Instalação da cana-de-açúcar
• Há poucas opções de variedades apesar de que o
melhoramento genético tem garantido estabilidade na
produção e nos resultados econômicos:
• todos programas de melhoramento são pagos pelos produtores,
• grande eficiência do melhoramento brasileiro apesar da falta de
recursos.
• Produção de mudas tem custo elevado e é de inteira
responsabilidade do produtor
SUMÁRIO
Viveiros
• Baixa taxa de propagação em termos de área de viveiros para área plantada (reforma) (1:8 a 1:10), em comparação com 1:50 a 1:100 em culturas de grãos.
• Elevado custo de produção (aproximadamente 20 a 25% do custo da fundação da lavoura ou reforma do canavial)
• Elevada possibilidade de propagação de doenças e pragas com as mudas – tratamento térmico
Enorme quantidade de mudas para
plantio com população adequada
Viveiros
Fonte: Tokeshi, 1980. In: Galli, 1980.
50 o C a 50,5 o C, por duas horas:
melhor combinação de brotação e controle da
bactéria.
Após cinco multiplicações
a quantidade de bactérias
volta ao nível anterior ao
tratamento térmico
(Matsuoka, 1984).
Mesma eficiência da
combinação 52 o C por
meia hora, portanto otimiza
o uso dos equipamentos de
tratamento (Copersucar,
1989).
• Corte
– Manual
– Disposição dos colmos em feixes
Carregamento de mudas Carregadora junto com carretinha ou reboque
Sulcação
• Sulcos de 40 cm de profundidade espaçados de 1,40 m
• Adubação no sulco: 05-25-25, 550 Kg/ha
• Velocidade de operação: 6-7 Km/h
• Banquetas (com ou sem marcador)
Plantio
• Equipes compostas de 12 trabalhadores:
– Quatro lançadores
– Quatro picadores
– Quatro arrumadores
• Sistema pé com ponta
• Densidade de plantio: 15 a 18 gemas por metro linear
Plantio
Levantamento de densidade de gemas no sulco
Data Variedade No gemas/m g. danif. Data Variedade N
ogemas/m g. danif.
8/4/2006 RB867515 15 0 9/4/2006 SP791011 19 0
8/4/2006 RB867515 20 4 9/4/2006 SP791011 20 0
8/4/2006 RB867515 18 2 9/4/2006 SP791011 18 0
8/4/2006 RB867515 19 1 9/4/2006 SP791011 20 0
8/4/2006 RB867515 16 2 9/4/2006 SP791011 17 0
8/4/2006 RB867515 15 0 9/4/2006 SP791011 18 0
8/4/2006 RB867515 21 3 9/4/2006 SP791011 19 2
8/4/2006 RB867515 19 2 9/4/2006 SP791011 16 0
8/4/2006 RB867515 16 1 9/4/2006 SP791011 18 0
8/4/2006 RB867515 15 2 9/4/2006 SP791011 17 0
Médias: 17,4 18,2
Danos: geralmente ocorrem durante o carregamento das mudas, e
geralmente são ocasionados por arranquio ou esmagamento das
das gemas
Tabela 2. Densidade de gemas e número de gemas danificadas no sulco de
plantio
Cobertura dos sulcos e mudas • Carbofuran (6,5 l/ha) e Fipronil (250g/ha)
• sulfato de zinco (0,7 l/ha) e ácido bórico heptahidratado (0,6 l/ha)
• Altura de cobrição: 10 cm
Plantio mecanizado • Colhedora corta, despalha, pica e joga no transbordo
• Carregamento
– Transbordos
– Caminhões-reboques
Avaliação do impacto do Abalo de Soqueira
SOQUEIRAS NÃO
ABALADAS
SOQUEIRAS
ABALADAS
SOQUEIRAS
ABALADAS
MARCADAS
Colheita Mecanizada
Plantio Mecanizado
INTRODUÇÃO
Aumento do interesse pelo plantio mecanizado
Primeira máquina nacional data de 1964
( Ripoli, 2006)
Tecnologia ainda incipiente
CENÁRIO ATUAL
Busca por redução nos custos
Falta de mão-de-obra
Expansão para áreas com relevo propício à mecanização
“Não havia a cultura da necessidade”
Plantio Mecanizado
Experimento 1 – Avaliação da eficiência das alterações feitas nas colhedoras de mudas de
cana-de-açúcar, em melhorar a qualidade dos rebolos destinados ao plantio
mecanizado.
Experimento 2 – Avaliação da influência de dois kits de “emborrachamento” na qualidade dos
rebolos colhidos mecanicamente para muda.
Experimento 3 – Impacto do plantio de toletes trincados sobre o desempenho da cana-de-
açúcar
Material e Métodos
Colhedoras
Original
Emborrachado ROLO LEVANTADOR
Vulcanizado
MODELO
COLHEDORA
CORTE ROLO ELEVADOR
Canelas Levantador Alimentador Picador Base Distancia entre Taliscas Taliscas
Co Original Original Original 2 facas Chapa
perfurada 80 cm original
CeM Emborrachada Emborrachado
(mangueiras)
Emborrachado
(mangueiras) 2 facas Chapa Lisa 50 cm emborrachada
CeV Emborrachada Emborrachado
vulcanizado
Emborrachado
Vulcanizado 1 facas Chapa Lisa 50 cm emborrachada
DEFLETOR BOJO
Material e Métodos
CANA
ELEVADOR
(ELV)
AMOSTRAGEM:
TRANSBORDO
(TRANS)
BOJO
(BOJ)
50 rebolos por ponto (aleatoriamente)
Material e Métodos
RESULTADO E DISCUSSÃO
0 5
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Cana Bojo Elevador Transbordo
FIGURA 1 – Evolução da porcentagem de rebolos trincados durante o processo de colheita.
(Pontos com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05), sendo maiúscula
para comparativo entre colhedoras e minúsculas para comparativo entre estágios.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
CeM CeV CO Transbordo
CeM CeV CO
A
A
A b
b b
a
b b
b
a
b
b
b
a
A
A
A A
A
A
A
A
A
A
A A
A
CORRELAÇÃO ENTRE GEMAS INVIÁVEIS E REBOLOS TRINCADOS
A y = -0,159x + 39,827
R 2 = 0,0069
0
10
20
30
40
50
60
70
0 10 20 30
GEMAS INVIÁVEIS (%)
RE
BO
LO
S T
RIN
CA
DO
S (
%)
Resultados e Discussão
Conclusão
A etapa em que ocorre o corte de base, passagem pelos rolos
alimentadores e picador e chegada ao bojo da colhedora é a principal
responsável pelos danos mecânicos causados às gemas e aos
rebolos.
Danos aos rebolos – menor número de perfilhos e maior número de
falhas , aos 90 dia
Os resultados observados não permitem concluirmos de forma
segura sobre a eficiência dos kits de “emborrachamento” na
diminuição das gemas e rebolos danificados.
Plantio mecanizado de mudas em
tubetes
• Taxa de propagação maior e viveiro não compete com canavial de produção.
• Custo de plantio pode diminuir mais ainda.
• Melhor controle de doenças e pragas e de origem genética.
• Ainda depende de desenvolvimento de viveiro e das plantadoras.
Espaçamento entre fileiras de
plantio
• Espaçamentos menores entre linhas sempre dão maior produtividade.
• Elevado custo de produção (aproximadamente 20 a 25% do custo da fundação da lavoura ou reforma do canavial)
• Espaçamentos de linhas duplas (combinado) tem vantagem do espa menor e da facilidade de colheita mecanizada.
0
50
100
150
TCH
Produtividade das safras 85/93. Comparativo
entre espaçamentos Usina da Barra Grande de
Lençois - SP
1,10 m 107 86.4 78.5 70.67 74
1,40 m 91.5 79.67 70.5 62 62.33
1º 2º 3º 4º 5º
Morelli et al. (1993)
0
100
200
TCH
Produtividade das safras 86/93. Comparativo
entre espaçamentos Usina Santa Adelaida Dois
Córregos - SP
1,10 m 101.7 93 81 72
1,40 m 89 81.5 74 65.1
1º corte 2º corte 3º corte 4º corte
Morelli et al. (1993)
0
50
100
150
TCH
Produtividade da safra 83/85. Comparativo de
espaçamento Usina São José ZL Macatuba - SP
1,10 m 113.75 89.92 76.82 71.97 63.9
1,40 m 94.56 81.11 67.06 59.18 60.55
1º corte 2º corte 3º corte 4º corte 5º corte
Morelli et al. (1993)
0
50
100
TCH
Produtividade das safras 86/93. Comparativo de
espaçamentos Destilaria Alexandre Balbo
Iturama - SP
1,10 m 76.22 93.11 81.36 73.93 72.77
1,40 m 66.22 82.1 68.72 65.22 64.91
1º 1º 2º 3º 4º
Morelli et al. (1993)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 2 3 4 5Cortes
To
nela
das d
e can
a/h
a
1,00 m
1,30 m
1,60 m
1,90 m
1,00 D m
1,50 D m
Figura 1. Interações entre espaçamento e produtividade da cana-de-
açúcar. Adaptado de GALVANI et al. (1997).
Sistematizar terreno e local de plantio
• Necessidade de projeto
• Reduzir manobras de maquinas no canavial
• Reduzir erosão
Sobra de mudas ao lado de falha de plantio
Preparo do solo seco – torroes
torroes MORTE DAS MUDAS
MEIOSI
• MEtodo Intercalar Ocorrendo SImultaneamente (Barcelos, ).
• Passa de plantio de cana-de-ano (inicio do periodo chuvoso) para cana-de-ano-e-meio (final das chuvas) com cultura intercalar no verão
• Reduz custo da muda e do seu transporte
• Pode ser feito com colheita mecanizada de mudas e plantio mecanizado.
Soqueira onde tirou as mudas Plantio final das chuvas