fraturas
NO H
Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
Colocar protees nas mquinas
Ter cuidado e ateno na realizao de suas atividades.
MDIO
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32
Motorista
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Esforo Fsico e Mental
Postura incorreta
Tipo de atividade Motorista 02
Problemas de Coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Fadiga Visual
Stress
L.E.R
NO H Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Acidente de Transito
Outras situaes
Tipo de atividade Motorista 02
Stress
Fadiga precoce NO H
Respeitar os limites de velocidades estabelecidos bem como o novo cdigo de trnsito.
Ter cuidado aos realizar suas atividades.
MDIO
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Pedreiro
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
QUMICOS
Poeira Vegetal Soja Pedreiro
(Trabalha nos armazns)
01 Problemas respiratrios
Irritao NO H Usar mscara de proteo respiratria com filtro
mecnico. CURTO
ERGONMICOS
Postura inadequada
Esforo fsico
Levantamento de peso
Postura incorreta
Transporte de sacas de cereais
Pedreiro (Trabalha nos
armazns) 01
Problemas de coluna como: Lombalgia, Cervicalgia, etc.
L.E.R.
NO H
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
Sempre dobrar os joelhos ao levantar pesos
Nunca carregar sozinhos pesos superiores a 40 kg.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada
Mquinas e correias sem proteo
Quedas de materiais
Outras situaes
Luminrias
Trabalhos nas mquinas
Pedreiro (Trabalha nos
armazns) 01
Fadiga
Problemas visuais
Acidentes
Leses
Fraturas
NO H
Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
Colocar protees nas mquinas
Ter cuidado e ateno na realizao de suas atividades.
MDIO
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 03 Fernando Ferrarri
34
Servente de Limpeza
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
QUMICOS Materiais utilizados na limpeza
Detergentes, desinfetantes, etc.
Servente de Limpeza 01
Dermatites
Problemas de pele
NO H Utilizar luvas de ltex para manipular tais produtos MDIO
ERGONMICOS Exigncia de postura inadequada
Postura incorreta
Servente de Limpeza 01
Problemas de coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Stress
L.E.R
NO H
Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada Luminrias
Servente de Limpeza 01
Fadiga Visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
MDIO
-
PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 03 Fernando Ferrarri
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SEGURANA E VIGILNCIA
Vigilante
Risco Agente Fonte Atividade No Danos sade
Medidas existentes Medidas sugeridas Prazo
ERGONMICOS Postura inadequada
Permanecer muito tempo em p
Postura incorreta Vigilante 10
Problemas de Coluna como: Cervicalgia, Lombalgia, etc.
Varizes
Stress
L.E.R
NO H Manter postura correta (coluna reta)
Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.
MDIO
RISCOS DE ACIDENTES
Iluminao inadequada Luminrias Vigilante 10
Fadiga Visual
Stress
Fadiga precoce
NO H Colocar mais luminrias ou aumentar a quantidade de lux.
MDIO
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 12 -Vicente Cardoso 1
PROGRAMA DE PREVENO
DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA / NR - 9
COTRISEL Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda.
VICENTE CARDOSO UNIDADE 12
RESTINGA SECA - RS
Janeiro / 99 SANTA MARIA - RS
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 12 -Vicente Cardoso 2
SUMRIO
1 INTRODUO .....................................................................................................................................3 2 CONSIDERAES PRELIMINARES............................................................................................4 3 OBJETO E CAMPO DE APLICAO ...........................................................................................5 3.1 Da Obrigatoriedade Legal ................................................................................................................5 3.2 Das Fases .............................................................................................................................................5 3.2.1 Antecipao.......................................................................................................................................5 3.2.2 Reconhecimento................................................................................................................................5 3.2.3 Avaliao...........................................................................................................................................6 3.2.4 Controle .............................................................................................................................................6 3.3 Das Responsabilidades ......................................................................................................................6 3.3.1 Do Empregador.................................................................................................................................6 3.3.2 Dos Trabalhadores............................................................................................................................6 3.4 Da Articulao....................................................................................................................................7 3.5 Dos Resultados ...................................................................................................................................7 4 CARACTERSTICAS DA EMPRESA .............................................................................................8 5 DESENVOLVIMENTO DO PPRA .................................................................................................10 5.1 Esquema Geral .................................................................................................................................10 5.1.1 Reconhecimento dos Riscos...........................................................................................................10 5.1.2 Avaliao dos Riscos......................................................................................................................10 5.1.3 Controle dos Riscos........................................................................................................................10 5.2 Levantamento de dados ..................................................................................................................11 5.3 Descrio dos Riscos ........................................................................................................................12 5.3.1 ARROZ RECEBIMENTO ............................................................................................................12 5.3.1.1 Encarregado de Seo e Sub-Gerente de Operaes ................................................................12 5.3.1.2 Servente de Armazm I e II, Operador de Mquina I e II, Auxiliar de Armazm e Servente de Obras....................................................................................................................................................12 5.3.2 ARROZ BENEFICIAMENTO..................................................................................................... 13 5.3.2.1 Encarregado de Setor, Servente de Armazm I e II e Operador de Mquina I .......................13 5.3.3 ARROZ EMPACOTAMENTO.....................................................................................................13 5.3.3.1 Operador de Mquina I e II, Servente de Armazm I e Safrista ..............................................13 5.4 Recomendaes Finais ....................................................................................................................15 6 CONCLUSO .....................................................................................................................................18 7 ANEXOS ..............................................................................................................................................19 ANEXO I - NVEIS DE ILUMINAO .........................................................................................19 ANEXO II - NVEIS DE RUDO ......................................................................................................20 ANEXO III - RESUMO DOS RISCOS AMBIENTAIS ................................................................21
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 12 -Vicente Cardoso 3
1 INTRODUO
O Programa de Preveno de Riscos Ambientais - PPRA visa a preservao da sade e a
integridade fsica dos trabalhadores, atravs de uma avaliao sistmica dos riscos ambientais.
O PPRA, tem como finalidade avaliar, classificar, quantificar os agentes ambientais, alm de indicar as alternativas possveis para o tratamento dos mesmos. Possibilitando ainda o
conhecimento da dimenso dos riscos envolvidos nas atividades laborais, para que a empresa possa prever e programar as aes para controlar, minimizar e/ou eliminar os riscos existentes no ambiente de trabalho , pois no PPRA inclui-se metas e prazos para implementao das medidas recomendadas e necessita que a empresa fornea recursos para implantao das medidas .
As anlises, interpretaes e recomendaes constantes neste PPRA esto baseadas em
dados analisados durante as visitas nas instalaes da empresa. Por este motivo, qualquer modificao de produo, rea fsica e/ou equipamentos poder alterar as concluses do trabalho, sendo necessrias novas avaliaes com o objetivo de atualizao do programa.
Para a viabilizao das medidas propostas necessrio, alm da anlise do programa, a cooperao de todos aqueles que, direta ou indiretamente, estejam comprometidos com as questes ligadas Sade , Higiene e Segurana do Trabalho.
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 12 -Vicente Cardoso 4
2 CONSIDERAES PRELIMINARES
Entende-se por Riscos Ambientais os riscos existentes no ambiente de trabalho capazes de causar danos sade do trabalhador, em funo de sua natureza, concentrao, intensidade e tempo de exposio.
Os riscos ambientais podem ser classificados como:
Riscos Fsicos (NR-15, anexos I a X): todas as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes e no-ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som;
Riscos Qumicos (NR-15 anexos XI a XIII): todas as substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposio possam ter contato ou serem absorvidas pelo organismo atravs da pele ou por ingesto;
Riscos Biolgicos (NR-15 anexo XIV): so as bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus, entre outros, que possam vir a causar doenas ao trabalhador;
Riscos Ergonmicos (NR-17): so considerados aqueles cuja relao do trabalho com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos sua sade tais como esforo fsico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia e repetitividade e outros fatores
que possam levar ao Stress fsico e/ou psquico;
Riscos de Acidentes: considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas, produtos, instalaes, protees e outras situaes de risco que possam contribuir para a ocorrncia de acidentes durante a execuo do trabalho devido ao uso, disposio ou construo incorreta.
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 12 -Vicente Cardoso 5
3 OBJETO E CAMPO DE APLICAO
3.1 Da Obrigatoriedade Legal O PPRA est baseado na Portaria no 25 de 29 de dezembro de 1994, a qual d nova redao
Norma Regulamentadora NR-9, instituda pela Portaria no 3214 de 08 de julho de 1978, Ttulo II da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT).
3.2 Das Fases Conforme determinao legal, o desenvolvimento deste programa abranger as seguintes
fases:
3.2.1 Antecipao Envolvendo a anlise de projetos de novas instalaes , mtodos ou processos de trabalho, ou de modificao dos j existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteo para a sua reduo ou eliminao.
3.2.2 Reconhecimento Envolvendo a identificao dos riscos, determinao e localizao das fontes geradoras,
possveis trajetrias e meios de propagao dos agentes no ambiente de trabalho , das funes e determinao do tipo de exposio, o nmero de trabalhadores expostos aos riscos e a caracterizao de suas atividades, danos sade decorrentes do tipo de atividade , bem como das medidas de controle j existentes e tambm a obteno de dados existentes na empresa , indicativos de possveis comprometimento com a sade decorrente do tipo de atividade .
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PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 12 -Vicente Cardoso 6
3.2.3 Avaliao Envolvendo medidas de avaliao quantitativa para comprovar a exposio e/ou inexistncia
dos riscos, para dimensionar a exposio e fornecer subsdios tcnicos para a proposio de medidas de c