Download - inst politecnicos
-
8/14/2019 inst politecnicos
1/34
1. DA PROPOSTA POLITCNICA e o Programa Institutos
Politcnicos
Luiz Henrique Costa, Priscila Matsunaga e Fernando Amorim
O trabalho e a educao so elementos constitutivos da existncia
humana, uma vez que o homem produz a sua prpria existncia e neste
ato aprende a ser homem. A experincia e os contedos validados por
ela so transmitidos a outras geraes, o que configura o processo de
aprendizagem. com a diviso do trabalho, promovida pelo
desenvolvimento da produo e da diviso da sociedade entre os
proprietrios e no-proprietrios de terra (em sociedades primitivas a
produo comunal), que se verifica uma nova ordem: possvel viver,
contrariando a argumentao anterior, sem trabalhar, na medida em que
os proprietrios vivem da produo dos no-proprietrios. A sociedade de
classes engendrada por esta diviso na produo reflete nos processos
educativos e vemos a emergncia da instituio escolar como espaopara as atividades intelectuais, voltada aos proprietrios/homens livres,
em oposio educao dos escravos configurada pelo processo de
trabalho no-intelectual. A origem da escola, portanto, est ligada ao
processo da constituio da sociedade em classes e desta em virtude da
oposio proprietrios e no-proprietrios. Como instituio a servio da
classe dominante, a escola o espao reservado queles que podem
usufruir o tempo livre.
Como assinalei em outro momento (Saviani, 1994, p. 162), a escola, desde suasorigens, foi posta do lado do trabalho intelectual; constituiu-se num instrumentopara a preparao dos futuros dirigentes que se exercitavam no apenas nasfunes da guerra (liderana militar), mas tambm nas funes de mando(liderana poltica), por meio do domnio da arte da palavra e do conhecimentodos fenmenos naturais e das regras de convivncia social. Como j foiapontado, isso pode ser detectado no Egito desde as primeiras dinastias at osurgimento do escriba, assim como na Grcia, em Roma e na Idade Mdia, cujasescolas, restritas, cumpriam a funo de preparar os tambm restritos quadros
dirigentes (intelectuais) ento requeridos. Nesses contextos, as funes manuaisno exigiam preparo escolar. A formao dos trabalhadores dava-se com oconcomitante exerccio das respectivas funes Mesmo no caso em que se
-
8/14/2019 inst politecnicos
2/34
atingiu alto grau de especializao, como no artesanato medieval, o sistema deaprendizado de longa durao ficava a cargo das prprias corporaes de
ofcios: o aprendiz adquiria o domnio do ofcio exercendo-o juntamente com osoficiais, com a orientao do mestre, por isso mesmo chamado de "mestre deofcios". (SAVIANI, 2007)
Seguindo o percurso argumentativo proposto por Saviani, na sociedade
capitalista industrial, com a introduo da maquinaria, engendrou-se uma
nova produo de existncia humana. Esta acarretou novas relaes
sociais e a necessidade da universalizao da educao bsica como
forma socializadora para convivncia na sociedade moderna. A mquina e
sua operao no careciam de uma especializao (como se dava na
aprendizagem de ofcios), mas de uma instruo geral, agora possibilitada
pelo currculo da escola elementar. As especializaes, porm, foram
ainda mantidas para as atividades de manuteno, reparo e ajustes, e as
organizaes e sistemas de ensino responderam a esta necessidade
oferecendo cursos profissionais. O autor identifica ento, nesta distino,
a emergncia da diviso entre escolas de formao geral e escolas
profissionalizantes. Esta destinada aos trabalhadores, alijados de uma
formao terica necessria compreenso do processo produtivo, e
aquela destinada aos futuros dirigentes.
Numa tentativa de pensar um espao educativo que possua como
princpio o trabalho; tendo em vista a sua funo no como reprodutor de
uma ordem social, mas como espao de socializao de contedosacumulados pela sociedade visando transformao desta mesma
sociedade, no pactuando, portanto, com a ruptura trabalho manual e
intelectual; produo e educao, apresentamos a seguir o projeto do
Instituto Politcnico da UFRJ em Paraty.
Este projeto fruto das experincias acumuladas pelo Ncleo UFRJMar
nas gestes do Colgio de Pescadores de Maca e do Colgio Politcnico
de Cabo Frio e da responsabilidade da universidade pblica brasileira com
a formulao de novas prticas e estudos que respondam s
-
8/14/2019 inst politecnicos
3/34
necessidades sociais contemporneas, bem como na articulao
necessria entre a rede pblica de ensino superior e a rede pblica de
educao bsica. Alm disto, integra os esforos do Ministrio da
Educao na implantao de uma poltica educacional que alia a
formao de trabalhadores com a formao do cidado crtico.
2. O PROGRAMA DE COLGIOS POLITCNICOS DA UFRJ
Nas ltimas dcadas, a UFRJ vem fazendo investimentos estratgicos na
prospeco de alternativas promotoras do desenvolvimento dos
municpios que compem a plancie litornea do estado. A criao do
campus Maca, em 2006, coroa um processo iniciado com pesquisas em
limnologia, nos anos 1980, desdobrando-se na proposio de novos
modelos pedaggicos para o ensino pblico nos nveis fundamental e
mdio; na definio de novos horizontes para a formao profissional na
pesca, na aqicultura e na indstria nutica; na criao de cursos de
graduao; na criao do Programa de Ps-Graduao em Cincias do
Ambiente, Desenvolvimento Social e Polticas Pblicas; e na investigao
dos entraves da cadeia produtiva da pesca na regio o que resultou,
por um lado, na realimentao dos projetos de ensino e de formao
profissional, evidenciando demandas das comunidades de pescadores e
de construtores de embarcaes; e, por outro, na elaborao de projetos
de aprimoramento das reas em que aqueles entraves se mostraram
mais agudos.
Dentre essas iniciativas, destaca-se a criao do Programa de Colgios
Politcnicos da UFRJ, formulao que deu origem ao Colgio Municipal de
Pescadores de Maca, Centros de Vocao Tecnolgica (o CVT da Pesca e
da Indstria Nutica na Regio dos Lagos, em Cabo Frio; e o CVT da Pesca
no Norte Fluminense, em Maca), apoiados pelo MCT; TEC-Naval Rede
-
8/14/2019 inst politecnicos
4/34
de Formao e Qualificao Tcnica para a Construo Naval do Rio de
Janeiro (projeto do Plo Nutico da UFRJ apoiado pelo edital MCT / CNPq /
CT Aquavirio n 09/2006); e ao Colgio Politcnico da UFRJ em Cabo
Frio. Coordenado pelo Plo Nutico da UFRJ, a partir do Ncleo
Interdisciplinar UFRJ-Mar, o Programa de Colgios Politcnicos da UFRJ
congrega equipes do Nupem, do Soltec, da Faculdade de Letras, do
Instituto de Economia, do Instituto de Biologia, da Escola de Servio Social
da UFRJ, da Coppe (Coordenao dos Programas de Ps-Graduao de
Engenharia) e de vrios departamentos da Escola Politcnica, tendo por
parceiros as prefeituras municipais de Maca, de Cabo Frio e de Paraty,
alm do Cefet Campos Uned Maca.
-
8/14/2019 inst politecnicos
5/34
3. AS REAS DO CONHECIMENTO NO PROGRAMA DE INSTITUTOS
POLITCNICOS DA UFRJ
Apresentamos a seguir as reas do conhecimento que estruturam os currculos do
Programa de Institutos Politcnicos da UFRJ e que serviro de base para a formao de
docentes do PROGRAMA DE FORMAO DE PROFESSORES DA EDUCAO BSICA EM
REAS RURAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
1. PCSA PRTICAS DE COMUNICAO SOCIAL E ARTES
Com os projetos coordenados pela equipe de PCSA temos em vista o desenvolvimento
da capacidade dos alunos quanto ao domnio dos recursos da comunicao social e de
diferentes linguagens artsticas como instrumentos de produo cientfica e cultural,
tomando por referncia direta as contribuies de profissionais de Letras, Artes Visuais,
Artes Cnicas, Msica e Comunicao Social.
Independentemente da srie ou do nvel de escolaridade em que o aluno se encontre, tal
desenvolvimento pressupe o estmulo s seguintes habilidades:
A capacidade de compreender a comunicao, os processos e meios com que se
estrutura como construes humanas as quais, mesmo por isso, constituem um
fenmeno dinmico e sujeito a variaes geogrficas e a permanentes reinvenes ao
longo da histria.
A capacidade de distinguir entre comunicao, linguagem, lngua, contexto e
intencionalidade lingstica.
A valorizao da leitura como fonte de informao e prazer, utilizando-a como meio
de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avanados.
A assimilao das regras notacionais de duas ou mais lnguas: a ortografia, a diviso
silbica, a pontuao, a tonicidade e a acentuao grfica.
A desenvoltura na utilizao de dicionrios e obras de referncia, tanto quanto em
inferir os significados de termos e expresses a partir do contexto em que estes lhes
so oferecidos.
A desenvoltura na utilizao de pronomes e formas verbais.
O reconhecimento e a compreenso dos diferentes estilos e gneros literrios.
-
8/14/2019 inst politecnicos
6/34
A capacidade de reflexo crtica sobre as intenes e os estmulos agenciados pelos
discursos miditicos.
A identificao das lnguas estrangeiras como partes integrantes dos sistemas de
comunicao que constitumos, de modo a perceber o mundo plurilnge em que
vivemos e a compreender o papel hegemnico que tais ou quais lnguas
desempenhem em diferentes momentos histricos.
A vivncia de uma ou mais lnguas estrangeiras, no que refere a novas maneiras de
expressar-se e de ver o mundo, de sorte que tal vivncia leve a refletir sobre outros
costumes e outras vises de mundo, favorecendo o entendimento de um mundo
plural e de seu prprio papel como cidado brasileiro e global. A capacidade de reconhecer caractersticas fundamentais da lngua portuguesa falada
no Brasil, distinguindo-a da que praticada em outros pases.
A capacidade de reconhecer diferenas estruturais entre a lngua portuguesa e uma
ou mais lnguas estrangeiras, latinas ou anglo-saxnicas.
A capacidade de valorizar a cultura latina, percebendo-a como um universo do qual a
cultura brasileira tambm participa.
A compreenso a respeito das relaes intrnsecas estabelecidas entre as lnguasnacionais e as literaturas produzidas em cada pas.
A disposio para participar ativamente de debates, expressando suas prprias
opinies tanto quanto acolhendo opinies contrrias s suas.
A capacidade de buscar a construo e o desenvolvimento autnomo e permanente
de seu senso crtico e esttico, no exerccio de sua imaginao criadora e de sua
sensibilidade, tanto quanto na percepo das contribuies dos fenmenos artsticos e
dos produtos de comunicao no plano social.
A desenvoltura na produo de textos de diferentes naturezas e em diferentes
suportes lingsticos, compreendendo as caractersticas dos discursos plsticos,
musicais, audiovisuais, teatrais e literrios, bem como os hibridismos que redundam
da produo contempornea.
Os hbitos de concentrao e a disposio partilha em atividades individuais e
coletivas.
A compreenso das particularidades da arte brasileira e de seu lugar no mundo,
considerando as singularidades especficas das diferentes regies do Brasil e sua
importncia na construo de identidades coletivas e da memria cultural do pas.
-
8/14/2019 inst politecnicos
7/34
2. PDAT PRTICAS DESPORTIVAS AQUTICAS E TERRESTRES
Com os projetos coordenados pela equipe de PDAT temos em vista estimular aprogressiva conscincia do aluno quanto aos limites e possibilidades de seu corpo,
aprimorando a percepo intuitiva a respeito da racionalidade no dispndio de energia
em atividades fsicas, seja no que refere inteno e autonomia de organizao de
seus movimentos; no que concerne sua adaptao a diferentes ambientes, aquticos ou
terrestres; ou ainda no que distingue seu desempenho individual das possibilidades de
interao coletiva. Para tanto, tomamos por referncia direta as contribuies de
especialistas em prticas desportivas terrestres e aquticas diversas.
Independentemente da srie ou do nvel de escolaridade em que o aluno se encontre, tal
desenvolvimento pressupe o estmulo permanente aquisio das seguintes
habilidades:
O reconhecimento de mltiplas possibilidades de expressar-se com o corpo de
maneira consciente e crtica.
O conhecimento dos limites e das possibilidades do prprio corpo e de suas relaes
espao-temporais, de modo a aprimorar a conscincia e a autonomia na construo
de seu lugar no mundo.
A compreenso de que as atividades corporais no prescindem da explorao de
outras reas do conhecimento humano.
A percepo do percurso intelectual que conduz organizao e sistematizao dos
movimentos realizados em prticas desportivas.
A capacidade de reconhecer prticas competitivas como oportunidades para a
aquisio e a consolidao de valores que conduzam ao convvio social harmnico e
prazeroso.
A desenvoltura no trabalho em equipe, notadamente em ocasies em que a execuo
de projetos coletivos demanda a reacomodao de pretenses quanto ao desempenho
individual.
A autonomia e a conscincia a respeito de princpios de segurana pessoal e coletiva
no meio lquido.
A autonomia no reconhecimento e na avaliao de fenmenos naturais capazes de
influenciar seu desempenho em atividades fsicas tais como os ventos, as mars, aluminosidade, etc.
-
8/14/2019 inst politecnicos
8/34
A autonomia no manejo e na avaliao das condies de segurana de pequenas
embarcaes movidas a remo, a vela e/ou motorizadas.
3. CA CINCIAS DO AMBIENTE
Os projetos coordenados pela equipe de Cincias do Ambiente so planejados de forma
a proporcionar ao aluno uma percepo ampla de conceitos fundamentais e
indispensveis ao enfrentamento de algumas das questes que mais crucialmente se
anunciam como desafios para as prximas dcadas: de um lado, as relaes do homem
com a natureza e sua capacidade de buscar alternativas de crescimento e de
desenvolvimento econmico que no desapercebam de importncia a preservao dosecossistemas; de outro, os limites da expanso dos grupamentos humanos, nos meios
urbanos e rurais, e a necessidade de rever, reinventar ou mesmo extinguir muitos dos
procedimentos culturais que, no obstante chancelados pela tradio, concorrem, de
modo inequvoco, para a sobreposio de impactos nocivos ao meio ambiente. Para
tanto, tomamos como referncia as contribuies de bilogos, ecologistas, piscicultores,
fsicos, qumicos, gegrafos e oceangrafos.
O desenvolvimento desses projetos implica no estmulo permanente consolidao das
habilidades descritas a seguir:
A compreenso de que a origem do universo, a origem da vida, sua evoluo, sua
complexidade e muitas das transformaes por que passa o planeta so fenmenos
naturais.
A capacidade de reconhecer diferentes corpos celestes.
A capacidade de compreender os processos de formao do solo e de identificar
diferentes tipos de rochas. A capacidade de reconhecer as diversas formas de relevo e de paisagem encontrveis
no Brasil e no mundo, bem como as foras capazes de impact-las.
A valorizao da relao do homem com a natureza, construindo-a ao par do
entendimento de que problemas ambientais ocorrem tambm nos centros urbanos.
A mltipla capacidade de antever, identificar e posicionar-se de forma crtica e
propositiva com relao a problemas ambientais detectveis em diversos
ecossistemas.
-
8/14/2019 inst politecnicos
9/34
A desenvoltura no manuseio de conceitos fundadores das cincias do ambiente,
deslocando-os interpretao de situaes cotidianas.
A conscincia de que as alteraes produzidas nos sistemas naturais perturbam o
ritmo e a intensidade das trocas de energia inerentes a esses sistemas, produzindo
alteraes como o efeito estufa, que ameaam a integridade dos ecossistemas.
O reconhecimento da importncia da preservao dos recursos hdricos, bem como
dos problemas decorrentes de sua m utilizao.
A capacidade de distinguir entre a responsabilidade individual, a responsabilidade
coletiva e a responsabilidade do poder pblico com relao aos impactos ambientais.
O reconhecimento da importncia das coordenadas geogrficas e das referncias
convencionadas para a identificao de pontos quaisquer no globo terrestre.
A desenvoltura na utilizao de tabelas, grficos e mapas como recursos privilegiados
para compreender, analisar e representar questes demogrficas e ecolgicas.
A compreenso dos processos de urbanizao e de formao das cidades, bem como
dos problemas decorrentes de tais processos em seu municpio, no estado, no pas e
no mundo.
A capacidade de reconhecer a diversidade das espcies como um complexo harmnico
de manuteno da vida no planeta.
A compreenso dos processos de obteno de matria-prima e de sua transformao
em energia pelos seres vivos.
A compreenso a respeito dos processos reprodutivos, alimentares e sanitrios dos
seres.
A compreenso de que o bom funcionamento do organismo humano est relacionado
a um conjunto de fenmenos fsicos e qumicos que ocorrem de maneira ordenada esincronizada.
A percepo de que a sade do nosso organismo constitui-se como um estado
diretamente relacionado aos cuidados que dispensamos a ele.
O repdio a hipteses que inclinem aceitao de que caractersticas tnicas ou de
gnero impliquem na suposio de superioridade ou inferioridade fsica, intelectual ou
de qualquer outra natureza.
-
8/14/2019 inst politecnicos
10/34
4. RS RELAES SOCIAIS
Considerando as perspectivas de uma proposta pedaggica como a do ColgioPolitcnico da UFRJ em Cabo Frio, qual seja, a de tornar indissociveis os processos de
formao do cidado e do trabalhador, os projetos desenvolvidos pela equipe de
Relaes Sociais objetivam a assimilao, por parte do aluno, de um panorama histrico
e social no qual se ressaltam o papel do trabalhador, os modos de organizao do
trabalho e os princpios ideolgicos com que essa organizao se deu atravs dos
tempos, tendo em vista a valorizao da atividade laboral como uma dimenso
especialmente vocacionada para a percepo do homem como um ser social. Apoiamo-
nos, para tanto, na contribuio de profissionais de Histria, Geografia, Filosofia,Sociologia e Antropologia.
O desenvolvimento desses projetos implica no estmulo permanente consolidao das
habilidades descritas a seguir:
A capacidade de reconhecer o papel fundamental da escola na formao dos cidados
trabalhadores.
A capacidade de reconhecer e a disposio para valorizar as diferentes formas de
trabalho.
A percepo do trabalho como agente de mudanas no meio ambiente e que,
justamente por isso, atividade a ser desenvolvida com o mximo de
responsabilidade.
O reconhecimento das relaes estabelecidas entre a natureza e o mundo do trabalho
em diversas sociedades.
A compreenso a respeito dos diferentes modos de organizao do trabalho.
A compreenso a respeito dos processos de produo da histria e o reconhecimento
do papel dos cidados e das instituies como agentes desses processos.
A percepo dos rumos determinados pelas transformaes em curso no mundo do
trabalho e o perfil de trabalhador exigido pelas formas de organizao do trabalho
contemporneas.
A compreenso de que as sociedades resultam de esforos humanos, sendo
constitudas e transformadas em razo da preponderncia de diferentes grupos ao
longo da histria.
-
8/14/2019 inst politecnicos
11/34
A desenvoltura no manuseio dos conceitos de grupos sociais e de grupos minoritrios,
atentando para sua reelaborao ao longo da histria.
A desenvoltura na articulao de argumentos relativos a episdios fundamentais da
histria brasileira e mundial.
A compreenso das transformaes produzidas no mundo com o ciclo de expanso
martima e das grandes navegaes.
O entendimento dos processos de colonizao e das lutas que resultaram na
independncia dos povos colonizados.
A compreenso a respeito das transformaes levadas a efeito pela Revoluo
Industrial.
A compreenso dos processos de urbanizao e de formao das cidades, bem como
dos problemas decorrentes desses processos, em seu municpio, no estado, no Brasil
e no mundo.
A compreenso a respeito dos principais problemas do espao agrrio brasileiro.
A capacidade de comparar processos econmicos, reconhecendo o processo histrico
do qual resulta a percepo do Brasil como pas perifrico ou emergente.
A desenvoltura no manuseio do conceito de ideologia, atentando para a apropriao
velada de tal conceito pela mdia, pelas instituies pblicas, pelo mercado de
trabalho e pelos produtores de bens culturais.
A postura crtica com relao indstria cultural, aos meios de comunicao e a seu
substrato ideolgico.
A desenvoltura no manuseio dos instrumentos de pesquisa e dos mtodos de anlise
consagrados no campo das Cincias Sociais, tais como a pesquisa de campo, a
pesquisa de opinio, o cotejamento de indicadores sociais, etc.
A percepo da cultura como um conjunto de manifestaes que, geradas no interior
de grupos sociais, constituem-se como respostas a determinados estmulos ou
questionamentos impostos pela sociedade.
A capacidade de compreender e a disposio para valorizar as manifestaes culturais
de etnias e segmentos sociais distintos, agindo de modo a preservar o direito
diversidade esttica como princpio tico e promotor da tolerncia.
-
8/14/2019 inst politecnicos
12/34
A disposio para contribuir com o processo de permanente construo da cidadania,
compreendendo a importncia da responsabilidade individual, da responsabilidade
coletiva e a dos poderes pblicos nesse processo.
O repdio a hipteses que inclinem aceitao de que caractersticas tnicas ou de
gnero impliquem na suposio de superioridade ou inferioridade fsica, intelectual ou
de qualquer outra natureza.
5. CNTEC CONSTRUO NAVAL E OUTRAS TECNOLOGIAS
A rea de CNTEC congrega as contribuies de profissionais de Construo Naval, Pesca,
Mergulho, Oceanografia, Audiovisual, Matemtica, Computao, Qumica e Fsica, dentre
os quais se incluem especialistas em Desenho de Projeto, Eletricidade, Eletrnica e
Mecnica. O campo da Construo Naval especialmente relevante para as unidades de
Maca, de Cabo Frio e de Paraty, em razo da importncia do complexo de atividades
que envolvem a construo, a manuteno e o reparo de pequenas embarcaes para a
Regio dos Lagos e para o Sul do estado ao longo das ltimas dcadas: alm dos
benefcios verificados no domnio de sua prpria atuao, a persistncia dos pequenos
empreendedores do setor contribuiu tambm de modo decisivo para a manuteno da
atividade pesqueira e para o fortalecimento da identidade martima que orienta o
potencial turstico de ambas as regies.
O desenvolvimento dos projetos coordenados pela equipe de CNTEC implica no estmulo
permanente consolidao, por parte do aluno, das habilidades descritas a seguir:
O raciocnio lgico.
A desenvoltura na apropriao de conceitos matemticos, bem como de princpios da
Qumica e da Fsica, como recursos capazes de contribuir para a compreenso domundo que o cerca, de sorte a valer-se de tais conceitos e princpios como
ferramentas privilegiadas para a soluo de problemas do cotidiano.
A capacidade de associar tais conceitos e princpios a outras reas do conhecimento.
O cultivo de hbitos de estudo, de rigor, preciso, organizao, clareza, iniciativa,
perseverana, responsabilidade, cooperao e crtica.
O empenho no aprimoramento das capacidades de anlise, comparao,
conceituao, representao, abstrao e generalizao.
-
8/14/2019 inst politecnicos
13/34
A desenvoltura no manuseio, na interpretao e na construo de grficos e tabelas,
percebendo-os como ferramentas privilegiadas para a representao sinttica de
determinados fenmenos e situaes.
A compreenso a respeito dos diferentes estados da matria, sua constituio e sua
classificao, bem como a desenvoltura nos processos com que se intenta
transform-la.
A desenvoltura no manuseio de equipamentos eltricos e eletrnicos, na produo de
desenhos de projetos e em sua execuo.
A desenvoltura na utilizao de tcnicas de construo, de manuteno e de reparo
de embarcaes, inclusive no que diz respeito fabricao de peas e estruturasnecessrias realizao de tais atividades, bem como na induo das reaes
qumicas mais freqentemente empregadas.
A compreenso ampla a respeito das caractersticas dos sistemas propulsivos, dos
sistemas de governo e dos equipamentos de bordo mais freqentemente encontrados
em pequenas embarcaes.
-
8/14/2019 inst politecnicos
14/34
CURRCULOS DAS ESPECIALIZAES OFERECIDAS NO CURSO DE
NVEL MDIO TCNICO DOS INSTITUTOS POLITCNICOS DA
UFRJ
O curso de nvel mdio oferecido pelo Programa de Institutos Politcnicos da UFRJ
integrado educao profissional nas reas de Qumica, Produo Audiovisual ou
Cultura Martima com habilitao nas reas de Mergulho, Pesca e Construo Naval,
em consonncia com o que preceitua o documento Educao profissional tcnica de
nvel mdio integrada ao ensino mdio, publicado pela Secretaria de Educao
Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao em 2007.1 Aps concluir a
primeira srie do nvel mdio, bsica e igual para todos, os alunos podem optar por
uma dessas linhas de formao profissional. No caso da rea de Cultura Martima, a
opo definitiva entre as linhas de Pesca, Mergulho e Construo Naval s ocorre apartir do final da segunda srie.
Apresentamos adiante a estrutura curricular desses cursos. Note-se, contudo, que as
colunas em que registramos os nomes das disciplinas estipuladas para cada srie so
to-somente uma referncia para aferir a carga horria que se oferece para cada linha
de formao, uma vez que todos os contedos, mesmo quando se trata de temas e
objetos especficos de tal ou qual linha de formao profissional, so trabalhados no
mbito de cada uma das reas de conhecimento que do corpo ao modelo pedaggico
do Programa de Institutos Politcnicos da UFRJ CA, CNTEC, PCSA, PDAT e RS.
6. NCLEO DE FORMAO BSICA
SRIE DISCIPLINACARGA
HORRIA TOTAL
P
RIMEIRA Lngua portuguesa 160
Lngua estrangeira ingls 80
Lngua estrangeira francs 80
Lngua estrangeira espanhol 80
Literatura 80
Artes 80
Produo audiovisual 80
1 Texto disponvel em http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdf.
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdfhttp://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdf -
8/14/2019 inst politecnicos
15/34
SRIE DISCIPLINACARGA
HORRIA TOTAL
Informtica 60
Matemtica 160
Fsica 60
Qumica 60
Biologia 80
Histria 80
Geografia 80
Cincias sociais 80
Prticas desportivas aquticas e terrestres 80
Prticas de pesca 80
Prticas de construo naval 80
-
8/14/2019 inst politecnicos
16/34
7. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE QUMICA
SRIE DISCIPLINA CARGAHORRIA
TOTAIS
SEGUNDA
Lngua portuguesa 120
Lngua estrangeira ingls 60
Lngua estrangeira francs 80
Lngua estrangeira espanhol 80
Literatura 80
Artes 40
Informtica 60
Matemtica 120
Fundamentos de metrologia 60
Fsica 60Eletrotcnica 60
Fsico-qumica 60
Qumica geral 80
Qumica analtica 60
Qumica inorgnica 60
Qumica orgnica 60
Estudos do meio ambiente 60
Biologia 40
Bioqumica 60
Histria 80
Geografia 80
Cincias sociais 60
Prticas desportivas aquticas e terrestres 60
Normas de segurana 60
-
8/14/2019 inst politecnicos
17/34
SRIE DISCIPLINACARGA
HORRIA TOTAIS
TERCEIRA
Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 60
Lngua estrangeira francs 60
Lngua estrangeira espanhol 60
Literatura 60
Artes 40
Informtica 40
Matemtica 120
Estatstica 60
Fsica 40
Fsico-qumica 60
Qumica analtica 60
Qumica inorgnica 60
Qumica orgnica 60
Processos orgnicos 60
Processos e impactos qumicos 60
Estudos do meio ambiente 60
Biologia 40
Fundamentos de microbiologia 60
Bioqumica 60
Histria 80
Geografia 80
Cincias sociais 60
Prticas desportivas aquticas e terrestres 60
Normas de segurana 60
Anlise instrumental 60
Operaes unitrias 60
-
8/14/2019 inst politecnicos
18/34
SRIE DISCIPLINACARGA
HORRIA TOTAIS
QUARTA
Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 40
Informtica 40
Matemtica 140
Fsica 40
Prticas desportivas aquticas e terrestres 60
Projetos de desenvolvimento regional 120
Projeto experimental 120
Estgio 900
TOTAL
8. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE QUMICA
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Lngua portuguesa 160 120 100 100
Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40
Lngua estrangeira francs 80 80 60 -
Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 -
Literatura 80 80 60 -Artes 80 40 40 -
Produo audiovisual 80 - - -
Informtica 60 60 40 40
Matemtica 160 120 120 140
Estatstica - - 60 -
Fundamentos de metrologia - 60 - -
Fsica 60 60 40 40
Eletrotcnica - 60 - -
Fsico-qumica - 60 60 -
Qumica geral 60 80
Qumica analtica - 60 60 -
Qumica inorgnica - 60 60 -
Qumica orgnica - 60 60
Processos orgnicos - - 60 -
-
8/14/2019 inst politecnicos
19/34
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Processos e impactos qumicos - - 60 -
Estudos do meio ambiente - 60 60 -
Biologia 80 40 40 -Fundamentos de microbiologia - - 60 -
Bioqumica - 60 60 -
Histria 80 80 80 -
Geografia 80 80 80 -
Cincias sociais 80 60 60 -
Prticas desportivas 80 60 60 60
Prticas de pesca 80 - - -
Prticas de construo naval 80 - - -
Normas de segurana - 60 60 -
Anlise instrumental - - 60 -
Operaes unitrias - - 60 -
Projetos de desenv. regional - - - 120
Projeto experimental - - - 120
Estgio - - - 900
TOTAIS
-
8/14/2019 inst politecnicos
20/34
9. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE PRODUO
AUDIOVISUAL
SRIE DISCIPLINA CARGAHORRIA
TOTAIS
SEGUNDA
Lngua portuguesa 120
Lngua estrangeira ingls 60
Lngua estrangeira francs 80
Lngua estrangeira espanhol 80
Literatura 80
Artes 40
Informtica 40
Gerenciamento da informao 40
Montagem e edio de peas audiovisuais 40Matemtica 140
Fsica 60
Qumica 60
Biologia 80
Histria 80
Geografia 80
Cincias sociais 60
Prticas desportivas aquticas e terrestres 60
Carpintaria e marcenaria 40
Tcnicas de iluminao 40
Tcnicas de sonorizao 40
Captao de som e imagem 40
Mdias impressas e eletrnicas 40
Fotografia 40
Roteiro de peas audiovisuais 40
Documentrio audiovisual 40
Fico audiovisual 40Cenografia 40
Figurinos 40
Organizao da produo audiovisual 40
-
8/14/2019 inst politecnicos
21/34
SRIE DISCIPLINACARGA
HORRIA TOTAIS
TERCEIRA
Lngua portuguesa 100
1.660
Lngua estrangeira ingls 60
Lngua estrangeira francs 60
Lngua estrangeira espanhol 60
Literatura 80
Artes 40
Matemtica 140
Fsica 60
Eletricidade 40
Qumica 60
Biologia 80
Histria 80
Geografia 80
Cincias sociais 60
Prticas desportivas aquticas e terrestres 60
Carpintaria e marcenaria 40
Informtica 40
Montagem e edio de peas audiovisuais 40
Tcnicas de iluminao 40
Tcnicas de sonorizao 40
Captao de som e imagem 40
Mdias impressas e eletrnicas 40
Fotografia 40
Roteiro de peas audiovisuais 40
Documentrio audiovisual 40
Fico audiovisual 40
Cenografia 40
Figurinos 40
Legislao do mercado audiovisual 40
Organizao da produo audiovisual 40
-
8/14/2019 inst politecnicos
22/34
SRIE DISCIPLINACARGA
HORRIA TOTAIS
QUARTA
Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 40
Matemtica 160
Fsica 40
Prticas desportivas aquticas e terrestres 60
Informtica 60
Projetos de desenvolvimento regional 120
Projeto experimental 240
Estgio 800
TOTAL
10. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE PRODUO
AUDIOVISUAL
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Lngua portuguesa 160 120 100 100
Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40
Lngua estrangeira francs 80 80 60 -
Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 -Literatura 80 80 80 -
Artes 80 40 40 -
Carpintaria e marcenaria - 40 40 -
Produo audiovisual 80 - - -
Informtica 60 40 40 60
Gerenciamento da informao - 40 - -
Montagem e edio - 40 40 -
Matemtica 160 140 140 160
Fsica 60 60 60 40
Eletricidade - - 40 -
Qumica 60 60 60 -
Fotografia - 40 40 -
Biologia 80 80 80 -
Histria 80 80 80 -
-
8/14/2019 inst politecnicos
23/34
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Geografia 80 80 80 -
Cincias sociais 80 60 60 -
Prticas desportivas 80 60 60 60Prticas de pesca 80 - - -
Prticas de construo naval 80 - - -
Tcnicas de iluminao - 40 40 -
Tcnicas de sonorizao - 40 40 -
Captao de som e imagem - 40 40 -
Mdias impressas e eletrnicas - 40 40 -
Roteiro de peas audiovisuais - 40 40 -
Documentrio audiovisual - 40 40 -
Fico audiovisual - 40 40 -
Cenografia - 40 40 -
Figurinos - 40 40 -
Leg. do mercado audiovisual - - 40 -
Org. da produo audiovisual - 40 `40 -
Projetos de desenv. regional - - - 120
Projeto experimental - - - 240
Estgio - - - 800
TOTAIS
11. CURRCULO BSICO DA REA DE CULTURA MARTIMA 2.
SRIE DOS CURSOS DE PESCA, MERGULHO E CONSTRUO NAVAL
DISCIPLINAS CARGAHORRIA
Lngua portuguesa 120
Lngua estrangeira ingls 60
Lngua estrangeira francs 80Lngua estrangeira espanhol 80
Literatura 80
Artes 40
Informtica 60
Matemtica 140
Fsica 40
-
8/14/2019 inst politecnicos
24/34
DISCIPLINAS CARGAHORRIA
Qumica 60
Biologia 40
Histria 80
Geografia 80Cincias sociais 60
Prticas desportivas aquticas e terrestres 40
Organizao do trabalho e da economia pesqueira 20
Tecnologias de captura e manejo do pescado 20
Aquicultura 20
Processamento do pescado 20
Conduo de embarcaes 20
Sistemas mecnicos 20
Sistemas hidrulicos 20
Sistemas eltricos 20
Construo, manuteno e reparo de embarcaes 20
Linguagens de representao grfica 20
Oceanografia 20
Meteorologia 20
Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 20
Tecnologias de construo de embarcaes em madeira e mat. compostos 20
Tecnologias de construo de embarcaes em ao e alumnio 20
Projetos de embarcaes 20
Flutuao e equilbrio de embarcaes 20Materiais e estruturas 20
Hidrodinmica de embarcaes e sistemas flutuantes 20
Termodinmica aplicada a mquinas trmicas 20
Equipamentos e tcnicas para o mergulho 20
Fsica do mergulho 20
Fisiologia do mergulho 20
Histria do mergulho 20
Natao aplicada ao mergulhador 20
Primeiros socorros 20
Qumica do mergulho 20
Resgate e salvamento 20
Trabalho e tica do mergulhador 20
TOTAL
-
8/14/2019 inst politecnicos
25/34
12. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE PESCA
SRIE DISCIPLINAS CARGAHORRIA
TOTAIS
TERCEI
RA Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 60
Lngua estrangeira francs 60
Lngua estrangeira espanhol 60
Literatura 80
Artes 40
Informtica 60
Matemtica 140
Fsica 40
Qumica 60Biologia 40
Histria 60
Geografia 60
Cincias sociais 60
Prticas desportivas aquticas e terrestres 20
Organizao do trabalho e da economia pesqueira 40
Tecnologias de captura e manejo do pescado 60
Aquicultura 60
Processamento do pescado 60
Conduo de embarcaes 60
Sistemas mecnicos 40
Sistemas hidrulicos 40
Sistemas eltricos 40
Construo, manuteno e reparo de embarcaes 60
Linguagens de representao grfica 20
Oceanografia 20
Meteorologia 20Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 40
Flutuao e equilbrio de embarcaes 20
Hidrodinmica de embarcaes e sistemas flutuantes 20
Termodinmica aplicada a mquinas trmicas 20
Equipamentos e tcnicas para o mergulho 20
-
8/14/2019 inst politecnicos
26/34
SRIE DISCIPLINASCARGA
HORRIA TOTAIS
Fsica do mergulho 20
Fisiologia do mergulho 20
Primeiros socorros 20
Resgate e salvamento 20
Q
UARTA
Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 40
Informtica 60
Matemtica 160
Qumica 40
Prticas desportivas aquticas e terrestres 40
Conduo de embarcaes 60
Organizao do trabalho e da economia pesqueira 40
Tecnologias de captura e manejo do pescado 60
Aquicultura 60
Processamento do pescado 60
Projetos de desenvolvimento regional 120
Estgio 800
TOTAL
-
8/14/2019 inst politecnicos
27/34
13. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE PESCA
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Lngua portuguesa 160 120 100 100 480Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40 240
Lngua estrangeira francs 80 80 60 - 220
Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 - 220
Literatura 80 80 80 - 240
Artes 80 40 40 - 160
Produo audiovisual 80 - - - 80
Informtica 60 60 60 60 240
Linguagens de represent. grfica - 20 20 - 40
Matemtica 160 140 140 160 600
Fsica 60 40 40 - 140
Sistemas mecnicos - 20 40 - 60
Sistemas hidrulicos - 20 40 - 60
Sistemas eltricos - 20 40 - 60
Flut. e equilbrio de embarc. - 20 20 - 40
Hidrodinmica de embarc. - 20 20 - 40
Fsica do mergulho - 20 20 - 40
Fisiologia do mergulho - 20 20 - 40Meteorologia - 20 20 - 40
Materiais e estruturas - 20 - - 20
Termodinmica aplicada - 20 20 - 40
Qumica do mergulho - 20 - - 20
Qumica 60 60 60 40 220
Biologia 80 40 40 - 160
Ecologia de sistemas marinhos - 20 40 - 60
Histria 80 80 60 - 220
Histria do mergulho - 20 - - 20
Geografia 80 80 60 - 220
Oceanografia - 20 20 - 40
Cincias sociais 80 60 60 - 200
Prticas desportivas 80 40 20 40 180
Natao aplicada ao mergulho - 20 - - 20
-
8/14/2019 inst politecnicos
28/34
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Equips. e tcn. para o mergulho - 20 20 - 40
Prticas de pesca 80 - - - 80
Conduo de embarcaes - 20 60 60 140
Org. do trab. e da econ. pesq. - 20 40 40 100
Trabalho e tica do mergulhador - 20 - - 20
Tecn. captura e manejo do pesc. - 20 60 60 140
Aquicultura - 20 60 60 140
Processamento do pescado - 20 60 60 140
Prticas de construo naval 80 - - - 80
Constr., manut. e reparo emb. - 20 60 - 80Tecn. constr. madeira e comps. - 20 - - 20
Tecn. constr. ao e alumnio - 20 - - 20
Projetos de embarcaes - 20 - - 20
Primeiros socorros - 20 20 - 40
Resgate e salvamento - 20 20 - 40
Projetos de desenv. regional - - - 120 120
Estgio - - - 800 800
TOTAIS 1.540 1.640 1.660 1.640 6.480
-
8/14/2019 inst politecnicos
29/34
14. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE CONSTRUO
NAVAL
SRIE DISCIPLINASCARGA
HORRIA TOTAIS
TERCEIRA
Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 60
Lngua estrangeira francs 60
Lngua estrangeira espanhol 60
Literatura 80
Artes 40
Informtica 60
Matemtica 140
Fsica 20
Qumica 60
Biologia 40
Histria 60
Geografia 60
Cincias sociais 60
Prticas desportivas aquticas e terrestres 20
Conduo de embarcaes 60
Sistemas mecnicos 40
Sistemas hidrulicos 40
Sistemas eltricos 40
Construo, manuteno e reparo de embarcaes 60Linguagens de representao grfica 60
Oceanografia 20
Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 40
Materiais e estruturas 60
Flutuao e equilbrio de embarcaes 20
Hidrodinmica de embarcaes e sistemas flutuantes 40
Termodinmica aplicada a mquinas trmicas 40
Tecn. de constr. de embarc. madeira e mat. compostos 60
Tecn. de constr. de embarcaes em ao e alumnio 60
Projetos de embarcaes 60
Equipamentos e tcnicas para o mergulho 20
Primeiros socorros 20 1.660
-
8/14/2019 inst politecnicos
30/34
SRIE DISCIPLINAS CARGAHORRIA
TOTAIS
QUARTA
Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 40
Informtica 60
Matemtica 160Fsica 20
Qumica 40
Prticas desportivas aquticas e terrestres 40
Conduo de embarcaes 60
Projetos de desenvolvimento regional 120
Estgio 900 1.540
TOTAL 3.400
15. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE CONSTRUONAVAL
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Lngua portuguesa 160 120 100 100 480
Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40 240
Lngua estrangeira francs 80 80 60 - 220
Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 - 220
Literatura 80 80 80 - 240
Artes 80 40 40 - 160
Produo audiovisual 80 - - - 80
Informtica 60 60 60 60 240
Linguagens de represent. grfica - 20 60 - 80
Matemtica 160 140 140 160 600
Fsica 60 40 20 20 140
Sistemas mecnicos - 20 40 - 60
Sistemas hidrulicos - 20 40 - 60Sistemas eltricos - 20 40 - 60
Flut. e equilbrio de embarc. - 20 20 - 40
Hidrodinmica de embarc. - 20 40 - 60
Fsica do mergulho - 20 - - 20
Fisiologia do mergulho - 20 - - 20
-
8/14/2019 inst politecnicos
31/34
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Meteorologia - 20 - - 20
Materiais e estruturas - 20 60 - 80
Termodinmica aplicada - 20 40 - 60Qumica do mergulho - 20 - - 20
Qumica 60 60 60 40 220
Biologia 80 40 40 - 160
Ecologia de sistemas marinhos - 20 40 - 60
Histria 80 80 60 - 220
Histria do mergulho - 20 - - 20
Geografia 80 80 60 - 220
Oceanografia - 20 20 - 40
Cincias sociais 80 60 60 - 200
Prticas desportivas 80 40 20 40 180
Natao aplicada ao mergulho - 20 - - 20
Equips. e tcn. para o mergulho - 20 20 - 40
Prticas de pesca 80 - - - 80
Conduo de embarcaes - 20 60 60 140
Org. do trab. e da econ. pesq. - 20 - - 20
Trabalho e tica do mergulhador - 20 - - 20
Tecn. captura e manejo do pesc. - 20 - - 20Aquicultura - 20 - - 20
Processamento do pescado - 20 - - 20
Prticas de construo naval 80 - - - 80
Constr., manut. e reparo emb. - 20 60 - 80
Tecn. constr. madeira e comps. - 20 60 - 80
Tecn. constr. ao e alumnio - 20 60 - 80
Projetos de embarcaes - 20 60 - 80
Primeiros socorros - 20 20 - 40
Resgate e salvamento - 20 - - 20
Projetos de desenv. regional - - - 120 120
Estgio - - - 900 900
TOTAIS 1.540 1.640 1.660 1.540 6.380
-
8/14/2019 inst politecnicos
32/34
16. CURRCULO ESPECFICO DO CURSO TCNICO DE MERGULHO
SRIE DISCIPLINAS CARGAHORRIA
TOTAIS
TERCEIRA
Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 60
Lngua estrangeira francs 60
Lngua estrangeira espanhol 60
Literatura 80
Artes 40
Informtica 60
Matemtica 140
Fsica 40
Qumica 60
Biologia 40
Histria 40
Geografia 40Cincias sociais 60
Prticas desportivas aquticas e terrestres 20
Conduo de embarcaes 40
Sistemas mecnicos 40
Sistemas hidrulicos 40
Sistemas eltricos 40
Construo, manuteno e reparo de embarcaes 40
Linguagens de representao grfica 40
Oceanografia 60
Meteorologia 40
Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 40Flutuao e equilbrio de embarcaes 40
Hidrodinmica de embarcaes e sistemas flutuantes 40
Equipamentos e tcnicas para o mergulho 40
Fsica do mergulho 40
Qumica do mergulho 40
Fisiologia do mergulho 20
Histria do mergulho 20
Natao aplicada ao mergulho 40
Primeiros socorros 40
Resgate e salvamento 40
Trabalho e tica do mergulhador 40 1.680
QUARTA Lngua portuguesa 100
Lngua estrangeira ingls 40
Informtica 40
Matemtica 160
Prticas desportivas aquticas e terrestres 20Conduo de embarcaes 40
-
8/14/2019 inst politecnicos
33/34
SRIE DISCIPLINAS CARGAHORRIA
TOTAIS
Sistemas mecnicos 20
Sistemas hidrulicos 20
Construo, manuteno e reparo de embarcaes 20
Oceanografia 40
Ecologia de sistemas marinhos e costeiros 40
Equipamentos e tcnicas para o mergulho 40
Natao aplicada ao mergulho 40
Resgate e salvamento 40
Projetos de desenvolvimento regional 120
Estgio 900 1.680
TOTAL 3.360
17. RESUMO DO CURRCULO DO CURSO TCNICO DE MERGULHO
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Lngua portuguesa 160 120 100 100 480
Lngua estrangeira ingls 80 60 60 40 240
Lngua estrangeira francs 80 80 60 - 220
Lngua estrangeira espanhol 80 80 60 - 220
Literatura 80 80 80 - 240
Artes 80 40 40 - 160
Produo audiovisual 80 - - - 80
Informtica 60 60 60 40 220
Linguagens de represent. grfica - 20 40 - 60
Matemtica 160 140 140 160 600
Fsica 60 40 40 - 140
Sistemas mecnicos - 20 40 20 80
Sistemas hidrulicos - 20 40 20 80
Sistemas eltricos - 20 40 - 60
Flut. e equilbrio de embarc. - 20 40 - 60
Hidrodinmica de embarc. - 20 40 - 60
Fsica do mergulho - 20 40 - 60
Fisiologia do mergulho - 20 20 - 40
Meteorologia - 20 40 - 60
Materiais e estruturas - 20 - - 20
-
8/14/2019 inst politecnicos
34/34
DISCIPLINASCARGA HORRIA ANUAL
TOTAIS1. Srie 2. Srie 3. Srie 4. Srie
Termodinmica aplicada - 20 - - 20
Qumica do mergulho - 20 40 - 60
Qumica 60 60 60 - 180Biologia 80 40 40 - 160
Ecologia de sistemas marinhos - 20 40 40 100
Histria 80 80 40 - 200
Histria do mergulho - 20 20 - 40
Geografia 80 80 40 - 200
Oceanografia - 20 60 40 120
Cincias sociais 80 60 60 - 200
Prticas desportivas 80 40 20 20 160
Natao aplicada ao mergulho - 20 40 40 100
Equips. e tcn. para o mergulho - 20 40 40 100
Prticas de pesca 80 - - - 80
Conduo de embarcaes - 20 40 40 100
Org. do trab. e da econ. pesq. - 20 - - 20
Trabalho e tica do mergulhador - 20 40 - 60
Tecn. captura e manejo do pesc. - 20 - - 20
Aquicultura - 20 - - 20
Processamento do pescado - 20 - - 20Prticas de construo naval 80 - - - 80
Constr., manut. e reparo de emb. - 20 40 20 80
Tecn. constr. madeira e comps. - 20 - - 20
Tecn. constr. ao e alumnio - 20 - - 20
Projetos de embarcaes - 20 - - 20
Primeiros socorros - 20 40 - 60
Resgate e salvamento - 20 40 40 100
Projetos de desenv. regional - - - 120 120
Estgio - - - 900 900
TOTAIS 1.540 1.640 1.680 1.680 6.540