Download - JORNALZEN JULHO ED.65
JORNALZENANO 6 JULHO/2010 nº 65 R$ 1,00 www.jornalzen.com.br
2 Minutospara Você
Pág. 12
Momentode Reflexão
Pág. 14
Pelos Caminhosdo Coração
Pág. 16
ZENTREVISTA: Dulce Magalhães - Pág. 3
Silvia Lá Mon
ASTROLOGIADA ALMA
Pág. 6
BEM NUTRIRPág. 19
Pensamentos de
Pág. 14
PadreHaroldo
CAMPANHA DO AGASALHO
O evento promovido pelo
Ciesp em parceria com o
JORNALZEN arrecadou
um total de 2.340 peças.
Ao lado, momento da entrega
dos agasalhos em Indaiatuba:
Fabrizio Pichi, José Alberto de
Araújo Silva, Maria de Lourdes
Dompieri e Janete Siqueira, todos
da Federação das Entidades
Assistenciais de Indaiatuba (Feai);
Enides Nogueira, presidente do
Funssol; e Eliana Mattos, gerente do
Ciesp-Indaiatuba. Pág. 13
Divulgação
ARITA PETTENÁ
Poesia,linguagem
da almaPág. 15
MARCELO NAZARETH
Corridapela saúde
Pág. 7
CULTURAZENPág. 10
AGENDAZEN
JORNALZEN2 JULHO/2010
AssinaturasAnual: R$ 40,00
Semestral: R$ 25,00
JORNALZENnossa missão: Informar para Transformar
DIRETORASilvia Lá Mon
EDITORJorge Ribeiro Neto
JORNALISTA RESPONSÁVELMTB 25.508
Fone/Fax: (19) [email protected]
www.jornalzen.com.brtwitter.com/jornalzen
CAMPINAS
O JORNALZEN PODE SER ENCONTRADO
NAS PRINCIPAIS BANCAS DAS CIDADES
ONDE CIRCULA E NOS SEGUINTES LOCAIS:
ALPHAVILLECAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall
BARÃO GERALDOBARÃO ERVAS Avenida Santa Isabel, 506BUONA SALUTE Rua Roxo Moreira, 1.790ESPAÇO CULTURAL UNGAMBIKKULAAvenida Santa Isabel, 1.834IDEAL REFEIÇÕES Rua Vital Brasil, 200
CAMBUÍBUONA SALUTE Rua General Osório, 1.761ZELL RESTAURANTE Rua Coronel Quirino, 1.712
CENTROALMAZEN Rua Barreto Leme, 1.259CASULO Rua Luzitana, 1.433 – loja 2
PARQUE PRADOTOPÁZIO CINEMAS Shopping Prado(Avenida Washington Luis, 2.480)
SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295
TAQUARALCENAPEC Rua São Salvador, 301SNACK LOJA DE CONVENIÊNCIA (Posto BR) –Avenida Heitor Penteado, 120
CENTROALEMDALENDA Rua 24 de Maio, 1.072
BOTICA ANTICA Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160BRUMAT Rua 11 de Junho, 711CHEGA MAIS Rua 15 de Novembro, 428CINE CAFÉ Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)FOLHA VERDE Rua 24 de Maio, 1.072
CIDADE NOVABAZAR 13 Rua 13 de Maio, 1.179HUNGRY TIGER Avenida Presidente Kennedy, 496
VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL Rua Candelária, 1.751
VILA SUÍÇAPANIF. NOVA SUÍÇA Rua Pedro de Toledo, 1.855
NATU ERVAS Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)VIVER PRODUTOS NATURAIS Rua Júlio Frank, 616(Centro)
LIVRARIA CATEDRAL Rua Senador Vergueiro, 993SEMEANDO Rua Alferes Franco, 623 (Centro)
ARMAZÉM ALTERNATIVO Rua Sete de Setembro,306 (Centro)
LIMEIRA
VALINHOS
JAGUARIÚNA
circulação: Campinas, Indaiatuba, Jaguariúna, Limeira, Paulínia, Piracicaba, Valinhos e Vinhedo
CAMPINAS
AUTOCONHECIMENTO 113/6, às 19h30 – palestra “A Felicidade: o que nosfaz adoecer? O que nos leva à saúde e à felicida-de?”, com o psicólogo Antonio Carlos Dornellas deAbreu (Toni), no Zell Restaurante e Café (RuaCoronel Quirino, 1.712 - Cambuí). Aberto ao público.Vagas limitadas. Mais informações: (19) 3252-1565.
AUTOCONHECIMENTO 28/8, das 9h às 13h – workshop “Multiplicidade,uma Questão Sensorial”, com as instrutoras deioga Katia Hardt e Elizabeth Green, no Institutode Yoga Clássico (Rua Paulo Justi, 53 - Guana-bara). Inscrições e mais informações: (19) 3241-8543 ou [email protected]
CHÁ & POESIA14/7, às 16h – palestras “Guilherme de Almeida– o príncipe dos poetas e soldado de 32”, comArita Damasceno Pettená, e “Exaltação a Cam-pinas”, com José Pedro Martins, na BibliotecaAdir Gigliotti (Rua São Salvador, 301- Taquaral).Espaço aberto para a poesia. Participação doscorais Pio XI e Vozes Amigas. Aberto ao público.
CONSTELAÇÃO FAMILIAR25/7, das 8h30 às 13h30 – workshop com AntonioCarlos Dornellas de Abreu (Toni). Local: Rua Bar-bosa de Andrade, 684 (Castelo). Inscrições e maisinformações: (19) 3252-1565 ou www.ipec-transpessoal.com.br
CULTURA29/7, às 19h – palestra “Ponto de Encontro comCélio Turino”, no Zell Restaurante e Café (RuaCoronel Quirino, 1.712 - Cambuí). Aberto ao pú-blico. Mais informações: (19) 3368-5657.
FÍSICA QUÂNTICA23/7, às 20h – palestra “O Diálogo da Alma como Universo e os Deuses”, com Fr. Ferrari, naAmorc [Rua Nazareth Paulista, 690 - Jardim dasPaineiras, (próx. Shopping Iguatemi)]. Maisinformações: (19) 3203-9979
GEA19/7, às 20h – palestra “O Amor, possibilidadesdo encontro consigo e com o outro”, com o profes-sor Nelson Vicente Jr., no Tênis Clube de Campinas(Rua Coronel Quirino, 1.346 - Cambuí). Aberto aopúblico. Mais informações: www.blove.med.br.
INDAIATUBA
Silvia Lá Mon
MEDITAÇÃO10/7, das 14h30 às 15h30 – prática aberta ao pú-blico na Amorc [Rua Nazareth Paulista, 690 - Jar-dim das Paineiras, (próx. Shopping Iguatemi)].Mais informações: (19) 3203-9979
NEUROFISIOLOGIA E ESPIRITUALIDADE22/7, às 19h – palestra “Neurofisiologia da Cons-ciência e Suas Correlações Clínicas: Espiritua-lidade e Mecânica Quântica”, com o professorDavid Wersehgi, no Zell Restaurante e Café (RuaCoronel Quirino, 1.712 - Cambuí). Aberto ao pú-blico. Mais informações: (19) 3201-0128
PAISAGISMO31/7, das 9h às 16h30 – workshop com CatarinaMenucci no ecomercado Avis rara (Rua Rei Salo-mão, 195 - Sousas). Mais informações: (19) 3258-4502 ou [email protected]
TERAPIA RADIÔNICA5/8, às 19h – palestra “A Medicina do Futuro Ho-je”, com o médico Francisco Vianna Oliveira Fi-lho, no Zell Restaurante e Café (Rua Coronel Qui-rino, 1.712 - Cambuí). Aberto ao publico. Maisinformações: (19) 3242-1268
IOGA22/7, às 19h30 – palestra “A Força das Yogas”,com Amyr Cantusio Jr., no teatro da Livraria Cul-tura (Shopping Center Iguatemi). Aberto ao públi-co. Mais informações: (19) 3243-8647
INDAIATUBA
BENEFICENTE23/7, às 20h – jantar dançante na Associação Ami-gos de Bairro XVI de Janeiro (Avenida Eng. FábioRoberto Barnabé, 3.969). Em prol do Institutode Reabilitação e Prevenção em Saúde Indaiá.Convites e mais informações: (19) 3875-7822.
LIMEIRA
BÍBLIA1º/8, das 8h às 17h – palestra “A Bíblia não servesó para rezar”, com o professor e escritor CassioMurilo Dias Silva, no auditório da Livraria Cate-dral (Rua Senador Vergueiro, 993 - Centro). Vagaslimitadas. Inscrições e mais informações: (19)3451-9107 ou 3038-0776
OFICINA “ACORDAR PARA O CLIENTE”
O Diálogo com o Cliente como Fonte de Desenvolvimento
com Christoph Lehman (Mira - Alemanha), Jos Schoenmaker e Rhauna Damous (Núcleo Maturi)
5/8, das 8h30 às 17h, no Espaço Cultural Terra Viva(Avenida Rota dos Imigrantes, 605) - em Holambra
Mais informações: (19) 9684-1854 ou (19) 3673-1246
Inscrições e informações pelo site www.maturi.org.br
Maria Angela Araújo Vieira Machado, de Campinas, é a quinta premiada dapromoção JORNALZEN - 5 ANOS. Sorteada, ela foi presenteada com uma panelade barro decorada original do Mato Grosso, gentileza de Ameríndia Arte Indígena
LEITORZENGostaria de dar os parabéns pelo jor-
nal. Faz dois meses que compro aqui
em Jaguariúna e estou adorando as
matérias e propagandas que têm tudo
a ver com o público que lê este jornal.
Vocês ganharam uma nova leitora.
Camila Lopes, Jaguariúna
GRUPO DE ESTUDOS INDAIATUBA
Ana Maria Schimmel, psicóloga transpessoal,
convida para um curso sobre o Bhagavad Gita
a partir de agosto: dia 5 (quinta-feira), às 20h,
ou dia 6 (sexta-feira), às 9h. Vagas limitadas.
Inscrições e mais informações:(19) 3935-3470 / (19) 9186-64900
www.anamariaschimmel.com.br
Caro leitor,
Caso não encontre
o JORNALZEN em
alguma banca, por
favor nos informe
pelo telefone
(19) 3324-2158
JORNALZEN 3JULHO/2010
A brasileira Dulce Magalhães viverá uma emoção única em setembro, na Suíça. Ela receberá uma escul-
tura em ouro, simbolizando o planeta, e se-rá diplomada por Nelson Mandela comouma das 100 Lideranças da Paz no mundopor sua contribuição para a promoção dasolidariedade. A eleição é promovida pelaFundação Geneve for Peace, organizaçãosem fins lucrativos que visa promover apaz sustentável. Dulce foi escolhida peloativismo em redes, por meio de sua atua-ção pela Universidade Internacional daPaz (Unipaz). A atividade foi destacadapela relevada importância em colocar aspessoas em contato com as soluções paraos desafios que encontram em situações deconflito e carência. Sua maior votação veiodos países africanos, onde seu trabalho dearticulação trouxe novas perspectivas parao desenvolvimento local e a superação dasdesigualdades. Educadora, pesquisadora,escritora e palestrante, Dulce Magalhãesé uma curitibana radicada em Florianópo-lis há 20 anos. Aos 44 anos, é Ph.D. em Fi-losofia com foco em Planejamento de Car-reira pela Universidade de Columbia(EUA) e mestre em Comunicação Empre-sarial pela Universidade de Londres. Re-presentante brasileira no Seminário deCultura e Comunicação da Unesco nos Es-tados Unidos, Dulce integra o conselhogestor da Unipaz em Santa Catarina. Elaestará na abertura do 7º Congresso Inter-nacional da Associação Luso-Brasileira dePsicologia Transpessoal (Alubrat), dia 4 desetembro, em Águas de Lindoia.
Qual a repercussão a nível pessoal e profis-
sional com sua eleição como uma das 100
ZENTREVISTA: Dulce Magalhães
ATIVISTA DA PAZEducadora e escritora é eleita uma das 100 liderançasda paz no mundo por ação em prol de ONGs da África
lideranças da paz no mundo?
Fiquei surpresa e feliz pelo reconhecimen-to. Esse destaque só faz com que eu me sin-ta ainda mais comprometida, envolvida efortalecida para atuar na causa da paz. Hámuito a fazer e muitas oportunidades paracada um de nós servir à humanidade. To-dos somos capazes de fazer alguma coisa,começando por nós mesmos. Percebo quehá um espaço a ser ocupado por todos osque desejam estar a serviço e cabe a cadaum encontrar sua forma de melhor servir.
O que significa receber esse diploma das
mãos de Nelson Mandela?
Essa é uma emoção especial. Nelson Man-dela não é somente um ícone da paz, paramim representa o ser humano entregue econfiante, disposto a dar de si pelo bem co-mum. Considero uma honra e um privilé-gio receber o prêmio das mãos de uma daspersonalidades mais importantes do mun-do em matéria de paz e direitos humanos.Também considero que a cada honra equi-vale um dever e a cada privilégio correspon-de uma responsabilidade. Assim, certa-mente esse momento marcante traz emsi mesmo outro nível de compromisso e umaprofundamento de meu compromisso.
Como se deu o trabalho de articulação para
o desenvolvimento local e a superação de
desigualdades em países africanos?
Costumo brincar que tudo o que eu faço éenviar e-mails. De fato, eu recebo as de-mandas de necessidades de ONGs da Áfri-ca e repasso para outras ONGs ou institui-ções que podem dar a solução em qualqueroutra parte do mundo. O trabalho consistebasicamente em colocar a necessidade em
contato com a solução. Servir de ponte pa-ra que as pessoas e os projetos possam pros-perar e atender as crescentes demandas dascomunidades africanas. Fico muito felizquando recebo fotos e depoimentos de pes-soas que estão transformando suas vi-das porque conseguiram material escolar,livros, orientação vocacional, remédios ouo que seja. É gratificante saber que está aonosso alcance alterar a realidade para queseja mais próspera, justa e fraterna.
Desde quando e como é desenvolvido o
seu trabalho dentro da Unipaz?
Fiz a Formação Holística de Base nos anosde 2001 e 2002, logo depois de ter termina-do meu doutorado e foi como se um no-vo mundo se abrisse à minha frente. Foimaravilhoso entrar em contato com para-digmas, ideias, pessoas e projetos que têmo potencial de transformação que a Uni-paz traz. No final de 2002 formamosum conselho gestor para sermos uma uni-dade independente em Florianópolis, poisfomos a semente plantada e cultivada pelaUnipaz Sul, de Porto Alegre, que são pio-neiros extraordinários e levaram a Unipazpara diversas cidades. Nós fomos benefi-ciados por esse movimento e com o surgi-mento do campus independente passei aatuar no conselho como uma das voluntá-rias. Em 2004, como parte do grupo de co-municação do conselho, propusemos arealização do 1º Festival Mundial da Paz efui escolhida para ser a coordenadora ge-ral. Assim, a construção do 1º Festpaz foiumaexperiência que transformou comple-tamente minha vida e meus objetivos, co-
locando a cultura de paz como prioridade.Aprendi muito. Aconteceu de tudo dentrode mim para que o festival pudesse se ma-terializar fora. Roberto Crema, nosso atualreitor, sempre repete: “Nós somos as pes-soas por quem estávamos esperando.”De fato, se percebemos a necessidade deque algo precisa ser feito é porque somosas pessoas prontas para fazê-lo, mesmoque não saibamos como. O caminho nos en-sina, mas enxergar a trilha, ou seja, vera necessidade e a oportunidade é o quebasta para nos tornar aptos a trilhá-la.
Como você integra todo seu conhecimento
da filosofia e da visão holística e religiosa
no trabalho de consultoria empresarial?
Bem, se você fala grego e todo mundo comquem você vai se comunicar só fala latim,você precisará usar o latim para fazer-secompreender, mas você não precisará alte-rar o conteúdo só porque é outro idioma.No mundo corporativo a linguagem é em-presarial e portanto é preciso se fazer com-preender através daquilo que é importantee desejável para as pessoas desse segmen-to, contudo a mensagem pode ser repassa-da da mesma forma. Tudo, de fato, é sem-pre uma questão de linguagem. Por exem-plo, se queremos trabalhar um dos valoresda cultura de paz que é a inclusividade, po-demos desenvolver no meio corporativoum seminário ou palestra cujo foco é o de-senvolvimento da flexibilidade para aco-lher e desenvolver talentos, reconhecendoo potencial positivo de todos. Isso é umprocesso de inclusão.
Qual sua avaliação sobre a proposta de
nosso jornal, voltada ao autoconhecimen-
to e à difusão de iniciativas para o bem?
Gosto muito da ideia de mais e mais inicia-tivas que possam afetar o inconsciente co-letivo com melhores pensamentos e vi-sões, de forma a semearmos a realidadecom outra frequência mental. É tempo deuma conspiração positiva. Respirarmosjuntos essa nova realidade sonhada nostorna capazes de vivê-la. O JORNALZENé um dos sinais e confirmações de que es-tamos ampliando a tribo de conspiradorespara novas realidades.
Que mensagem gostaria de deixar para os
nossos leitores?
Penso que o melhor que podemos fazer pe-la humanidade é cuidar de nossa própriaevolução, transformando nosso caos em cos-mos e se assim o fizermos seremos nós mes-mos a mudança que queremos ver no mun-do, como nos ensinava Mahatma Gandhi.
“É tempo de uma conspiraçãopositiva. Respirarmos juntosessa nova realidade sonhadanos torna capazes de vivê-la”
Divulgação
JORNALZEN4 JULHO/2010
PANORAMA
Economia verde
Abertas as inscrições para o 1º
Concurso de Ideias e Projetos “Eco-
nomia Verde”, voltado para estudan-
tes e empresas. Trata-se de realização
da Agência de Fomento Paulista/
Nossa Caixa Desenvolvimento que
premiará projetos com o objetivo de
usar novas tecnologias e processos
de produção que reduzam a emissão
dos gases de efeito estufa. As inscri-
ções, gratuitas, podem ser feitas até
o dia 31 no site www.nossacaixade-
senvolvimento.com.br.
Agricultura orgânica
A Embrapa Meio Ambiente, de
Jaguariúna, está com inscrições
abertas para a quarta edição do Cur-
so Teórico e Prático-Demonstrativo
em Agricultura Orgânica. Três mó-
dulos estão programados até 26 de
setembro. O próximo está marcado
para os dias 31 de julho e 1º de
agosto. Mais informações no site
www.cnpma.embrapa.br/nova/
mostra2.php3?id=618 .
McDia Feliz
O Centro Boldrini iniciou a venda
antecipada de tíquetes para o McDia
Feliz (28 de agosto). A venda de san-
duíches Big Mac nas 21 unidades do
McDonald’s na região de Campinas,
exceto impostos, será revertida ao
hospital filantrópico. Os interessa-
dos podem entrar em contato pelo
telefone (19) 3787-5115 ou pelo e-
mail [email protected].
Jovens Embaixadores
Abertas as inscrições para o pro-
grama filantrópico que selecionará
35 alunos brasileiros da rede pública
de ensino para intercâmbio cultural
de três semanas nos Estados Unidos.
As pré-inscrições podem ser realiza-
das até 5 de agosto de 2010 pela
internet: www.jovensembaixadores.
org.br/cadastro. Mais informações
pelo telefone (19) 3794-9700 ou no
site www.ccbeuc.com.br.
Férias ecológicas
A Fundação SOS Mata Atlântica
promove uma nova edição da Casa
Aberta Especial para Crianças. A ati-
vidade, gratuita, acontece no dia 15,
às 14h, na sede da ONG (Rua Mano-
el da Nóbrega, 456 - Paraíso), em São
Paulo. O objetivo é oferecer uma op-
ção de passeio para pais e filhos apro-
veitarem as férias escolares e apren-
derem sobre o bioma em que vivem.
As vagas são limitadas. Inscrições
antecipadas pelo e-mail info@sosma.
org.br ou pelo telefone (11) 3055-7896.
Silvia Lá Mon
Diversão emhorário comercial
Férias. Tem gente que trabalha o ano in-
teiro esperando por elas, e os jogos do Brasil
na Copa anteciparam parte delas. Mas mi-
nha reflexão para este mês é dirigida àque-
les que mal tiram alguns dias para descan-
sar e que passam a maior parte de seu tem-
po de vida no trabalho.
Outro dia, estava passando de carro pe-
lo conhecido “Tapetão”, em Campinas, e
deparei com uma cena belíssima que me
inspirou a escrever este artigo. Vi uma fun-
cionária pública (gari) fazendo seu serviço
no acostamento, e no momento em que a vi
ela estava sorrindo e soprando uma planta
dente-de-leão. Naquele momento senti uma
felicidade súbita, e uma gratidão pela vida
e pelo meu trabalho.
Daí vem a reflexão: devemos procurar
um ponto de diversão, de leveza, de satis-
fação em nossa atividade diária, pois é nela
que passamos boa parte de nosso tempo de
vida, não é mesmo? Portanto, ter prazer no
trabalho é essencial ou pelo menos encon-
trarmos um ponto de distração, uma pau-
sa, uma leveza.
No início de cada ano faço uma cola-
gem em cartolina de todos os meus desejos
para o ano. Em 2010, recortei a figura de
uma mulher sorrindo ao telefone com uma
frase dizendo:
“Felicidade em
horário comercial”. Foi o que pedi para
mim e de certa forma estou obtendo meu
objetivo, pois tenho aprendido a me diver-
tir durante tarefas que, apesar de exaus-
tivas, são valiosas.
Por exemplo, apesar de ser estressante
dirigir no trânsito intenso e a correria de
distribuir jornais aos anunciantes e nos
pontos alternativos de vendas, divirto-me
muito. Revejo mensalmente todos os meus
amigos-clientes e conversamos sobre di-
versos assuntos, o que não seria possível se
não fosse assim. Então, ao invés de me sen-
tir cansada no final do dia, sinto-me preen-
chida de energia e com o coração aquecido,
da mesma forma como me sentia quando
atendia um paciente como psicóloga, pois
o que gosto é de interagir com as pessoas.
Dessa forma, faço o convite: vamos fazer
uma pausa de vez em quando e apreciar u-
ma flor, brincar com uma criança ou um
animal, ou fazer algo criativo que nos tire
da automatização diária. Vamos buscar a
leveza do ser, buscar a poesia no dia a dia,
a alegria dos encontros e a satisfação do de-
ver cumprido com a maior competência pos-
sível, dando sempre o nosso melhor.
Ciência da vida: naturologiaLEANDRA GIORGETTI DOS SANTOS
A palavra naturologia nos faz remeter
à natureza como precursora das téc-
nicas e práticas naturais. Nada nos impede
de pensar assim, afinal o trabalho do natu-
rólogo visa associar técnicas naturais aos
novos avanços da medicina.
Entre os conhecimentos usados por es-
sa prática destacam-se disciplinas da área
de humanas (fundamentos de psicologia,
fundamentos de naturologia (embasa-
mentos filosóficos, antropologia e gestão
em saúde); disciplinas da área da saúde
(morfologia humana, processos funcionais
e patológicos, físico-química dos sistemas
biológicos, relação parasito-hospedeiro,
farmacologia) e disciplinas específicas à
formação do naturólogo envolvendo ou-
tras ciências como: terapias orientais, ayur-
védicas, vibracionais e antroposóficas, téc-
nicas de meditação, arte integrativa, aro-
materapia, hidroterapia, massoterapia, fi-
toterapia, reflexologia, iridologia, essên-
cias florais e vibracionais, nutrição, ioga.
Buscamos trabalhar com o ser humano
de forma holística, aceitando a condição
de que não somos somente matéria e sim
um organismo bipsicofísicosocial. Tal no-
menclatura propicia a compreensão de que
estamos inseridos em um contexto social
regido pelas motrizes de um corpo energé-
tico, mental e espiritual.
Todas nossas ações, vontades, desejos
e aspirações partem de um conjunto com-
plexo, ao qual muitas vezes acaba por ado-
ecer. Nesse âmbito, procuramos as causas
físicas, esquecendo que o funcionamento
organísmico é regido por centenas de mi-
cro e macroestruturas, visíveis e invisíveis.
Partindo deste pressuposto cultural e
científico, desenvolvemos a prática da na-
turologia clínica. A ciência da vida, do a-
mor, da compaixão, do altruísmo.
Temos o potencial natural para curar e
recuperar o homem em si mesmo, comple-
tamente perdido e só assim, fazer do meio
em que se vive um lugar de paz, o produto
da própria conduta.
Intitulamos naturólogos porque somos
uma família, conhecemos o outro e nosso
próprio coração.
Leandra Giorgetti dos Santos é graduada em Naturolo-gia e Fitoterapia pela Universidade Anhembi Morumbi;especialista em Calatônia e terapeuta floral pelo InstitutoBach – Inglaterra [email protected]
JORNALZEN 5JULHO/2010
O trabalho
hoje é permitir vi-
venciar todos os
s e n t i m e n t o s ,
pois quanto mais
se desenvolve
essa capacida-
de, mais acessa
o núcleo interno,
o ‘eu’ real o ‘eu’
intuitivo, e assim é possível manifestar o po-
tencial pleno da capacidade criativa.
Bênção Final
Bênçãos para cada um de vocês. Que
todos tenham mais força, mais sabedoria pa-
ra conduzir sua vida, o crescimento interior.
Pois essa é a unica coisa que dá sentido a
vida – crescer continuamente. Quanto mais
vocês atingirem esse objetivo, mais estarão
em paz consigo mesmos.
Abençoo vocês com toda a força, todo o
amor e toda bondade. Sejam abençoados.
Fiquem em paz, fiquem com Deus.
Olá, queridos leitores.
Hoje vou falar da palestra 89 – O Cresci-
mento Emocional e sua Função.
Para se conhecer num nível mais profun-
do, torna-se cada vez mais necessário permi-
tir que todas as emoções atinjam a consciên-
cia, para poder entender essas emoções e
amadurecê-las.
A personalidade humana precisa estar em
harmonia com o físico, mental e emocional.
Quando uma função está subdesenvolvida,
o resultado é a desarmonia na estrutura hu-
mana como um todo, e compromete a perso-
nalidade. A maioria do ser humano cuida do
físico e mental e não do emocional, pois não
aprendemos a sentir. Para o Pathwork, a ca-
pacidade de experimentar os sentimentos,
sejam negativos ou positivos, é sinônimo de
dar e receber. Mas como desde muito cedo o
bebê não gosta de experimentar sentimentos
negativos e não tem psique para compreen-
der esses sentimentos, cresce reprimindo e
se torna um adulto sem essa capacidade de
experimentar todos os sentimentos.
Pathwork
Leila Mucciolo
Helper Pathwork
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JORNALZEN JULHO/2010
Leão é um signo intimamente rela-cionado à humanidade. A energia destequinto signo do Zodíaco estimula a au-
toconsciência — a grande característicaque faz de nós seres humanos. De 22 dejulho a 22 de agosto deste ano, o Sol es-tará alinhado com Leão, avivando a sa-grada chama da autoconsciência em to-da a humanidade.
A autoconsciência é o que distingueo humano do animal. O animal estáconsciente do que se encontra ao seu re-dor, mas só o ser humano pode, alémdisso, estar consciente também de sipróprio, o sujeito consciente. Assim, oanimal simplesmente vê, ouve, sente,enquanto o ser humano não apenas vê,mas sabe que vê; não apenas sente epensa, mas sabe que sente e pensa; enão apenas sabe, mas sabe que sabe.
Na maioria de nós, a autoconsci-ência permanece num estado brando, eainda há muito a ser feito para desen-volvê-la plenamente. Grande parte doaperfeiçoamento humano tem a ver, es-pecialmente, com esse maior desenvol-vimento da autoconsciência. A influên-cia de Leão contribui para isso, como
que soprando a brasa da autoconsciência,para que se intensifique e cresça — quei-mando e transformando, aquecendo eacalentando, iluminando e esclarecendo.
Faz parte do nosso potencial, como se-res autoconscientes, perceber não apenaso que se passa ao nossoredor, mas também oque se passa dentro denós mesmos. Contudo,habitualmente, a nos-sa atenção fica quasetotalmente voltada pa-ra as coisas externas anós, e temos uma per-cepção apenas vaga donosso corpo e dos sen-timentos e pensamen-tos que nos ocupam.No entanto, o tempo todo, são os nossospensamentos, emoções e corpo que deter-minam as nossas experiências na vida, enão tanto as circunstâncias externas. Porisso, cultivar e exercitar a habilidade deauto-observação é um requisito funda-mental para estarmos mais conscientesna vida, compreendendo apropriadamen-te as nossas experiências e podendo esco-
ASTROLOGIADA ALMA
Ricardo A. Georgini
Leão: a chamadada autoconsciência
ASTROZEN
RelaçõesSaturno é o planeta que irá promo-
ver a maioria dos climas deste mês. Ele
fala de obediência a algo maior, de dis-
ciplina, trabalho, estrutura, medo,
responsabilidade, rigidez, amadure-
cer, de adiar, pôr a mão na massa e fa-
zer algo concreto, paciência, culpa. Re-
ge o tempo e com ele a sabedoria adqui-
rida via experiências, além de humor,
leveza e beleza. Sua importância é fun-
damental, porque só depois que
aprendemos a lidar com nosso maior
medo abre-se a porta para uma di-
mensão onde o ‘eu’ que constrói vai
lidar com aspectos mais globais, uni-
versais, nos quais minha estrutura
vai se encaixar/dissolver no todo.
Abrir mão de algo que se conhece,
que te trouxe até o momento, que for-
ma sua identidade por algo que nem
entende direito é delicado. Implica em
abrir-se para ideias que ultrapassem
o dia a dia e envolvem um grupo mai-
or, sentir-se UNO com toda a vida, ar-
rebatado por emoções intensas que o
dissolvem, experienciar o divino, o êx-
tase. E mais que isso: permitir que va-
lores e desejos internos e externos
morram. Enfim, seu padrão de cons-
ciência terá de incluir valores mais
elevados, passar por um processo em
que o aprofundamento é vital. Ou se-
ja, sinta-se intimado a fazer um sacri-
fício para solucionar um conflito mo-
ral/ético entre os lados sombrios e de
luz de sua personalidade, de forma a
acessar uma mudança de centro para
um nível de consciência mais amplo.
Perceber esse conflito ou as partes que
ocultava de si e elevar a consciência é
o pedido de julho.
Aprofunde os relacionamentos.
Veja o grau de satisfação, sinceridade
e honestidade para depois não dizer
que está infeliz. Uma relação socieda-
de/parceria só pode dar certo se enca-
rar seus medos e inseguranças e per-
ceber que o outro lhe traz a oportuni-
dade de verdadeiramente ultrapassar
ilusões e crenças que o impedem de ter
uma vida mais plena e feliz. Se algo
dentro de você ainda resiste, é porque
a influência de uma estrutura antiga
está em xeque e a possibilidade de a-
brir mão dela é experienciada como u-
ma morte. Perceba que essa questão
é uma prisão para seu desenvolvimen-
to e quais partes suas resistem a ela.
De qualquer forma, algo está mor-
rendo e fazer contato com isso em um
primeiro momento pode ser assusta-
dor, mas é simplesmente a vida queren-
do renovar a sua, injetar novas possibi-
lidades e uma vida mais plena, algo
que você já intui. A questão é: a vida es-
colheu você para renovar e você decidiu
pelo quê? Que bons ventos o conduzam.
SÁTÎT JOTÍ[email protected]
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lher como nos conduzir.O desenvolvimento da autoconsci-
ência nos leva a descobrir-nos como osujeito de nossa própria vida e história.O animal reage automaticamente aosestímulos externos, sem reflexão ou es-colha. O ser humano pode ponderar,pode valer-se de sua experiência, podeconter-se ou empenhar-se e, assim, po-de escolher como responder às suas cir-cunstâncias. Portanto, o animal é sem-pre aquilo que o seu ambiente faz dele,mas o ser humano pode vir a ser o queele mesmo fizer de si. À medida quecompreendemos isso, desenvolvemosum correto senso de responsabilidadee nos apropriamos mais plenamente detodo o nosso potencial.
A autoconsciência leva também aosenso de individualidade. Fortalece in-ternamente o indivíduo, de modo a po-
der apoiar-se em si mesmo,sem depender indevidamen-te dos demais. Permite co-nhecer-se a si mesmo e saberaquilo que ele tem de próprioe único, aquilo que é a suacontribuição específica e ori-ginal à coletividade. Cada in-divíduo é único, e o seu valor,portanto, é inestimável. Seapenas um indivíduo nãoexistisse, o universo já não
seria o mesmo. Cada indivíduo faz a di-ferença. A autoconsciência lhe permitefazer a diferença conscietemente, eportanto, mais potentemente.
A cada mês de Leão, anualmente,temos uma especial oportunidade defortalecer em nosso interior a chama daautoconsciência e nos tornarmos cadavez mais plenamente Humanos.
JORNALZEN 7JULHO/2010
de forma dife-
rente fazendo
as mesmas coi-
sas. Reciclo o
cotidiano ao
colocá-lo num
patamar novo.
Se consigo
profundidade
nos amores, nas
amizades e nas relações familiares, saio
do consumo insano, fugaz e insatisfa-
tório e penetro no terreno dos valores
fundamentais. Aí então, começo a preo-
cupar-me com perenidade, com ética,
com evolução e com sustentabilidade.
Nessa base sólida, consigo mudar o
padrão de consumo e pensar num pla-
neta feliz para todos.
Assista a Conversa com Clélio Berti todos os
sábados, às 15h, pela Rede VTV (canal 23 da Net)
Se precisamos de pessoas genuina-
mente felizes para criar uma sociedade
sustentável, necessitamos questionar
essa felicidade. O consumo irracional
gera, no máximo, prazeres transitórios.
A novidade esvai-se no instante seguin-
te. O novo torna-se velho muito rapida-
mente. Querer felicidade nessa base é
correr incessantemente para o nada.
Mas se o consumo de bens, de emo-
ções ou de pessoas (preciso trocar de
amores, pois eles também ficam velhos)
não me satisfaz, qual é o caminho?
A felicidade legítima passa pela evo-
lução pessoal. Faz-se mister compreen-
der a mim mesmo numa dimensão pro-
funda, para compreender o outro. Em
vez de trocar de amores, preciso desen-
volver a habilidade de aprofundar uma
relação e extrair alegrias novas todos os
dias. Pois, se me aprofundo na relação,
cada dia é um novo dia. Vejo o mundo
Sustentabilidade III
Clélio Berti
Diretor da Unidade Flamboyant da
Universidade de Yôga (Uni-Yôga)
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Dr. Marcelo Nazareth
Corrida pela saúde
Marcelo Jorge Machado Nazareth (Cremesp 120123) é medico homeopata, psiquiatra e clínico com consultóriosem Jundiaí, Itatiba e Valinhos. Membro titular do Instituto Hahnemanniano do Brasil e do Instituto FAO do [email protected] / www.institutofao.org.br
A corrida desenfreada pelo corpo per-
feito e a compulsão por parâmetros que de-
finam nossa saúde e nossa doença deixam
as pessoas hoje em dia mais do que neuró-
ticas. Doenças como a vigorexia surgem
como resposta ao nosso tempo, em que o
medo de envelhecer e a realidade da morte
fazem os indivíduos correrem, desespera-
dos, atrás de academias e de clínicas, para
retardar o passar dos anos.
Se, de um lado, tal postura reflete an-
siedade e medo, por outro pode refletir
também um aumento no cuidado com a sa-
úde de um modo mais amplo.
Vejamos o tão temido vilão, o coleste-
rol, e seu comparsa triglicerídio. Atacados
por todos os flancos da ciência médica,
ainda mais nesta época fitness em que vive-
mos, necessitam ambos de uma revisão, de
serem vistos com outro olhar, sem outro
interesse que não seja o ideal de cura hu-
mano. Infelizmente, muitas vozes que se
levantam, fazendo apologia contra eles e
a favor desta ou daquela droga miraculosa,
o fazem a soldo de empresas interesssadas
na venda de medicamentos, o que faz com
que cada vez confiemos menos nas infor-
mações veiculadas pelos próprios médi-
cos. Sofremos todos, clínicos, cardiologis-
tas, etc., com isso, pois os pacientes duvi-
dam cada vez mais de nós.
Graças às gorduras, temos em nosso
organismo material para a produção de es-
truturas celulares, que são lipoproteínas,
hormônios, notadamente os sexuais, imu-
noglobulinas responsáveis pelas nossas
defesas imunitárias. Sem gorduras, tería-
mos milhares de disfunções.
Segundo Sérgio Puppin, em seu me-
morável livro Ovo – O mito do colesterol,
não é o colesterol que nos derruba, mas sua
oxidação ou envelhecimento, que lhe tira
as propriedades farmacológicas positivas,
conferindo-lhe potenciais destrutivos os
mais variados. Ressalta ele, baseado em
estudos de outras instituições de relevo,
que a PCR (proteína C-reativa), usada pa-
ra avaliar processos inflamatórios, de-
monstra, em verdade, a taxa de moléculas
de glicose que estão acopladas às de coles-
terol, etc. e que definem a oxidação, o enve-
lhecimento e que levam às mais variadas
doenças, incluindo as cardiovasculares.
Os estudos sobre alimentos funcionais e
nutracêuticos apontam, por isso, o ovo co-
mo importante cápsula ortomolecular na-
turalmente fabricada pela natureza, mais
barata e que só não possui em seu conteú-
do a vitamina C, que desdobra ainda mais
as qualidades medicamentosas desse rico
alimento, demonizado pelos laboratórios
farmacêuticos interessados em vender me-
dicações hipocolesterolemiantes. Aconse-
lho todos a ler esse livro, para fazer uma
análise crítica e pessoal de seu conteúdo e
aplicar em suas vidas as ricas e baratas ca-
racterísticas dos alimentos na busca da
própria saúde e bem-estar.
Não se apavorem com os índices de
um exame isolado, sem consultar um co-
lega que possa orientar em como melho-
rar sua saúde e sem lhe roubar os nutrien-
tes, sendo um paciente crítico e responsá-
vel pela sua própria saúde. Não é um índi-
ce isolado, uma medição, um peso acima
ou abaixo desta ou daquela tabela por si
só que definirá que você é um ser saudá-
vel. Pense nisso.
Yoga na VidaSabemos da relação entre pensamentos,
emoções e o corpo. A forma de reagirmos
aos estímulos externos vai plasmando o cor-
po, dando sua forma, seja com ombros mais
caídos, peito estufado, movimentos mais
lentos e pesados ou fortes e rápidos. Tudo
isso é registro de como nos relacionamos com o mundo. O que pensamos, sentimos ou fa-
zemos quando “levamos” uma buzinada ou quando somos contrariados.
Esses padrões, herdados ou adquiridos, influenciam o corpo (com dores musculares, desvios
de postura, alteração na respiração, desequilíbrios hormonais) mas o corpo também pode
influenciar essas reações no caminho inverso. Esse é o trabalho com yoga, alterar nossos
padrões corporais, respiratórios e assim os mentais e emocionais, nos libertando da reativi-
dade impulsiva para agirmos no mundo, e não apenas reagir a ele.
Um professor de yoga capacitado pode conduzir seus alunos a essas mudanças de forma
segura, porém efetiva. Campinas receberá pela primeira vez o italiano Renato Turla (fo-
to), responsável pela formação de muitos professores pelo mundo, em agosto. Uma excelente
oportunidade para, na prática, chegarmos a essas transformações, respeitando nossos limites,
e os superando. O curso propõe, a partir de posturas psicofísicas, nos deparamos com nos-
sas emoções, nossos pensamentos, e aprendemos a lidar com eles, e isso é o yoga.
CONSULTE:
www.mahiyogashala.com – www.yogaclassicocampinas.com.br ou (19) 3241-8543
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JORNALZEN 9JULHO/2010
A UNIPAZ Campinas é umainstituição sem fins econô-micos que, através de umaeducação transdisciplinarproposta a partir da Declara-ção de Veneza (Unesco,1986) e da Carta de Brasília,visa integrar ciência, arte, filo-sofia e tradições sapienciaisem uma abordagem comum,reconhecendo a interdepen-dência de todos os aspectosda realidade, contribuindo pa-ra que as diversas compreensões sobre o homem e o universo se apoiem mutuamente.
Os cursos da UNIPAZ promovem transformações pessoais que propiciam relaçõeséticas e uma atuação profissional diferenciada, resultantes de uma visão integral doser humano num paradigma de Cultura de Paz, tem sido premiada pela Unesco, noano 2000, pela sua metodologia.
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um dado comparativo, que envolvetrês temas: A riqueza, a educação e a esperança média de vida. De acordo com o Re-latório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 do PNUD (Programa das NaçõesUnidas para o Desenvolvimento), o Brasil ingressou pela primeira vez para o conjuntode países com elevado desenvolvimento. Assim, para que esse índice seja mais signifi-cativo, é necessário que surjam profissionais qualificados, capazes de gerar ações detransformação na sociedade. A UNIPAZ Campinas, com o escopo de gerar agentessociais com ampliada visão dos Valores Humanos, promove entre outras atividades,a quarta edição de Curso em Pós-graduação com Especialização em “Desenvol-vimento Humano: Abordagem Transdisciplinar em Educação, Saúde e Liderança eFHB (Formação Holística de Base - Curso livre)”. Propõe-se a desenvolver capacidadesintegrativas, aptas a contribuir para o aperfeiçoamento de organizações e equipes.
A mudança de paradigma está no cerne dos princípios postulados pela UNIPAZ. E, seas entidades sociais em todos os seus níveis não atentarem para isso, dificilmentesuperarão os desafios que se apresentam cada vez mais acentuadamente, e que sãoconducentes ao processo destrutivo. O trabalho humano precisa ganhar novos significa-dos sociais e culturais e, para isso, se faz necessária a utilização de instrumentos quecontribuam para a elevação e a valorização dos colaboradores, estabelecendo umestado de sinergia, resultando em melhores performances de qualidade, repercutindonos níveis: pessoal, social e planetário.
O público-alvo é formado por educadores, facilitadores, terapeutas, profissionais desaúde, líderes comunitários, agentes sociais do Terceiro Setor, empreendedores so-ciais, profissionais dos negócios e todas as pessoas interessadas em autodesenvolvi-mento, autoconhecimento e celebração da paz, que atingiram amadurecimento paravalorizá-los e cultuá-los como imprescindíveis na sociedade contemporânea.
No mundo globalizado, a interatividade da informação deu espaço para organismoságeis, que se atualizam constantemente. Evitando assim que profissionais e instituiçõesse estagnem e deixem de atingir seus objetivos. Por ouro lado, as instituições que op-tam pela educação continuada possibilitam o enriquecimento do repertório cultural,profissional e intelectual dos colaboradores. A UNIPAZ Campinas acolhe uma di-versidade de profissionais que estejam buscando novos caminhos ou expandindo ostrilhos cujo percurso já se iniciou.
*Formação Holística de Base (FHB – curso livre)
*Pós-graduação em Desenvolvimento Humano: AbordagemTransdisciplinar em Saúde, Educação e Liderança (lato sensu)
Desde a constituição da nova gestão da UNIPAZ Campinas, em 2006, foramformadas três turmas desse curso. Devido ao sucesso e ótima aceitação dos
aprendizes, para o ano de 2010 a UNIPAZ Campinas prepara a formaçãoda sua quarta turma, e convida você a participar dessa transformadora einesquecível jornada de autoconhecimento e ampliação de consciência.
Novas turmas em agosto de 2010!
Informações e inscrições: (19) 3201-0128 e [email protected]
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Benefícios da terapia com acâmara hiperbárica de baixa pressão
A terapia hiperbárica de baixa pressão(1,3 atmosferas) é uma modalidade tera-pêutica médica, cuja câmara está reconhe-cida pela Anvisa (registro 80322980001),que apresenta as múltiplas vantagens daterapia hiperbárica clássica, mas sem osriscos e desvantagens desta última.
Entre os seus benefícios constatadoscientificamente encontram-se o tratamen-to de dores musculares, torções e lesões,que acometem especialmente os atletas,mas que as pessoas em geral podem sebeneficiar de seus efeitos terapêuticospreventivos e curativos para uma vida
mais saudável e sem dores.Também auxilia eficazmente na tera-
pia antienvelhecimento, na estética, me-lhorando o fluxo de oxigênio e a síntesedo colágeno, na impotência e também fa-vorecendo a microcirculação de formapreventiva e em enfermidades como dia-betes, no tratamento pós-derrame, etc.
Em suma, melhorando toda a micro-circulação, a concentração e o desgas-te do dia a dia, atuando de forma eficazem nossas funções metabólicas e naprevenção do dano aos tecidos e ór-gãos em geral.
Francisco Vianna Oliveira Filho (CRM 41823) é médico homeopata, especialista pelo Conse-
lho Federal de Medicina, PHD em Terapia por Informação Biofísica (BIT) pela Sociedade Mé-
dica Internacional para BIT (Freiburg, Alemanha) e membro do American College for Advance-
ment in Medicine. e-mail: [email protected]
CULTURAZEN
JORNALZEN JULHO/201010
Silvia Lá Mone Eliana Mattoscom o palestranteLauro Megaleno encerramentoda campanhado agasalhopromovida peloCiesp em parceriacom o JORNALZEN
DuílioBattistoni Filho,
AgostinhoToffoli Tavolaroe Rubem Costa
prestigiamevento em
shopping deIndaiatuba
Ailton Dolence LucianoMonteiro,gerente geraldo JaraguáIndaiatuba,no lançamentodo projeto deexpansão doshopping
Prestigiado por parentese amigos, Paulo AntonioLui (acima) comemorouem grande estilo seuaniversário de 70 anos
Leonardo Regalino durante a palestra“Matemática Quântica do Amor”, em
encontro do GEA no Tênis Clube
A artista plástica Nena Rampazzoé homenageada pela exposição na
Academia Campineira de Letras
Sandra Candello no lançamento de seuprimeiro livro de poesias e contos, emnoite de autógrafos com 200 pessoas
O advogado Jorge Ribeiro da Silva Jr.durante palestra em Indaiatuba na qualtratou de assédio moral em empresas
Zelinda Valio, doZell Restaurante,
no programaMulher.com,
apresentado porTatiane Camargona TV Século 21
Silvia Lá MonCaio Florentino
Silvia Lá Mon
Eduardo FlorenceSilvia Lá Mon
Fotos: Silvia Lá Mon
Silvia Lá Mon
Silvia Lá Mon
JORNALZEN 11JULHO/2010
Recanto do PoetaDentro daesfera da vidaDentro da esfera da vidasou o compasso sem alma,medindo milímetro por milímetroa agitação do dia a dia.Um telefone que não pára.Uma estridente campainha.-Dona, dá manga!Pluft! o leite esparrama pelo fogão.Corre daqui... corre dali...Que fiz eu por mim mesma?Jornais pela metade.Livro caído madrugada afora.E onde estou eu?Curtindo problemas dos outrossem tempo sequerde solucionar os meus.Os minutos voam.O cuco ri de mimnas horas que bate.- Eu vou mudar! Eu vou mudar!Murmuro em débil voz.Qual nada! A folhinha tem outra data.Mas eu mesmo prossigona rotina de sempre:Oração... telefone... campainha...E o amor que eu sonhei?Fugiu a galope nas asas do vento.Em seu lugar apenas umfunéreo canto de esperança.
Arita Damasceno Pettená
PequenatransgressãoEu souSerena... InconstanteSilêncio aparenteMistério que instigaUma paixãoProibidaSou abalo que impulsionaChuva que refrescaUm desejo frequenteSonhosFantasiasSou quem assanha e incitaMulher de muitas vidasQue, de amar, vive à derivaNos lençóisDa cama vidaSou feitiço da mãe TerraSerpente que tentaQue somePecado, reversoTormentaLouca, insanaInexequívelSou dama amiga dos poetasQue traz feitiço de bruxaChega em hora incertaQue erraQue acertaQue se esconde neste nome:Catucha.
Sandra Sonsin Candello
MANDALA PARA PINTAR- SONIA SCALABRIN -
Mandala é um termo hindu que significa círculo. Usada para a meditação,
é uma forma divertida de acalmar a mente e exercitar a criatividade
Fingidor(em homenagem a Fernando Pessoa e
Vinícius de Moraes)
Então será que o poetaÉ mesmo um fingidor,Que vem e que passaQue se enche de graça,Por causa do amor. Por tanto deveras senteSente tão completamente,Fingindo a própria dorPor causa do amor. Mas só não finge a amizade,Só faz o que sente vontade,Debruçado na saudadeDos amigos!Por causa do amor. Pedindo a Deus que lhe tire,Todos os seus amores,Aqueles conquistadosNa beira da praia,mas que não lhe tire os amigos,Aqueles da boemiaQue com tanta nostalgia,Cantou cantigas de amor. Então será que o poetaÉ mesmo um fingidor,Fingindo tão completamenteA dor que deveras sente,Por causa do amorPor causa do amorPor causa do amor
José Roberto Teixeira
Canto da almaMisteriosa... grandiosa melodiaquando, uma alma inocente um som envia.Força estranha do meu interior,que a alma já não comportao grande amor.
Íntimas vibrações, que a alma inicia,um romântico cântico irradia.É a voz d’alma, seu canto em esplendor,profundo afago deste meu amor.
Viver, um amor que jamais se finda,comungar com teu amor...e sonhare atravessar o pálido luar.
Extasiados, nesta luz infindavoar, ao lado teu...entrelaçadosiremos flutuar apaixonados.
Geni Fuzzato Dagnoni
JORNALZEN12 JULHO/2010
Trauma emocional
Sandra [email protected]
2 Minutos para Você
Considera-se emocionalmente traumática toda situação que não pôde ser assi-
milada e processada de maneira apropriada pela mente.
Algumas situações podem ser traumáticas para algumas pessoas e para outras
não, depende em que faixa etária a pessoa se encontra como também das suas
condições e capacidades psíquicas.
O evento, chamado de trauma, fica registrado no cérebro como uma memória
congelada com forte carga emocional. Imagens, pensamentos, sentimentos e sen-
sações estão tão presentes como em um fato que acabou de acontecer, determi-
nando ou bloqueando atitudes, impedindo o bem-estar e a saúde. Um trauma emo-
cional pode vir a ser a base de uma doença mental: fobia, síndrome do pânico, trans-
torno obsessivo compulsivo, depressão ou ansiedade.
Existem algumas técnicas usadas no trabalho com pessoas traumatizadas, uma
das mais eficazes, em crianças ou adultos é o EMDR, sigla inglesa que significa:
Dessensibilizaçao e Reprocessamento por meio de Movimentos Oculares.
O EMDR se utiliza de movimentos bilaterais oculares, auditivos ou táteis para
ativar o cérebro em direção ao processamento das informações traumáticas, elimi-
nando sua carga psíquica negativa. Neste trabalho com o trauma emocional a pes-
soa acessa seus recursos saudáveis e criativos, gerando um aprendizado. O evento
continua a ser lembrado, mas sem o sofrimento.
Sempre se faz necessária a avaliação do terapeuta para determinar se existe
alguma contraindicação ao EMDR e em que momento do processo terapêutico a
aplicação da técnica é mais adequada.
Importante ressaltar que o EMDR só pode ser aplicado por psicólogos ou médi-
cos com certificado de conclusão do treinamento conferido pelo EMDR Institute,
dos EUA. Para detalhes acesse o site www.emdrbrasil.com.br .
Até a próxima edição!
EDUCAÇÃO & VALORESEDUCAÇÃO & VALORESJULIANO SANCHES
Tesouros da Vida
Comunique-se. A comunicação como Si-mesmo é uma fonte inesgotável. Éo começo de uma profunda terapia. Acomunicação interna é quando a Ener-gia Suprema do ser se transfunde paraos Rios da emoção, em que a beleza estáem chorar quando quiser, em rir quan-do assim for da vontade. É agir, ao má-ximo, sem represar as emoções. A comu-nicação dos sentimentos é como uma se-mente depositada em terra fértil.
Ora, não há como os cientistas e osfilósofos explicarem a grandeza e a be-leza do sorriso de uma criança. O sorri-so simplesmente é, assim como a semen-te é. O desenvolvimento do Todo podeser percebido, mas está muito além dasexplicações dos livros. As palavras nãoconseguem conter o sentido último dafelicidade, da beleza e da alegria.
A sabedoria chega quando se observaa singularidade em tudo. Numa compa-ração, é quando o João de Barro nãomais constrói a Casa. Ao contrário, aCasa constrói o João de Barro. Ou seja,a Casa Interna passa a construir o ho-mem. Numa decisiva vez, o humano de-siste de querer corromper o Atman, a al-ma. A alma assume o ser e cumpre os ci-clos vindouros, num eterno momentopresente, em que as estátuas balançam,mas o Ser fica, permanece. Permanececom mais luz, lucidez. Adota-se, assim,um comportamento de junção com aGrandeza. Já não se sente sozinho nem
separado. Desperta-se sobre o que é, oque sempre foi, e o que sempre será. Per-cebe que as máscaras derretem com achegada dos ciclos. Observa que AlgoGrande acontece o tempo todo, sem quea maioria dos seres humanos note. Des-cobre um Mar Infinito, em que as águasbanham a todos os seres, sem distinções.
A luz que brota no ser é semelhanteà de um farol, que está a iluminar osnavegantes. Os seres humanos são na-vegantes da Roda da Vida. Estão embusca do Supremo Porto, da SupremaIlha. Querem, finalmente, o DescansoEterno, onde já não há dependênciasnem necessidades. Há apenas a con-templação.
O farol emite sinais todos os dias aoUniverso. Mas, são poucas as pessoasatentas, que descobrem os sentidos davida. A completude da vida está em criaruma abertura para a Força Suprema,para que as ilusões não mais castiguemo Eu, muito menos gerem labirintos do-lorosos. É o momento de se sentar e, fi-nalmente, contemplar as particulari-dades das engrenagens do Universo.Ora, é o instante de refletir com profun-didade. Quanto mais se caminha acimadas águas da ignorância mais se percebea beleza do Mar Eterno.
Juliano Sanches é jornalista e palestrante
casadojulianosanches.blogspot.com
O navegador do
Mar da Vida
Saúde e educação segundo a psicologia transpessoal
Geralmente se entende por ‘cura’ o alí-
vio dos sintomas físicos. Quando a cu-
ra não se processa pelos meios medica-
mentosos ou cirúrgicos, atribui-se o proble-
ma a questões psicológicas. E as pessoas
são jogadas de um especialista para outro,
em busca de solução para seus sofrimentos.
Essa visão está mudando. Saúde é um
estado que começa a ser visto como um
bem-estar geral. Isso começou com a com-
preensão da importância dos fatores emo-
cionais na vida das pessoas. E foi evoluin-
do para o entendimento de que a saúde não
é uma condição estática que se alcança
apenas mediante uma intervenção cirúr-
gica ou medicamentosa. Pelo contrário, ter
saúde requer um esforço diário em todos
os aspectos de nosso ser, e isso não pode
ser delegado a terceiros.
A maior mudança nessa questão foi a
descoberta da psicologia transpessoal de
que a cura fica incompleta se a aspiração
humana pela transcendência não for leva-
da em consideração. Por isso, toda sua
metodologia tem sido aplicada à investi-
gação psicológica no sentido de incluir as
experiências psicoespirituais no cotidia-
no das pessoas.
As Grandes Tradições se referem à
saúde como um estado de
bem-estar que resulta da
integração equilibrada dos
níveis de consciência físico,
emocional, mental, exis-
tencial e espiritual. Chama-
vam esses níveis de A Gran-
de Cadeia do Ser. E afirma-
vam que cada nível desta
Grande Cadeia transcende,
mas também inclui os seus
anteriores.
· Saúde Física: destaque pa-
ra os cuidados preventivos e
para a responsabilidade do próprio pacien-
te no tratamento. Atenção especial à ali-
mentação, aos exercícios físicos e ao sono.
· Saúde Emocional: não existe saúde inte-
gral se o bem-estar emocional não é leva-
do em conta. As emoções como o medo,
a raiva, a inveja, a frustração, o ciúme,
são químicas corrosivas para a saúde.
Geralmente, nossos sentimentos mais
danosos são negados, e se escondem sob
a capa do inconsciente.
· Saúde Mental: nossos pensamentos, idei-
as e crenças, conscientes ou
inconscientes, criam nossa
realidade imediata. As pala-
vras que usamos criam pa-
drões energéticos que mol-
dam o nosso ser no mundo.
Do ponto de vista transpes-
soal, a cura implica numa re-
visão completa de tudo aquilo
que pensamos e de como po-
demos reorganizar as pala-
vras em nosso favor.
· Saúde Existencial: dimen-
são da consciência onde a
pessoa se confronta com as limitações ine-
vitáveis da vida, como a solidão e a morte.
Instância que demanda coerência interna
entre palavras e ações, sentimentos e atitu-
des. A saúde nesse nível resulta da integri-
dade e da consistência interior.
· Saúde Espiritual: abertura às dimensões
transpessoais da existência. Requer disci-
plina interior, humildade na busca e per-
sistência na jornada. Exige, acima de tu-
do, uma disposição para a verdade. A
busca espiritual confere autenticidade,
paz interior, compaixão e gratidão por to-
das as experiências vividas, sejam elas
agradáveis ou não.
Criar um estado de saúde é um aprendi-
zado que pode ser desenvolvido, não impor-
ta a idade nem a condição social. Para a psi-
cologia transpessoal, saúde é uma questão
de educação. Para muitos, a dor e o sofri-
mento têm sido os mestres cruéis desse
aprendizado. Mas não tem de ser assim, sem-
pre. Podemos assumir o comando de nossa
existência e aprender de forma mais leve.
Por isso, a psicologia transpessoal de-
senvolveu toda uma abordagem psicoes-
piritual eficaz e intensiva, para aqueles
que querem aprender a ter mais saúde e
felicidade na vida.
Mani Alvarez é coordenadora acadêmica do curso dePós-Graduação em Psicologia Transpessoalwww.clasi.org.br
MANI ALVAREZ
JORNALZEN 13JULHO/2010
Campanha Ciesp / JORNALZEN
arrecada mais de 2,3 mil agasalhosEncerrada com sucesso, a campanha
do agasalho promovida pelo JORNAL-ZEN em parceria com a diretoria regionaldo Centro das Indústrias do Estado de SãoPaulo (Ciesp) arrecadou um total de 2.340peças em Indaiatuba. O evento, promovi-do pelo quinto ano consecutivo, teve duaspalestras motivacionais abertas ao públi-co, que reuniram cerca de 350 pessoas.
O diretor titular do Ciesp-Indaiatuba,Ignácio de Moraes Junior, se mostrou satis-feito por mais um ano de sucesso da campa-nha. “Parabenizamos o empenho das em-presas e seus funcionários, além do públicode modo geral que prestigiou as palestras,pois são eles os grandes responsáveis poressa ajuda a tantas pessoas necessitadas”,completou. Silvia Lá Mon, diretora do JOR-NALZEN, ressaltou a importância da par-ceria com o Ciesp. “É uma maneira que en-contramos de ajudar as pessoas, essência daproposta do jornal”, comenta.
A campanha foi aberta dia 20 de maiocom Alexandre Bernardo, que falou sobrehabilidade em talento e competência. Nodia 17 de junho, o consultor de empresasLauro Megale encerrou o evento com pa-lestra sobre o tema “Deixe o seu diferencialtomar conta de você”, na qual abordou en-tusiasmo, foco e acomodação no trabalho.
Os agasalhos foram recolhidos nas duaspalestras e nas empresas participantes: 18de Indaiatuba – Exsa Incorporações, Inda-iá Caixas, Eccos, Ferinox, Nutriplus, Inna-ra, Mann, Relthy, FSN, Schott, Tech Filter,Metalúrgica Wolf, Metalúrgica Fujii, Rib-fer, Laboratório Dra. Edna Jaguaribe, Tor-cetex, Tendência Malharia, Irani Embala-gens, que doou as caixas para a campanha;duas de Salto – Socer e Treibacher; e duasde Itu – Starret e Tecnotoner. O total arreca-dado foi entregue à Federação das Entida-des Assistenciais de Indaiatuba (Feai) e aosfundos sociais de solidariedade.
O consultor Lauro Megale (dir.)
com participante da plateia (abaixo):
palestras motivacionais da
campanha do agasalho em parceria
com o JORNALZEN levaram cerca de
350 pessoas ao Ciesp-Indaiatuba
Eliana Mattos,
gerente do Ciesp,
e Silvia Lá Mon,
do JORNALZEN,
junto aos agasalhos
arrecadados na
campanha
Fotos: Silvia Lá Mon
JORNALZEN14 JULHO/2010
João Batista [email protected]
Razão de viverÉ consideravelmente grande o número de pessoas que se ergue pela manhã
sem qualquer sentido para despertar, para viver.
Se dormiu sem nenhum objetivo, é lógico que acorda do mesmo modo, trans-
formando todo seu dia, a partir daí, em uma experiência vazia.
Em decorrência desse branco no campo da existência, é que incontáveis cria-
turas põem-se a vagar pelas ruas, sem rumo na vida, ficando a mercê do que acon-
tece no passar do dia.
Essa experiência de levar uma vida sem direção costuma fazer com que as
pessoas não considerem a importância do tempo, a grandeza de cada oportuni-
dade que esta encarnação lhe proporciona, de constituir uma família, um trabalho
digno e conquistar amigos.
O individuo costuma deixar-se levar pelo acaso ou pelas correntezas do “deixa
acontecer”. É urgente que possamos nos sentir como peças importantes nas en-
grenagens da vida, tomando gradual consciência quanto ao nosso exato papel
frente às leis da Deus.
Seria muito belo se cada pessoa, principalmente as que ainda não encontraram
sentido para as próprias vidas, resolvessem perguntar-se: O que é que posso fazer
em prol do mundo onde estou vivendo? Ou, afinal, para que é que eu vivo?
Cada um de nós, quando se encontra nas provas do mundo terreno, pode viver
para cuidar de alguém, para fazer um trabalho voluntário ou participar de alguma
coisa útil, dando valor as suas horas neste mundo.
É importante e necessário dar sentido à vida. É importante viver por algo ou
por alguém, ter um objetivo na vida. Tal experiência irá desatando os filetes do
nosso amor, que se tornarão cascatas, até que estas gotas de amor se transformem
em gigantescas cachoeiras, derramando as energias dessa luminosa virtude.
Dedique-se a uma causa que lhe pareça significativa para o bem geral, ajude a
preservar a natureza onde vivemos defendendo e cuidando das plantas e animas
e passe a viver em harmonia e sintonia defendendo estas causas.
Quando encontramos razões para viver, passamos a respeitar e honrar as bên-
çãos que o Criador nos deu nesta experiência terrestre e cada momento de nossa
vida será transformado em oportunidades valiosas para crescer e progredir.
A vida na Terra não precisa ser um “campo de concentração” a impor-lhe tor-
mentos a cada hora. Se você quiser, ela será um jardim de flores ou um pomar de
saborosos frutos, colheremos aquilo que plantarmos.
Empregue sentido e beleza a cada um de seus dias neste planeta. Liberte-se
desse amortecimento da alma que produz indiferença. Sinta que apesar de todos
os problemas que se abatem sobre a humanidade o sol volta a brilhar, as flores a
exalar o seu perfume e os pássaros a cantar.
A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas sob a condição de bem em-
pregada. Se todos se servissem dela de conformidade com a vontade de Deus, a
humanidade viveria em paz e cooperando com o progresso deste planeta.
Fonte: Joanes / Raul Teixeira
João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de [email protected] / www.educandariodn.org.br
Momento de Reflexão
O Svetaketu era um dos mais reno-mados filósofos da Índia antiga. Obtevesua sabedoria desta forma: quando ti-nha apenas 7 anos, seu pai o mandou es-tudar os Vedas. À força de tenacidade einteligência o rapaz suplantou todos oscolegas e com o tempo, foi considerado omaior especialista nas Escrituras – e is-so, quando mal saíra da adolescência.
Quando voltou para sua casa seu paiquis pôr a sabedoria do filho à prova. Eisa pergunta que lhe fez: “Aprendeu aqui-lo cujo aprendizado dispensa que seaprenda qualquer outra coisa? Desco-briu aquilo cuja descoberta faz cessar to-do sofrimento? Obteve o domínio daquiloque não pode ser ensinado?”. “Não”, res-pondeu o Svetaketu. “Então”, disse o pai.“Tudo o que aprendeu em todos os seusestudos não tem valor, meu filho”.
O Svetaketu ficou tão impressionadocom a verdade das palavras do pai, quedescobriu que por meio da respiração, dosilêncio e da meditação a sabedoria quenão pode ser descrita por palavras. Va-mos analisar a respiração de Svetaketu.
Nosso nariz é o órgão do olfato; e comele recebemos centenas de sensações. Écomo a cor e o som; a variedade é sem fim.O nariz é o órgão privilegiado da respira-ção, é nosso primeiro movimento depoisdo nascimento. A respiração é importan-te para a saúde e para todos os tipos deoração. Não escreverei somente sobre amaneira de melhorar nossa respiração,mas para prestar atenção à mesma,
Pensamentos de
Padre Haroldo
Viver calmamenteacompanhando a sua passagem pelocorpo, assim como prestamos atenção aoque vemos e ouvimos. Devemos sentir aentrada de ar em nossas narinas; sentironde ele está tocando; notar que nossopescoço se expande e sentir o movimentodos pulmões enchendo os alvéolos comoxigênio. Depois como gratidão pela ex-piração dispensamos o ar, aliviando-nosdo gás carbônico e ficamos limpos, dan-do-nos saúde neste mundo maravilhoso.
Quando tomamos consciência da nos-sa respiração, praticamos os quatro va-lores sobre os quais o Buda fala: prevêmal-estar; abandonando-o antes de che-gar, gerando saúde e mantendo a mesma.
É bom sentarmos calmamente e fixarnossa atenção na respiração. Quando rela-xamos assim, esquecemos de nossos pro-blemas. Se chegar uma distração, voltamosa atenção outra vez à nossa inspiração erespiração. Esse exercício nos ajuda a to-mar consciência do momento presente.
Quando a mente está focalizada narespiração, está livre do desejo, as aver-sões e de outros apegos. Esses momentossão poderosos porque limpam nossa pro-gramação. Quando tomamos consciên-cia de nossa respiração, limpamos nossamente e avançamos para a libertação.
O nariz é nosso melhor amigo paraaprender como viver.
Haroldo Joseph Rahm é presidente de Apot –Instituição Padre Haroldo – para alcoólatras etoxicômanos Tel.: (19) 3794-2500 – [email protected]
15JORNALZENJULHO/2010
MARCELO SGUASSÁBIA
Líricas Bulhufas
Num reino muito distante vivia
Branca de Neve, que, já beirando os 50,
entraria com uma denúncia no Procon
ao constatar que não seria feliz para
sempre coisíssima nenhuma, conforme
prometera o estúdio de animação. Frus-
trada com o casamento, enganaria roti-
neiramente o príncipe sem maiores dra-
mas de consciência, cada dia da semana
com um anãozinho – mas sempre com
camisinha. No caso, camisinhazinha.
O príncipe, ao cavalgar pelos arre-
dores do reino enquanto era corneado,
avistou um dia a casa de Prático, o mais
esperto dos três porquinhos. Papo vai,
papo vem e o futuro monarca convenceu
o suíno a firmar sociedade com ele num
frigorífico para produção de bacon sem
colesterol e 0% de calorias. Mas Prático
não foi esperto o suficiente para descon-
fiar que ele entraria
com o bacon. Pensa-
va que sua participa-
ção se restringiria à
gestão estratégica do
e m p r e e n d i m e n t o ,
por conhecer a fundo
o produto desde lei-
tãozinho.
Emitido o atesta-
do de óbito – e de bur-
rice, o príncipe con-
trata o marceneiro
Geppeto para fazer o
caixão de Prático, cu-
jo velório se realiza-
ria após a missa de
porco presente. Foi
quando Pinóquio re-
solveu meter o nariz
na história: “Meu fa-
ro diz que esse negó-
cio de bacon light é muito promissor”, co-
mentou ele com o napolitano vovozinho.
“Sou o sócio que todo empreendedor
pediu ao Sebrae”, argumentou Pinóquio
ao visitar o príncipe em sua fabriqueta
de toucinho. “Se mentir ou tentar enga-
ná-lo, meu nariz me denunciará”. Mais
que convincente, o argumento era irre-
sistível. Tinha à sua frente o sócio ideal:
um sujeito compulsoriamente honesto!
Mas se associar empresarialmente
ao príncipe não significava garantia de
recursos fartos. A arrecadação de im-
postos no reino se resumia a umas pou-
cas patacas, graças à inoperância da
máquina administrativa. O jeito era ar-
rumar um terceiro sócio – o capitalista.
De imediato Pinóquio lembrou-se de Do-
na Baratinha, a que tem fita no cabelo
mas jamais deixaria o dinheiro na caixi-
nha: todos sabiam que aplicara tudo, in-
cluindo o espólio de João Ratão, num
fundo de investimento agressivo para ter
lucro rápido e desbaratinar, pegando on-
Quem quiser
que conte outrada em Saquarema. (A título de curiosi-
dade, João Ratão empanturrou-se até a
morte com o bacon de Prático, um dos
muitos pertences da substancial feijoada
da Senhora Baratinha).
Ao ser consultado para aceitar a
proposta, o famoso inseto da família
dos blatídeos esquivou-se, alegando os
planos de desbaratinamento acima ci-
tados e que já estava de malas prontas
para a paradisíaca cidade fluminense.
Mas indicou o Gato de Botas como par-
ceiro no projeto, embora o felino tivesse
sido um perseguidor implacável do seu
amado João Ratão, nos porões de uma
repartição pública.
Longe há muitos anos da burocracia
estatal, o Gato de Botas andava agora
de rabo preso ao jogo do bicho. Com as
patas sobre a mesa do seu bunker e co-
fiando calmamente
seus bigodes, recu-
sou com polidez a
oferta de Pinóquio e
do príncipe: “O con-
vite é tentador, mas
não é zoológico a-
bandonar nesse
momento os meus
negócios. Já fala-
ram com o Shrek?
Também ouvi dizer
que a Cinderela,
com aquela carinha
de santa, tem cem
mil contos de fada
depositados na Suí-
ça. Aposto que não
sabiam disso, né.
Um verdadeiro gol-
pe de mestre...”
- Mestre... cla-
ro, o anão! Como não pensamos nele
antes? Bem debaixo das minhas barbas!
– retrucou o príncipe.
- E do meu nariz!, complementou Pinó-
quio. Com o trabalho nas minas, deve ter
muito dinheiro guardado, o bastante para
fazer do Diet Bacon um fenômeno nas gôn-
dolas. Vamos já para o seu reino, príncipe.
Como a Lei de Murphy impera sem-
pre, inclusive no mundo do faz-de-conta,
aquele era o dia do Mestre dividir os len-
çóis com a insaciável Branca. Ou melhor,
os maus lençóis: o príncipe e Pinóquio fla-
graram Branca de Neve no sofá, em sen-
suais preliminares com o Mestre, o Pati-
nho Feio e a Bela Adormecida, que na oca-
sião parecia mais acordada que nunca.
Gritos, pancadas, tiros, golpes de es-
pada, sangue derramado.
Até que chegou o soldadinho de chum-
bo, dando voz de prisão a todo mundo.
(continua qualquer dia desses)
Marcelo Sguassábia é redator publicitário
Poesia, linguagem da alma
Arita Damasceno
Pettená*
sensibilidade, a irmã mais pró-
xima do ato criador.
Que a lição de Dois Córre-
gos escorregue por outros lo-
gradouros, com o apoio do go-
verno do Estado, já que nós,
que lá nos fizemos presentes,
seremos sempre testemunhas
de três dias que não foram a
“festa da carne”, mas a do espí-
rito que, envolto em auréolas
de luz, nos torna mais argutos,
mais voltados para o que trans-
cende do alto diretamente para o humano
que habita dentro de cada um de nós. Afi-
nal poesia é exatamente aquilo que enqua-
drei em versos: Quero todo o silêncio do
mundo./ Não mais ruídos../ Nem mesmo
som de vozes./ Alguém bate à porta./ E tem
pressa./ E vem ao meu encontro./ Nunca tem
hora para chegar/ nem mesmo cerimônia
para sair./ E faça sol ou faça chuva,/ despe-
se de qualquer roupagem/ para entrar intei-
rinha dentro de nós./ O espírito se abre, se
desnuda,/ despoja-se de qualquer precon-
ceito./ E, cheia de manhas e de não-me-to-
ques,/ vai tocando o coração ébrio de liris-
mo./ Da palavra faz sua arma/ da musicali-
dade, seu canto maior,/ do amor, sua temá-
tica/ E configurada, em linhas paralelas/
que se aproximam,/ mas que nunca se en-
contram,/ chega, de mansinho, dona Poe-
sia,/ a se fazer código do artífice do verso,/ a
ser decodificada pela alma de quem ama.
* membro da Academia de Letras, Ciências e Artes dasForças [email protected]
Esta a chamadinha inicial
de uma vasta programa-
ção do 4º Festival Internacio-
nal de Poesia, realizado, re-
centemente, na cidade de
Dois Córregos, cidade pau-
lista com pouco mais de 20
mil habitantes.
Convidados pela comis-
são organizadora, lá fomos
nós – Agostinho Toffoli Tavo-
laro, Rubem Costa e esta des-
pretensiosa poeta – a levar, pa-
ra o pequenino município, que respira cul-
tura por todos os lados, nossa mensagem
como artífices que fazem da palavra a sua
arma. E não estávamos sós. Poetas e escri-
tores, não só do Brasil como de países ou-
tros, se faziam representar, empolgando o
público presente e arrancando aplausos pe-
las aulas que davam ao abordarem temas
que hão de sempre encher de enlevo a alma
sensível dos que nunca privatizaram seus
sonhos. Afinal tudo deveria girar como
constava no convite, “Usina de Sonhos”.
E do processo evolutivo em transfor-
mar versos soltos em poemas que se carac-
terizavam pela beleza da forma, pela emo-
ção do conteúdo, fomos reaprendendo,
com os que desfilavam no amplo palco do
Parque Balneário, que as aulas ali dadas
haveriam de produzir em nós o efeito da
cascata que, em pequenas quedas, vai-nos
energizando a cada instante até enraizar
dentro de nós o gosto pelo belo, a atração
fatal pela literatura que há de nos
envolver sempre com o manto diáfano da
JORNALZEN16 JULHO/2010
Vida é movimento
Ines S. Mártî[email protected]
Pelos Caminhos do Coração
“O incessante movimento dos átomos bastaria por si só para demonstrar que
todas as substâncias são vivas, e não existe verdadeiramente nada de morto no
universo, a despeito das aparências. O universo vibra e vive. A morte toca somente
suas aparências e não é senão a ocasião de um novo nascimento.”
No universo, tudo é movimento. Tudo se transforma a todo o momento, numa
incessante dinâmica. Eis um aspecto do ensinamento contido na frase extraída
do livro A sabedoria do Eu Superior, de Paul Brunton (1898-1981) filósofo britâ-
nico que dedicou sua vida à busca espiritual.
Queremos nos sentir seguros e para tanto não poupamos esforços. Alguns di-
zem que seria bom que na vida, principalmente quando tudo está bem, que as
coisas permanecessem exatamente como estão. Alguns queriam que os filhos não
crescessem, outros, que os filhos não fossem embora, outros ainda, que a mu-
dança não precisasse ser feita, mesmo quando apenas de endereço.
A simples possibilidade de que as coisas se modifiquem ou saiam do controle
é capaz de desestruturar uma pessoa, a ponto de que verdadeiras estratégias de
guerra sejam desenvolvidas contra possíveis mudanças em seus esquemas.
Assim seguem nadando contra a corrente natural do universo onde tudo muda,
tudo flui. E é cansativo tentar impedir o fluxo das mudanças, não se admirando
que daí venha um desgaste extremo.
O segredo da vitalidade reside em buscar valorizar o momento que se está vi-
vendo exatamente como ele se apresenta. Sem querer mudar nada, em princípio,
apenas aceitando-o. No geral temos medo de aceitar, pois, aceitar parece gostar
do que está acontecendo. Ao contrário, podemos pensar em aceitar como simples-
mente tomar consciência do que é em dado momento.
Tudo acontece no aqui e agora, portanto, é neste ponto que reunimos con-
dições para imprimir nossa marca e com isso promover melhores resultados
à frente. De nada nos aproveita a atitude de querer reter para obtermos uma
ilusória segurança.
Desde que estejamos abertos às possibilidades, mesmo nos momentos consi-
derados difíceis ou tristes há uma abundância divina presente, capaz de transfor-
mar sombra em luz. Compreender em definitivo a impermanência das coisas cola-
bora para a sintonia com essa abundância.
Fluir também significa desapegar-se: de uma velha postura ou de uma atitude
insensata, no intuito de permitir que a energia apenas siga o melhor caminho pa-
ra o bem de todos.
Deixe a vida fluir. Há equilíbrio e harmonia na dinâmica cósmica. E isso é
segurança!
Constelação Familiar e Organizacional– uma terapia sutil e breve
Zaquie C Meredith
Constelação? A primeira vez que ouvi essapalavra lembrou-me tantas outras coisas, mas averdade é que ela se apresentou como algo tãodiferente, inédito, sério e profundo que percebicomo é importante que você saiba mais a respeito.
A Constelação Familiar e Organizacional éuma rápida e eficaz ferramenta que ajuda muitasfamílias a encontrar o seu eixo causando mudan-ças positivas em centenas delas. Tem como ba-se o diagnóstico das causas dos problemas nosrelacionamentos utilizando-se do conhecimentopara a solução dos mesmos e tornando visível
o que era, até então, invisível.
As tensões, conflitos e relações “não saudá-
veis” dentro da família e de uma empresa, tor-nam-se visíveis na Constelação Familiar e Orga-
nizacional, onde a dinâmica das relações huma-nas é identificada de forma clara, rápida e deci-siva. A partir daí soluções surgem.
Muitos conflitos se devem a uma falta de or-dem na família. Não é mágica – atua nas emo-ções daqueles em que você tem um vínculo,mesmo que sejam pessoas que não fazem maisparte de você. É um método novo, eficaz, rápido(basta apenas uma sessão). E o bom disso éque a família/elementos da organização não pre-
cisam estar presentes. Só você.Uma vez, uma moça procurou-me para saber
por que ela nunca era promovida na empresaem que trabalhava. Quando ela montou suaconstelação, ficou claro que ela se posicionava
de forma errada na empresa. Ela ouvia a quemnão devia. Desrespeitava a quem não devia. Aoconstelarmos essa situação (situações, relacio-namentos, aspectos de personalidade tambémpodem ser consteladas) duas semanas depois,ela foi promovida.
Sou uma profissional e realizei centenas de tra-balhos junto aos mais diversos tipos de organiza-ções e todas elas com sucessos que, conformedepoimento dos participantes, jamais imaginavama intensidade de modificações positivas obtidas.
Zaquie C Meredith tornou-se conhecida através dosseus workshops, cursos, livros, palestras, artigos emjornais e revistas, entrevistas na TV e radio. É da pri-meira formação de consteladores com treinamentocom Bert Hellinger no México e Brasil e supervisãono exterior. Deu curso em constelação na AssembléiaLegislativa de Fortaleza e palestra no Banco Centralem Brasília. Estudou Medicina Integrativa e Holísticanos EUA. Foi colunista do Jornal de Brasília, faz pes-quisas para Rupert Sheldrake, tem três livros publica-dos. Faz atendimento individual em São Paulo.* próximo workshop: 17 de julho
JULHO/2010 JORNALZEN 17
PALESTRA GRATUITA
Neurofisiologia da Consciênciae suas Correlações Clínicas:
Espiritualidade e Mecânica Quântica
com David M. Wersehgi
* Bacharel em Engenharia Elétrica - Facens
* Pós-Graduado em Educação e Docência no
Ensino Superior - Academia de Ensino Superior
* Mestrando em Biologia Funcional e Molecular -
Unicamp
* Pesquisador em Neurociência e Espiritualidade -
Uniespírito - SP
* Diretor Executivo do Sistema Anglo de Ensino - Sorocaba
* Diretor Administrativo e Planejamento Estratégico - Academia de
Ensino Superior - São Roque
* Professor Titular - Ciência da Computação - Univ. Paulista - Sorocaba
* Professor Titular - Matemática - Academia de Ens. Superior - Sorocaba
Dia 22 de Julho, às 19 horas - ENTRADA GRATUITA
Local: Zell Restaurante e Café
Rua Coronel Quirino, 1712 - Cambuí - Campinas
Mais informações: (19) 3201-0128 e [email protected]
INFORME PUBLICITÁRIO
JORNALZENJULHO/201018
Viva Bem
Bate-Papo
T enho um mural num quarto onde transformei em escritório, em que afixei algumas fotos que em algum momento foram significativas para mim.
Uma praia em Fernando de Noronha de 1995, quando aquele lugar ainda não tinhatodas as comodidades que se encontram hoje em dia. Há 15 anos, quando lá estivemos,tínhamos de desviar dos cocôs das vacas que pastavam livremente pela ilha, além denos submeter a banhos extremamente gelados, porque havia um forte racionamentode energia elétrica. Parece que hoje as coisas ficaram mais fáceis por lá.
Também há uma foto maravilhosa do pôr do sol de Indaiatuba, tirada pelo meuamigo Robson, da janela do apartamento onde ele morava. Jardins de tulipas em Lon-dres perpetuadas pelo olhar de um amigo que mora lá e que me enviou em 1996.
Mas há uma foto que tem dois significados especiais: a beleza nela contida e a fraseque a acompanha. Ela foi clicada pelo meu amigo Penna, fotógrafo e escritor indaiatu-bano. Mostra uma paisagem enevoada, com uma luz difusa de início de manhã, naFazenda Santa Adelaide, aqui mesmo em Indaiatuba.
O Penna transformava fotos em cartões belíssimos e este ele me mandou junto aum presente, assinado por toda a sua família, no Natal de 1999.
Diz assim: “a paisagem da vida nem sempre é só ensolarada; há claro, há escuro,há neblina também. Nos resta a certeza de que a luz sempre resurge, não importa co-mo, não importa quando...”
Quase 11 anos tenho a foto pregada nesse mural e invariavelmente leio o que estáescrito pelo menos uma vez por semana. Seria a velha tradução poetizada, de que navida tudo passa. E passa mesmo. Porque como disse o Penna nesse poema de poucaspalavras, não importa como, não importa quando, a luz sempre resurge mesmo.
É essa certeza que nos faz acreditar em Deus e a ter esperanças que melhores diassempre virão.
Beijos!
FORNO & FOGÃOBolo tentaçãoIngredientes:
* 4 ovos
* 1 xícara (chá) rasa de açúcar (160 g)
* 100 g de amêndoas trituradas até virar
farinha
* 2 colheres (sopa) de margarina derretida
* 150 g de farinha de trigo
* 1 colher (sobremesa) de fermento em pó
* 6 gotas de essência de amêndoas
Recheio e cobertura
* 1 pote de geleia de sua preferência (300 g)
* 320 g de chocolate meio amargo picado
* 2 caixinhas (200 g cada) de creme de leite
Modo de fazer:
Bata os ovos com o açúcar até obter um
creme fofo e volumoso. Junte a farinha
de amêndoas e a margarina derretida.
Sem bater, misture a farinha de trigo
peneirada com o fermento e a essência.
Despeje em uma forma untada e
enfarinhada e leve ao forno preaquecido
(200ºC) por mais ou menos 30 minutos,
ou até que enfiando um palito ele saia
limpo. Aguarde cinco minutos e
desenforme o bolo. Deixe esfriar.
Faça a cobertura: derreta o chocolate
em banho-maria, junte o creme de leite
e mexa até obter um creme liso. Deixe
na geladeira até firmar.
Montagem: divida o bolo em três
discos. Recheie um deles com parte do
creme de chocolate e o outro com a
geleia. Cubra o bolo com o restante do
creme de chocolate.
Macarrão aosquatro queijos
Ingredientes:
* 1/2 kg de penne, parafuso, talharim ou
outro a seu gosto
(cozinhe al dente)
Ingredientes para o molho:
* 1 colher (sobremesa) de manteiga
* 1 dente de alho amassado
* 1 cebola pequena bem picadinha
* 100 g de mussarela ralada ou picada
* 100 g de provolone ralado ou picado
* 50 g de parmesão ralado
* 100 g de catupiri ou requeijão
* 2 xícaras (chá) de leite quente
* 1 lata de creme de leite
* 1 pitada de noz-moscada ralada
* Sal a gosto
Modo de fazer:
Derreta a manteiga e refogue o alho e a
cebola.
Acrescente os queijos e o leite quente.
Quando os queijos estiverem derretidos e
incorporados ao molho, prove o sal, junte a
noz-moscada e retire do fogo.
Acrescente o creme de leite gelado e sem o
soro e misture bem.
Coloque a massa numa travessa e despeje
o molho.
Salpique mais parmesão ralado e sirva
imediatamente.
Dica: você pode substituir um dos queijos
por gorgonzola ou mesmo acrescentá-lo e
transformar em macarrão aos cinco queijos.
Experimente!
Família unida e felizO hábito cada vez mais raro da família se
reunir para as refeições pode ser mais saudável
do que você imagina. Estudos realizados com
300 famílias alemãs mostraram que a conver-
sação à mesa se constitui numa das melhores
terapias familiares. Toda a família necessita
desse momento do dia para trocar opiniões sobre diversos assuntos.
Segundo o resultado desse estudo, esse encontro melhora o relacionamento e traz
mais felicidade para todos que vivem na casa. Que tal refletir sobre isso e “forçar” um
pouco mais para que deem certo esses encontros? As dicas para o almoço você encon-
tra no nosso Forno & Fogão. O resto é por sua conta!
Eu adoro mel! Compro diretamente num apiário
em Itupeva onde tenho certeza da qualidade. Também
tomo própolis todas as manhãs com a intenção de evi-
tar gripes e resfriados. Mas outro dia li uma matéria
que dizia que nem todas as pessoas podem tomar mel.
Isso porque algumas chegam a ter diarreia, uma vez
que não dispõem de enzimas em quantidade suficiente
para digerir a frutose, que é o açúcar presente no mel.
A matéria também descrevia as propriedades do mel: antimicrobiana; antisséptico,
antibacteriana; ação fungicida; cicatrizante; antianêmica; digestiva, etc. Dizia inclu-
sive que na França e Itália está sendo usado o mel nos tratamentos de úlceras e proble-
mas respiratórios.
Que pena para quem não pode ingeri-lo...
Mel nem sempre faz bem
JORNALZENJULHO/2010 19
BEM NUTRIR
MARGARIDA NOGUEIRA
“Gastronomia é a arte de usar
a comida para criar felicidade”
Krafft-Ebing
A gastronomia aí está desde remotas
eras. Ultimamente, parece que fi-
cou mais visível, mais comentada.
Há um interesse crescente e generali-
zado por tudo o que se refere ao assunto:
é charmoso conhecer iguarias exóticas,
analisar sabores, perceber aromas, de-
gustar vinhos, preparar uma receita dife-
rente, surpreender o paladar com novas
e intrigantes texturas e por que não, ser
um chef, profissional ou de fim de semana.Nem sempre a gastronomia é bem in-
terpretada. É julgada como coisa de elitesofisticada. E os gastrônomos então, es-ses seriam simplesmente um bando deglutões egoístas. Talvez sejam resquíciosdo período Napoleônico ou da época deLuís XVIII quando um conceito burguêsda mesa era o corrente, não só na França,mas também em outros países europeus.Mas, afinal, que ciência, que arte é essa?
A gastronomia é o estudo da relaçãoentre a cultura e a comida. O termo gastro-nomia tem sido empregado referindo-se tãosomente ao ato de cozinhar, às artes culi-
Gastronomia e Slow Foodnárias. Isso é só a ponta do iceberg destaciência que une componentes culturaistão diversos, tendo como eixo a comida.
Descobrir, degustar, experimentar,pesquisar, cuidar, compreender, escreversão atividades ligadas à gastronomia. E acomida envolve também as artes plásti-cas, a música, a dança. E ainda a matemá-tica, física, química, história, geografia,biologia, agronomia e mais antropologia,psicologia, filosofia, sociologia. Enfim, agastronomia é um prato fascinante.
Quando vejo uma bela mesa, cheia dequitutes, preparada para uma festa oumesmo em um restaurante, acontece co-migo algo quase inevitável: passa na mi-nha cabeça como que um mini making of
daquela preparação toda: quem pegou a-quela lagosta, como? Quais as inúmeraspessoas que colheram uma por uma asflorezinhas do açafrão, que intrépida ser-taneja subiu ao mais alto galho da árvorepara colher o melhor umbu, esse feijãovem de onde, e a flor do sal como surge,e as uvas... será que ainda estão verdes?
Intelectuais da terra – é como, cari-nhosamente, Carlo Petrini, fundador doSlow Food, se refere a esse enorme con-tingente, a esse diversificado batalhão detrabalhadores, gente quase sempre sim-ples, cada um num canto do mundo, cui-
dando daquilo que é sua tradição, suaidentidade e que para deleite geral vaichegar às mesas, às nossas mesas...
Inúmeros são esses Dom Quixotesque se dedicam a resgatar ou manter es-pécies nativas, trabalhando a terra comrespeito ao ambiente e às tradições, ten-tando adaptar suas técnicas às mudançasclimáticas e produzir um alimento sabo-roso e de qualidade.
A filosofia do Slow Food está ligada aoprazer da boa mesa, mas vai muito, mui-to além. As ações e projetos desse movi-mento internacional vem sendo guiadaspor um novo conceito de gastronomiaque une ética e prazer.
É a ecogastronomia que vem para ce-lebrar a diferença dos sabores, incentivara produção artesanal de alimentos, pro-teger as tradições regionais, os pequenosprodutores,as propostas sustentáveis pa-ra a pesca e para a criação de animais,mas principalmente para respeitar a dig-
nidade cultural da alimentação .Segundo Petrini, “a verdade é que o
alimento pode e deve ser um prazer, mascomer é também um ato agrícola: sele-cionando alimentos de boa qualidade,produzidos com critérios de respeito peloambiente e pelas tradições locais, favore-cemos a biodiversidade e uma agricul-tura justa e sustentável.”
Já está em plena atividade a Univer-
sità di Scienze Gastronomiche, um cen-tro de renascimento gastronômico paraa formação dos verdadeiros gastrôno-mos do século XXI. Para esse novo gas-trônomo é impossível ignorar as fortesrelações entre prato e planeta, entre na-tureza e bem comer, tradição e tecnolo-gia. A ideia é aprender a usar a comidapara criar felicidade... para todos!
Margarida Nogueira é consultora gastronômica ecoordenadora no Brasil da Associação Internacionalde Profissionais de Culinária (IACP)
JORNALZEN20 JULHO/2010
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