Download - Jornal Voz da Escola
Editorial
A escola deve sempre proporcionar aos alu-
nos oportunidades e desafios que os ajudem a cres-
cer e a tornarem-se responsáveis e empenhados na
construção do seu futuro.
E, nos tempos que correm, exige-se cada vez
mais da escola que vá para além da sua função pri-
mordial que é ensinar.
O jornal escolar pretende ser um espaço de
aprendizagem, de cultura, de lazer, de comunicação,
um espaço onde toda a comunidade escolar possa
participar, especialmente, os alunos.
A filosofia desta nova e remodelada edição
do jornal escolar, além de informar, é estimular o
prazer da escrita e da participação activa dos alunos.
Esperamos, sinceramente, que a Voz da
Escola possa contribuir para o enriquecimento peda-
gógico e cultural e que receba sempre os contributos
imprescindíveis de todos para que este projecto não
morra à nascença….
VE
Escola Secundária Henrique Medina
N º1 Maio de 2004
Opinião 2-3
Ciência 4
Culinária e Poesia 5
Leituras e Escritas 6-7
Cultura / BE – CRE 8-9
Música 10
Francophonies 11
Desporto 12
O Olimpismo e a Escola 13
Fora da Escola 14
Curiosidades 15
Última 16
Nesta edição:
Voz da Escola
A Escola está com o espírito olímpico!
No ano de Jogos Olímpicos, Atenas 2004, a
escola está a desenvolver um projecto neste
âmbito. (Cont. página 13)
Dia da Floresta
Para comemorar este evento, os
alunos do 7º ano fizeram uma
caminhada até ao alto de S. Lou-
renço. (cont. página 14)
A Europa dos 25 !
Em 1 de Maio de
2004 iniciou-se
uma nova era de oportunidades para
a Europa.
450 milhões de
pessoas em 25
cont. na página 16
XXII Olimpíadas
de Matemática
Temos matemático!
O aluno Luís Pedro da Silva Fer-
reira dos Santos do 11º ano, turma C,
participou na Final Nacional das XXII
Olimpíadas Portuguesas de Matemáti-
ca.
VE
Globalização
Nos dias que correm é comum, desde as conversas de
café até aos debates televisivos, ouvir-se falar na globali-
zação. Mas, afinal o que é a globalização? Cada vez que
ouço falar sobre este tema questiono-me: será que as pes-
soas, mesmo as que participam nesses debates dando a
sua opinião, sabem o que é verdadeiramente, ou pensam
que sabem?
Eu defino-a como sendo um intercâmbio livre de
culturas, tradições, idiomas, etc., entre diferentes povos e
países, que assim têm a possibilidade de dar a conhecer a
sua cultura ao Mundo e de contactar com outras totalmen-te diferentes. Perante isto, volto a questionar-me: será que
esta definição é correcta? Certamente não o é totalmente,
visto que a globalização é encarada pelas pessoas de
maneira diferente; logo, cada um lhe atribui um significa-
do próprio, não fugindo à principal ideia da globalização.
Focando-me agora, mais sobre a verdadeira essência do
tema e observando aquilo que diariamente muitos de nós
questiona, chego à tão falada e famosa questão: Será a
globalização boa para o progresso , ou será a principal
causa da destruição de dialectos e culturas? Como todos
os temas abordados pela sociedade, a globalização tem aspectos positivos e aspectos negativos.
Por um lado, a globalização permite a troca de cultu-
ras entre os diferentes
povos, levando ao enri-
quecimento dos mesmos.
É ainda, a chave para o
progresso científico-
tecnológico, e conse-
quentemente uma manei-
ra de facilitar a comuni-
cação. É aqui que entra o
inglês, que há muito é considerada como uma
língua global, mas só há
pouco tempo a língua
global.
Por outro lado, a globali-
zação tem, pois efeitos
visíveis nas sociedades
que nem sempre são positivos, tais como a comercializa-
ção da música, de roupa de marca e a aquisição de muitos
hábitos estrangeiros, maioritariamente americanos. Um
desses hábitos, que tem vindo a ser cada vez mais adapta-do é o “fast-food”, que já se espalhou praticamente por
todo o Mundo, esquecendo assim respectivas culturas.
O Mundo está pois a tornar-se numa “aldeia global”,
onde, através da Internet, se torna cada vez mais fácil
comunicar de um ponto do país para o outro oposto.
Ana Isabel A. Ramos
10º B Nº 2
Página 2
Opinião
O Absurdo da Morte...
A noção
de juventude é,
no mundo Oci-
dental, uma das
mais queridas e
procuradas. Não
só porque é, teo-
ricamente, a fase
mais produtiva e
activa da nossa vida, mas pela sua simbologia.
Juventude é sinónimo de vida, vida esta que
parece não comportar o seu oposto, que parece
afastar de si toda e qualquer sombra de morte.
É esta a razão pela qual nos chocam as
mortes jovens, sobretudo quando acontecem
subitamente. E se essa morte é a de uma jovem
figura pública? E se acontece em directo na
televisão? Aí o choque é a dobrar e tentamos,
em vão, procurar uma razão para que tal aconte-
cesse, uma qualquer lógica explicativa.
Como escrevia José António Saraiva na
sua coluna no “Expresso” de 31/01/04
(precisamente intitulada “O Mito da Imortalida-
de”) “Fehér era um atleta alto e belo. Se há
seres que parecem destinados à imortalidade,
ele era um deles. Quem pode portanto aceitar
que na sua morte não tenha havido alguma coi-
sa que falhou?”
Por isso Portugal chorou a morte de
Fehér. Por isso o país se questionou por que
teria morrido sem explicação aparente aquele
jovem jogador de uma das maiores equipas por-
tuguesas, porquê ele, que deveria ser um exem-
plo de saúde e vida para todos os jovens, como
ele, que naquele momento assistiam ao desafio
em directo.
A imagem do seu corpo inanimado no
relvado poucos segundos após ter esboçado um
sorriso impressiona particularmente, como se
tudo não passasse de uma qualquer ironia divina
para nos mostrar que o que mais vale na vida,
no fundo, é isso mesmo – viver, por muito
estranho que isso possa parecer.
A nós, jovens, vem-nos mostrar que, ao
contrário do que por vezes pensamos, afinal,
não somos imortais. Que alguns de nós não
Símbolo da Globalização
tinham, como costumamos dizer, “a vida pela
frente”, que foram traídos pelo que tomaram
como certo. Faz-nos pensar nas nossas priori-
dades e naquilo que, realmente, vale a pena.
Assim se compreendem as lágrimas
que, sentidamente, Portugal chorou pelo joga-
dor húngaro de 24 anos. Assim se compreende
a desesperada procura de culpados para uma
morte natural. Porque tememos a morte, o fim
abrupto de tudo. Porque o nome Fehér se tor-
nou, no fundo, na negação de tudo o que
tínhamos como dado adquirido – a imortalida-
de conferida pela juventude.
Sara Amorim, 12º H
Opinião
Página 3
Uma Família Portuguesa Com Certeza
A família portuguesa assemelha-se
a tantas outras, porém é um caso especial..
A mãe, a Maria, não passa do 1.50 m e pesa só
uns 60 quilos. É uma dona de casa exemplar,
tem um rancho de filhos e um marido, um tal
de Manel "não sei das quantas". É um homem
para 1.70 m e uns 80 quilos.
Digamos que a casa destes dois é a
típica casa portuguesa: pai, mãe, filhos e um
crucifixo na parede. Para a família portuguesa
não há nada mais sagrado do que o fim-de-
semana. O Sábado é o dia arrumações, da lim-
peza... enfim, do trabalho. Já aos Domingos
logo pela manhã ("lá para as sete"), vão todos
à missa. Antes de almoçar, ainda há tempo
para um passeio matinal.
Depois do almoço, novo
passeio. Pelo que se vê não há dúvidas que a família portuguesa é uma família monótona que não varia o
seu dia-a-dia e é profundamente agarrada às tradições. É uma família portuguesa, com cer-teza.
João André Patricia Laranjeira
ESTRELA da PAZ
Eu sou uma estrela
No meio da escuridão,
Abraço todo o mundo, crianças
sem distinção!
Os homens envaidecidos
Da grande força destruidora
Procuram quebrar, destruir a luz
da vida!
Na minha claridade transformadora,
Vejo um miúdo palestiniano
No meio da multidão, estendendo o braço,
Chorando, pedindo que lhe dêem a mão!
Sozinha não consigo ajudar este meu irmão
A esperança da Paz!
Porém, outra luz cintilante brilha
No espaço que me rodeia.
E assim, minha amiga,
E de todas a maior,
Vem ajudar-me a edificar:
Um Mundo Melhor!
Um mundo de Amor!
Prof. Paulo Dias
Semana dedicada à Família—”Uma cidade para
a Família” de 15 a 22 de Maio
A escola aderiu à iniciativa promovida pela
autarquia com vista a assinalar o décimo aniversá-
rio da Ano Internacional da Família.
A participação da escola consistiu na orga-nização de uma pequena exposição, no átrio do blo-
co B, de trabalhos realizados pelos alunos neste
âmbito, capazes de valorizar e promover a família.
VE
Ciência
Página 4
1994 – 2004: Dez anos de ERAACE Foi já em Março de 1994 que teve lugar a primeira actividade do ERAACE (Estação de Recolha e Análise
de Águas do Concelho de Esposende): uma visita de estudo, com recolha de amostras de água, ao longo da bacia hidrográfica do Cávado, desde a sua foz até à nascen-te, na longínqua serra do Larouco. Ao longo de uma década, foram várias as dificulda-des que tivemos de vencer, mas também muitos os êxitos conquistados, com trabalho e perseverança. Neste período, dois professores e um total de 260 estudantes efectuaram análises químicas a mais de seis centenas de amostras de água, no âmbito da disciplina de Técnicas Laboratoriais de Química ou como actividade extra-curricular. Permitimo-nos destacar alguns dos acontecimentos mais relevantes: · O estudo sistemático das fontes do concelho de Esposende e a descoberta da sua contaminação com nitra-
tos (1995/96). · A participação num Seminário de Educação Ambiental na Holanda (Novembro 1996). · A descoberta de alumínio nas águas subterrâneas de Esposende (Junho 2000). · O início da monitorização das ribeiras do concelho de Esposende (Fevereiro 2001). · A intervenção no II Encontro de Divulgação e Ensino da Química da SPQ na Universidade de Aveiro
(Outubro 2001). Estes marcos não nos fazem esquecer a actividade corrente do ERAACE, a realização de análises quími-
cas às águas subterrâneas de fontes e de poços, a pedido de alunos, professores e funcionários da Escola. E muito nos orgulha também termos contribuído para a sensibilização dos consumidores para a preservação dos recursos hídricos subterrâneos e o direito a serem informados com verdade sobre a qualidade da água que conso-mem. Foram dezenas os artigos de jornal que publicámos com esse propósito. Porque, na nossa opinião, sem conhecer é impossível proteger ...
Este ano, entre as actividades do ERAACE, conta-se a monitorização de algumas ribeiras das bacias hidrográficas dos rios Cávado e Neiva e a realização de análises químicas à água de fontes da região.
Ana Paula da Silva Correia (coordenadora do projectos ERAACE, RADIOMETRIA e ASTROMETRIA)
A mesma equipa de professores responsável pelo ERAACE mantém em funcionamento dois outros projectos. Damos aqui conta das suas actividades:
Radiometria
O projecto existe desde 1996, com dois gran-des objectivos. Um, é informar com clareza e correcção acerca da radioactividade ambiental - além dos artigos na imprensa, distribuímos na Escola uma circular sobre o caso do urânio empobrecido no Kosovo e mantemos no Polivalente uma vitrine. O segundo objectivo é moni-torizar a radioactividade nas salas de aula da Escola e também no exterior, em diversos pontos do concelho: ascende já a 800 o número de medições de radioactivi-dade efectuadas.
Astrometria
Aproveitando a introdução dos novos currícu-los, na vitrine junto aos Laboratórios de Física e Quími-ca, pretende-se prestar informação correcta e actualiza-da acerca da Astronomia e dos astrónomos.
Divulga-se também o trabalho científico que temos vindo a desenvolver desde 1999, em estreita colaboração com a AAVSO (American Association of Variable Stars Observers), a maior associação mundial desta área. Temos mantido sob vigilância mais de um milhar de estrelas variáveis, atingindo-se actualmente um total de 8460 medições de magnitude visuais, núme-ro que corresponde a cerca de 75% das observações até à data enviadas à AAVSO por astrónomos amado-
Culinária e Poesia
Página 5
SALADA DE ALFACE (*) INGREDIENTES:
1 ALFACE
3 COLHERES DE SOPA DE AZEITE
2 COLHERES DE SOPA DE VINAGRE
SAL q.b.
Se és algo panteísta e tens bem vivo Esse afagado ideal Do retrocesso ao homem primitivo, Que nos tempos pré-históricos vivia Muito perto do lobo e do chacal; Se um ligeiro perfume de poesia Que se ergue das campinas Na paz, no encanto das manhãs tranquilas, Te dilata as narinas E enche de gozo as húmidas, - Leitor amigo, se assim és, vou dar-te "Se a tanto me ajudar engenho e arte" Uma antiga receita, Que os rústicos instintos te deleita E frémitos te põe na grenha hirsuta. Leitor amigo, escuta: Vai, como o padre cura, cabisbaixo Pelos vergeis da tua horta abaixo Quando no mês d' Abril, de manhã cedo, O sol cai sobre as franças do arvoredo, Para sorver aqueles bons orvalhos
Chorados pelos olhos das estrelas Nos corações dos galhos; Passarás pelas couves repolhudas, - Cuidado, não te iludas, N em te importes com elas, - Vai andando... Mas logo que tu passes Ao campo das alfaces, Pára, leitor amigo, E faze o que te digo: Escolhe d'entre todas a mais bela, Folhas finas, tenrinhas e viçosas Como as folhas das rosas, E enchendo uma gamela D'água pura e corrente, Lava-a, refresca-a cuidadosamente. Logo em seguida (e é o principal) Que a tua mão, sem hesitar, lhe deite Um fiozinho de azeite, Vinagre forte e sal, E ouvindo em roda o lúbrico sussurro Da vida ansiosa a propagar-se, que erra Em vibrações no ar, Atira-te de bruços sobre a terra E come-a devagar, Filosoficamente, como um burro!
"Salada Primitiva", Musa Alentejana
Biografia:
(*) DE ANTÓNIO DE MACEDO PAPANÇA, CON-DE DE MONSARAZ [18S2-1913]
Poeta realista cuja poesia é marcada pelo parnasi-
anismo, escola surgida em Coimbra na década de
70 com Luís de Magalhães, António Feijó, entre
outros. Apesar de a obra de Macedo Papança não se ter destaca-
do por uma grande originalidade, a Musa Alentejana (1908), uma
das suas últimas obras, revela um Alentejo descrito através de
um lirismo pujante, sensual e minucioso.
Obras principais
Crepusculares (1876); Catarina deAtaíde (1880); Obras de Mace-
do Papança,
Conde de Monsaraz: Poesias (1882- I 89 I); Musa Alentejana
(1908).
COLCHÃO DE NOIVA INGREDIENTES: 5 ovos 2 chávenas de açúcar 2 chávenas e meia de farinha 1 pacote de natas 1 colher de chá de fermento 0,5 litros de leite
1 pacote de pudim de baunilha Boca Doce Manteiga PREPARAÇÃO: Bate-se os ovos, junta-se o açúcar, as natas, o leite e a fari-nha misturada com o fermento. Unta-se um tabuleiro com manteiga e farinha. Vai ao forno médio. Barra-se o bolo com o pudim de baunilha.
Ana Carolina, 7ºL
Ó subalimentados do sonho! A poesia é para comer.
Natália Correia
Leituras e Escritas
Página 6
A época da Segunda Guerra Mundial e sobretudo todas as atrocidades que nela se cometeram são algo que a humanidade, de bom grado, preferiria ignorar, fingir que não aconteceu. No entanto, em nome dos que pereceram, conde-nados por serem simplesmente diferentes, e todos aqueles que morreram por uma causa, por ousarem erguer a sua voz em favor da justiça e dos princípios mais básicos pelos quais todos se deveriam reger, é praticamente uma obriga-ção conhecermos o que realmente aconteceu, em vez de tentarmos a todo o custo ignorar o que nos magoa. Porque é a única maneira de evitar que se repita...
Uma boa forma de nos informarmos e aprender-mos, são os testemunhos daqueles que realmente viveram esses tempos conturbados e sobreviveram para contá-los, documentando aquilo de que os homens são capazes para com os seus semelhantes.
Wladislaw Szpilman era um promissor pianista polaco, judeu, quando, um pouco por toda a Europa, as ditaduras começaram a ganhar terreno às periclitantes democracias saídas de uma Primeira Guerra altamente mortífera e destruidora. A escalada vitoriosa do nazismo na Alemanha e as pretensões de alargamento territorial de Hitler (a construção do Lebensraum – Espaço Vital para o povo ariano), que chocam directamente com o território polaco, apanham Szpilman na encruzilhada. O Pianista é o relato (emocionado e emocionante), na pri-meira pessoa, de um período de terror, que começa com a
invasão da Polónia pelas tropas alemãs e em que nos é narrado detalhadamente todo o horror diário e sistemático que durante anos os judeus de Varsóvia experimentaram no ghetto, a vida miserável que aí levaram, as execuções em massa, sem razão aparente, os crimes hediondos que
aí se cometeram, de modo tão regular que, na narrativa, se vão tornando quase normais, de tanto sermos confrontados com eles. Porque a história destes tempos não se resume a
Auschwitz... A vida de Szpilman, poupado à mais do que certa morte num campo de concentração (precisamente o que aconteceu a toda a sua família), desenrola-se na clandesti-nidade, com o apoio de gente tão corajosa quanto ele. O trabalho quase escravo para as tropas alemãs, o apoio à rebelião no ghetto, as sucessivas fugas à morte, a sua sobrevivência numa Varsóvia a ferro e fogo e, por último, a ajuda prestada pelo oficial alemão, Wilm Hosenfeld, que, uma vez mais, lhe salva a vida, são parte da história de uma vida que todos deveriam conhecer, na medida em que conhecer os erros do passado poderá funcionar como meio de evitar cometê-los uma vez mais. Nas páginas finais da obra, excertos do diário de Wilm Hosenfeld corroboram a ideia que nos fica da leitura do livro de Szpilman – Como puderam os homens permitir que se chegasse tão longe? É de modo emotivo que se lê o retrato que aquele alemão (ele mesmo envolvido de forma directa nesta página negra da história) faz do mundo, de forma tão lúcida. Escrito quase imediatamente após o fim do confli-to, este livro tem tanto mais valor quanto o considerarmos como uma reflexão clara e sentida que, pelo que ficou dito, não contém em si qualquer sentimento de vingança, antes quer apresentar as coisas tais como aconteceram. Por isso, O Pianista é uma obra tão respeitada e apreciada.
Transposto para os ecrãs de cinema pelo também polaco Roman Polanski e protagonizado por Adrien Brodi, O Pianista ganhou uma dimensão mais mediática, contri-buindo para divulgar ainda mais o fabuloso testemunho de Szpilman e, porque nunca é demais, continuar a dar a conhecer ao mundo os erros que não devem voltar a ser cometidos.
Sara Amorim, 12º H
Sugestão de Leitura d’ O Pianista de Szpilman
A Galinha e a Raposa
Estava a galinha muito contente com os seus filhotes, pintos, no seu belo galinhei-
ro, quando, de repente, apareceu a raposa. A galinha muito aflita para guardar os
seus filhos, caiu, e a raposa aproveitou a situação para apanhar os pintos e fugiu muito depressa
com eles. A galinha não teve tempo para a apanhar.
A galinha pensou como iria conseguir recuperar os seus filhos. Eis que lhe surgiu a
seguinte ideia:
- Vou também buscar as raposinhas pequeninas nascidas há pouco tempo.
Lá foi a galinha para a estrada apanhar boleia para a floresta onde vivia a
raposa.
De repente, passa o Sr. Castor que lhe perguntou:
Leituras e Escritas
Página 7
- Queres boleia, galinha?
- Sim, sim! Para a floresta, por favor!
- Claro que sim!
E lá foram. O Sr. Castor deixou a galinha mesmo em frente à casa da raposa.
Chegou lá, a raposa não estava, pegou nas raposinhas e foi-se embora com o castor.
A raposa escondida por trás de um pinheiro, ficou aflita e foi a correr levar os pintos.
- Olá, galinha cá estou eu de novo para trazer os teus filhos. Dás-me os teus filhos?
- Sim! Então dá-me os meus filhos! Disse a galinha.
- Claro que te dou.
Depois de terem trocado os filhos, a galinha disse:
- Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.
Fabiana 7º J
Saudades
Com A escrevo Amor
Com R, Recordação
Com X, Xxxxxx
Que está no meu coração
À noite, olho para o Céu
E vejo muitas estrelas;
Mas há uma que brilha mais:
Essa estrela és tu!
Os meus olhos brilham
Ao ver os teus.
Tu és a luz do meu coração,
A luz que eu vejo ao acordar,
Que sinto com tanta emoção
Ao poder contigo sonhar.
Carlos Silva
N.º4 – 10º B
O Paraíso
Num dia, três jovens amigos combinaram ir acam-par para a montanha do Vale do Paraíso. Às 11 horas, lá estavam eles junto ao rio . chegaram, pousaram as mochilas e montaram as tendas. Levaram comida, comeram e foram passear para a montanha.
Diz o João: - Vão ser as férias mais fixes até hoje! - Não sei. – disse o Luís. - Chiu! Parece um pássaro a chilrear – disse a
Ana. - Pássaros, há tantos! – disse o Luís. - Não parece, não conheço este som. - Não interessa! – disse a Ana. E foram caminhando até uma cascata. Por fim, che-
garam, cansados de caminhar. Era uma bela cascata, mas muito alta. Predominava o verde e o cheiro agradável a flores. Havia um barulho ensurdecedor da água a cair, mas só e apenas esse, pois a montanha ficava longe das cidades e das aldeias ou de qualquer outro sítio onde houvesse barulho perturbador. Na época de Verão há muitos turistas. Só algu-mas pessoas sobem à cascata, pois, além de ser muito boni-ta, fica um pouco isolada.
João: - Que bonito! Luís: - Tens razão! Ana: - Vamos dar um mergulho? João: - Vamos! E atiraram-se lá de cima. João: - Uooooou!...Splash!!! Caíram na água. Ana: - Que fria!!! João: - Luís, maricas, não queres saltar? Luís: - Não. Ana: - És mesmo maricas! João: - Não sabes o que perdes. Luís: - Tenho frio. Ana: - Frio? Tens frio? Com este calor? Se (continuação na página 12)
Cultura
Sobre Harry Potter
Gostaria de dis-
sertar um pouco acerca
do trabalho de J. K.
Rowling e manifestar a
minha opinião sobre a
sua obra “Harry Potter”. É com muito prazer e honra que me refiro a esta
prestigiosa escritora que se
lança no mundo do sucesso a
partir de obras fascinantes.
Para quem lê as suas obras, a
leitura torna-se agradável e até mesmo viciante. A histó-
ria é criativa, cativante e é um texto que não é muito
pesado, o que se torna fundamental visto ser uma obra
juvenil.
De início comecei por ler o segundo livro,
“Harry Potter e a Câmara dos Segredos”, nessa altura, tinha-o recebido como um presente e comecei a sua
leitura, mas esta foi demorada, pausada e interrompida.
A obra parecia-me comprida e visto que a sua letra;
Voltei a iniciar novamente a leitura e desta vez com
muito mais entusiasmo e interesse, pois nos jornais e
entre amigas esta obra era abordada constante e positi-
vamente. Quando recomecei a ler, achei a obra muito
fascinante e, à medida que se desenrolava, o meu empe-
nho aumentava, sem dúvida.
Continuei a leitura, mas desta vez do primeiro
livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. A primeira his-
tória foi a que talvez mais me tenha marcado, pois foi a primeira de todas e foi esta que deu início àquilo que eu
considero a “saga de Harry Potter”.
Nesta obra, foi feita a caracterização das perso-
nagens, que por vezes, eram muito caricatas. Embora o
nosso mundo seja diferente do descrito, a meu ver, é
estabelecida uma comparação entre eles. Esta relaciona-
se com o facto de que na história existem dois mundos:
- o dos Muggles, pessoas que se opõem à magia e o dos
Feiticeiros que vive a magia no dia-a- -dia e aprende a
desenvolvê-la; no entanto, no nosso mundo, também se
podem distinguir dois mundos: - o dos adultos, que mui-tas vezes impede que as crianças libertem o seu pensa-
mento e dêem largas à imaginação, e o das crianças que
se caracteriza como sendo sonhador e criativo, mas
oprimido pelos adultos, visto ser considerado muitas
vezes patético. A descrição de Hogwarts (a escola) é
fabulosa o que faz com que inconscientemente nós nos
deixemos “levar” para lá.
O terceiro livro “Harry Potter e o Prisioneiro
de Azkaban” e o quarto livro “Harry Potter e o Cálice
de Fogo” são igualmente muito bons, embora exista
uma discrepância quanto à dimensão da história. O
Continua na página dezasseis
O Senhor dos
Óscares
Fevereiro de 2004, dia
29. No Kodak Theatre de Los
Angeles faz-se história.
Como todos os anos,
são milhões os que, um pouco
por todo o mundo, esperam
ansiosamente a noite da ceri-
mónia de entrega dos Óscares, o mais conceituado (e
desejado...) galardão da cinematografia mundial. Seja para assistir à consagração/desilusão dos seus favoritos
ou simplesmente para admirar todo o glamour das
estrelas, paralelo à cerimónia, há quem não resista a
uma noitada em frente ao televisor.
Na cerimónia em que seriam revelados os
melhores de 2003 não eram esperadas surpresas... Con-
tudo, uma “meia-surpresa” acabou por acontecer: O
Senhor dos Anéis – O Regresso do Rei arrecadou todas
as onze estatuetas para as quais estava nomeado.
Foi este o grande culminar de uma saga que,
ao todo, durava há quase 10 anos, se somarmos as fases de pré-produção, filmagens, pós-produção e exibição.
Ao vencer nas categorias de Melhor Filme,
Melhor Realizador, Melhor Argumento Adaptado e
ainda nas categorias consideradas “técnicas” (Melhor
Direcção Artística, Guarda-roupa, Montagem, Mistura
de Som, Banda Sonora, Canção, Maquilhagem e Efei-
tos Visuais), ou seja, onze ao todo, a última parte da
trilogia inspirada na obra de Tolkien fica ex aqueo com
outros dois filmes: o épico Ben Hur e Titanic (alguém
ainda se lembra??). No entanto, nenhum destes dois
venceu todas as categorias para as quais estava nomea-
do, o que torna este O Regresso do Rei ainda mais glorioso.
Mas a noite teve ainda outros protagonistas.
Como não podia deixar de ser, Billy Crystal, o apresen-
tador “reincidente”, que, apesar do controlo apertado
aos textos e do “politicamente correcto”, soube comen-
tar com humor a situação americana. Charlize Theron,
uma das mais bonitas actrizes do momento, foi galar-
doada pelo desempenho em “Monstro”, em que prota-
goniza a primeira serial killer americana, sob quilos de
maquilhagem que a fazem ficar feia. Sean Penn rece-
beu o Óscar de Melhor Actor por Mystic River e tam-bém ele, inteligente e subtilmente, abordou de forma
mordaz a guerra com o Iraque. Como actores secundá-
rios, subiram ao palco para receber a estatueta Tim
Robbins (Mystic River fez o pleno na categoria da
representação masculina) e Renée Zellwegger, porque
à terceira é de vez e Cold Mountain lhe valeu o prémio
Continua na página nove
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Cultura
que há dois anos consecutivos lhe fugia, por O Diário de Bridget Jones (2001) e Chicago (2002). Sofia Copolla e o seu independente Lost in Translation foram
reconhecidos com o prémio de Melhor Argumento Original. Falta ainda referir À
Procura de Nemo, o mega-êxito comercial saído da cartola dos estúdios Disney
em colaboração com a Pixar, considerado por muitos o melhor filme de animação
de sempre, que levou para casa precisamente essa estatueta.
No reverso da medalha, os perdedores. Por questões patrióticas, custou-
nos ver o Oscar de Melhor Fotografia ser entregue a Master and Commander e
não ao “nosso” Eduardo Serra, nomeado por Rapariga com o Brinco de Pérola.
Tembém Cidade de Deus, do brasileiro Fernando Meirelles, viu escaparem-lhe os
quatro Óscars que poderia ter ganho. No entanto, tendo em conta que um filme
produzido e rodado no Brasil conseguiu entrar no star system de Hollywood, as
nomeações devem ser consideradas elas próprias como uma grande vitória (sobretudo a de Meirelles para Melhor Realizador), como já o fora, há anos atrás, com Central do Brasil. Outra desilusão, esta já esperada, foi O Último
Samurai, uma vez que Cruise tinha já ficado de fora dos nomeados. Bill Murray, à partida um dos favoritos, tam-
bém não festejou.
E, no meio de tristezas e alegrias, de repente, a Nova Zelândia, esse país longínquo e pouco populoso,
quase sempre ignorado, saltou para a ribalta. Por ter sido o local das filmagens da trilogia vitoriosa, não foi esque-
cida no momento dos agradecimentos, até porque Peter Jackson, o grande vencedor da noite, é natural do país.
Um país inteiro foi, portanto, um dos protagonistas de uma das mais longas noites do ano (principalmente para
quem assiste à cerimónia em fusos horários diferentes...)! E houve ainda tempo para Billy Crystal ironizar, “There
is no one left to thank in New Zealand!”
E pronto, por este ano, é tudo! Por agora, o espectáculo tem de continuar, mas fica desde já prometido:
para o ano, há mais!
Sara Amorim, 12ºH
A equipa coordenadora da Biblio-teca Escolar prestou uma singela
homenagem à mulher recorrendo a
uma exposição temática, com tex-
tos e ilustrações alusivos ao aconte-
cimento.
Comemoração do Dia Internacional da Mulher
8 de Março
BE-CRE
Dia Mundial do Livro
23 de Abril
Para assinalar esta data,
a BE-CRE promoveu um con-
curso, intitulado “Entra no
jogo...ganha um livro”.
Os vencedores do refe-
rido concurso foram: Carla
Vale (11D);
Elisabete Gaifém (12H);
João Dias (11D);
Vanessa Azevedo (12H).
RETRATO DE MULHER
Algo de cereal e de campestre
Algo de simples em sua claridade
Algo sorri em sua austeridade
Sophia de Mello B. Andresen, Obra Poética III
Nasceram das cinzas para se tor-narem numa das bandas mais importantes dos anos 90. Lançaram o primeiro álbum “Ten” , em 1991 onde abordaram temas de peso, como o aborto, os sem-abrigo, os traumas de infância, a violência armada; uma rigorosa retrospecção que não se ouvia desde as canções dos U2 em mea-dos dos anos 80. Tudo isto acompanhado pelas letras impressionistas, a postura e voz con-tagiantes de Eddie Vedder; um timbre dis-tinto que encaixou na perfeição no som quente e rico do álbum que apesar dos temas abordados não deixou de ser acessí-vel, tendo vendido milhões de cópias. O resultado é uma obra de arte! Seguiu-se “Vs” que acarretou con-sigo o peso da fama levando os membros da banda a restringir entrevistas e apari-ções na televisão, nomeadamente gravação de vídeo-clips. Esta distância prematura fez com que muitos seguidores da banda, até então atraídos pelo marketing que a banda pro-movia, a deixassem na margem do esqueci-mento. Por outro lado, este afastamento dos Pearl Jam só veio reforçar a criação de um grande grupo de fãs fiéis que não se “vendiam” por uma teia industrial que era/é a MTV. Na minha opinião, não foi em Seat-tle a 22 de Outubro de 1990 no “Off Ramp” que nasceram os Pearl Jam. Foi aqui! Foi aqui, quando a banda impôs uma postura diferente em relação à indústria musical; quando desafiou a Ticketmaster, acusando a empresa de prática de monopólio e de cobrar preços exorbitantes na venda dos ingressos; quando se deram ao luxo de cancelaram digressões completas. Quando, afinal, de contas optaram pela via, menos segura certamente, mas capaz de lhes ofe-recerem as recompensas que eventualmen-te buscariam, entre as quais a possibilidade de crescerem individual e musicalmente, longe das regras que os outros lhes quises-sem ditar. Seguiram-se “Vitology” (1994) e “No Code” (1996). Este último trouxe a banda a
Portugal, Cascais. Um concerto memorável para muitos que ansiavam a presença da ban-da há cerca de seis anos! Um concerto memo-rável para os milhares de fãs portugueses, que respiram a música dos Pearl Jam como forma de vida.
Ano de 1998: um grande brinde que a banda nos deu. O álbum “Yield” versus o fan-tástico video-clip da canção “Do the Evolu-tion”, todo em desenho animado.
O sexto álbum da banda “Binaural”, em 2000, arrancou a sua digressão na Euro-pa, nomeadamente Portugal. O estádio do Restelo foi o escolhido para albergar milhares de pessoas que assistiram a uma banda que não se serviu de um passado de sonho, de qualquer estrela de rock que se preze enquan-to tal. Pois para eles esse passado está demasiado distante dos seus objectivos pre-sentes, mas que por algum motivo o público insistiu em não esquecer (este concerto está editado num álbum duplo: “Live in Lisbon-Portugal 23/05/00 “ que ocupou semanas
inteiras o nº1 no top de vendas nacionais). O sétimo álbum da banda , “Rioc
Act” , é editado em 2003 e transpira temas de cariz político, as grandes questões da vida, morte e amor. Uma banda mais madura? Mais experiente? Menos amarrados à forma como iniciaram o seu percurso? Talvez…mas onde estão os milhões de discos vendidos, os vários singles de êxito a rodar nas rádios e televisões nos primeiros anos de vida, com temas como o “Even Flow”, “Animal”, “Betterman”, “Alive” ? Provavelmente não é este o cenário “comercial” que os Pearl Jam nos habituaram a dar em princípios dos anos 90, mas estão-nos a dar algo muito melhor.
Uma banda firme nas suas convicções de proporcionar aos amantes de música as melhores criações musicais, bem como espectáculos ao vivo em que a banda e o público são um só; o segundo dvd editado “Live at Garden” (2003) comprova-o!“A receita está dada: os ingredientes são cuidadosamen-te seleccionados, convêm que estejam já maduros, e depois colocados num local fresco e escuro para usufruírem de tempo e espaço
Música
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(Continua página 16)
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Francophonies
Poésie
C’est le matin...un rayon rose
Glisse de la persienne close jusqu’au lit blanc,
Un rayon rose qui se joue
Dans les cheveux et sur la joue
Du petit Jean.
L’enfant entrouvre une paupière
Puis il laisse entrer la lumière
Dans ses yeux bleus,
Il regarde et se met à rire,
Car le rayon semble lui dire:
Soyons Joyeux!
Mme E. De Pressensé, La
Journée du Petit Jean.
Patrícia, 7ºG
Qui est-ce?
Elle est grande, élégante
et mignonne. Elle ales
cheveux blonds et frisés
et les yeux bleus. Elle est une
excellente actrice australienne et
elle est le personnage principal de
beaucoup de films, par exemple «
Les Heures ». Pour son rôle, elle a
reçu l’Oscar de Meilleure Actrice,
en 2003.
Elle est divorcée de Tom Cruise,
aussi acteur, et elle a deux fils.
Mariana Marques Barbosa, 7º E
RECETTE POUR L’AMOUR
Préparation: une année
Cuisson: une vie
Ingrédients (pour 2 personnes):
300 grs d’altruisme
500 grs d’amitié
250 grs de compréhension
150 grs de tendresse
un homme
une femme
une cuillerée à soupe de passion
une pincée de jalousie
Pour faire cette délicieuse recette, on doit se libérer de tout
mauvais sentiment.
D’abord, présentez l’homme à la femme. Après, versez l’al-
truisme, l’amitié, la compréhensien et la tendresse dans un
grand bol et remuez bien pour mélanger les ingrédients;
ajoutez une cuillerée de passion et une pincée de jalousie.
Maintenant, la recette est presque prête, mettez au four et
attendez.
Disponibilizada pela prof. Celina Marques
Mot secret
Rayez dans la grille les mots
de la liste. Il vous restera
alors le mot secret dont voi-
ci la définition: instrument
à vent. Les mots peuvent être lus horizontalement,
verticalement ou diagonale-
ment, de droite à gauche ou
de gauche à droite, de haut
en bas et de bas en haut.
Certaines lettres peuvent
être utilisées plusieures fois.
Commencez par rayer les
grands mots figurant dans
la liste à côté.
Art - auberge - banque - bau-me - bigot - bus - cogitation -
coïncidence - complot - con-
flit - dépit - divin - doigt -
éditeur - évasion - flair - furi-
bonde - galant - grandiose -
îlot - loin - mission - mûre -
musicien - net - noce - notai-
re - obus - patelin - pays -
périple - peste - rade - sonda-
ge - troc
Com está o desporto na nossa escola?
Realizou-se como todos sabem, e como todos os anos neste estabeleci-mento escolar, no dia 15 de Dezembro o corta-mato. É realmente muito gratifi-
cante ver que participaram nesta prova 163 alunos.
No entanto apesar de intensos esforços de muitos…apenas três corredo-
res em cada corrida é que obtiveram prémios. E desde já aproveitamos embora
com algum atraso para lhes dar os nossos sinceros parabéns…
No dia a seguir, 16 de Dezembro, realizou-se o torneio inter turmas de
voleibol para os alunos do ensino secundário. Participaram neste torneio 22 tur-
mas, ou seja, 251 alunos….
A classificação deste torneio foi realmente muito surpreendente, pois
ficou:
1º lugar - 11ºC
2º lugar - 12ºC
3º lugar - 10ºD
INFANTIS FEMININAS
1º -Ana Margarida Santos– 7º D
2º - Ana Filipa – 7º J
3 º -Ana Isabel– 7º J
INFANTIS MASCULINOS
1º -Hugo Venda– 7º F
2º -Ricardo Couto– 7º B
3 º -Hugo Jorge– 7º J
INICIADAS FEMININAS
1º -Rafaela Azevedo– 7º D
2º -Veronique Ramos– 9º A
3 º -Adriana Barbosa– 7º K
INICIADOS MASCULINOS
1º -João Afonso – 9º G
2º -José Almeida – 8º C
3 º -João Eiras – 8º
JUVENIS FEMININAS
1º - Sara Rodrigues- 10º F
2º -Ana Sofia Ferreira – 9º H
3º -Filipa Araújo – 10ºF
JUVENIS MASCULINOS
1º -Emanuel Moreda– 10º F
2º -Mário Alves– 10º C
3 º -Paulo Lima– 8º H
JUNIORES MASCULINOS
1º - João Ricardo Benta- 10º F
2º -Paulinho Maciel– 9º G
3º -Júlio Carvalho -10ºF
Agradecemos a todos pela
participação!!!
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CLASSIFICAÇÃO DO CORTA MATO ESCOLAR
Desporto
Patrícia Enes 12º B
PRATICA DESPORTO COM MODERAÇÃO!
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Olimpismo e a Escola
Em 2004, na cidade de Atenas, realizar-se-ão os 25º Jogos Olímpicos de Verão da era moderna. Sendo o ideal grego do olimpismo, recuperado por Pierre de Coubertin, o desenvolvimento simultâneo do corpo e do espíri-to, foi proposto como tema inter-disciplinar a desenvolver durante este ano lectivo, por toda a esco-la, nomeadamente, nas Áreas de Projecto do 7º, 8º e 9º anos de escolaridade.
O projecto “O Olimpismo e a Escola” compõe-se de duas vertentes distintas: Vertente des-portiva (ensino básico e secun-dário) ; Vertente cultural (preferencialmente ensino básico e turmas de Formação Técnica Desporto do ensino secundário). O tema está a desenvol-ver-se ao longo do ano lectivo. A vertente desportiva, preferencial-mente, desenvolvida nas tardes de Quarta-Feira.
Relativamente aos res-tantes trabalhos estão a desen-volver-se ao longo do ano lectivo, preferencialmente nas Áreas Cur-riculares não Disciplinares (Formação Cívica e Área de pro-jecto) e culminarão na apresenta-ção de colóquios e exposições a decorrerem nos dias 7, 8 e 9 de Junho, conforme programa que a seguir é apresentado:
Coordenadores do Projecto
O O L IMP I SMO E A E S COL A
7 , 8 e 9 d e J u n h o— P r o g r a m a
DIA 7 DE JUNHO
CERIMÓNIA DE ABERTURA—
10.30 h
Desfile
Facho Olímpico
Discurso de
Abertura
Coreografia
Actividades Gímnicas
INAUGURAÇÃO DA EXPOSI-
ÇÃO—12.00 h
“Exposição de trabalhos elabora-
dos pelos alunos ao longo do ano
lectivo”
ACTIVIDADES DESPORTIVAS—
14.30 h
De acordo
com programa
específico
DIA 8 DE JUNHO
COLÓ- QUIO “A
minha experiência
Olím- pica…” -
10.00 h
Convidados:
Atletas Olímpicos:
Raquel Felgueiras—Natação
Belmiro Penetra—Canoagem
Ana Alegria—Natação (a
confirmar)
Fernanda Ribeiro—Atletismo
(a confirmar)
Manuela Machado—
Atletismo (a confirmar)
Treinadores Olímpicos:
José Manuel Borges—Natação
DIA 9 DE JUNHO
ACTIVIDADES DESPORTIVAS—
8.30 h
De acordo com programa específico
JOGO DE FUTEBOL Professo-
res/Alunos—11.00h
JOGO DE VOLEIBOL Professo-
res/Alunos—12.00h
ACTIVIDADES DESPORTIVAS—
14.30h
De acordo com programa específico
ARRAIAL—19.00 h
Música Popular
Sardinhas,
fêveras e com-
panhia
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Fora da Escola
Caminhada ao
Monte de
S.Lourenço No dia 18 de Março,
numa quinta-feira,
fizemos uma cami-nhada até ao monte de S.Lourenço. Partimos da
escola às 8h 30m. Fomos pela estrada até às Mari-
nhas e a partir daí caminhámos pelo monte onde
havia muito mato, muitas silvas e algumas pedras. Houve uma zona que também tinha muitas poças
de lama.
Finalmente, chegámos lá eram 10h 45m. De seguida, fizemos alguns jogos tradicionais. Era
uma turma contra a
outra. Nós perdemos dois, mas ganhámos um.
Foi então, que fizemos
um intervalo e passeá-
mos lá no monte. Diver-timo-nos um pouco.
A arqueóloga, Paula
Ramos, que pertence ao gabinete de arqueologia
da Câmara Municipal de
Esposende, esteve a explicar-nos como viviam e como eram as casas
dos castrejos.
Depois fomos almoçar: comemos uma
febra num pão, uma maçã, um chocolate e bebe-
mos um sumo. No fim, fizemos alguns jogos, entre eles,
escalada de rochedos.
De seguida, organizámo-nos e agarrámo-
nos a um fio de corda que nos ligava, para não nos perdermos e para não sairmos do limite da fila
indiana.
Quando chegámos, descansámos algum tempo. Seguidamente, já podíamos ir embora, pois
eram 15h30m.
Foi um dia em que nos divertimos bastan-
te.
SOFIA SILVA Nº26 7ºC
calhar estás doente. E o nome da doença é medo. Luís: - Pára de gozar! João: - Isto é mesmo o Paraíso. Ana: - Concordo. Luís: - Está a ficar tarde. Temos de voltar. E lá foram eles para as tendas. Quando chegaram às tendas desmontaram-nas e foram para casa. Pelo caminho, comentavam: - Aquilo era o paraíso, com aquele cheiro agradável a flores, o barulho da água a cair, os pássaros a chilrear e um
silêncio magnífico que nos deixou longe de tudo o que era mau. João: - Um dia em grande! Ana: - João, olha para a estrada, tem cuidado senão vamos bater. Luís: - Não achei aquilo bonito. Ana: - És um tolo. João: - Olhem para aquela paisagem, que linda! Luís: - Pois é. Ana: - Tem cuidado, vamos bater. João: - Não te preocupes. Luís: - João, João, olha aquele rio. Ana: - Que bonito! E continuaram o regresso a casa, já planeando a próxima aventura.
Álvaro Nº 1 – 7º L
Carlos N.º 5 – 7º L
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Curiosidades
Ana Diogo
Filipa
Luísa
Marta 8ºE
suficientes para se misturarem: Jeff Ament (baixista), Stone Gossard (guitarrista), Mike Mccready (guitarrista), Matt Cameron (baterista) e Eddie Ved-der, um dos vocalistas de rock mais
Humor
Era uma vez um corvo que passava os dias sentado numa árvore, sem fazer nada. Um coelhinho viu corvo e perguntou-lhe: "- Posso ficar todo o dia sentado con-tigo sem fazer nada?" E o corvo respondeu-lhe: "- Claro, porque não?" Então o coelhinho sentou-se no chão por baixo do corvo, e descansou.
copiados de sempre…são os igredientes dos Pearl Jam! ” Sites: www.tenclub.net (site oficial da banda)
De repente, apareceu uma raposa matreira, saltou em cima do coelho, e comeu-o. Moral da História: Para esta-res sentado sem fazer nada, tens de estar sentado muito, muito alto.
quarto é um livro com uma história que envolve mais mistério e tragédia e isso certa-
mente verifica-se pelo facto de a mesma ser mais longa.
Há duas semanas, iniciei a leitura do quinto livro “Harry Potter e a Ordem de Fénix” e
até agora tem sido muito agradável. Quem não se entregou às fabulosas obras da autora, pode também deliciar-se a ver os
filmes que são, porventura, igualmente interessantes. Contêm um pouco da história dos
livros e permitem que o leitor possa avivar de certo modo a memória. Ainda só saíram
os filmes dos dois primeiros livros, mas espera-se que saiam outros.
Questiono-me como pode haver tanto talento e imaginação em obras que aparentam ser
tão simples? De onde surgiu essa fonte de inspiração? Qual a razão da escola se cha-
mar Hogwarts? Qual a razão para tudo se concentrar numa escola onde o tempo para os
leitores não passa?
Talvez seja uma hipérbole mas o Harry Potter constitui um “mundo” para certos jovens. “Mundo” este imaginário;
uma narrativa na qual tudo parece tão fantástico e irreal, Contudo, é este conceito de irreal que nos leva a abstrair da
nossa vida. Será que é devido ao nosso monótono quotidiano que nos deixamos levar para este mundo? Estarão os jovens iludidos para não pensarem na sua própria vida?
Quando falo de ilusão, não me refiro só ao Harry Potter, pois este é um simples exemplo de todo o mundo mágico
que se gera ao nosso redor a partir de escritores que, por mérito, se conseguem abstrair do nosso mundo.
Joana Neiva, 10.º B
Britney Spears, no Rock in Rio-Lisboa Para alegria de muitos fãs que tem em Portugal, Britney a
princesa da pop irá actuar pela primeira vez no nosso pequeno país, que se tornará muito grande com a presença de Britney a 5
de Junho de 2004. Para além de Britney, já está confirmada a
presença de Alejandro Sanz, Xutos e Pontapés, Sting, Rui Veloso, Metallica, Ivete Sangalo, Guns N’Roses, o vencedor de
“ídolos”, Nuno Norte
Diverte-te
lendo a
Voz da
Escola
Última
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Ficha Técnica
Propriedade: Escola Secundária Henrique Medina
Coordenação: Fernanda Vilarinho, Isilda Lopes e Ulisses Mota Colaboradores: André Alves, Patrícia Enes, Sara Amorim, Sónia Cepa
Impressão: Graficamares
(continuação)
países podem agora construir um futuro juntas, unidas na paz, liberdade e democracia.
Eis os novos países membros da União Europeia: Chipre; Eslováquia Eslovénia
Estónia; Hungria; Letónia; Lituânia; Malta; Polónia e República Checa.
Como passatempo, faça corresponder as bandeiras aos respectivos países acima mencio-
nados.
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