História da educação de Bom Jardim – Maranhão
Adilson Motta, 2015
O presente trabalho é resultado de um esforço, na busca de divulgar para comunidade bonjardinense, no que diz respeito á evolução e história da
educação local. Para esse fim contamos com o apoio de pessoas que
acompanharam o processo educativo do município desde sua fundação, passando pela sua emancipação que se deu no dia 30 de dezembro de 1966
até os dias atuais.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO
A educação é responsável pela realização do individuo, permitindo-lhe
explicitar suas realizações, compatibilizar–se com a realidade e nela atuar de forma responsável e eficiente. Desta maneira, todos e cada serão
beneficiados, na medida em que o individuo realiza suas aspirações pessoais
e sociais. O que toca no indivíduo toca no sistema social como um todo.
Porque toca na família, que é célula mãe dessa sociedade, que toca no município, que toca no estado, que abrange o país.
A educação como processo de desenvolvimento, é também um
instrumento de mudança de comportamento do educando. Tendo em vista que cultura é o processo pelo qual o homem transforma a natureza, o meio
social e sua existência.
10.2 AS PRIMEIRAS ESCOLAS EM BOM JARDIM
Segundo informações prestadas pelas primeiras professoras de Bom
Jardim, a primeira escola era denominada Escola Costa Fernandes Sobrinho, quando Bom Jardim ainda era distrito do município de Monção – MA, no ano
de 1966. Esta escola tinha como diretora a senhora Laura Arrais. Um ano
depois veio a professora Mariza Almeida Abreu, normalistas que assumiu a direção da escola. Trabalhavam também às professoras Antônia Cavalcante
Gonzaga e Maria Almeida Bezerra.
Após dois anos da fundação de Bom Jardim chegava aqui a SUDENE,
que construí uma escola próxima ao aeroporto, a extinta Escola Estadual Unidade Integrada Bom Jardim, que ainda hoje os bonjardinenses a chamam
de Colégio da Sudene.
Em 1968 foi implantado o projeto Bandeirante, objetivando
inicialmente suprir a falta de ginásio (hoje ensino fundamental) em cerca de 25% dos municípios maranhenses. Mas foi construído em 1970, sendo
denominado Colégio Governador José Sarney, que teve início suas atividades
em 1971, mantido em Convênio com a prefeitura de Bom Jardim. Passou a fazer parte do Projeto Bandeirante, ou seja, passando para o Estado em 1977.
Na época, existiam ainda escolas particulares leigas, sendo a mais
conhecida a Escola da professora Raimunda Bezerra, que era a professora
mais tradicional. O município possuiu escola pelo programa MOBRAL (Movimento
Brasileiro de Alfabetização), cujas escolas tinham como objetivo atender a
população na faixa etária de 15 a 30 anos de idade,. Sendo fundadas durante o governo militar, a metodologia de alfabetização aplicada era totalmente
desprovida do sentido critico e problematizador.
A cidade possuiu em 1983 colégios particulares de 2° Grau. Essas escolas foram extintas por falta de alunos em condições financeiras para
paragem seus estudos em nível de 2º Grau. Em vista dessa realidade, o
vereador João Franco Souza, levando em consideração o reduzido poder
aquisitivo de maioria das famílias de Bom Jardim, quase sem nenhuma possibilidade de custearem os estudos de seus filhos nas escolas particulares
de 2º grau existente na sede do município, deu entrada em Janeiro de 1985
a um requerimento na Câmara Municipal de Vereadores, solicitando a criação do ensino de 2º Grau mantido pela prefeitura, o qual foi aprovado por
unanimidade e logo encaminhado ao prefeito Municipal que era Adroaldo
Alves Matos. O 2º grau municipal iniciou no dia 04 de maio de 1985 no prédio
da Escola Municipal Ministro Ney Braga, mantido com os recursos próprios da prefeitura Municipal logo foi reconhecido pelo conselho Estadual de Educação,
através da Resolução nº. 398/85 que oferecia aos egressos do 1° grau as
habilitações: Magistério com habilitação até a 4ª série do 1º grau e o curso Técnico em Contabilidade.
No ano de 2000 o Estado assumiu o Ensino Médio. Percebe-se que a
cada ano, na zona urbana e rural a demanda populacional pelo ensino médio cresce numa constante.
Até 2002, o ensino médio era ministrado apenas na zona urbana,
deixando o jovem interiorano (rural) sem perspectiva. No ano de 2003, a
Gerência de Desenvolvimento Humano de Estado ampliou atendendo a demanda da população rural, sendo instalado o ensino médio através de
anexos nas seguintes localidades: Novo Carú e Rosário. Em 2004 em outros
povoados foi implantado o ensino médio: Novo Carú, Rosário, Rapadurinha, Cassimiro, Tirirical, Vila Bandeirante e aldeia dos Índios. Porém, havendo
“cortes” no orçamento do governo do Estado, este se obrigou a extinguir
escolas em pleno funcionamento (letivo), e o restante, baixou os salários dos professores contratados em mais de 60% do valor antes pago. Dos povoados
onde funcionava o ensino médio, só permaneceram Rosário, Novo Caru,
Cassimiro e Vila Bandeirante. Muitos jovens desta forma ficaram
impossibilitados de continuar o ensino médio por falta de vagas. Apesar dos avanços e do aumento do atendimento à demanda no que
toca o ensino médio, a escolha e seleção de professores para suprir as vagas
do quadro docente se processa precariamente, devido o atrelamento e a
Antiga Escola da Sudene abandonada servindo de abrigo para
famílias sem-teto.
politização das decisões no que toca o destino da educação no Maranhão. As
escolhas eram realizadas através de transações artificiosas e políticas pelas quais eram articuladas a educação a nível Estadual. Tal fato se processa
quando o quadro docente por contrato é escolhido por “acordos” e
“negociatas” políticas. Recebendo o nome que todos os professores já conhecem “QI”; (Quem Indique) politicamente. Deixando os professores na
perspectiva de não acreditarem em títulos e competências. E sim procurarem
“dedo político” que “Indique”. Professores que tem formação em uma determinada área eram determinados pelo “Indique” a lecionar disciplinas
que não tem formação ou afinidade. Tal fato vinham a comprometer o padrão
qualidade, fazendo perpetuar os “indicadores sociais”, que vergonhosamente
são ostentamos para o Brasil e o mundo. “Alguns” politicamente tiravam proveito com isto, em prejuízo ao social, porque compromete o padrão
qualidade.
A nível municipal, com a criação do Programa FUNDEF (Fundo de manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do
Magistério), houve maior valorização ao professor. E o aumento de
implementos didáticos. Em Bom Jardim podemos citar um grande avanço na educação com o Convênio da Prefeitura Municipal com a Universidade Federal
do Maranhão, nos termos da Resolução nº. CT-07.003.020/2001, (na gestão
de Manoel Gralhada), sob a influncia e ação da deputada Malrinete Gralhada,
trazendo para Bom Jardim o Programa Especial de Formação de Professores para a Educação Básica - PROEB, que tem como principal objetivo à melhoria
da educação e a habilitação de professores a nível superior. Era um curso de
Licenciatura Plena. Num Total de 157, candidatos distribuídos nos 4 cursos: Letras, Matemática, Pedagogia e História.
A primeira Pedagoga do município foi a senhora Irene Alves Matos
Souza, que começou sua vida na educação do município em 1973, a qual, até
2004 esteve à frente da coordenação da educação. A primeira secretária de educação do município foi a senhora Mirene Antonia dos Anjos. De 2000 a
2004 esteve à frente da educação do município, como secretária, Cleuma
Santos Matos. De 2005 a meados de 2007 foi Antonio Otávio Oliveira sendo substituído por Rivelino.
Obs.: Em 2003 foi realizado a elaboração e votação do Plano Decenal
de Educação de Bom Jardim (2003/3013). No entanto, ainda não foi usado na coordenação de política educacional no município. E nem tão pouco
levantado como bandeira de política pública.
Escola Fernanda Sarney onde funcionou o curso da UFMA (Universidade Federal do Maranhão) de 2001 a 2005 nas áreas de Letras, Matemática,
História e Pedagogia. E serviu de abertura para o PQD (Programa de
Qualificação Docente) em 2006 ministrados pela UEMA (Universidade Estadual do Maranhão).
Em 2006, a Secretaria de Educação na gestão de Rivelino mandou um projeto
para a câmara municipal o qual foi votado mudando o nome da escola
Fernanda Sarney para Edinare Feitosa – que era realmente de Bom Jardim e
conhecida pelos filhos da terra. E não produto de bajulações políticas para angariar projeto.
No ano de 2013, com a eleição de Beto/Lidiane Rocha, a Secretaria de
Educação ficou ao encargo da supervisora Rozana. Devido a demora de
início letivo das aulas na zona Rural (por conta do impasse entre Poder
Executivo e Legislativo, sob alegação de não aprovação dos projetos do
executivo de contratação tendo em vista os excedentes assegurados em Lei,
o que chocaria direitos), houve um grande número de transferência de alunos
para outras cidades vizinhas, cerca de 2.000 alunos foram transferidos. Um
certo desajuste instalado na casa criou um impasse entre Secretária de
Educação e a categoria Sindicalizada e demais professores (pois a mesma
era culpada de perseguir e tratar mal as pessoas), o que instalou um clima de
inimizade, a ponto de o sindicato mobilizar um abaixo assinado pela maioria
dos professores solicitando a remoção do posto da dita Secretária – que,
segundo agentes do sindicato, criava obstáculo ao diálogo que deveria
acontecer entre a categoria e o Poder Executivo (o que não foi atendido). Na
região da Miril, onde falta de tudo, - apesar de as aulas no município terem
começado em fevereiro, muitas encontravam-se sem professores, o que
comprometeu o índice de desempenho e aprendizagem dos alunos – sob o
risco de redução do IDEB municipal que acontece no respectivo ano. Num
clima de insatisfação e mesmo com uma atitude impopular, a secretária ficou
afastada por aproximadamente uma semana (com foguetaria e tudo mais pela
cidade), depois retornou, para o desagrado de uma grande parte que não a
via com bons olhos nem cativação: O retorno da que não foi, da supervisora
Rosana ao cargo de Secretária, aconteceu. Entretanto, um mês depois,
mediantes reclamações, insatisfação e um índice de rejeição acima de 90% -
o que era comprometedor a uma eleição que estava às portas a acontecer – o
Poder Executivo resolveu demití-la sumariamente (antes que o agravante se
tornasse maior, conforme expressava opinião pública) no comprometimento
a imagem política do governo municipal.
Um desajuste que ocorre, segundo se pode verificar, está no contraste entre
professores concursados e contratados: Ambos trabalham a mesma carga
horária (20h/2016) e, enquanto que o concursado recebe uma remuneração
de cerca de 2.000,00 reais, o professor contratado recebe cerca de 800 reais
– menos da metade, e sem direito de 13º salário, que segundo a lei, não é só
prerrogativa de concursados.
2013 - o ano perdido na educação em Bom Jardim
Mais de 2.000 alunos transferidos por falta de aula/professores, ou
funcionamento das escolas que demoravam, principalmente na zona
rural (onde se localiza o maior contingente de alunos no município);
Mais de 17 escolas fechadas;
Na região Miril/Novo Jardim/Antonio Conselheiro e outros, onde
moram cerca de 6.000 habitantes, 70% dos alunos ficaram fora de sala
de aula – pelo não início das aulas e falta de professores por inércia da
(in-)gestão sob pretexto de “briga político-partidária”. O significado
maior muitos dizem: incompetência política.
No dito ano letivo (2013), 70% dos alunos de 1º ao 5º ano, conforme
avaliação/SEMED (2013) da Rede Municipal, não sabem ler nem
escrever.
Apesar dos avanços, o município não possui uma proposta curricular de
ensino clara e definida (grade curricular de conteúdos), ainda não promove
formação continuada (bimestralmente) aos professores, apenas formação
inicial (que é generalista). E por não apresentar uma grade curricular de
conteúdos comum e específica às escolas, os conteúdos são definidos em
planejamento na “liberdade e autonomia” dos educadores, em conformidade
com os livros didáticos que chegam das editoras. Isto leva a existir, muitas
vezes, uma prática curricular muito pobre; que não leva em conta nem a
experiência trazida pelo próprio professor, , nem a trazida pelo aluno, ou
mesmo às características da comunidade em que a escola está inserida. Os
órgãos colegiados das escolas (Conselho escolar, Conselho de Classe e
Grêmios Estudantis) não apresentam muita evidência de atuação; não oferta
aula de reforço nas escolas como um todo, ou uma meta sistemática traçada,
mas no entanto, o Programa Mais Educação é usado para esta finalidade, o
qual funciona num certo desajuste. E por outro, o município não possui um
Fórum Municipal de Educação nem de caráter provisório, nem em caráter
permanente e legal que asseguraria viria o não “engavetamento” do Plano
Decenal de Educação – no qual estão traçadas as metas, estratégias, enfim a
vida dinâmica da educação no município.
O DESAFIO DAS ESCOLAS MULTISSERIADAS EM BOM
JARDIM – MA
Devido a existência de poucos alunos para compor salas em
determinados povoados, o município, assim como muitos municípios
brasileiros adotam o multiseriado, que na visão dos críticos, é o ensino
mutilado. Neste, a aula é composta de alunos de todas as séries do ensino
fundamental e o quadro negro é dividido na mesma aula assim como o tempo
para atender os alunos.
Um exemplo claro dessse modelo, segundo professor Antonio, é
verificado na escola do povoado São João do Turi, a 3 quilômetros do
povoado Sofia e a 1 quilômetro do povoado Turi dos Costas onde cada
povoado funcionada o multiseriado, ou seja: uma sala de educação infantil,
misturada com alunos de séries diversas – do 1º ao 5º ano, e cada qual sem
infraestrutura adequada de escola. Tudo se resolveria se a Secretaria
Municipal de Educação instituisse Escolas Polo que agregasse todas mais
distanciadas com poucos alunos. Para isto, é necessário um sistema de
transporte (nucleação) permanente na localidade (povoado) onde situa esssas
escola Polos para o transporte dos referidos alunos. Neste ponto de solução
surge um grande problema: Acessibilidade, cujo problema dar-se no período
do inverno, onde as estradas tornam-se intrafegáveis, sob risco de perda do
ano letivo dos alunos do campo. Acredita-se que a saída seria o município
fortalecer e dar prioridade em cuidar da infraestrutura (empiçarramento) das
vicinais que interligam os povoados com orçamento e projetos preistos em
caráter de permanência.
O fato é que muitos males assombram as escolas multisseriadas:
falta de infraestrutura, sobrecarga do professor, falta de material didático-
pedagógico (adequado), professores leigos (no assunto das multisséries e
suas metodologias), e muitas vezes, falta de Formação Continuada para a
operacionalização pedagógica do processo.
Em nível de Brasil, nas classes multisseriadas encontram-se cerca
de 60% dos estudantes do campo. Segundo o Censo Escolar 2009, existem
96,6 mil turmas do Ensino Fundamental nessa situação em todo país.
O Nordeste representa o maior contingente de escolas
multisseriadas, com 58%, seguido pela região Norte, com 24% região
Sudeste, com 11%, região Sul, com 5% e região Centro-Oeste, com 2%,
confirmando que essa organização escolar continua sendo uma realidade em
todas as regiões do país e deve ser contemplada com políticas educacionais
que realmente incluam e neguem a educação de qualidade social aos sujeitos
do campo.
O Estado do Maranhão, é o segundo com maior número de classes
multisseriadas, num total de 11.038, perdendo apenas para a Bahia, com
14.298 classes. (Fonte: MEC/INEP/Deed – Censo Escolar, 2012.)
O município de Bom Jardim, dentro desse universo não é diferente,
pois o mesmo, com um total de 103 escolas, das quais 09 encontram-se na
zona urbana, e 94 delas localizam-se na zona rural. Das quais em 88 dessas
escolas funcionam sob esta modalidade. O município possui um total de
10.595 alunos, dos quais, 4.121, que correspondem a 38,9% estão
matriculados em multisséries. Há um consensoentre os coordenadores de
que, ao se trabalhar/aprimorar as multisséries, consequentemente irá resultar
na melhoria do IDEB da Rede Municipal. No entanto, apesar de existir um
Programa do Governo Federal Voltado para atender a esta demanda, o
Município até 2015 não encontrava-se aderido, e funcionava sem parâmetro,
ou no estilo “normal” das classes seriadas.
Relatos da primeira pedagoga municipal que acompanhou de
1973 até os dias atuais o processo educativo em Bom Jardim
(Irene Matos)
“Em 1973, ano em que iniciou o segundo mandato de prefeito em Bom
Jardim como eleito Adroaldo Alves Matos havia na sede e no interior poucas
escolas municipais e duas estaduais (Escola da Sudene e Bandeirante). Naquela época a carência de professores formados em magistério era total.
O prefeito tinha que buscar estes profissionais em São Luís, os quais teriam
que trabalhar dia e noite. Durante o dia no primário a noite dando aulas nas séries do ginásio, todos com apenas o 3º ano do curso Magistério e alguns
com o 4º ano adicional. Os mesmo sem nenhuma especialidade teriam, que
ministrar aulas de matemática, Português, História , Geografia e os demais componentes curriculares do curso. Os alunos não tinham livros, as aulas
eram ditadas para os educandos copiarem; a metodologia eram tradicional
as avaliações mensais, a reprovação era bem acentuada assim como as
desistências. O tempo foi passando, novas eleições vieram, novos prefeitos eleitos e a educação continuava do mesmo jeito. Prefeitos só se preocupavam
em construir escolas sem equipamentos necessários, os professores saindo
do e entrando a cada prefeito eleito por causa da política. Saíam os de experiência e entravam sem experiência, prejudicando assim a aprendizagem
do alunado. O que mudou nos últimos anos foi a construção de novas escolas,
o número de alunos cresceu também. Os professores passaram a receber treinamentos com novas metodologias. O material didático começou a
aparecer nas escolas como lápis, borrachas, cadernos, papel e livros enviados
pelo MEC a todos os alunos da rede pública. Treinamentos e cursos para
formar professores como leigos cuja maioria era absoluta: treinamentos de PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) que capacitam para as novas
mudanças educacionais. Todas estas mudanças e melhorias se
fundamentam na criação do FUNDEF, a partir de 1996, onde o governo federal, priorizando a educação, liberava mais recursos para o setor.
Novos colégios foram construídos em Bom Jardim como o 2º grau
municipal que oferecia dois cursos: Magistério e Técnico em Contabilidades
que ajudou muito as famílias de pouca renda que não podiam tirar seus filhos como concludentes da 8ª série para estudarem fora do município. O município
hoje conta com muitos professores formados a nível superior que a principio
só contava com uma pedagoga habilitada em administração Escolar, professora Irene Alves Matos Souza que administrava o Ginásio Bandeirante,
o atual colégio Estadual C.E.E.F. Médio José Sarney.
Um avanço também no município foi a Educação de Jovem e Adultos implantada em 1986 pela professora Irene que era secretária de educação na
época. Atualmente o avanço é ainda maior, devido a implantação do PROEB
pela tão conceituada Universidade Federal (UFMA) aqui em Bom Jardim com
a finalidade de formar a nível superior os professores que trabalham na educação; também foi implantada as telesalas, existindo um número de
salas, sendo 10 na sede e 3 no interior, Além do programa de cunho do
governo Federal, como: Alfabetização Solidária e o Programa Vamos ler, que visam erradicar o analfabetismo do município.
Até então (2004), os professores trabalhavam sob a orientação da
pedagoga Irene e alguns supervisores. Processo esse, que deu continuidade no governo seguinte.
HISTÓRICO DO COLÉGIO BANDEIRANTE
O ginásio Bandeirante foi fundado em 1971 com o primário nos turnos matutinos e vespertinos. O ginásio no noturno. Tendo como primeira diretora
Sônia, e professoras: Olga, Conceição e Irací. Depois vieram Irene Matos,
Maria Lurdes, Jobenilde; secretário: Professor Eufrásio. A partir de 1977, (no mandato de Adroaldo), foi realizado sua
inauguração. Passou a funcionar como: Unidade Integrada Gov. José Sarney.
Em 2002, o ensino médio, antes mantido pelo município foi integrado a rede
estadual de Ensino Fundamental e Médio Governador José Sarney. Fonte: Direção Escolar / 2004 (Profº Firmino Viveiros dos Santos)
10.1 SITUAÇÃO POLÍTICO-EDUCACIONAL DOS ANOS 60 / 80
(E 2015) EM BOM JARDIM Os professores municipais eram admitidos através de portarias e
nomeações assinadas pelo prefeito.
Para que um professor fosse nomeado era necessário ser apresentado através de políticos ou representantes de povoados. O candidato era
submetido a uma prova escrita de Português em nível de 3ª série do 1º grau,
na qual eram consideradas a ortografia do professor, uma prova de matemática com as 4 operações fundamentais e outra de conhecimentos
gerais. 50% das questões eram sobre a cultura do município. Este teste só
era aplicado para professores leigos da zona rural. Passando por uma
entrevista para observar o desembaraço do candidato. Ao assumir o professor, o professor não assinava nenhum termo de compromisso,
chegando até às vezes a arrepender-se sem iniciar os trabalhos tendo em
vista os salários não compensarem. O salário pago aos professores era de acordo com o nível de instrução de cada classe estabelecida pelo Executivo
municipal que compreendia:
- Classe A: professores com instrução de 2ª a 4ª série do 1º grau completo;
- Classe B: com instrução de 1º grau completo;
Colégio Estadual Bandeirante
-Funciona Ensino Médio e
Fundamental mantido pelo
Estado.
-Classe C: professores com magistério. Eram descontados dos seus
salários 8,5% para o INSS. Em consonância com a situação de pobreza e carência no município,
o professor tinha que usar apenas sua força de vontade, o quadro de giz e a
espoja para a transmissão de suas aulas sem contar com o apoio de material de didático. Os professores viviam uma realidade cruciante: sem assistência
pedagógica e sem livros para consultas para subsidiar seus conhecimentos,
sem nenhuma reciclagem oferecida pela secretaria de educação, enfim, sem material didático básico para a preparação de suas aulas.
O município, além das fontes de Recursos Federais oriundos do FUNDEB
possui também Programas complementares advindos do FNDE como suporte as demandas educacionais:
PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola (Recurso a ser gasto
pelos Gestores, Conselhos e Associação de Pais e Mestres das Escolas da Rede Municipal (Com conta específica de cada escola).
Mais Educação – ou Educação em Tempo Integral que funciona em
contra-turno dos horários nas escolas.
PAR – Plano de Ações Articuladas - é um instrumento de planejamento da
educação por um período de quatro anos. É um plano estratégico de caráter
plurianual e multidimensional que possibilita a conversão dos esforços e das ações
do Ministério da Educação, das Secretarias de Estado e Municípios, num
SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO. A elaboração do PAR é requisito
necessário para o recebimento de assistência técnica e financeira do MEC/FNDE,
de acordo com a Resolução/CD/FNDE nº 14 de 08 de junho de 2012.
Relação das Escolas Municipais de Bom Jardim - MA. Ano 2013
Escola Localidade N.º de Alunos
1 03 de Setembro Antonio Conselheiro 182
2 Adelaide Matos Pedra de Areia 15
3 Adroaldo Alves Matos Sede 355
4 Alexandre Costa Pov. Canaã 36
5 Almirante Barroso Pov. Altº da Sofia 09
6 Antº Carlos Bekman Tirirical 142
7 Antº. Palhano Silva Pov. Igarapé do Jardim 09
8 Antonio M. Gomes Pov. Igarapé Grande 10
9 Belarmino da Mata Faz. Espora de Aço PARALISADA
10 Boa Vista Pov Rio dos Bois PARALISADA
11 Boa Esperança Turi dos Costa 12
12 Bom Jesus Vl. Novo Jardim 83
13 Caminho do Saber Vl. São Francisco 11
14 Castelo Branco Cabeceira Brejão 33
15 Castro Alves Cassimiro 144
16 Cecília Meireles C. do Aristide (Bidulas) 47
17 Cleuma S. de Matos Centro do Alfredo 11
18 Conceição Raposo Pov. Varig II 14
19 Coração de Jesus Pov. Chapada 35
20 Creche Adroaldo Sede 522
21 Danilo Furtado Córrego Genipapo PARALIZADA
22 Dep. Vieira da Silva Rapadura Velha 21
23 Deus é por nós Ass. B. Esperança (42) 59
24 Deus é Tudo Rio da Onça II 14
25 Dom Pedro I Barraca Lavada 42
26 Dom Pedro II Rapadurinha 73
27 Dom Valmir Palmeira Comprada 16
28 Dr. Antonio Dino Pov. Oscar 115
29
Dr. Antonio Muniz Alves Sede 257
30 Dr. Benedito A. Carvalho Vila Pimenta 188
31 Dr. J. Cláudio Moreira Igarapé dos Índios 152
32 Dr. Mário H. Simonsen Pov. Novo Caru 168
33 Dr. Nunes Freire Turizinho de Augusto 57
34 Duque de Caxias Igarapé das Trairás 82
35 Edson Lobão Brejo da Iuma
36 Ester de F. Ferraz Pov. Sapucaia 54
37 Eurico Gaspar Dutra Pov. Novo Caru 100
38 Francisca G de Brito Neves Santa Luz 223
39 Francisca Machado VI. Novo Jardim 23
40 Fé em Deus Lagoa da Sambra 14
41 Fernando de Noronha Zé Boeiro 48
42 Ferreira Gulart Vila Maranhão PARALISADA
43 Frei Antonio Sinibalde Sede 593
44 Frei Damião Pov. Galego 48
45 Frei H. de Coimbra Escada do Caru 50
46 Futuro da Vida Brejão Sunil 12
47 Getulio Vargas Três olhos D’água 98
48 Gonçalves Dias Rio Azul 83
49 Infância do Amor Varig Sapucaia 14
50 João Alberto Brejo dos Índios 14
51 José Procópio Pov.Tres Poderes 38
52 João Paulo II Vl. Bom Jesus 108
53 José Bonifácio São Pedro do Caru 97
54 Josué Montelo Centro Zaqueu 17
55 Juscelino Kubschek Córrego do Açaí 23
56 Lago verde Pov. Mutum III 20
57 Leal Cruz Comunidade R. Verde 12
58 Leonel Brisola Vl. Bandeirante 18
59 Luis Rego C. do Nascimento 82
60 Machado de Assis Vl. Bandeirante 93
61 Malrinete Gralhada Pov. Tirirical 117
62 Manoel da Conceição Boa E. Água Preta 18
63 Manoel Lidio A. de Matos Portal Amazônia PARALISADA
64 Maria Socorro O. Oliveira Rio dos Bois 11
65 Mário Guiddi Vila Abreu 115
66 Marly André Barragem de Mutum 12
67 Mauzol Miguel de Sousa Pov. Altos Santos 14
68 Men de Sa Pov. Rosário 69
69 Monteiro Lobato Varig Água Preta 18
70 Nagib Haickel Pov. Km. 18 168
71 Ney Braga Sede 1094
72 Nossa Sª. Aparecida Vl. Cristalândia 169
73 Nossa Sª. de Fátima Jatobá Ferrado 16
74 Nossa Sª. dos Anjos Pov. João Bastião 19
75 Rosilda Martins Oliveira Sede 251
76 Novo Horizonte Pov. Bairro Cocal 24
77 Osvaldo Cruz Stº Ant. Arvoredo 96
78 Osvaldo de Andrade Pov. Três Irmãos PARALISADA
79 Otavio Z. de Oliveira Vl. Varig 45
80 Padre José de Anchieta Vl. Bandeirante 66
81 Padre Newton I. Pereira Fazenda Amazônia 12
82 Pedro Costa Sousa Índios dos Machados 08
83 Pedro Neiva de Santana Igarapé dos Índios 39
84 Primavera Faz São Jorge - Mutum I 16
85 Princesa Isabel Pov. Boa Vista 27
86 Profª. Dinare Feitosa Sede 825
87 Raimundo B. Duarte Neves São João do Turi 113
88 Raimundo Meireles Pinto Sede 193
89 Raimundo Nonato Pinheiro Novo Carú 147
90 Raimundo Rosa Pov. 17 de Outubro 05
91 Rosa Castro Brejo Social 70
92 Roseana Sarney Vl. Jacutinga 56
93 Rui Barbosa Pov. Água Branca 15
94 Ruth Cardoso Pov. Gurvia 114
95 Santa Clara Pov. Rosário 162
96 Santa Maria Rio da Onça II 42
97 Santa Maria Bela Vista 136
98 Santa Rita de Cássia Vl. Aeroporto 86
99 Santa Tereza Asset. Rio Ubim 67
100 Santo Antonio Pov 60 33
101 Santo Antonio Pov. Alto Flecha 75
102 São Benedito Barro do Galego 78
103 São Francisco de Assis Vl. Pausada 82
104 São José Três Poderes (Brejinho) 23
105 São José Porto Seguro 32
106 São Miguel Pov. Barrote 55
107 São Pedro I Pov. Vl. Varig 404
108 São Raimundo Barraca Comprida 21
109 Tomé de Souza Pov. Poliana PARALISADA
110 Terra Livre Ass. Terra Livre 105
111 Vereador Antº F. Primo Sede 198
112 Vila Nova Ass. Vila Nova 39
113 Zeferino G. Pereira Nova Olinda 41
114 Zeferino G. Pereira Zé Boeiro 38
115 Pedreira Vital Vila União 21
116 Reino da Alegria Brejinho da Água Limpa
15
TOTAL GERAL DE ALUNOS
Ano 2013
10.327 ALUNOS
REGIÃO CARÚ 3.656 ALUNOS
REGIÃO MIRIL 2.412 ALUNOS
REGIÃO CARÚ E MIRIL 6.068 alunos
ZONA URBANA 4.259 alunos
Fonte: SEMED, 2013
10.2 GRÁFICOS SITUACIONAIS DA EDUCAÇÃO DE BOM JARDIM
Evolução da matricula inicial do ensino fundamental da rede municipal –
1997-2013
Área
Rural
ano 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª a 4ª
6ª 7ª 8ªa 5ª a 8ª
1ª a 8ª
1997 3776 903 551 397 5229 45 31 23 169 5398
1998 4501 966 569 385 6421 46 18 13 198 6619
1999 5033 1401 768 477 7679 73 36 21 307 7986
2000 3745 1466 893 582 6686 132 66 26 645 7331
2001 3478 1435 1087 737 6737 270 100 53 930 7667
1997 708 426 234 168 1536 0 0 0 0 1536
1998 863 439 191 137 1630 0 0 0 70 1700
1999 830 579 264 175 1848 31 0 0 112 1960
2000 769 649 373 265 2056 179 76 54 521 2577
2001 636 521 494 281 1932 49 35 0 182 2114
Urbana
1997 4086 1329 785 565 6765 45 31 23 169 6934
1998 5364 1405 760 522 8051 46 18 13 268 8319
1999 5863 1980 1032 652 9557 104 36 21 419 9946
2000 4514 2115 1266 847 8742 311 142 80 1166 9908
2001 4114 1956 1581 1018 8667 319 135 53 1112 9781
Urbana
E Rural
2012 1ª a 4ª série: 4.675 5ª a 8ªsérie: 3.151
Fonte: Semed, 2007-2013
REDE MUNICIPAL - DISTRIBUIÇÃO DE MATRÍCULAS
Modalidade Urbano Rural Total
Creche 194 0 194
Pré-escola 578 1.047 1625
Ensino Fundamental inicial(1ª a 4ª) 1.966 5.132 7.098
Ensino Fundamental (anos finais: 5ª a 8ª) 993 1.525 2.516
Fonte: INEP, 2007.
Evolução: Matrículas / 2004 ANO Nº
Professores
Pré-
escolas
Ens.
Fund.
1ª / 4ª s.
Ens.
Fund.
5ª / 8ª
EJA
1ª /
4ª
EJA
5ª / 8ª
2004 124 418 8.387 1.388 376 714
Total geral de alunos: 11.283 (incluído pré-escolares)
2006 Nº alunos 1ª a 8ª série 9.616 alunos (só 1ª a 8ª série)
Fonte: secretária de Educação /Out. / 2004
EVOLUÇÃO DA TAXA DE APROVAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL DA
REDE MUNICIPAL – 1997 – 2002 (%) ANO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ªA4 5ª/8
ª TOTAL
1997 47,4% 68,2 74,4 85,9 74,2 72,4 90,9 85,2 59,1 78,4 59,6
1998 58,8% 64,5 73,1 66,7 56,8 83,7 75, 80 61,8 64,4 61,9
1999 65,8% 69,% 77,3 78,2 71,7 86,1 65,6 71,4 68,5 74,9 68,8
2000 70,1% 74,% 78,1 80,5 77,3 71,2 70,5 79,5 73,2 75 73,4
EVOLUÇÃO DA TAXA DE REPROVAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
DA REDE MUNICIPAL 1997 / 2000 (%) ANO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ªA4ª 5ªA8ª TOTAL
1997 31,7 10,8 6,6 4,1 Nd Nd Nd Nd 21,2 Nd. 20,6
1998 212 17,7 13,1 10,7 16,6 8,2 8,3 20% 19,0 14,7 18,9
1999 21,1 17,8 9,8 11,4 14,2 2,8 3,1 Nd. 18,5 9,6 18,9
2000 18,0 17,4 13,0 11,2 12,7 21,7 18,7 15,4% 16,6 16,1 16,5
2006
Taxa de reprovação de 1ª a 8ª série: 7,4%
EVOLUÇÃO DO ABANDONO NO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL 1997 – 2000
Ano
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ªA4ª 5ªA8ª TOTAL %
1997 20,9 21,0 19,0 10,1 25,8 27,6 9,1 - 19,7 21,6 19,8
1998 20,0 17,8 13,8 22,5 26,6 8,2 16,7 0- 19,2 20,9 19,2
1999 13,1 13,1 13,0 10,5 14,2 11,1 31,3 28,6 12,9 15,4 13,0
2000 11,9 8,6 8,0 8,4 10,0 7,1 10,8 5,1 10,2 9,0 10,1
2006 De 1ª a 8ª série 20,65%
No gráfico abaixo se observa que, além da evolução das matrículas, existe
também um elevadíssimo número de evasão no município, sendo apenas um
retalho do que é a realidade Maranhão afora. Lembrando que a taxa de transferência oscila entre 2 a 3%.
EVOLUÇÃO DA TAXA DE EVASÃO ESCOLAR EM BOM JARDIM
ANO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
1997 4.086.
1998 1.405
1999 1.032
2000 847
2001 605
2002 402
2003 379
2004 219
2005 214 FONTE: PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO DE BOM JARDIM/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO /2004
De acordo com o gráfico acima, apenas 5,5% dos alunos da rede municipal
chegam a terminar o ensino fundamental, enquanto a média Nacional é de 42,9%. Isto significa exclusão social. Pois as pessoas sem estudo ou com
baixo nível de escolaridade, em sua maioria, vivem de bico e subemprego,
tal fato contribui para manter a situação de injustiça e controle social em que vivem muitos estados e municípios. Onde se abstraem premissas de que,
analfabetismo e pobreza são as maiores armas políticas).
O estudante rural de Bom Jardim é enormemente afetado nesse processo de
exclusão social frente ao “silêncio” ou omissão dos gestores (Executivos e
Legislativos). Pois na Zona Rural, onde se localiza 64,83% da população
municipal (que corresponde a 25.428 habitantes), apenas 170 alunos encontram-se matriculados cursando o Ensino Médio. Um contraste com a
Zona Urbana, onde se localiza 35,17% da população (que corresponde a
13.795 habitantes), com 1.399 alunos matriculados. Se o ensino Médio é uma responsabilidade do Estado, não significa que os gestores municipais devam
“cruzar os braços” – porque seus filhos estudam em escolas particulares e
têm de tudo e futuro garantido na sombra daqueles “desassistidos”. *Fonte: Dados auferidos na escola Bandeirantes, 12/2009. (Profº Firmino)
TAXA DE DISTORÇÃO IDADE SÉRIE (%) 1997/ BOM JARDIM
ANO ESTADUAL MUNICIPAL
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª TO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1997 - - - - - - - - - - - - - - - - - 1998 28
6 41,3
51,4
62, 6
79,5
73 75,6
73,4
64,8
83,4
94,0
90,1
90,4
85,3
85,7
93,3
100
1999 12, 1
41,7
49,5
44,1
75, 7
72,9
83,2
73,3
62,5
69 90,5
94,9
92,0
94,6
86,5
83,3
95,2
200 20, 4
37,3
25 42,0
62,9
68,9
68,6
77,3
51 68,4
86,5
91,3
94,3
95,6
95,8
90,1
93,8
2001 32, 8
42,4
31,5
52 70,4
71,5
76,4
69,9
64,5
66,5
80,6
88,4
90,5
92,4
92,2
92,9
86,8
2005 Média de 1ª a 8ª série (índice fornecido por Rivelino/Secretário de Educação, 2007)
31,72
Tabela 6: DESEMPENHO NA EDUCAÇÃO – 2012
Aprovação reprovação e abandono
Escolas localização Ensino fundamental
Aprovação Reprovados Abandono ou evasão
Municipal Rural
Urbana
80% 9% 11%
Total de alunos: 11.153
Fonte: SEMED, 2013
Segundo o IBGE no ano de 2010, 7.541 pessoas nunca frequentaram as escolas, 15.040
frequentaram antes do ano respectivo a pesquisa e hoje não frequentam mais, entretanto
16.468 pessoas frequentam as escolas são do total de 16.468, divididos nas respectivas
faixas etárias, conforme a Tabela abaixo:
80%
9%
11% RESULTADO FINAL – 2012
Taxa deaprovação
Taxa dereprovação
QUADRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
CONTRATADOS 2015. Total: 191 FORMAÇÃO QUANTIDADE
ENSINO MÉDIO 57
MAGISTÉRIO 79
ENSINO SUPERIOR
COMPLETO
18
ENSINO SUPERIOR EM
ANDAMENTO
23
ESPECIALIZAÇÃO 14
MESTRADO 0
Fonte: SEMED, 2015.
Ensino Médio – evolução de matrículas de 1985 /
2006
Ano Total de alunos Nº de professores
1985 125 -----
1986 174 -----
1988 176 -----
1997 317 12
1998 386 ------
1999 410 10
2000 633 25
2001 703 29
2004 934 31
2006
2009
2012 2013
1.352
1569 11.153
1.424
-------------------------
-
Fonte: Secret. Educ../ e Escola Bandeirantes. Profº Firmino./2009/2013
Vale lembrar que em na zona rural, onde se concentra 65% da população do município, que corresponde a 22.750 habitantes (em 2006) existe apenas
247 alunos cursando o Ensino Médio. Isso significa abandono da juventude
nas políticas públicas educacionais e o passaporte para a exclusão social de
muitos jovens que residem no município. Em resumo: Está sendo negada educação ao povo bonjardinense e enterrando a cidadania de muitos
cidadãos. E apesar de tudo, existe um legislativo.
AVALIAÇÃO DO ENEN – 2006
ENSINO MÉDIO, ESCOLAPÚBLICA
ESCOLA PÚBLICA
Nome da Escola
Brasil Maranhão Bom Jardim
Em Bom Jardim
CEEFM. – Gov. José
Sarney
42,622
36,8810
Escola Pública
Bom Jardim:
29,760
Em Santa Inês
Escolas da rede privada
52,842 46,829 Escola privada em
Santa Inês: 45,420
(Média de todas) Fonte: INEP, 11/2007.
Distribuição das Pessoas de 10 anos ou mais de Idade, por grupos de anos
de Estudos
Ano: 2006 Total Homens
Mulheres
Total (1) 100,0 100,0 100,0
Sem instrução e menos de 1 ano 10,2 10,2 10,1
1 a 3 anos 13,5 14,5 12,6
4 a 7 anos 30,8 31,7 30,0
8 a 10 anos 16,5 1, 16,4
11 anos a mais 28,9 26,9 30,8
Fonte: INEP, 2007-11-17
Taxa de escolarização líquida:
Bom Jardim: 69,8% (2006)
Brasil: 91% (2002 – Ensino Fundamental)
Ensino Médio: 4,2% ( Bom Jardim)
Brasil: 25% (Ensino Médio)
O Brasil precisa cuidar mais em termos de políticas públicas do ensino
médio. Os indicadores mais alarmantes estão no campo. Neste grande
contingente está a população jovens do país – que consequentemente, sofrem
e sofrerão a exclusão social causada pelo baixo nível de escolaridade e não-
qualificação profissional.
Ideb 2009 Maranhão Nordeste Brasil
3,9 3,8 4,6
Bom Jardim IDEB 2009
Ano 2005 2009
Municipal 3,0 3,5
Público 3,0 3,5
Inep 2010.
Fonte: IBGE, cidades, 2001
Fonte: IBGE,
cidades, 2001
85%
6%9%
MODALIDADE GERAL DA EDUCAÇÃO EM BOM JARDIM
Municipal Fundamental
Estadual Fundamental
Estadual Médio
56%35%
9%
PRÉ-ESCOLAS EM BOM JARDDIM
Municipal
Privada
Estadual