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Lagarto/SE, terça-feira, 19 de abril de 2011
II Encontro Cultural de Lagarto A programação se estendeu de 17 a 20 de abril, período em que se
comemorou os 131 anos de nosso município.
A programação constou ainda com shows de artistas sergipanos e nacionais.
“Degusto a vida o dia inteiro “Entre Cobras & Lagartos me vejo
Num prato que farta e sobra... Tecendo a manhã de fato
Ginete, beiju, feijão tropeiro Num doce Louvor sertanejo
Vatapá, caruru e maniçoba!” Na praça, no palco, no ato.”
(Assuero Cardoso) Poeta Lagartense
II encontro cultural de Lagarto
Entre os dias 17 e 20 de abril de 2011, aconteceu eventos
esportivos, ciclos de palestras,
debates, mesas redondas, mostras culturais,
apresentações de grupos
folclóricos e teatrais e shows com artistas sergipanos e
nacionais no povoado Santo
Antônio, e na sede do município.
Diretor Geral Alunos do 9º Ano.
Editor Geral Alunos do 9º Ano
Pesquisadores Alunos
do 6º ao 9º Ano.
Revisão Geral Professores do 6º ao 9º Ano
ORIENTAÇÃO
Marie Jolly Nascimento Pinto Profª. Josefa Suely Prata
JORNAL ADELINA MARIA EDITORIAL ABRIL 2011 PÁGINA 02
ELABORAÇÃO: 9º ANO “A” - ORIENTAÇÃO PROFª. JOSEFA SUELY
Caro leitor,
A segunda edição do JORNAL ADELINA MARIA se
propõe a mostrar de forma panorâmica aspectos da comemoração do dia 20 de abril, aniversário da cidade de Lagarto, e, as particularidades que envolvem alguns desses momentos, sobretudo, no que se refere à visita que os alunos do 6º ao 9º Ano fizeram ao povoado Santo Antônio.
Para tanto, nossa equipe destacou os mais variados temas e assuntos desenvolvidos durante a visita ao povoado, local de origem da cidade de Lagarto, descritos nos parágrafos e páginas que seguem.
Tarde de outono de abril de 2011, nós alunos da Adelina Maria paramos diante de um cenário que fora montado para que pudéssemos lembrar do aniversário da querida Lagarto. Aos nossos olhos não vimos as três cruzes, mas uma igreja que chama logo a nossa atenção, em seu percurso estandes organizados por membros da comunidade, alunos e professores das escolas do povoado e por alunos de duas instituições do Ensino Superior Curso de História do nosso Estado.
Os estandes foram organizados por temas, a saber: apresentação dos filhos ilustres, e de alguns de seus textos, artesanatos, exposição do folclore, comidas típicas. Também conferências e apresentações culturais. Outro aspecto observado foi a cobertura da imprensa local.
De volta a escola fomos à praça Filomeno Hora para assistirmos a peças teatrais e apresentações de danças folclóricas da região e de outras localidades brasileiras.
Desenvolvemos esse trabalho com muito carinho e empenho para proporcionar a vocês leitores algo novo e produtivo. Esperamos que esta edição agrade a todos os leitores.
Alunos do 9º Ano “A”.
ÍNDICE Editorial..................................... 02 Cultura&Geral........................... 03 Fatos e Fotos .......................... 08 Entrevistas ............................... 09 Curiosidades ............................ 10
1. Monumento – Santo Antônio
2. Agricultura local. 3. Mesa redonda Patrimônio imaterial: riquezas sergipanas.
JORNAL ADELINA MARIA CULTURA&GERAL ABRIL 2011 PÁGINA 03
ELABORAÇÃO: 6º ANO “B” - ORIENTAÇÃO PROFª. MÁRCIA SILVA
FILHOS ILUSTRES DE LAGARTO
SILVIO ROMERO
Um crítico acirrado da Literatura Brasileira, folclorista, polemista, professor, historiador. Nasceu em Lagarto, em 21 de abril de
1851 e faleceu no Rio de Janeiro, em 18 de julho 1914. Iniciou seus estudos em sua
cidade natal. Foi um pesquisador bibliográfico sério e minucioso. Silvio Romero também foi um grande responsável pela valorização das tradições populares e reconhecidas nas obras sobre o folclore. RANULPHO PRATA
Ranulpho Prata foi um médico e escritor brasileiro. Nasceu em Lagarto/SE em 1896, sendo autor de “O Triunfo” (1918) e “Navios Iluminados” (1937). Morreu em Santos em
1942. No seu romance "Navios Iluminados" existe uma
referência a Telhadela, de onde é natural a esposa de Manuel M ilagre. Manuel M ilagre é o dono da pensão em que mora o personagem principal da trama, o migrante nordestino José Severino de Jesus, e seu amigo, Felício. Apaixonado por letras retirou de seus romances cantos admiráveis. Suas grandes obras são: o Lírio Torrente, A longa estrada do Triunfo, Navios fulminados e Dentro da vida. LAUDELINO FREIRE
Escritor, filólogo, jornalista, professor e político. Nasceu
em 26 de janeiro de 1873 na cidade de Lagarto, faleceu no Rio de Janeiro em 19 de julho de 1937. Foi professor do colégio militar do Rio de
Janeiro e se formou em advocacia. Em nosso Estado foi deputado estadual nos anos de 1894, 1896 e 1898. Membro e presidente da academia brasileira de letras. Defensor da ortografia. É o autor do Grande e Novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa (1939-1944), de publicação póstuma, em cinco volumes. ABELARDO ROMERO DANTAS nasceu no dia 13 de julho de 1907 em Lagarto/SE e faleceu no
dia 17 de março em 1979. Foi jornalista, poeta, escritor e teve poemas publicados na Europa e na
África. Foi membro da academia sergipana de letras. Pesquisas mostram que ele fora incentivado por
Murilo Araújo. Elogiado também na França por sua mensagem lírica e pela crítica Argentina que o colocou o entre conceituados poetas. Reconhecido ainda em Portugal, Espanha, Alemanha e EUA. O Trem Noturno, América, a musa amada e o alegre cativo são títulos de alguns de seus poemas. RUSEL MARCOS BATISTA BAROSSO
É um cordial cidadão Lagartense, que contribui significativamente com o seu trabalho para história da sua terra natal. Nasceu em Lagarto
no dia 27 de junho 1963. Graduador em letras pela Universidade Federal de
Sergipe, Pós-Graduado em Metodologia da Língua Portuguesa e Literatura. Atualmente é exerce o cargo de diretor adjunto de Faculdade AGES, em Paripiranga, Bahia. É professor de idioma, mas também dono da primeira escola de idiomas do interior do Estado – OACI. Vice-presidente do ASCLA, acesso de DR2 e da SEMED, responde pela assessoria da secretária de educação de Lagarto.Tendo obras com: English for especif. purpures e Manuais de Trabalhos Acadêmicos. No início de 2011 publica sua obra mais esperada: o pioneiríssimo de Sílvio Romero na historiografia da literatura brasileira.
CLAUDEFRANKLIN MONTEIRO
Nasceu em Lagarto é professor da rede pública e do departamento de história da UFS. Também é Historiador, escritor, autor de vários livros. Entre eles Centrifugação, Nove Contos e Uma cidade em pé-de-
guerra: saramandaia e bole-bole. Presidente da ASCLA, Coordenou o curso de história de FJAV. É autor de muitos artigos. Recentemente foi empoçado no IHGS, contribui com vários periódicos, com sites lagartense, Jornal folha de Lagarto, entre outro. Está cursando doutorado.
Ama a cidade de Lagarto.
JORNAL ADELINA MARIA CULTURA & GERAL ABRIL 2011 PÁGINA 04
ELABORAÇÃO: 7º ANO “C” - ORIENTAÇÃO PROFª. EDNA DE SANTANA
UM CONTO SOBRE OS PARAFUSOS
Segundo a tradição, na época do
cativeiro, era comum as sinhazinhas deixarem no coradouro, durante a noite, as peças das
suas indumentárias, principalmente as
anáguas, ricamente bordadas e cheias de rendas francesas.
Os negros escravos, na calada da noite, saíam para roubar essas vestes, com as
quais eles se “fantasiavam” para tentar fugir
dos seus senhores, em busca de novos caminhos, à procura da liberdade. Com elas,
os negros fugitivos cobriam todo o corpo, sobrepondo peça por peça, até o pescoço.
Assim, vestidos de branco e ao sabor do vento, saíam pelas estradas, dando pulos, rodopiando e fazendo assombração. A superstição da época fazia o povo acreditar em almas sem
cabeça e outras visagens. Os moradores da região, amedrontados com as “terríveis” aparições,
abstinham-se de sair de casa para proteger algo que estava sendo roubado, em sua
propriedade. T inham medo. Mais que isso, tinham verdadeiro pavor.
Após a libertação dos escravos, os
negros saíam às ruas vestidos tais quais faziam, quando escravos. Trajando uma
sequência de anáguas, saíam em bando, cantarolando, pulando, em movimentos
torcidos e retorcidos, numa aberta e livre
gozação aos seus antigos senhores, agora derrotados. Pareciam parafusos.
Representando os negros escravos, com a cara melada de tabatinga (barro branco),
pasta d’água, ou pomada minâncora, e vestidos numa profusão de anáguas brancas, com rendas,
bicos e ornadas com pregas tipo “palito” ou bordadas em palmas cheias, eles não mais
espalham o terror, como antigamente. Espalham, sim, muita alegria, muito humor,
muita descontração. Por baixo das anáguas, os
Parafusos usam blusa branca, com decotes redondos, mangas compridas, com elástico nos
punhos, e calça comprida, com elástico no cós e nas pernas.
Ao todo, são cinco anáguas, distribuídas
pelo corpo. Na cabeça, usam chapéus de ráfia branca, ornados com fita vermelha.
ANTOLOGIA DE POESIA LAGARTENSE
QUADRAS DE SÍLVIO ROMERO
Batatinha Quando Nasce
Batatinha quando nasce Deita rama pelo chão; Mulatinha quando deita Bota a mão no coração.
POESIA DE ABELARDO ROMERO DANTAS
Pirolito que Bate, Bate
Pirolito que bate, que bate, Pirolito que já bateu; Quem gosta de mim é ela, Quem gosta dela sou eu.
Cachorrinho Está Latindo
Cachorrinho está latindo Lá no fundo do quintal; Cala a boca, cachorrinho, Deixa meu amor chegar!
Quem Canta, Seu Mal Espanta
Quem canta seu mal espanta, Quem chora seu mal aumenta, Eu canto para disfarçar Uma dor que me atormenta.
TREM NOTURNO
Noite ideal para um brusco desaparecimento....
Todos estão impacientes
Mas o trem noturno vai partir.
Mereço este castigo de andar sem rumo
Por não haver engano a ninguém?
Agora também desejo que ninguém acredite
na amargura das minhas palavras.
Preciso ser diferente, diferente...
O trem partiu,
Correndo sobre os rails,
Correndo, correndo...
Eu sou o passageiro que pensa, calado.
A felicidade anda sempre na frente da locomotiva.
Sou o passageiro calado do trem noturno.
Em torno de mim
Há olhos v ivos,
Velozes
E há também
Olhos tristes, vagarosos.
O trem noturno
O trem
Noturno
Entre as arvores,
Entre as montanhas....
JORNAL ADELINA MARIA CULTURA & GERAL ABRIL 2011 PÁGINA 05
ELABORAÇÃO: 9º ANO “B” - ORIENTAÇÃO PROF. GILVAN DE CARVALHO
Uma conferência vira crônica Naquela tarde de segunda-feira, 17 de abril de 2011, nós, alunos da 9º ano “B”, da Escola Municipal Adelina Maria de Santana Souza fomos ao povoado Santo Antônio, onde havia uma exposição sobre o aniversário da cidade de Lagarto. No momento, assistimos a uma mesa redonda sobre o tema “Patrimônio Imaterial de Sergipe”, com alguns historiadores. Dentre os palestrantes estavam professores da FJAV e representantes do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Esse órgão foi criado com o intuito de preservar Patrimônios ilustres e os grupos sociais que identificam a história de um povo. Durante a conferência foi exibido um vídeo produzido pelo IPHAN sobre danças como Samba de Coco, Marajá, Catira, Capoeira, São Gonçalo, entre outras e também foi discutido como se faz o registro de um patrimônio imaterial. Alguns questionamentos surgiram, tipo: quem faz o saber cultural? E o que fazer para educar as elites? Ficamos atentos, entretanto para nós foram perguntas sem respostas, vez que tivemos que sair do ambiente para atender o horário do transporte. Alunos do 9º Ano “B”
ELABORAÇÃO: 7º ANO “B” - ORIENTAÇÃO PROF. MURILO SILVEIRA
A MÚSICA LAGARTENSE
Abra a Porta
Lacertae
Composição: Deon Costa
Abra a porta e deixe o vento passar, Abra a porta. O vento não é frio nem desafio . Abra a porta e deixe o vento passar, Abra a porta. Sem ninguém o vento vem, abro a porta e deixo o vento me levar. Sem sombras, com ondas, o vento é brisa e a força do mar. Sem brumas nas alturas dos olhos me comentam os ventos lá.
Abra a porta e deixe o vento passar, abra a porta. Com o tempo os ventos passam, como uma pena, semente, complemento uma árvore complementar. No firmamento, os ventos, gotas, cores a se formar.
Abra a porta e deixe o vento passar, abra a porta. Com o tempo os ventos passam, e os homens no mesmo lugar. Como uma criança, cresce, homens envelhecem, acaba.
Concreta.
Lacertae
Composição : Deon Costa e Agnaldo.
Palavra concreta pregada no casco da pedra, Anda, anda perna.
Dentro da face concreta da pedra Sou ferro que nunca se quebra.
Vivendo pétalas, crateras energias, vulcão Pedaços são traços que eu faço Pedaços são traços que eu faço.
Dentro da face concreta da pedra Sou ferro que nunca se quebra.
JORNAL ADELINA MARIA CULTURA&GERAL ABRIL 2011 PÁGINA 06
ELABORAÇÃO: 6º ANO “B” - ORIENTAÇÃO PROFª. MURILO SILVEIRA
JORNAL ADELINA MARIA CULTURA & GERAL ABRIL 2011 PÁGINA 07
ELABORAÇÃO: 6º ANO “B” - ORIENTAÇÃO PROF. MURILO SILVEIRA
APRESENTAÇÕES TEATRAIS NO ANIVERSÁRIO DA CIDADE
Além do grupo local de teatro, Cobras & Lagartos, que se apresentou no Povoado santo Antônio, a cidade
recebeu outros grupos teatrais como: Incena – Cia Estanciana de Artes e grupo de teatro Oiteiros de Gararu-Sergipe. Estes se apresentaram na Praça Filomeno Hora, nos dias 18 e 19 de abril, às 10h e às 15h. Foi um momento emocionante vez que a plateia (formada por alunos da Adelina Maria e Colégio Frei Cristóvão, além das pessoas que passavam no local), ficou fascinada com a magia do teatro.
Apresentação no pov. Santo Antônio
Enquanto aguardavam o início da apresentação.
A peça assistida pelos alunos da Adelina Maria.
Encontro dos diferentes grupos do município de Lagarto, na Filomeno Hora.
JORNAL ADELINA MARIA FATOS & FOTOS ABRIL 2011 PÁGINA 08
ELABORAÇÃO: 9º ANO “A” - ORIENTAÇÃO PROFª. SOLANGE e RICARDO ANDRÉ
JORNAL ADELINA MARIA ENTREVISTAS ABRIL 2011 PÁGINA 09
ELABORAÇÃO: 9º ANO “A” - ORIENTAÇÃO PROFª. MIRAILDES
Os alunos do 8º Ano “A” entrev istaram algumas pessoas da comunidade que se fizeram presente nas festiv idades do aniversário da cidade de Lagarto. No momento, vários temas foram abordados. A seguir, leiam trechos dessas conversas.
1ª Entrevista
Entrevistada: Dona Elizabeth (estande da Escola M.
Paulino Vieira do Nascimento)
TEMA: DA LENDA AO FESTIVAL DA MANDIOCA Alunos do 8º Ano: Quando surgiu? Dona Elizabeth: O festival da mandioca começou em 2009 com a primeira rainha da mandioca que foi Márcia Raiany com 16 anos e a segunda foi Luana dos Santos com 19 anos. Alunos do 8º Ano: Onde? Dona Elizabeth: Começou no povoado Santo Antonio. Alunos do 8º Ano: Qual o objetivo do Festival? Dona Elizabeth: Incentivar os agricultores que plantam mandioca e mostrar a cultura local. Alunos do 8º Ano: Quem financiou o projeto? Dona Elizabeth: A prefeitura municipal e parceiros como a fundação Charles Bricio e a Secretária de Cultura e Educação. Alunos do 8º Ano: Que alimentos podem serem feitos com a mandioca? Dona Elizabeth: O pé- de-moleque, maniçoba, tapioca, puba, beiju, farinha, aimpim frito, mal casado, bolachinha de tapioca e outros. Alunos do 8º Ano: O que acontece no evento da mandioca? Dona Elizabeth: Acontecem palestras, oficina de culinária, apresentações folclóricas e artísticas. A eleição da rainha da mandioca e também o encontro da mandio-cultura de Sergipe.
2ª Entrevista
Entrevistado: Padre Everton Ribeiro (Estande da UNIT) TEMA: BELEZA E SEGREDOS DA FEIRA DE LAGARTO Alunos do 8º Ano: Quando surgiu a feira de Lagarto? Padre Everton Ribeiro: Em 1870 Alunos do 8º Ano: Qual a sua localização? Padre Everton Ribeiro: Na atual Praça Filomeno Hora e Sebastião Garcez e foi transferida após a demolição dos barracos em 1970, pela necessidade de um local mais amplo. Alunos do 8º Ano: Qual a diferença entre a feira de antigamente e a atual? Padre Everton Ribeiro: Na época eram vendidos apenas produtos alimenticios e para a subsistência. Hoje, porém, vende-se de tudo. Alunos do 8º Ano: Em que a ano foi construído o primeiro mercado? Padre Everton Ribeiro: Aprox imadamente em 1910.
Alunos do 8º Ano: Qual a extensão da feira atual? Ela possui boas condições? Padre Everton Ribeiro: Ela compreende uma área de 1 km quadrado, porém as condições não são satisfatórias.
3ª Entrevista
Entrevistado: alunos do 9º Ano do Colégio Frei Cristóvão. TEMA: EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Alunos do 8º Ano: O que é o Grupo Parafusos? Alunos do 9º Ano: Grupo Parafusos, batizado pelo historiador Alberto Fonseca teve origem no século19, mas se firmou como manifestação popular somente em meados dos anos 80, quando foi convidado a participar do Festival de Folclore. Teve participação dos escravos e do padre Salomão Saraiva. Dizem que os negros fugiam das senzalas e roubavam das senhoras costureiras as naguas brancas de babados. Alunos do 8º Ano: Onde fica localizada a Cachoeira do Saboeiro? Alunos do 9º Ano: Fica entre os municípios de Lagarto e São Domingos e conta com uma bela paisagem, trilhas, poço de banho e água cristalina. Alunos do 8º Ano: Qual a importância da Cruz das Almas para a história da cidade de Lagarto? Alunos do 9º Ano: É um o monumento que marca a fundação da cidade por se tratar do início da colonização da v ila de Nossa Senhora da Piedade. Alunos do 8º Ano: Fale um pouco sobre o antigo prédio do Grupo Escolar Sílv io Romero. Alunos do 9º Ano: Construído em 1923, este monólito admirável foi um dos primeiros patrimônios públicos a receber nome do pensador da cultura brasileira, o lagartense Sílv io Romero. Alunos do 8º Ano: A gastronomia oferece variedade de pratos típicos? Alunos do 9º Ano: Sim, Lagarto é uma terra rica de particularidades que mantém as tradições baseadas nos pratos típicos. Ao passar pelo município é impossível não degustar a tradicional maniçoba desenvolv ida a partir da folha e da farinha de mandioca, misturadas com charque, carnes variadas e temperos que dão um sabor a mais ao prato. Alunos do 8º Ano: Quais os patrimônios que existem na cidade de Lagarto? Alunos do 9º Ano: A Igreja matriz, a prefeitura, o antigo Grupo Escolar Sílv io Romero e a casa paroquial. Esses patrimônios não têm tombamento, por isso podem ser vendidos e demolidos. A Rua Laudelino freire surgiu em 1822. A igreja matriz foi reformada no ano de 1828 por Mons. Senhor Marinho. Além de reformas recentes.
JORNAL ADELINA MARIA CURIOSIDADES ABRIL 2011 PÁGINA 09
ELABORAÇÃO: 9º ANO “A” - ORIENTAÇÃO PROFª. ROSANA BARBOSA SOUZA
Os alunos do 6º Ano “A” são muito criativos. Eles estudaram sobre as duas origens que envolvem o nome da cidade de LAGARTO e recontaram essa história por meio do gênero História em Quadrinhos. Esperamos que através da leitura dos dois textos, vocês possam se divertir e ter essa história sempre em sua memória.
JORNAL ADELINA MARIA CURIOSIDADES ABRIL 2011 PÁGINA 09
ELABORAÇÃO: 9º ANO “A” - ORIENTAÇÃO PROFª. ROSANA BARBOSA SOUZA
JORNAL ADELINA MARIA CURIOSIDADES ABRIL 2011 PÁGINA 09
ELABORAÇÃO: 7º ANO “A” - ORIENTAÇÃO PROFª. DENISE ARAGÃO
Lagarto sempre ficou conhecido como a cidade do fumo, mas agora já é conhecida com a cidade da mandioca, o prefeito tem o objetivo de criar novos mecanismos para o cultivo de outros produtos com a mandioca, dando garantia de compra e oferecendo condições de geração de renda para os agricultores. Aluna Ana Larissa
Os colonos aprenderam a cultivar a mandioca e produzir seus derivados com os índios Tupinambás. Os produtos eram consumidos nos engenhos da capitania de Sergipe Del Rey. A farinha produzida era exportada para África e servia de mantimentos para as tripulações dos navios portugueses.
Aluna: Iasmin Oliveira Batista
Pode-se perceber durante a visita que a imprensa local se fez presente. A saber: ouvindo os palestrantes, conversando com os visitantes, fazendo registros fotográficos dos diferentes ambientes onde a programação cultural estava sendo desenvolvida. Depoimentos de alunos do 6º Ano “A”
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