Download - Imunologia Dos Transplantes (2)
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
1/27
IMUNOLOGIA
DOS
TRANSPLANTES
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
2/27
Imunidade dos transplantes
A substituio de rgos doentes por um
transplante de tecido saudvel tem sido
um objetivo na medicina.
A idia original nasceu da compreenso
de que era possvel curar muitas doenas
atravs de transplantes.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
3/27
Imunidade dos transplantes
Transferncia de clulas
tecidos ENXERTO rgo
De um local para outro
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
4/27
Barreiras aos Transplantes
Autotransplante
Isotransplantes
Tolerncia
Alotransplantes
Xenotranplantes
Rejeio
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
5/27
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
6/27
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
7/27
Bases imunolgicas da rejeio MHC eHLA
O sucesso de qualquer transplante est na capacidade de controlar a
resposta imune, permitindo a adaptao do transplante e evitando a
sua rejeio. Os principais genes responsveis pelo reconhecimento
de antgenos externos, o complexo de histocompatibilidade maior
(MHC), esto localizados no brao curto do cromossoma 6.
Nos seres humanos, estes genes codificam vrias protenas da
superfcie da membrana celular. Estes aloantignios so conhecidos
como antgenos de leuccitos humanos (HLAHuman leukocyte
antigens) e o seu elevado polimorfismo permite ao sistema imunitrioreconhecer antgenos self e non-self.
Os genes MHC podem ser divididos em duas classes:
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
8/27
Bases imunolgicas da rejeio MHC eHLA
O sucesso de qualquer transplante est na capacidade de controlar a
resposta imune, permitindo a adaptao do transplante e evitando a
sua rejeio. Os principais genes responsveis pelo reconhecimento
de antignios externos, o complexo de histocompatibilidade maior
(MHC), esto localizados no brao curto do cromossoma 6.
Nos seres humanos, estes genes codificam vrias protenas da
superfcie da membrana celular. Estes aloantignios so conhecidos
como antignios de leuccitos humanos (HLAHuman leukocyte
antigens) e o seu elevado polimorfismo permite ao sistema imunitrioreconhecer antignios self e non-self.
Os genes MHC podem ser divididos em duas classes:
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
9/27
Por outro lado, os MHC de classe II (HLA-DR, HLA-DP e
HLA-DQ) apenas se encontram em clulas que
apresentam antgenos (APCantigen-presenting cells)
como os linfcitos B, macrfagos e clulas dendrticas.
Pensa-se que os MHC de classe II so os quedesempenham o papel predominante na resposta
imunitria inicial a antgenos de tecidos transplantados.
Ao entrarem em contacto com um antgeno non-self, os
HLA de classe II activam os linfcitos TH (helper ouCD4+) que, por sua vez, sofrem uma expanso clonal
atravs da produo de citocinas reguladoras.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
10/27
IMUNOLOGIA DO TRANSPLANTEALOGNICO
1. Reconhecimento dos aloantgenos
O reconhecimento de clulas transplantadas como prprias ou
estranhas determinado por genes:
polimrficos
Herdados de ambos os pais e
expressos de maneira co-dominante.
Molculas do complexo principal de histocompatibilidade
(MHC) so responsveis por quase todas as reaes derejeio.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
11/27
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
12/27
Reconhecimento direto e indireto dealoantgenos
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
13/27
Reconhecimento Direto
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
14/27
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
15/27
Mecanismos da Rejeio de Aloenxertos
Rejeio hiperaguda caracteriza-se pela ocluso trombtica da vasculaturado enxerto que se inicia minutos ou horas aps anastomose entre os
vasos sangneos do hospedeiro e do enxerto, e mediada poranticorpos pr-existentesna circulao do hospedeiro que se ligam aosantgenos endoteliais do doador.
Rejeio aguda um processo de leso vascular e parenquimatosamediada por clulas T e anticorpos que geralmente se inicia aps aprimeira semana de transplante.
A necrose da parede do vaso com inflamao aguda caracteriza esse tipo
de rejeio.
Rejeio crnica caracterizada por fibrose e anomalidades vasculares, comperda da funo do enxerto ocorrendo durante um perodo prolongado.
Pode se desenvolver em qualquer enxerto vascularizado entre 6 meses e
um ano.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
16/27
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
17/27
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
18/27
Preveno e Tratamento de Rejeio de Aloenxertos
A imunossupresso a principal abordagem para a preveno e o
tratamento da rejeio de transplantes.
Drogas imunossupressoras que inibem ou destroem os linfcitos T
so o principal regime de tratamento para a rejeio de enxertos.
No transplante humano, a principal estratgia para reduzir a
imunogenicidade de enxertos tem sido minimizar as diferenas
aloantignicas entre o doador e o receptor.
Para evitar uma rejeio hiperaguda, os Ag dos grupos sanguneos
ABO do doador do enxerto so selecionados para serem idnticos aos
do receptor.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
19/27
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
20/27
Preveno da rejeio
Provas Cruzadas (Cross-Match) Previne, principalmente, a Rejeio hiperaguda e a aguda
acelerada.
Tipagem tecidual(Determinao dos antgenos HLA dodoador e do receptor)Permite selecionar os pares Receptor-Doador
histocompatveis.
Imunossupresso inespecfica
Pode controlar as reaes de rejeio. Imunossupresso especficaReduz as respostas anti-enxerto sem aumentar a
susceptibilidade s infeces.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
21/27
Transfuses sangneas
As transfuses sangneas so realizadas para
substituir o sangue perdido por hemorragias ou
para corrigir defeitos causados pela produo
inadequada de clulas sangneas, que podemocorrer em diversas doenas
Toda transfuso de sangue deve respeitar as
compatibilidades entre os grupos do sistema
ABO.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
22/27
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
23/27
Transplante de Medula ssea
Clinicamente, o transplante de medula-ssea
pode ser usado para tratar defeitos adquiridos
apresentados pelo sistema hematopotico ou
pelo sistema imunolgico, uma vez que clulassangneas e linfcitos se desenvolvem de uma
clula tronco comum.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
24/27
Transplante de Medula ssea
A medula ssea um tecidomacio e gorduroso,localizado no interior dosossos, que produz clulassangneas (eritrcitos,leuccitos e plaquetas).
Os eritrcitos carregamoxignio ao longo do corpo.
Os leuccitos protegem
contra infeces.
As plaquetas ajudam nacoagulao do sangue.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
25/27
Transplante de Medula ssea
Com o paciente acordado e livrede dores (sob anestesia local), amedula ssea removida daparte superior do osso do quadril(crista ilaca).
A medula ssea filtrada,
tratada e transplantadaimediatamente.
Outras vezes, congelada earmazenada para uso futuro.
A medula ssea entotransfundida atravs de uma veia(acesso IV).
Ela se transporta naturalmentede volta para as cavidadessseas intencionadas, ondecresce rapidamente, substituindoa medula ssea antiga.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
26/27
Transplante de Medula ssea Os transplantes de medula ssea
prolongam a vida de pacientes que, do
contrrio, poderiam morrer. Assim como ocorre com a maioria dos
transplantes de rgos importantes, noentanto, difcil encontrar doadores demedula ssea, e o custo da cirurgia bastante elevado.
O doador geralmente um irmo ou irmcom tecido compatvel. Quando maisirmos ou irms o paciente tiver, maioresso as chances de encontrar um doadorcompatvel.
O perodo de hospitalizao de 3 a 6semanas.
Durante esse tempo, o paciente ficaisolado e sob monitorizao rigorosa, emvirtude do risco maior de contrairinfeces.
Um acompanhamento cuidadoso necessrio de dois a trs meses depois daalta hospitalar.
O sistema imune leva de 6 meses a 1 anopara se recuperar completamente desseprocedimento.
Atividades relativamente normais soretomadas aps a autorizao mdica.
-
7/14/2019 Imunologia Dos Transplantes (2)
27/27