Hormônios Vegetais
Os fitormônios, como também são chamados os hormônios vegetais, são substâncias orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal.
Hormônios Vegetais
• Entre as categorias de hormônios vegetais relacionados à divisão celular, crescimento e diferenciação, destacam-se:
• Auxinas
• Giberelinas
• Etileno
• Ácido Abscísico
• Citocininas
Giberelinas (Ácido giberélico)
� Foram descobertas no Japão em 1930 atravéz de estudos com plantas de arroz infectadas por fungos Giberella.
OBS: Todas as plantas produzem.
Origem: a partir do ácido mevalônico
Transporte: apolar pelo xilema e floema
Produção: Folhas jovens
Embriões de sementes
Frutos
Sementes em germinação
Giberelinas - AçãoCaule: alongamento das células
� Plantas anãs são geneticamente incapazes de produzir (giberelinas).
Folhas: alongamento das células
� Usado na horticultura para obtenção de plantas com folhas maiorese largas.
Fruto: Aceleram a distensão celular (em frutos jovens provoca umFruto: Aceleram a distensão celular (em frutos jovens provoca umacentuado aumento).
� provocam partenocarpia
Semente: Quebra a dormência.
Floração: Induz em plantas acaules (caules reduzidos).
Ex: cenoura, nabo, rabanete
GiberelinasA ação da giberelina vem sendo intensivamente estudada em viticultura. Aplicações efetuadas desde o aparecimento da inflorescência até o início da maturação visam principalmente o aumento da produção através do aumento do peso dos cachos e dos bagos e à obtenção de cachos medianamente soltos (que dispensam a operação de desbaste e facilitam o controle de doenças). Além disso, a aplicação do ácido giberélico pode acarretar no aplicação do ácido giberélico pode acarretar no engrossamento dos pedicelos e engaços e obtenção de frutos sem sementes, com diminuição do ciclo da videira, antecipando-se o período de colheita.
Citocininas C4H5N3O
Origem: a partir da adenina (base nitrogenada)
Transporte: pelo xilema
Produção: ponta da raiz
Divisão celular
Metabolismo
Senescência
Regulam
Citocininas
• O papel essencial da citocinina é regular o crescimento vegetal, “normalizando” o desenvolvimento da planta.
• A citocinina proporciona a ocorrência de um crescimento controlado e organizado da forma e da estrutura das plantas superiores. superiores.
• Além disso, elas também provocam a diferenciação dos grupos de células que formam os tecidos e que se tornarão
as diferentes partes das plantas.
Citocininas• A inibição da senescência, isto é, do envelhecimento, é
outra importante função desses hormônios. Esse mecanismo funciona no sentido de que as citocininas aumentam a retenção de algumas substâncias, tais como aminoácidos, dentro da célula. Assim, o envelhecimento, o amarelecimento e a perda de qualidade de mercado dos amarelecimento e a perda de qualidade de mercado dos produtos vegetais são retardados. Devido a essa propriedade, a citocinina está sendo usada como inibidor de senescência em muitas plantas, como o alface, o brócolis, etc.
Gás etileno (H2C=C H2)
� Produto do metabolismo das células.
Origem: a partir do aa Metionina.
Transporte: por difusão.
AçãoAção� Provoca maturação dos frutos.
� Floração( Inicia a floração em abacaxi).
� Provoca abscisão das folhas e frutos.
� Provoca gancho apical em estiolomento.
Gás etileno
• É o composto orgânico (endógeno ou exógeno) mais simples e, aparentemente, o único gás que participa de regulação dos processos fisiológicos das plantas. O etileno é considerado um hormônio, já que é um produto natural do metabolismo, atua em concentrações muito baixas e do metabolismo, atua em concentrações muito baixas e participa da regulação de praticamente todos os processos de crescimento, desenvolvimento e senescência das plantas.
Gás etileno• Um das funções do etileno é o amadurecimento de frutos,
como maçãs, bananas, etc. Uma prática comum para acelerar o amadurecimento da banana é queimar pó de madeira nas câmaras de armazenamento. Essa queima de serragem libera o etileno que é indutor do amadurecimento de frutos. Cada fruto em amadurecimento libera outras quantidades do hormônio, que possivelmente será utilizado quantidades do hormônio, que possivelmente será utilizado em frutos vizinhos induzindo-os a amadurecer também.
• Outra característica do etileno é a participação na abscisão das folhas, juntamente com as auxinas. A concentração das auxinas nas folhas de plantas diminui no outono, induzindo modificações na chamada zona de abscisão, que passa a produzir etileno. O etileno enfraquece as células a tal ponto que o peso da folha é suficiente para romper sua ligação com o caule, assim a folha se destaca e cai.
Gás etileno - Curiosidade• Acredita-se que enfiando pregos na jabuticabeira ela
produz frutos mais rápido. Na verdade, quando se provoca este tipo de ferimento na planta, ocorre um estímulo e ela produz o etileno, que a induz a florescer.
Ácido Abscísico
Origem: a partir do ácido mevalônico.
Transporte: floema.
Ação� Dormência das gemas
� Fechamento dos estômatos
Ácido Abscísico• O hormônio recebeu essa denominação porque, de início,
se pensou que ele fosse o principal responsável pela abscisão foliar, fenômeno de queda das folhas de certas árvores, fato que ocorre no outono. Hoje, embora se saiba que o ácido abscísico não é o responsável por esse fenômeno, seu nome permaneceu. fenômeno, seu nome permaneceu.
Ácido Abscísico
• Ao contrário de outros hormônios vegetais, como a auxina, o ácido abscísico é um inibidor do crescimento das plantas. Essa inibição ocorre no sentido de proteger a planta. Nos períodos desfavoráveis, a planta produz o hormônio, que é responsável pela dormência das gemas do caule e pela queda das folhas. O ácido abscísico é o principal responsável pelo bloqueio do crescimento das plantas no responsável pelo bloqueio do crescimento das plantas no inverno e pelo fato das sementes não germinarem imediatamente após serem produzidas, fenômeno conhecido como dormência.
• Além disso, o ácido abscísico provoca o fechamento dos estômatos, favorecimento da síntese de reserva em sementes e do transporte de fotossintetizados das folhas para as sementes em desenvolvimento.
�Primeiro hormônio vegetal estudado.
OBS: Agem no crescimento da planta.
Auxinas ( ácido indolacético – AIA)
Origem: A partir do aminoácido triptofano.
Transporte: polar, unidirecional por difusão de célulaa célula.
Auxinas ( ácido indolacético – AIA)
• As auxinas são os hormônios vegetais mais importantes presentes na planta, sendo responsáveis pelo crescimento do vegetal. Produzidas no ápice da planta, as auxinas são distribuídas do ápice para o todo o resto do corpo do distribuídas do ápice para o todo o resto do corpo do vegetal. As auxinas são produzidas nos embriões, nas gemas e nas folhas jovens a partir do triptofano, sendo que a auxina mais comum é o AIA ( ácido indolacético) .
Ação do AIA nos vegetais
• Esses hormônios atuam sobre a parede celular do vegetal, provocando sua distensão e, conseqüentemente, o seu crescimento. Contudo, os efeitos das auxinas são bastante variados, dependendo de fatores como local de atuação e concentração, podendo assim ter efeitos antagônicos.
• As auxinas também promovem o crescimento de raízes e caules, através do alongamento das células recém-formadas nos meristemas, porém a sensibilidade das células à auxina varia de um órgão da planta para outro.
� Depende da concentração[ ] de AIA estimula cresc.
[ ] de AIA inibe cresc.
Caule:
Ação do AIA nos vegetais
Divisão celular:
� Estimula a multiplicação e facilita a distensão celular.
[ ] de AIA inibe cresc.
� Depende da concentração[ ] de AIA estimula crecs.
[ ] de AIA inibe cresc.
Raiz:
Alongamento da Parede Celular
• O alongamento da parede celular é a resposta inicial dos tecidos vegetais às auxinas.
• A resposta em alongamento da parede celular esta relacionada com a acidificação. A auxina estimula uma relacionada com a acidificação. A auxina estimula uma bomba de prótons que promove a secreção de íons hidrogênio em um compartimento da parede celular causando acidificação. A acidificação promove a ativação de enzimas preexistentes causadoras do afrouxamento da parede celular.