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DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIOAno XII n 130 Porto Alegre, quarta-feira, 21 de junho de 2017
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
PUBLICAES JUDICIAIS
SECRETARIA DO PLENRIO, CORTE ESPECIAL E SEESBoletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0679/2017
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
1 SEO / 2 SEO / CORTE ESPECIAL JUDICIAL
00001 AGRAVO EM CUMPRIMENTO DE SENTENA N 2008.04.00.036148-2/RSRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR
AGRAVANTE : CIA/ NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB
ADVOGADO : Marco Fridolin Sommer dos Santos e outros
AGRAVADO : CEREALISTA IRMAOS ZAMBERLAN LTDA/
INTERESSADO : BANCO DO BRASIL S/A
ADVOGADO : Rosa Lcia Braz Menezes e outros
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 1 / 575
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EMENTA
ADMINISTRATIVO. AGRAVO. CUMPRIMENTO DE SENTENA.HONORRIOS ADVOCATCIOS. POSSIBILIDADE.
1. Cabvel a fixao de verba honorria em execuo de honorriosadvocatcios, apenas sendo possvel aventar a ocorrncia de bis in idem nas situaes em quearbitrada nova verba honorria na mesma fase processual.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 2 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento ao agravo interno, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de maro de 2017.Boletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0680/2017
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
1 SEO / 2 SEO / CORTE ESPECIAL JUDICIAL
00001 AGRAVO (INOMINADO, LEGAL) EM AC N 0005969-09.2008.4.04.7100/RSRELATOR : Desembargador Federal CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ
AGRTE : GENERINO BELARMINO HOMEM e outro
ADVOGADO : Jose Luis Wagner e outros
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 2 / 575
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AGRDO : UNIO FEDERAL
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio
AGRDO : MARIO JOSE MACHADO
ADVOGADO : Jose Luis Wagner e outros
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. RECURSOS EXCEPCIONAIS - SOBRESTAMENTOPELOS TEMAS 905 DO STJ E 810 DO STF. CRITRIOS DE CORREO DOQUANTUM DEBEATUR - NORMA PROCESSUAL - MATRIA DE ORDEMPBLICA. AGRAVO INTERNO - INSUFICIENTE COMBATE AOSFUNDAMENTOS DECISRIOS.
Recurso improvido.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Segunda Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao recurso, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre/RS, 12 de junho de 2017.
EXTRATO DE ATA DA SESSO DE 12/06/2017
00002 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0009364-27.2012.4.04.0000/PRAGRAVANTE : UNIO FEDERAL
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio
AGRAVADO : ASSOCIACAO DOS SERVIDORES DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADASDE RODAGEM - ASDNER e outros
: ARMANDO JOSE QUADROS DE MELLO
: EDILIO FERNANDES
: FRANCISCO CORDEIRO DOS SANTOS
: JOAO CARLOS KARAS
: JOAO MARTINS DA SILVA
: JOSE ALVES DO SANTOS
: JULIO DOS SANTOS DIAS
: MARIO APARECIDO MODESTO
: ORLANDO TABORDA RIBAS
: ROSE MARIE RUPP
ADVOGADO : Joao Luiz Arzeno da Silva e outro
Certifico que o(a) 2 SEO, ao apreciar os autos do processo em epgrafe, emsesso realizada nesta data, proferiu a seguinte deciso:
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 3 / 575
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A SEO, POR UNANIMIDADE, DECIDIU NEGAR PROVIMENTO AOAGRAVO.
EXTRATO DE ATA DA SESSO DE 12/06/2017
00003 REMESSA NECESSRIA CVEL N 2003.71.00.034624-4/RSPARTE AUTORA : ANTONIO CARLOS PAIM e outros
ADVOGADO : Edilberto Cariboni Iabel
PARTE RE' : UNIO FEDERAL
ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio
REMETENTE : JUZO FEDERAL DA 9A VF DE PORTO ALEGRE
Certifico que o(a) 2 SEO, ao apreciar os autos do processo em epgrafe, emsesso realizada nesta data, proferiu a seguinte deciso:
A SEO, POR UNANIMIDADE, DECIDIU NEGAR PROVIMENTO AORECURSO.
Boletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0681/2017
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
5 E 6 TURMAS
00001 APELAO CVEL N 0005836-19.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : CLEOMAR SANDRO DE MOURA
ADVOGADO : Osvaldo Willy Nagel
EMENTA
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 4 / 575
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PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. INCAPACIDADE TOTAL ETEMPORRIA. TERMO INICIAL. MANUTENO DA QUALIDADE DESEGURADO. CORREO MONETRIA E JUROS DE MORA. FASE DECUMPRIMENTO DE SENTENA. DIFERIMENTO.
1. Comprovada a incapacidade temporria para o exerccio das atividadeslaborativas habituais, cabvel o restabelecimento de auxlio-doena, devendo-se reconhecerefeitos financeiros retroativos data da indevida cessao do benefcio, quando demonstradoque, embora descoberto do amparo previdencirio, o segurado permaneceu incapacitado.
2. No perde a qualidade de segurada a pessoa que se encontra em gozo debenefcio por incapacidade e, por decorrncia lgica, aquela que no permaneceu nestacondio por lhe ter sido indevidamente cassado o benefcio na via administrativa (Lei8.213/91, art. 15, I).
3. Deliberao sobre ndices de correo monetria e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentena, a iniciar-se com a observncia dos critrios da Lei11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedio deprecatrio pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,deciso sobre o tema com carter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4Regio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, conhecer emparte da remessa oficial tida por interposta e do recurso do INSS e, nessa extenso, negar-lhes provimento, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.
EXTRATO DE ATA DA SESSO DE 13/06/2017
00002 APELAO CVEL N 0022484-79.2013.4.04.9999/RSAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : ANDR RODRIGO DE ANDRADE
ADVOGADO : Leandro Mello de Vargas
: Iracildo Binicheski
Certifico que o(a) 5 TURMA, ao apreciar os autos do processo em epgrafe, emsesso realizada nesta data, proferiu a seguinte deciso:
A TURMA, POR UNANIMIDADE, DECIDIU SUSCITAR QUESTO DEORDEM PARA ANULAR A DECISO QUE NO CONHECEU DO AGRAVO INTERNO,DETERMINANDO A REMESSA DOS AUTOS SECRETARIA DE RECURSOS PARA AS
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 5 / 575
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PROVIDNCIAS CABVEIS.
EXTRATO DE ATA DA SESSO DE 13/06/2017
00003 APELAO CVEL N 0001572-22.2017.4.04.9999/SCAPELANTE : MARIA REGINA DE CAMPOS
ADVOGADO : Cairo Lucas Machado Prates
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
Certifico que o(a) 5 TURMA, ao apreciar os autos do processo em epgrafe, emsesso realizada nesta data, proferiu a seguinte deciso:
A TURMA, POR UNANIMIDADE, DECIDIU SUSCITAR QUESTO DEORDEM, PARA DECLINAR DA COMPETNCIA PARA O TRIBUNAL DE JUSTIAESTADUAL, PARA EXAME DO PRESENTE RECURSO.00004 APELAO CVEL N 0002600-64.2013.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELANTE : CLEUSA APARECIDA DOS SANTOS
ADVOGADO : Arielton Tadeu Abia de Oliveira e outros
APELADO : (Os mesmos)
EMENTA
PREVIDENCIRIO E PROCESSUAL CIVIL. SALRIO-MATERNIDADE.PRESCRIO. SUSPENSO DO PRAZO NO CURSO DO PROCESSOADMINISTRATIVO.
1. O requerimento administrativo causa suspensiva da prescrio. A suspensomantm-se durante o perodo de tramitao do processo administrativo, at a comunicao dadeciso ao interessado. Na verificao da prescrio quinquenal, computa-se,retroativamente, o lapso decorrido entre o ajuizamento da ao e o parto, e exclui-se operodo de tramitao do processo administrativo.
2 . In casu, considerando a data do parto e a data do ajuizamento da ao,transcorreu lapso temporal superior a cinco anos, ainda que descontado o perodo desuspenso do prazo prescricional, em decorrncia do requerimento administrativo.
3. Destarte, todas as parcelas relativas ao salrio-maternidade encontram-seatingidas pela prescrio quinquenal, devendo ser extinto o feito, com julgamento do mrito,com fulcro no art. 269, IV, do CPC.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 6 / 575
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Egrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento ao apelo do INSS e julgar prejudicado o recurso adesivo da parte autora, nostermos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00005 APELAO CVEL N 0015994-07.2014.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : ANDREIA PEREIRA FLORES
ADVOGADO : Fernanda Zacarias
EMENTA
PREVIDENCIRIO. SALRIO-MATERNIDADE. PRESCRIO.SUSPENSO DO PRAZO NO CURSO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO.
1. O requerimento administrativo causa suspensiva da prescrio. A suspensomantm-se durante o perodo de tramitao do processo administrativo, at a comunicao dadeciso ao interessado. Na verificao da prescrio quinquenal, computa-se,retroativamente, o lapso decorrido entre o ajuizamento da ao e o nascimento da criana, eexclui-se o perodo de tramitao do processo administrativo.
2 . In casu, considerando a data do parto e a data do ajuizamento da ao,transcorreu lapso temporal superior a cinco anos, ainda que descontado o perodo desuspenso do prazo prescricional, em decorrncia do requerimento administrativo.
3. Destarte, todas as parcelas relativas ao salrio-maternidade encontram-seatingidas pela prescrio quinquenal, devendo ser extinto o feito, com julgamento do mrito,com fulcro no art. 269, IV, do CPC.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento ao apelo da autarquia, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00006 APELAO CVEL N 0019252-30.2011.4.04.9999/RS
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 7 / 575
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RELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : ANGELA MARIA FACCO
ADVOGADO : Marcia Maria Pierozan e outros
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EXECUO CONTRA FAZENDA PBLICA.PRECATRIO. UTILIZAO DA TR PARA CORREO DEPRECATRIOS. MODULAO DOS EFEITOS DAS ADIS 4.357 E 4.425.SOBRESTAMENTO DO FEITO. MOMENTO PROCESSUAL ADEQUADO.INTERPOSIO DE RECURSO EXTRAORDINRIO.
1. Quanto correo monetria, devem prevalecer os critrios definidos pelottulo executivo judicial, salvo em relao ao indexador de correo monetria,na hiptese de mudana superveniente da legislao, at a inscrio doprecatrio.2. Tendo o STF, na modulao dos efeitos das ADIs 4.357 e 4.425, mantido aaplicao do ndice oficial de remunerao bsica da caderneta de poupana at25.03.2015, resulta regular a incidncia da Taxa Referencial no perodocompreendido entre a inscrio do precatrio/RPV e a data do pagamento, assimcomo tambm ficaram resguardados os precatrios expedidos que fixaram oIPCA-E como ndice de correo monetria.3. Tratando-se de precatrio pago antes de 25/03/2015, correta a aplicao daTR como indexador monetrio.4. O sobrestamento de feito envolvendo matria com repercusso geralreconhecida ocorre, via de regra, depois da interposio de eventual recursoextraordinrio, nos termos do art. 543-B, 1, do CPC/1973.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a 5Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negar provimento aoapelo da exequente, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00007 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0013332-70.2014.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 8 / 575
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ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : (Os mesmos)
INTERESSADO : LAURINDO JOS JUNG
ADVOGADO : Marcelo Barden e outro
EMENTA
PREVIDENCIRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO.OMISSO, OBSCURIDADE OU CONTRADIO. CORREO DE ERRO MATERIAL.INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO IMPLCITO.
1. Cabem embargos de declarao contra qualquer deciso judicial para: a)esclarecer obscuridade ou eliminar contradio; b) suprir omisso de ponto ou questo sobreo qual devia se pronunciar o juiz de ofcio ou a requerimento; c) corrigir erro material(CPC/2015, art. 1.022, incisos I a III). Em hipteses excepcionais, entretanto, admite-seatribuir-lhes efeitos infringentes.
2. No se enquadrando em qualquer das hipteses de cabimento legalmenteprevistas, devem ser rejeitados os declaratrios.
3. Consideram-se includos no acrdo os elementos que o embargante suscitou,para fins de pr-questionamento, ainda que os embargos de declarao sejam inadmitidos ourejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omisso, contradio ouobscuridade (art. 1.025 do CPC/2015).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00008 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0010744-22.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : JOSIRLEI LEITE DA SILVA
ADVOGADO : Rogerio Casarotto Kraemer
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EMBARGOS DE DECLARAO. PR-QUESTIONAMENTO IMPLCITO. ART. 1.025 DO CPC DE 2015.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 9 / 575
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1. O art. 1.025 do NCPC unifica a questo do pr-questionamento para o fim deconsiderar includos no acrdo os elementos que o embargante suscitou, para fins de pr-questionamento, ainda que os embargos de declarao sejam inadmitidos ou rejeitados,caso o tribunal superior considere existentes erro, omisso, contradio ou obscuridade.
2. De acordo com o novo ordenamento processual civil ptrio, basta, agora, ainterposio dos embargos de declarao para fins de pr-questionamento, em face deomisso, contradio ou obscuridade do julgamento para que seja suprido o requisito legal epara que o recurso especial ou extraordinrio suba para os respectivos STJ e STF.
3. No conhecendo o Tribunal a quo dos embargos ou entendendo que nohouve omisso, considerar-se-o includos no acrdo os elementos que o embargantesuscitou, suprindo-se, desta forma, a questo do pr-questionamento.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osdeclaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00009 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0007158-11.2015.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : EDIMAR RIBAS DA SILVA
ADVOGADO : Antonio Luis Wuttke
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE CACHOEIRINHA/RS
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSO.PREQUESTIONAMENTO. OMISSO. NO OCORRNCIA.
1. Os embargos de declarao pressupem a presena de omisso, contradio,obscuridade ou erro material na deciso embargada.
2. A contradio suscetvel de ser afastada por meio dos aclaratrios internaao julgado, e no aquela que se estabelece entre o entendimento a que chegou o juzo luz daprova e do direito e a interpretao pretendida por uma das partes.
3. A pretenso de reexame de matria sobre a qual j houve pronunciamento dorgo julgador desafia recurso prprio, no justificando a interposio de embargos dedeclarao.
4. Com a supervenincia do NCPC, a pretenso ao prequestionamento numricodos dispositivos legais, sob alegao de omisso, no mais se justifica.
5. O princpio da fundamentao qualificada das decises de mo dupla. Seuma deciso judicial no pode ser considerada fundamentada pela mera invocao a
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uma deciso judicial no pode ser considerada fundamentada pela mera invocao adispositivo legal, tambm parte se exige, ao invoc-lo, a demonstrao de que suaincidncia ser capaz de influenciar na concluso a ser adotada no processo.
6. Tendo havido exame sobre todos os argumentos deduzidos e capazes deinfluenciar na concluso adotada no acrdo, os embargos devem ser rejeitados.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos de declarao do INSS, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00010 EMBARGOS DE DECLARAO EM REMESSA NECESSRIA CVEL N0014528-07.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : VALDIR WANDSCHER
ADVOGADO : Anelise da Silva Segatto e outros
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE IVOTI/RS
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAO. REMESSA OFICIAL NO CONHECIDA.CONDENAO INFERIOR A MIL SALRIOS MNIMOS. DECISO LQUIDA.INCIDNCIA DO ART. 496, 3, I, DO CPC.
1. Os embargos de declarao pressupem a presena de omisso, contradio,obscuridade ou erro material na deciso embargada.
2. A contradio suscetvel de ser afastada por meio dos aclaratrios internaao julgado, e no aquela que se estabelece entre o entendimento a que chegou o juzo luz daprova e do direito e a interpretao pretendida por uma das partes.
3. A pretenso de reexame de matria sobre a qual j houve pronunciamento dorgo julgador desafia recurso prprio, no justificando a interposio de embargos dedeclarao.
4. As sentenas proferidas contra a Fazenda Pblica no esto sujeitas ao duplograu de jurisdio quando a condenao ou o proveito econmico obtido na causa for devalor certo e lquido inferior a mil salrios mnimos (CPC, art. 496, 3).
5. A sentena que condena ao pagamento de quantia que pode ser determinadamediante clculos aritmticos, a partir dos critrios por ela estabelecidos, como correomonetria, juros, termo inicial do pagamento de parcelas vencidas, etc deve ser consideradalquida e certa. Precedentes do STJ (REsp 937.082/MG).
6. O legislador atribuiu liquidez sentena condenatria ao permitir que ocredor deflagre diretamente os procedimentos para cumprimento do julgado, e decidir pelasupresso da prpria necessidade de liquidao, de sentena, no caso de valor afervelmediante clculos simples e partir de critrios definidos, como os relativos correo
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monetria, juros de mora, termo inicial de pagamento de quantias e outros.7. No caso de sentena que ordena apenas a averbao de tempo de servio
perante a previdncia social, sequer se pode falar em proveito econmico, j que se trata dereconhecimento de direito que apenas eventualmente e no futuro poder ser exercido, noimplicando em prejuzo com expresso econmica esfera jurdica da autarquia.
8. Situao em que no se pode falar de sentena ilquida, mas de deciso cujosefeitos no se produzem diretamente por fora do processo, dependentes que esto, paraterem efeitos econmicos, de situaes futuras e incertas.
9. Afastada, por imposio lgica, a necessidade da remessa para reexame. Poropo do legislador, a remessa necessria, que era a regra, tornou-se exceo, especialmentenas aes previdencirias. O critrio a existncia de impacto econmico sobre FazendaPblica. Se este impacto de valor menor ou no ocorre, pela natureza da obrigaoestabelecida, impe-se o afastamento da exigncia de nova anlise da deciso pelo tribunal,que ocorrer apenas diante de provocao pelo prprio ente sucumbente, o que aqui noocorreu.
10. Tendo havido exame sobre todos os argumentos deduzidos e capazes deinfluenciar na concluso adotada no acrdo, os embargos devem ser rejeitados.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos de declarao do INSS, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00011 APELAO CVEL N 0000060-04.2017.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : RAFAELA SOUZA DA SILVA
ADVOGADO : Marcos Antonio Farofa
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. TERMO INICIAL. TERMO FINAL.REAVALIAO PERIDICA. CORREO MONETRIA E JUROS DE MORA. FASE DECUMPRIMENTO DE SENTENA. DIFERIMENTO. HONORRIOS ADVOCATCIOS.MAJORAO.
1. Tratando-se de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez, o Julgadorfirma sua convico, via de regra, por meio da prova pericial.
2. Comprovada a incapacidade temporria para o exerccio das atividadeslaborativas habituais, cabvel o restabelecimento de auxlio-doena, devendo-se reconhecerefeitos financeiros retroativos data da indevida cessao do benefcio, quando demonstradoque, embora descoberto do amparo previdencirio, o segurado permaneceu incapacitado.
3. A possibilidade de reavaliao da condio de sade do segurado para fins de
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exame da manuteno do benefcio por incapacidade, deve ser assegurada, dentro dos prazosque a Autarquia tecnicamente definir, sendo vedada, porm, em se tratando de benefcioconcedido judicialmente, a chamada alta programada, devendo-se submeter o segurado percia antes de qualquer medida que possa resultar na suspenso do pagamento do auxlio-doena.
4. Deliberao sobre ndices de correo monetria e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentena, a iniciar-se com a observncia dos critrios da Lei11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedio deprecatrio pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,deciso sobre o tema com carter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4Regio.
5. Honorrios advocatcios majorados para 15% sobre o valor das parcelasvencidas, a cargo do INSS, por fora da incidncia do artigo 85, 11, do CPC.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, conhecer emparte do recurso do INSS e, nessa extenso, negar-lhe provimento, nos termos do relatrio,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00012 APELAO CVEL N 0000178-77.2017.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
APELANTE : GETLIO FERREIRA BUENO
ADVOGADO : Claudio Casarin
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. BENEFCIO ASSISTENCIAL. IDOSO. CRITRIOECONMICO.
O benefcio assistencial devido pessoa portadora de deficincia e ao idosoque comprovem no possuir meios de prover a prpria manuteno ou de t-la provida porsua famlia.
Em relao ao pressuposto econmico, o art. 20, 3, da Lei n 8.742/1993 -LOAS estabelecia que seria considerada hipossuficiente a pessoa com deficincia ou idosocuja famlia possusse renda per capita inferior a do salrio mnimo.
Entretanto, o Supremo Tribunal Federal, ao analisar os recursos extraordinrios567.985 e 580.963, ambos submetidos repercusso geral, reconheceu ainconstitucionalidade do 3 do art. 20 da Lei n 8.742/1993, assim como do art. 34 da Lei10.741/2003 - Estatuto do Idoso, permitindo que o requisito econmico, para fins deconcesso do benefcio assistencial, seja aferido caso a caso.
Comprovado o preenchimento dos requisitos legais, devida a concesso dobenefcio assistencial, desde a DER.
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ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao e determinar a implantao do benefcio, nos termos do relatrio,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00013 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0002217-86.2013.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : MILTON ELICKER
ADVOGADO : Francisco Vital Pereira e outros
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DEPAPANDUVA/SC
EMENTA
PREVIDENCIRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO.OMISSO, OBSCURIDADE OU CONTRADIO. CORREO DE ERROMATERIAL. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO IMPLCITO.
1. Cabem embargos de declarao contra qualquer deciso judicial para: a)esclarecer obscuridade ou eliminar contradio; b) suprir omisso de ponto ou questo sobreo qual devia se pronunciar o juiz de ofcio ou a requerimento; c) corrigir erro material(CPC/2015, art. 1.022, incisos I a III). Em hipteses excepcionais, entretanto, admite-seatribuir-lhes efeitos infringentes.
2. No se enquadrando em qualquer das hipteses de cabimento legalmenteprevistas, devem ser rejeitados os declaratrios.
3. Consideram-se includos no acrdo os elementos que o embargante suscitou,para fins de pr-questionamento, ainda que os embargos de declarao sejam inadmitidos ourejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omisso, contradio ouobscuridade (art. 1.025 do CPC/2015).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam
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fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00014 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0009725-49.2014.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : MARIA APARECIDA DE PAULA
ADVOGADO : Carlos Alberto dos Santos e outros
EMENTA
PREVIDENCIRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO.OMISSO, OBSCURIDADE OU CONTRADIO. CORREO DE ERROMATERIAL. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO IMPLCITO.
1. Cabem embargos de declarao contra qualquer deciso judicial para: a)esclarecer obscuridade ou eliminar contradio; b) suprir omisso de ponto ou questo sobreo qual devia se pronunciar o juiz de ofcio ou a requerimento; c) corrigir erro material(CPC/2015, art. 1.022, incisos I a III). Em hipteses excepcionais, entretanto, admite-seatribuir-lhes efeitos infringentes.
2. No se enquadrando em qualquer das hipteses de cabimento legalmenteprevistas, devem ser rejeitados os declaratrios.
3. Consideram-se includos no acrdo os elementos que o embargante suscitou,para fins de pr-questionamento, ainda que os embargos de declarao sejam inadmitidos ourejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omisso, contradio ouobscuridade (art. 1.025 do CPC/2015).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00015 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0000741-71.2017.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
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EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : MARLENE RIBEIRO PONTES CHAVES
ADVOGADO : Jose Emilio Bogoni e outros
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO,OBSCURIDADE OU CONTRADIO. CORREO DE ERRO MATERIAL.INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO IMPLCITO.
1. Cabem embargos de declarao contra qualquer deciso judicial para: a)esclarecer obscuridade ou eliminar contradio; b) suprir omisso de ponto ou questo sobreo qual devia se pronunciar o juiz de ofcio ou a requerimento; c) corrigir erro material(CPC/2015, art. 1.022, incisos I a III). Em hipteses excepcionais, entretanto, admite-seatribuir-lhes efeitos infringentes.
2. No se enquadrando em qualquer das hipteses de cabimento legalmenteprevistas, devem ser rejeitados os declaratrios.
3. Consideram-se includos no acrdo os elementos que o embargante suscitou,para fins de pr-questionamento, ainda que os embargos de declarao sejam inadmitidos ourejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omisso, contradio ouobscuridade (art. 1.025 do CPC/2015).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00016 APELAO CVEL N 0015653-49.2012.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : LUIZ ANTONIO FANTINEL
ADVOGADO : Silvio Luiz de Costa e outros
: Olir Marino Savaris
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
P R E V I D E N C I R I O . EXECUO COMPLEMENTAR. JUROSMORATRIOS NO PERODO COMPREENDIDO ENTRE A DATA DA
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CONTA E DA REQUISIO. INCIDNCIA. JUROS MORATRIOS ENTREA INSCRIO DO DBITO E A DATA DO EFETIVO PAGAMENTO. NOINCIDNCIA.
1. Incidem os juros de mora no perodo compreendido entre a data daelaborao dos clculos e a da requisio ou do precatrio - tese de repercusso geral fixadapelo STF no RE 579.431 (Tema n 96).
2. No incidem juros de mora no perodo de tramitao do precatrio - entre adata da sua inscrio (1 de julho) e o trmino do prazo constitucional para pagamento(dezembro do ano subsequente) - Smula Vinculante n 17 do STF.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a 5Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcial provimentoao apelo, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00017 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0016243-21.2015.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : FRANCELINO FAGUNDES FERREIRA
ADVOGADO : Nara Donete Machado da Rocha
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE SO LUIZGONZAGA/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR IDADE URBANA. TEMPO DESERVIO MILITAR. CMPUTO PARA FINS DE CARNCIA.POSSIBILIDADE. TEMPO DE SERVIO URBANO. CTPS. COMPROVAO.ART. 142 DA LBPS. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS ETRIO E DECARNCIA. CORREO MONETRIA E JUROS DE MORA. FASE DECUMPRIMENTO DE SENTENA. DIFERIMENTO. CUSTAS PROCESSUAIS.ISENO.
1. A concesso de aposentadoria por idade urbana depende do preenchimentoda carncia exigida e da idade mnima de 60 anos para mulher e 65 anos para homem.
2. O tempo de servio militar, alm de expressamente ser computado comotempo de servio/contribuio, nos termos do artigo 55, I, da Lei 8.213/91, e artigo 60, IV, doDecreto 3.048/99, tambm deve ser considerado para fins de carncia.
3. As anotaes da CTPS fazem presumir (Smula 12 doTST) a existncia derelao jurdica vlida e perfeita entre trabalhador e empresa, para fins previdencirios.Ausente qualquer indicativo de fraude e estando os registros em ordem cronolgica, semsinais de rasuras ou emendas, deve o tempo de servio correspondente ser averbado.
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4. O recolhimento de contribuies previdencirias sobre os perodos anotadosem carteira de trabalho incumbe ao empregador, nos termos do art. 30, inc. I, alneas "a" e"b", da Lei n. 8.212/91, no podendo ser exigida do empregado para efeito de obteno debenefcios previdencirios.
5. Hiptese em que, cumpridos os requisitos de idade e carncia, torna-sedevida a concesso da aposentadoria por idade urbana desde a data do requerimentoadministrativo.
6. Deliberao sobre ndices de correo monetria e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentena, de modo a racionalizar o andamento do processo, ediante da pendncia , nos tribunais superiores, de deciso sobre o tema com carter geral evinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4 Regio.
7. O INSS isento do pagamento de custas processuais, nos termos da Lei13.471/2010.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, conhecer emparte do apelo do INSS e da remessa necessria e, nessa extenso, dar-lhes parcialprovimento, e determinar a implantao do benefcio, nos termos do relatrio, votos e notasde julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00018 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0006199-06.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : (Os mesmos)
INTERESSADO : SONIA MARIA POSSAMAI KLABUNDE
ADVOGADO : Marcelo Barden e outro
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DEESTRELA/RS
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSO.PREQUESTIONAMENTO. OMISSO. NO OCORRNCIA.
1. Os embargos de declarao pressupem a presena de omisso, contradio,obscuridade ou erro material na deciso embargada.
2. A contradio suscetvel de ser afastada por meio dos aclaratrios internaao julgado, e no aquela que se estabelece entre o entendimento a que chegou o juzo luz daprova e do direito e a interpretao pretendida por uma das partes.
3. A pretenso de reexame de matria sobre a qual j houve pronunciamento dorgo julgador desafia recurso prprio, no justificando a interposio de embargos dedeclarao.
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4. Com a supervenincia do NCPC, a pretenso ao prequestionamento numricodos dispositivos legais, sob alegao de omisso, no mais se justifica.
5. O princpio da fundamentao qualificada das decises de mo dupla. Seuma deciso judicial no pode ser considerada fundamentada pela mera invocao adispositivo legal, tambm parte se exige, ao invoc-lo, a demonstrao de que suaincidncia ser capaz de influenciar na concluso a ser adotada no processo.
6. Tendo havido exame sobre todos os argumentos deduzidos e capazes deinfluenciar na concluso adotada no acrdo, os embargos devem ser rejeitados.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos de declarao do INSS, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00019 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0017769-23.2015.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : ROBERTO BETINELLI
ADVOGADO : Mauricio Ferron
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE CASCA/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. CMPUTO PARA FINS DECARNCIA. POSSIBILIDADE. TEMPO DE SERVIO RURAL. ATIVIDADEESPECIAL. AGENTES NOCIVOS. HIDROCARBONETOS AROMTICOS.CLORO. FSFORO. CIMENTO. AGENTES BIOLGICOS.HABITUALIDADE E PERMANNCIA NA EXPOSIO AOS AGENTESNOCIVOS. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIO.CONCESSO. CORREO MONETRIA E JUROS DE MORA. FASE DECUMPRIMENTO DE SENTENA. DIFERIMENTO. CUSTAS.
1. O tempo em que o segurado esteve em gozo de auxlio-doena ou deaposentadoria por invalidez, s pode ser computado para fins de carncia etempo de servio, se intercalado com perodos de trabalho efetivo (Lei 8.213/91, art. 55, II).Situao configurada nos autos.
2. Comprovado o labor rural em regime de economia familiar, mediante aproduo de incio de prova material, corroborada por prova testemunhal idnea, o seguradofaz jus ao cmputo do respectivo tempo de servio.
3. O reconhecimento da especialidade e o enquadramento da atividade exercidasob condies nocivas so disciplinados pela lei em vigor poca em que efetivamenteexercidos, passando a integrar, como direito adquirido, o patrimnio jurdico do trabalhador.
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4. At 28-04-1995 admissvel o reconhecimento da especialidade porcategoria profissional ou por sujeio a agentes nocivos, admitindo-se qualquer meio deprova (exceto para rudo e calor); a partir de 29-04-1995 no mais possvel oenquadramento por categoria profissional, sendo necessria a comprovao da exposio dosegurado a agentes nocivos por qualquer meio de prova at 05-03-1997 e, a partir de ento,atravs de formulrio embasado em laudo tcnico, ou por meio de percia tcnica.
5. Comprovada a exposio a agentes biolgicos, cloro, fsforo ehidrocarbonetos aromticos, em razo da rotina de trabalho do segurado, deve-se reconhecera especialidade do correspondente tempo de servio.
6. O trabalhador que rotineiramente, em razo de suas atividades profissionais,expe-se ao contato com cimento, cujo composto usualmente misturado a diversosmateriais classificados como insalubres ao manuseio, faz jus ao reconhecimento da naturezaespecial do labor.
7. A habitualidade e permanncia do tempo de trabalho em condies especiaisprejudiciais sade ou integridade fsica referidas no artigo 57, 3, da Lei 8.213/91 nopressupem a submisso contnua ao agente nocivo durante toda a jornada de trabalho. Nose interpreta como ocasional, eventual ou intermitente a exposio nsita ao desenvolvimentodas atividades cometidas ao trabalhador, integrada sua rotina de trabalho. Precedentes destaCorte.
8. Preenchidos os requisitos legais, tem o segurado direito obteno deaposentadoria por tempo de contribuio integral, desde a DER.
9. Deliberao sobre ndices de correo monetria e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentena, a iniciar-se com a observncia dos critrios da Lei11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedio deprecatrio pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,deciso sobre o tema com carter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4Regio.
10. O TJRS, nos autos do incidente de inconstitucionalidade 7004334053,concluiu pela inconstitucionalidade da Lei Estadual 13.471/2010, a qual dispensava aspessoas jurdicas de direito pblicodo pagamento de custas e despesas processuais. Na ADINestadual 70038755864, entretanto, a inconstitucionalidade reconhecida restringiu-se dispensa, pela mesma lei, do pagamento de despesas processuais, no alcanando as custas.Em tais condies, e no havendo vinculao da Corte ao entendimento adotado pelo TJRSem incidente de inconstitucionalidade, mantenho o entendimento anteriormente adotado, jconsagrado pelas Turmas de Direito Previdencirio, para reconhecer o direito da autarquia iseno das custas, nos termos da Lei13.471/2010.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, reduzir asentena, de ofcio, aos limites do pedido, conhecer em parte do apelo do INSS e da remessaoficial e, nessa extenso, dar-lhes parcial provimento, e determinar a implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00020 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0013135-47.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 20 / 575
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APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : DILVA SALETE SCHUSTER PANSERA
ADVOGADO : Ernani Dias de Moraes Junior
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE LAGOAVERMELHA/RS
EMENTA
DIREITO PREVIDENCIRIO. REMESSA NO CONHECIDA.APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. IDADEMNIMA ATINGIDA PARA CONCESSO DO BENEFCIO. TRABALHO RURALCOMPROVADO. HONORRIOS.
1. Tratando-se de aposentadoria rural por idade, cujo benefcio corresponde aovalor de um salrio mnimo, e resultando o nmero de meses entre a data da DER e a data dasentena em condenao manifestamente inferior a mil salrios-mnimos, ainda que com aaplicao dos ndices de correo monetria e de juros de mora nas condies estabelecidasem precendentes do Supremo Tribunal Federal, no est a sentena sujeita ao reexameobrigatrio, nos termos do disposto no art. 475, 2, do Cdigo de Processo Civil. Noconhecida a remessa.
2. Atingida a idade mnima exigida e comprovado o exerccio da atividade ruralem regime de economia familiar pelo perodo exigido em lei, mediante a produo de inciode prova material, corroborada por prova testemunhal idnea, a segurada faz jus aposentadoria rural por idade.
3. A par da inexistncia de prova material correspondente a todos os perodospleiteados, no h necessidade que a prova tenha abrangncia sobre todo o perodo, ano aano, a fim de comprovar o exerccio do trabalho rural. Basta um incio de prova material.Uma vez que presumvel a continuidade do labor rural, a prova testemunhal podecomplementar os lapsos no abrangidos pela prova documental, como no presente feito.
4. O exerccio de labor urbano pelo marido da autora no afasta a sua condiode segurada especial. Comprovado o desempenho de atividade rural, o fato de eventualmenteum dos membros do respectivo ncleo possuir renda prpria no afeta a situao dos demais.
5. O atual CPC inovou no tocante aos honorrios advocatcios, buscandovalorizar a atuao profissional dos advogados, especialmente pela caracterizao comoverba de natureza alimentar ( 14, art. 85, CPC) e do carter remuneratrio aos profissionaisda advocacia. Neste sentido, a majorao dos honorrios advocatcios parte sucumbente norecurso, conforme disposto no artigo 85, 11, do CPC, tem o claro intuito de atender aocritrio da justa remunerao, tendo por base o trabalho adicional realizado em grau recursale por objetivo, evitar a procrastinao pelo uso desnecessrio do recurso.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecerda remessa necessria; negar provimento ao apelo do INSS; e determinar a implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 21 / 575
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integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00021 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0012765-68.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : MARISETE ROSSI BACCHI
ADVOGADO : Monaliza Fortuna
: Adriano Benetti
: Marcelo Bogoni
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE SANANDUVA/RS
EMENTA
DIREITO PREVIDENCIRIO. REMESSA NO CONHECIDA.APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. IDADEMNIMA ATINGIDA PARA CONCESSO DO BENEFCIO. TRABALHO RURALCOMPROVADO.
1. Tratando-se de aposentadoria rural por idade, cujo benefcio corresponde aovalor de um salrio mnimo, e resultando o nmero de meses entre a data da DER e a data dasentena em condenao manifestamente inferior a mil salrios-mnimos, ainda que com aaplicao dos ndices de correo monetria e de juros de mora nas condies estabelecidasem precendentes do Supremo Tribunal Federal, no est a sentena sujeita ao reexameobrigatrio, nos termos do disposto no art. 475, 2, do Cdigo de Processo Civil. Noconhecida a remessa.
2. Atingida a idade mnima exigida e comprovado o exerccio da atividade ruralem regime de economia familiar pelo perodo exigido em lei, mediante a produo de inciode prova material, corroborada por prova testemunhal idnea, a segurada faz jus aposentadoria rural por idade.
3. O recebimento de aposentadoria urbana pelo marido da autora no afasta asua condio de segurada especial. Comprovado o desempenho de atividade rural, o fato deeventualmente um dos membros do respectivo ncleo possuir renda prpria no afeta asituao dos demais.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecerda remessa necessria; negar provimento ao apelo do INSS; e determinar a implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00022 APELAO CVEL N 0016659-52.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
APELANTE : CLAUDIO ADELAR SCHILLING
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 22 / 575
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ADVOGADO : Imilia de Souza
: Vilmar Lourenco
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. PERCEPODE APOSENTADORIA EM REGIME DIVERSO. CONDIO DESEGURADO ESPECIAL. DESCARACTERIZAO. IMPROCEDNCIAMANTIDA.
1. Ainda que seja permitido o recebimento de duas aposentadorias, em regimesdistintos, de ser provado que o labor rural imprescindvel manuteno do prpriosegurado e de seu grupo familiar, situao no configurada nos autos.
2. Afastada a condio de segurado especial do autor, tendo em vista o elevadovalor dos proventos que percebe como militar da reserva da Brigada Militar do Estado do RioGrande do Sul, tornando evidente que o trabalho agrcola que exerceu no era indispensvel sua sobrevivncia e de sua famlia.
3. Sentena de improcedncia mantida.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao apelo do autor, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00023 APELAO CVEL N 0020114-59.2015.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ
APELANTE : NORBERTO LAMB
ADVOGADO : Silvana Afonso Dutra e outros
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO E PROCESSUAL CIVIL. CARNCIA DE AO. NOOCORRNCIA. RMI. REVISO DE CLCULO. CUMPRIMENTO DE ACRDOTRANSITADO EM JULGADO.
1. No h falar em carncia de ao quando j existe relao jurdica entre obeneficirio e a Previdncia, visando a presente demanda apenas proteo de vantagem jconcedida ao segurado em prvia ao judicial que lhe outorgou o direito aposentadoriapor tempo de servio.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 23 / 575
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2. Uma vez reconhecido o direito do autor em obter uma aposentadoria portempo de servio pelas regras anteriores EC n. 20/98, com RMI de 76% do salrio-de-benefcio, por meio de acrdo transitado em julgado, deve o INSS cumprir, estritamente, o jdeterminado, revisando a renda mensal da aposentadoria concedida na via administrativa, acontar da DER.
3. Determinada a compensao dos valores j recebidos pelo autor com asdiferenas devidas na presente ao, a serem apuradas ms a ms.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento ao apelo do autor e determinar a reviso do benefcio, nos termos do relatrio,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de junho de 2017.00024 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0018706-33.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : ROGERIO DA SILVEIRA ROCHA
ADVOGADO : Vilmar Lourenco e outro
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : (Os mesmos)
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE GUABA/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. TRANSFORMAO DE APOSENTADORIA PORTEMPO DE CONTRIBUIO EM APOSENTADORIA ESPECIAL.RECONHECIMENTO DE LABOR EM CONDIES ESPECIAIS. RUDO.AGENTES QUMICOS. EPI. REQUISITOS ATENDIDOS. CONCESSO DOBENEFCIO. CONSECTRIOS. DIFERIMENTO. TUTELA ESPECFICA.IMPLANTAO DO BENEFCIO.
1. Comprovado o exerccio de atividade especial, conforme os critriosestabelecidos na lei vigente poca do exerccio, o segurado tem direito adquirido aocmputo do tempo de servio como tal.
2. At 28.4.1995, admissvel o reconhecimento da especialidade do trabalhopor categoria profissional; a partir de 29.4.1995, necessria a demonstrao da efetivaexposio, de forma no ocasional nem intermitente, a agentes prejudiciais sade, porqualquer meio de prova; e, a contar de 6.5.1997 a comprovao deve ser feita por formulrio-padro embasado em laudo tcnico ou por percia tcnica.
3. O uso de EPIs (equipamentos de proteo), por si s, no basta para afastar ocarter especial das atividades desenvolvidas pelo segurado. Seria necessria uma efetivademonstrao da eliso das consequncias nocivas, alm de prova da fiscalizao doempregador sobre o uso permanente dos dispositivos protetores da sade do obreiro durantetoda a jornada de trabalho.
4. Para atividades exercidas at a data da publicao da MP 1.729, de 2 dedezembro de 1998, convertida na Lei 9.732, de 11 de dezembro de 1998, que alterou o 2
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 24 / 575
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do artigo 58 da Lei 8.213/1991, a utilizao de equipamentos de proteo individual (EPI) irrelevante para o reconhecimento das condies especiais, prejudiciais sade ou integridade fsica do trabalhador.
5. Considera-se especial a atividade desenvolvida com exposio a rudosuperior a 80 dB at 05.3.1997; superior a 90 dB entre 06.3.1997 a 18.11.2003 e superior a 85dB a partir de 19.11.2003 (REsp 1.398.260). Persiste a condio especial do labor, mesmocom a reduo do rudo aos limites de tolerncia pelo uso de EPI.
6. Com a edio da Lei 9.032/95, somente passou a ser possibilitada a conversode tempo especial em comum, sendo suprimida a hiptese de converso de tempo comum emespecial.
7. Demonstrado o preenchimento dos requisitos, tem o segurado direito transformao da aposentadoria por tempo de contribuio em aposentadoria especial, acontar da data do requerimento administrativo, bem como o pagamento das diferenasvencidas desde ento; no se observando, no caso, a prescrio quinquenal (Inteligncia daSmula n 85 do STJ).
8. A definio dos ndices de correo monetria e juros de mora deve serdiferida para a fase de cumprimento do julgado.
9. Havendo o feito tramitado perante a Justia Estadual do Rio Grande do Sul, oINSS est isento do pagamento de custas, consoante o disposto no art. 11 da Lei Estadual n.8.121/85, na redao dada pela Lei n. 13.471, de 23 de junho de 2010.
10. O cumprimento imediato da tutela especfica independe de requerimentoexpresso do segurado ou beneficirio, e o seu deferimento sustenta-se na eficciamandamental dos provimentos fundados no art. 461 do CPC/1973, bem como nos artigos 497,536 e pargrafos e 537 do CPC/2015.
11. A determinao de implantao imediata do benefcio, com fundamento nosartigos supracitados, no configura violao dos artigos 128 e 475-O, I, do CPC/1973 e 37 daCF/1988.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento s apelaes e remessa oficial, determinando a imediata implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.Boletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0682/2017
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 25 / 575
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JULGAMENTOS
1 SEO / 2 SEO / CORTE ESPECIAL JUDICIAL
00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM AC N 0001466-12.2008.4.04.7207/SCRELATORA : Des. Federal VIVIAN JOSETE PANTALEO CAMINHA
EMBGTE : RICKEN IND/ E COM/ DE MADEIRAS LTDA/ e outros
ADVOGADO : Norma Maria de Souza Fernandes Martins
EMBGDO : ACRDO DE FLS.
INTERESSADO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF
ADVOGADO : Andre Luis de Souza Miranda Cardoso
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. CONJUGAO DESEUS LEGAIS PRESSUPOSTOS. ACOLHIDA SEM EFEITOSINFRINGENTES.
Embargos de declarao acolhidos sem efeitos infringentes.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Segunda Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolheros embargos de declarao sem efeitos infringentes, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre/RS, 12 de junho de 2017.Boletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0683/2017
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 26 / 575
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Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
5 E 6 TURMAS
00001 APELAO CVEL N 0013488-24.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : JOAQUIM DA COSTA MIGUEL
ADVOGADO : Anelise Leonhardt Porn
: Nestor Leonhardt
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : (Os mesmos)
EMENTA
PREVIDENCIRIO E PROCESSUAL CIVIL. REEXAME NECESSRIO.APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIO. REQUISITOSLEGAIS. TEMPO DE SERVIO RURAL EM REGIME DE ECONOMIAFAMILIAR. RECONHECIMENTO DO EXERCCIO DE ATIVIDADEESPECIAL. CONVERSO DO TEMPO DE SERVIO ESPECIAL EMCOMUM. AVERBAO PARA FUTURA APOSENTADORIA.
1. Fixada pelo STJ a obrigatoriedade do reexame de sentena ilquida proferidacontra a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios e as respectivas autarquias efundaes de direito pblico na REsp 1101727/PR, a previso do art. 475 do CPC torna-seregra, admitido o seu afastamento somente nos casos em que o valor da condenao sejacerto e no exceda a sessenta salrios mnimos.
2. possvel o aproveitamento do tempo de servio rural at 31-10-1991independentemente do recolhimento das contribuies previdencirias, exceto para efeito decarncia.
3. A partir de novembro de 1991, pretendendo o segurado especial computartempo rural para obteno de aposentadoria por tempo de contribuio, dever comprovar orecolhimento das contribuies facultativas (Smula 272 do STJ).
4. Comprovado o exerccio de atividade especial, conforme os critriosestabelecidos na lei vigente poca do exerccio, o segurado tem direito adquirido aocmputo do tempo de servio como tal, e ao acrscimo decorrente da sua converso emtempo comum, utilizado o fator de converso previsto na legislao aplicada na data daconcesso do benefcio.
5. At 28.4.1995, admissvel o reconhecimento da especialidade do trabalho
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 27 / 575
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por categoria profissional; a partir de 29.4.1995, necessria a demonstrao da efetivaexposio, de forma no ocasional nem intermitente, a agentes prejudiciais sade, porqualquer meio de prova; e, a contar de 6.5.1997 a comprovao deve ser feita por formulrio-padro embasado em laudo tcnico ou por percia tcnica.
6. Considera-se especial a atividade desenvolvida com exposio a rudosuperior a 80 dB at 05.3.1997; superior a 90 dB entre 06.3.1997 e 18.11.2003 e superior a 85dB a partir de 19.11.2003 (Resp 1.398.260). Persiste a condio especial do labor, mesmocom a reduo do rudo aos limites de tolerncia pelo uso de EPI.
7. O uso de EPIs (equipamentos de proteo), por si s, no basta para afastar ocarter especial das atividades desenvolvidas pelo segurado. Seria necessria uma efetivademonstrao da eliso das consequncias nocivas, alm de prova da fiscalizao doempregador sobre o uso permanente dos dispositivos protetores da sade do obreiro durantetoda a jornada de trabalho.
8. Para atividades exercidas at a data da publicao da MP 1.729, de 2 dedezembro de 1998, convertida na Lei 9.732, de 11 de dezembro de 1998, que alterou o 2do artigo 58 da Lei 8.213/1991, a utilizao de equipamentos de proteo individual (EPI) irrelevante para o reconhecimento das condies especiais, prejudiciais sade ou integridade fsica do trabalhador.
9. No cumprindo com todos os requisitos para a concesso de aposentadoriapor tempo de contribuio, ou seja, tempo mnimo de contribuio e carncia, remanesce odireito da parte autora averbao do perodo ora reconhecido, para fins de obteno defutura aposentadoria
10. Havendo o feito tramitado perante a Justia Estadual do Rio Grande do Sul,o INSS est isento do pagamento de custas, consoante o disposto no art. 11 da Lei Estadual n.8.121/85, na redao dada pela Lei n. 13.471, de 23 de junho de 2010.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar apreliminar de carncia de ao, dar parcial provimento apelao do INSS e remessa oficiale julgar prejudicado o apelo da parte autora, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00002 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0010474-66.2014.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELANTE : ELZA FRANCISCA ALVES
ADVOGADO : Jos Antonio Miguel
APELADO : (Os mesmos)
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DEASSAI/PR
EMENTA
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 28 / 575
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PREVIDENCIRIO E PROCESSUAL CIVIL. REEXAME NECESSRIO.APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIO. REQUISITOS LEGAIS. TEMPO DESERVIO RURAL EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. BIA FRIA.RECONHECIMENTO DO EXERCCIO DE ATIVIDADE ESPECIAL. AGENTESBIOLGICOS. CONVERSO DO TEMPO DE SERVIO ESPECIAL EM COMUM. DE.TERMO INICIAL DO BENEFCIO. TUTELA ESPECFICA. PREQUESTIONAMENTO.
. Fixada pelo STJ a obrigatoriedade do reexame de sentena ilquida proferidacontra a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios e as respectivas autarquias efundaes de direito pblico na REsp 1101727/PR, a previso do art. 475 do CPC torna-seregra, admitido o seu afastamento somente nos casos em que o valor da condenao sejacerto e no exceda a sessenta salrios mnimos.
. possvel o aproveitamento do tempo de servio rural at 31-10-1991independentemente do recolhimento das contribuies previdencirias, exceto para efeito decarncia.
. A partir de novembro de 1991, pretendendo o segurado especial computartempo rural para obteno de aposentadoria por tempo de contribuio, dever comprovar orecolhimento das contribuies facultativas (Smula 272 do STJ).
. Considera-se provada a atividade rural do segurado especial havendo incio deprova material complementado por idnea prova testemunhal.
. Comprovado o exerccio de atividade especial, conforme os critriosestabelecidos na lei vigente poca do exerccio, o segurado tem direito adquirido aocmputo do tempo de servio como tal, e ao acrscimo decorrente da sua converso emtempo comum, utilizado o fator de converso previsto na legislao aplicada na data daconcesso do benefcio.
. At 28.4.1995, admissvel o reconhecimento da especialidade do trabalhopor categoria profissional; a partir de 29.4.1995, necessria a demonstrao da efetivaexposio, de forma no ocasional nem intermitente, a agentes prejudiciais sade, porqualquer meio de prova; e, a contar de 6.5.1997 a comprovao deve ser feita por formulrio-padro embasado em laudo tcnico ou por percia tcnica.
. O uso de EPIs (equipamentos de proteo), por si s, no basta para afastar ocarter especial das atividades desenvolvidas pelo segurado. Seria necessria uma efetivademonstrao da eliso das consequncias nocivas, alm de prova da fiscalizao doempregador sobre o uso permanente dos dispositivos protetores da sade do obreiro durantetoda a jornada de trabalho.
. Para atividades exercidas at a data da publicao da MP 1.729, de 2 dedezembro de 1998, convertida na Lei 9.732, de 11 de dezembro de 1998, que alterou o 2do artigo 58 da Lei 8.213/1991, a utilizao de equipamentos de proteo individual (EPI) irrelevante para o reconhecimento das condies especiais, prejudiciais sade ou integridade fsica do trabalhador.
. Implementados os requisitos de tempo de contribuio e carncia, devida aaposentadoria por tempo de contribuio.
. Tramitando a ao na Justia Estadual do Paran, deve o INSS responderintegralmente pelo pagamento das custas processuais (Smula n 20 do TRF4).
. O cumprimento imediato da tutela especfica independe de requerimentoexpresso do segurado ou beneficirio, e o seu deferimento sustenta-se na eficciamandamental dos provimentos fundados no art. 461 do CPC/1973, bem como nos artigos 497,536 e pargrafos e 537 do CPC/2015.
. A determinao de implantao imediata do benefcio, com fundamento nosartigos supracitados, no configura violao dos artigos 128 e 475-O, I, do CPC/1973 e 37 daCF/1988.
. A s referncia a normas legais ou constitucionais, dando-as por
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prequestionadas, no significa deciso a respeito dos temas propostos; imprescindvel que asteses desenvolvidas pelas partes, e importantes ao deslinde da causa, sejam dissecadas nojulgamento, com o perfilhamento de posio clara e expressa sobre a pretenso deduzida.
. De qualquer modo, inclusive para fins de possibilitar o acesso das partes sInstncias Superiores, de dar-se por prequestionada a matria versada nos artigosindigitados pela parte apelante em seu recurso.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao da parte autora, e dar parcial provimento apelao do INSS e remessa oficial, determinando a imediata implantao do benefcio, nos termos do relatrio,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00003 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0015664-73.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : IVO LOPES
ADVOGADO : Vilmar Lourenco
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE SOLEOPOLDO/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. PROCESSUAL CIVIL. REEXAME NECESSRIOAPOSENTADORIA ESPECIAL. RECONHECIMENTO DE LABOR EM CONDIESESPECIAIS. RUDO. MOTORISTA. REQUISITOS ATENDIDOS. CONCESSO DOBENEFCIO. CONSECTRIOS. DIFERIMENTO. TUTELA ESPECFICA. IMPLANTAODO BENEFCIO. PREQUESTIONAMENTO
. Fixada pelo STJ a obrigatoriedade do reexame de sentena ilquida proferidacontra a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios e as respectivas autarquias efundaes de direito pblico na REsp 1101727/PR, a previso do art. 475 do CPC torna-seregra, admitido o seu afastamento somente nos casos em que o valor da condenao sejacerto e no exceda a sessenta salrios mnimos.
. At 28.4.1995, admissvel o reconhecimento da especialidade do trabalhopor categoria profissional; a partir de 29.4.1995, necessria a demonstrao da efetivaexposio, de forma no ocasional nem intermitente, a agentes prejudiciais sade, porqualquer meio de prova; e, a contar de 6.5.1997 a comprovao deve ser feita por formulrio-padro embasado em laudo tcnico ou por percia tcnica.
. O uso de EPIs (equipamentos de proteo), por si s, no basta para afastar ocarter especial das atividades desenvolvidas pelo segurado. Seria necessria uma efetivademonstrao da eliso das consequncias nocivas, alm de prova da fiscalizao doempregador sobre o uso permanente dos dispositivos protetores da sade do obreiro durante
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toda a jornada de trabalho.. Considera-se especial a atividade desenvolvida com exposio a rudo
superior a 80 dB at 05.3.1997; superior a 90 dB entre 06.3.1997 a 18.11.2003 e superior a 85dB a partir de 19.11.2003 (REsp 1.398.260). Persiste a condio especial do labor, mesmocom a reduo do rudo aos limites de tolerncia pelo uso de EPI.
. Para atividades exercidas at a data da publicao da MP 1.729, de 2 dedezembro de 1998, convertida na Lei 9.732, de 11 de dezembro de 1998, que alterou o 2do artigo 58 da Lei 8.213/1991, a utilizao de equipamentos de proteo individual (EPI) irrelevante para o reconhecimento das condies especiais, prejudiciais sade ou integridade fsica do trabalhador.
. Em relao ao reconhecimento da especialidade de atividades penosas, h queassentar alguns pontos, a saber: (1) a Constituio da Repblica valoriza especialmente otrabalho insalubre, o penoso e o perigoso; (2) a valorizao do trabalho insalubre estassentada pela legislao e pela jurisprudncia mediante parmetros probatriosestabelecidos (inicialmente, enquadramento profissional, depois, percia); (3) a valorizaodo trabalho perigoso, por sua vez, faz-se mediante a identificao jurisprudencial dedeterminadas condies de trabalho (por exemplo, casos do eletricitrio e do vigilantearmado); (4) a valorizao do trabalho penoso, por sua vez, no s no pode ser ignorada,como deve dar-se mediante o reconhecimento de determinadas condies, procedimento jsedimentado quanto ao trabalho perigoso.
. Assim como as mximas da experincia so suficientes para o reconhecimentojurisprudencial da periculosidade de certas atividades, tambm o so quanto ao trabalhopenoso.
. A atividade de motorista se reveste, via de regra, de considervel penosidadepara aqueles que a executam, mostrando-se absolutamente injustificada e desproporcionalqualquer espcie de relativizao quanto caracterizao da penosidade como elementoautorizador do reconhecimento de que determinada atividade laboral especial, sob pena dese esvaziar a proteo constitucional estabelecida em relao ao tema.
. Demonstrado o preenchimento dos requisitos, devida a concesso daaposentadoria especial.
. Efeitos financeiros pretritos perfectibilizados, no se observando, no caso, aprescrio quinquenal. Inteligncia da Smula n 85 do STJ. Quanto ao termo inicial dobenefcio, consta que os reflexos econmicos decorrentes da concesso da aposentadoriapostulada devem, pela regra geral (art. 49, caput e inciso II, combinado ao art. 57, 2, ambosda Lei n 8.213/1991 e alteraes), retroagir data da entrada do requerimento administrativo(DER).
. A definio dos ndices de correo monetria e juros de mora deve serdiferida para a fase de cumprimento do julgado.
Havendo o feito tramitado perante a Justia Estadual do Rio Grande do Sul, oINSS est isento do pagamento de custas, consoante o disposto no art. 11 da Lei Estadual n.8.121/85, na redao dada pela Lei n. 13.471, de 23 de junho de 2010.
. O cumprimento imediato da tutela especfica independe de requerimentoexpresso do segurado ou beneficirio, e o seu deferimento sustenta-se na eficciamandamental dos provimentos fundados no art. 461 do CPC/1973, bem como nos artigos 497,536 e pargrafos e 537 do CPC/2015.
. A determinao de implantao imediata do benefcio, com fundamento nosartigos supracitados, no configura violao dos artigos 128 e 475-O, I, do CPC/1973 e 37 daCF/1988.
. A s referncia a normas legais ou constitucionais, dando-as porprequestionadas, no significa deciso a respeito dos temas propostos; imprescindvel que asteses desenvolvidas pelas partes, e importantes ao deslinde da causa, sejam dissecadas no
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julgamento, com o perfilhamento de posio clara e expressa sobre a pretenso deduzida.. De qualquer modo, inclusive para fins de possibilitar o acesso das partes s
Instncias Superiores, de dar-se por prequestionada a matria versada nos artigosindigitados pela parte apelante em seu recurso.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao do INSS e remessa oficial, determinando a imediata implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00004 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0006414-50.2014.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGANTE : APARECIDA BARUZO MATIAZZO
ADVOGADO : Silvia Regina Gazda
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO.OMISSO, OBSCURIDADE OU CONTRADIO. CORREO DE ERROMATERIAL. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO IMPLCITO.
1. Cabem embargos de declarao contra qualquer deciso judicial para: a)esclarecer obscuridade ou eliminar contradio; b) suprir omisso de ponto ou questo sobreo qual devia se pronunciar o juiz de ofcio ou a requerimento; c) corrigir erro material(CPC/2015, art. 1.022, incisos I a III). Em hipteses excepcionais, entretanto, admite-seatribuir-lhes efeitos infringentes.
2. No se enquadrando em qualquer das hipteses de cabimento legalmenteprevistas, devem ser rejeitados os declaratrios.
3. Consideram-se includos no acrdo os elementos que o embargante suscitou,para fins de pr-questionamento, ainda que os embargos de declarao sejam inadmitidos ourejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omisso, contradio ouobscuridade (art. 1.025 do CPC/2015).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 32 / 575
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Egrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00005 APELAO CVEL N 0015432-61.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : LENICE DOS SANTOS GAUZE
ADVOGADO : Glauber Casarin
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO E PROCESSO CIVIL. COISA JULGADA. IDENTIDADEPARCIAL ENTRE AES. OCORRNCIA. EXTINO SEM EXAME DOMRITO. PERODOS NO DISCUTIDOS NA PRIMEIRA AO.POSSIBILIDADE DE ANLISE. REABERTURA DA INSTRUO.
1. H coisa julgada quando se reproduz idntica ao anterior, com mesmaspartes, causa de pedir e pedido.
2. Desacolhida pelo Superior Tribunal de Justia a tese da coisa julgadasecundum eventum probationis, h coisa julgada na repetio de demanda j julgadaimprocedente (com exame de mrito), ainda que fundada em novas provas. Ressalva deentendimento pessoal.
3. Somente se forma a coisa julgada sobre o que foi pedido na causa e apreciadona sentena, no abrangendo a parcela do pedido que, no posto apreciao na aoanterior.
4. Considerando que a questo no apenas de direito e ainda pende a produode prova, no h condies de pronto julgamento pelo Tribunal. Assim, a sentena deve seranulada e reaberta a instruo.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a 5Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcial provimentoao apelo, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00006 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0003156-27.2012.4.04.0000/SCRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
AGRAVADO : ILSE KORT LANG
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 33 / 575
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ADVOGADO : Ivonir Luiz Maestri e outros
EMENTA
PREVIDENCIRIO. JUROS DE MORA. ELABORAO DA CONTA.INSCRIO EM REQUISITRIO. IPCA-E. JUZO DE RETRATAO.
1. Pacificada a matria pertinente incidncia de correo monetria e juros demora entre a data da elaborao da conta de liquidao e o efetivo pagamento da Requisiode Pequeno Valor em julgamento de recurso especial repetitivo, retornaram os autos ao rgojulgador para eventual juzo de retratao, a teor do previsto no art. 1.040, II, do NCPC.
2. Considerando-se, no entanto, que a matria relativa incidncia de juros demora e correo monetria entre a elaborao da conta e a inscrio em requisitrio foijulgada pelo Supremo Tribunal Federal (Tema n 96), no sentido de incidirem juros de moraentre a data da conta e a da inscrio do dbito em requisitrios, deve ser mantido o julgadoproferido pela Turma.
3. Tratando-se de atualizao de precatrio, est pacificado que o ndiceaplicvel o IPCA-E.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, manter ojulgamento proferido pela Turma, devolvendo os autos Vice-Presidncia, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00007 APELAO CVEL N 0003828-06.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : CELSO LUIZ BONATTI
ADVOGADO : Luiza Amaral Dullius
: Pitty Leopoldina Ereda Mentz Mller
: Andre Luis Dias Sarcony Neves
: Eduardo Koetz
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO E PROCESSO CIVIL. APELAO. AJG REVOGADA.PREPARO. NECESSIDADE. DESERO.
1. Considerando que a tramitao da ao, bem como a prolao da sentena e a
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 34 / 575
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1. Considerando que a tramitao da ao, bem como a prolao da sentena e ainterposio do recurso aconteceram sob a gide do Cdigo de 1973, aplicam-seintegralmente suas disposies (art. 14 do CPC/2015).
2. O preparo, ou a comprovao de sua dispensa, requisito extrnseco admissibilidade do recurso e deve acontecer no ato da interposio.
3. Examinando-se a tramitao do feito, constata-se que a AJG foiexpressamente revogada e que no houve o recolhimento do preparo. Em verdade, sequerhouve pedido de reconsiderao em relao revogao da benesse ou ainda manifestaode insurgncia especfica nas razes de apelao. Destarte, a apelao interposta deserta e,portanto, no deve ser conhecida.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a 5Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecer do apelo,nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00008 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0013644-12.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : DANILO GUZZO
ADVOGADO : Henrique Oltramari e outros
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : (Os mesmos)
REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE GARIBALDI/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIO.REQUISITOS LEGAIS. TEMPO DE SERVIO RURAL EM REGIME DEECONOMIA FAMILIAR. RECONHECIMENTO DO EXERCCIO DEATIVIDADE ESPECIAL. RUDO. HIDROCARBONETOS. CONVERSO DOTEMPO DE SERVIO ESPECIAL EM COMUM. CONSECTRIOS.DIFERIMENTO. TUTELA ESPECFICA.
1. possvel o aproveitamento do tempo de servio rural at 31-10-1991independentemente do recolhimento das contribuies previdencirias, exceto para efeito decarncia.
2. Considera-se provada a atividade rural do segurado especial havendo inciode prova material complementado por idnea prova testemunhal.
3. Comprovado o exerccio de atividade especial, conforme os critriosestabelecidos na lei vigente poca do exerccio, o segurado tem direito adquirido aocmputo do tempo de servio como tal, e ao acrscimo decorrente da sua converso emtempo comum, utilizado o fator de converso previsto na legislao aplicada na data daconcesso do benefcio.
4. At 28.4.1995, admissvel o reconhecimento da especialidade do trabalhopor categoria profissional; a partir de 29.4.1995, necessria a demonstrao da efetiva
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exposio, de forma no ocasional nem intermitente, a agentes prejudiciais sade, porqualquer meio de prova; e, a contar de 6.5.1997 a comprovao deve ser feita por formulrio-padro embasado em laudo tcnico ou por percia tcnica.
5. Considera-se especial a atividade desenvolvida com exposio a rudosuperior a 80 dB at 05.3.1997; superior a 90 dB entre 06.3.1997 e 18.11.2003 e superior a 85dB a partir de 19.11.2003 (Resp 1.398.260). Persiste a condio especial do labor, mesmocom a reduo do rudo aos limites de tolerncia pelo uso de EPI.
6. No Quadro Anexo do Decreto n 53.831, de 25-03-1964, o Anexo I doDecreto n 83.080, de 24-01-1979, e o Anexo IV do Decreto n 2.172, de 05-03-1997,constam como insalubres as atividades expostas a poeiras, gases, vapores, neblinas e fumosde derivados do carbono nas operaes executadas com derivados txicos do carbono, emque o segurado ficava sujeito habitual e permanentemente (Cdigos 1.2.11, 1.2.10; 1.0.3,1.017 e 1.0.19).
7. Apesar de no haver previso especfica de especialidade pela exposio ahidrocarbonetos em decreto regulamentador, h o enquadramento de atividade especial, poisa sua manipulao de modo habitual e permanente j suficiente para o reconhecimento daatividade exposta ao referido agente nocivo, sem necessidade de avaliao quantitativa(Precedentes desta Corte).
8. O uso de EPIs (equipamentos de proteo), por si s, no basta para afastar ocarter especial das atividades desenvolvidas pelo segurado. Seria necessria uma efetivademonstrao da eliso das consequncias nocivas, alm de prova da fiscalizao doempregador sobre o uso permanente dos dispositivos protetores da sade do obreiro durantetoda a jornada de trabalho.
9. Para atividades exercidas at a data da publicao da MP 1.729, de 2 dedezembro de 1998, convertida na Lei 9.732, de 11 de dezembro de 1998, que alterou o 2do artigo 58 da Lei 8.213/1991, a utilizao de equipamentos de proteo individual (EPI) irrelevante para o reconhecimento das condies especiais, prejudiciais sade ou integridade fsica do trabalhador.
10. Implementados os requisitos de tempo de contribuio e carncia, devida aaposentadoria por tempo de contribuio.
11. A definio dos ndices de correo monetria e juros de mora deve serdiferida para a fase de cumprimento do julgado.
12. Havendo o feito tramitado perante a Justia Estadual do Rio Grande do Sul,o INSS est isento do pagamento de custas, consoante o disposto no art. 11 da Lei Estadual n.8.121/85, na redao dada pela Lei n. 13.471, de 23 de junho de 2010.
13. O cumprimento imediato da tutela especfica independe de requerimentoexpresso do segurado ou beneficirio, e o seu deferimento sustenta-se na eficciamandamental dos provimentos fundados no art. 461 do CPC/1973, bem como nos artigos 497,536 e pargrafos e 537 do CPC/2015.
14. A determinao de implantao imediata do benefcio, com fundamento nosartigos supracitados, no configura violao dos artigos 128 e 475-O, I, do CPC/1973 e 37 daCF/1988.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao do INSS, remessa oficial e apelao da parte autora, determinando
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a imediata implantao do benefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamentoque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00009 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0006844-65.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
INTERESSADO : SADI TORMES RIBAS
ADVOGADO : Clauto Joo de Oliveira
EMENTA
PREVIDENCIRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO.OMISSO, OBSCURIDADE OU CONTRADIO. CORREO DE ERROMATERIAL. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO IMPLCITO.
1. Cabem embargos de declarao contra qualquer deciso judicial para: a)esclarecer obscuridade ou eliminar contradio; b) suprir omisso de ponto ou questo sobreo qual devia se pronunciar o juiz de ofcio ou a requerimento; c) corrigir erro material(CPC/2015, art. 1.022, incisos I a III). Em hipteses excepcionais, entretanto, admite-seatribuir-lhes efeitos infringentes.
2. No se enquadrando em qualquer das hipteses de cabimento legalmenteprevistas, devem ser rejeitados os declaratrios.
3. Consideram-se includos no acrdo os elementos que o embargante suscitou,para fins de pr-questionamento, ainda que os embargos de declarao sejam inadmitidos ourejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omisso, contradio ouobscuridade (art. 1.025 do CPC/2015).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00010 APELAO CVEL N 0011700-72.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : ELOI MEIRELLES MARTINS
ADVOGADO : Ana Dilene Wilhelm Berwanger
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
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EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTARIA RURAL POR IDADE EM REGIME DEECONOMIA FAMILIAR. COMPROVAO. REQUISITOS LEGAIS. DESCONTINUIDADE.TUTELA ESPECFICA.
. Satisfeitos os requisitos legais de idade mnima e prova do exerccio deatividade rural por tempo igual ao nmero de meses correspondentes carncia, devida aaposentadoria rural por idade.
. Considera-se provada a atividade rural do segurado especial havendo incio deprova material complementado por idnea prova testemunhal.
. Havendo prova da atividade rural em perodo imediatamente anterior aorequerimento por tempo significativo, que comprove que a parte autora passou a sobreviverda agricultura, deve ser admitido o direito aposentadoria rural por idade com o cmputo deperodos anteriores descontnuos (artigos 24 e 143 da Lei n. 8.213/91) para fins deimplemento de carncia.
Tramitando a ao na Justia Estadual do Paran, deve o INSS responderintegralmente pelo pagamento das custas processuais (Smula n 20 do TRF4).
. . O cumprimento imediato da tutela especfica independe de requerimentoexpresso do segurado ou beneficirio, e o seu deferimento sustenta-se na eficciamandamental dos provimentos fundados no art. 461 do CPC/1973, bem como nos artigos 497,536 e pargrafos e 537 do CPC/2015.
. A determinao de implantao imediata do benefcio, com fundamento nosartigos supracitados, no configura violao dos artigos 128 e 475-O, I, do CPC e 37 daConstituio Federal.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao da parte autora, determinando a imediata implantao do benefcio,nos termos da fundamentao, do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00011 APELAO CVEL N 0001612-09.2014.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP RIOS
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
APELADO : LUZIA GOMES RODRIGUES
ADVOGADO : Renata Possenti e outros
EMENTA
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 38 / 575
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PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE EM REGIME DEECONOMIA FAMILIAR. BOIA-FRIA. REQUISITOS LEGAIS. COMPROVAO. SMULA149 DO STJ. DESCONTINUIDADE. CORREO MONETRIA E JUROS DE MORA.DIFERIMENTO.
. Fixada pelo STJ a obrigatoriedade do reexame de sentena ilquida proferidacontra a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios e as respectivas autarquias efundaes de direito pblico na REsp 1101727/PR, a previso do art. 475 do CPC/1973 torna-se regra, admitido o seu afastamento somente nos casos em que o valor da condenao sejacerto e no exceda a sessenta salrios mnimos.
. Satisfeitos os requisitos legais de idade mnima e prova do exerccio deatividade rural por tempo igual ao nmero de meses correspondentes carncia, devida aaposentadoria rural por idade.
. Considera-se provada a atividade rural do segurado especial havendo incio deprova material complementado por idnea prova testemunhal.
. Em se tratando de trabalhador boia-fria, a aplicao da Smula 149 do STJ feita com parcimnia em face das dificuldades probatrias inerentes atividade dessa classede segurado especial.
. Havendo prova da atividade rural em perodo imediatamente anterior aorequerimento por tempo significativo, que comprove que a parte autora passou a sobreviverda agricultura, deve ser admitido o direito aposentadoria rural por idade com o cmputo deperodos anteriores descontnuos (artigos 24 e 143 da Lei n. 8.213/91) para fins deimplemento de carncia.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao e remessa oficial, tornando definitivo o estabelecimento dobenefcio, nos termos da fundamentao, do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 13 de junho de 2017.00012 APELAO CVEL N 0017977-07.2015.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal ROGER RAUPP