informativo - ipef notícias - outubro/2010

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  • 7/25/2019 Informativo - IPEF Notcias - Outubro/2010

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    IPEF Notcias - Setembro/Outubro de 2010

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    IPEF-MA j produz mudas clonais de eucaliptoInstalado no IPEF Unidade Monte Ale-

    gre, o novo viveiro florestal do Instituto j

    est produzindo mudas clonais de eucalipto,

    as chamadas baby-clone. Trata-se de uma

    aposta do Setor de Sementes e Mudas,de investir na produo e na comercia-

    lizao de mudas clonais de Eucalyptus

    semi-prontas para usos mltiplos, a fim de

    atender a uma demanda de mercado, com

    foco principalmente no pequeno produtor

    que no possui estrutura tecnolgica para

    a produo de mudas.

    Com uma rea de 9 mil metros qua-drados, o viveiro tem capacidade atualpara produzir 600 mil mudas ao ms.Toda essa estrutura est sendo utilizadana produo das baby-clone, ficando acargo dos clientes apenas sua conduo,pois as mudas so distribudas j emprocesso de crescimento.

    Cerca de 250 mil mudas clonais estoem fase de produo no viveiro, sendo quealguns lotes j passaram pelo enraizamentoem casa de vegetao e se encontram emfase de aclimatao na casa de sombra,sendo ofertadas ao mercado na segundaquinzena de novembro. A produoengloba clones de Eucalyptus urophylla,E. urophylla x grandis (conhecido como

    urograndis), e E. grandisx E. camaldulensis(conhecido como grancam).

    O IPEF j vem firmando contratos

    para o fornecimento das mudas clonais

    e os produtores interessados devem

    contatar (19) 2105-8615, ou pelo e-mail

    [email protected].

    ImpulsoEnquanto associada parceira do IPEF,

    a International Paper ofertou ao Instituto

    materiais para viveiro, que impulsionaram

    a produo em grande escala das mudas.

    Entre os materiais doados esto mais de

    30 mil bandejas, cinco milhes de tubetes,

    esteira de alimentao, distribuidor e

    batedor de substrato, sombrites, caixas de

    fertirrigao, motores com moto-bomba,mesas de plantio, bicos de irrigao, car-

    rinhos hidrulicos, alm de um lavador de

    tubetes. Esse apoio foi muito importante,

    pois veio em um momento em que o IPEF

    finaliza a construo de uma nova sede e,

    ao mesmo tempo, estrutura um novo viveiro

    florestal. A doao da International Paper

    deu o impulso necessrio, em termos de

    equipamento, para que a produo de mudas

    no viveiro fosse agilizada, observa Israel

    Gomes Vieira, coordenador do Setor de

    Sementes e Mudas do IPEF.

    Os materiais doados pela InternationalPaper representam mais uma contribuiodas associadas nova unidade do IPEF, cujaestrutura proporciona a potencializaodas pesquisas e projetos desenvolvidospelo Instituto. A prpria rea na Fazenda

    Monte Alegre, onde o IPEF-MA est sendoconstrudo, foi recebida em comodatocom a Fibria Unidade Piracicaba. Trata-sede 40 hectares localizados prximo

    Esalq/USP, sendo 32 deles reservados rea de Proteo Permanente (APP) eReserva Legal (RL).

    InauguraoO Setor de Sementes e Mudas do

    IPEF prepara a inaugurao de suas novas

    instalaes, no IPEF Monte Alegre, at o

    final deste ano. Dos 620 metros quadrados

    reservados ao Setor, j foram concludas as

    obras nas salas de administrao e de ven-

    das, expedio e as cmaras frias. Tambm

    o Laboratrio de Anlise e Tecnologia de

    Sementes, que contar com uma sala de

    cultura de tecidos, est em fase de acaba-

    mento. As obras foram iniciadas em julho do

    ano passado e os prximos passos incluem

    a estruturao de uma rea especialmente

    reservada a eventos e reunies.

    IPEF publica nova edio daRevista Scientia Forestalis

    A revista Scientia Forestalis um peridico de divulgao cientfica trimestral,filiada ABEC Associao Brasileira de Editores Cientficos, que tem o objetivode divulgar artigos cientficos originais e inditos na rea de Cincias Florestaise reas afins. Scientia Forestalis (ISSN 1413-9324, primeiro nmero 50) dcontinuidade revista IPEF (ISSN 0100-4557, ltimo nmero 48/49).

    Nesta edio, de nmero 87 (setembro de 2010), foram publicados 20 traba-lhos, os quais podem ser acessados gratuitamente no endereo:

    http://www.ipef.br/publicacoes/scientia

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    IPEF Notcias - Setembro/Outubro de 2010

    Projeto de Sequestro de Carbono na RPPNSESC Pantanal apresenta relatrio conclusivo

    Iniciado em 2005, o Projeto de Sequestro

    de Carbono e Biodiversidade Sesc Pantanal

    visa quantificar o processo de recuperao

    da Reserva Particular do Patrimnio Natural

    Estncia Ecolgica Sesc Pantanal, no Mato

    Grosso, no que se refere a biomassa,

    carbono e biodiversidade arbrea. A inicia-

    tiva envolve o Servio Social do Comrcio

    (SESC), a Esalq/USP e o IPEF. Em 2007, a

    equipe j havia concludo a instalao de 167

    parcelas permanentes de inventrio.

    No ms de setembro, um relatrioconclusivo foi entregue Dr. LeopoldoGarcia Brando, idealizador do ProjetoSesc e diretor da instituio no Rio de

    Janeiro. O documento reuniu as estimativasde estoques de carbono nas diferentesfitosionomias da reserva e no solo, bemcomo a sua associao biodiversidadearbrea. Segundo o Prof. Jos Luiz Stape, daNorth Carolina State University (NCSU),coordenador do Projeto, as parcelaspermanentes so planejadas de seremmedidas a cada cinco anos com o intuitode quantificar o sequestro de carbonoda rea. Como objetivo complementar, aquantificao realizada tambm possibilita

    ao Sesc verificar a possibilidade de obtercrditos de carbono para a reserva.A equ ipe envolvida no trabalho foi

    dividida nas reas de inventrio florestal,

    sob a coordenao dos professores Stape

    (NCSU) e Luiz Carlos Estraviz Rodriguez,

    do Departamento de Cincias Florestais

    da Esalq; caracterizao de solos, rea

    comandada pelo Prof. Pablo Vidal Torrado,

    do Departamento de Cincia do Solo; e

    botnica, sob a superviso do Prof. Vincius

    de Castro e Souza, do Departamento de

    Cincias Biolgicas. Mais de 30 alunos de

    graduao e ps-graduao da Esalq e docurso de biologia da Unimep participaram

    nos trabalhos de campo, alm do pessoal de

    apoio da prpria estncia. Rafaela Carneiro,

    aluna do curso de Engenharia Florestal da

    Esalq, integrou o grupo desde a instalao

    das parcelas e afirma que foi possvel apreen-

    der o funcionamento de uma RPPN, destacando

    a experincia do trabalho de diferenciao das

    diversas vegetaes nativas.

    A RPPN Sesc Pantanal nasceu em 1996

    sob reas de pastagens, ocorrendo a retirada

    do gado e eliminao das queimadas. A

    rea est localizada no municpio de Baro

    de Melgao, em Mato Grosso e tem 106

    mil hectares. Para mais informaes sobre

    o Projeto Sesc Pantanal, acesse: www.

    sescpantanal.com.br.

    SolosUm dos benefcios do Projeto de

    Sequestro de Carbono na RPPN Sesc

    Pantanal refere-se a multidisciplinaridade.

    Nesse sentido, o doutorando em Solos e

    Nutrio de Plantas, Raphael Beirigo, atuou

    na caracterizao do solo das parcelas

    permanentes instaladas. Beirigo explica

    que o principal resultado de seu trabalho

    foi a diversidade de solos encontrada, com

    destaque para a classe plintossolos. Tive

    uma capacitao diferenciada em funo do

    contato com solos de ambientes inundados,

    alm da prpria vivncia com o povo da regio

    do Pantanal e sua cultura, diz.

    O Prof. Vidal Torrado destaca a impor-tncia dos trabalhos realizados na rea:A experincia do Projeto de Sequestrode Carbono resultou na ampliao doentendimento dos solos da RPPN comorea representativa do norte do Pantanal.

    A regio tem pouca informao advinda depesquisa, ento, a convergncia de esforosatingida nos trabalhos resultou em expanso

    do conhecimento em outras reas.No mbito da equipe de solos, o relat-

    rio final do Projeto de Sequestro de Carbono

    deu origem a publicao Solos da RPPN

    SESC Pantanal, da srie Conhecendo o

    Pantanal, revista de divulgao que, nesta

    edio, foi assinada pelos professores Pablo

    Vidal Torrado, Jos Luiz Stape e pelos estu-

    dantes Raphael Moreira Beirigo e Gabriel

    Ramatis Plugiese Andrade.

    Alunos de engenharia orestal da Esalq acompanhados de funcionrio da RPPN

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    IPEF Notcias - Setembro/Outubro de 2010

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    IPEF recebe pedidos para importaode material gentico da Austrlia

    PCPN recebe material gentico de instituto argentinoNo incio de outubro, o IPEF concluiu

    o processo de importao de sementes da

    espcie Eucalyptus grandis junto ao Insti-

    tuto Nacional de Tecnologia Agropecuria

    (INTA). Trata-se de uma parceria para

    troca de materiais genticos que envolve o

    Programa Cooperativo de Populaes

    Ncleos de Melhoramento (PCPN).

    O IPEF recebeu cerca de 20 gramas de

    cada uma das 65 prognies, que so partedo Programa de Melhoramento de E. grandis

    do INTA, selecionadas em nove locais entre

    as regies de Entre Ros e Misiones. As 65

    prognies representam 22 origens australia-

    nas, 17 delas da regio de Queesland e cinco

    da regio de New South Wales.

    O PCPNvisa reunir materiais melho-

    rados advindos das empresas associadas

    e estaes experimentais do Brasil e do

    exterior, visando a ampliao da base ge-

    ntica a longo prazo. A Rede Experimental

    do PCPN com E. grandiscomeou a serformada em 2008, com a instalao de 165

    prognies. As sementes obtidas junto ao

    INTA representam a contribuio ao pro-

    grama das associadas que no dispunham de

    material prprio no incio da rede, e sero

    distribudas entre as demais participantes,

    juntamente com outros materiais da Esta-

    o Experimental de Anhembi. Com isso,

    o PCPNir concluir a fase de implantao

    dos experimentos com E. grandis.

    O INTA tambm recebeu materiais de

    E. grandisdo IPEF, que sero utilizados para

    ampliar a base gentica das populaes-base

    de seu Programa de Melhoramento. Alm

    disso, o IPEF enviou prognies de E. uro-

    phylla, atravs das quais o instituto argentino

    planeja explorar o potencial ecolgico de

    adaptao da espcie s condies subtro-

    picais do norte da regio mesopotmica

    argentina, bem como trabalhar na gerao

    de hbridos urograndis.

    A crescente importncia dada pelos

    principais pases da Amrica Latina ao

    cultivo de eucalipto foi destacada por Martn

    Alberto Marc, representante do INTA,

    para ilustrar os benefcios desse tipo de

    intercmbio realizado entre os dois institu-

    tos. Os recursos genticos so um insumoestratgico para a sustentabilidade destes

    ecossistemas produtivos que enfrentaro pro-

    blemas ligados s mudanas climticas, da a

    importncia da conservao gentica em longo

    prazo e do incremento da diversidade gentica

    nas populaes de melhoramento, diz.

    O convnio entre o IPEF e o INTAfoi firmado em agosto do ano passado eoriginado de uma visita feita por repre-sentantes do IPEF Argentina, quando foipossvel conhecer reas do INTA destina-

    das produo de sementes, bem comoexperimentos na rea de melhoramentoflorestal. Aps essa primeira experinciaque envolveu um longo processo deimportao, novas trocas de germoplasmaesto previstas, quando deve haver uma

    seleo de espcies resistentes ao frio,devido ao mtuo interesse dos institutosnesse sentido. A parceria ainda prev ointercmbio de informaes entre os doispases, com a realizao de eventos queenvolvero tcnicos em melhoramentoflorestal do instituto argentino e repre-sentantes das empresas associadas aoIPEF. A ideia desse convnio estimular a

    cooperao tcnica, cientfica e acadmica,contribuindo para o fortalecimento institu-cional dos dois institutos e de sua massacrtica na rea do melhoramento gentico

    florestal, finaliza Marc.O INTA est ligado ao Ministrio da

    Agricultura, Pecuria e Pesca (MinAgri) da

    Argentina e foi criado em 1956 com o objetivo

    de promover o desenvolvimento e aumentar a

    competitividade dos setores agrcola e florestal

    do pas. A parceria entre os dois institutos re-

    presenta um dos passos que o IPEF d Rumo

    a 2020, de acordo com seu Plano Estratgico,pois sinaliza a concretizao de parcerias

    focadas nas necessidades dos Programas

    Cooperativos e na ampliao e conservao

    da base gentica visando a sustentabilidade da

    produo das florestas plantadas.

    Aps viagem Austrlia promovida pelo

    IPEF, que envolveu pesquisadores de univer-

    sidades e representantes de empresas do

    setor florestal e do prprio Instituto, est

    sendo realizada uma aquisio conjunta de

    material gentico australiano, principalmen-

    te focada no gnero Eucalyptus.

    O material est sendo adquirido junto a

    fornecedores autnomos e ao Commonwe-

    alth Scientific and Industrial Research Organi-

    sation (CSIRO), rgo nacional para pesquisa

    cientfica na Austrlia que, entre outras reas,

    realiza estudos ligados sustentabilidade das

    florestas e o principal fornecedor de semen-

    tes do pas. A iniciativa viabiliza a introduo

    e reintroduo de diversas espcies com

    potencial para regies com estresses hdrico

    e trmico, resistncia pragas e doenas e

    tambm melhoria da qualidade da madeira.

    Os custos do processo de importao

    sero diludos entre as empresas que iro

    receber o material gentico, viabilizando

    economicamente a aquisio de diversos

    materiais mesmo em pequena quantidade.

    A aquisio est aberta tambm s empresas

    que no participaram da viagem Austrlia.

    O pedido de importao ser feito pelo IPEF

    no incio do prximo ano e as empresas

    interessadas em participar dessa importao

    conjunta devem contatar o Instituto.

    A viagem foi realizada entre maio e

    junho deste ano, a passagem da equipe

    pela Austrlia envolveu as regies nortee sul do pas, mais especificamente osestados de Queensland, New South Wa-les e Victoria, sendo possvel o contatocom diversas reas naturais de eucaliptoe o conhecimento sobre a ecologia daregio, caracterizada pela diferenciaoque decorre das mudanas edafoclimti-cas ocorridas em curta distncia. Na oca-sio, foi possvel observar a ocorrnciade eucalipto em regies com estresseshdrico e trmico. reas de florestasplantadas pertencentes a institutos euniversidades tambm foram visitadas,entre as quais o centro de produo de

    sementes do prprio CSIRO.

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    IPEF Notcias - Setembro/Outubro de 2010

    Seminrio de Viveiros Florestais rene 300 pessoasO municpio de Campo Grande, MS,

    recebeu o III Seminrio Tcnico-Cientfico

    de Viveiros Florestais entre os dias 28 e

    30 de setembro, evento promovido pelo

    IPEF atravs do Programa Temtico deSilvicultura e Manejo (PTSM), que visa

    promover o intercmbio entre profissionais

    e instituies que atuam na rea de viveiros

    florestais, debatendo questes ligadas ao

    desenvolvimento do setor e divulgando

    inovaes tecnolgicas.

    Ao longo das trs edies, o Semin-rio vem sendo realizado em diferentesregies brasileiras. Desta vez, a comissoorganizadora optou pela regio do MatoGrosso do Sul, em razo do grandeincentivo dado pelo governo do estado splantaes florestais. O Mato Grosso do Sul uma das novas fronteiras do eucalipto e,devido ao incentivo estadual, tem ocorridoaumento significativo de florestas plantadasna regio, explica Ana Paula Pulito, co-ordenadora tcnica do PTSM. O eventofoi realizado no Centro de ConvenesArquiteto Rubens Gil de Camilo.

    Marcado pela expressiva participao do

    pblico-alvo, o Seminrio conseguiu reunir,

    nas duas edies anteriores, mais de 400

    pessoas no sul da Bahia e em Piracicaba.Este ano, cerca de 300 pessoas estiverem

    presentes, entre engenheiros, tcnicos,

    professores, pesquisadores, empresrios,

    estudantes de graduao e ps-graduao,

    comprovando a abrangncia e relevncia

    dos temas abordados. Foram discutidos

    pontos como manejo de doenas e controle

    de pragas; registro de agrotxicos; tcnicas

    de produo de mudas de eucalipto e

    pinus tropicais e subtropicais, espcies

    nativas e espcies comerciais alternativas;

    nutrio mineral; substratos e recipientes;

    ergonometria; infraestrutura; uso da guaem viveiros e legislao.

    Por no focar apenas nos aspectosrelativos produo de mudas deeucalipto e pinus, a terceira edio doSeminrio contou com grande resposta

    do pblico presente no que se refere aostemas tratados com menor frequncia.O painel que abordou a produo demudas de espcies nativas e teca teve

    grande ateno, pois apresentou asparticularidades da produo de mudasde algumas espcies nativas. A produode mudas de teca foi abordada das vriasmaneiras possveis: por semente, enraiza-mento, mas tambm por cultura de tecido,mtodo utilizado comercialmente e quesurpreendeu o pblico, destaca a Profa.Luciana Duque Silva, do Departamentode Cincias Florestais da Esalq/USP. Aindana linha comercial, o evento abordouos mtodos de produo de mudas doparic, uma das espcies nativas que mais

    vem sendo plantada comercialmente.Ilustrando o carter atual do evento,

    houve uma discusso sobre legislaoflorestal que, entre outros aspectos,abordou a Instruo Normativa sobreSementes e Mudas Florestais, momentocomandado por Marcia Balistiero Figliolia,do Instituto Florestal de So Paulo. A

    interao dos participantes mostrou que oevento discutiu pontos muito atuais e queos produtores careciam de informaes

    nesse sentido, pontua a Profa. Luciana.A Instruo Normat iva fixa diretrizespara produo e comercializao desementes e mudas de espcies florestaisnativas e exticas, conforme normasespecficas estabelecidas pelo Ministrioda Agricultura, Pecuria e Abastecimento,e est sob consulta pblica at o dia 09de dezembro.

    O viveirista Jos Amarildo da Fonseca,do Departamento de Cincias Florestaisda Esalq/USP, destacou a vasta gama detemas tratados durante o Seminrio:

    Achei interessante saber mais sobre estilosde viveiros, tecnologias que permitem suamodernizao, espcies mais trabalhadascomercialmente, enumera.

    O engenheiro florestal Jos Zani Fi-lho, da Agriflora Mudas Florestais, que

    exps sobre planejamento da produode mudas, chama ateno para a expan-so da atividade de produo de mudasflorestais aos pequenos produtores.

    Antes restrito s grandes empresasflorestais, esse ramo foi democratizadocom a oferta de mudas no mercado. Hoje, a porta de entrada para o ingresso dopequeno produtor no setor florestal,quebrando mitos sobre esse tipo deplantio. Da a importncia de se planejartecnicamente a produo de mudas, comvistas a aumentar a produtividade.

    Tendo exposto sobre substratos erecipientes, o tcnico agrcola e gestorambiental, Claudio Roberto Ribeiro daSilva, da Faculdade de Cincias Agron-micas/Unesp, defende que o mercadode substratos deve atender s exignciastcnicas do setor florestal, um dos pontosabordados durante sua palestra. precisodifundir a ideia de que o mercado florestalapresenta necessidades tcnicas, j que a

    produo e o manejo de mudas florestaisenvolve produtos especficos.

    Duas visitas de campo encerraram o

    Seminrio, na Ramires Reflorestamento,

    em Ribas do Rio Pardo, e no Viveiro Portal

    Verde, em Campo Grande. No viveiroda Ramires, observou-se a produo em

    grande escala de pinus e eucalipto tropicais,

    com adoo de prticas diferenciadas por se

    tratar de uma das regies mais quente do

    pas. J no Viveiro Portal Verde, verificou-se

    a produo de eucalipto em grande escala,

    onde os participantes puderam discutir

    pontos destacados durante o evento. As

    palestras do evento esto disponveis no site

    do IPEF, no endereo http://www.ipef.br/

    eventos/2010/viveiros/.

    Coordenaram a realizao do Seminrio

    os professores Jos Leonardo de MoraesGonalves, Luciana Duque Silva, ambos de

    Departamento de Cincias Florestais da

    Esalq/USP, alm de Ana Paula Pulito, Jos

    Carlos Arthur Junior e Paulo Henrique

    Muller da Silva, do IPEF.

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    IPEF Notcias - Setembro/Outubro de 2010

    Notcias

    Publicao do Instituto

    de Pesquisas e Estudos

    Florestais IPEF,

    em parceria com o

    Departamento de Cincias

    Florestais da Escola Superior

    de Agricultura Luiz de

    Queiroz.

    Instituto de Pesquisas eEstudos Florestais - IPEFPresidente

    Armando Jos Storni SantiagoVice-Presidente

    Germano Aguiar VieiraDiretor Executivo

    Luiz Ernesto George BarricheloVice-Diretor Executivo

    Walter de Paula Lima

    Departamento de

    Cincias FlorestaisChefe

    Jos Leonardo de Moraes Gonalves

    Vice-Chefe

    Paulo Yoshio Kageyama

    IPEF NotciasCoordenao

    Luiz Ernesto George BarricheloDiagramao e Projeto Grfco

    Luiz Erivelto de Oliveira JniorEstagiria de Jornalismo

    ngela Cndida Pereira da Silva

    ContatosCaixa Postal 530 - CEP 13400-970Piracicaba, SP, BrasilFone: +55 (19) 2105-8672Fax: +55 (19) 2105-8666E-mail: [email protected]/publicacoes/

    Tiragem:4000 exemplaresGrfca: Editora Riopedrense

    Distribuio gratuita.Reproduo permitida desde que

    citada a fonte.

    Com relativa frequncia recebemos pedidos de informaes sobre os requisitos

    requeridos para afiliao ao IPEF. Entre os principais interessados encontram-se

    desde empresas florestais verticalizadas at fornecedores de servios, mquinas e

    equipamentos, insumos etc.

    Temos recomendado uma anlise cuidadosa das observaes que norteiam

    a admisso para se evitar, de um lado, possvel indeferimento do pedido peloConselho Deliberativo do IPEF e, por outro lado, qualquer frustrao das

    expectativas ps-admisso.

    Alm da recomendao de uma visita ao site do IPEF (www.ipef.br) temosenviado, aos interessados, algumas consideraes como se seguem:

    Ao se candidatar como associada ao IPEF, a empresa florestal interessada dever

    estar ciente de que seu pedido dever ser analisado e aprovado pela Diretoria

    Executiva e Conselho Deliberativo. As condicionantes iniciais so as seguintes (alm

    de aspectos relacionados constituio jurdica e ticos):

    a) Ser empresa que domine todas as etapas de fabricao de seus produtos desde a

    floresta at a indstria ou com planos definidos de verticalizao;

    b) Possuir rea reflorestada de certo porte e com planos concretos de expanso;

    c) Contar com corpo tcnico e operacional suficiente para acompanhar os trabalhos

    do Instituto, sendo capaz de realizar os projetos de pesquisa atravs da interao

    entre as empresas e a universidade;

    d) Ter intenes ou j participar em um ou mais programas cooperativos e em

    eventos realizados pelo IPEF (reunies tcnicas, visitas tcnicas, seminrios,

    worshops etc); e

    e) Poder trazer contribuies cientficas e tcnicas ao sistema, notadamente com

    informaes sobre a regio em que atua bem como sobre o desenvolvimento e a

    qualidade de suas florestas.

    No IPEF, a atuao prioritria das associadas ocorre atravs dos programas

    cooperativos existentes cujas informaes bsicas podem ser obtidas no endereo

    www.ipef.br/pesquisas.

    Os resultados parciais desses programas so discutidos em eventos com a

    presena dos participantes do programa e convidados e os resultados finais so

    divulgados pelo IPEF.

    A participao nos programas, a princpio, aberta a todas as associadas. A

    solicitao para o ingresso deve, inicialmente, ser encaminhada ao coordenador do

    mesmo para os necessrios esclarecimentos e ajustes.

    Ressalte-se que, dependendo do programa, existe uma taxa mensal para manuteno

    do mesmo. Aqueles que no possuem taxa fixa, quando necessrio as empresas se

    cotizam para cobrir eventuais gastos. A critrio dos representantes das empresas

    ligadas a dado programa, empresas no-associadas podero fazer parte desde que

    possa trazer contribuies relevantes aos projetos do mesmo. Nesse caso, qualquer

    aporte de recursos financeiros, bem como taxas de participao nos eventos e taxas

    administrativas, so diferenciadas.

    Alm dos programas citados, as empresas associadas podero se valer do suporte

    tcnico e cientfico dos professores e dos laboratrios das universidades com as

    quais o IPEF mantm convnios ou parcerias. Nestes casos, o Instituto opera como

    gerente administrativo dos recursos humanos e financeiros envolvidos. Da mesma

    forma so oferecidas bolsas a alunos de graduao e ps-graduao nos quais os

    aportes financeiros so fornecidos pelas associadas e os aspectos burocrticos soadministrados pelo prprio IPEF.

    Luiz Ernesto George Barrichelo

    Diretor Executivo

    EXPEDIENTE