Download - Jornal nº 22
Nesta
edi-
ção:Nesta edi-
ção:
JEscola Fernando Namora
A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E C O N D E I X A - A - N O V A
1º TRIMESTRE
#22222222 - 2010/2011
CLUBE EUROPEUCLUBE EUROPEUCLUBE EUROPEUCLUBE EUROPEU 2/32/32/32/3
EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL 4/144/144/144/14
BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORAFERNANDO NAMORAFERNANDO NAMORAFERNANDO NAMORA
15/1915/1915/1915/19
ATL ATL ATL ATL
20/2220/2220/2220/22
LÍNGUAS & COMPA-LÍNGUAS & COMPA-LÍNGUAS & COMPA-LÍNGUAS & COMPA-NHIANHIANHIANHIA
23232323
BIBLIOTECA EB2BIBLIOTECA EB2BIBLIOTECA EB2BIBLIOTECA EB2
24/2724/2724/2724/27
12ºB DESCOBRE CRI-12ºB DESCOBRE CRI-12ºB DESCOBRE CRI-12ºB DESCOBRE CRI-
MINOSOMINOSOMINOSOMINOSO
28282828
SUPLEMENTO:
FOLHA DO CNO
PRIMEIRO PLANO
Nesta edição:
8 de Setembro
SESSÃO DE ABERTU-
RA DO ANO LECTI-
VO 2010/2011
E
ENTREGA DE DIPLO-
MAS
Foto-reportagem de
Alexandra Rodrigues
12ºC
Página 2 Jornal de Escola
Clube Europeu: actividades realizadas no primeiro período
O Clube Europeu, dinamizado este ano pelos professores Ana Paula Amaro, Nazaré Monteiro e Víc-tor Nunes, decidiu levar a efeito várias actividades com os objectivos de:
motivar a comunidade para o estudo de outras línguas do espaço europeu;
facilitar o acesso a informação sobre Países da União Europeia e sua importância na criação de um espírito europeu;
alargar conhecimentos culturais, fortalecendo a identidade europeia; humanizar o Agrupamento para que todos os seus elementos o sintam verdadeiramente como
seu; chamar a atenção para o flagelo do tráfico de seres humanos que afecta todo o nosso planeta; divulgar a existência do Clube Europeu.
A primeira actividade deste clube consistiu na entrega da Agenda Europa a todas as turmas do 10º ano, Curso Profissional de Turismo e às turmas de Humanidades do 11º e 12ºanos. Esta entrega foi
feita durante a recepção aos alunos pelos respectivos Directores de Turma. Até dia 13 de Novembro
foi feita a divulgação do Concurso para a criação da Capa da Agenda Europa 2011.
No dia 27 de Setembro procedeu-se à comemoração do Dia Europeu das Línguas, dado dia 26 ser um Domingo. No âmbito desta comemoração, foi feita uma exposição de cartazes informativos, uma exposição de objectos alusivos, a divulgação de dois Movie Makers sobre os Intercâmbios realizados no ano transacto com a escola alemã Edith-Stein Gymnasium e ainda uma sessão dinamizada pela turma do 7º D sobre a forma de cumprimento em várias línguas faladas na Europa.
Agenda Europa 2010-2011 Cartaz alusivo ao Dia Europeu das Línguas
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Exposição sobre o Dia Internacional contra o tráfico de Seres Humanos
No dia 18 de Outubro assinalou-se a Divulgação do Dia Internacional contra o tráfico de seres Humanos, atra-vés da exibição de filmes alusivos a esta temática e de uma exposição no Átrio dos alunos, no placar do Clube Europeu.
Convite para a Palestra Publicidade sobre a Palestra
20 anos da Unificação Alemã No dia 10 de Novembro foi assinalada a Comemoração dos 20 anos da Unificação Alemã, através de uma pequena exposição e de uma palestra na Mediateca desta escola, cuja presença da Doutora Mª de Fátima Gil, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, doutorada na Área de Línguas e Litera-turas Modernas, na Especialidade de Literatura Alemã e que neste momento exerce o cargo de Subdirectora da FLUC, muito nos honrou. A palestra contou com a presença das turmas do 9ºD e do 12ºC e de vários colegas que nos quiseram apoiar nesta actividade e aos quais muito agradecemos. Decorreu num ambiente afável e todos os presentes saíram enriquecidos desta actividade.
Dois momentos da palestra 20 Anos da Unificação Alemã
No tempo restante do 1º período o Clube Europeu dedicou-se ainda à pesquisa das tradições natalícias na Europa, com
vista a mais uma exposição.
As actividades do Clube Europeu podem ser visionadas no blogue da professora Ana Paula Amaro – English4U - http://teacheranamaro.blogspot.com na página da escola - http://agcondeixaanova-m.ccems.pt/ no Youtube - http://www.youtube.com/watch?v=v_njNgMlkxo
Os elementos do Clube Europeu desejam agradecer a todos os professores que com eles colaboraram, especialmen-
te às professoras Laurentina Soares e Catarina Moura.
O Clube Europeu
Página 4 Jornal de Escola
Folha da
Educação Especial
Educação Especial
Com a massificação da escola, a sala de aula tornou-se num lugar de diversida-de e pluralismos, onde nenhum aluno é igual ao outro. Preparar a escola para responder às políticas universais que visam salvaguardar a igualdade de oportunidades, de direitos e de condições para todos os alunos, nomeadamente, para acolher e educar alunos com necessidades educativas especiais (NEE), tem sido uma meta desde a publicação da Declaração de Salamanca, em 1994. Os alunos com NEE são aqueles que “exibem determinadas condições específicas: físi-
cas, sensoriais, cognitivas, emocionais, comunicativas, sociais, ou qualquer combinação des-
tas” (Correia in Rodrigues, 2001, p. 135), e apresentam, normalmente, dificuldades em acom-
panhar o currículo comum, necessitando, por isso, de “Serviços de Educação Especial durante
parte ou todo o percurso escolar, de forma a facilitar o seu desenvolvimento académico, pes-
soal e sócio emocional” (Correia, 2003, pp. 17,18).
Neste enquadramento, o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova presta apoio de
Educação Especial a 13 crianças no âmbito do Projecto Integrado da Intervenção Precoce
(PIIP) (nos domicílios, amas e creches dos concelhos de Penela e Condeixa) e a 63 alunos, des-
de o ensino pré-escolar ao secundário.
PIIP (Condeixa e Penela
TIPOLOGIA
Atraso Global de Desenvolvimento
Visão Risco Ambiental /Biológico
Síndrome de Down
Autismo/ Deficiência Mental
Total
8 1 2 1 1 13
Quadro 1- Distribuição das crianças por tipologia no âmbito do PIIP
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Ciclo de Ensino
TIPOLOGIA
Mental Lin-guagem
Mental Inte-lectual
Psicossociais Neuromusculo-esqueléticas
Emocional Total
Pré-escolar 3 1 1 -- -- 5
1.º Ciclo 8 7 1 -- 2 18
2.º Ciclo 3 11 2 1 2 19
3.º Ciclo 6 10 -- 2 1 19
Secundário 1 -- -- 1 -- 2
Total 21 29 4 4 5 63
Quadro 2- Distribuição dos alunos por tipologia desde o pré-escolar ao ensino secundário
Documento que regulamenta o n.º5 do artigo 3.º da Declaração da Tailândia (Declaração Mundial sobre a Educação para Todos), sobre a aplicação do princípio da educação para todas as crianças com NEE.
Para responder a problemáticas mais específicas de alguns alunos, foram criadas duas Unidades de
Apoio: a Unidade de Apoio à Multideficiência e a Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo, ambas a
funcionar na Escola Básica 2,3 de Condeixa-a-Nova.
Em termos de recursos humanos/técnicos para apoio a estes alunos, existem no Agrupamento, doze
docentes de Educação Especial, uma Terapeuta da Fala, uma Psicóloga e cinco Assistentes Operacionais.
Os professores de Educação Especial, além do apoio directo aos alunos e do trabalho de consultoria
aos professores do ensino regular, promovem acções de apoio às famílias/pais dos alunos com Necessidades
Educativas Especiais através de sessões mensais e de acções de sensibilização para a todos os elementos da
comunidade escolar (alunos, pais, assistentes operacionais e professores) ao longo do ano lectivo.
De acordo com as necessidades e capacidades de cada aluno com NEE, o Agrupamento oferece activi-
dades curriculares específicas como informática, actividades de transição para a vida adulta, programas espe-
cíficos de actividade física/motora e expressões (corporal, musical e visual).
Tendo ainda em vista o desenvolvimento de respostas educativas de qualidade para alunos com NEE,
são habitualmente estabelecidas algumas parcerias para o desenvolvimento de actividades terapêuticas (terapia
ocupacional, fisioterapia, hipoterapia, sessões de relaxamento, piscina, Snoezelen) e de transição para a vida
pós-escolar (Conraria). Concretamente, neste ano lectivo, foram estabelecidas parcerias com o Centro de
Recursos para a Inclusão, o Centro Hípico de Coimbra e a Casa de Saúde Rainha Santa Isabel de Condeixa.
Referências Bibliográficas:
Correia, L. M. (2003). O Sistema Educativo Português e as NEE ou Quando a Inclusão quer dizer Exclusão.
In L.M. Correia (org.), Educação Especial e Inclusão - Quem disser que uma sobrevive sem a outra
não está no seu perfeito juízo (pp. 11-39). Porto: Porto Editora.
Rodrigues, D. (2001). Educação e Diferença. Valores e Práticas para uma Educação Inclusiva. Porto: Porto
Editora.
UNESCO. (1991). Declaração Mundial Sobre Educação para Todos. Quadro de Acção para responder às
Necessidades de Educação básica. Paper presented at the Conferência Mundial Sobre Educação para
Todos, Lisboa.
A Assessora da CAP para a Educação Especial: Isabel Correia
Página 6 Jornal de Escola
Confecção de doce de abóbora
Assinalando o Outono e os produtos típicos da estação, a Unidade de Apoio à Multideficiência (UAM) e a
Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo (UEE) da EB2, juntaram-se no dia 8 de Novembro para
confeccionarem doce de abóbora.
Uma actividade tão simples permitiu trabalhar um conjunto de competências funcionais muito variadas,
adequadas aos diferentes níveis etários e dos alunos que participaram na actividade: nomear os ingre-
dientes e utensílios utilizados, pesar os ingredientes (aplicando numa situação real os conhecimentos já
adquiridos sobre as unidades de medida de massa), conhecer algumas regras de segurança no uso de
electrodomésticos e do fogão… Para além destas, os alunos reviram a sequência dos procedimentos
efectuados, redigindo a receita e processando-a no computador com recurso ao Microsoft Word. De
toda a actividade, só restaram para mostrar as fotografias e o texto da nossa receita, que aqui vos deixa-
mos para que experimentem, porque… do doce não sobrou nada! ;P
Jornal de Escola Página 7
Deixamos aqui a nossa
receita de doce de abó-
bora escrita com o soft-
ware “Comunicar com
Símbolos” da Cnotinfor,
para que possas experi-
mentá-la também (pede
ajuda a um adulto!!!!).
Página 8 Jornal de Escola
O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, tratamento e estudo da
comunicação humana e perturbações relacionadas (no desenvolvimento ou adquiridas), tendo em conta a
conjugação de uma variedade de áreas científicas incluindo as ciências médicas e biológicas, ciências do
comportamento, ciências da linguagem e comunicação que por sua vez inclui a linguística, a fonética e a
fonologia, a tecnologia aplicada à fala, assim como a área especializada da patologia e terapêutica da
fala e da linguagem.
É a pensar na correcta inclusão de todas as crianças com necessidades educativas especiais que a colocação
de técnicos de saúde nas escolas é necessária de forma a fornecer a estas crianças uma melhoria na sua
qualidade de vida.
Assim o terapeuta da fala a exercer funções na escola presta um apoio elementar no apoio a crianças com
NEE, inseridas em Unidade de Apoio Especializado para alunos com Multideficiência e Unidade de Ensino
Estruturado para alunos com Perturbações do Espectro do Autismo, entre outras que apresentem patologias
graves nas áreas da linguagem e fala.
De uma forma geral no trabalho desenvolvido com crianças multideficientes, o terapeuta da fala desenvol-
ve uma serie de funções que passam pela possibilidade de dar a estas crianças e jovens estratégias que lhes
permitam aceder da forma mais funcional ao meio. Devido ao limitado acesso à informação e exploração do
meio que estas crianças apresentam é necessário também desenvolver actividades que levem à diminuição
das dificuldades na compreensão do mundo que as rodeiam, bem como a uma constante estimulação ao nível
da linguagem, fornecendo-lhes diversas experiências e diferentes parceiros comunicativos.
Nos Distúrbios do Desenvolvimento a intervenção precoce e continuada do terapeuta da fala é fundamental
para que o quadro clínico apresentado pelos indivíduos portadores de Autismo evolua satisfatoriamente, no
que diz respeito à sua comunicação geral, e em especial, para o desenvolvimento de sua linguagem recepti-
va e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando-os para compreender, realizar tarefas e agir sobre o
ambiente que os cerca.
Embora nenhum tratamento seja efectivo em normalizar a fala, os melhores resultados são conseguidos com o início da
terapia na idade pré-escolar e que envolve a família juntamente com os profissionais. O mérito é conseguir que a
criança utilize a comunicação de forma funcional. Para uns a comunicação verbal é possível e alcançável. Para outros, a
comunicação por gestos ou por utilização de símbolos ou figuras já é de grande valia.
O Terapeuta da Fala como membro da comunidade escolar participa igualmente em actividades elaboradas no contexto
escolar juntamente com os alunos que acompanha de forma a levar mais longe a sua integração.
A Terapeuta da Fala: Susana Agostinho
Papel do Terapeuta da Fala em Contexto Escolar
Jornal de Escola Página 9
MAGUSTO/CONVÍVIO
A Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo (UEE), A Unidade de Apoio à Multidefi-
ciência (UAM) e alguns alunos com NEE acompanhados pela professora Isabel Barreto,
juntaram-se no dia 12 de Novembro para um magusto/convívio que decorreu no espaço
da UEE. A professora Isabel Correia, de Educação Musical, já tinha sugerido umas can-
ções sobre o tema, e respectivas
coreografias, para prepararmos
antecipadamente. O resultado não
podia ter sido melhor: grande ale-
gria e participação de todos os alu-
nos, mesmo quando tiveram que
cantar e mimar a canção individual-
mente, recebendo cada um deles,
como é óbvio, um forte aplauso. A
alegria via-se-lhes no rosto, como
as fotografias bem mostram.
Esta actividade, para além de ter
alegrado todos quantos nela parti-
ciparam, permitiu desenvolver competências diversas: na área da socialização, da memó-
ria (memorização da letra da canção e respectiva coreografia), motricidade grossa e a sin-
cronia necessária para que tudo fosse perfeito.
Prof. Maria João Antunes (responsável pela UEE)
P.S.: As castanhas estavam óptimas!!!
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UEE
No âmbito do projecto “Conhecer para Inclui r” a professo ra Maria João Antunes, responsável
pela Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo, dinamizou, entre os dias 8 e 15 de
Novembro, Sessões de Sensibilizaç ão para o Aut ismo, dir igidas a todas as turmas do 5º ano.
Esta activ idade decorreu de outras, já realizadas no ano anterior, e teve como principal
objectivo facil itar a inclusão dos alunos com Perturbaç ões do Espectro do Autismo (PEA) na
escola, sensibil izando os colegas para as característ icas e necessidades destes alunos.
Fo i lembrado nestas sessões um ditado africano segundo o qual “é precisa toda uma aldeia
para educar uma criança”; o mesmo se passa na educação de alunos com PEA, pois só com o
comprometimento de toda a comunidade educativa, e em especial dos pares (colegas da
mesma idade), se conseguirão resultados positivos no desenvolvimento pesso al e social
destes alunos. Este é, portanto, um desafio de todos nós!
No final das sessões, os alunos procederam à avaliação das mesmas (87 alunos avaliaram a
sessão com Excelente; 34, com Muito Bom; 6, com Bom; 7, com Suficiente) e foram
convidados a part ilharem a ideia pr incipal com que ficaram acerca do Autismo. Eis algumas
dessas ideias:
Sessões de sensibilização para o Autismo
Jornal de Escola Página 11
O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CONDEIXA-A-NOVA ASSINALOU O
“DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA”
Na semana de 29 de Novembro a 4 de
Dezembro, o grupo de Educação Especial,
em articulação com educadores,
professores titulares e directores de turma,
assinalou o “Dia Internacional da Pessoa
com Deficiência” através da projecção de
filmes, powerpoints e debates nas
aulas/actividades de Formação Cívica.
Em colaboração com a Biblioteca Municipal de Condeixa, no dia 4 de Dezembro, pelas
14 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Condeixa, projectou o filme “Forrest
Gump” seguido de debate.
A semana sobre a Pessoa com Deficiência visou tornar a Escola um pólo difusor de
atenção e respeito à diferença e de não
discriminação das pessoas com
deficiência ou incapacidade e
fomentar a construção de uma escola,
de uma comunidade local e de uma
sociedade mais igualitária e solidária.
Todavia, não podemos deixar de notar a fraca adesão da comunidade educativa e local,
à iniciativa.
Gostaríamos de referir que “O melhor
índice de civilidade de uma sociedade é a
forma como lida com os seus cidadãos
mais vulneráveis. Isso não é tarefa do
Estado, é função de cada um de nós,
educadores dos nossos filhos, exemplo
para gerações futuras.” (Nuno Lobo Antunes, 2009, Mal-entendidos, p. 45).
As docentes: Isabel Correia, Maria João Antunes e Mónica Cunha
Página 12 Jornal de Escola
Hipoterapia e Snoezelen…
…no Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova!
Durante o presente período, e após algumas vicissitudes (felizmente já ultrapassadas!),
os alunos da Unidade de Ensino Estruturado (UEE) do nosso agrupamento já retomaram as
sessões de Hipoterapia. De quinze em quinze dias, acompanhados por uma docente de
Educação Especial e por uma auxiliar de acção educativa, estes alunos contam com o precioso
contributo do nosso município para se poderem deslocar ao Centro Hípico de Coimbra,
podendo assim usufruir de uma modalidade que tantos benefícios lhes proporciona.
Como o próprio nome sugere, Hipoterapia significa “terapia pelo cavalo”, funcionando
como uma terapia alternativa, baseada na utilização do movimento do cavalo e do calor
corporal do mesmo para o tratamento de diferentes deficiências. A nível físico, a terapia
assistida pelos cavalos demonstrou ser capaz de estimular os músculos (aumenta a força
muscular) e as articulações dos pacientes, assim como o seu equilíbrio e mobilidade. Daí ser
frequentemente utilizada junto de pacientes que sofrem de diferentes tipos de paralisia.
Porém, actua igualmente noutros planos, tais como: a comunicação, o comportamento, a
aprendizagem, a concentração, a memória, a auto-confiança, a coordenação e a orientação
espacial.
Uma das grandes vantagens da equitação face às terapias tradicionais passa pelo facto
de o paciente participar activamente no seu processo de “reabilitação”, na medida em que
interage com o cavalo. Por outro lado, é uma actividade que se realiza ao ar livre, em contacto
com a natureza, num ambiente natural e relaxante.
Legenda: A professora ensina o Hugo a retirar o
pó do pêlo da égua Lúcia, antes de a escovar. A
Lúcia é a grande companheira dos nossos alunos
nesta “aventura”. Trata-se de uma égua já com
alguma idade, muito meiga e paciente,
características fundamentais dos equídeos
utilizados em Hipoterapia, dado o seu público-
alvo ser constituído, maioritariamente, por
crianças e pessoas portadoras de deficiências.
Jornal de Escola Página 13
Nas sociedades actuais, o desenvolvimento científico e tecnológico, como produ-
to de uma comunidade social, deve ser usufruído por todos os cidadãos, constituindo-se
como um elemento de igualdade de oportunidades especialmente para aqueles que,
devido às suas necessidades especiais, são “diferentes”. E é aqui, precisamente, que
“encaixa” o Snoezelen, outra das terapias que os nossos alunos da UEE beneficiam, des-
ta feita semanalmente, na Quinta dos Silvais, em resultado de um protocolo estabeleci-
do, pelo segundo ano consecutivo, entre o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-
Nova e essa instituição de saúde.
Esta terapia foi desenvolvida na Holanda com a intenção de proporcionar às pes-
soas com incapacidades sensoriais e de aprendizagem meios de relaxamento adequa-
dos e de lazer. O Snoezelen proporciona conforto e calma, através do uso de estímulos
sensoriais controlados, que podem ser usados de forma individual ou combinada: efei-
tos da música, notas, sons, luz, cama de água, colunas de água, bola de espelho, estimu-
lação táctil e aromas. O ambiente que a sala de Snoezelen proporciona é seguro e não
ameaçador, promovendo o auto-controlo, autonomia, descoberta e exploração, bem
como efeitos terapêuticos e pedagógicos positivos.
Página 14 Jornal de Escola
“Encontros de Pais”
O Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova tem vindo
a dinamizar, desde o passado ano lectivo, o projecto
“Diálogo de Educadores” que conta com duas vertentes,
uma destinada aos pais e encarregados de educação em
geral e outra, destinada aos pais e outros familiares de
crianças com Necessidades Educativas Especiais do
concelho de Condeixa-a-Nova – “Encontros de Pais”.
Estes Encontros, com periodicidade mensal, decorrem normalmente na última
sexta-feira de cada mês, na EB2, e têm como principais objectivos:
• Promover o diálogo entre as famílias de crianças com NEE, entre si, e entre
estas e a Escola, identificando necessidades, mas também os recursos e
estratégias para a sua superação.
• Criar laços de partilha, amizade e solidariedade entre as famílias.
Ao longo do 1º período realizaram-se dois destes Encontros, registando-se, com
agrado, a vinda de novos pais/familiares.
Contamos consigo
para continuar a
alargar este grupo!
As professoras responsáveis: Maria João Antunes e Isabel Correia
NATAL DE 2010NATAL DE 2010NATAL DE 2010NATAL DE 2010
Jornal de Escola Página 15
AS PÁGINAS DAAS PÁGINAS DAAS PÁGINAS DAAS PÁGINAS DA
Ao menino JesusAo menino JesusAo menino JesusAo menino Jesus
Hoje é dia de NatalHoje é dia de NatalHoje é dia de NatalHoje é dia de Natal Mas o menino JesusMas o menino JesusMas o menino JesusMas o menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,Nem sequer tem uma cama,Nem sequer tem uma cama,Nem sequer tem uma cama, Dorme na palha onde o pus.Dorme na palha onde o pus.Dorme na palha onde o pus.Dorme na palha onde o pus. Recebi cinco brinquedosRecebi cinco brinquedosRecebi cinco brinquedosRecebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.Mais um casaco comprido.Mais um casaco comprido.Mais um casaco comprido. Pobre menino Jesus,Pobre menino Jesus,Pobre menino Jesus,Pobre menino Jesus,
Faz anos e está despido.Faz anos e está despido.Faz anos e está despido.Faz anos e está despido. Comi bacalhau e bolos,Comi bacalhau e bolos,Comi bacalhau e bolos,Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.Peru, pinhões e pudim.Peru, pinhões e pudim.Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nadaSó ele não comeu nadaSó ele não comeu nadaSó ele não comeu nada Do que me deram a mim.Do que me deram a mim.Do que me deram a mim.Do que me deram a mim. Os reis de longe trazemOs reis de longe trazemOs reis de longe trazemOs reis de longe trazem
Tesouros, incenso e mirra.Tesouros, incenso e mirra.Tesouros, incenso e mirra.Tesouros, incenso e mirra. Se me dessem tais presentes,Se me dessem tais presentes,Se me dessem tais presentes,Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.Eu cá fazia uma birra.Eu cá fazia uma birra.Eu cá fazia uma birra. Às escondidas de todosÀs escondidas de todosÀs escondidas de todosÀs escondidas de todos Vou pegarVou pegarVou pegarVou pegar----lhe pela mãolhe pela mãolhe pela mãolhe pela mão E sentáE sentáE sentáE sentá----lo no meu cololo no meu cololo no meu cololo no meu colo Para ver televisão.Para ver televisão.Para ver televisão.Para ver televisão.
Luísa Ducla SoaresLuísa Ducla SoaresLuísa Ducla SoaresLuísa Ducla Soares
Página 16 Jornal de Escola
“A literatura não é feita de papel”
Chris Meade, director do if:book london, está zangado consigo próprio por causa dos anos em que andou a promover a página, o papel, e não
as palavras, que é o que realmente importa.
O papel de uma biblioteca na escola
A Biblioteca deve proporcionar aos seus utilizadores o livre acesso a obras literá-rias, científicas, informativas actuais em diferentes suportes. Estimular nos professores a utilização de recursos de informação variados na sala de aula e nas actividades docentes em geral. Estimular nos alunos o desenvolvimento das diversas literacias e do prazer de ler, a criação de hábitos culturais associados ao prazer de ler ,o interesse pela aquisi-ção de informação, o hábito e o método de pesquisar e utilizar informação (competências de informação) e o desenvolvimento cognitivo em geral.
Além de despertar o gosto pela leitura como forma habitual de lazer, um dos objectivos da biblioteca escolar é a formação do cidadão consciente e capaz de um pensamento crítico e criativo o que pressupõe uma maior participação do bibliotecário no processo cultural que entende a leitura um acto de consciencialização do indivíduo como um ser activo, participativo e proficiente. Portanto, o papel que cabe à biblioteca escolar e, por extensão, ao professor bibliotecário que nela actua, é o de estimular, coordenar e organizar o processo de leitu-ra para que, por meio dela, a criança/adolescente/jovem aumente os seus conhecimen-tos, a sua capacidade crítica e reflexiva que lhe permitam actuar melhor na sociedade.
O professor bibliotecário tem uma responsabilidade enorme, pois dependerá dele (de seus próprios valores e crenças), o resultado das acções efectuadas dentro da biblioteca, tendo que considerar a educação num sentido amplo, não limitado somente ao ensino, mas, voltada à formação de hábitos e atitudes dos alunos.
NATAL COM LIVROSNATAL COM LIVROSNATAL COM LIVROSNATAL COM LIVROS
13 A 18 DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA 13 A 18 DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA 13 A 18 DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA 13 A 18 DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA MUNICIPALMUNICIPALMUNICIPALMUNICIPAL
Jornal de Escola Página 17
OFEREÇA UM LIVRO PORQUE:OFEREÇA UM LIVRO PORQUE:OFEREÇA UM LIVRO PORQUE:OFEREÇA UM LIVRO PORQUE:
"É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."(Bill "É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."(Bill "É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."(Bill "É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."(Bill Gates)Gates)Gates)Gates)
“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo”“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo”“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo”“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo” (Joseph
Addison). “Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o apa-“Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o apa-“Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o apa-“Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o apa-
relho, vou para outra sala e leio um livro”relho, vou para outra sala e leio um livro”relho, vou para outra sala e leio um livro”relho, vou para outra sala e leio um livro” (Groucho Marx).
“Um país se faz com homens e livros”“Um país se faz com homens e livros”“Um país se faz com homens e livros”“Um país se faz com homens e livros” (Monteiro Lobato).
"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e "Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e "Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e "Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)
PENSE B
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PENSE B
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ALGUMAS SUGESTÕES PARA OFERTAS:ALGUMAS SUGESTÕES PARA OFERTAS:ALGUMAS SUGESTÕES PARA OFERTAS:ALGUMAS SUGESTÕES PARA OFERTAS:
Página 18 Jornal de Escola
Jornal de Escola Página 19
LEITURAS DIGITAIS (SUGESTÕES):LEITURAS DIGITAIS (SUGESTÕES):LEITURAS DIGITAIS (SUGESTÕES):LEITURAS DIGITAIS (SUGESTÕES):
http://ehttp://ehttp://ehttp://e----livros.clubelivros.clubelivros.clubelivros.clube----dededede----leituras.pt/leituras.pt/leituras.pt/leituras.pt/
http://bibliotecasemrede.blogspot.com/2009/07/leiturashttp://bibliotecasemrede.blogspot.com/2009/07/leiturashttp://bibliotecasemrede.blogspot.com/2009/07/leiturashttp://bibliotecasemrede.blogspot.com/2009/07/leituras----digitaisdigitaisdigitaisdigitais----vaovaovaovao----
ganhandoganhandoganhandoganhando----oooo----seu.htmlseu.htmlseu.htmlseu.html
http://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/nonaarte.htmhttp://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/nonaarte.htmhttp://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/nonaarte.htmhttp://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/nonaarte.htm
http://sites.google.com/site/opaisdavontade/salahttp://sites.google.com/site/opaisdavontade/salahttp://sites.google.com/site/opaisdavontade/salahttp://sites.google.com/site/opaisdavontade/sala----dededede----leitura/leiturasleitura/leiturasleitura/leiturasleitura/leituras----onononon----
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http://www.youtube.com/watch?v=SWn2stfvLA4&feature=fvsthttp://www.youtube.com/watch?v=SWn2stfvLA4&feature=fvsthttp://www.youtube.com/watch?v=SWn2stfvLA4&feature=fvsthttp://www.youtube.com/watch?v=SWn2stfvLA4&feature=fvst
http://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Qhttp://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Qhttp://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Qhttp://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Q
http://www.youtube.com/watch?v=oUtsjUKZFDMhttp://www.youtube.com/watch?v=oUtsjUKZFDMhttp://www.youtube.com/watch?v=oUtsjUKZFDMhttp://www.youtube.com/watch?v=oUtsjUKZFDM
http://www.youtube.com/watch?v=2YPoY3JZUSI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=2YPoY3JZUSI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=2YPoY3JZUSI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=2YPoY3JZUSI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Jeq1xb6XV14&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=Jeq1xb6XV14&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=Jeq1xb6XV14&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=Jeq1xb6XV14&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=UtJQ9fa1B50&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=UtJQ9fa1B50&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=UtJQ9fa1B50&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=UtJQ9fa1B50&feature=related
Página 20 Jornal de Escola
ATL - ACTIVIDADES por Vera Alves
O ATL na net
Segundo Rui Manuel Moura (1998),
“a Internet faz hoje parte do nosso
mundo, incluindo o espaço escolar, e
a educação não pode passar ao lado
desta realidade. Este novo recurso
põe à disposição um novo mar de
possibilidades para novas aprendiza-
gens, permite a interacção com outras
pessoas das mais variadas culturas,
possibilita o intercâmbio de diferentes
visões e realidades, e auxilia a procu-
ra de respostas para os problemas.”
Neste sentido, desde o ano lectivo
2008/ 2009 que o ATL tem dado
alguns passos nas novas tecnologias,
tendo na altura sido criado um blo-
gue intitulado Espaço Ser Para Cres-
cer e onde eram publicadas as nos-
sas actividades.
Contudo, num mundo cada vez mais
globalizado e onde a importância de
utilizar de forma educativa todos os
recursos é cada vez maior, no pre-
sente ano lectivo fomos mais além e
criámos um site, que podem visitar
e m h t t p : / /
atlfernandonamora.weebly.com
Isto porque, achamos “pertinente consi-
derar esta nova ferramenta como um
precioso auxílio na aprendizagem (…).
Para além de ser uma excelente fonte de
informação, a Internet possibilita a inte-
racção com os outros ou seja, a partilha
de opiniões, sugestões, críticas, e visões
alternativas. Neste sentido, pedimos a
todos que visitem o nosso espaço e dei-
xem o vosso comentário ou sugestão
para podermos melhorar o nosso pro-
jecto de trabalho.
“Tempo livre “Tempo livre “Tempo livre “Tempo livre
desaproveitado é pedaço desaproveitado é pedaço desaproveitado é pedaço desaproveitado é pedaço
de vida consumida sem de vida consumida sem de vida consumida sem de vida consumida sem
sentido.”sentido.”sentido.”sentido.”
(Almeida, 1989:14
1,2,3, vamos ver outra vez...
Para continuar um trabalho que se
revelou extremamente positivo e em
que o mote era “trabalhar em grupo
é sempre mais vantajoso” o nosso
projecto para o presente ano lectivo
- e tendo em conta que se integra no
projecto Cáritas, que tem a duração
de dois anos - intitula-se “Um só ges-
to por mil sorrisos” e o objectivo
continua a ser trabalhar diferentes
temas mas tendo sempre um projec-
to fundamentalmente centrado na
participação consciente e crítica dos
intervenientes, criando espaços para
a comunicação interpessoal.
Englobará um conjunto de activida-
des quer de intercâmbio quer no
espaço do Centro ou em relação com
a escola e a comunidade e desta vez
também com a própria instituição
Cáritas, o que implicará activamente
os utentes como criadores e não
como meros objectos de acção.
Assim assume uma perspectiva pra-
xeológica, transformando a passivi-
dade, a resignação e o fatalismo do
estar nos espaços durante o horário
de funcionamento em participação,
autonomia e emancipação.
Como os temas a tratar são da res-
ponsabilidade dos diferentes anima-
dores dos Centros devendo respon-
der às necessidades dos utentes a
quem se destinam as actividades, o
nosso Centro terá como sub-tema
para o presente ano “Espaço Ser
para Crescer – ser em grupo”, focan-
do sempre a acção no facto de
que cada um de nós é único e faz a
diferença.
O nosso programa pode ser visto
em:
http://espacoserparacrescer.blogs.s
apo.pt/10070.html
Jornal de Escola Página 21
Atelier de Culinária no ATL — Crepes sem gordura
Este ano, quinzenalmente, temos tido no
ATL um atelier de culinária reservado aos
crepes de chocolate.
Pois é - claro que sei que parece que não
sabemos fazer mais nada, mas
sabem de uma coisa?
Temos aper-
feiçoado a téc-
nica de tal
maneira que
qualquer dia
somos famosos.
Agora até os faze-
mos sem gordu-
ra!!!!!!!!!!!!
Claro que se costuma
dizer que com fome
embarca tudo, mas mesmo de
estômago cheio até o cheirinho dos nossos crepes faz
salivar. Querem a receita?
Colocar numa taça 5 ovos, cerca de 100 gr de açúcar,
farinha e 1 lt de leite. Usar a varinha para fazer a massa
e ir verificando a consistência. A farinha deve ser a sufi-
ciente para a massa ficar entre o líquido e o esponjoso.
Untar com óleo uma frigideira anti-aderente e fazer os cre-
pes. Depois barrar com chocolate ou doce de morango e
voilá!!!!!!!!
Exposição na Biblioteca Escolar Fernando Namora — Atelier de Lã Feltrada
Para ver estas e outras receitas da nossa autoria:
http://espacoserparacrescer.blogs.sapo.pt/
Olá agora algo diferente em foco:
uma exposição!
Pois é, os trabalhos estavam tão
fofos que mereciam lugar de des-
taque onde pudessem ser apre-
ciados por toda a comunidade
escolar. Assim sendo, escolhe-
mos a biblioteca escolar como
lugar para a nossa exposição,
uma vez que é lugar de passagem
e de encontro na nossa escola.
E o que é isto de lã feltrada? Para
saberem de que se trata,
vamos dar um pouco de história - pesquisada na
net!!! Então começamos com uma distinção: entre
feltro artesanal e feltro industrial, sendo que para
estes trabalhos utilizámos o primeiro, que é bastante
antigo e pouco mencionado nos nossos dias. Por
feltro artesanal entende-se um têxtil não tecido feito
à mão, sem recorrer a máquinas - resultado da trans-
formação de pedaços de fibras de lã num têxtil.
"A feltragem – o processo de fazer feltro – é no fundo a
transformação mágica de pedaços de fibras de lãs
numa durável e fascinante tela não tecida e é a mais
velha forma conhecida de fazer um têxtil." (Helena
Pinto / http://www.feel4felt.com/) Os resultados:
Página 22 Jornal de Escola
Halloween no ATL—festa em grande…………...
1º os ateliers para preparar o evento
C om e ç am o s
por vos apre-
sentar as nos-
sas almofadas
pintadas com
motivos pito-
rescos relativos
ao tema. Claro
que a nossa
sala parece
estar sempre
em estado de sítio aquando dos trabalhos.......
Seguidas das
nossas deco-
r a ç õ e s …
usando os
m a t e r i a i s
mais baratos
e que temos
ao dispor.
Motivo de grande orgulho são os
nossos convites:
E o facto de terem sido aceites!!!!!!
Não podiam faltar os jogos:
E, claro, a sala do ATL no dia esteve
toda decorada a rigor para receber
os alunos do ensino pré-escolar
do Centro Educativo de Condei-
xa e as turmas do 7º e 8º ano da
nossa escola.
A todos os que participaram e
ajudaram a tornar possível este
evento, o nosso agradecimento.
Para ver o vídeo do evento:
http://atlfernandonamora.wee
bly.com/destaques.html
O ATL e o Grupo de Professores de Matemática Para aproveitarmos o nosso tempo de forma
divertida, no presente ano lectivo o ATL asso-
ciou-se ao grupo de professores de matemática
desta escola para dar nova vida aos Jogos Mate-
máticos que tinham sido esquecidos no ano
anterior e dar a conhecer novos jogos. Para
além de poderem jogar com o apoio dos profes-
sores às terças-feiras, os alunos podem ainda vir
treinar todas as sextas-feiras à tarde no ATL.
Para mais informações:
http://atlfernandonamora.weebly.com/o-atl-e-
o-grupo-de-matemaacutetica.html
Pretendemos ainda dar nova
vida ao Espaço dedicado ao
Xadrez, no 2º período. Apare-
ce, todas as terças e
quintas-feiras das 16h 30
às 18h 00.
Jornal de Escola Página 23
A língua mirandesa A origem da língua mirandesa remonta a um
período em que nas Astúrias e Leão, começaram a surgir várias línguas com semelhanças entre si, for-mando-se o leonês, da qual mais tarde derivou o mirandês.
Estas línguas com origem neste período tiveram a difícil tarefa de sobreviver sem nenhuma escrita espe-cífica, uma vez que quando estavam no seu auge, a língua em que unicamente se escrevia era o latim.
A sobrevivência deste conjunto de línguas origi-nadas nesta altura, incluindo o mirandês, foi assegura-da por alguns factores históricos tais como:
A pertença desta zona do nordeste transmon-tano, ainda em época de dominação romana, ao convento jurídico de Asturica Augusta e não ao de Bracara Augusta;
A pertença da Terra de Miranda à diocese de Astorga entre os séculos VIII e XII;
A não pertença de toda esta região de Bra-gança ao território que inicialmente inte-grou o Condado Portucalense;
As relações privilegiadas, bastante antigas, entre Terras de Miranda e terras de Leão;
O isolamento desta região em relação ao res-to do país a que, formalmente, há muito pertencia. Na realidade esteve, durante muitos séculos, mais voltada para Espa-nha do que para Portugal criando, por conseguinte, grandes afinidades culturais com as localidades mais próximas do país vizinho e condições para que o leo-nês sobrevivesse nesta zona.
Apesar da língua portuguesa se ter imposto desde cedo, a língua mirandesa não foi esquecida, sendo inclusive, a segunda língua oficial de Portugal.
O Mirandês é falado numa área de aproxi-madamente quinhentos quilómetros quadrados, no extremo Nordeste de Portugal. Hoje em dia, cerca de 15 mil pessoas nas aldeias do concelho de Miranda do Douro (exceptuando-se a freguesia de Atenor e a cida-de de Miranda do Douro) , em duas freguesias do con-celho de Vimioso, aldeias dos concelhos de Vimioso, Mogadouro e Bragança falam mirandês de forma cor-rente.
Esta língua reflecte a cultura dos mirandeses, contudo, só no fim do séc. XIX começou a ser escrita e investigada por José Leite de Vasconcelos (famoso arqueólogo e etnógrafo). Em 17 de Setembro de 1998 foi declarada segunda língua oficial de Portugal pela Assembleia da República.
Hoje em dia, estão a ser implementadas algu-mas medidas que garantem que a língua mirandesa não seja esquecida, tais como aulas de opção nas Escolas Preparatórias do concelho de Miranda do Douro, a realização de uma convenção ortográfica e algumas publicações.
DANIELA SOARES, 12ºA
Línguas & Companhia
Língua Esperanto
Informação:
Criado por: Ludwik Lejzer Zamenhof
Total de falantes: 12 milhões de pessoas
Tipo de língua: Língua artificial (é a língua artificial mais
falada do mundo)
Oficial em: Nenhum país, mas é usado como língua oficial
por algumas Organizações
O Esperanto é uma língua que foi criada por Ludwik que vivia
num local da Polónia onde existiam distintos povos e culturas e
isto dificultava muito a comunicação. Então decidiu tentar facili-
tar a comunicação e em 26 de Julho de 1887, em russo, conten-
do as 16 regras gramaticais, a pronúncia, alguns exercícios e
um pequeno vocabulário, o primeiro livro sobre Esperanto foi
lançado. Logo depois, mais edições do livro foram lançadas em
alemão, polaco e francês. O número de falantes cresceu rapida-
mente nas primeiras décadas. Todo o movimento esperantista
avançava a passos largos e seguros, mas com as duas Guerras
Mundiais o movimento teve um grande recuo: as tropas coman-
dadas por Hitler perseguiam e matavam os esperantistas; as
tropas de Stalin dizimaram a família do criador da língua, Lud-
vik Zemenhof.
Após a Segunda Grande Guerra, o Esperanto reergueu-se. Em
1954, a UNESCO passou a reconhecer formalmente o valor do
Esperanto para a educação, a ciência e a cultura.
O Esperanto é escrito através de uma versão do alfabeto latino,
ao qual foram incluídas seis letras com sinais diacríticos. a b c ĉ
d e f g ĝ h ĥ i j ĵ k l m n o p r s ŝ t u ŭ v z
Substantivo Singular –o Plural –oj
Adjectivo Singular –a Plural –aj
Tempo verbal Modo verbal
Presente-as Infinitivo-i
Passado-is Condicional-us
Futuro-os
Actualmente, existem vários Estados que fazem transmissões
regulares em Esperanto das estações de rádio oficiais, como
China, Polónia (diariamente), Cuba, Itália e Vaticano.
O Esperanto foi criado para se ter acesso a todas as culturas
internacionais e, actualmente, para ser falado universalmente,
dispondo a língua de um vasto leque de obras literárias, tanto
traduzidas como originais. Há mais de 25.000 livros em Espe-
ranto, entre originais e traduções, além de mais de uma centena
de revistas editadas regularmente.
Curiosidade: Num estudo, um grupo de estudantes do ensino secundário estudou Esperanto durante seis meses e, depois, francês durante ano e meio, obtendo um melhor conhecimento de francês do que o grupo que estudou só o francês durante dois anos.
DANIEL BRANCO, 12ºA
Página 24 Jornal de Escola
ESCOLA BÁSICA Nº 2 DE CONDEIXA-A-NOVA
A NOSSA BIBLIOTECAA NOSSA BIBLIOTECAA NOSSA BIBLIOTECAA NOSSA BIBLIOTECA
A nossa Biblioteca é especial… Pode não ser a
melhor do Mundo, mas é única. Lá, podemos desfrutar de
momentos mágicos de leitura, pesquisa, divertimento e
actividades, preparadas para nós pela sua professora biblio-
tecária, funcionária, outros professores e, claro, alunos que,
como nós, gostam de deitar mãos à obra e fazer da sua
escola um espaço dinâmico, onde se aprende mais e mais.
Na Biblioteca, encontras sempre sugestões de
leitura para todos os gostos, exposições sobre uma data/
personalidade importante e também ajuda quando te
encontras um tanto perdido sobre os trabalhos escolares
que tens que desenvolver. Se tiveres dúvidas sobre que
livros seleccionar para ler, a D.ª Odete, a professora Ana-
bela Costa ou os monitores da Biblioteca aconselham-nos.
Pois é… Os monitores. No início do ano, a Biblio-
teca lança as candidaturas para alunos monitores em diver-
sas áreas, nomeadamente recepção/áudio e vídeo, leitura,
jornalismo e informática. Os alunos seleccionados, após a
entrevista, têm a missão de auxiliar a equipa da Biblioteca
e todos os que procuram este espaço para os mais diversos
fins. Não te inscreveste este ano? Está atento e não deixes
escapar as candidaturas do próximo ano. Ah, esquecíamo-
nos de referir, porque não é o mais importante. No final
dos períodos e do ano lectivo, há sempre uma prendinha
para os alunos melhores leitores e para os que venceram
nas diversas actividades desenvolvidas pela Biblioteca.
Ainda não frequentas a Biblioteca? Não gos-
tas de ler? Bem, é sempre tempo de mudar. Faz com
que a nossa Biblioteca seja também tua. As portas
sempre abertas convidam-te a entrar num espaço mui-
to bonito, mágico, onde sorrisos sinceros te farão sen-
tir em casa e entre amigos. “Faz-te “ o favor de
entrar…
Inês Isusi, Mariana Coutinho, Sara Silva 6º A
ENTREGA DE PRÉMIOS
Foi no dia 18 de Outubro, pelas 18 horas, que aos
alunos do antigo Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-
Nova, foram entregues os prémios de Valor e de Excelên-
cia, relativos ao ano lectivo 2009/2010.
A sessão realizou-se no refeitório da antiga Esco-
la-Sede onde estiveram presentes, para além dos premia-
dos, os professores, os representantes das entidades parcei-
ras na iniciativa, os Encarregados de Educação e outros
familiares.
Esta iniciativa de reconhecimento do trabalho e
das atitudes assumidas pelos alunos pretende incentivar a
continuidade desse esforço, premiando todos aqueles que
ao longo de um ano lectivo se destacam ou pelos resulta-
dos escolares ou por comportamentos sociais de valor. O
primeiro dá lugar à atribuição do prémio de Excelência,
com a entrega de um diploma e do valor monetário de 50
euros, enquanto o segundo dá lugar ao prémio de Valor,
com a entrega de um diploma e do valor monetário de 100
euros.
Foram muitos os alunos premiados, em todos os
ciclos de ensino, o que é bem revelador do desempenho
bem sucedido quer deles, quer dos professores que os
acompanharam. Assim, foi num clima de alegria e musica-
lidade, trazida à sala por um grupo de discentes que
haviam preparado temas expressamente para o efeito, que,
entre palmas e sorrisos, se foram chamando os distingui-
dos, entregando os troféus e tirando as fotografias para
mais tarde recordar.
João Ferreira, 6º A
Jornal de Escola Página 25
“Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês, tem
alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez
que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito
cresce e torna-se forte.”
Carlos Ruiz Zafón, “A sombra do vento”, (2005)
Não acredito… Já estamos no final do primeiro período? Já é quase Natal?
O tempo passou a correr e ninguém me avisou… Estou a brincar! É claro que o tempo passa, é bom sinal, mas
não o podemos deixar esfumar-se sem o vivermos em pleno, esforçando-nos para que a “alma” de todos nós “cresça e se
torne melhor”.
Foi isso mesmo que a equipa da Biblioteca Escolar tentou fazer ao longo deste primeiro período. Acompanhámos
o “passar do tempo” e trouxemos novos documentos, nova informação, exposições, concursos, filmes, comemorações…
Durante este período, a BE foi “palco” de várias actividades culturais que, com certeza, vos e nos enriqueceram. Nenhuma
escola ficou esquecida e os documentos circularam e continuarão a fazê-lo com o “Projecto 30 Dias, 30 Livros”. Além
disso, estamos a preparar tudo para que “nasça”, brevemente, uma Biblioteca Escolar novinha em folha na Escola Básica
nº 1. Verão…
Agora é Natal e a Biblioteca está toda “aperaltada” e à altura da ocasião, com exposição de documentos sobre a
temática, concursos e projecção de filmes. Os meninos do 1º CEB já escreveram a carta ao Pai Natal, que, certamente, os
acarinhará, pois eles portaram-se muito bem. Além disso, toda a comunidade poderá participar na actividade conjunta das
Bibliotecas de Condeixa-a-Nova, “Natal com Livros”.
Em nome do conhecimento, do Agrupamento e da equipa da Biblioteca Escolar não posso deixar de agradecer a
todos os utilizadores que dão vida a este espaço, sempre que o procuram. É muito gratificante ver-vos chegar ávidos de
saber mais. Os meninos do 1º CEB vêm a correr, tal é a pressa de chegar, mas depressa acalmam e solicitam aqueles
livros, aqueles filmes, aquelas músicas… Depois, com olhos doces, pedem: “Conta-me uma história!” ou “Posso contar
uma história?”. E, nós adoramos tê-los cá e ouvi-los. Os alunos do 2º CEB sentem-se também em casa, pelo que já conhe-
cem os seus cantos, mas não se inibem de pedir ajuda sempre que dela necessitam e ainda bem que assim é. Os do 3º CEB
são também bons leitores e começam a interessar-se por outros voos. Meus amigos, a todos vós a Biblioteca tem muito
para mostrar e ensinar. Agradecemos ainda aos professores que, conscientes da sua missão de ensinar e da importância da
BE para o sucesso dessa árdua tarefa, connosco desenvolvem um trabalho colaborativo.
Um agradecimento muito especial aos magníficos monitores da Biblioteca Escolar que, nas mais diversas secções,
são exemplos de responsabilidade, espírito de entre-ajuda e simpatia. Obrigada por serem seres humanos maravilhosos.
Caros utilizadores, lembram-se do ranking dos melhores leitores da nossa Biblioteca????
Damos agora a conhecer o vencedor de cada um dos ciclos, tendo em conta as obras que requisitaram, neste pri-
meiro período… Ei-los:
Página 26 Jornal de Escola
1º CEB 2º CEB 3º CEB
Mariana Brito- 4º A Márcia Antunes -6º G Susana Azevedo - 8º A
No entanto, não são apenas estas alunas que estão de parabéns. Também tu, utilizador da
Biblioteca e excelente leitor o estás!
Agora, aproximamo-nos, rapidamente, do final do primeiro período. Chegou a hora de nos
separarmos, durante algum tempo. Antes da despedida, passem pela vossa Biblioteca, pois temos
sugestões para ocuparem os tempos livres e as mini-férias que se avizinham.
O ano de 2011 está quase aí e com ele as muitas novidades e aventuras que vos iremos pro-
por…
Parabéns a todos! Boas Férias! DivirtamParabéns a todos! Boas Férias! DivirtamParabéns a todos! Boas Férias! DivirtamParabéns a todos! Boas Férias! Divirtam----se e sejam felizes. Ho! Ho! Ho!se e sejam felizes. Ho! Ho! Ho!se e sejam felizes. Ho! Ho! Ho!se e sejam felizes. Ho! Ho! Ho!
P´la equipa da Biblioteca Escolar da Escola Básica nº 2
Anabela Costa
Jornal de Escola Página 27
1. Dia de S. Martinho
2. Ano Novo
3. Natal
4. Anedotas
EDITORIAL
Este Boletim, trimestral, é elaborado pela equipa de monitores jornalistas da Biblioteca Escolar da Escola Básica nº 2, sob a orientação da professora bibliotecária. Visa informar sobre a BE, novidades na escola, no mundo e curiosidades. Equipa de jornalistas: João Ferreira 6ºA,Mariana Coutinho 6ºA, Miguel Carvalho 6ºA e Sara Silva 6ºA.
O dia de S. Martinho é um costume cristão que vem
da lenda do soldado Martinho. Diz-se que este, num dia
frio, enquanto andava a cavalo, encontrou um pobre e
cortou a sua capa ao meio para lhe dar uma das metades
para se aquecer. Mal fez este acto, apareceu o sol que,
com o seu calor, aqueceu ambos os homens. Nos três
dias após o S. Martinho, em pleno Novembro, as
condições climatéricas, normalmente, melhoram
chamando-se Verão de S. Martinho a este fenómeno.
O Natal é associado à troca de prendas entre
amigos e familiares na primeira hora do dia 25
de Dezembro (à meia-noite do dia 24 de
Dezembro).
O Natal teve início no nascimento de Jesus.
As pessoas trocam prendas entre si para
mostrar o que sentem umas pelas outras.
Outro símbolo do Natal é o Pai Natal. Oh!
Oh! Oh! Feliz Natal!
O ano novo é apenas a passagem de um
ano para o outro, mas as pessoas gostam de
fazer festas e de ver os programas especiais de
ano novo.
As pessoas costumam comer 12 passas
e por cada passa pedem um desejo.
Três pescadores:
-O que é que tu gostavas que dissessem sobre ti no teu
funeral?
-Eu gostava que dissessem que eu tinha sido um bom
médico. E tu?
-Eu queria que dissessem que tinha sido um óptimo polícia.
O outro pescador que estava a ouvir a conversa diz:
-Eu gostava que dissessem “Olha ele está a mexer-se”.
Pai e filho:
-Pai, não quero ir à escola. Os alunos estão sempre a
aborrecer-me e os professores detestam-me.
-Meu caro filho, tens que ir. Já faltaste 5 vezes este mês,
tens 43 anos e és o Director da escola.
Página 28 Jornal de Escola
FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA
Colaboração Colaboração Colaboração Colaboração Alunos e Professores
Revisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismo Maria Pia Pinto Serra
Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Maria Pia Pinto Serra
Sede e Impressão Sede e Impressão Sede e Impressão Sede e Impressão Escola Secundária Fernando Namora
Rua Longjumeau - 3150-122 CONDEIXA-A-NOVA
EmailEmailEmailEmail [email protected]
Edição online Edição online Edição online Edição online www.aecondeixa.pt
Periodicidade Periodicidade Periodicidade Periodicidade Trimestral
12º B Descobre Criminoso
No dia 10 de Novembro de 2010, os alunos da turma 12ºB da
Escola Secundária Fernando Namora, acompanhados e orienta-
dos pela professora Isabel Calhau, visitaram o Centro de Ciên-
cia Júnior instalado no Biocant Park. O objectivo foi o de desen-
volver a actividade “Identificação de um criminoso através do
perfil de
ADN”.
No
entanto,
os alu-
nos compreenderam que a técnica da electroforese permite
resolver outros desafios por parte da Biotecnologia, nomeada-
mente a identificação da paternidade.
O grupo de trabalho de Área de Projecto: Ana Teixeira, Daniel
Fernandes, Francisco Lopes, Inês Pocinho e Mariana Bandeira,
escolheu como temática «Investigação Criminal» e propôs a acti-
vidade referida com o objectivo de aprender a identificar um
criminoso através do seu perfil de ADN, encontrado no local do
crime, comparando-o com os vários suspeitos possíveis.
Este grupo de alunos pretende ensinar aos colegas da escola, em data a combinar, o que aprenderam na visita de estu-
do, ou seja, como se elabora um perfil de ADN em contexto laboratorial. Esperam que venham a divertir-se tanto quanto
eles! Os alunos do 12º B comprovaram que, afinal, é possível apren-
der ciência de forma séria, mas com carácter lúdico.
As fotos da visita de estudo assim o atestam: até a manipulação das
micropipetas que os alunos aprenderam a utilizar com o rigor exigi-
do a um cientista, serviram de diversão!
Ana Teixeira
Francisco Lopes
12ºB