Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Retirada do dreno de tórax
MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de enfermagem.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de internação, atendimento de urgência eemergência, atendimento cirúrgico, unidades de terapia intensiva.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.DESCRITORES: retirada, dreno, tórax.
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Emissão: Set/2004
1a Revisão: Set/20072a Revisão: Julho/20123a Revisão: Fev/2018Validade: 2 anos
SUMÁRIO
1. OBJETIVO: Descrever a técnica de retirada do dreno de tórax com segurança.
2. APLICAÇÃO: Aos pacientes com dreno torácico e prescrição médica de sua retirada.
3. RESPONSABILIDADE: Enfermeiros e médicos.
4. MATERIAIS: bandeja, gaze estéril, pacote de curativo, luva estéril, 1 lâmina de bisturi nº11 ou 15, 1 ampola de
solução fisiológica a 0,9%, clorexidina alcoólica, fita adesiva larga (micropore, esparadrapo ou tensoplast), luvas de
procedimento, óculos de proteção e estetoscópio.
DESCRIÇÃOAÇÕES AGENTES REFERÊNCIAS
1 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado.
EnfermeiroMédico
Prescrição médica; Pulseira de identificação;Paciente/acompanhante.
2Reúna o material em uma bandeja e leve-o ao quartodo paciente.
3 Explique o procedimento ao paciente/acompanhante.
4Promova a privacidade do paciente colocando biomboe/ou fechando a porta do quarto.
5Posicione o paciente expondo o lado do tórax no qualencontra-se o dreno.
6 Higienize as mãos.POP “Higienização dasmãos”
7Disponibilize os materiais estéreis no campo estérilcom técnica asséptica e separe a fita adesiva pré-cortada para o curativo compressivo.
8 Calce as luvas de procedimento e óculos de proteção. NR-32
9Retire o curativo da inserção do dreno com auxílio depinça e descarte-o em lixo infectante.
PGRSS
10Retire e descarte as luvas de procedimento e higienizeas mãos.
POP “Higienização dasmãos”NR-32
11 Calce as luvas estéreis.
12Realize a limpeza no local de inserção do dreno comgaze embebida em solução fisiológica e faça aantissepsia em clorexidina alcoólica.
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13Retire os fios de sutura na inserção do dreno comauxílio da lâmina de bisturi.
EnfermeiroMédico
14
Peça ao paciente para inspirar profundamente eprender a respiração (apneia) e, enquanto isso,tracione o dreno progressivamente e lentamente até asua saída completa.
15Após a saída completa do dreno, oclua imediatamenteo orifício com o curativo compressivo e a seguir,oriente o paciente a respirar normalmente.
16
Verifique se a inspeção torácica do paciente estásimétrica. Avalie a ausculta pulmonar atentando parapresença de murmúrios vesiculares nos campospulmonares e realize a palpação para verificar sehouve a formação de enfisema subcutâneo.
17Atente para o padrão respiratório do paciente ecomunique o médico se houver alterações de sinaisvitais e saturação de oxigênio.
18Identifique o curativo com a data, hora e nome doprofissional e mantenha-o por 48 horas.
19 Deixe o paciente confortável.
EnfermeiroTécnico de EnfermagemAuxiliar de EnfermagemMédico
20Recolha o material utilizado e deixe o ambiente emordem.
21
Descarte os perfurocortantes em caixa apropriada eencaminhe o material permanente para o expurgo.Acondicione os instrumentais para posteriormenteencaminhá-lo para o CDE.
PGRSS
22 Retire e descarte as luvas de procedimento e resíduos. PGRSS
23 Higienize as mãos.POP “Higienização dasmãos”
24Lave a bandeja com água e sabão, seque com papeltoalha e passe álcool a 70%.
25 Higienize as mãos.POP “Higienização dasmãos”
26Registre o procedimento realizado e intercorrências, sehouverem, na anotação de enfermagem. Assine ecarimbe.
EnfermeiroMédico
Prontuário do PacienteAnotação de Enfermagem Evolução de Enfermagem
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RISCOSAvaliação
(G; P)*Mitigação (nº passo)
Assistenciais:
Desconforto respiratório
Enfisema subcutâneo
Pneumotórax
Ocupacionais:
Contaminação do profissional
4,1
4,1
4,1
4 ,1
5-19, 26
14-17, 26
14-17,26
6-25
*Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4
OBSERVAÇÕES
A retirada dos drenos torácicos competem ao enfermeiro, desde que prescrito pelo médico e o mesmo se sintaseguro para realizar o procedimento.
Além de estar capacitado tecnicamente, o enfermeiro deve utilizar o Processo de Enfermagem como instrumentometodológico, associado com a utilização de protocolos de boas práticas que garantam a segurança e anormatização da realização dos procedimentos nos termos da legislação profissional.
A retirada do dreno torácico deve ser sempre realizada pelo enfermeiro com a colaboração da equipe deenfermagem, não devendo ser realizado por um profissional apenas, evitando assim complicações e propiciandocondições para tomada de decisão rápida, caso haja intercorrências.
Mantenha o curativo oclusivo por 48 horas para minimizar a possibilidade de entrada de ar através da parede dotórax. Observe o curativo neste período e comunique ao enfermeiro/médico caso apresente drenagem de líquidoou descolamento.
Observe e controle o padrão respiratório do paciente e comunique o enfermeiro/médico se ocorrência dequalquer sinal ou sintoma.
Caso haja resistência na retirada do dreno, pare o procedimento e solicite a presença do médico imediatamente.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Retirada do dreno de tórax
MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de enfermagem.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de internação, atendimento de urgência eemergência, atendimento cirúrgico, unidades de terapia intensiva.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.DESCRITORES: retirada, dreno, tórax.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
1. Parecer Nº 001/2016/COFEN/CTLN. Legislação Profissional. Solicitação de Orientações sobre a competência doEnfermeiro na retirada do Dreno Pleural Tubular.
2. Parecer COREN/GO Nº 002/CTAP/2016. Competência e respaldo legal para retirada de drenos de diferentes tipos,troca de selo d`agua e ordenha por profissionais de enfermagem.
3. Parece COREN/SP Nº 053/2013. Competência para a retirada de drenos de diferentes tipos, troca do selo d’água eordenha por profissionais de Enfermagem.
4. Boas práticas - Dreno de tórax. COREN/SP. 2011. Disponível em: http://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dreno-de-torax.pdf. Acessado em 20/04/2017.
5. Cipriano FG, Dessote UL. Drenagem Pleural. Medicina (Ribeirão Preto) 2011; 44(1): 70-8
6. Hinkle JL, Cheever KH. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica, volume 1. 13ª ed. Rio deJaneiro: Guanabara Koogan, 2016
7. 2011. Conselho Regional de Enfermagem. Boas práticas – Dreno de tórax.
8. Carmagnani MIS et al. Procedimentos de enfermagem guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
ELABORAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por
2004
Ana Rita de Cássia BettencourtCOREN/SP: 29636
Lígia M. S. Canteras COREN/SP: 31811
Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905
Profa. Dra. Maria Isabel S. CarmagnaniCOREN/SP: 16708Diretora de Enfermagem do HSP
2007
Maria Nazaré P. RibeiroCOREN/SP: 51390
Lígia M. S. Canteras COREN/SP: 31811
Profa. Dra. Maria Isabel S. CarmagnaniCOREN/SP: 16708Diretora de Enfermagem
2012
Kátia Kazumi KitazukaCoren/SP: 61255
Nathalia Perazzo Tereran COREN/SP: 99953
Profa. Dra. Maria Isabel S. CarmagnaniCOREN/SP: 16708Diretora de Enfermagem
2018
Nathalia Perazzo TereranCOREN/SP: 99953
Leila Blanes - COREN/SP: 68603Cássia Regina V. Campanharo - COREN/SP: 99572
Profa. Dra. Angélica Belasco - COREN: 46874 Diretora de Enfermagem do HSP