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PROF.MARCUS ÉVERSON SANTOS
LI C E N CI AD O EM FI L OS OFI A, M E S T RE EM HI S TÓ RI A D A E D U C AÇ Ã O, DO U TO R AN DO EMF I LO S OFIA D A E DUCAÇÃO P E LA UNI V E RS I DADE FE DE RAL D E S E RG I P E
Humanidades
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Aula 1 – Escolástica: do auge à decadência daIdade Média e formação do mundo moderno
2º ANO
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No período escolástico, a busca de
harmonização entre a fé cristã e a razão
manteve-se como problema básico de
especulação filosófica. Nesse sentido, aescolástica pode ser dividida em três fases:
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FASES DA ESCOLÁSTICA
• Primeira fase: confiança na perfeita harmonia entre fé e
razão
• Segunda fase: elaboração de grandes sistemas
filosóficos. Nessa fase, a harmonização entre fé e razão
pode ser parcialmente obtida
• Terceira fase: decadência da escolástica; afirmação das
diferenças fundamentais entre fé e razão.
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RATIO STUDIORUM
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DISPUTATION
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Renascimento No Renascimento, o espiritualismo religioso da IdadeMédia cedeu espaço para o racionalismo dopensamento humanista.
Antropocentrismo: o homem passa a assumirposição centralnas reflexões dos novos pensadores.
Racionalismo: na busca pelo conhecimento, a razãosupera a fé.
Saber ativo: conhecimento preocupado emtransformar
a realidade. Valorização do trabalho e da técnica.
Língua: o latim começa a conviver com as línguasnacionais
nas obras dos pensadores.
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
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Renascimento
No Renascimento, o espiritualismoreligioso da Idade Média cedeuespaço para o racionalismo dopensamento humanista.
Antropocentrismo: o homem passaa assumir posição centralnas reflexões dos novos pensadores.
Racionalismo: na busca peloconhecimento, a razão supera a fé.
Saber ativo: conhecimentopreocupado em transformara realidade. Valorização do trabalhoe da técnica.
Língua: o latim começa a convivercom as línguas nacionaisnas obras dos pensadores.
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
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No século XVII, Galileu teorizou sobre o método científico:a ciência rompia com a filosofia aristotélico-escolástica.
O filósofo desenvolveu o método de observação,a experimentação e recorreu à matemática:uma nova concepção de saber.
A ciência do século XVII
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
Galileu demonstrando a lei da gravidade, afresco
de Giuseppe Bezzuoli, século XIX
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Enquanto a física aristotélica era qualitativa, Galileu introduziu a medida, ao fazera descrição quantitativa dos fenômenos.
Investigou o espaço físico nos seus aspectos objetivos, ou seja, naqueles em quese pode aplicar um tratamento matemático.
A nova física
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
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Para a concepção heliocêntrica –não aceita pela Igreja – Galileuaproveitou os estudos de Copérnico.
Com o auxílio da luneta e daobservação direta, destruiu a harmoniado cosmo aristotélico que persistia navisão ptolomaica geocêntrica.
Estabeleceu as novas leis doUniverso ao proceder àgeometrização do espaço e a sua“democratização”: não há mundosuperior ou inferior, todos os espaçosse equivalem.
A astronomia heliocêntrica
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
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A criação de Adão, afresco deMichelangelo Buonarroti, 1511
A modernidade científica e filosófica
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
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ANTROPOCENTRISMO
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Os humanistas fizeram críticas aos costumes, ao clero, à política e alguns deleselaboraram utopias.
Pensadores humanistas
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
Montaigne
Ensaios, de Montaigne, é uma obra que destaca a subjetividade: um olhar paradentro de si mesmo e o reconhecimento do uso autônomo da razão.
Filósofo cético, Montaigne denunciou com agudeza e ironia os costumes do seutempo, a hipocrisia e as superstições.
Seus ensaios inauguraram um novo gênero literário, o ensaio, de cunhoautobiográfico, algo inédito até então.
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Uma utopia é um lugar imaginário. O termo serve para designar uma sociedadeideal ou um ideal de vida proposto.
Principais utopistas do Renascimento: Thomas Morus(1478-1535) e Tommaso Campanella (1568-1639).
Morus escreveu Utopia – ou Tratado da melhor forma de governo – em que critica oabsolutismo real e imagina uma sociedade mais justa, livre do abuso do poder eda desigualdade social.
Campanella escreveu A cidade do Sol, espécie de comunismo em que todos vivemem comunidade de bens, sem a posse de propriedades.
Esses autores viveram em uma época em que crescia o poder dos reis.
Os utopistas
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
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Thomas More ou Thomas Morus nasceu em foi
homem de estado, diplomata, escritor, advogado e
homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em
especial, de 1529 a 1532, o cargo de "LordChancellor" de Henrique VIII da Inglaterra
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Maquiavel foi responsável porelaborar a moderna concepçãode política.
As duas obras, O príncipe eComentários, tratam de situaçõesdiferentes que exigem diferentesatitudes do governante.
O primeiro caso, de instauração dopoder, requer que o príncipe sejadotado de virtù e que saibaaproveitar a fortuna (a ocasião).
No segundo momento, alcançada aestabilidade, seria possível edesejável a instalação do governorepublicano.
Maquiavel e o Estado nacional
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
Nicolau Maquiavel, pintura de Santi de Tito, século XVI
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Ao contrário do que diz a tradição, Maquiavelfoi um republicano.
Ele inovou ao estabelecer a distinção entre amoral individual e a moral política. Estaúltima tem em vista o bem comum.
Criou uma nova concepção de política,distanciada da política normativa dos gregos,que destacava a imagem do “governantevirtuoso”, portanto atrelando a política àmoral individual.
Ao propor a secularização da política,Maquiavel inaugurou uma nova maneira deconceber a moral na política: os valores nãosão dados de antemão, mas dependem darealização dos interesses coletivos.
Maquiavel e a secularização da política
Capítulo 18 – Rupturas da modernidade
Nicolau Maquiavel, pintura de Santi de Tito, século XVI
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