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MÚLTIPLOS OLHARES

«O nosso país poderá ter um papel relevante através da criação de mão-de- obra e empre-gos qualificados em sectores competitivos e extremamente di-nâmicos como o das novas tecnologias. As condições que o país apresenta ao nível das capacidades bilingues dos jovens e do rápido domínio de novas tec-nologias, em conjunto com os excelentes profissionais que o país forma atualmente neste sector, podem potenciar a criação de verdadeiros centros de competências em Portugal. Estes núcle-os podem catalisar o desenvolvimento da própria tecnologia, como acontece na Fu-jitsu, ou simplesmente prestar apoio e suporte técnico a pessoas e organizações presentes em qualquer ponto do globo, através dos mais diversos suportes de comunicação (por via telefónica, videoconfe-rência, ‘e-mail’, redes sociais, etc).»

Inês NunesMarketing & Communication Manager da Saphety

«Portugal vive um perío-do de grandes desafios, e cabe-nos escolher a forma como pretende-mos enfrentá-los: se de ombros caídos ou de cabeça erguida. Temos potencial, talento e com-petências para vingar,cá dentro e lá fora. (In)felizmente, temos o ‘know-how’ e os recur-sos humanos, mas estes rumam cada vez mais a outros países. É preciso olhar para Portugal com outros olhos – que vejam as oportunidades antes das dificuldades. Dou o exemplo da Itautec, que tira partido da posição estratégica do país para basear aqui as suas ope-rações para os PALOP [países africanos de lín-gua oficial portuguesa] e a Europa. Tendo isto em mente, creio que Portu-gal poderá ter um papel de grande relevo no con-texto da União Europeia, desde que façamos um esforço para abandonar-mos a imagem de desfa-vorecidos e mostremos que temos pulso. Acredi-to que vamos dar a volta à situação.»

«Temos três grandes vantagens para a União Europeia, com grande potencial. A primeira prende-se com o facto de sermos no espaço europeu uma porta de entrada para países de língua portuguesa, facilitada pela geografia e sobretudo pela língua comum. Pelas mesmas razões, servimos tam-bém como uma porta de saída dos países eu-ropeus para mercados de língua portuguesa em franco crescimento. Uma segunda vanta-gem é a dimensão do mercado português e o cliente português, que permite ao país ser um excelente barómetro de produtos e serviços para praticamente todo o mundo. Uma terceira vantagem tem a ver com os recursos humanos portugueses e as próprias empresas nacionais, altamente dinâmicos, criativos e do melhor que existe a nível mundial, com um custo altamente compe-titivo para a maioria dos países europeus.»

Que papel poderá Portugal ter no contexto da União Europeia?

Miguel MajorDiretor Geralda Itautec Ibérica

Alexandre FerreiraDiretor Financeiroda Fujitsu Technology Solutions

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PARCERIA

A MDS, que tem presença de destaque na corretagem de seguros, e a Towers Watson, empresa global de serviços profissionais, estabeleceram recentemente uma parceria para a disponibilização em Portugal de um serviço conjunto de corretagem e de consultoria na área de recursos humanos. Frederico Machado Jorge, diretor geral da Towers Watson, considera que a corretagem de seguros per-mite apoiar os clientes da consultora «com grande detalhe em todas as situações de poupanças e/ ou riscos associados às pessoas cobertas por seguros e que requerem um conjunto de serviços pontuais ou regulares que devem ser prestados por especialis-tas». Já a consultoria, acrescenta, «permite integrar essa área de atuação na gestão das pessoas em ge-ral», sendo que a Towers Watson «tem uma aborda-gem integrada de todas as áreas e capacidade ins-talada para implementar, comunicar e acompanhar determinados programas específicos, onde se des-tacam os planos de pensões». O responsável assi-nala que ainda que «os recentes desenvolvimentos em Portugal na área de compensação e benefícios têm levado as empresas a uma procura de soluções flexíveis e também ao apoio externo na gestão des-sas soluções», fazendo notar que «uma das áreas de complementaridade tem sido por isso o desenho e a implementação de benefícios flexíveis». Mais… «A consultoria permite fazer um desenho de âmbito alargado desses planos, enquanto a corretagem de seguros permite a escolha das melhores alternativas a esse nível, bem como a sua gestão regular.»Por sua vez, Ricardo Pinto dos Santos, administrador da MDS Portugal, considera que «a complementari-dade entre as duas áreas é um dos pontos fortes que justificam uma parceria como esta», acrescentando: «A consultoria faz uma análise das necessidades do cliente, diagnostica pontos críticos e aponta solu-ções, enquanto o corretor tem a capacidade de pro-porcionar ao cliente a concretização das soluções, bem como a sua gestão posterior. Olhar para um cliente de forma coordenada ente estas duas áreas permite prestar um serviço completo e integrado.»

Corretageme consultoria RHTexto: Mário Sul de Andrade

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