1
SUMÁRIO
1. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO _______________________________________________ 2
1.1. Histórico ___________________________________________________________________________ 2
1.2. Estágio Atual do Empreendimento da Imetame Logística ____________________________________ 3
1.3. Cenário Macroeconômico _____________________________________________________________ 6
1.4. Síntese da Demanda de Mercado _______________________________________________________ 9
2. SÍNTESE DA MUDANÇA PLANEJADA_______________________________________ _____________ 12
2.1. Quanto ao Mercado _________________________________________________________________ 12
2.2. Quanto aos Novos Produtos e Serviços__________________________________________________ 14
2.3. Comparação das alterações entre o EIV de 2015 e o Empreendimento Atual ___________________ 15
3. ALTURA DAS EDIFICAÇÕES, NÚMERO DE PAVIMENTOS, COMPOSIÇÃO VOLUMÉTRICA __________ 15
TABELAS
Tabela 1 – PROJETO ANTERIOR - Áreas, Alturas e Volumes Previstos ________________________________ 16
Tabela 2 – PROJETO ATUAL - Áreas, Alturas e Volumes Previstos ____________________________________ 17
FIGURAS
Figura 1 - Manifold Aker Solutions (fonte: www.akersolutions.com) __________________________________ 4
Figura 2 - Instalações da Fase I _________________________________________________________________ 5
Figura 3 - Galpão Industrial em operação ________________________________________________________ 5
Figura 4 - Vista interna do galpão industrial ______________________________________________________ 6
Figura 5 - Preço do óleo no mercado internacional ________________________________________________ 7
Figura 6 - Comparativo IBOV e PETR4 ___________________________________________________________ 8
Figura 7 - Valor PETR4 X Taxa de Cambio ________________________________________________________ 8
Figura 8 - Evolução da demanda por complexo portuário _________________________________________ 10
Figura 9 - Evolução da demanda por tipo de produto _____________________________________________ 11
Figura 10 - Acessos ferroviários e rodoviários, dada a projeção de demanda __________________________ 12
2
1. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO
Histórico
Fundada em 1980, a IMETAME Metalmecânica iniciou as atividades em um pequeno
galpão pela iniciativa de um empreendedor de Aracruz, estado do Espírito Santo, visando o
fornecimento de serviços de caldeiraria. Após duas décadas de crescimento contínuo, porém
modesto, a primeira grande oportunidade foi oferecida pela antiga Aracruz Celulose, na obra
de expansão da “Fábrica C” em 2001. Esse importante projeto abriu portas e apresentou a
IMETAME Metalmecânica em nível nacional para muitos parceiros que viriam a seguir.
Atualmente, a IMETAME Metalmecânica está situada numa área de 244.000 m², na
cidade de Aracruz, além de uma instalação com 150.000 m², na filial de Macaé, estado do Rio
de Janeiro. A empresa conta com cerca de 2.500 colaboradores e atua em diversos locais do
país no segmento de fabricação de equipamentos, estruturas metálicas, montagem e
manutenções industriais com principal foco nos setores de Papel e Celulose, Siderurgia,
Mineração e Petrolífero
Em 2010, IMETAME Metalmecânica recebeu um contrato para manutenção de oito
plataformas de óleo e gás da Bacia de Campos. Essa oportunidade resultou na criação da filial
em Macaé, como base das operações off-shore, e despertou o interesse pelo desenvolvimento
de um projeto que permitisse acesso ao mar. Inicialmente, o objetivo desse projeto seria
facilitar o transporte das peças e conjuntos fabricados em Aracruz para outras bases marítimas
ou diretamente às plataformas. Assim nasceu o projeto da IMETAME LOGISTICA PORTO, cuja
Licença de Instalação (LI nº 89/2014) foi recebida em maio de 2014 e está situado à Rodovia
ES-010, Km 58, s/nº, Barra do Riacho, município de Aracruz, estado do Espírito Santo, CEP
29198-200.
Este empreendimento com atuação na atividade logística portuária, operado pela
empresa IMETAME Logística Ltda., está atualmente em estágio avançado de construção,
inicialmente com foco na exploração petrolífera e sua demanda por serviços, especialmente
quanto à montagem e carregamento (loud-out) de módulos e equipamentos subsea, bem
3
como à manutenção de módulos e operação de embarcações de apoio às plataformas de
petróleo.
Estágio Atual do Empreendimento da Imetame Logística
A IMETAME Metalmecânica foi selecionada, no último trimestre de 2014, para o
fornecimento de 8 manifolds1 do tipo WAG pela empresa Aker Solutions, ou seja, estruturas
projetadas para operar em águas profundas (2.500 m), com alto índice de nacionalização, cuja
função básica é atuar como um sistema de coleta e distribuição de fluídos, a partir de múltiplas
linhas de fluxo. Essa demanda justificaria uma primeira fase de construção (Fase I) e operação
da IMETAME Logística Porto, visando à montagem final e entrega (load out) dos manifolds. A
Figura 1 ilustra um Manifold.
A Aker Solutions é uma empresa de origem norueguesa, que emprega
aproximadamente 28 mil pessoas em mais de 30 países, e que se constitui em referência em
equipamentos subsea para águas profundas. Tais equipamentos reúnem engenharia e
tecnologias para perfuração, desenvolvimento de campo e produção de petróleo e gás,
incialmente criadas para o mar do Norte e atualmente adaptadas para as especificações da
Petrobras.
1 Para detalhes visite: http://www.akersolutions.com/en/Global-menu/Products-and-Services/Subsea-technologies-and-services/Subsea-production-systems-and-technologies/Manifolds-and-structures/Deepwater-cluster-manifolds/
4
Figura 1 - Manifold Aker Solutions (fonte: www.akersolutions.com)
A maioria dos novos campos petrolíferos estão localizados em águas profundas e são
usualmente referidos como sistemas de águas profundas. Importante dizer que o
desenvolvimento de campos de petróleo e gás submarinos requer equipamentos altamente
especializados, de tal modo viabilizar a exploração dos hidrocarbonetos submarinos. Dessa
forma, o produto a ser entregue não é um equipamento tradicional de caldeiraria, trata-se de
diversos equipamentos com alto valor agregado e utilização de tecnologias de ponta, que
criarão capacitação especial para a indústria capixaba. Não se trata, portanto de uma
expectativa, é uma realidade.
O processo de fabricação dos equipamentos inicia nas instalações existentes em
Aracruz, da empresa IMETAME Metalmecânica e em seguida são movimentados para as
instalações da IMETAME Logística Porto. A Figura 2 ilustra a localização das instalações da Fase
I (galpão industrial para metalmecânica), na área de IMETAME Logística, como descrito. Cada
Manifold quando concluído terá o peso em torno de 250 t, 16 metros de comprimento, 14
metros de largura e 6 metros de altura. Para manuseio destes manifolds, o galpão foi
construído com altura de 32 m, largura de 30 m e comprimento de 110 m e equipado com 4
pontes rolantes, sendo 2 com capacidade de 150 t cada uma e 2 com capacidade de 15 t cada
uma.
5
Figura 2 - Instalações da Fase I
As Figura 3 e Figura 4 apresentam o estágio atual do galpão utilizado para atendimento
ao contrato com a Aker.
Figura 3 - Galpão Industrial em operação
6
Figura 4 - Vista interna do galpão industrial
Cenário Macroeconômico
O projeto e a justificação econômica da IMETAME Logística Porto sempre estiveram
ligados à cadeia de suprimentos da indústria de óleo e gás, conforme denota-se do respectivo
EIA/RIMA, datado de 2011. Naquela época, as expectativas para essa indústria eram
promissoras e poderia justificar um Porto no município de Aracruz, praticamente dedicado a
atividades relacionadas à indústria de óleo e gás. Desde então dois acontecimentos marcaram
o desenvolvimento dessa indústria no Brasil: a mudança significativa do preço do petróleo em
nível mundial e a redução expressiva da capacidade de investimento do principal cliente.
De fato, a Figura 5 mostra uma profunda alteração de um patamar de USD 110/BBL
para um novo patamar inferior a USD 50/BBL. Essa alteração se deve a fatores exógenos à
economia local.
7
Figura 5 - Preço do óleo no mercado internacional (Fonte: http://www.infomine.com/investment/metal-
prices/crude-oil/5-year/)
Por outro lado, fatores endógenos à economia local também contribuíram
expressivamente para a deterioração das expectativas. A Petrobras, por força de seu tamanho
e também em decorrência do arcabouço legal existente, comanda as expectativas da indústria
do petróleo no Brasil.
Conforme a Figura 6, o valor de mercado da Petrobras (PETR4) vem decaindo
significativamente e, mais importante, com tendência diferente do mercado como um todo.
Essa diferença de tendência fica clara pelas regressões lineares do valor de mercado da
Petrobras (Linear PETR4) e o índice da Bovespa (Linear IBOV). Outro aspecto que define esse
cenário pessimista é o valor do câmbio, uma vez que a empresa apresenta valor expressivo de
dívidas em moeda estrangeira. A Figura 7 mostra a relação acentuadamente inversa da taxa
de câmbio e o valor das ações da Petrobras (PETR4).
9
Síntese da Demanda de Mercado
Tendo em vista as tendências de mercado supracitadas, desde o início do
empreendimento da IMETAME Logística Porto, as perspectivas econômicas mudaram
significativamente, como o fato significativo para o setor portuário do Espírito Santo, que foi
a alteração da poligonal do Porto Organizado de Barra do Riacho. Essas mudanças levaram a
administração do Grupo IMETAME a rever suas premissas e estabelecer novas alternativas
para o desenvolvimento do projeto.
Como resultado desse realinhamento, os investimentos em novas fases do projeto,
isto é, posteriores à Fase I descrita anteriormente, relativa ao contrato com a Aker Solutions
para a produção, teste e comissionamento de Manifolds, passaram a incluir novos produtos
na sua matriz. Trata-se da introdução de contêineres e granéis sólidos líquidos e gasosos como
novo perfil de carga, com base na avaliação de mercado a seguir.
Para o presente estudo, as fontes essenciais são os dados da Agência Nacional de
Transporte Aquaviário (ANTAQ), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
(MDIC), o sistema Alice Web e o estudo intitulado “Análise e Avaliação da Organização
Institucional e da Eficiência de Gestão do Setor Portuário Brasileiro”, produzido pela Booz&Co
para o BNDES, em 2012.
Com relação à demanda, aproximadamente 95% do comércio exterior do Brasil passa
pelo sistema portuário, representando 1.007 Mt em 2015. Granéis sólidos representaram
aproximadamente 60% do total movimentado, enquanto os granéis líquidos 25% e carga geral
15%, com destaque especial para contêineres que representam aproximadamente 60% das
cargas gerais. Em linhas gerais, ocorre uma concentração em poucos complexos portuários,
sendo que apenas quatro deles respondem por mais de 50% da movimentação de carga no
Brasil, são eles: Complexo de Vitória, Itaqui, Santos e Itaguaí (Sepetiba).
Com base em diferentes fontes de dados, estudou-se a evolução da demanda para 23
principais produtos, bem como sua distribuição em função dos cenários disponíveis,
pressupondo a realização de investimentos já comprometidos ou que estarão prontos no
curto e médio prazo. A Figura 8 mostra a projeção de demanda agregada de 141% até 2031,
com crescimento de 4,3% a partir de 2010, elevando o total movimentado de 764 Mt em 2010
10
para 1.841 Mt em 2031. Note-se que esses montantes se referem apenas aos complexos
portuários que movimentaram os 23 principais produtos selecionados.
Figura 8 - Evolução da demanda por complexo portuário (Fonte: Booz&Co para o BNDES, em 2012)
Vitória continuará, nesse cenário, como o maior complexo portuário do país em
termos de volume movimentado e Itaqui assumirá a segunda posição, ambos tendo como
principal carga o minério de ferro. Quanto a contêineres, vide Figura 9, a movimentação total
deve crescer a uma taxa de 4,2% a.a. até 2031, destacando-se Vitória (crescimento de 6,3%),
Recife/Suape (6,0%) e Itaguaí/Angra/RJ (6,0%).
11
Figura 9 - Evolução da demanda por tipo de produto (Fonte: Booz&Co para o BNDES, em 2012)
Pelo lado da oferta, Vitória apresenta tendência de carência de alternativas para
escoamento de minério de ferro, carvão mineral e granéis líquidos. Em geral o problema
repetitivo para todos os portos dentro da área urbana é o acesso terrestre ao porto, seja ele
rodoviário ou ferroviário, cuja solução não é simples. Conforme os autores, analisaram-se
ainda os projetos anunciados e sua perspectiva real de se concretizar, utilizando-se para
projeção da oferta apenas aqueles que realmente apresentam chances significativas.
Fazendo um balanço entre oferta e demanda, segundo o estudo, há necessidade de
106 novas instalações portuárias até 2031, partindo das 185 instalações analisadas à época
em que o estudo foi feito. Destaca-se que a carga de contêineres está aproximadamente
equacionada, exceto em Vitória e em Manaus, Salvador, Paranaguá e Itajaí (ação entre 2023
e 2031). Produtos siderúrgicos e carga geral apresentam grande folga em nível agregado, com
desafios pontuais em Pecém, Suape, Vitória e Itajaí. Granéis líquidos apresentam folga em
nível agregado, com desafios em Itaqui, Pecém, Suape, Vitória, Itaguaí, Santos e Rio Grande.
Foi classificado pelo estudo como cargas críticas, o minério de ferro, com destaque
para Itaqui, Suape, Vitória e Itaguaí. Grãos apresentam maior criticidade em Suape, Santos e
Itaguaí. Açúcar idem, Santos e Suape. Projetos em Paranaguá devem capturar carga de Santos.
12
Finalmente, não basta aumentar a capacidade dos portos, há que se investir na
infraestrutura de transporte até se chegar ao porto, especialmente nos casos de portos dentro
de áreas urbanas. Conforme Figura 10, a situação é mais crítica em Santos e Vitória.
Figura 10 - Acessos ferroviários e rodoviários, dada a projeção de demanda (Fonte: Booz&Co para o BNDES,
em 2012)
2. SÍNTESE DA MUDANÇA PLANEJADA
Quanto ao Mercado
Com base no panorama nacional e local, depois de analisar numericamente a evolução
da demanda das cargas de curto prazo e estratégicas que foram classificadas como atrativas,
e contando com o apoio da Universidade de São Paulo, representada pela empresa RNC, o
seguinte diagnóstico e recomendações podem ser propostos:
• Muitos projetos foram anunciados, porém poucos deram prosseguimento. Com
exceção do estaleiro em Aracruz e do porto do Açu, no estado do Rio de Janeiro,
não houve de fato nenhum projeto significativo a entrar em operação, ou previsto
para operar nos próximos 5 anos. Portanto, os gargalos logísticos do Estado do
13
Espírito Santo aparentemente devem permanecer e agravar, sobretudo se houver
retomada de crescimento nos próximos anos;
• O sistema ainda tem capacidade marginal para absorver alguma demanda
adicional, porém essa capacidade se esgota rapidamente. Além disso, há o gargalo
de acesso às áreas portuárias, destacando-se os casos de Vitória e Vila Velha, o
que agrava significativamente a capacidade do sistema;
• A utilização do empreendimento da Imetame Logística como terminal
especializado requer um nível de remuneração elevado, em função dos riscos
associados e ao fato de que as cargas que justificariam essa especialização em
termos de volume pertencem naturalmente a seus produtores, com forte
influência dos armadores. Assim sendo, recomenda-se um projeto multicargas;
• Cargas relacionadas ao apoio às plataformas de petróleo apresentam potencial
elevado, contudo altamente impactado pela retração econômica atual, mas com
tendência de retomada nos próximos anos. Cabe ressaltar que atualmente o CPVV
– Companhia Portuária Vila Velha está totalmente ocioso, e que devido o tempo
de retomada das atividades offshore em sua operação máxima, provavelmente
este Terminal não estará apto ao atendimento ao setor. Além disso, o gargalo de
acesso marítimo e terrestre agrava a situação, pois ampliações serão restringidas.
O cais de Capuaba tem um quadro semelhante, mas que ainda será uma opção,
mas deverá se esgotar em capacidade de atendimento, e ainda permanece com a
situação crítica de acesso terrestre. Assim sendo, além desse tipo de operação,
outras tipologias de cargas poderão ser atraídas pelo empreendimentoda
IMETAME;
• O mercado de Contêineres é um mercado que tem apresentado crescimento
significativo nos últimos anos, principalmente no estado de São Paulo com o
aumento da capacidade operacional em Santos. Em relação a Vitória observou-se
uma redução de 5% aproximadamente de 2012 para 2013, devido às alterações
na alíquota de ICMS que impactou o benefício do FUNDAP, mas o quadro geral
permanece promissor, mesmo porque não há alternativas economicamente
viáveis que permitem a ampliação dos concorrentes para receber as novas
gerações de embarcações, os chamados “new” e “post” PANAMAX, como é a
14
situação atual do Porto de Vitória, como também em Santos devido a condição
restrita de aprofundamento e ampliação da largura do canal de acesso;
• Granéis líquidos, associado à exploração das plataformas de petróleo da região,
dependem de decisões de investimentos que envolvem a Petrobras e outros
grandes conglomerados, portanto representam um alto potencial, sobretudo em
função da localização e disponibilidade de retroárea, mas é de longa maturação.
Quanto aos Novos Produtos e Serviços
Tendo em vista o diagnóstico supracitado, a nova matriz de serviços e produtos pode
ser agrupada nas seguintes Unidades de Negócios:
• Unidade de Negócios Eletromecânica (UN EM): serviços de recebimento,
armazenagem, movimentação e carregamento de materiais relacionados às
atividades montagem e manutenção de módulos. É importante destacar que essa
fonte é particularmente importante, pois ela gera receita para a IMETAME
Logística e para a IMETAME Metalmecânica, quando esta estiver utilizando o Porto
para esse fim. Evidentemente, um cliente externo ao grupo também poderá
utilizar o Porto para esse fim e, nesse caso, a receita gerada será somente
atribuível à IMETAME Logística.
• Unidade de Negócios de Suporte Offshore (UN SO): Serviços de suporte a
embarcações de apoio às atividades offshore, tais como PSV, AHTS e rebocadores.
Todas essas embarcações, em diferentes formatos, necessitam de uma instalação
como um terminal marítimo para receber materiais que serão entregues nas
sondas e plataformas e também para entregar materiais utilizados, rejeitos
líquidos e sólidos provenientes das sondas e plataformas, assim como
manutenção de equipamentos e embarcações.
• Unidade de Negócios Serviços Portuários (UN SP): trata-se dos serviços clássicos
relacionados a instalações portuárias, como manuseio de cargas gerais e
contêineres, assim como outros tipos de carga, provenientes da atividade
15
comercial de importação e exportação. Trata-se de recebimento e
armazenamento das cargas, para posterior carregamento (exportação ou
cabotagem), bem como no sentido inverso (importação).
Comparação das alterações entre o EIV de 2015 e o Empreendimento Atual
Em virtude da mudança justificada na matriz de carga, na Tabela 01 encontram-se as
principais alterações ocorridas em relação ao conteúdo do EIV de 2015, que basicamente se
resumem em:
• Altura das edificações, número de pavimentos, composição volumétrica, ou seja,
aumento da área total do empreendimento;
3. ALTURA DAS EDIFICAÇÕES, NÚMERO DE PAVIMENTOS, COMPOSIÇÃO VOLUMÉTRICA
O layout IME-CV-1-14341 (Anexo I) e a Tabela 1 mostram o número de unidades, as
áreas construídas, computáveis, bem como alturas e volumes das edificações e estruturas do
Porto, nesta primeira fase do empreendimento.
Por outro lado, o layout (Anexo II) E Tabela 2 mostram os dados atualizados, conforme
projeto corrente.
16
Tabela 1 – PROJETO ANTERIOR - Áreas, Alturas e Volumes Previstos
Descrição
Área
Construída
(m2)
Área
Computável
(m2)
Altura
(m)
Volume
(m3)
Pátio de Estocagem apoio Offshore 72.234
Área externa de montagens 63.420
Área de multiu 53.125
Área de recebimento de materiais 26.996
Área de recreação 1 21.090 21.090 12,0 253.080
Galpões Industriais de Apoio Offshore 1 21.090 21.090 12,0 253.080
Escritório de Base de Apoio de Base Offshore 3 10.420 31.260 10,5 109.410
Edifício Industrial 1 9.750 9.750 12,0 117.000
Área de expedição de acabados 1 8.430 8.430 12,0 101.160
Estacionamento Externo 7.927
Área de Servidão 7.500
Planta de Fluídos 5.000
Estacionamento central 3.500
Vestiários e sanitários industriiais 3 1.942 5.826 10,5 20.391
Cozinha e refeitório 3 1.525 4.575 10,5 16.013
Área para acabamento de pintura e embalagem 1 1.500 1.500 12,0 18.000
Edifício Administrativo 5 1.000 5.000 17,5 17.500
Oficina de manutenção predial – Hidráulica, elétrica 3 400 1.200 10,5 4.200
Oficina de manutenção mecânica - guindastes, defensas 3 400 1.200 10,5 4.200
Oficina de manutenção elétrica e instrumentação 3 400 1.200 10,5 4.200
Reservatórios elevados de água 121
Estação de tratamento de efluentes 100
Centro Médico e Enfermaria 3 100 300 10,5 1.050
Estação de coleta e separação de resíduos 96
Almoxarifado 3 80 240 10,5 840
Central SHP 50
Central de compressores 45
Subestação de energia elétrica 45
Sanitários de contratados 3 30 90 10,5 315
Central de Bombas 28
Portaria Central 3 22 66 10,5 231
Total de Edificações 318.366 112.817 920.670Arruamento Interno 6.000
Área de Cais e Pieres 62.100
Total Geral 386.466 112.817 920.670
Pavtos
17
Tabela 2 – PROJETO ATUAL - Áreas, Alturas e Volumes Previstos
Descrição Pavtos
Área
Construída
(m²)
Área
Computável
(m²)
Altura
(m)
Volume
(m³)
Ponto de ônibus 1 276 276 7 1.929
Subestação SE-01 - 242
Prédio administrativo 4 662 2.500 15,5 10.261
Almoxarifado 2 649 818 18 11.864
Galpão* 1 3.871 3.871 30 116.118
Anvisa/ Alfândega/ Ministério da Agricultura 1 350 350 4 1.401
Estacionamento de veículos oficiais - 520
Estacionamento de veículos não autorizados - 2.012
Ambulatório 1 102 102 4 408
Vestiários 1 359 359 4 1.436
ETE Compacta 1 39 39 4 155
Central de resíduos 1 97 97 4 388
Refeitório 1 257 257 4 1.029
Portaria de veículos leves 1 79 79 7 552
Gate-in/ Gate-out 1 454 309 10,5 4.765
Pátio de contêineres vazios - 18.000
Scanner - 230
Pátio para consolidação e desconsolidação de carga - 294.751
Estacionamento de caminhões - 485
Áreas individuais de clientes 1 1.896 1.896 4 7.582
Escritórios e infra para pessoal 1 1.949 1.949 4 7.797
Galpões de armazenamento 1 567 567 12 6.810
Subestação Tancagem - 300
Plataforma de carregamento - 7.132
Combate a incêndio - 859
Praça de bombas - 225
Bacia de tanques - 10.485
Entrada acesso veículos 1 110 110 10,5 1.159
Oficina 1 1.436 1.436 10,5 15.078
Total de Edificações 348.394 15.015 188.731
Arruamento Interno 37.025
Área de Cais e Pieres 86.576
Total Geral 471.995 15.015 188.731
* - Área construída