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Page 1: Jornal  Complem - Outubro - Parte 2

OUTUBRO/2014 - 04/05

No final do longínquo ano de 1994, a Complem dava início às obras deseu Complexo Industrial, no Distrito Agroindustrial de Morrinhos (Daimo),com a construção de duas de suas atuais cinco Unidades: a indústria delaticínios e a fábrica de ração. Ao longo dessas duas décadas, o ComplexoIndustrial vem sendo ampliado ano após ano, sendo que no final de2013 foi inaugurado o seu quinto empreendimento: o armazémgraneleiro para estocar milho, soja e sorgo. De pequena cooperativaa Complem se tornou um grande complexo de produção.

1994 - 2014

Os 20 anos doComplexo Industrialda Cooperativa

A Complem surgiu em 1978, por inicia-tiva de 200 produtores. Hoje, são mais de 4mil associados, entre ativos e inativos, e maisde 800 postos de trabalho ocupados, inclu-indo Matriz, Filiais e Complexo Industrial.São cerca de 300 mil litros de leite captadospor dia e transformados em produtos lácte-

os com a marca Compleite, que atendemao mercado em Goiás, Brasília, Minas Ge-rais, Mato Grosso do Sul e no Tocantins. Ten-do em vista a grandiosidade desses núme-ros, o Conselho de Administração buscaampliar cada vez mais a prestação de servi-ços aos cooperados e o Complexo Industrialda Cooperativa, no Distrito Agroindustrial deMorrinhos (Daimo) é parte fundamental des-se propósito. O Complexo é constituído deindústrias de laticínios e de leite longa vida,de fábricas de ração e de sal e, agora, comarmazém graneleiro. As obras do Complexotiveram início no ano de 1994 e as primeirasUnidades a entrar em funcionamento forama fábrica de ração e a indústria de laticínios,onde são industrializados os lácteos Complei-te. O primeiro produto da linha, o leite pas-teurizado em embalagem sachê (saquinho),foi lançado em abril de 1990 e era produzidona antiga fábrica da Cooperativa, na Matriz.Então, vejamos um pouquinho da história

de cada uma das cinco Unidades do Com-plexo Industrial da Complem.

Indústria de laticíniosA captação, industrialização e comercia-

lização do leite e seus derivados é o serviçomais importante que a Cooperativa ofereceaos seus associados, pois garante um desti-no final à matéria-prima entregue por cadaprodutor, ao mesmo tempo, agrega valor aoseu produto. A Unidade de laticínios faz par-te dessa evolução da prestação de serviços e,por isso mesmo, foi a primeira Unidade a serconstruída no local. No ano de 2001 passoupor ampliações e uma completa remodela-gem para ser uma das mais modernas indús-trias laticinistas do Estado. O trabalho foiconcluído no final de 2002, quando foi feitaa transferência definitiva da indústria da Com-plem, no centro de Morrinhos, para o Dai-mo, e sua inauguração oficial aconteceu no

dia 1º de março de 2003, representando umsalto gigantesco na trajetória da Cooperativade industrializar produtos derivados do leite.Ocupando uma área de mais de três mil me-tros quadrados, esta Unidade é constituídade sete câmaras frigoríficas, salas de pasteu-rização e empacotamento de leite e de bebi-da láctea (o Fruit atualmente só é industriali-zado mediante encomenda), salas para fabri-cação de queijos, doce, manteiga e cremede leite. Esta Unidade é constituída ainda deescritórios, dispõe de dois laboratórios decontrole de qualidade: físico-química dos pro-dutos industrializados e de físico-química dasanálises do leite in natura, além de amplaárea para carga e descarga.

Nessa Unidade são industrializados to-dos os lácteos Compleite menos os leitesUHT. É ali que são fabricados o doce de lei-te (delícia que no ano que vem completa25 anos de mercado), os três requeijões cre-mosos (tradicional, ervas finas e cheddar).

Todos os queijos também são processadosna indústria de laticínios, assim como o lei-te pasteurizado em embalagem sachê, queé pasteurizado e envasado nessa Unidade.O creme de leite, atualmente só comerci-alizado em baldes de 10 quilos, e a mantei-ga de leite são ali industrializados. Para 2015,os planos incluem diversificar ainda mais oseu portfólio, investindo na produção deachocolatado e leite condensado.

Indústria de leite longa vida

Esta Unidade do Complexo funciona des-de 2005 e ali são industrializados todos osleites UHT (Ultra Hight Temperature), maisconhecidos como longa vida. Atualmente,industrializa os leites UHT (longa vida) inte-gral, desnatado e semidesnatado em emba-lagens com a tampa rosca CombiSwift, con-siderada uma das mais modernas do mun-do para embalagens cartonadas assépticas.

Os leites UHT integral, com 3,1% de gordu-ra, UHT desnatado, com 0,1% de gordura eo UHT semidesnatado, com 1,1% de gor-dura, na embalagem CombiblocStandard, de1 litro, sem tampa, continuam sendo indus-trializados e comercializados pela Coopera-tiva, de forma que o consumidor tenha tam-bém essa opção. A fábrica de leite longavida é constituída de amplo espaço para aestocagem do produto com capacidadepara um total de cinco milhões de litros deleite e dispõe de laboratórios de físico-quí-mica e outro de microbiologia, que acom-panham todo o processo de produção, des-de a matéria-prima até o produto final.

Fábrica de ração

Trata-se de uma das primeiras Unidadesdo Complexo Industrial, tendo sido inaugu-rada em 1996 e representou desde o inícioum salto gigantesco na produção de alimen-

tos para os animais. Tudo com o objetivo deoferecer aos associados ração em quantida-de e qualidade suficientes para atender todaa demanda a preços compatíveis com a rea-lidade de mercado, agregado à alta eficiên-cia fabril. A grande demanda verificada nosúltimos anos demonstra que os produtoresde leite se conscientizam cada vez mais daimportância de fornecer ao rebanho leiteiroalimento de qualidade garantida. Seu con-sultor técnico é o zootecnista e professor Gil-mar Ferreira Prado, responsável pelas formu-lações de todas as rações, suplementos e saismineralizado e proteinado industrializadospela Cooperativa. A linha de rações industri-alizadas pela Cooperativa, com o nome“Complem Nutrição Animal”, é voltada parabovinos de raças leiteiras e de corte, suínos,equinos e aves, e é constituída atualmentede 25 produtos, entre peletizado e farelado,e são comercializados em sacas de 40 kg e agranel. A fábrica de ração tem um total de 6

silos, equipamentos utilizados para a estoca-gem da matéria-prima utilizada na fabrica-ção das rações, que são milho, sorgo, farelode soja e farelo de algodão. Projetada parater capacidade de produção de 13 toneladas/hora, a fábrica de ração foi ampliada no anode 2009, para as atuais 24 toneladas/hora.

Ração a granel pega bemAmigo cooperado, dê preferência para a

ração a granel. São muitos os benefícios.Confira aqui alguns deles: É mais barata.Evita desperdício, pois é acondicionada emsilos, o que preserva melhor a qualidade doproduto, evita a contaminação por ratos eoutros animais e não dá caruncho. A entre-ga é mais ágil, pois depende de menos mãode obra, além de evitar sacarias espalhadaspela propriedade. Enfim, são muitas as van-tagens de se optar por ração a granel. Maisinformações no Dnac (Departamento deNegócios e Assessoria ao Cooperado). Tele-fones: 3417-1229 e 3417-1247.

Fábrica de salA quarta Unidade do Complexo está fun-

cionando desde o início do ano de 2011. A

fábrica de sal mineralizado tem capacida-de para produzir seis toneladas de sal porhora, com uma linha para mistura de mi-nerais e outra de proteinados, num totalde 12 tipos de suplementos minerais: Com-plem Concentrado 150, Complem 75, Com-plem 95, Complem Adaptação Uréia 15%,Complem Uréia 30%, Complem Comp-Fós40, Complem Comp-Boi 50, Complem Pro-teinado Especial, Complem Proteinado Cor-te Seca, Complem Energético Creep, Com-plem Reprodução 90, Complem Proteina-do Águas e Complem Proteinado Corte

Águas. Um refeitório e um vestiário comcapacidade para 100 pessoas são equipa-mentos que servem aos colaboradores dasfábricas de ração e de sal.

Armazém graneleiro:buscando fortalecero produtor e ocooperativismo

Com esta Unidade, inaugurada em2013, a Cooperativa entrou pra valer nosetor de grãos, estando assim apta a rece-ber e armazenar grãos, tendo como dife-rencial a alta tecnologia e, ao mesmo tem-po, buscando fortalecer o produtor e ocooperativismo. Com mais esta Unidade,o associado passou a ter condição tambémde mandar o grão para ser armazenado eprocessado dentro da sua própria Coope-rativa. É, portanto, mais uma nova presta-ção de serviço que a Complem implanta.“A nossa região tem se desenvolvido muitoe grande parte das pastagens precisa serrenovada. Isso pode ocorrer por meio doplantio de grãos, que é uma nova área parao produtor, uma oportunidade a mais queestamos consolidando por meio do cons-

tante aperfeiçoamento na estrutura de nossaCooperativa”, observa o presidente. Entu-siasmado, Joaquim Guilherme classifica aentrada da Cooperativa no setor de grãoscomo o início de uma nova era na Com-plem. “É a representação do esforço cole-tivo, pois há 36 anos um grupo de produ-tores se reuniu em torno de uma idéia, deuma filosofia cooperativista e estamos dandocontinuidade a tudo isso, ampliando cadavez mais os benefícios oferecidos aos asso-ciados”, completa.

A Cooperativa atua no varejo com su-permercado, agropecuária e depósitos de su-primentos e de ração, além da butique, queem breve vai mudar para endereço nobre ese tornar um magazine. Possui onze Filiais,sendo quatro delas só com o negócio deloja agropecuária, além de duas Filiais devendas de lácteos Compleite, uma localiza-da em Aparecida de Goiânia e a outra emBrasília, no Distrito Federal.

HÁ 36 ANOS UM GRUPO DEPRODUTORES SE REUNIU EM TORNODE UMA IDEIA, DE UMA FILOSOFIA

COOPERATIVISTA E ESTAMOS DANDOCONTINUIDADE A TUDO ISSO,

AMPLIANDO CADA VEZ MAIS OSBENEFÍCIOS OFERECIDOS AOS

ASSOCIADOS

Vista aérea do ComplexoIndustrial da Complem, localizadono Daimo (Distrito Agroindustrial

de Morrinhos), composto por 5Unidades de Produção: indústria

de laticínios, fábrica de ração,fábrica de sal, indústria de leite

longa vida e armazém graneleiro.

A fábrica de ração está em funcionamento desde 1996 e foi a primeiradas cinco Unidades do Complexo a entrar em operação.

A fábrica de sal da Complem é uma das cinco Unidades do Complexo e está emfuncionamento desde o início de 2011.

O integral é um dos leites da linha UHT Compleite fabricadospela Cooperativa em sua indústria de leite longa vida (LV).

Centro Administrativo Sebastião Rodrigues de Godoy, onde funcionam a administraçãodas indústrias de laticínios e de leite longa vida, tendo ao fundo o armazém graneleiro.

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