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IPEF Notcias - Setembro/Outubro de 2010
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IPEF-MA j produz mudas clonais de eucaliptoInstalado no IPEF Unidade Monte Ale-
gre, o novo viveiro florestal do Instituto j
est produzindo mudas clonais de eucalipto,
as chamadas baby-clone. Trata-se de uma
aposta do Setor de Sementes e Mudas,de investir na produo e na comercia-
lizao de mudas clonais de Eucalyptus
semi-prontas para usos mltiplos, a fim de
atender a uma demanda de mercado, com
foco principalmente no pequeno produtor
que no possui estrutura tecnolgica para
a produo de mudas.
Com uma rea de 9 mil metros qua-drados, o viveiro tem capacidade atualpara produzir 600 mil mudas ao ms.Toda essa estrutura est sendo utilizadana produo das baby-clone, ficando acargo dos clientes apenas sua conduo,pois as mudas so distribudas j emprocesso de crescimento.
Cerca de 250 mil mudas clonais estoem fase de produo no viveiro, sendo quealguns lotes j passaram pelo enraizamentoem casa de vegetao e se encontram emfase de aclimatao na casa de sombra,sendo ofertadas ao mercado na segundaquinzena de novembro. A produoengloba clones de Eucalyptus urophylla,E. urophylla x grandis (conhecido como
urograndis), e E. grandisx E. camaldulensis(conhecido como grancam).
O IPEF j vem firmando contratos
para o fornecimento das mudas clonais
e os produtores interessados devem
contatar (19) 2105-8615, ou pelo e-mail
ImpulsoEnquanto associada parceira do IPEF,
a International Paper ofertou ao Instituto
materiais para viveiro, que impulsionaram
a produo em grande escala das mudas.
Entre os materiais doados esto mais de
30 mil bandejas, cinco milhes de tubetes,
esteira de alimentao, distribuidor e
batedor de substrato, sombrites, caixas de
fertirrigao, motores com moto-bomba,mesas de plantio, bicos de irrigao, car-
rinhos hidrulicos, alm de um lavador de
tubetes. Esse apoio foi muito importante,
pois veio em um momento em que o IPEF
finaliza a construo de uma nova sede e,
ao mesmo tempo, estrutura um novo viveiro
florestal. A doao da International Paper
deu o impulso necessrio, em termos de
equipamento, para que a produo de mudas
no viveiro fosse agilizada, observa Israel
Gomes Vieira, coordenador do Setor de
Sementes e Mudas do IPEF.
Os materiais doados pela InternationalPaper representam mais uma contribuiodas associadas nova unidade do IPEF, cujaestrutura proporciona a potencializaodas pesquisas e projetos desenvolvidospelo Instituto. A prpria rea na Fazenda
Monte Alegre, onde o IPEF-MA est sendoconstrudo, foi recebida em comodatocom a Fibria Unidade Piracicaba. Trata-sede 40 hectares localizados prximo
Esalq/USP, sendo 32 deles reservados rea de Proteo Permanente (APP) eReserva Legal (RL).
InauguraoO Setor de Sementes e Mudas do
IPEF prepara a inaugurao de suas novas
instalaes, no IPEF Monte Alegre, at o
final deste ano. Dos 620 metros quadrados
reservados ao Setor, j foram concludas as
obras nas salas de administrao e de ven-
das, expedio e as cmaras frias. Tambm
o Laboratrio de Anlise e Tecnologia de
Sementes, que contar com uma sala de
cultura de tecidos, est em fase de acaba-
mento. As obras foram iniciadas em julho do
ano passado e os prximos passos incluem
a estruturao de uma rea especialmente
reservada a eventos e reunies.
IPEF publica nova edio daRevista Scientia Forestalis
A revista Scientia Forestalis um peridico de divulgao cientfica trimestral,filiada ABEC Associao Brasileira de Editores Cientficos, que tem o objetivode divulgar artigos cientficos originais e inditos na rea de Cincias Florestaise reas afins. Scientia Forestalis (ISSN 1413-9324, primeiro nmero 50) dcontinuidade revista IPEF (ISSN 0100-4557, ltimo nmero 48/49).
Nesta edio, de nmero 87 (setembro de 2010), foram publicados 20 traba-lhos, os quais podem ser acessados gratuitamente no endereo:
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia
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Projeto de Sequestro de Carbono na RPPNSESC Pantanal apresenta relatrio conclusivo
Iniciado em 2005, o Projeto de Sequestro
de Carbono e Biodiversidade Sesc Pantanal
visa quantificar o processo de recuperao
da Reserva Particular do Patrimnio Natural
Estncia Ecolgica Sesc Pantanal, no Mato
Grosso, no que se refere a biomassa,
carbono e biodiversidade arbrea. A inicia-
tiva envolve o Servio Social do Comrcio
(SESC), a Esalq/USP e o IPEF. Em 2007, a
equipe j havia concludo a instalao de 167
parcelas permanentes de inventrio.
No ms de setembro, um relatrioconclusivo foi entregue Dr. LeopoldoGarcia Brando, idealizador do ProjetoSesc e diretor da instituio no Rio de
Janeiro. O documento reuniu as estimativasde estoques de carbono nas diferentesfitosionomias da reserva e no solo, bemcomo a sua associao biodiversidadearbrea. Segundo o Prof. Jos Luiz Stape, daNorth Carolina State University (NCSU),coordenador do Projeto, as parcelaspermanentes so planejadas de seremmedidas a cada cinco anos com o intuitode quantificar o sequestro de carbonoda rea. Como objetivo complementar, aquantificao realizada tambm possibilita
ao Sesc verificar a possibilidade de obtercrditos de carbono para a reserva.A equ ipe envolvida no trabalho foi
dividida nas reas de inventrio florestal,
sob a coordenao dos professores Stape
(NCSU) e Luiz Carlos Estraviz Rodriguez,
do Departamento de Cincias Florestais
da Esalq; caracterizao de solos, rea
comandada pelo Prof. Pablo Vidal Torrado,
do Departamento de Cincia do Solo; e
botnica, sob a superviso do Prof. Vincius
de Castro e Souza, do Departamento de
Cincias Biolgicas. Mais de 30 alunos de
graduao e ps-graduao da Esalq e docurso de biologia da Unimep participaram
nos trabalhos de campo, alm do pessoal de
apoio da prpria estncia. Rafaela Carneiro,
aluna do curso de Engenharia Florestal da
Esalq, integrou o grupo desde a instalao
das parcelas e afirma que foi possvel apreen-
der o funcionamento de uma RPPN, destacando
a experincia do trabalho de diferenciao das
diversas vegetaes nativas.
A RPPN Sesc Pantanal nasceu em 1996
sob reas de pastagens, ocorrendo a retirada
do gado e eliminao das queimadas. A
rea est localizada no municpio de Baro
de Melgao, em Mato Grosso e tem 106
mil hectares. Para mais informaes sobre
o Projeto Sesc Pantanal, acesse: www.
sescpantanal.com.br.
SolosUm dos benefcios do Projeto de
Sequestro de Carbono na RPPN Sesc
Pantanal refere-se a multidisciplinaridade.
Nesse sentido, o doutorando em Solos e
Nutrio de Plantas, Raphael Beirigo, atuou
na caracterizao do solo das parcelas
permanentes instaladas. Beirigo explica
que o principal resultado de seu trabalho
foi a diversidade de solos encontrada, com
destaque para a classe plintossolos. Tive
uma capacitao diferenciada em funo do
contato com solos de ambientes inundados,
alm da prpria vivncia com o povo da regio
do Pantanal e sua cultura, diz.
O Prof. Vidal Torrado destaca a impor-tncia dos trabalhos realizados na rea:A experincia do Projeto de Sequestrode Carbono resultou na ampliao doentendimento dos solos da RPPN comorea representativa do norte do Pantanal.
A regio tem pouca informao advinda depesquisa, ento, a convergncia de esforosatingida nos trabalhos resultou em expanso
do conhecimento em outras reas.No mbito da equipe de solos, o relat-
rio final do Projeto de Sequestro de Carbono
deu origem a publicao Solos da RPPN
SESC Pantanal, da srie Conhecendo o
Pantanal, revista de divulgao que, nesta
edio, foi assinada pelos professores Pablo
Vidal Torrado, Jos Luiz Stape e pelos estu-
dantes Raphael Moreira Beirigo e Gabriel
Ramatis Plugiese Andrade.
Alunos de engenharia orestal da Esalq acompanhados de funcionrio da RPPN
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IPEF recebe pedidos para importaode material gentico da Austrlia
PCPN recebe material gentico de instituto argentinoNo incio de outubro, o IPEF concluiu
o processo de importao de sementes da
espcie Eucalyptus grandis junto ao Insti-
tuto Nacional de Tecnologia Agropecuria
(INTA). Trata-se de uma parceria para
troca de materiais genticos que envolve o
Programa Cooperativo de Populaes
Ncleos de Melhoramento (PCPN).
O IPEF recebeu cerca de 20 gramas de
cada uma das 65 prognies, que so partedo Programa de Melhoramento de E. grandis
do INTA, selecionadas em nove locais entre
as regies de Entre Ros e Misiones. As 65
prognies representam 22 origens australia-
nas, 17 delas da regio de Queesland e cinco
da regio de New South Wales.
O PCPNvisa reunir materiais melho-
rados advindos das empresas associadas
e estaes experimentais do Brasil e do
exterior, visando a ampliao da base ge-
ntica a longo prazo. A Rede Experimental
do PCPN com E. grandiscomeou a serformada em 2008, com a instalao de 165
prognies. As sementes obtidas junto ao
INTA representam a contribuio ao pro-
grama das associadas que no dispunham de
material prprio no incio da rede, e sero
distribudas entre as demais participantes,
juntamente com outros materiais da Esta-
o Experimental de Anhembi. Com isso,
o PCPNir concluir a fase de implantao
dos experimentos com E. grandis.
O INTA tambm recebeu materiais de
E. grandisdo IPEF, que sero utilizados para
ampliar a base gentica das populaes-base
de seu Programa de Melhoramento. Alm
disso, o IPEF enviou prognies de E. uro-
phylla, atravs das quais o instituto argentino
planeja explorar o potencial ecolgico de
adaptao da espcie s condies subtro-
picais do norte da regio mesopotmica
argentina, bem como trabalhar na gerao
de hbridos urograndis.
A crescente importncia dada pelos
principais pases da Amrica Latina ao
cultivo de eucalipto foi destacada por Martn
Alberto Marc, representante do INTA,
para ilustrar os benefcios desse tipo de
intercmbio realizado entre os dois institu-
tos. Os recursos genticos so um insumoestratgico para a sustentabilidade destes
ecossistemas produtivos que enfrentaro pro-
blemas ligados s mudanas climticas, da a
importncia da conservao gentica em longo
prazo e do incremento da diversidade gentica
nas populaes de melhoramento, diz.
O convnio entre o IPEF e o INTAfoi firmado em agosto do ano passado eoriginado de uma visita feita por repre-sentantes do IPEF Argentina, quando foipossvel conhecer reas do INTA destina-
das produo de sementes, bem comoexperimentos na rea de melhoramentoflorestal. Aps essa primeira experinciaque envolveu um longo processo deimportao, novas trocas de germoplasmaesto previstas, quando deve haver uma
seleo de espcies resistentes ao frio,devido ao mtuo interesse dos institutosnesse sentido. A parceria ainda prev ointercmbio de informaes entre os doispases, com a realizao de eventos queenvolvero tcnicos em melhoramentoflorestal do instituto argentino e repre-sentantes das empresas associadas aoIPEF. A ideia desse convnio estimular a
cooperao tcnica, cientfica e acadmica,contribuindo para o fortalecimento institu-cional dos dois institutos e de sua massacrtica na rea do melhoramento gentico
florestal, finaliza Marc.O INTA est ligado ao Ministrio da
Agricultura, Pecuria e Pesca (MinAgri) da
Argentina e foi criado em 1956 com o objetivo
de promover o desenvolvimento e aumentar a
competitividade dos setores agrcola e florestal
do pas. A parceria entre os dois institutos re-
presenta um dos passos que o IPEF d Rumo
a 2020, de acordo com seu Plano Estratgico,pois sinaliza a concretizao de parcerias
focadas nas necessidades dos Programas
Cooperativos e na ampliao e conservao
da base gentica visando a sustentabilidade da
produo das florestas plantadas.
Aps viagem Austrlia promovida pelo
IPEF, que envolveu pesquisadores de univer-
sidades e representantes de empresas do
setor florestal e do prprio Instituto, est
sendo realizada uma aquisio conjunta de
material gentico australiano, principalmen-
te focada no gnero Eucalyptus.
O material est sendo adquirido junto a
fornecedores autnomos e ao Commonwe-
alth Scientific and Industrial Research Organi-
sation (CSIRO), rgo nacional para pesquisa
cientfica na Austrlia que, entre outras reas,
realiza estudos ligados sustentabilidade das
florestas e o principal fornecedor de semen-
tes do pas. A iniciativa viabiliza a introduo
e reintroduo de diversas espcies com
potencial para regies com estresses hdrico
e trmico, resistncia pragas e doenas e
tambm melhoria da qualidade da madeira.
Os custos do processo de importao
sero diludos entre as empresas que iro
receber o material gentico, viabilizando
economicamente a aquisio de diversos
materiais mesmo em pequena quantidade.
A aquisio est aberta tambm s empresas
que no participaram da viagem Austrlia.
O pedido de importao ser feito pelo IPEF
no incio do prximo ano e as empresas
interessadas em participar dessa importao
conjunta devem contatar o Instituto.
A viagem foi realizada entre maio e
junho deste ano, a passagem da equipe
pela Austrlia envolveu as regies nortee sul do pas, mais especificamente osestados de Queensland, New South Wa-les e Victoria, sendo possvel o contatocom diversas reas naturais de eucaliptoe o conhecimento sobre a ecologia daregio, caracterizada pela diferenciaoque decorre das mudanas edafoclimti-cas ocorridas em curta distncia. Na oca-sio, foi possvel observar a ocorrnciade eucalipto em regies com estresseshdrico e trmico. reas de florestasplantadas pertencentes a institutos euniversidades tambm foram visitadas,entre as quais o centro de produo de
sementes do prprio CSIRO.
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Seminrio de Viveiros Florestais rene 300 pessoasO municpio de Campo Grande, MS,
recebeu o III Seminrio Tcnico-Cientfico
de Viveiros Florestais entre os dias 28 e
30 de setembro, evento promovido pelo
IPEF atravs do Programa Temtico deSilvicultura e Manejo (PTSM), que visa
promover o intercmbio entre profissionais
e instituies que atuam na rea de viveiros
florestais, debatendo questes ligadas ao
desenvolvimento do setor e divulgando
inovaes tecnolgicas.
Ao longo das trs edies, o Semin-rio vem sendo realizado em diferentesregies brasileiras. Desta vez, a comissoorganizadora optou pela regio do MatoGrosso do Sul, em razo do grandeincentivo dado pelo governo do estado splantaes florestais. O Mato Grosso do Sul uma das novas fronteiras do eucalipto e,devido ao incentivo estadual, tem ocorridoaumento significativo de florestas plantadasna regio, explica Ana Paula Pulito, co-ordenadora tcnica do PTSM. O eventofoi realizado no Centro de ConvenesArquiteto Rubens Gil de Camilo.
Marcado pela expressiva participao do
pblico-alvo, o Seminrio conseguiu reunir,
nas duas edies anteriores, mais de 400
pessoas no sul da Bahia e em Piracicaba.Este ano, cerca de 300 pessoas estiverem
presentes, entre engenheiros, tcnicos,
professores, pesquisadores, empresrios,
estudantes de graduao e ps-graduao,
comprovando a abrangncia e relevncia
dos temas abordados. Foram discutidos
pontos como manejo de doenas e controle
de pragas; registro de agrotxicos; tcnicas
de produo de mudas de eucalipto e
pinus tropicais e subtropicais, espcies
nativas e espcies comerciais alternativas;
nutrio mineral; substratos e recipientes;
ergonometria; infraestrutura; uso da guaem viveiros e legislao.
Por no focar apenas nos aspectosrelativos produo de mudas deeucalipto e pinus, a terceira edio doSeminrio contou com grande resposta
do pblico presente no que se refere aostemas tratados com menor frequncia.O painel que abordou a produo demudas de espcies nativas e teca teve
grande ateno, pois apresentou asparticularidades da produo de mudasde algumas espcies nativas. A produode mudas de teca foi abordada das vriasmaneiras possveis: por semente, enraiza-mento, mas tambm por cultura de tecido,mtodo utilizado comercialmente e quesurpreendeu o pblico, destaca a Profa.Luciana Duque Silva, do Departamentode Cincias Florestais da Esalq/USP. Aindana linha comercial, o evento abordouos mtodos de produo de mudas doparic, uma das espcies nativas que mais
vem sendo plantada comercialmente.Ilustrando o carter atual do evento,
houve uma discusso sobre legislaoflorestal que, entre outros aspectos,abordou a Instruo Normativa sobreSementes e Mudas Florestais, momentocomandado por Marcia Balistiero Figliolia,do Instituto Florestal de So Paulo. A
interao dos participantes mostrou que oevento discutiu pontos muito atuais e queos produtores careciam de informaes
nesse sentido, pontua a Profa. Luciana.A Instruo Normat iva fixa diretrizespara produo e comercializao desementes e mudas de espcies florestaisnativas e exticas, conforme normasespecficas estabelecidas pelo Ministrioda Agricultura, Pecuria e Abastecimento,e est sob consulta pblica at o dia 09de dezembro.
O viveirista Jos Amarildo da Fonseca,do Departamento de Cincias Florestaisda Esalq/USP, destacou a vasta gama detemas tratados durante o Seminrio:
Achei interessante saber mais sobre estilosde viveiros, tecnologias que permitem suamodernizao, espcies mais trabalhadascomercialmente, enumera.
O engenheiro florestal Jos Zani Fi-lho, da Agriflora Mudas Florestais, que
exps sobre planejamento da produode mudas, chama ateno para a expan-so da atividade de produo de mudasflorestais aos pequenos produtores.
Antes restrito s grandes empresasflorestais, esse ramo foi democratizadocom a oferta de mudas no mercado. Hoje, a porta de entrada para o ingresso dopequeno produtor no setor florestal,quebrando mitos sobre esse tipo deplantio. Da a importncia de se planejartecnicamente a produo de mudas, comvistas a aumentar a produtividade.
Tendo exposto sobre substratos erecipientes, o tcnico agrcola e gestorambiental, Claudio Roberto Ribeiro daSilva, da Faculdade de Cincias Agron-micas/Unesp, defende que o mercadode substratos deve atender s exignciastcnicas do setor florestal, um dos pontosabordados durante sua palestra. precisodifundir a ideia de que o mercado florestalapresenta necessidades tcnicas, j que a
produo e o manejo de mudas florestaisenvolve produtos especficos.
Duas visitas de campo encerraram o
Seminrio, na Ramires Reflorestamento,
em Ribas do Rio Pardo, e no Viveiro Portal
Verde, em Campo Grande. No viveiroda Ramires, observou-se a produo em
grande escala de pinus e eucalipto tropicais,
com adoo de prticas diferenciadas por se
tratar de uma das regies mais quente do
pas. J no Viveiro Portal Verde, verificou-se
a produo de eucalipto em grande escala,
onde os participantes puderam discutir
pontos destacados durante o evento. As
palestras do evento esto disponveis no site
do IPEF, no endereo http://www.ipef.br/
eventos/2010/viveiros/.
Coordenaram a realizao do Seminrio
os professores Jos Leonardo de MoraesGonalves, Luciana Duque Silva, ambos de
Departamento de Cincias Florestais da
Esalq/USP, alm de Ana Paula Pulito, Jos
Carlos Arthur Junior e Paulo Henrique
Muller da Silva, do IPEF.
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IPEF Notcias - Setembro/Outubro de 2010
Notcias
Publicao do Instituto
de Pesquisas e Estudos
Florestais IPEF,
em parceria com o
Departamento de Cincias
Florestais da Escola Superior
de Agricultura Luiz de
Queiroz.
Instituto de Pesquisas eEstudos Florestais - IPEFPresidente
Armando Jos Storni SantiagoVice-Presidente
Germano Aguiar VieiraDiretor Executivo
Luiz Ernesto George BarricheloVice-Diretor Executivo
Walter de Paula Lima
Departamento de
Cincias FlorestaisChefe
Jos Leonardo de Moraes Gonalves
Vice-Chefe
Paulo Yoshio Kageyama
IPEF NotciasCoordenao
Luiz Ernesto George BarricheloDiagramao e Projeto Grfco
Luiz Erivelto de Oliveira JniorEstagiria de Jornalismo
ngela Cndida Pereira da Silva
ContatosCaixa Postal 530 - CEP 13400-970Piracicaba, SP, BrasilFone: +55 (19) 2105-8672Fax: +55 (19) 2105-8666E-mail: [email protected]/publicacoes/
Tiragem:4000 exemplaresGrfca: Editora Riopedrense
Distribuio gratuita.Reproduo permitida desde que
citada a fonte.
Com relativa frequncia recebemos pedidos de informaes sobre os requisitos
requeridos para afiliao ao IPEF. Entre os principais interessados encontram-se
desde empresas florestais verticalizadas at fornecedores de servios, mquinas e
equipamentos, insumos etc.
Temos recomendado uma anlise cuidadosa das observaes que norteiam
a admisso para se evitar, de um lado, possvel indeferimento do pedido peloConselho Deliberativo do IPEF e, por outro lado, qualquer frustrao das
expectativas ps-admisso.
Alm da recomendao de uma visita ao site do IPEF (www.ipef.br) temosenviado, aos interessados, algumas consideraes como se seguem:
Ao se candidatar como associada ao IPEF, a empresa florestal interessada dever
estar ciente de que seu pedido dever ser analisado e aprovado pela Diretoria
Executiva e Conselho Deliberativo. As condicionantes iniciais so as seguintes (alm
de aspectos relacionados constituio jurdica e ticos):
a) Ser empresa que domine todas as etapas de fabricao de seus produtos desde a
floresta at a indstria ou com planos definidos de verticalizao;
b) Possuir rea reflorestada de certo porte e com planos concretos de expanso;
c) Contar com corpo tcnico e operacional suficiente para acompanhar os trabalhos
do Instituto, sendo capaz de realizar os projetos de pesquisa atravs da interao
entre as empresas e a universidade;
d) Ter intenes ou j participar em um ou mais programas cooperativos e em
eventos realizados pelo IPEF (reunies tcnicas, visitas tcnicas, seminrios,
worshops etc); e
e) Poder trazer contribuies cientficas e tcnicas ao sistema, notadamente com
informaes sobre a regio em que atua bem como sobre o desenvolvimento e a
qualidade de suas florestas.
No IPEF, a atuao prioritria das associadas ocorre atravs dos programas
cooperativos existentes cujas informaes bsicas podem ser obtidas no endereo
www.ipef.br/pesquisas.
Os resultados parciais desses programas so discutidos em eventos com a
presena dos participantes do programa e convidados e os resultados finais so
divulgados pelo IPEF.
A participao nos programas, a princpio, aberta a todas as associadas. A
solicitao para o ingresso deve, inicialmente, ser encaminhada ao coordenador do
mesmo para os necessrios esclarecimentos e ajustes.
Ressalte-se que, dependendo do programa, existe uma taxa mensal para manuteno
do mesmo. Aqueles que no possuem taxa fixa, quando necessrio as empresas se
cotizam para cobrir eventuais gastos. A critrio dos representantes das empresas
ligadas a dado programa, empresas no-associadas podero fazer parte desde que
possa trazer contribuies relevantes aos projetos do mesmo. Nesse caso, qualquer
aporte de recursos financeiros, bem como taxas de participao nos eventos e taxas
administrativas, so diferenciadas.
Alm dos programas citados, as empresas associadas podero se valer do suporte
tcnico e cientfico dos professores e dos laboratrios das universidades com as
quais o IPEF mantm convnios ou parcerias. Nestes casos, o Instituto opera como
gerente administrativo dos recursos humanos e financeiros envolvidos. Da mesma
forma so oferecidas bolsas a alunos de graduao e ps-graduao nos quais os
aportes financeiros so fornecidos pelas associadas e os aspectos burocrticos soadministrados pelo prprio IPEF.
Luiz Ernesto George Barrichelo
Diretor Executivo
EXPEDIENTE