INDICADORES DE DESEMPENHO DE MÁQUINAS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL
NO SETOR DE MOLDUREIRA DA EMPRESA ARAUPEL.
VAROTTO, Claudiomir1
BOTELHO, Fernando2
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo central, apresentar um dashboard com os
indicadores de desempenho, focando primeiramente na máquina da moldureira e então, após o
departamento de manutenção da empresa perceber a necessidade de mais informações sobre
as máquinas de produção da empresa, percebeu a necessidade de acompanhar os
apontamentos para obter informações onde resultasse em indicadores para o departamento do
PCM (Central Planejamento e Manutenção), sendo que atualmente a empresa não registra, em
todos os seus processos, indicadores relevantes como disponibilidade e eficiência dos
equipamentos. A partir disso, foi realizada uma pesquisa para discutir como esses indicadores
de desempenho serão aplicados na empresa e estabelecer rumos estratégicos para que tenha o
melhor desempenho na aplicação desses indicadores. Desta forma, são abordados também os
conceitos de manutenção e do indicador OEE. O controle contínuo dos processos, bem como
a identificação dos aspectos que contribuem para melhor interpretar dados históricos e,
portanto, para a percepção das melhores reações operacionais e também confirmam os
indicadores como ferramentas de acompanhamento dos resultados, para o aumento da
qualidade e redução de custos. O resultado deste trabalho é fundamental para a melhoria da
produção industrial, visto que a aplicação do OEE, aumenta a eficiência da máquina, diminui
os problemas e falhas da linha de produção.
PALAVRAS-CHAVE: Indicadores. Eficiência Global dos Equipamentos (OEE). Indústria.
1 INTRODUÇÃO
Com a revolução industrial e a implantação da produção em série, há necessidade de
começar a fazer reparos nos sistemas de produção, pois, com a fabricação em série, as
indústrias começaram a ter programas de produção, sendo assim, necessitam da criação de
1 Pós-graduando do curso de Especialização Lato Sensu em Business Intelligence e Big Data, do Programa de
Pós-Graduação da Faculdade Assis Gurgacz. 2 Professor orientador do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Assis Gurgacz.
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equipes de manutenção para efetuar reparos em um curto prazo de tempo. Porém, devido à
atual economia globalizada e com a competitividade do mercado, faz-se necessário que as
empresas busquem melhorar continuamente a eficiência de seus processos produtivos,
identificando e eliminando as perdas e, consequentemente, reduzindo custos. E para fazer a
medição das melhorias implementadas, utiliza-se o Overall Equipment Effectiveness (OEE),
que é uma ferramenta, que identifica os equipamentos do setor produtivo com menor
eficiência.
A ferramenta, OEE pode ser dividida em três índices. O primeiro é o de
disponibilidade, para informar se a máquina está funcionando ou não. O segundo é o de
performance, onde é analisada se a máquina está operando com o seu máximo rendimento. O
terceiro, analisa se a máquina está produzindo com peças de qualidade.
Atualmente as empresas buscam o aumento da eficiência produtiva em seus processos
e para isso buscam alternativas que visem minimizar os problemas que as impedem de atingir
os melhores resultados. O uso de indicadores para identificar e medir o desempenho das
máquinas, como o modelo de indicador de Eficiência Global de Equipamentos (OEE),
permitem apresentar informações sobre os equipamentos, como a disponibilidade e o
desempenho do mesmo. Portanto o trabalho será direcionado para as linhas de produção
industrial da empresa Araupel, que está localizada em Quedas do Iguaçu e atua no segmento
madeireiro, reflorestamento e beneficiamento de produtos de alto valor em madeira.
O processo de coleta de dados será efetuado através de relatório gerado no ERP da
empresa. O estudo foi desenvolvido na unidade de Quedas do Iguaçu - PR. O objetivo é
apresentar indicadores para tomadas de decisão, visando identificar e quantificar os motivos
das paradas das máquinas, determinar eventuais gargalos e apresentar informações
quantitativas para auxiliar a gerência na tomada de decisão, para correções de problemas ou
futuros investimentos em novas linhas de produção, baseado no indicador de Eficiência
Global de Equipamento (OEE).
2 INDICADORES DE DESEMPENHO
Segundo Walker (1996), os indicadores são ferramentas básicas para o gerenciamento
dos sistemas organizacionais, pois permitem obter informações sobre características, atributos
e resultados de um produto ou serviço, sistema ou processo e através dos indicadores de
desempenho é possível adquirir informações mais detalhadas, sendo possível calcular a
ineficiência do processo, assim como identificar quais os componentes responsáveis.
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Para Bastos (2012), os indicadores de desempenho são índices que relacionam as
metas da organização e são fundamentais para solucionar problemas oriundos principalmente
das máquinas da indústria madeireira. Esses indicadores tem por finalidade evidenciar as
melhorias que deverão ser realizadas, sendo os indicadores a maneira mais concreta de avaliar
a situação, o progresso da empresa e também os níveis de desempenho da organização.
Conforme Kardec (2002), os desempenhos esperados são estabelecidos pelas
organizações, também chamados de metas e objetivos. Entretanto, a empresa também
necessita utilizar indicadores não financeiros para que possam ser avaliados o desempenho da
empresa. Esses indicadores trazem informações sobre diferentes fatores, não apenas os
relacionados ao custo.
Conforme Corrêa e Corrêa (2004), a medição de desempenho é uma forma de
quantificar a eficiência e a eficácia das ações tomadas por uma operação. Neste contexto, a
eficácia é definida como sendo, a extensão conforme os objetivos são atingidos e a eficiência,
é a medida econômica dos recursos utilizados para atingir tais objetivos, sendo os indicadores
a representação racional, objetiva e quantitativa do desempenho, que é utilizada pelos gestores
que visam o alcance das metas operacionais e estratégicas definidas pelas empresas, pois, ao
serem verificados as possíveis causas dos problemas responsáveis pelos resultados
indesejados, apontando onde e quais as melhorias devem ser realizadas.
2.1 Manutenção Produtiva Total (TPM)
Para Jostes e Helms (1994), a Total Productive Maintenance (TPM), tem como
finalidade aumentar a disponibilidade das máquinas, através da eliminação das perdas, e
medir eficiência através do indicador Overall Equipment Efectiveness (OEE).
Conforme Rodrigues e Hatakeyama (2006), há oito pilares da TPM, que devem ser
mantidos sobre as dimensões do atendimento ao consumidor, qualidade, produtividade,
segurança e moral. Esses pilares têm abrangência sobre a operação em termos de capacitação
envolvimento, responsabilidade, manutenção autônoma, planejamento, qualidade e controle.
Figura 1- Pilares da TPM.
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Fonte: Adaptado Singh et al (2012).
Conforme Nakagima (1989 apud DAL, TUGWELL E GREATBANKS, 2000):
A medição do OEE pode ser aplicada em vários diferentes níveis no ambiente da
manufatura. Primeiro o OEE pode ser utilizado como benchmark para medições
iniciais de performance de uma planta de manufatura por inteiro. Desta forma, o
OEE medido inicialmente pode ser comparado com valores do OEE futuros,
quantificando os níveis de melhorias obtidos. Segundo, o valor de OEE, calculado
para uma linha de manufatura, pode ser usado para comparar a performance da linha
por toda a fábrica, deste modo realçando as linhas com performance pobre. Terceiro,
se as máquinas processam o trabalho individualmente, a medição do OEE pode
identificar qual máquina que está com a pior performance, e consequentemente
identificar onde focalizar os recursos da TPM. (NAKAGIMA, 1989, apud DAL,
TUGWELL e GREATBANKS, 2000.)
Para Kardec (2002), a escolha dos tipos de indicadores a serem utilizados é definida
pelos gestores conforme a necessidade da organização, porém, esses indicadores devem ser
capazes de interpretar quais ações deverão ser realizadas para que seja alcançado um
desempenho satisfatório. Entretanto, os indicadores devem ser, coerentes com as prioridades
competitivas estratégicas da organização.
Segundo Corrêa e Corrêa (2004), os indicadores utilizados de forma adequada em uma
situação podem não ser satisfatórios e adequados em outras, ou seja, há indicadores de
desempenho que visam atender mais ou menos determinadas intenções estratégicas. É
necessário, portanto, que a empresa utilize de indicadores os mais adequados para a sua
situação.
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2.1 Eficiência Global de Equipamentos – OEE
Conforme Moellmann et al, (2006), através de índice de Eficiência Global do
Equipamento (OEE – Overall Equipament Effectiveness) permite-se, apontar o desempenho
dos equipamentos da produção industrial, obtendo as informações dos apontamentos
realizados no ERP da empresa. Desta forma é possível analisar a evolução dos índices,
evidenciando as ações implementadas nos equipamentos como eventuais retrabalhos.
Segundo Hansen (2006), para uma organização obter suas metas são necessárias
evidências e assim medir a eficácia não se referindo apenas a forma administrativa financeira,
mas também os processos produtivos.
Segundo Chiaradia (2004), o OEE tem como principal característica a identificação
das perdas que faz com que a empresa não alcance um bom desempenho no processo
produtivo. O OEE, possui diversos pilares, entre eles, destacamos alguns: Pilar da
Disponibilidade: se refere a capacidade de um item estar em condições de executar certa
função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado; Pilar da
Eficiência: tem a capacidade de reduzir e até mesmo de eliminar as possiveis paradas ou
reduçoes de velocidade dos equipamentos; Pilar da Qualidade: que é caracterizada pela
relação entre a qualidade de produtos conformes e o total de produtos fabricados buscando a
ausência de defeitos ou retrabalhos.
Conforme Cavalcante (2018), o OEE permite um aumento na capacidade do
equipamento, gerando analises de indicadores de gargalo da indústria, facilitando a
identificação das falhas, entretanto para implantar um sistema OEE, é necessário definir os
objetivos e realizar uma avaliação das necessidades da empresa. A metodologia e os recursos
que serão utilizados irão depender da dimensão da fábrica e do seu grau de automatização.
Conforme Hansen (2006), as grandes vantagens do OEE é, monitorar a eficácia dos
equipamentos e garantir a confiabilidade dos dados, para que sejam realizadas ações
corretivas que possibilitem a divulgação dos resultados em tempo real para vários níveis da
empresa. Um projeto de OEE, precisa passar pela identificação de necessidades e definição de
objetivos, definição conceitual, planejamento do projeto, aquisição ou criação dos meios,
formação e treinamento dos operadores, supervisores e gestores, e melhoria permanente e
contínua do OEE.
Conforme Souza e Pires (1999), as máquinas no sistema produtivo podem divididas
em: (1) manualmente, é onde a presença do operador deve ser constante, pois, é o responsável
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pelo controle do equipamento e a máquina apenas o auxilia na realização da tarefa; (2)
semiautomatizadas, realizam parte de seu ciclo de trabalho, através de um programa de
controle, onde o operador é necessário nas etapas restantes do ciclo; e as (3) automatizadas.
Conforme Bayyurt (2007), nas máquinas que são totalmente automatizadas, uma
intervenção do operador só é necessária quando ocorrer situações alheias ao seu
funcionamento, pois, esse equipamento, possui a capacidade de realizar diversos ciclos de
trabalho sem a constante atenção do operador, deixando-o livre para as outras funções dentro
do sistema de manufatura.
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Adotou-se o método de pesquisa bibliográfica para a realização de uma investigação
inicial de natureza teórico-conceitual para desenvolver uma visão atual sobre as alternativas
de indicadores derivados de desempenho e disponibilidade dos equipamentos. O objetivo da
pesquisa bibliográfica, se baseia na fundamentação teórica através de pesquisa em livros,
internet, artigos e estudo de caso. (GIL, 2007).
Para a obtenção dos dados, foi utilizada uma amostra real de implementação de um
sistema de avaliação do desempenho global do sistema de produção com base em indicadores
derivados do OEE.
No que se refere aos objetivos a pesquisa é exploratória e descritiva, visa facilitar o
entendimento do assunto abordado por meio de descrição das características que envolvem o
estudo de caso. (GIL, 1991).
Na análise de dados, os relatórios obtidos do sistema ERP da empresa Araupel, foram
examinados e classificados. As análises de relatórios gerenciais e das planilhas com registros
de apontamento de produção foram analisadas primeiro, com o intuito de descrever
características que possam ser consideradas importantes e necessárias para desenvolver a
solução do problema de pesquisa apresentada no trabalho. A finalização do trabalho é a
entrega de um dashboard que funcionará da seguinte forma:
Acesso pelo TOTVS: O usuário acessará o programa pelo menu, digitando Produção
das Moldureiras no campo de pesquisa, ou através do menu executar (ctrl + x), buscará
por CPA1015. No processo de reporte de produção, será informado a quantidade de peças
produzidas do item acabado, bem como, a quantidade consumida de matéria prima e demais
insumos necessários para produção, também será reportado a quantidade de peças
desclassificadas, aproveitadas e refugadas. Na mesma tela do processo de produção, serão
formalizadas as paradas ocorridas na máquina.
Cabeçalho do Programa: O cabeçalho do programa apresentará as informações
referentes à Ordem de Produção liberada para o operador. A unidade de medida padrão dos
itens acabados no sistema é M³, as informações apresentadas em peças para quantidade da
ordem, quantidade produzida e saldo são convertidas em tempo de execução com base nas
especificações parametrizadas para o item (Espessura X Largura X Comprimento).
Reporte de Produção: Este bloco do programa é responsável pela iniciação e término
da produção, pelo informe da quantidade produzida, bem como, as quantidades consumidas
das reservas (matéria prima e insumos). O operador pode iniciar e finalizar a produção
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quantas vezes desejar e achar necessário para mesma ordem de produção. O sistema registrará
quando foi iniciada, finalizada e quantidade produzida neste intervalo. Não é permitido a
sobreposição de período de produção, se um intervalo de produção for das 08:00 às 10:00, o
início do próximo intervalo deverá ser 10:01 ou superior, como também não é permitido a
sobreposição de período de parada, se uma parada (já encerrada) foi realizada no período de
08:00 às 10:00, o início da produção deverá ser 10:01 ou superior.
Apontamento de Paradas: Responsável para a indicação das paradas de máquina a fim
de calcular o tempo realmente gasto para produção do item da ordem. Não é permitido a
sobreposição de período de parada, se uma parada iniciou às 08h e terminou às 10h o início da
próxima parada deverá ser 10h01 ou superior, como também não é permitido a sobreposição
de uma produção para a mesma máquina, ou se a produção terminar às 09h o início da parada
deverá ser 09:01 ou superior, da mesma forma que se uma produção iniciou às 10h, a hora fim
de produção deverá ser 09h59 ou inferior.
Geração do Relatório apresentando Dashboards (CPA3035): O usuário poderá acessar
o programa pelo menu, digitando Gerador de indicadores no campo de pesquisa, ou através do
atalho executar (ctrl + x) e buscando por CPA3035.
Foi criado um relatório com as informações necessárias para atender o objetivo da
geração dos Dashboards onde demostrará graficamente as informações das maquinas da
indústria O programa é apresentado solicitando início e término do estabelecimento e datas de
apuração bem como, a máquina a ser consultada (Moldureira).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A máquina utilizada como exemplo foi a moldureira. A base de dados para as
informações geradas no dashboard da moldureira é registrada pelo departamento de PCP. Os
opontamentos da produção são registradas no programa CPA1015 onde são realizados todos
os repórtes de GGF e consumo de referencia do pedido de exportação que foi atribuida a
moldureira.
A base de dados para as informações geradas no dashboard da moldureira é registrada
pelo departamento de PCP. A seguir será apresentado o processo para a criação do dashboard
Fórmula da Disponibilidade
Está relacionada à quebra, tempo de setup das máquinas e a falta de materiais.
Tempo total do turno = 8,33 h.
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Tempo Programado (Parada) =1,17 h.
Tempo disponível para produção = 7,16 h.
Tempo perdido = 1,50 h.
Tempo produzindo = 5,66 h.
Fórmula
Disponibilidade= Tempo produzindo x 100
Tempo disponível para produção
Resolução
Fluxograma
Para iniciar uma ordem de produção, é necessário que a implantação do pedido esteja
feita, bem como a estrutura do produto e o processo de fabricação.
Fórmula da Performance
Esssa fórmula tem como função, comparar o que foi produzido com o que deveria ter
sido feito, seguindo a velocidade definida na Lista Técnica.
Tempo produzindo = 5,66 hrs
Velocidade do Produto (Lista Técnica) = 90 m/min
Produção Teórica = Tempo produzindo * Velocidade do Produto * 60 minutos = 30.564,00 m
Produção Teórica = 30.564,00 m
Produção Real = 27.321,00 m
Fórmula
Performance: Quantidade Produção Real x 100
Quantidade Produção Teórica
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Resolução
Performance= 27.321,00 x 100 = 89,38%
30.564,00
Fórmula da Qualidade
Verifica quantos itens bons foram produzidos em relação ao total de itens produzidos.
Vejamos:
• Quantidade peças produzidas = 3000 unid.
• Quantidade total Ruins (desclassificadas) = 85 unid.
• Quantidade de peças boas = 2915 unid.
Fórmula
Qualidade= Quantidade de Bons x100
Quantidade Total Produzida
Resolução
Qualidade=2915x100=97,16%
3000
Assim, dá-se início a implantação aos apontamentos da produção, com a tela do
programa CPA1015:
Figura 2 – Tela de lançamento
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Fonte: o autor
Figura 3 – Controle de produção Araupel (CPA3035)
Fonte: o autor.
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Figura 4 – Dashboards
Fonte: o autor.
Figura 5 – Dashboards
Fonte: o autor
Figura 6 – Dashboards
Fonte: o autor
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Figura 7 – Dashboards
Fonte: o autor
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5 CONCLUSÃO
Este artigo apresentou a teoria sobre os indicadores de desempenho, tem relação com a
lógica que de um processo formal de tomada de decisão. Os indicadores do estudo foram
baseados nos parâmetros de eficiência, eficácia e efetividade do desempenho. Mas, para que
haja maior efetividade no uso de indicadores, é necessário que as empresas estabeleçam novos
rumos estratégicos, principalmente desfazendo-se de teorias e ideias pré-concebidas na
criação de padrões no nível estratégico, e a partir daí, criar percepções quanto ao
envolvimento do nível operacional para que o desdobramento dos objetivos dos indicadores
esteja claro no nível de execução das tarefas.
Criar novas etapas ou adaptar as atuais para que a construção de padrões de
desempenho que atendam às necessidades de conhecimento dos níveis operacionais na
aplicação das ferramentas possa garantir ações efetivas com foco no objetivo da organização,
de forma a melhorar continuamente a qualidade dos processos organizacionais.
Ao analisar o presente estudo, foi possível chegar à conclusão que a aplicação do OEE
é de extrema importância para a indústria nesse momento, pois haverá um melhor
aproveitamento do investimento em equipamentos, evitando a compra de mais máquinas e,
um aumento significativo do nível de qualidade e da lucratividade da empresa. Mas para
alcançar esses objetivos, é necessário, capacitar os colaboradores quanto à utilização da
ferramenta OEE, promover uma mudança de cultura favorecendo a tomada de decisões e
disponibilizando reforços em pontos onde existe maior necessidade.
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REFERÊNCIAS
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dynamic management reporting. Industrial Management & Data Systems, Vol. 96 No 3, pp
24-30, 1996.
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ANEXO 1
CARTA DE AUTORIZAÇÃO
Eu, Jose Antonio Savian Marafiga, Gerente da empresa araupel empresa, tenho
ciência e autorizo a realização da pesquisa intitulada, INDICADORES DE
DESEMPENHO DE MÁQUINAS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL, sobre
responsabilidade do pesquisador Claudiomir Varotto, na mas maquinas da indústria das
unidades de Quedas do Iguaçu e Guarapuava PR.
Para isto, serão disponibilizados ao pesquisador o local físico, o ERP da
empresa, e a metodologia OEE
Quedas do Iguaçu PR 23/10/2018.
______________________________________
Jose Antonio Savian Marafiga, Gerente, Indústria Quedas