Download - Jornal HOB nº 23
Informativo do Hospital Municipal Odilon Behrens Belo Horizonte - Ano 3 – N.º 23 – janeiro de 2012
Saiba mais sobre a Residência Médica e a Residência Multiprofissional do HOB
Págs. 4 e 5
Patrimônio do HOB:conservação é
responsabilidade de todos Pág. 6
Simpósio sobre Acidentes com Material Biológico é
realizado no HospitalPág. 7
Fotos de eventos econfraternizações do
final de 2011 Pág. 8
Hospital Municipal Odilon Behrens 66anosservadorHOB2
A Gerência de Administração, Registro e Pagamento de Pessoal (GAP) solicita atenção e providência dos funcioná-rios do HOB sobre:
Desconto da Contribuição Sindical na folha de pagamento de março/2012
Na folha de pagamento de março de 2012, ocorrerá desconto de 1 (um) dia de trabalho baseado na remuneração total dos servidores/empregados referente a contri-buição sindical, conforme o artigo 8.º da Constituição Federal e artigo 580, inciso I e 582, caput da CLT.
Caso o empregado/servidor já contribua para outro Órgão, ou diretamente no Sindicato, deverá trazer o comprovante (original e xerox) de pagamento à Gerência de Administração, Registro e Pagamento de Pessoal (GAP) no período de 01/02/2012 a 15/03/2012, para evitar desconto em duplicidade.O empregado/servidor que preferir que o desconto seja feito pelo HOB, deverá solicitar a declaração de desconto de con-tribuição sindical na GAP, aguardando o prazo de 2 (dois) dias úteis para liberação do documento. Dúvidas e mais informções pelo ramal 76288, na Gerência de Administração, Regis-tro e Pagamento de Pessoal (GAP).
Circular Interna
Gerentes e servidores, atentem para a circular n.° 002-2011, que está disponível nos setores e na intranet, e trata da normatização de procedimentos, definição dos fluxos, organização, preparo e confecção da Folha de Pagamento.
Férias
Tanto para solicitar suas férias quanto para receber o pagamento delas, você deve entregar todos os documentos necessários à Gerência de Administração, Registro e Pagamento de Pessoal (GAP) até o dia 15 de cada mês. Após esta data, ou seja, a partir do dia 16, não serão emitidas ou aceitas concessões de férias na GAP, exceto no caso de férias obrigatórias (CLT).
Exemplo: se você quiser tirar férias em março, deverá levar todos os documentos até o dia 15 de fevereiro.
Atualização de endereço
Se você ainda não atualizou o seu endereço junto à GAP, faça isso o mais rápido possível. Esse procedimento é fundamental para a comunicação direta entre o HOB e seus funcionários, em sua residência.
Expediente
Edição – Assessoria de Comunicação do Hospital Municipal Odilon Behrens – HOB (ASCOM-HOB)Supervisão Editorial – Assessoria de Comunicação Social do Município de Belo Horizonte
Hospital Municipal Odilon Behrens
Rua Formiga 50 – bairro São Cristóvão
CEP 31.110430 – Belo Horizonte/MG
Contatos – [email protected]
(31) 3277-6220
Jornal HOBservador
Negativa, tons de cinza
Chapada, em cor escura
Chapada, em branco Chapada, em preto
Negativa, colorida
Chapada, em cor clara
Colorida Tons de cinza
Negativa, tons de cinza
Chapada, em cor escura
Chapada, em branco Chapada, em preto
Negativa, colorida
Chapada, em cor clara
Colorida Tons de Cinza
Fotografias – Arquivo ASCOM HOBTiragem – 3.000 exemplaresPeriodicidade – mensalDistribuição gratuita
Editorial
A nova edição do jornal HOBserva-dor traz, novamente, como destaque, a área de ensino e pesquisa do HOB . Desta vez, a matéria principal é sobre os programas de residência em saúde do Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB): Residência Médica e Residência Multiprofissional. Você poderá saber mais sobre como é cada área de forma-ção de ensino no Hospital e os últimos eventos realizados no HOB da residência em saúde, além de conhecer as Comis-sões que supervisionam e acompanham o trabalho das Residências.
Outra matéria que merece sua aten-ção é a que trata sobre a conservação e melhor uso do patrimônio do HOB como um todo. Há informações do setor de Ar-quitetura e Engenharia do Hospital, que relata as dificuldades existentes nesse sentido, assim como a necessidade de reparos, do setor de Manutenção.
Outro destaque é a realização do Simpósio sobre Abordagem do Aciden-te com Material Biológico, realizado em dezembro no HOB. O objetivo do Simpósio, que teve coordenação da Co-missão de Controle de Infecção Hospi-talar (CCIH), foi informar sobre os riscos no manejo e prática diária de materiais orgânicos biológicos, de diversos tipos, que podem causar infecções.
Envie sugestões de matérias para o jornal HOBservador pelo e-mail ([email protected])
Boa leitura.
Sérgio Cardoso PinheiroDiretor de Gestão do Trabalho,
Ensino e Pesquisa
Fique atento aos comunicados da
GAP
Hospital Municipal Odilon Behrens 66anosservadorHOB 3
Sara Menezes da Silva é camareira no Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) há 15 anos. Uma das funcionárias mais conhecidas e queridas da Lavande-ria, Sara é responsável pela entrega de peças limpas para cada leito das Clínicas Médica e Cirúrgica Vascular. Mãe coruja, ela está sempre de olho nas duas filhas e eventualmente até recebe uma visita delas no Hospital. Nos dias de folga, a ca-mareira diz que gosta muito de caminhar e ler.
A funcionária trabalha em regime 12x36 e começa o expediente preparan-do, na Lavanderia, seus carrinhos para o transporte das peças de roupa e dos “kits de higiene”. Os carrinhos levam camisolas, lençóis, pacotes de fralda, traçados (peça destinada aos pacientes, que estão usan-do fralda) e sabonetes, totalizando mais de 230 itens.
Em seus carrinhos, Sara também leva 21 capotes descartáveis, que são uma es-pécie de avental usado pela equipe assis-tencial, caso algum paciente apresente caso de isolamento. Ela explica que estes itens só podem ser entregues aos super-visores da Clínica Médica e são controla-dos por meio de assinaturas.
Após terminar a distribuição das pe-ças na Clínica Médica, Sara segue para a Clínica Vascular, onde realiza o mesmo trabalho nos quartos. “Só fico tranquila
depois que já passei em todos os leitos bem cedo, pois os banhos começam a partir de 8h30”, ressalta.
No total, são 88 leitos pelos quais Sara deixa os “kits”. Com bom humor, ela conversa com os pacientes e pergunta como está o tratamento. “Adoro o conta-to com eles. Sempre que posso, pergunto se estão precisando de algo e ajudo com o que posso”, conta a camareira.
Em seguida, ela volta para a Lavan-deria e, em conjunto com a equipe do setor, separa as peças limpas e as organi-zam em sacos para a distribuição nos CTI do 1.°, 2.° e 3.° andares, Bloco Obstétrico e Bloco Cirúrgico da Urgência, organização adequada de roupas nos armários-reser-va. São separados itens específicos para cirurgias, como jalecos, calças e camisas cirúrgicas. Depois disso, Sara leva as pe-ças à Central de Material e Esterilização (CME), onde ficam prontas para distribui-ção.
Após esta organização, Sara fica à disposição no 3.° andar para atendimen-to de demanda espontânea. Às 16h, ela realiza o mesmo trabalho feito durante a manhã, e passa por todos os leitos do 3.° andar, trazendo novas peças limpas. De-pois, volta à Lavanderia e, junto à equipe, aguarda por chamadas de urgência de outros setores até o final do dia.
Um dia de...
... Camareira
Indicadores HOB Novembro 2011
Pronto-Socorro
Total de Pacientes Atendidos no PS 13.563
Pacientes Atendidos na Sala de Emergência* 342
Pacientes Atendidos na Odontologia** 1.473
Remoções do PS para outros Hospitais 129
Pacientes Internados *** 1.419
Média de Permanência
Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso 14,4
Linha de Cuidado Cirúrgico 6,8
Linha de Cuidado de Atenção à Mulher 3,1
Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente 11,6
HOB 8,2
Taxa de Ocupação
Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso 97,3%
Linha de Cuidado Cirúrgico 93,5%
Linha de Cuidado de Atenção à Mulher 83,7%
Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente 85,5%
HOB 91,3%
Consultas Ambulatoriais 9.496
Bloco Cirúrgico
Urgência/Emergência 339
Urgência/Eletivas 175
Obstetrícia
Total de Partos 218
Partos Normais 127
Exames
Imaginologia 9.097
Laboratoriais **** 80.339
Refeições – GND 96.739
* Número de pacientes admitidos na Unidade (internados ou não), contando as transferências internas.
* Número de pacientes admitidos na Unidade (internados ou não), contando as transferências internas.
*** Sem contar as internações diretamente na UNSASara separa as peças limpas para
entregar em alguns setores do HOB... ... e fotografa com os colegas da Lavanderia.
Hospital Municipal Odilon Behrens 66anosservadorHOB4
Residências médica e multiprofissional: conhecimento e vivência profissionalno HOB.
O Supervisor do PRM de Clínica Médica e coordenador da Comissão de Residência Médica (COREME), ambos do HOB, Regi-naldo Valácio, explica que a residência tem um papel importante para o Hospital. “Para o HOB, a residência tem grande valor, já que muitos formandos acabam ficando aqui e contribuem para a con-tinuidade e melhoria do serviço. Com isso, o HOB só tem a ganhar. Muitos de nós estamos convencidos de que houve um salto de qualidade quando a residência foi implantada no Hospital” enfa-tiza Reginaldo.
Residência Multiprofissional
Além da residência médica, o HOB conta com a residência multiprofissional. Criada em 2009, é uma especialização latu sen-su e seu objetivo é formar especialistas nas áreas de Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Serviço Social e Psicologia, por meio do treinamento em serviço. “A residência multiprofissio-nal prioriza muito o trabalho em equipe e a formação do profissio-nal de saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os residentes têm disciplinas ao longo de todo o curso sobre diversos aspectos do SUS, políticas nacionais de saúde e sobre o funcionamento da rede como um todo” ressalta a coordenadora da Comissão de Re-sidência Multiprofissional do HOB Izabel Pena.
Atualmente, dois programas integram a Residência Multipro-fissional: Urgência e Trauma (formação pioneira no Brasil) e Saú-de da Criança. A partir deste ano, quatro novos programas serão criados: Saúde do Idoso, Atenção Básica / Saúde da Família, Saúde Mental e Saúde da Mulher. A Residência Multiprofissional do HOB é aprovada pelo Ministério da Saúde e da Educação, e já está ca-dastrada na Comissão Nacional de Residência Multiprofissional.
Comissões e supervisões
Os programas de residência do HOB são supervisionados pela Comissão de Residência Médica (COREME) e pela Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU). São as comissões que dão legitimidade às residências e constituem um espaço demo-crático para discutir as questões que envolvem as residências. Participam da Comissão os coordenadores de programa, gestor local, gerente de ensino e pesquisa e representantes de precep-tores e residentes, que se reúnem todo mês. “Este ano, as duas re-sidências (Médica e Multiprofissional) têm início no dia 1.° de mar-ço, e por isso as duas comissões vão trabalhar de maneira mais conjunta. Isso será um estímulo a mais para que os programas fiquem mais alinhados e atuem de modo colaborativo”, conclui Reginaldo Valácio.
Um dos trabalhos existentes no Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) que reforça seu importante papel como Hospital de Ensino são os programas da residência em saúde, no caso es-pecífico, as residências médica e multiprofissional. A residência oferece uma formação teórica e prática e as especializações tem uma duração variável, de 2 a 5 anos. Cada categoria profissional conta com preceptores que atuam na docência e orientação teó-rica e prática dos residentes.
Em 2004, o HOB foi credenciado como Hospital de Ensino. Entretanto, a residência do HOB existe desde 1994. Durante a for-matura da turma da Residência Médica deste ano, o diretor de gestão de trabalho, ensino e pesquisa do Hospital, Sérgio Pinhei-ro, ressaltou a importância da relação entre cuidado e ensino no HOB. “Na realidade, são coisas que caminham juntas dentro do Odilon e é preciso que isso se difunda no Hospital. E que cada ser-vidor, cada colaborador do HOB veja o ensino junto com a assis-tência. Não podemos mais admitir o Odilon só como assistência”, declarou.
Para a gerente de ensino e pesquisa do HOB, Maria de Lour-des Ulhôa, a presença de várias categorias profissionais nos pro-gramas de residência, promove, a partir da integração dos diver-sos saberes, ganhos para a assistência ao paciente e também para o Hospital, que ganha força na realização de sua missão. “O pro-grama político-pedagógico da residência multiprofissional em saúde prioriza a clínica ampliada e compartilhada, que provoca novos olhares sobre assistência ao usuário”, ressaltou acrescenta-do que, juntas, a residência médica e a multiprofissional, tem se constituído em um fator sustentador dos avanços dos processos de educação em saúde e do trabalho em saúde.
Residência Médica
A Residência Médica do Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) forma especialistas da saúde, através do treinamento práti-co e teórico supervisionado. Por meio de seus programas de resi-dência, o HOB fortalece cada vez mais a união entre cuidado aos usuários e a formação de novos profissionais.
Criado em 1994, o Programa de Residência Médica (PRM) do HOB iniciou-se com a possibilidade de formação em 3 espe-cialidades. Atualmente, são 15: Clínica (com especialização em Medicina de Urgência), Cirúrgica (com especialização em cirurgia do trauma), Pediátrica (com especialização em neonatologia e intensiva pediátrica), Obstetrícia (com especialização em ultras-sonografia e reprodução humana), Cirurgia Vascular, Neurologia, Neurocirurgia, Medicina de Família e Medicina do Trabalho. No ano de 2012, o Hospital desenvolverá mais três especialidades: Ortopedia, Psiquiatria e Geriatria.
Izabel Pena (de verde, à esquerda), coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional, com profissionais da área de Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Serviço Social e Psicologia que fazem residência no Hospital.
Matéria de Capa
Hospital Municipal Odilon Behrens 66anosservadorHOB 5
Matéria de Capa
(HOB), os formandos apresentaram suas monografias em cerimô-nia na tarde do dia 2 de fevereiro, no auditório do Hospital. Durante o evento, cinco trabalhos foram apresentados pelos residentes. Seis residentes de Pediatria, que ficaram no Hos-pital por um período de dois anos, se dividiram em duplas para realizarem as pesquisas, e outros dois de Neonatologia, que per-maneceram no HOB por um ano, trabalharam individualmente. Toda a comunidade do Hospital foi convidada a participar do ci-clo de apresentações. A coordenadora do PRM de Pediatria do HOB, Flávia Cardoso, destaca a importância do programa. “É es-sencial para o residente se sentir integrado ao serviço, ele vê que faz parte e que ele é importante para o sistema. Ele colhe os resul-tados desse trabalho que ele plantou durante o tempo que ficou no HOB” ressalta Flávia.
Residentes comemoram formatura no Conselho Regional de Medicina
A noite de 30 de Janeiro foi uma solenidade para a equipe de médicos residentes do HOB. A cerimônia dos 45 formandos ocorreu na sede do Conselho Regional de Medicina, em Belo Horizonte.
O evento contou com a participação da superintendente do HOB, Yara Ribeiro, do Coordenador da Residência Médica, Regi-naldo Valácio, do Diretor de Gestão, Ensino e Pesquisa do HOB, Sérgio Cardoso Pinheiro, e Suzana Rates, representando o Secre-tário Municipal de Saúde Marcelo Teixeira.
Depois de agradecimentos aos coordenadores e precep-tores, os formandos receberam arranjos de flores e os diplomas. Uma das surpresas da noite foi o discurso dos pais da formanda Adriana Diamantino, Drs. Noassis Diamantino e Taiza Diamantino, que também atuam na área de coordenação de residências médi-cas e foram convidados a compartilhar experiências com o grupo.
“Ficamos muito orgulhosos e agradecidos ao Hospital não só por essa oportunidade, mas também pela formação da nossa filha” explica Noassis Diamantino.
Os 45 residentes se formaram em nove especialidades: Cirurgia Geral (Trauma e Vascular), Clínica Médica, Medicina de Urgência, Medicina de Família e Comunidade, Medicina do Tra-balho, Neurocirurgia, Neonatologia, Obstetricia e Ginecologia (Reprodução Humana e Ultrassonografia) e Pediatria.
Seminário da Residência em Clínica Médica
No dia 24 de janeiro, ocorreu o 3.° Seminário do PRM, Programa de Residência Médica, da Clínica Médica, no audi-tório HOB. Além de marcar o fim da residência de 45 (12 espe-cialistas em Clínica Médica) novos profissionais, o Seminário também serviu de ambiente para debates e discussões acerca do papel do médico clínico no Hospital e para apresentação de audiorias clínicas realizadas pelos próprios formandos.
Após a abertura, o Coordenador de Ensino e Supervisor do PRM da Clínica Médica do HOB, Dr. Reginaldo Valácio, mi-nistrou o primeiro módulo do evento, denominado “O clínico, as competências, os processos e a rede” no qual ele colocou em debate questões relacionadas ao papel do profissional da área médica nos dias de hoje. Em seguida, a convidada Maria Luisa Tostes, Gerente de Atenção à Saúde da Secretaria Muni-cipal de Saúde, realizou uma apresentação sobre as atividades do SUS em Belo Horizonte.
A segunda parte do evento foi reservada para a apresen-tação de duas auditorias clínicas*, feitas pelos próprios resi-dentes do HOB: linha de cuidado com pacientes de AVC e pa-cientes idosos com fratura de fêmur. Em 2011, dez auditorias clínicas foram realizadas pelos residentes da Clínica Médica no HOB, das quais oito foram apresentadas durante o período di-dático da residência.
O terceiro módulo serviu como síntese do aprendizado e momento para reflexões finais dos residentes. Além da Clínica Médica, representantes e supervisores de outras áreas do HOB também estavam presentes no Seminário.
*Auditoria Clínica é um processo pelo qual mede-se como está o desempenho do Hospital na aplicação de uma recomenda-ção em saúde para comparar com o padrão que deveria ser atin-gido. Quando se identifica uma lacuna, parte-se para um estudo das causas, que resulta na elaboração de um plano para conse-guir seguir essas recomendações e melhorar o serviço.
Residentes apresentaram monografias
Para celebrar a conclusão do Programa de Residência Médica (PRM) em Pediatria do Hospital Municipal Odilon Behrens
Seminário destacou as auditorias clínicas realizadas pelos residentes
... que teve cerimônia simbólica no Conselho Regional de Medicina.
Ao todo, foram 45 formandos da Residência Médica...
Residentes da Pediatria e Neonatologia apresentaram trabalhos.
Hospital Municipal Odilon Behrens 66anosservadorHOB6
Mau exemplo: algumas situações em que houve má conservação e mau uso do patrimônio do HOB por parte dos próprios funcionários do Hospital.
A Coordenadoria de Arquitetura e Engenharia do HOB tem constatado, que alguns espaços físicos e móveis do Hospital estão sendo mal cuidados pelos próprios funcionários do HOB.
O principal motivo, de acordo com avaliações do setor, é o mal uso dos itens. “Temos alguns exemplos rotineiros, como a má conservação do piso em laminado, destruído rapidamente por ma-teriais de limpeza abrasivos; a falta de cuidado com o conjunto de portas, que em pouco tempo tem as maçanetas soltas e as marcas de carrinhos de transporte; vida útil muito curta dos metais coloca-dos nos banheiros, que chegam a ser arrancados” cita a arquiteta do HOB, Simone Rabello.
Além desses problemas, ela lembra ainda do alto nível de de-terioração da pintura das paredes devido ao hábito de afixar papéis diretamente sobre elas, que causam danos ao serem arrancados, e também a falta de cuidado com as placas sinalizadoras: “depois de dois anos de instalação, somam quase a metade do número origi-nal de placas” ressalta Simone.
Não são só espaços antigos que vêm sendo depredados. Atualmente, cinco grandes obras estão em andamento no Hospi-tal, e uma delas, abrigo para compactadores, já apresenta danos em suas portas e paredes. “A conservação de instalações do HOB é deficitária e vemos depredações. Essa situação só será alterada se houver um trabalho educativo de conscientização. As ações de-
vem ser mais preventivas do que corretivas. Os funcionários pre-cisam ser sensibilizados dessa necessidade, por meio, talvez, da criação de índices de conservação por unidade e benefícios para bons exemplos” explica Simone.
Para a Arquiteta, conservar o patrimônio promove economia do retrabalho e do custo de refazer o que já foi concluído. A cada vez que se investe em correções de depredações, coisas novas dei-xam de ser realizadas.
Manutenção e reparos
A Gerência de Infraestruturae Manutenção Hospitalar é res-ponsável pelo reparo dos danos a móveis e ambientes depredados do Hospital. De acordo com o gerente do setor, Anderson Milho-rato, não existem dados oficiais, mas o tempo gasto com esses consertos é negativo para a equipe. “Todo trabalho desnecessário atrapalha o andamento dos serviços programados, pois temos que reparar um equipamento que, na maioria das vezes, não está no nosso cronograma diário” ressalta Anderson.
Quem observar qualquer tipo de depredação dentro do Hos-pital deve comunicar à Gerência de Infraestrutura e Manutenção Hospitalar, pelo ramal 76076.
Patrimônio do Hospital deve ser conservado
Visando a orientar e a capacitar os funcionários para um trabalho mais se-guro, o HOB promoveu o Simpósio sobre Abordagem do Acidente com Material Biológico no mês de dezembro. O obje-tivo principal era informar sobre os riscos no manejo e na prática diária, pois os fun-cionários estão expostos rotineiramente a sangue, excrementos e materiais orgâ-nicos de diversos tipos que podem causar infecções. Além disso, o evento visava a esclarecer dúvidas sobre o fluxo, exames de profilaxia e acompanhamento do aci-dentado.
Segundo Vilma Melo, gerente da Co-missão de Controle de Infecção Hospi-talar (CCIH) do HOB e coordenadora do evento, a expectati-va é de que o Simpó-sio possa “sensibili-zar o profissional de saúde, envolvendo-o no processo de autocuidado, no descarte adequado do resíduo perfuro cortante e na utilização consciente”.
Aberto a todos os setores envolvidos no atendimento a pacientes, como ser-vidores da assistência, Laboratório, CME, Infraestrutura e Higiene/Limpeza, o Sim-pósio trouxe palestrantes para conversar com os funcionários. Os convidados são representantes da Coordenação de DST-
Aids, da Gerência de Saúde do Trabalha-dor e do Conselho dos direitos éticos e le-gais dos pacientes com HIV e DST, todos da Secretaria Municipal de Saúde. As pa-lestras versaram sobre dados epidemioló-gicos referentes aos acidentes por mate-rial biológico em Belo Horizonte e no HOB, fluxo de referenciamento e atendimento dos acidentes com material biólogico em Belo Horizonte, fluxo de abordagem dos acidentes com material biológico no HOB e aspectos éticos e legais na abordagem dos acidentes com material biológico.
Após as conferên-cias, os participan-tes reuniram-se para realização de um debate e para definição de enca-minhamentos futu-ros.
Foi a primeira vez que o Simpósio
foi realizado no HOB e, segundo Vilma Melo, ele veio “em resposta à necessida-de de orientação a todos os servidores do HOB e da coordenação médica, por serem profissionais que estão expostos e que avaliam a exposição de acidenta-do, solicitam exames e indicam profilaxia, quando necessário, considerando que todos estão expostos ao risco do aciden-te ocupacional com material biológico e precisam conhecer o fluxo”.
Objetivo do evento foi orientar e capacitar funcionários do Hospital na realização de um trabalho mais seguro.
Indicadores HOB Dezembro 2011
Pronto-Socorro
Total de Pacientes Atendidos no PS 13.328
Pacientes Atendidos na Sala de Emergência* 390
Pacientes Atendidos na Odontologia** 1.369
Remoções do PS para outros Hospitais 196
Pacientes Internados *** 1.586
Média de Permanência
Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso 14,0
Linha de Cuidado Cirúrgico 6,3
Linha de Cuidado de Atenção à Mulher 3,1
Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente 10,1
HOB 7,5
Taxa de Ocupação
Linha de Cuidado ao Adulto e Idoso 96,5%
Linha de Cuidado Cirúrgico 91,3%
Linha de Cuidado de Atenção à Mulher 89,6%
Linha de Cuidado da Criança e do Adolescente 79,6%
HOB 89,3%
Consultas Ambulatoriais 7.412
Bloco Cirúrgico
Urgência/Emergência 358
Urgência/Eletivas 180
Obstetrícia
Total de Partos 257
Partos Normais 175
Exames
Imaginologia 10.025
Laboratoriais **** 85.876
Refeições – GND 97.932
* Número de pacientes admitidos na Unidade (internados ou não), contando as transferências internas.
* Número de pacientes admitidos na Unidade (internados ou não), contando as transferências internas.
*** Sem contar as internações diretamente na UNSA
HOB promove Simpósio sobre acidentes de trabalho com materialbiológico
Setores envolvidos no atendimento aopaciente estiveram presentes.
Hospital Municipal Odilon Behrens 66anosservadorHOB8
Alegria presente no HOB
Visita Raposão: a mascote do Cruzeiro esteve no HOB visitan-do pacientes e distribuindo bandeirinhas do time pelos corre-dores a funcionários e acompanhantes. A um paciente em espe-cial, que estava há cinco meses internado, Raposão presenteou com uma camisa oficial personalizada e um boné do clube.
Clínica Médica
Fisioterapia
Visitas e apresentações especiais
Apresentação de dança: o grupo de dança Wanda Bam-birra apresentou-se na recepção da portaria principal do HOB, no final do ano. Cerca de 10 meninas, com idade entre sete e 12 anos, dançaram ao som de temas de super-heróis, e vestidas a caráter, animando funcionários e visitantes. A per-formance faz parte de um projeto do grupo de se apresen-tar e levar doações a algumas instituições de Belo Horizonte.
Maternidade
Coca-Cola: o urso que é mascote da campanha de fim de ano da Coca-Cola esteve no HOB para visitar pacientes, acompanhantes e funcionários. A equipe da Empresa e o urso polar alegraram o dia na Pe-diatria, CTI e Observação Pediátrica e Pronto-Socor-ro, além de distribuírem brindes para as crianças.
Confraternizações de final de ano