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Page 1: IZABEL SADALLA GRISPINO Com o passar dos anos, da longa corrida, Não há como ter visão ingênua da vida, Ela é recheada de traiçoeiras tramas, É jardim

IZABEL SADALLA GRISPINO

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Com o passar dos anos, da longa corrida,Não há como ter visão ingênua da vida,

Ela é recheada de traiçoeiras tramas,É jardim de poucas flores, muitas ramas.

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Uns foram pisados e pisados demais,Outros pisaram e pisaram demais,

O lobo aumenta a força na conspiração,E esta se encarrega de sua destruição.

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Cada um, no final, mostra a sua face,Olha para si mesmo, como se olhasse

A própria traição no tempo traçada,Porque o homem é a soma de sua jornada.

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O amor se embaralha ao caminhar,A pureza se dilui com o andar,

A convivência social exala maldade,Expurga o ser de toda sua bondade!

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Ao transpor, da humanidade, o portal,Vê-se disseminada a extensão do mal,

É pesaroso e muito triste concluir, Que o homem, na estrada, acaba por se destruir!

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Autora:Izabel Sadalla GrispinoFormatação:Francisco Graciano Grispino


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