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Heróis de Liber o terceiro planeta
02 05 2005Sumario
1 – Origens
2 – Guerra dos Ancestrais.
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Origens
O sistema Solar de Centurião é formado por sete
planetas, por seu formato Z em uma determinada época,
vem este nome.. O planeta mais próximo ao Sol é o
“Brasa” e, por estar tão próximo a ele suas rochas e tudo
o que há lá está em ebulição, ele é formado quase todo
por lava. Alguns anciões tem a visão de que existe algum
tipo de ser vivo neste planeta, mas é difícil acreditar, e
ninguém se arrisca a dizer como isso seria possível pois
nada que conhecemos poderia suportar tal temperatura e
condições tão tempestuosas. O único que tem uma teoria
interessante, um tanto insana, mesmo assim,
interessante ,é o aldeão ancião “Friley Lótus”, que tem
visões distorcidas e não muito convincente, ele diz que
em “Brasa” tem vida e, não apenas uma única espécie,
pois, quando foi construída a engenharia denominada
“Olho da Fênix” que com suas lentes e componentes é
capaz de enxergar outros planetas, claro que inicialmente
foi construída para ver da colina de “Agi” as 4 planícies
de “Líber” e, visualizar o inimigo antes que ele perceba
que foi visto, também serve para verificar as condições de
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viagem, mas o mais interessante é quando os planetas
alinham-se em “Z” um ponto do planeta “Brasa” brilha, e
isso fica batendo na cabeça do ancião, que em sua visão
ele vê aquele ponto como uma imensa bolha formada por
algum tipo de atmosfera que armazena ar para seu
ecossistema. Claro que não se pode entrar em detalhes
por que o “Olho da Fênix” apenas mostra uma bola
distante e, o ancião só tem sonhos e visões. Bom é apenas
uma teoria, ou mais uma de suas teorias que poucos
acreditam e, um destes poucos é o Bárbaro “Barbariun”,
eles já passaram muitas aventuras juntos, sempre com o
grupo de Heróis do conselho maior de “Líber”, hoje
formada pelo anão “Dollfin”, o elfo “Elvin”, mago
“Grilin”, Feiticeira “Helen” e a amazonas “Janda”, estes
são os guerreiros que procuram guardar a paz e a
harmonia do planeta e, principalmente, de suas terras a
república de “Líber”. Voltando com a descrição de
“Brasa”,o que falta dizer é apenas que dentro da suposta
bolha há um lugar parecido com este planeta: com ar,
água, terras produtivas e tudo mais.
Sequencialmente há o planeta “Belgar”,
geralmente não nos metemos com aqueles povos
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briguentos, vingativos e arrogantes, pois, estão sempre
em guerra entre si e, algumas vezes, já tentaram a guerra
aqui em nosso planeta. A única forma de comunicação
entre os planetas é na torre branca da republica de
“Líber”, que foi construída para um conselho justo e
pacífico do planeta e, para todos terem voz neste
conselho. Bem, há alguns anos foi criado mais um piso na
torre e, com a magia dos Magos de ambos planetas que
estavam tendo comunicação por telepatia, resolveram
meditar e criar um tipo de portal, e o fizeram, um portal
para a comunicação entre os povos . Então feito isto,
ambos trocaram culturas, tecnologias, artes, entre outras
discussões de agricultura, alimentos e atmosfera. Foi uma
boa época de novas descobertas, respostas para perguntas
sem soluções, tanto é, que o modo dos “Belgarianos” de
se alimentar é parecido com os de “Pristorianos” e, assim
fecharam alguns acordos. Mas nem tudo era alegria, os
“Belgarianos” é um povo ruim, tem aqueles que se
salvam, mas são poucos, e estes sempre vem pedir ajuda
aqui em nosso planeta “Pristor”, que é o próximo planeta
deste sistema solar, seguido de “Zirog” o planeta gasoso.
Bom, depois de ajudar alguns povos e perdermos algumas
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tropas e Heróis da república foi o bastante, “Pristor” não
poderia mais ajudá-los, pois, nem tinha tanta certeza se
estavam do lado certo, e a guerra estava ferindo o planeta
que apenas anseia a paz, não quer guerra. E com inúmeras
tentativas de restaurar a paz em lugares de “Bergar”, e
quase sempre fracassar, foi decidido pelo povo, pelo
conselho da república e entre os Heróis em geral, que o
portal seria fechado e banido para a floresta gigante de
“Elfilt”, que é temido pelos viajantes, pois, se pegassem o
caminho errado seria muito difícil de sair da mata fechada
e cheia de criaturas famintas. O portal foi removido por
completo pelos Heróis “Grilin” e “Helen”, que com suas
magias unidas de levitação e com ajuda de seus
aprendizes que entregam parte de suas magias para
carregar Grilin e Helen durante toda a magia que iria
esconder a estrutura, assim a selando para não haver mais
guerra, trouxeram a paz. Agora chegamos ao terceiro
planeta, o “Pristor”, que é formado por 6 divisões
distintas, nos quais cada uma é governada por um líder,
rei ou um conselho, no caso, a divisão que os Heróis
juntamente o povo governam, é como se fosse o centro do
planeta, pois, tudo que ocorre é levado para o conselho de
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“Líber” e, lá se faz justiça em uma investigação da
denúncia reclamada. “Liber” é formada em sua maioria
por aqueles que querem ficar em paz, trabalhar, ter sua
vida sossegada, sem precisar se preocupar com guerras
ou injustiças e, tem certeza disso, pois, um dia lutaram
por isso e agora a recompensa é esta: vida tranqüila. E
com os Heróis do lado do povo, ninguém ousa chegar
perto para incomodar e, ainda com as escolas de magos,
guerreiros, agricultura, engenharia, alquimia e outras
ciências que os tornam a nação mais inteligente do
planeta. Os bárbaros só tem este nome, por terem o
ensinamento voltado à defesa, as armas e serem treinados
para terem alta resistência que os tornam fortes
corporalmente, mas são educados e inteligentes também,
possuem uma percepção avançada, eles percebem o
perigo e emboscadas rapidamente, alguns melhores que
os outros, mas todos são excelentes guerreiros. O grande
conselho do planeta como foi dito, é em “Líber”, que lida
com os assuntos para o bem de todos e para grandes
descobertas, o portal por exemplo, foi exposto para todos
antes da construção. O maior desafio do conselho é serem
justos para todos, pois, depende do ponto de vista de cada
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um e é justamente por esta razão que os magos têm uma
palavra de grande sabedoria, pois, meditam muitos dias e
noites para uma resposta que agrade a todos, ou algo que
seja o melhor a fazer. (desenho 2 mapas do planeta)
Agora “Líber” está em paz, mas já houve muitas
batalhas entre os povos de “Pristor”, com mortes de
grandes guerreiros. Alguns Heróis do conselho deixaram
“Líber” para se juntar à outros povos que anseiam mais
terras, riquezas e poder absoluto e, em uma destas
idiotices de ajudar os povos de “Bergar”, sem saber
totalmente se estão do lado certo, eles ajudaram um dos
povos e, a união de um dos lados mais sombrios,
perversos e maléficos de “Belgar” se juntou a eles e sem
saber que estavam do lado errado, pois, houve traições e
golpes que os deixaram cegos e, assim formaram um
exército implacável para a conquista de “Sog”. Numa das
divisões de “Bergar”, a luta foi sangrenta e muito fácil
para os dois unidos que esmagaram sem chance aquela
cidade e todas as outras de “Sog”. Depois que houve o
firmamento de ambos os povos, “Nezus” de “Pristor” e o
“lamina Negra” de “Belgar” em “Sog”, conquistada, eles
criaram uma aliança ainda mais forte em 12 anos
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forçando sua cultura e leis em “Sog”. Então decidiram
atacar “Liber”, para ter o controle da republica e o poder
para formar um Reino em que eles mandariam, foi a
batalha que durou quatro anos, dizimou a metade de
“Líber” em chacinas organizadas da aliança negra das
duas divisões. Mas, depois de quatro anos e inúmeras
mortes, “Líber”, consegue organizar uma frente de
guerreiros: Bárbaros, Elfos, Anões, Magos, Amazonas
entre outros que vieram das outras divisões de “Pristor”,
para ajudar a causa da república e, sem piedade nem
misericórdia decidiram acabar com todos eles e
restabelecer a paz . Depois disso, houveram alguns que
deixaram “Líber”, pois, ficaram com medo e se mudaram
para a divisão ao sul de “Pristor”, em “Swal” o lado
gelado, onde os povos mais pacíficos vivem em
condições climáticas muito ruim e extremamente geladas,
com nevascas e tempestades, mesmo assim, existe
algumas cidadezinhas escondidas com povos que
estranham um pouco os viajantes, mas, são hospitaleiros e
acolhedores. Apesar da temperatura extremamente baixa,
não falta comida, pois, tem fartura de peixes e algas. Um
viajante falou de uma vila chamada “Icel” e mesmo de
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baixo de tanta (desenho 3 de uma vila no gelo e peixes)
nevasca eles tem a melhor comida do planeta, garante o
viajante, que ressalta um prato de peixe ao molho de
algas e especiarias do mar, uma comida com sabor
peculiar, ele garante que ninguém reclama daquela
comida. Então em “Swal”, só vive gente boa que estão
dispostos a serem felizes naquele frio todo, é o único
lugar onde não tem rei, conselho, chefe, lá só tem vilas
independentes e cidadezinhas isoladas de tudo, eles tem
suas leis e tradições e a república de “Líber”, respeita
isso, as únicas pessoas que vão para a república verificar
notícias e informações do conselho são da cidadezinha de
“Annzr”, que três vezes por ciclo se reúne ao se atualizar
nos acontecimentos do planeta. O reino de “Zania” é mais
um das seis divisões de “Pristor”, que fica encostado em
“Nezus”, a divisão podre do planeta, onde esconde alguns
foragidos da batalha “Dos dois Mundos”. “Zania” é
bastante extensa e abriga vilas, povoados e cidades de
pequeno porte, estes povos estão em paz a há décadas, as
poucas guerras são entre si e isoladas com duração de um
ou dois dias, eles não se metem com os outros e também
não ajudam ninguém . Geralmente pacíficos e caçadores,
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vivem nesta terra de montanhas, desertos e sol forte, o
perigo são os animais selvagens que aterrorizam os
viajantes, mas, para os habitantes estes animais são
alimentos. A melhor coisa de “Zania” é a sua famosa
terra negra, que fica localizada bem no centro de suas
terras, é uma região ampla e enorme, onde são cultivados
os mais diversos tipos horti-fruti e animais. Nestas terras
a agricultura é forte, pois, as plantas nascem rapidamente
e os animais ficam fortes e gordos depressa, assim o
comércio local é forte, por isso alguns dizem que “Zania”
é o alimento do planeta. A terra negra, também tem o
poder de cicatrização impressionante, ficar enterrado com
apenas a cabeça para fora e sair após algumas horas é
relaxante e medicinal, cura até doenças, mas, para chegar
até esta terra no centro de “Zania” não é fácil, sem um
mapa para seguir as trilhas, é muito provável que se torne
alimento para os animais selvagens. E como esta região
faz divisa com “Líber”, eles não se preocupam, pois, o
acordo feito com todas as regiões é o livre acesso para
passagens de mercadorias pelas estradas. “Zania” também
usa o transporte marítimo para os demais locais, pois,
permite melhor agilidade de transporte. A região de
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“Elfilt” é famosa por suas escolas de idiomas
“Pristoriana” e “Belgariana” pois todos falam a mesma
língua, depois da grande guerra os povos tiveram que se
unir e decidiram falar o mesmo idioma, mas, os
ensinamentos com o arco e flechas que os Elfos tem é
extraordinário. Esta região é povoada por Elfos, Anões,
Bruxas, Nosferator e Fadas e, é também uma das regiões
mais perigosas, os Nosferators, Fadas e Bruxas são
criaturas banidas e todas que forem vistas serão caçadas e
mortas, são criaturas maléficas, que já foram caçadas mas
ainda existem algumas perdidas nesta imensidão que é
“Elfilt”. Os caminhos são revistos pelos soldados para ter
sempre a certeza, que não está iludindo os viajantes à
seguirem direções para a morte. (mapa 4 caminho com
criaturas olhando). Muitas cidadelas de Anões são gentis
e extremamente hospitaleiras, isso pode até ser ruim,
porque qualquer um deles convidam para tomar cerveja,
vinho, e outras especiarias que só eles têm. Muito vinho,
canção, piadas e risadas formam as cidadelas e ,eles
também são muito unidos. Muitas guerras foram
vencidas com apoio direto dos Anões, são pequenos mas
tem grande força, contam sempre com alguma engenhoca
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que inventaram. Eles não gostam muito dos Elfos que são
disciplinados e responsáveis, o que eles não são. As fadas
são as mestras das enganações, elas seduzem facilmente
os Anões e soldados quaisquer e os roubam e, isso há
anos, por isso não são aceitas, elas são traidoras e vivem
ocultas, não se sabe onde vivem, ou onde estão
escondidas, não falam com ninguém e são vítimas
constantes de ataques por Elfos e Anões que fazem isso
para sua própria segurança.
Os Elfos e suas escolas de Arco e flechas, acertam
uma maça na cabeça de uma coruja voando são muito
precisos e, para chegar a isso, são disciplinados, dão aulas
para os Bárbaros de “Líber” e tentam ensinar bons
costumes.
“Oxos”, de todas as regiões esta é a mais obscura,
chefiada por “Loutar”, um ser demoníaco que descreve o
terrtório de Oxos como se fosse seu território e, por Dues
ele tem razão, há muito tempo àquelas terras foram
banidas, as guerras travadas no território foram exaustivas
para todo o planeta. (desenho 4 de arvore seca nas terras
cinzas) A paz só foi obtida agora há poucas décadas
e ,esperamos que seja assim.
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Bem para conhecer como foram estas terras,
tentarei descrevê-las, mas receio que partes dos conflitos
ninguém quer relembrar, é algo que tem que ser
esquecido, apagado das lembranças, mas para os Anciões
é preciso saber, não falar, mas, saber do que é capaz a
natureza de alguns seres...
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2.Guerra dos Ancestrais.
(foto 5 o rosto de demônio e um ser humano cara
a cara)
Tudo começa no nascimento do Rei “Tellis”, que
governaria o planeta inteiro. Na época, as leis eram
regidas pelo Rei que era soberano e respeitado por todos,
até então, tudo era muito bom, desde os primeiros Reis
nada faltava, porque o primeiro Rei, foi uma criança que
todos acreditavam que era um Ser sagrado, e isso ocorreu
quando o bebê sumiu e o povo da vila foi procurá-lo e,
como ele engatinhava, foi fácil achá-lo. Quando o
encontraram, ele estava em uma caverna que estava
repleto de ouro e outros metais e, com aquilo eles criaram
as mais belas estruturas. O bebê tornou-se sagrado e então
educado como tal, virou um chefe que denominado Rei,
fez o melhor para seu povo, e aí começou a tradição, seus
filhos e os filhos deles foram Reis até o “Tellis” nascer. O
planeta não tinha divisões era um só povo . O sistema de
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alimentação e divisão de bens entre o povo era excelente,
não havia fome nem medo, o que era reclamado era logo
resolvido com palavras. Os pergaminhos desta época
classifica como a época dos sonhos, descreve como viver
é uma dádiva aqui na terra. Mas logo “Tellis” assumiu o
Reinado após seu pai “Kenn” falecer de causas
desconhecidas, pois doenças eram raras na região, com 18
anos, “Tellis”, é homenageado e recebe a coroa do
reinado. O primeiro ano foi ainda excelente ele ouvia os
Heróis reais, e seguia ainda o método tradicional de
reinar, mas, de repente, ele começou a construir estruturas
fortes e abrigos subterrâneos, criou um exército pessoal
deixando os Heróis em segundo plano, ele falava que era
para o bem de todos, que algo de bom iria acontecer.
Mas, logo começou a castigar pessoas que não
trabalhavam direito nas construções, ele sempre falava
que espíritos do mal estavam dominando alguns deles, o
que certamente ele mentira, isso nunca existiu e, o que
todos estavam fazendo era trabalhando o dobro. Então,
logo começou a dispersão, alguns moradores iriam
embora, mas foram capturados e escravizados, a divisão
dos bens e da comida ficou ruim e antiquada, nada mais
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funcionava e, o povo começa a reclamar, ele cria jogos
para o povo distrair a atenção e ele governa sobre bons
olhos diante do povo, assim os Heróis perdem a voz para
alguma reclamação. Ele estava cada vez mais distante dos
Heróis e do povo, cada vez mais severo com os que o
desacatavam e o desobedeciam. Ele criou masmorras e
salas de torturas subterrâneas. (foto ilustrativa 6 a fome
assombra o povo)
Tudo o que era de melhor piorou como: a criação
de animais, as engenharias os centros de ensino. Até que
os Heróis decidiram fazer alguma coisa e, verificar o por
que desta mudança o que estava havendo com o Rei, pois
estava cada vez pior. Então começaram a espionar cada
ato, cada passo que “Tellis” andava fazendo, para
descobrir a verdade por trás disso tudo, a verdadeira
natureza de seus atos. Então começaram a verificação de
tudo, e descobriram que uma vez por mês ele saía para
cavalgar pela floresta de “Florem”, e desaparecia no
nevoeiro que misteriosamente surgia naquelas tardes.
Neste ponto ele ficava isolado, pois, não conseguiam vê-
lo nem seguí-lo, a única coisa que perceberam é que a
cada vez que ele voltava destas cavalgadas ele ficava com
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um olhar mais sombrio e mais autoritário. Chegou a
reformular seu exército leal, com novas criaturas que
desconheciam a origem, criaturas verdes e com olhar
vermelho e, extremamente porcos com pele escamosa, o
Rei disse que eram criaturas que vieram a ele, e como um
grande Rei, ele aceitou e os adotou como um exército
mais forte. Houve então, algumas desavenças com os
outros soldados que começaram a sumir e novas criaturas
a surgir. Os Heróis queriam colocar um basta, então
pediram uma reunião para saber o que fazer agora que o
povo começa a reclamar destas criaturas horrendas,
andando junto à elas e deixando tudo imundo, doenças
começam a aparecer e seu povo começa a morrer.
Então, o espião”Urg” o bárbaro e seu amigo “Lord
Ebor” que era o Herói Mago, chegaram novamente na
floresta de “Florem” . E desta vez com eficiência e muita
destreza, ambos burlaram o nevoeiro com magia branca e
chegaram onde ninguém tinha chego, a umas árvores re-
ssecadas e a flora local modificada. Logo seguiram
sigilosamente as pegadas do cavalo de “Tellis”, até
chegarem à uma vila, ficaram atrás de uns arbustos e
árvores caídas. Na vila havia muitas fadas com um colar
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estranho no pescoço, que brilhava de forma esquisita,
nunca tinham visto aquilo antes. Entre outras criaturas
viram o Rei conversando com uma fada, ele parecia
totalmente hipnotizado. O mago “Lord Ebor” faz o
bárbaro enxergar outro detalhe perturbador, que é uma
estrela de 5 pontas e círculos negros abaixo da fada que
significa um portal para outro mundo, um mundo de
espíritos negros que só podem vir ao nosso mundo
tomando um corpo. A raiva do bárbaro ficou muito
grande naquele dia, o mago falava para ele se acalmar
mas não aconteceu.
- URG – Não!!! O que fizeram com nosso Rei, ele era um
bom homem e um bom amigo, seria um dos melhores
Reis, e agora isso ahhhh.
- Lorde Ebor – Calma, “Urg”, não faça besteira, teremos
chance mais tarde.
- Urg – Desculpe “Ebor”, ahhh.
Saindo dos arbustos e, decaptando logo cinco
fadas e dois goblins, o bárbaro com sua espada branca
chega próximo do Rei e da fada, conseguindo defender
quatro das cinco flechas que vinham em sua direção e,
uma das fechas interceptada pela magia do mago.O
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bárbaro chega bem na frente da fada, que está em cima do
desenho do pentagrama e a golpeia, mas toda destreza e
agilidade do bárbaro não serviram de nada naquele
momento, pois, a fada defendeu todos os golpes com uma
espada negra que guardava consigo, vendo isso o mago
cria a magia “Anel de Chamas”, que o protege de
pequenos ataques e queima as fechas que chegam perto.
Bem protegido ele sai dos arbustos para ajudar o bárbaro,
logo que o mago aparece ele solta raios brancos nas
criaturas, que recebem a magia e voam nas árvores com
ferimentos profundos, mas quando ia soltar outro raio
uma criatura enorme, duas vezes maior que o bárbaro e
totalmente protegido com uma armadura pesada de ferro.
Esta criatura ataca o mago com seu machado, que destrói
o “Anel de Chamas”, o bárbaro percebe que o mago está
em perigo e arremessa uma lança que destrói a criatura
denominada “Guerreiro do Caos”. Quando o bárbaro fez
este movimento, uma bola de fogo veio em sua direção e,
explodiu em suas costas e o arremessou longe. Enquanto
isso, o mago cria uma magia chamada “Elemental da
Terra” que faz o chão tremer e movimentar-se, criando
um buraco e deste buraco sai a criatura de rochas, assim
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ganha tempo para ajudar o bárbaro. Os dois ficam de pé,
o bárbaro sangrando e com raiva, pensa um instante, olha
para o mago e diz:
- Urg – Mago, é muito provável que não sairemos vivos
deste lugar maldito, escute bem o que eu vou te falar, use
sua mágica para sumir daqui eu vou te dar tempo para
chegar ao castelo e contar o que viu aqui, entendeu
Mago?
- Lorde Ebor – Não, Urg já passamos por situações
difíceis antes a saímos de todas elas, vamos conseguir ou
morreremos tentando.
- Urg – Acorda Mago, se nós morrermos a informação
não chegará aos outros e tudo o que fizemos será em vão,
olhe ao seu redor, estão nascendo criaturas do chão, eles
estão por todo o canto se chegarem até o castelo eles não
terão chance.
- Ebor – Vamos então, eu convoquei o “Elemental da
Terra” , com isto poderá nos dar mais tempo ...
Nisso o bárbaro vê seu amigo voando por causa de uma
“Bola de Fogo” que explode nele, ele olha o inimigo e
entra na batalha novamente, ele corta as todas criaturas
que encontra, vai matando defendendo, são muitos Orcs
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que perdem braços e cabeças, o bárbaro é implacável, até
chegar na frente do Rei, pegando no braço dele e o
puxando.
- Urg – Venha meu Rei, vamos, este lugar está acabando
contigo, resista e siga-me
Crescendo asas nas costas do Rei, ele aperta o braço do
bárbaro e como um relâmpago eletrocuta-o até sobrar
apenas um suspiro de vida em Urg.. Ao ver isso, o mago
usa a magia que nunca usou, pois, o poder liberado é
muito grande, esta magia é banida pelo conselho dos
magos e só os mais experientes a conhecem. Então, ele
se enfurece e solta a magia “Olocalto”, começa a sair
raios de suas mãos, que o circulam e começa a aumentar
criando um ciclone, que arranca árvores, criaturas
começam a voar e se chocar no solo, pedras explodem no
chão atingindo a todos com seus fragmentos que
ultrapassam os corpos das criaturas. No meio daquela
confusão, o mago usa o “teletransporte Mental” para
sumir e aparecer na fronteira dele e o ciclone, logo
começa a correr até o castelo, com seu cavalo que havia
deixado longe do nevoeiro, olhando para trás vê o ciclone
gigantesco destruindo parte na floresta, exausto ele corre
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sem pensar em mais nada, até chegar ao castelo, berrando
para os Heróis e membros do conselho antigo o
encontrarem na sala de reunião antiga, minutos depois
todos estavam ali na sala esperando o mago falar.
Então,ele fala tudo o que houve, a morte de Urg, a
traição do Rei que foi possuído e, quando fala isso, alguns
membros do conselho atacam outros, as portas se abrem e
um grupo de Orcs ataca a todos. O mago solta a magia
“Cinturão de Energia”, que é vários raios brancos que
atingem os Orcs, enquanto outros membros se defendem,
a guerra ali na sala sagrada era o bastante para o mago
que acaba com todos os inimigos, com suas magias e seus
golpes. Depois disso, eles olham uns aos outros e,
percebem que a cortina de mentiras e traições caiu, e
agora começou a guerra contra o Rei, nesta época a
“Líber” ficava onde hoje é “Oxos”. Reforçando o castelo
e se armando, o povo de “Líber” espera o ataque que
certamente virá e, pode destruir tudo e a todos. Nisso eles
refletem no que está acontecendo, muitos ainda não
entenderam nada, todos em choque, crianças chorando,
mulheres as acolhendo e as levando para os abrigos que
achavam que nunca iriam usar. Os prisioneiros são soltos
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e o conselho pede desculpa por tanta injustiça, o Anão
“Tarium” do antigo conselho real junto com o Elfo
“Salqq” vão chamar reforços com o povo Anão e a
cidade Elfica. Trabalhadores sem parar constroem suas
defesas, os ferreiros fundem armas uma atrás da outra
sem descanso, muitos em silêncio, outros apavorados,
mas, todos fazendo alguma coisa.
Indo para a região onde hoje é “Elfilt”, os dois
guerreiros vão o mais rápido possível com seus cavalos,
na estrada aberta o elfo vê seu amigo caindo do cavalo,
ele para com o arco e flecha na mão e atento.
- Salqq – O que houve , estais bem?
- Anão – cuidado!!! E com um escudo defende uma
flecha que o atingiria.
Atento atrás do escudo o elfo atira quatro seqüências de
três flechas e logo o anão vê doze Goblins caindo mortos
e, do chão começa a sair seres mortos que voltaram a
vida.
- Tarium – Ei eu conheço aquele ali, me deve dinheiro,
com seu machado ele corta vários corpos ao meio, as
criaturas não tem chance alguma e, os goblim são
estraçalhados com seu escudo e machado, o elfo vê que é
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perda de tempo e cria um nevoeiro juntamente com o pó
que o Anão tinha consigo, eles fogem, com a visão
apurada do Elfo eles não erram o caminho e conseguem
seguir adiante.
Enquanto no castelo já chegando a noite, podia
ouvir os suspiros das crianças que tiveram que virar
adultos, vendo tamanha violência.
De repente, ouviram um chamado:
- Desconhecido – Eiii!!! Deixe-me entrar.
Os soldados reconheceram a voz que era do Rei “Tellis”,
ele repete.
- Tellis – Eiii!!! Deixe-me entrar.
Os soldados não falam nada, então ele berra.
- Tellis – Morram seus covardes, irão sentir meu poder,
hahahaha.
Nisso, um escudo de ossos é criado ao redor dele que
inibe qualquer flecha que venha à atingi-lo, ele olha mais
uma vez para todo o castelo e caminha devagar e
tranqüilo para longe dali, voltando de onde ele veio. Não
avistando mais o Rei, os soldados ficam na expectativa,
olhando bem no caminho seguido pelo Rei para ver se
visualizam alguma coisa. Quando o chão começa a tremer
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levemente, em rítmo de marcha, os soldados soam o
alarme, a correria começa, todos vão aos seus postos
como no treinamento, a marcha fica mais forte e cada vez
mais alta, os Soldados da torre olham um exécito de
criaturas das sombras como: Ogros gigantescos, fadas
negras possuídas, Orcs, Fimir, Goblins, Guerreiros do
Caos entre outras que ninguém sabe o certo quem são. Os
arqueiros ficam em prontidão para começar a atirar. As
tropas à cavalo se arrumam em frente de batalha e, as
tropas de infantaria ficam à espera do sinal.
Correndo a toda velocidade, os cavalos do Elfo e
do Anão já não agüentam mais, porque o alimento com
ervas finas que “Tarium” dá aos cavalos, acabou. Eles já
estão em “Elfilt”, mas, as vilas estão um pouco distante
uma da outra, decidem se dividir para chegar o mais
rápido possível e, sendo de lados opostos, iriam demorar
duas vezes mais.
- Tarium – Boa sorte Elfo, se algo acontecer, saiba que
amigo melhor não há.
- Salqq – Nos veremos em algumas horas e vamos rir
disso tudo, vamos.
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Dando com o calcanhar no cavalo eles seguem
seus caminhos, logo o Anão para e entra nos arbustos e
chega à sua cidadela ocultada de todos, ele não poderia
ter falado a ninguém onde é. Ele conhece as leis da vila e
as cumpre, não tem quem pense que ele é um traidor.
Chegando no centro da cidadela, ele é recebido com
música e cerveja, seus velhos amigos o cumprimentam,
dão boas risadas das piadas ali contadas, mas, tudo dura
alguns instantes, logo ele fica sério e com lágrimas nos
olhos conta o que está acontecendo no reinado.
- Tarium – Companheiros, meus amigos, todos nós
queremos a mesma coisa, paz e uma vida boa, sempre
conseguimos vivendo aqui escondido dos outros, sempre
foi assim, mas agora tudo pode mudar, uma terrível
criatura possuiu o Rei que está à caminho, agora mesmo,
do castelo e irá destruí-lo, para reclamar seu direito sobre
ele, e seqüencialmente irá destruir tudo e todos, incluindo
nós, os Elfos, tudo e todos que conhecemos, por isso, eu
peço, não imploro, que vocês me ajudem, sei que todos
irão concordar por causa de nosso código de ajuda, mas
aqueles que não querem arriscar fiquem a vontade, pois
esta é uma viagem só de ida.
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O guerreiro mais ouvido e respeitado dos Anões o “Viz”
fala:
- Viz – Nós estávamos vivendo este pesadelo, apenas, não
queríamos acreditar que logo o Rei viria até aqui e, nos
escravizaria como fez com seu próprio povo.
Neste momento, Viz entra em uma de suas árvores e
rapidamente sai com um livro, que conta a lenda dos
“Espíritos das Sombras” e, no livro diz que a única forma
de derrotá-los é a união de todos os povos.
- Viz – É muito provável que seja apenas uma lenda para
crianças em acampamento, mas se for verdade, se
realmente for verdade, estaremos perdidos, pois, não há
tempo para uma reunião geral, mesmo assim, temos que
tentar agora ou não sobrará nada para tentarmos.
O Anão ajoelha-se diante do povo e implora novamente.
- Tarium – Eu lamento por não ser forte o bastante para
não ter impedido isso antes, e agora peço a ajuda de
vocês, quem está comigo?
Olhando ao redor o Anão observa o povo erguendo a mão
e gritando.
- Povo – Tarium, Tarium, Tarium, sim iremos
28
Todos se dispersão para se preparar rapidamente, apenas
se equipam com armas, pós, alimentos e alguma bebida.
- Viz – Sabe que não precisa se ajoelhar diante de
nenhum anão, eis um orgulho para a cidade, acho que
andas bebendo muita cerveja, hehe me dá um abraço
velho amigo.
- Tarium – Obrigado amigo, sabia que poderia contar com
vocês e, quando isso tudo acabar beberemos um barril
inteiro, e depois outro hehe.
Viz fala ao povo que está quase tudo preparado.
- Viz – Então ouviram nosso amigo, vamos pra guerra,
preparem as poções de força, cura e rapidez, vamos
mostrar quem são os Anões e o que nós fazemos quando
mexem com um dos nossos.
O povo começa a cantarolar uma canção que os deixa
tranqüilos para a ação, tira o medo e, os torna melhores
no campo de batalha, além de deixá-los felizes e
sorridentes. As Anãs beijam seus maridos e seus filhos
ajudam os pais a se prepararem, ninguém está triste, pois,
eles têm muita fé que tudo isso é apenas uma guerra, que
será fácil e logo acabará. Enquanto isso, o “Elfo” cavalga
até sua vila que é muito mais longe que a do “Anão”.
29
O exército do “Rei das Sombras”, mais conhecido
como Rei “Tellis”, por ser uma criatura sinistra, recebeu
este apelido diabólico. Este exército aproxima-se cada
vez mais do castelo de “Líber”, até então, chegar ao ponto
de disparos das suas catapultas, esperam uns instantes até
começarem o ataque, várias pedras saem com alta
velocidade até os muros, torres e qualquer coisa que para
eles seja de “Líber”, não importa, o que importa é que
esmague e mate o maior numero de soldados. Algumas
pedras já destroem parte do muro que dá acesso ao vão
central do castelo, outras pedras, esmagam alguns
arqueiros que estão na torre. O exército de “Líber” revida
com suas catapultas instaladas em andares superiores,
assim, o alcance torna-se maior, disparos são feitos contra
os “Oxos”, vários são esmagados, algumas catapultas
atingidas, a guerra acaba a distância para os “Oxos” ,pois,
suas pedras acabam, agora eles começam a correr em
direção aos portões quebrados e muros destruídos. Os
magos negros ficam atrás e criam “Dragões de Ossos”
dos corpos esmagados, é um exército forte de “Dragões”.
Logo os magos brancos convocam “Fênix de Fogo” para
combatê-los, a batalha no céu é feroz, muitas explosões
30
de bolas de fogo que as “Fênix” soltam contra os
“Dragões”, explodem e caem sobre o solo atingindo o
exército “Oxos” que chega até os portões, os arqueiros
atiram sem parar na tentativa de parar os “Ogros” que
mesmo atingidos muitas vezes, ainda correm como se
nada tivesse os atingido. Eles tentam matar primeiro os
“Ogros” antes que cheguem no vão central, pois, são
gigantes, mais ou menos 12x maiores que o bárbaro e, se
chegarem irão dizimar parte da infantaria que já luta
contras os “Orcs”, que é a primeira infantaria. Os
cavaleiros deixam o castelo e correm contra a infantaria
de “Fimir”, “Guerreiro do Caos” e outros soldados negros
de “Orcs”. O primeiro impacto é extremamente
sangrento, ninguém tem piedade, o sangre que é jorrado é
verde, azul e vermelho de todas aquelas raças de
soldados. O “Rei das Sombras”, fica de longe olhando a
guerra e começa a sorrir, pois, o número dos soldados de
“Líber” é pequeno e está baixando a cada momento, os
“Fênix de Fogo” caem e explodem no chão derrotados, os
magos que estavam escondidos, manipulando seus
“Fênix”, como fantoches são achados e destruídos e, suas
criaturas desorientadas também caem diminuindo ainda
31
mais suas “Fênix”. E quando os “Ogros” chegam ao vão
central, eles com seus tacapes gigantes, destroem as casas
com um único golpe, esmagam qualquer humano que se
mexa. Logo na entrada do conselho dos Heróis, uma
entrada de mármore (desenho 7 entrada do conselho de
mármore) e algumas estátuas de bronze daqueles que já
se foram, alguns Heróis que ficaram para proteger a
cidade a qualquer custo estão à espera da ameaça, nestas
escadarias os Heróis são: 10 bárbaros, 12 Elfos, 6 Magos,
8 Anões, 2 Amazonas, 4 Feiticeiras estes Heróis são a
única esperança para o castelo, pois, o restante das tropas
ficam mais e mais escachas, os “Fimirs” chegam em peso
nas escadarias da entrado do conselho, logo as
“Feiticeiras” soltam magias do gelo que congela algumas
criaturas, outras são mortas facilmente pelos “Bárbaros” e
as fechas dos “Elfos”, até a chegada dos “Ogros” e
magos, um “Dragão de Ossos” morde um “Anão”
desprevenido e o parte em dois, os magos tentam deter os
Dragões que são ágeis e fortes, a batalha fica difícil com a
chegada de mais umA tropa de 25 “Ogros” ,um bárbaro
berra.
32
- Bárbaro – Vamos, deter estes “Ogros” ,pois, são os
últimos, se pararmos eles agora teremos uma chance.
Alguns bárbaros são atingidos por magias ou pelas caldas
dos “Dragões”,pois, não conseguem lutar contra três
criaturas fortes ao mesmo tempo. Os “Magos” formam
um círculo de energia para proteger os demais Heróis,
mas, como os “Magos Negros” convocam elementais de
larva, os “Magos” são obrigados a se dispersarem para se
defender com outros elementais. A luta é dura, os
“Ogros”, agora em um número reduzido de 8 são
ordenados pelos “Magos Negros” a atacarem um só
Herói, e ao fazer isso eles vão em cima dos “Elfos” que
só podem fugir e se esquivar, mas, quando fogem de um,
dois, três o quarto golpeia com seu tacape e explode em
sangue os “Elfos” um a um, e o mesmo fazem com os
“Anões”, que resistem e matam mais 5 “Ogros”, mas, a
custo de sete deles e último foge e junta-se a “Amazonas”
e as duas “Feiticeiras” restantes. Os Heróis olham à sua
volta e vêem muitos de seus amigos morrendo, mesmo
assim, eles lutam e conseguem acabar com a ameaça dos
“Ogros”, sendo morto o último por um “Bárbaro” que
golpeou-o seqüencialmente seu pescoço até a cabeça cair,
33
e ele cair morto em cima de alguns “Orcs”. Sem mais
forças para combates os “Elementais de Larva”, os magos
são dizimados levando muitos “Magos Negros” com eles.
Sangrando muito o restante dos Heróis formados por dois
“Bárbaros”, um “Anão” e uma “Amazonas”, se defendem
como podem andando para trás até as portas do conselho
dos Heróis. Com uma flechada o “Anão” morre e outro
“Bárbaro” também, pois, o exército das sombras atiram
nos Heróis sem pensar se vão acertar também os seus, o
“Bárbaro” e a “Amazonas” correm e entram em um
buraco que os levam até o subsolo, lá eles correm para
uma sala e trancam a porta, a “Amazonas” fala:
- Amazonas – Não temos nenhuma chance, eu não
acredito no que está acontecendo, todos morrem, cada
uma das pessoas que mais amava, que vi crescer que
aprendemos juntos a ser felizes, agora o que resta é
apenas eu e você, sangrando quase no fim, o que
podemos fazer?
O “Bárbaro” a abraça e diz:
- Bárbaro – Estais comigo, eu e você somos os últimos de
uma era, mas eu juro que ainda não acabou, antes de eu
morrer eu lutarei até a morte, aqui, agora, neste castelo
34
onde nascemos e provavelmente iremos se juntar ao
nossos irmão no outro mundo, agora força, libere toda sua
raiva e vamos acabar com mais alguns deles.
- Amazonas – Tudo bem seus “Orcs”, agora vocês vão
sentir toda minha fúria
Eles sobem uma escada que tinha na sala e saem no vão
central da cidade, onde estão concentrados os “Orcs” e
“Goblins” e, sem piedade eles cortam cabeças, fincam
suas armas na carne das criaturas e matam uma, duas,
vinte, trinta e continuam sem parar, mas, logo chegam os
“Guerreiros Caos”, e a luta fica injusta eles se defendem e
atacam, derrotam alguns “Caos”, mas, logo a
“Amazonas” leva um golpe que a faz cair no chão e, em
seguida toma uma machadada que a despedaça . O
“Bárbaro” cercado e ferido, luta até não conseguir mais,
pois, seus ferimentos crescem até cair suas armas e ele se
ajoelhar, mas elas não o matam, um corredor abre e,
andando, o “Rei da Sombras” vem até o “Bárbaro” e diz:
- Rei das Sombras – Como sente, estando sozinho e
acabado, sem amigos nem futuro?
O “Bárbaro” murmurando diz:
35
- Bárbaro – Cof, Cof mesmo que esteja sozinho, ahhh eu
posso arrancar sua cabeça seu maldito.
- Rei das Sombras – e como faria isso, com sua
imaginação? Bom vou te dar uma chance então, se você
levantar e conseguir me vencer eu desisto e vou embora
ou morro aqui.
O “Bárbaro” levanta-se devagar, se arrasta até sua espada
e a segura, mas a espada cai, ele insiste e a pega
novamente, olha para o inimigo e fala:
- Bárbaro – Por todos que você matou eu vou te destruir
maldito.
O “Rei das Sombras” o segura pelo pescoço, quando ele
tentou vim correndo e golpeá-lo, então segura até quebrar
seu pescoço e depois diz:
- Reis das Sombras – Vamos meu povo destruam tudo
matem, saqueiem tudo é nosso hahaha.
Enquanto isso, o “Elfo” chega à sua cidadela e vai
falar com o conselho Elfico, que ao recebê-lo marcam
uma reunião, convocando os chefes, logo na reunião o
“Elfo” fala:
36
- Elfo – Estou aqui com a maior urgência, pois a guerra
das Sombras chegou, o Império do medo está para se
firmar, temos que nos unir com “Líber”, ou será tarde
demais, eu entrego meu destino a vocês, mas, por favor
me ajudem.
O clã concorda pois acreditam que os “Elfos” não podem
se separar, eles se acham superiores à todas as outras
raças. E quando está tudo resolvido eles resolvem não
ajudar, pois, não reconhecem mais ele como um “Elfo”
por ter abandonado e ter ido viver em “Líber” e, ainda
nunca pediram nada para “Líber” e só receberam o
desprezo do Rei “Ebor”, quando o conselho fala para o
“Elfo”:
- Elfo – Mas, a guerra é justamente contra este rei que se
tornou mau e está acabando com o próprio povo e, até os
“Anões estão fazendo a parte deles para que ele seja
destruído. Vocês conhecem as fadas que nasceram na
floresta e que estão sumindo, foi descoberto que houve
uma traição e, seu santuário foi descoberto pelo “Mestre
das Sombras” que agora as usa para a sedução e morte
dos guerreiros de “Líber”.
37
Mesmo assim, o clã dos “Elfos” foi firme e não
admitiu a guerra, então sem mais perguntas decide voltar
para “Líber” sozinho. Ao se retirar da sala de reuniões
sua esposa foi mandada para este lugar por ele mesmo,
que o esperava e, ela diz:
- Esposa do Elfo – Por favor não vá meu amor estou com
um mal pressentimento sobre isso, não deve ir fique
comigo, snif,
- Elfo – O povo precisa de mim, sem minha ajuda poderá
estar perdida a guerra.
Ela se ajoelha e fala:
- Esposa do Elfo – Eu também preciso de você, eu estou
grávida e, se você se for o que vou fazer? Snif, naaoo,
snif, vá eu te amo.
O “Elfo” com a noticia fica quieto por alguns instantes, se
ajoelha também, a abraça e diz:
- Elfo – Por você e pelo nosso filho devo ir, não posso
deixar que eles machuquem vocês, mas eu prometo que
quando voltar nunca mais nos separaremos, eu também te
amo, mais que tudo, nesta vida e na outra.
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Ele a beija e abraça forte e firme, pois, sabe que poderá
ser a última vez que fará isso, seu irmão vem até ele e
fala:
- Irmão – Pode deixar eu cuidarei dela até você voltar,
deixa que eu arrumo tudo para você se tornar mais uma
vez um de nós e, mais uma coisa meu irmão, pegue o
“Arco do Trovão”, isso foi o que o“Mago” me deu no
meu treinamento de mestres, sei que isto irá ajudá-lo
muito, e mais uma coisa fique vivo e vá em paz.
- Elfo – Obrigado meu irmão, fique em paz, até logo meu
amor eu voltarei.
Com os Anões à caminho e o Elfo retornando para ficar a
frente da batalha junto com os Anões, só resta os
soldados de “Líber” resistirem à ameaça das maléficas
que o Rei das Sombras trás. A metade dos soldados de
Líber se foram, existem poucos lutando na terrível
batalha, os soldados matam e matam, mas parece que
estes malditos não morrem, pois, não param de chegar.
As Fênix já foram todas exterminadas pelos Dragões de
Ossos e pelos Ogros que estraçalharam os magos, mesmo
tendo um ou dois Dragões voando e atacando, há vários
soldados de Orcs, Fimir entre outros monstros. Mas
39
aparece novamente o Mago “Ebor” ainda vivo, ele tinha
soltado a Magia para ficar invisível e conspirar sobre o
exército inimigo, mas agora teve que reaparecer com suas
forças reabastecidas. Ele consegue deixar acesa a chama
da esperança, soltando a Magia da Coragem na tropa e
criando Elementais de Larva, que conseguem dar mais
equilíbrio na guerra. Mesmo o mago aparecendo e
recarregado, ele ainda sangra dos golpes recebidos
recentemente. Ele sabe que tem que vencer a guerra o
mais rápido possível. Para evitar que ele desmaie de tanto
lutar, seu aprendiz está com ele, Elbor, fala a ele:
- Aprendiz - olhe para mim e preste muita atenção, salve
as crianças da ala norte e as mulheres que lá estão, siga
pelo túnel e teletransporte-os para a cidade ao norte,
tente ocultar suas vidas, para que eles nunca saibam seu
paradeiro.
O aprendiz responde:
- Sim meu mestre, eu prometo que será feito, por tudo
que o senhor me ensinou, logo nos veremos, eu aguardo
lá.
Envolvido pelo manto de Tilibram, dado pelo mago, o
aprendiz fez como foi lhe pedido, salvou uma a uma e os
40
levou para o norte. Agora restando pouco mais de 80
soldados e o mago liderando, de repente , o Exército das
Sombras para e, dão alguns passos para trás, deixando os
soldados cercados, então o Rei das Sombras se aproxima
ficando atrás dos Ogros e oferece uma proposta:
- Eu os deixarei vivos, se concordarem em se render para
uso de seus conhecimentos, no vasto reinado que estou
conquistando.
Então Elbor responde:
- Meus companheiros, eu sinto muito mas não podemos
vencer esta batalha.
Sangrando muito e completamente exausto, respira forte
e, continua a falar:
- Soldados, temos apenas uma última esperança na qual
deixaremos este mundo e partiremos para outro, eu
guardei a última magia, pois, ela é proibida por seu alto
poder destrutivo, e para cada soldado aliado morto por
ela, a intensidade da explosão é maior. A pergunta é:
Vocês aceitam morrer com honra ou virar escravos por
estes porcos?
Sem muita conversa todos concordam, o exército das
Sombras fica olhando eles falando baixo, largando as
41
armas dando as mãos uns aos outros e formando um
círculo com Elbor no centro. Elbor olha para Tellis e fala:
- Eclipse Captalítico.
As mãos do mago ficam brancas e trovões o atinge,
explodindo todos os soldados e retornando para o céu,
que forma um redemoinho e retorna o raio com um feixe
de trovão com o raio de 10 kilometros, destruindo tudo e
todos que ali se encontravam. A explosão foi tão forte
que estremeceu a região que o Anão se encontrava, e por
eles foi visto as luzes que os trovões criaram. Os anões
pararam próximo ao local de batalha, onde não
enxergaram nada à frente ,apenas, poeira no ar. Não se
via nada apenas uma imensa nuvem marrom e densa, os
Anões quietos e esperando, quando o Elfo chega com seu
cavalo e fala:
- O que foi isto, eu vi a explosão à milhas daqui, quase
caí do cavalo com o estrondo que fez a terra tremer.
Anão responde:
- Também não sei o que está havendo, cheguei aqui com
meus companheiros e só vimos esta poeira nada mais.
- Elfo – como foi que isto aconteceu? Eu não sei o que
está havendo, estou meio confuso. Ontem estávamos
42
juntos, agora nem sei se algumas das pessoas que
vivíamos está respirando.
O Anão senta no chão e fica pensativo, meio confuso
também, o Elfo olha fixamente para a poeira e de repente
grita alto:
- NÂO acabou!!!!!!
Quando uma bola de fogo explode no Elfo que voa em
cima dos Anões e os empurra longe, o Anão Tarium
segura firme seu machado e recebe os inimigos que
começam a sair da nuvem. Ele estava com muita raiva,
consegue destruir todos os inimigos que se aproximam
dele, arrancando suas cabeças e os partindo ao meio, um a
um. Tarium ataca e resiste junto com seus companheiros,
eles lutam com vontade, mas, logo começam a perder
soldados, a nuvem começa a baixar e eles vêem que não
sobram muitos do exército das Sombras, mas, o Rei das
Sombras ainda está vivo. Já não nasce mais criaturas dos
mortos, como se alguma coisa tivesse destruído este
poder que eles tinham, eles também não vêem nenhum de
seus amigos, eles lutam com muita dedicação, pois,
podem vencer esta batalha. Mas, os Guerreiros Caos são
implacáveis contra os Anões que não conseguem atacá-
43
los, logo, mais e mais anões são mortos. Tarium ordena
uma retirada com os poucos anões que restam. Sorte que
Tarium, têm o poder da sorte, pois, passa uma manada de
criaturas de cinco chifres e destrói os Guerreiros Caos e,
ele consegue se agarrar em um deles e fugir junto com
outros Anões, eles fogem até pararem em um lago.
Enquanto acampam e refletem sobre o que aconteceu, um
deles pergunta para Tarium: O que ele iria fazer e ele não
responde.
O anão insiste e pergunta: Tarium, Tarium, então vai até
ele o vê sangrando e, quando toca nele ele cai morto,
com duas flechas em suas costas. Logo um silêncio
profundo é feito, os sobreviventes do incidente tristes e
desconsolados ficam onde estão por alguns instantes, até
decidirem ir, para “Ulpla”, uma cidadezinha que fica em
“Golaram”, logo ao oeste da “Ex-Liber” que agora todos
o chamam de “Oxos”, a terra cinza, há alguns ainda que
falam – A terra maldita.
Com todos os sobreviventes chegando ao ponto de
encontro em “Ulpla”, logo são recebidos pelas mulheres e
crianças que ali estão à espera com alguns suprimentos e
curativos, pois, o que não falta é seres chegando com
44
ferimentos, alguns chegam e logo morrem e, assim, é o
dia todo, juntamente a noite. Vários dias se passam e os
fugitivos já não chegam mais, então, esperam mais dois
dias para ter a certeza que ninguém ficará para trás, pois,
agora mais do que nunca precisam ficar juntos. Depois de
dois dias e, sem ninguém mais chegar, eles partem para o
meio de “Golaram”, ainda mais para o oeste, na tentativa
de manter a maior distância possível dos inimigos. Lá em
“Bulquevar” não tem nenhuma vila, pois, não se sabe de
rios ou frutas locais. Todos estão cientes que será difícil o
inicio, pois, terão que buscar à longa distância os
suprimentos até que plantem e façam algum tipo de
criação de animais. A caminhada é longa e impiedosa.
Não conseguiriam mais dois dias de caminhada, poderiam
não resistir e morrer, mas, finalmente após dias de
pernadas acampando e andando, eles são abençoados,
pois, encontram um local perfeito. Entre umas montanhas
acham um pequena cachoeira juntamente com um local,
pequeno, mas plano, isso é muito bom para a construção
de cabanas. Ao olharem a redondeza, localizam alguns
animais e frutas, é como um pequeno paraíso escondido
em “Bulquevar”. Então, acampam e descansam bastante
45
por três dias seguidos, após isso, começa o trabalho para
não mais parar. A criação de animais, o plantio e a
construção de casas são algumas das principais
prioridades do novo povo. O aprendiz do mago, os anões,
um jovem Elfo, as crianças e as mulheres trabalham
juntos para um futuro melhor, todos concordam que não
deve nunca ter um rei, ou, um só mestre, mas, sim
pessoas a serem ouvidas e respeitadas em um conselho
regido, nada menos, que por todos da vila, só assim, tudo
poderia dar certo.
Assim... Após cinco anos de trabalho duro o
aprendiz do mago, que agora não mais aprendiz, um anão
amigo mais próximo do herói que foi morto, uma
amazonas que chegou à vila fugida de “Zania” e
resgatada por uma das freqüentes rondas da região e, a
feiticeira que veio da “Ex-Liber” e aprendeu muito com o
próprio herói mago que morreu na batalha e, com as
antigas escolas de feiticeiras existentes no castelo, estes
cincos foram escolhidos por suas capacidades de defesa e
por suas visões de um futuro que todos acham muito bom
para a pequena cidade que cresce em um ritmo rápido.
Eles são regidos como os novos Heróis, para proteger e
46
ensinar os mais jovens, suas artes que devem ser passadas
adiante. No pequeno conselho que se forma abertamente,
há também, seis anciões, dois anões, três bárbaros e uma
curandeira, ambos velhos, mas com muito conhecimento
das antigas artes, culturas, religiões, guerras, plantios,
medicina...
Estes anos se mostram bem produtivos, muros
foram erguidos, agricultura e criação de animais estão
bem fortes e conseguem alimentar dez vezes seu povo, de
forma simples e barata, sobrando tempo e espaço para
novos assuntos. Para a cidade que não é mais uma
pequena vila e, todos concordam que “Golaram” não
existe mais e, como “Oxos” tomou o lugar de Líber, o
local nunca mais será o mesmo. Eles mudaram o nome de
“Golaram” para “Líber” e ali será até o fim, não importa
o que acontecer. A cidade já tem até algumas das
melhores e mais bem escondidas saídas de emergência
que já se foi vista, os túneis levam os habitantes até as
costas do inimigo, nas quatro direções em que os
inimigos supostamente poderiam atacar. O povo vive
enclausurado nestas montanhas, as crianças já são jovens,
os jovens tornam-se homens e, os andarilhos que todos os
47
dias sobem para vasculhar a área, trazem aliados de vilas
que habitam terras perto da região. Sabendo do
acontecido e com medo que suas frágeis cidadelas sejam
queimadas e todos mortos, eles mudam-se, para formar
um povo mais numeroso e forte. Quando chegam à nova
cidade, ficam deslumbrados com a tecnologia que foi
criada em tudo, muita precisa e com muita dedicação,
ficam entusiasmados com a forma de comando e regras,
lá ninguém briga, pois, não há espaço para isso, todos só
pensam em um futuro próspero e duradouro. Mais dois
anos se passam e o crescente medo do Rei das Sombras
também, eles sabem que um dia ele pode chegar até ali e
acabar com tudo o que eles estão construindo, por isso, a
grande preocupação com as saídas de emergência,
ninguém realmente sabia o que poderia estar acontecendo
mais para o leste onde fica “Oxos”, a antiga “Líber”,
ninguém se atreve a pisar naquelas terras escuras e
sombrias. Tudo o que eles conhecem são algumas milhas
para cada direção, que seus olheiros vistoriam a cada
novo dia, para ver se alguma coisa poderia ter mudado.
Nestes sete anos nada mudou, apenas o medo e, o heróis
sabendo disso, pensam em fazer alguma coisa a respeito
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que não deixe ninguém mais com este pavor de todos os
dias. Então decidem reunir o conselho dos mestres para a
grande decisão. (DESENHO 9 A NOVA
LIBER)
Na sala construída em homenagem aos antigos
guerreiros, cheio de escritas nas paredes das antigas leis
e, desenhos feitos por artistas juntamente com esculturas
em bronze dos escultores, que viveram ou passaram pela
“Ex-Liber”, para relembrar o que era e agora não é mais
e, para saber que a eterna vigilância é o que pode salvá-
los. Na reunião foi discutido o futuro do povo, eles não
poderiam mais ignorar esta situação, ela existe e têm que
ser encarada agora, ou, poderá ser tarde demais e, algo
terrível possa acontecer e novamente ter que fugir.
Barbarium, o menino que foi salvo pelo bárbaro com um
soco forte na cara para ele desmaiar e ser carregado até os
limites da cidade e, depois drogado com ervas do sono,
pois, só assim um bárbaro sai da luta: ou morto ou
desacordado, e assim se fez. Ele viveu e agora sabe que
Urg, o antigo bárbaro, fez isto para que repassas os
ensinamentos adiante, ele é muito grato por isto e sua
principal força é nunca o decepcionar. Barbarium fala:
49
- Meus amigos, estou aqui hoje para propor uma
saída para nossos temores, de Oxos, represento o
conselho dos novos Heróis e, com esta honra que tenho
humildade para dizer que vamos juntar forçar para um
ataque direto às forças de Oxos, é nossa única saída como
disse.
Todos na sala ficam quietos por alguns instantes, até que
um agricultor fala:
- Mas Barbarium, isso poderia nos levar à
destruição total, pois, tudo o que somos hoje é fragmentos
de cada vila e de cada povo que viveram naquelas terras.
Se não conseguirmos vencer, não poderemos sobreviver,
pois, provavelmente, não existirá mais heróis como vocês
e, sem as magias, a força e a inteligência para ensinarmos
os mais jovens, não existirá mais um futuro que valha a
pena.
Barbarium responde:
- Entendo sua preocupação, mas nada adianta
viver sabendo que nossos filhos poderão ser mortos, ou
escravizados pelos Oxos e, se temos uma chance,
poderemos e iremos vencer.
Então, um eufórico grito do povo responde ao Barbarium:
50
- Barbarium!!, Barbarium!!, Barbarium!!
Logo, Barbarium dá a voz para seu amigo Grilin o mago,
que fala:
- Nós pensamos muito neste plano de libertação
da Ex-Liber, para se tornar de vez a nossa Líber, o plano
é o seguinte: Cada um de nós do conselho dos Heróis e,
mais seis soldados para cada um, saíremos em seis
missões para buscar reforços para nosso reino, pois,
sabemos que em alguns lugares tem vilas e fortes, que
tem povos do antigo reinado que abandonaram o Reino,
que está realmente muito ruim e terrível. Estes fugitivos e
desertores construíram suas próprias moradas, o que
achamos é que estas vilas ou cidadelas estão bem longe
de Oxos para que ninguém os encontrem, pois, no reino
antigo os desertores eram mortos ou punidos
severamente. O Elfo fala:
- Também se sabe que possivelmente seremos
recebidos como guerreiro hostil, por isso, cada grupo terá
que acampar próximo à estas vilas e, criar um modo que
ninguém saia morto, pois, não queremos perder mais
aliados.
51
Então, cada um deles pegou seu pergaminho que contém
a trilha para cada ponto do planeta. Estes pergaminhos
foram escritos pelo Mago Grilin e a Feiticeira Helen, que
juntos criaram um encanto que foi possível ver onde
poderiam ter aliados, claro que a visão é muito distorcida
e, muitas vezes, errônea, pela falta de experiência que
ambos tinham, mas, mesmo assim, são seguidos pelos
outros Heróis que acreditam nos seus e, cada um pegou
sua trilha...
Barbarium é o único que resolve ir sozinho, pois,
vai para as terras congeladas de Swel, lá nunca faz calor,
sempre é frio, a expectativa de vida do local é quase nula,
é extremamente perigoso ficar perambulando por àquelas
bandas, lá se têm muitas tempestades de neve,
deslizamentos, lagos que possuem gelo fino e animais
perigosos, além do terrível frio que pode matar se não
souber se proteger bem. Mesmo assim, Barbarium vai, ele
sabe que tem alguma coisa lá, ele tem esta certeza porque
se ele quiser se esconder algum dia, não existe lugar
melhor, onde ninguém que ir, ele parte com quatro
cachorros que se adaptam bem à neve e lá ele precisa de
locomoção rápida e, com os cachorros e um pequeno
52
trenó que carrega junto ele vai conseguir. Os portões se
abrem e ele é o primeiro a sair do castelo para a gloriosa
missão do futuro...
Dollfin o Anão, é o segundo a partir, ele pega a
caravela que foi feita especialmente para esta ocasião e
vai com sua tripulação de seis soldados para a ilha de
Tantora. A ilha foi uma grande surpresa para todos, pois,
ninguém sabia que ela existia, por isso, há chance de não
encontrar ninguém na ilha, mesmo assim, é uma ótima
oportunidade de verificar a ilha e ver se é possível morar
lá. Por ser distante de tudo, é muito difícil de alguém se
aproximar e ,seria um plano de fuga na pior das ocasiões.
Quando foi dito isso, os agricultores que estavam com
medo ficaram um pouco mais tranqüilos. A caravela
zarpa. Com um ar de força, ele se distancia e navega em
direção ao horizonte, até restar apenas o sol brilhando, em
um final de tarde esplêndido e dourado que ali fazia sobre
o oceano...
Elvin o Elfo e seis soldados, vão para Elfilt, já que
ele têm mais afinidade com aquelas terras e suas
criaturas. Eles têm grande confiança que em Elfilt terá
muitos Anões e Elfos que estão escondidos e, também,
53
alguns morados da Ex-Liber que, possivelmente,
debandaram para esta região de fácil acesso aos
esconderijos e armadilhas dos seres que ali habitam. A
grande esperança do Elvin, é encontrar seu povo e tentar
convencê-los para a guerra. Mas, seguindo as dicas do
Anão, ele poderá encontrar cidadelas dos Anões que são
muito hospitaleiros para àqueles que eles gostam e, por
causa disso o Anão deu ao Elvin um colar que foi feito
por Anões, os detalhes revelam isso e, é justamente isso
que pode dar algum crédito à confiança Anã e seu grande
povo.
O Mago Grilin recebeu a missão em Nezus, que já
era inimiga da antiga Líber, por estar repleto de ladrões,
caçadores de recompensa e desertores. Nem todos gostam
da idéia de se juntar àquela corja suja, mas é tudo o que
resta e, mesmo assim, o mago irá tentar fazer o
recrutamento por mágica, que funciona desta forma: o
Mago cria uma aura no recrutado e, após receber a
recompensa ele esquece os últimos acontecimentos, pois,
ninguém quer que eles saibam de suas estratégias e
planos para o novo reino. Qualquer atitude criminosa
contra o povo aliado o recrutado adormece e acorda sem
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saber nada, a coisa ruim é que este encanto é limitado e,
somente pode ser feito nas colinas de Oxos, pois, o pó do
encanto só pode atingir umas 300 criaturas.
E para “Zania”, vão as duas tropas de seis
unidades comandados pela feiticeira Lelen e pela
amazonas Janda, pois, o território é extenso e lá terão que
se separar. O território é conhecido como um lugar
neutro, por abrigar apenas alguns povos isolados
conhecidos, mas, a maioria é desconhecida, não se sabe
bem ao certo onde ficam as vilas mais conhecidas, pois, o
local é repleto de montanhas parecidas e, desertos que
iludem a caminhada. Ás vezes, parece que se anda em
círculos, ou não se chega à lugar nenhum. O local é
rochoso, montanhoso e têm vários desertos extensos e
uma variedade de animais de pequeno e grande porte.
As missões terão que ser concluídas em três meses
e, aqueles que não voltarem serão procurados pelos
exércitos e heróis que voltarem, até que todos que
sobreviverem estejam em Líber, para o começo do
treinamento do ataque maciço.
Então, no dia marcado foram os heróis, cada um
seguindo seu caminho, enquanto o castelo fica bem
55
atento, com o dobro de vigilância e cautela, pois, sem os
heróis e estes significativos soldados que os
acompanham, o castelo fica muito mais vulnerável aos
ataques, por este motivo, foi montado um forte esquema
de camuflagem e silêncio total. O povo vai trabalhar em
ritmo acelerado como sempre, mas, sem fazer algumas
tarefas que façam muito barulho.
Logo em Zania...
A Feiticeira e a Amazonas chegam na divisa
marcada por uma clássica ponte de madeira, com um
comprimento curto, mas, logo adiante, já se pode ver
algumas montanhas e o chão começar a mudar para terra
mais seca e arenosa. Adiante a tropa se divide bem aos
pés de uma montanha que sugere a divisão, a Feiticeira
fala:
- Boa sorte Janda, te espero em Líber para a festa
da chegada.
Amazonas responde:
- Claro que sim, iremos comer e beber, para
depois começarmos a virada e, irmã, não me decepcione
te espero lá, não aceito de outra forma, agora vá.
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A Feiticeira vai na reta norte costeando Nezus, a divisão
vizinha, logo a frente vê um pequenino Quenio e, logo à
frente, umas fumaças. Cavalgando eles percebem que se
trata de uma vila. Na contagem vêem uns quarenta
habitantes, um pouco descuidados eles chegam até a vila
e, por sorte, é uma vila de bárbaros fazendeiros pacíficos
e hospitaleiros, o que é muito do esquisito, mas, depois de
algumas conversas descobrem que se trata de refugiados
da vida de guerra, formados na arte do campo e da
disciplina. Logo, todos se voltam para o meio da vila e
Helen explica a situação para eles, que aceitam a
informação muito bem, pois, a cara deles é de quem quer
esmagar os inimigos sem piedade. Helen até se sente
melhor com o entusiasmo e, também, sabia que bárbaro é
bárbaro, sempre vão querem justiça a preço de sangue.
Ela fica espantada com o método futurista de seus
plantios e, a forma de colheita eficiente que eles têm em
sua pequena vila. Descartando um soldado, Helen diz
para ele levar todo o povo para o esconderijo em Líber, e
que aguardem lá os outros chegarem.. Seguindo em
frente, ela para um instante e tem uma visão de Janda, a
visão é meio distorcida e, parece um ataque surpresa de
57
lobos ao grupo que luta... a visão acaba. Helen pensa em
voltar, mas, prefere seguir, pois, sabe que o tempo é curto
e seria desperdício ir ajudar numa distância de mais de
quatorze horas. Tudo que a feiticeira faz, é rezar para que
Janda e seus soldados sobrevivam e continuem a busca.
Seguindo em frente, a tropa de Janda cavalga em
um rítmo contínuo nas areias terrivelmente quentes de
Zania. Chegando próximo de um desfiladeiro baixo e não
muito inclinado, eles descem e logo avistam duas
montanhas, uma bem rente a outra, fazendo um corredor
longo e de aparência sinistra, pois, a altura das montanhas
e sua inclinação, faz parecer que a qualquer momento,
aquilo tudo cairá. Mas, sem medo ou distração com a
paisagem, Janda segue e guia sua tropa até o fim do
corredor. Ao trilhar o caminho, percebe-se várias
cavernas na base das montanhas, mas, o que sugere um
possível abrigo, logo se torna algo ainda mais sombrio,
pois, a premunição que Helen teve não foi um engano, e
das cavernas escuras começa a surgir uns ruídos e sons de
pegadas, Janda já sente o perigo e fala:
- Vamos depressa, tem alguma coisa nestas
cavernas e não me parece amigável.
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Mas, antes que todos percebam o verdadeiro perigo, a
tropa se encontra cercada por quatorze lobos com olhar
sanguinários e, rosnando com sua baba escorrendo pelo
canto da imensa boca canina. Antes que os lobos
hipnotizem os soldados de medo, Zanda arremessa uma
lança que atravessa a cabeça de um dos lobos e perfura a
garganta de um segundo, que cai morto, mas, o resto dos
lobos não se intimidam e partem para cima de um soldado
que sem chance alguma é atacado por cinco lobos, que o
estraçalham com várias mordidas que atravessa até sua
armadura. O soldado da frente vendo aquilo,
desembainha sua espada e, com um manobra muito
corajosa corta dois lobos, um deles morre direto, pois,
leva golpes fortes e em pontos vitais, mas, o segundo não
morre e consegue fugir mancando.
Janda com suas lanças, parte para cima de outros lobos e
consegue espetar três deles, que ficam grudados quase
mortos e sangrando muito, na parede, onde ficam presos
na lança. Os soldados lutam contra os demais, mas, um
deles é pego pelas costas, onde um lobo pula e o empurra
para a parede, é mastigado até a morte. Após isto, o
grupo consegue dominar os demais lobos, alguns ainda
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conseguem fugir com ferimentos, mas, a maioria está
morta.. O grupo resolve ficar ali esta noite, eles sabem
que os lobos não voltam ao local onde morrem, desta
forma, eles tem muita carne para se alimentar e
economizar suas provisões. Então, eles enterram os
mortos e verificam os ferimentos muito bem, pois, todo
cuidado é pouco naquele calor, a desidratação pela
caminhada já é o suficiente, não pode ter o luxo de ficar
sangrando. Fazendo uma fogueira e criando uma regra de
sentinela de quatro turnos para dormirem, eles
descansam, pois, o encontro com os lobos não foi um
bom começo.
Enquanto isso, o bárbaro chega em Swel, ele
passou por Elfilt, por um caminho desconhecido onde não
encontrou nenhum obstáculo ou inimigos e, sem
problema algum, chega à paisagem magnífica da divisa
entre Swel e Elfilt, onde o rio que faz a divisa, está muito
gelado, de um lado e do outro já se encontra gelo. Ao
entardecer se faz àquela imagem no céu de uma aurora
boreal, aquilo faz o bárbaro ficar mais calmo e tranqüilo,
então descansa uns instantes se alimenta de seus
suprimentos e bebe água do rio. Logo segue em frente e,
60
já no inicio de Swel ele avista alguns cavalos da neve, o
que foi muito bom, pois, ele havia deixado seu cavalo do
outro lado do rio, cavalos comuns não suportam aquele
frio todo, o bárbaro já está com toda a roupa de pele e
muito bem aquecido. Andando em direção aos cavalos e
fazendo uns sons esquisitos, Barbarium se aproxima deles
e logo domina um, deixando ele bem manso para a
jornada, ele tem sorte de ser treinado na arte dos anões de
domar animais, e ainda mais com a técnica que tem de
caça e silêncio, o torna muito bom nisso. Já montado, ele
resolve ir para os lugares planos e com muitos animais,
ele sabe que a única maneira de sobreviver é com pesca e
caça, ele segue as pegadas de ursos que encontra na
tentativa de vigiá-los e descobrir se existe alguma vila de
pescadores por perto. Seguindo as pegadas, ele chega até
um local onde há umas dezenas de ursos, ele abriga-se
por perto e resolve esperar um tempo, logo, sem
paciência, resolve seguir, até chegar em outro local onde
vê alguns cavalos do gelo, chegando mais perto ele
descobre mais pegadas e desta vez de humanos, então
começa a seguir a pista que irá levá-lo até seus anfitriões.
Ele para, vê uma fumaça vindo do meio das montanhas e
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dos pinheiros num local muito bem escondido, até ele
admite que iria passar direto se não fosse as pegadas e a
fumaça. Sigilosamente aproxima-se para verificar do que
se tratava, chegando cuidadosamente ainda mais perto,
ele avista uma vila que logo na entrada tem um esqueleto
de baleia, o que sugere que este local é povoado já àlgum
tempo. Ele pensa em entrar na vila disfarçado de desertor.
A vila é agradável e gentil, logo chegando à uma das
casas, é visto por um Senhor bem velho, que o chama:
- Rapaz, o rapaz, sai deste gelo e se aproxime, está
muito frio aí fora, venha, venha, eu tenho bebida quente e
lareira. Então, ele resolve entrar no casebre, que por
ventura muito bem construído e com alguns luxos, o
bárbaro fala:
- Desculpe incomodar o Senhor, é que cheguei
agora
O senhor então responde:
- Tudo bem meu filho, agora chegue mais perto da
lareira e se esquente um pouco, enquanto lhe sirvo uma
bebida quente e lhe trago um cobertor.
Barbarium nem acredita que possa existir gente
assim, que nem o conhece e o trate como um filho. O
62
Senhor trás a bebida e um prato de peixes assados com
um tempero caseiro, que em um minuto de distração, o
faz lembrar da comida de sua mãe quando era pequeno e
brincava no campo após a refeição. Como estava
delicioso, ele não pode parar de comer, mas, logo, a
realidade, o Bárbaro começa a conversar com o velho que
no início, já começa com suas anedotas sobre a vida, o
passado, a caça, sua comida, mas, mesmo com pressa, o
Bárbaro não o interrompe nem uma vez. Ele escuta
aquelas histórias, que o faz entrar um pouco na vida
daquele povo e suas culturas, além do mais, o velho está
muito feliz, ele jamais iria fazer isso. O velho fala que a
vila foi fundada há algum tempo e, a baleia na porta
significa fartura e paz para os que a trazem consigo.
Também diz que muitos viajantes param para reabastecer
e resolvem ficar depois de ver como é o método de
sobrevivência. A cultura local, é de amizade e tudo se
divide em comum. Na vila tudo é feito para que todos
estejam satisfeitos, as festas os ensinamentos são de
todos, o mais legal é quando há aniversários, pois, todos
são convidados... Após longas horas Barbarium resolve
começar a falar, ele fala sobre a guerra, sobre os conflitos
63
e tudo o que pode acontecer, o velho com lágrimas nos
olhos fala:
- Eu vou reunir o povo, desculpe por estas
lágrimas, quando se fica mais velho fica mais sensível,
venha comigo meu filho, vamos reunir o povo ...
O Anão Dollfin continua navegando, rumo à ilha,
quando um dos soldados marujos lhe desce do topo da
vela e vai até a sala da capitania, onde este junto com
outros dois soldados olhando um mapa, calculando
direção e rota, o soldado entra e fala:
- Capitão Dollfin, eu avistei uma nuvem negra, e
me parece uma tempestade, talvez seja melhor o Sr. dar
uma olhada de perto.
Subindo as escadarias até chegar ao ponto mais alto, ele
pega a luneta e vê uma tempestade vindo, logo desce e
fala em voz alta:
- Marinheiros, esta chegando uma tempestade, de
nível baixo, mas,mesmo assim, uma tempestade, amarrem
tudo e fiquem preparados para baixar a vela, não
queremos ser arrastados para algum lado e perdermos
tempo, pois, tempo é ouro nesta ocasião, agora vamos.
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Os marinheiros separam-se e, fazem o que é para ser
feito, com rapidez e destreza. Dollfin entra novamente em
sua sala e, calcula o tempo que supostamente poderão
perder, estica mais alguns mapas, faz algumas contas, vê
a bússola e claro, toma sua bebida forte de sempre.
Passando algum tempo, o vento já está forte e as ondas
maiores, as nuvens já estão acima da embarcação, as
velas já foram recolhidas, só fica o olheiro visualizando a
tempestade pela janela, enquanto os demais dormem e
descansam, para a troca de turno, sabem que a tempestade
pode durar horas, como dias. O barco balança um pouco,
mas, nada se desamarra nem se parte, tudo fica como o
planejado, firme e forte, o Anão dorme sem
preocupações, com sua experiência ele já conhece muitos
mares e sabe como eles são. Depois de algumas horas, o
céu clareia e o mar fica manso, mas, a chuva não cessa,
ela continua caindo muito forte, mal dá para ouvir um ao
outro e, por essa, nem Dollfin esperava, a maré fez até
eles ganharem tempo e durou muito menos, realmente foi
um alivio, apenas um pequeno susto, no meio das risadas
um marinheiro grita:
- Terra à vista!!!!!
65
Todos rindo à toa, logo chegam perto o suficiente da ilha
para ancorarem, olham a ilha e tudo o que vêem é muitos
coqueiros e árvores nativas, alguns pássaros e golfinhos, a
ilha é muito bonita, parece ser desabitada e, (DESENHO
10 ILHA COM DOIS PICOS) é claro, todos ficam
falando que o topo de uma das duas colinas que têm na
ilha é ótimo para um farol, pela altura e por parecer ser
plano o topo, muito animador. Dollfin fica meio
desanimado, por ter quase certeza que vai voltar o Líber
sem ajuda, sem achar sequer um soldado para se unir a
eles. Bom, pelo menos acharam um esconderijo
secundário caso as circunstâncias não lhe deixem escolha.
Com o bote desamarrado e já no mar, eles
decidem deixar apenas um marinheiro à bordo, os cinco
demais vão com ele até a ilha. Começam a remar, a
remar, até chegar na areia e, sob aquela chuva torrencial
eles logo procuram um abrigo, perto da montanha, onde
avistam uma caverna. Correndo até ela eles não perdem
tempo, logo chegam a caverna escura, a iluminação do
lampião é pouca, sendo assim, derramam querosene em
algumas madeiras que estavam ali, parece serem árvores
secas, o fogo fica alto e tudo fica claro, não há nada na
66
caverna, além de madeiras alguns caranguejos que logo
se afastam, alguns são pegos para comer, eles resolvem
dormir ali mesmo e, com aquele calor se secar. No outro
dia quando acordam, vêem o dia claro, limpo, ensolarado
e aliviados, o marinheiro faz sinal com as mãos para dizer
que está tudo bem.
Já secos eles se dividem em dois grupos, o Anão e
um soldado e, os outros três foram para o outro lado.
Olhando para seu lado o Anão vê a montanha mais alta e
resolve escalar para ter uma visão ampla da ilha, podendo
até achar alguma clareira onde possa ter alguma vila ou
algo parecido. Seguindo em frente eles se deparam com
uma mata muito fechada, então começa a xingar e
reclamar muito, dizendo:
- Não gosto desta mata é muito fechada que
porcaria, eu não desejo isso ao meu pior inimigo, espera
talvez para do Willow Juns ele me deve dinheiro aquele
safado, ainda bem que eu trouxe meu machado de dois
gumes que corta esta mata como cerveja.
O soldado que está com ele fala:
- Cerveja? Como você corta a cerveja Dollfin?
O Anão responde:
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- Bom eu corto a cerveja, de forma que fique, é...é
cortada em dois, bom eu posso te corta dai você me
respondo pode ser.
O soldado responde:
- Você é estranho Dollfin.
O Anão fala:
- Cala boca e me segue.
Seguindo e fazendo a trilha, chegam ao pé da montanha,
onde acham bananeiras, com um sorriso no rosto, o Anão
não espera nem mais um segundo para cortar a árvore e
devorar as bananas, cantando uma de suas músicas
estranhas.
Do outro lado, os três soldados seguem por um
caminho mais fácil andando por uma corredeira com
água até os joelhos, mas, logo chegam a cachoeira e tem
que desviar. Andando por uma mata também fechada,
eles se deparam com um espinhal e, logo vêem que se
trata de espinhos venenosos, basta alguns cortes para dar
febre e alucinações. Desviando ainda mais de sua rota,
eles seguem por uma pequena trilha que parece feita por
porcos do mato, continuando em frente ao som dos
pássaros aterrorizantes...
68
Em Elfilt a tropa chega cansada e acampam
próximo a divisa de Oxos, o lado sombrio do planeta.
Depois de descansar algumas horas continuam a jornada
até a floresta de Florem Focus, que é misteriosa, alguns
dizem que á uma estrutura de pedra a muito perdida no
tempo onde mora a Fênix, que guarda o bracelete de fogo
que pode convocar elementais do fogo, criaturas feitas de
fogo e não são atingidas por armas comuns, e tem um
ataque extremamente devastador. Chegando nas
proximidades da floresta Florem Focus, onde irão
procurar as fadas brancas que costumam ser amigáveis
com outras criaturas, talvez este seja o motivo das fadas
estarem cada vez mais desaparecidas. Faltando pouco
para chegar à floresta, o Elfo Elvin, escuta uma marcha
com sua audição apurada e, logo pede aos seus seis
soldados para se esconderem nas árvores. Depois de
alguns minutos, a macha chega mais perto e é avistada
por eles, são seres de Oxos, alguns Esqueletos, Orcs
sanguinários e um Ogro. De prontidão, a tropa do Elfo
caminha silenciosamente um pouco atrás dos seres de
Oxos, que caminham até chegarem a uma pequena
cascata, onde têm um caminho ingrimi para subir e,
69
continuar a trilha. Após os Oxos subirem, dois esqueletos
começam a brigar e, um cai do alto e se desfaz aos pés do
Elfo que está logo atrás. Caminhando mais um pouco, o
Elfo observa uma fumaça vindo logo à frente e, resolve
ultrapassar os Oxos pela lateral, já que a macha estava
meio lenta, isso também poderia lhe dar mais tempo para
ver do que se tratava, mas, não deu muito certo, pois,
logo adiante já era a vila. O que ele percebeu é que não se
tratava de uma vila de Fadas, mas, sim de Anões
Guildos, que é um povo simpático e beberrão. Querendo
pegar os Anões de surpresa, o Esqueleto que parecia ser o
chefe dele, por usar um manto e objetos de ouro, junta as
mãos e convoca mais seis esqueletos que nascem do chão,
vendo aquilo, o Elfo percebe que terá que eliminá-lo o
mais breve possível. Prontos para atacar, eles vem em
direção à vila, que logo percebe e tenta se preparar para
se defender, neste momento,o Elfo com seu arco especial
e, uma de três flechas de artefato que explode ao tocar no
inimigo, mira no esqueleto chefe e, o ataca nas costas,
fazendo ele voar em uma árvore e se desfazer no mesmo
instante. Quando a flecha estava saindo, ele armou o arco
e atirou mais cinco vezes matando cinco Orcs com tiros
70
na cabeça, então os soldados também entram na batalha
para ajudar os Guildos que ficam de um lado e, eles do
outro, fazendo com que os Oxos fiquem perdidos sem
saber quem atacar. Mas, o Ogro logo sai em direção aos
soldados e, dá uma braçada em três soldados que voam
com o soco e pedaços de suas armaduras são quebradas e
também ossos. Então, o Elfo atira muitas flechas na cara
do Ogro. Na esperança de parar a criatura gigante, os
Guildos juntam-se ao Elfo atirando machadinha e lanças,
até que ele cai morto. Os esqueletos foram vencidos
facilmente pelos soldados, os últimos dois Orcs tentam
fugir, um é morto pelos Guildos e, outro cai em uma
armadilha de tronco de árvore que desconjunta todos seus
ossos.
Quando acaba a batalha, os três soldados são
ajudados pelos outros soldados e pelos Guildos, que
trazem pós e poções para recuperação dos enfermos. Um
dos Guildos aperta a mão do Elfo e diz:
- Obrigado meu cara rapaz, pela ajuda oportuna,
mas o que vocês estão fazendo aqui na mata? Pelo que eu
sei, ninguém sabia que estávamos aqui , agora me aparece
os Oxos e vocês, não estou entendendo mais nada.
71
O Elfo responde:
- Desculpe, vim sem avisar, mas, viemos aqui na
maior urgência. Nosso planeta ficou louco, os Oxos
estão...
O Elfo conta toda a história para ele que passa aos
companheiros. Os Guildos já foram grandes donos de
imensas terras, mas, agora, estão divididos em duas vilas,
pois, após sofrerem três duros ataques, tiveram que sair
de suas terras e marchar para um esconderijo. mas, nisso,
foram mais uma vez atacados de forma devastadora. O
céu ficou negro, criaturas de fogo e pedra, juntamente
com catapultas com bolas de fogo fizeram uma
verdadeira praça de guerra no planalto onde passavam,
alguns fugiram para um lado e, outros para o outro lado,
eles não conseguiram conter o ataque. Agora
desanimados e escondidos, só queriam que ninguém os
achassem. Mas, aconteceu novamente, sem hesitar eles
se juntam ao Elfo, que pede para eles voltarem a nova
Líber, com os três soldados feridos que dirão o caminho.
Então, arrumam as malas, levam apenas o necessário,
dizem adeus a seus pertencem, que não podem ser
levados e, a sua antiga vida. Seguem as mulheres,
72
crianças, velhos e alguns anões, mais ou menos uns 190
habitantes. O Elfo pergunta aos soldados Guildos se
querem acompanhá-los a procura dos demais Guildos,
com muita bravura todos os soldados levantam a mão,
mas, apenas quatro seguem o Elfo e os três soldados,
ficando agora com um grupo de oito. Seguem em frente
na esperança de encontrar a outra metade do clã do
Guildos, que mesmo sendo soldados fracos, são espertos
e hábeis com poções e pós, sendo bom para a saúde de
suas plantações e para a vida da população de Líber.
Três semanas se passam e,. o Mago encontra a
primeira taberna em Nezus. Na taberna, encontra-se
corjas repugnantes de caçadores de recompensa e
assassinos, ao entrar no estabelecimento é observado
pelos seres desprezíveis e muito estranhos, que bebem a
demasia e falam alto. Olhando (desenho mago na porta
criaturas sentadas bebendo no bar) ao redor da taberna,
Grilin e seus soldados, procuram um lugar onde haja
criaturas de aparência menos hostil e calma, que não
esteja muito bêbeda, para uma conversa amigável sobre o
assunto da guerra. Ao avistar uma mesa vazia perto de
73
dois homens lagartos, Grilin logo se senta e puxa
conversa:
- Os senhores estariam interessados em algumas
moedas de ouro?
Os lagartos respondem:
- Para que tipo de serviço?
Grilin:
- Para se juntar a nós na batalha das regiões contra
Oxos.
Lagartos:
- De quanto estamos falando, já que a
probabilidade de morrermos será grande.
Grilin:
- Dez moedas para cada, o que acha?
Lagartos:
- Fechado, por dez então, mas quero a metade no
início.
Grilin:
- Fechado, cinco agora e cinco quando
terminarmos o serviço.
74
E depois desta conversa, o Mago levanta e cria uma
magia que faz chamar a atenção de todos da taberna e,
fala em voz alta:
- Ofereço dez moedas de ouro para cada criatura
que lutar com o povo de Líber na guerra das regiões e
lutar contra Oxos. Não apenas as dez moedas, mas,
também o perdão total de seus crimes, assim, começarão
uma nova vida em terras produtivas de Líber, quem está
comigo?
Ao falar Oxos, todos ficam quietos e parados olhando
para o Mago, neste momento, um Ogro que estava
sentado levanta e diz:
- Você perdeu completamente o juízo, sós somos
burros por sermos ladrões assassinos e pobres, mas não
burros o suficiente para morrermos em uma guerra que já
está perdida, acorda seu Mago louco. Sabe o que acontece
se eles nos pegam? Eles nos matam, bem devagar,
dilacerando nossa carne, matando tudo o que conhecemos
como: as famílias e amigos, tiram tudo e depois nos
transformam em seus escravos. Então não veja aqui e nos
diga o que fazer apenas obedecemos e ficamos quietos.
75
Ao falar isso todos da taberna dizem: “é isso mesmo, fala
pra ele”, “ não vamos dar ouvidos a ele”.
Então, o Mago volta a falar:
- O que acha que irá acontecer depois que eles
tomarem conta de Líber? Que vocês serão bem
recebidos? Ou que terão terras e morarão com suas
famílias? Só tolos podem pensar desta forma, pois, todos
sabemos, quando eles ficarem ainda mais fortes virão
para cá e, destruirão a resistência desorganizada e frágil
que irão se tornar, pois, vocês são apenas peças
descartáveis de Oxos, e ainda mais, eles sabem onde
estão e não será nada difícil derrotar os que aqui
estiverem. Mas, estou lhe oferecendo uma chance de
lutarem conosco e ainda lucrarem com isso, para talvez
depois, começarem novamente. Não lhe prometo a vitória
mas, prometo que poderão matar quantos Oxos quiserem.
Logo, a multidão começa a falar e sussurrar novamente,
alguns falam que todos irão morrer que ninguém terá
chance, outros falam que agora é o momento que tem que
se unir e batalhar juntos. Então, um ser com capuz chega
próximo ao Mago, tocando em seu ombro e tirando o
capuz, olhando para o Mago ele diz:
76
- Estou com você meu bom homem:
Grilin:
- Você me é familiar? Quem é você?
Criatura do capuz:
- Sou Kin, um dos antigos guardiões de sua
cidade, esperava por este momento desde que vi a Ex-
Liber pegar fogo e, muitos de meus amigos morrerem
sem chance alguma.
Ao falar isso, Kin tira seu manto e revela sua arma: o
martelo de “Trets”. Ao verem isto, a multidão abre uma
roda ao seu redor para ficarem longe desta arma artefato,
pois, uns achavam que era uma lenda, outros sabiam que
existia, mas, estava desaparecida, pois, ela têm um
incrível poder de rachar pedras gigantescas com apenas
um golpe e, transformar armas e escudos em verdadeiras
sucatas.
O Mago aperta sua mão e pergunta a ele:
- Conheceu meu pai Senhor Kin?
Kin:
- Sim Grilin, conheci seu pai aquele bom homem,
eu nunca vi alguém com tanta esperança nos olhos como
ele, mas, agora vejo os seus, por isso, tenho esperança e
77
sei que vamos vencer. Eu não sabia para onde ir, pois,
tudo que eu conhecia se transformou em cinzas, tudo que
amo morreu e, agora uma chama nova vêm , se eu tenho
que morrer será nesta batalha, mas, prometo, se eu morrer
irei levar muitos e muitos Oxos junto comigo. Eu
conheço uma vila perto daqui que têm cerca de 25
soldados bons, irei treiná-los a todos que vierem desta
taberna comigo.
Grilin:
- Concordo Kin, treine seus homens e depois siga
este mapa aqui.
O Mago dá um mapa para Kin levar os soldados e treinar
melhor nos campos de Líber. Muitas criaturas vão junto
com Kin, para se juntar na grande batalha. Após isso, o
Mago e seus seis soldados seguem em frente para
procurar mais vilas ou tabernas e, com motivação a mais,
Grilin parece estar mais forte com um poder mágico
ainda mais poderoso.
A feiticeira Helen e seus cinco soldados, após
terem conseguido recrutar o pequeno clã de fazendeiros
bárbaros, segue nos desertos de Zania, cavalgam horas e
78
horas naquele sol escaldante, tudo o que vêem é areia e
pequenas miragens na areia. Há momentos que a
confusão trazida pelo sol, a areia quente e desânimo por
não achar nada, traz miragens tão fortes que parece real,
em um minuto de descuido um dos soldados começa a
cavalgar mais rápido em rumo ao nada, é preciso gritar
forte para que ele acorde e volte a terrível realidade do
deserto infernal. Helen percebe que o vento está ficando
um pouco mais forte e fala:
- Vamos homens, o vento está querendo mudar e
pelo que sei desta região isso é muito perigoso, pois, o
tempo aqui muda muito rápido, então vamos apressar o
passo.
Um dos soldados fala:
- Mas Feiticeira, nossos cavalos estão exaustos,
talvez se apressarmos muito eles possam morrer, temos
que continuar como estávamos.
Helen volta a dizer:
- Tens razão, eles não iriam agüentar, o que há
comigo, como não pensei nisso, acho que todo este sol
está me deixando cansada.
79
Então Helen toca em cima de seu cavalo, toca suas
próprias mãos e as levantam, criando um ruído estranho,
neste momento, seus cavalos começam a ficar um pouco
agitados e de aparência muito boa, parecem que estão
descansados. Helen diz:
- Eu criei um encanto no qual nossos cavalos
receberam uma dose de força para continuarmos a
caminhada mais rápido.
Mas, quando eles começam a correr, observam o céu
escurecendo de vento e areia, mesmo correndo, o vento
chega até eles que não sabem o que fazer, a não ser seguir
Helen em linha reta para não se perder. Eles olham alguns
tufões de areia ao redor e, um dos tufões nasce ao lado de
um soldado que logo cai de seu cavalo, neste momento,
surge uma criatura parecida com um lagarto, só que duas
vezes maior que o soldado. A criatura morde as pernas
do soldado e as arranca. Helen, tenta soltar a magia
“Raízes de Rocha”, uma magia que cria raízes muito forte
em qualquer tipo de terreno, estas raízes entrelaçam-se no
inimigo deixando-o imóvel, o vento também a derruba
do cavalo, então, ela só tem tempo de criar a magia
80
“Escudo de energia”, que lhe garante repelir ataques
diretos por um tempo ou pressão.
Enquanto isso, os outros soldados atacam o lagarto com
suas espadas, um dos soldados é atingido pela calda da
criatura, que têm um esporão afiado, sorte que só pegou
de raspão, logo a criatura é morta pelos soldados. O
soldado ferido faz um curativo e fica bem, mas o soldado
que foi atacado de surpresa não teve chances e acabou
morrendo. Helen fica preocupada com o ocorrido e meio
nervosa, então resolve criar a magia, “Raízes de Rocha”,
criando uma oca, mas com isso, ela gasta seu poder
místico, baixando seu poder de magias. Todos
adormecem ali no meio do deserto, a Oca ficou bem
fechada, tanto por cima como por baixo. Após algumas
horas, a Oca perde a consistência mágica e se desfaz. O
bom é que o céu voltou a ficar limpo e o vento está quase
todo calmo. Todos se levantam e ficam um pouco mais
calmos, pois, sabem que escaparam por pouco, da
tempestade, não é todo mundo que pega uma tempestade
destas e vive pra contar. Enquanto estão se arrumando
para partir, Helen vê que um soldado ainda está
dormindo, ela o chama, e vê que trata-se do soldado
81
ferido pelo esporão do lagarto, ele está muito mal, com
manchas no corpo e, seu machucado sangra muito e tem
vermes comendo a ferida, ele começa a ter alucinações e
tenta atacar Helen com um soco, só que ele está tão fraco,
que dá o soco na direção errada e, cai morto no chão.
Muito tristes eles o enterram junto com o outro soldado
morto, dizem algumas palavras e seguem em frente, pois,
aquele lugar trouxe muitas perdas. Agora, só com os três
soldados e ela as coisas ficam mais difíceis.
A Amazonas Janda seguindo com seus quatro
soldados conseguem cruzar o vale do desfiladeiro, sem
encontrar mais nenhum lobo, o que foi um alívio.
Ninguém sabe o que poderia ter acontecido, se, outro
bando de lobos sanguinários os abordassem com àquela
terrível fome de sangue e carne. Nestas terras secas e
quentes é muito fácil morrer se estiver ferido ou muito
cansado. Sem perder as esperanças e, caminhando em
frente, eles avistam um Oásis no meio daquela região
morta, um pequeno santuário com grama verde e águas
frescas, beirando árvores com frutos carnudos e
apetitosos. Correndo mais rápido para chegar até o Oásis,
82
os soldados sorriem e comemoram o momento de sorte,
um olha para o outro sem acreditar.
De repente, aparece uma mulher linda e fala:
- Oi soldados, sei que estão cansados e feridos da
viagem, querem logo comer e beber, me sigam, pois, no
outro lago a água é mais pura e refrescante e, minhas
irmãs preparam uma comida especial com carnes e grãos,
que farão suas forças voltarem.
O soldado fala:
- Claro senhorita, é só me dizer onde:
Janda desconfia e pergunta:
- Mulher de onde você é?
Ela responde:
- Não há tempo, sigam-me, não há perigo, apenas
prazer, descanso, comida... venham logo.
Abrindo as folhagens que cobre o outro lado do Oásis,
eles avistam mais três mulheres iguais a moça linda de
tirar o fôlego. Então andando até o lago para tomar água,
cada mulher vai até um soldado e começam a conversar,
olhando em seus olhos, quando os soldados se sentem
estranhos, olham para seus corpos que começam a se
transformar em árvore e gritam:
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- Socorro Janda é uma armadilha fuja agora vai
pedir...
Sem perder tempo, Janda fica em posição de ataque,
lança duas lanças em uma mulher que é atingida e cai no
chão sangrando muito. As outras se posicionam para a
luta, quando a mulher que foi atingida levanta-se do chão
sem as lanças e, seu corpo sem nenhum arranhão, ela olha
com um olhar raivoso para a Amazonas, que pensa:
- Mas que diabos está acontecendo! O que eu vou
fazer.
A mulher curada misteriosamente olha para Janda e diz:
- Sua burra, deveria nos ter deixado transformá-la
em árvore, mas, agora vai provar o sabor amargo da
morte lenta.
Janda responde:
- Pelo menos não vou ficar escutando suas
idiotices sujas.
Então, as mão e as unham das inimigas, ficam grandes e
afiadas, parecidas com um leopardo, uma delas pula sobre
Janda, que se defende e a joga com força em uma árvore,
mesmo assim, Janda é arranhada por outra mulher, que a
atacou no mesmo momento. Janda revida dando um soco
84
no estomago e pegando no pescoço, jogando-a em cima
de outra mulher. Ficando apenas uma de pé, Janda pega
suas lanças e joga bem na cabeça da inimiga e outra no
corpo e, sem parar corre em direção à mesma que está
caída, arrancando sua cabeça com muita raiva, fazendo
sangue jorrar em si mesma, ficando com um olhar
assassino e aterrorizante. Mas, novamente é atingia nas
costas com um golpe, desta vez profundo, sentindo muita
dor grita alto, desembainha sua adaga cheia de sangue e
corram em direção as duas inimigas que estão em pé
desvia de seus golpes e ataca duas vezes, apenas um
golpe em cada inimiga corta suas cabeças, olha ao redor e
sabe que ainda tem mais uma inimiga e fica atenta para
não ser novamente surpreendida. Olha para um lado, pois,
escuta um barulho, mas, ao fazer isso é novamente
atingida por sua inimiga silenciosa, que após atingí-la fica
bem na sua frente, só que distante, pois Janda cai com
uma das mão no chão e se ajoelha e diz com um tom de
voz mais fraca:
- Não devia te feito isso, agora vai morrer.
Com muita raiva Janda usa sua última lança e erra, mas,
logo em seguida parte para cima da guerreira, que
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começam a se socar, muitos socos de ambos os lados, e
quando Janda consegue dar uma seqüência e jogá-la
contra uma árvore, vê que ela logo se recupera e volta à
luta. Só que a inimiga não tinha percebido que Janda
havia juntado do chão, a adaga que fica caída após ser
atingida a última vez. Quando a inimiga vai com
convicção que a luta estaria finalizada, Janda atinge a
barriga e olha nos olhos dela cortando sua cabeça. Janda,
cai novamente no chão, ela está exausta, consegue se
arrastar até o lago, toma um pouco de água e logo
desmaia...
Enquanto isso, na pequena vila gelada, Barbarium
resolve descansar umas horas antes de acompanhar seu
velho anfitrião, para alertar o povo da vila pacata e
tranqüila. Ele adormece por um tempo, sonha com
grandes conflitos e, algo terrível que está por vir. Quando
acorda suando e agitado, o velho aproxima-se dele e diz:
chegou a hora, vamos alertar o povo sobre o que está
acontecendo, o Bárbaro concorda e já descansado e
disposto para continuar a busca. O conselho da vila
“Nesp” que fica em Swel, já está toda formado, parece
86
que todos os habitantes estão no centro da vila, onde há
ossos enormes que servem de bancos. Um ancião chama
Barbarium e lhe dá a palavra, ele levanta e vai até a frente
em um pequeno palanque de madeira, começa a falar tudo
o que aconteceu no passado... após contar o passado todo,
detalhadamente ele fala:
- E agora, os Oxos estão aí fora procurando mais
vilas para destruírem e, mesmo estando escondido aqui
no meio do frio intenso, vocês correm grande perigo,
porque o exército de Oxos não sentem frio, apenas ódio,
eles não cansam de matar, mais cedo ou mais tarde, é
apenas questão de tempo, para que eles os encontrem e
transformem tudo isso aqui em cinzas.
Um ancião levanta e diz com uma voz baixa e trêmula,
porém, todos escutam com muito respeito:
- No passado, muitos habitantes desta vila
serviram um Rei ruim, ineficaz, ineficiente e
extremamente incompetente e, ao passar dos anos só
piorou as coisas. Nós, não iremos lutar para que mais uma
vez a tirania governe nossas vidas, por este motivo,
estamos aqui nesta vila e continuaremos por muitos anos.
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Somos precavidos, temos olheiros, guerreiros e
conhecemos armadilhas.
O povo todo grita:
- “É isso mesmo”
- “Fala pra ele, que nós não iremos lutar uma
batalha sem sentido”.
- “Isso mesmo”
Então o Bárbaro fala:
- Eu entrei na vila sem que ninguém percebesse e,
se eu posso entrar qualquer um pode entrar também. Sei
que estavam insatisfeitos com o Ex-Rei da Ex-Liber, pois,
eu também fui enganado, mataram meu pai e todos os que
eu mais amava, tudo o que resta são meus novos amigos e
fragmentos de amizade antiga, não vou obrigar ninguém a
vir comigo, só quero que pensem que isso não é apenas
uma luta entre clãs ou vilas, é uma luta entre o bem e o
mal, eu vi do que eles são capazes e, se não fizermos nada
agora, não haverá futuro pra ninguém. Tudo que quero, é
acabar um a um daqueles malditos mortos vivos, mas sei
que não terei chance sem a ajuda de todos vocês. Sei que
guerra sempre é ruim e também não quero, mas é
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inevitável, irei lutar para que possa existir um futuro que
valha a pena.
O conselho aberto a todo o povo discute muito, todos
começam a falar ao mesmo tempo, pois, alguns
concordam, outros ficam confusos, alguns nem sabem o
que está acontecendo e preferem assim. Um Druida com
capuz branco, chefe do setor de magias de nível um do
antigo império da Ex-Liber, fala bem alto:
- Falem um de cada vez, senão ninguém chegará a
lugar algum.
E assim se fez, um senhor idoso levanta a mão e tem o
direito de falar, então fala:
- Eu já lutei muito, agora minhas forças já se
foram, tudo que quero é viver em paz e aqui neste
santuário de gelo, é o lugar mais perto que cheguei da
paz, então meu rapaz não me venha aqui falar que a
guerra irá nos libertar, porque isso é uma grande mentira
insolente.
Muito velhos concordam com ele e, falam uns para os
outros que ele está certo, a guerra a esta altura não serve
pra nada. Um arqueiro levanta a mão e tem a voz do
conselho e fala:
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- Nós, arqueiros, treinamos todos estes anos aqui
no gelo para um propósito que ninguém sabia explicar,
mas agora, ficou claro que era para esta batalha, pode
contar com todos os arqueiros desta vila, sei que não
somos um número muito alto, mas, somos bem treinados.
Neste momento alguns soldados também falam:
- Estamos com os arqueiros e, também iremos a
batalha.
Agora que todos começam a perceber que o Bárbaro não
estava ali apenas para levá-los à uma guerra sem
propósito, mas sim, para tentar salvá-los e mesmo sem
ajuda deles eles irão tentar. Isso fez com que muitos
habitantes resolvessem acompanhar o Bárbaro para a
batalha, setenta e dois pescadores e mulher também irão
com ele, por morarem no gelo, as mulheres têm um alto
conhecimento de cura e confecção de vestes e, armas
leves como flechas e lanças, elas não sabem lutar muito,
por isso, irão lutar do modo delas, ajudando os enfermos,
preparando alimentos e armas e, se preciso, desembainhar
a espada e seguir na batalha.
90
O Bárbaro fica muito satisfeito com o que ouve de todos
os que vão para a batalha, parece que um espírito de luta
apareceu do nada em cada um deles e diz:
- Muito obrigado, a todos os que vão e, para
aqueles que ficam, não precisam se preocupar, pois,
ninguém será considerado traidor ou menos homem ou
menos mulher. Eu sei que o medo trava a pessoa e é
muito difícil controla-lo. E para aqueles que vão, se
despeçam, pois, hoje será a ultima noite aqui, amanhã
partiremos cedo, e mais uma vez muito obrigado.
A noite é muito nervosa e extremamente triste para
muitos, pois, filhos e filhas estão indo embora em rumo à
guerra que é a coisa mais terrível que pode existir, separar
familiares, para que muito provavelmente, morra no
campo de batalha. Alguns homens deixam suas esposas
para que possam cuidar de seus filhos e filhas, foi a noite
com muitas lágrimas, que caiam quentes no chão gelado
de Swel.
O dia nasce , a tropa com pouco mais de 350 pessoas
caminham para o castelo. Antes dos três meses, o Bárbaro
decide voltar, pois, o povo da vila conhece bem seu
território que está muito bem demarcado. Eles falam que
91
ninguém mais está por perto, talvez, nos picos enormes
onde nunca chegaram a subir, pois, é muito frio e
perigoso, também nas partes muito baixas, que têm muita
inundação e estas águas são tão frias que podem lhe
congelar em minutos, por isso, é pouco provável que
tenha habitantes nestas regiões. No caminho de volta, o
Bárbaro resolve ir por um lugar onde ainda não tinha ido
e, na viajem, encontra várias vilas com três a sete Iglus,
com famílias pequenas vivendo de pesca e caça no local.
Ao se aproximar as famílias ficam assustadas, mas, logo
resolvem seguir adiante com eles, pois, não tem muito a
perder, assim, o exército vai crescendo até chegar ao
esconderijo, onde os outros estão para formar o exército...
Na ilha de Tantora, o Anão começa a escalar a
montanha depois de comer bananas, com as cordas, ele e
o soldado sobem devagar, pois, a mata é virgem e muito
fechada,. Abrindo espaço com seu machado eles chegam
até o topo sem muita demora, pois, acham uma pequena
trilha que, provavelmente, foi feita por porcos selvagens.
Olhando para todos os lados, o Anão e o soldado não
avistam absolutamente nada de importante, vêem o barco,
92
as árvores na mata fechada e, muita água ao redor da ilha.
Do outro lado da ilha, o outro grupo que tinha escutado
muitos pássaros agitados, verificaram ao redor
cautelosamente, mas, depois de muito andar de um lado
para outro, não viram nada de incomum, voltando à praia,
encontram o outro grupo e falam:
- Não encontramos nada, procuramos cada pedaço
de nossa parte, e vocês?
O Anão responde:
- Também não descobrimos nada, subimos no
monte e nada, apenas árvores e água, mais nada, esta ilha
é um saco.
O grupo arrasta a cano novamente até a água e remam até
o barco, a rebentação está fraca, de fácil acesso até o
barco. Chegando até as escadas do barco sobem um a um,
dentro do barco eles chamam o soldado que ficou de
sentinela, mas ele não responde, então o Anão fala:
- Aquele preguiçoso deve estar dormindo, sempre
está.
Então, começam a procurá-lo mas não o encontram,
sabem que ele não iria sair do barco, começam a
desconfiar que tem alguma coisa de errado e, ao
93
verificarem as despensas, vêem que estão vazias. O anão
fala:
- Temos que retornar à ilha, procurar a nossa
comida e nosso amigo, só podem estar lá, pois, eu acho
que ele não deve ter comido toda a comida e de
arrependimento ter se jogado no mar e afundado. Bom,
talvez, mas, é melhor primeiro procurarmos na ilha.
Todos concordam com ele, mas, desta vez, ninguém
ficará no barco, eles resolvem cuidar do barco ficando na
praia visualizando, pois, não querem se separar já que
agora estão em cinco. Saindo do barco, eles remam
novamente até a areia e, resolvem buscar suprimentos
primários antes de procurarem o soldado, pois, já está
ficando noite e tudo fica mais perigoso, então resolvem
novamente voltarem ao barco para passar a noite, sempre
com um acordado e revezando até amanhecer. A noite,
um soldado que ficava como sentinela no mastro observa
umas luzes estranhas vindo da praia e soa o sino gritando:
- Acordem, há algo errado na praia, vamos
acordem...
94
Todos acordam assustados e correm para pegar suas
armas e escudos, o soldado para de tocar o sino e desce
do mastro e fala:
- Há algo na praia, uma luz que acende e apaga
como se tivesse uma tocha, com pessoas ao redor.
Quando o Anão escuta um barulho que para ele era
conhecido e fala muito alto:
- CANHÃO, abaixem agora.
O Anão se joga ao chão quando uma bola explode na
lateral do barco, fazendo o barco todo tremer, no meio
daquele tumulto o Anão fala:
- Vamos homens, armem os canhões, não temos
muito tempo, vamos, agora.
Ouvindo isso, eles correm até o compartimento dos
canhões e começam a armá-los, quando mais uma bola
explode na base no mastro o derrubando em cima da
lateral onde ficavam as amarras da vela, caindo tudo no
mar. Após isso, eles conseguem dar um tiro em direção a
luz, um pouco de suspense um olha para cara do outro e
fala:
- Será que acertamos alguma coisa?
O Anão fala:
95
- Não há tempo, temos que abandonar o barco e
combatê-los na praia, daqui não teremos chance, não
conseguimos mais ver, há muita fumaça no ar, vamos
pegar a canoa e remar sutilmente até eles. Pegando a
canoa, saem do banco que mais uma vez é atingido, só
que desta vez, o tiro não destruiu muita coisa, eles remam
com toda a força e se aproximam da praia, quando vem
uma bola e explode na água bem ao lado deles. Com
estratégia muito boa, o anão vira o barco e fala para todos
nadarem bem escondido, pois, a fumaça vai camuflá-los e
o inimigo pode pensar que fomos atingidos. Então nadam
até a praia que está bem perto. Saindo do mar correm em
direção à tocha e ao canhão, mas, não vêem nada, apenas
pegadas. O Anão fala:
- Não podemos seguí-los agora, é isso que eles
querem, temos que esperar amanhecer, vamos ficar
aordados e atentos atrás de uma pedra.
Assim o fizeram, ficaram a noite atrás de uma pedra que
tinha perto da praia, para que nenhuma flecha pudesse
atingí-los. Amanhecendo eles seguem as pegadas mata
adentro, mas não vêem nada até olharem bem no alto das
árvores que são realmente enormes, um monte de
96
habitantes vivendo sobre elas, quando estão vendo aquilo
eles percebem que estão cercados por arqueiros e
resolvem se render, pois, não tinha mais nada para fazer
além disso. São levados a uma espécie de prisão onde
encontram o outro soldado que havia desaparecido.
Logo, chega uma criatura de orelhas e nariz pontudas,
com um cinto de machadinhas e fala:
- Somos do clã dos “Zidus”, o povo banido de
Líber, que escolheu viver nesta ilha e, vivemos há muito
tempo sem sermos incomodados por ninguém,
escolhemos viver como piratas destes mares e quem
diabos são vocês?
O Anão responde:
- Estamos em uma situação muito diferente agora,
o seu antigo Rei já não era mais o mesmo, após ser
dominado pelas forças...
Após lhe contar toda a historia ele ficou pasmo e fala:
- Fomos banidos por descobrirmos que tinha
muita movimentação em Oxos e, dissemos ao Ex-Rei que
matou metade de nossos homens e baniu os demais como
aviso. Então, decidimos viver aqui, mas temos espiões
para ficarmos sabendo o que está acontecendo lá fora
97
para que não possam nos surpreender, nossos espiões
dizem que há muita movimentação em Oxos e, como
pode ver, podemos nos camuflar muito bem, usando
algumas vestes e acessórios de Oxos. Sabemos que eles
estão mapeando cada palmo de seu território e criando
fortes nas fronteiras, o maior é claro, é o antigo castelo de
Líber, que agora têm muralhas triplas e forjadas, de ferro.
Suas sentinelas são bem esquematizadas e, as antigas
brigas entre eles já não existem mais, agora eles são um
exército mais organizado e assassino, com alto poder de
armas e engenharia. Seu exército era pequeno, após a
conquista de seu território, está crescendo graças às
freqüentes mortes de pescadores, caçadores e
garimpeiros, que após morrerem são usados como
hospedeiros de criaturas de outro mundo, o mundo dos
demônios.
Após toda a conversa, eles resolvem soltar o grupo dos
soldados e o Anão, já que perceberam que estão todos na
mesma luta. Indo para o local de refeições, encontram-se
ao redor da mesa muitos habitantes do clã Zidus. Quando
eles se aproximam, percebem que está havendo uma
reunião e, nesta reunião, um dos habitantes levanta-se, ao
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olhar aquela criatura com armaduras de prata e armada
com um arco muito bonito, com as pontas terminadas em
desenho de anjos, o Anão percebeu que ele era o chefe do
clã, então ele fala:
- Meu nome é Hus sou o conselheiro deste clã e,
sabendo de todo o ocorrido nós decidimos para um bem
maior, que ajudaremos os estranhos, chegou a hora da
retribuição.
Ao falar estar palavras, todos levantaram suas armas e
gritaram: Hus, Hus, Hus.
O Hus queria apenas uma coisa para seu povo, que esta
ilha seria comandada pelos Zidus, que poderão desfrutar
dela como bem entender, cobrando taxas estabelecidas
em uma reunião do novo Império, para desembarques dos
navios de carga. O Anão responde:
- Eu não posso decidir isso sozinho, mas por mim
tudo bem, quer dizer, o tratado tem que ser visto pelo
conselho dos heróis e pelo povo.
Hus responde:
- Tudo bem, só quero que seja favorável a nós
neste tal conselho e, sei que vocês Anões mentem muito,
mas, quando se trata de trato são de confiança.
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O Anão estrategista lhe mostra o plano, que é deixar os
guerreiros na ilha, sendo muito bem treinados e também
construindo o maior número de barcos possível para que
em uma determinada época da guerra, partir com todas as
tropas e armamento que tiverem e, fazer um ataque
surpresa e maciço nas costas do inimigo, deixando-os
confuso em seus ataques.
Cerca de duzentos habitantes, mulheres, homens e jovens
vão para a nova Líber em uma frota de três barcos e um
galeão e, o restante fica para a construção de um pequeno
forte que será camuflado na montanha. Os cento e quinze
habitantes trabalhadores, começam a trabalhar cortando
árvores e preparando novas ocas para a chegada de ferro,
seda, armas... Faltando pouco mais de três semanas para o
término dos três meses de preso, o Anão começa a viajem
de volta para casa com o dever cumprido.
Sua partida é com o barco de Hus, pois, o dele está muito
danificado e pode ser consertado depois, agora a pressa é
outra, é de chegar em tempo no esconderijo.
Elvin, seus três soldados e os quatro Guildor,
seguem em frente pela floresta de Elfilt, decidindo seguir
100
até a cidadela dos Elfos Arqueiros, onde ele deveria viver
e estar neste exato momento. Passando por caminhos já
trilhados, a tropa fica de prontidão, pois, sabem que estão
expostos a ataques, mas, não podem seguir pela floresta,
pois, irá atrasá-los muito, por este motivo, seguem a
trilha. Elvin não reconhece mais o caminho e pergunta
aos Guildor:
- Guildor, vocês sabem o caminho para a
cidadela? Eu não me recordo mais.
Um Guildor responde:
- Sim meu senhor, me parece que tem uma árvore
maior que as demais nesta região e, no topo dela sempre
reflete uma luz, parece que o sol quando está se pondo
bate no cristal e ilumina a floresta em algumas partes,
este é o sinal que...
O Elfo completa a frase do Guildor:
- Há muito tempo ilumina os caminhos dos
viajantes perdidos nestas terras, sim eu lembro disso.
Subindo em uma das árvores, o Elfo visualiza a árvore,
mas não a luz, apenas os cristais ele consegue ver, porque
sua visão apurada é muitas vezes melhor que as outras
101
criaturas, este é um dos dons dos Elfos Arqueiros, por
esta razão são tão bons no arco e flecha.
Em direção a árvore eles caminham com a atenção
multiplicada, pois, não sabem como serão recebidos e, os
Elfos podem achar que eles são inimigos, atacando-os
sem exitar e, ninguém quer guerras desnecessárias, desta
forma, poderá haver mais baixas e, qualquer perda será de
enorme tristeza.
Então o Elfo fala:
- Vocês fiquem aqui, eu vou sozinho, eles podem
estranhá-los e eu sou um deles, não se atreveriam em me
atacar, eu volto quando tudo tiver tranqüilo.
Eles concordam com ele e acampam ali por este tempo.
O Elfo agora segue em frente sozinho e ouve pegadas,
segura seu arco e segue suavemente até que escuta um
arco sendo disparado e, vê uma flecha vindo em sua
direção, então ele rola pelo chão e consegue escapar da
flecha, quando se estabiliza no chão ele puxa o arco e
dispara três flechas, quando mais duas flechas vem em
sua direção ele desvia da primeira mas a segunda pega de
raspão em seu ombro, então ele atira sem parar em todos
os locais que escuta algum tipo de barulho, desviando de
102
flechas e contra atacando outras. Elvin vê uma criatura
pulando de árvore em árvore, até que ela aterrissa bem
em sua frente, ele percebe que se trata de um Elfo, mas,
com pele escura e de aparência morta, logo, percebe que é
um Oxos. Os dois sem flechas ficam frente a frente, cada
um com uma adaga que desembainham para um ataque,
eles se posicionam da mesma forma. O Elfo pensa como
isso é possível.? Eu fui treinado longe daqui, como ele
sabe meus movimentos? Os dois atacam e defendem
muito bem, a luta fica sem feridos, mas, o Elfo começa a
cansar, pois, os golpes são de muita violência. Nisso o
Elfo escuta algo na mata, mas não pode prestar atenção
agora, pois, qualquer desvio de atenção poderá lhe causar
um ferimento muito grave. Elfo muda de técnica
rapidamente e consegue atingir o braço do Oxos que fica
um pouco longe para se recuperar, então, Elvin consegue
ver o que está escondido na mata e, vê um ser com um
manto negro e logo reconhece que é um mago negro, ele
não acredita, mas, vê o Oxos recuperar o braço e começar
a ficar novamente forte, então corre até o mago que para
de mexer as mãos em direção ao Oxos e , quando vê o
Elfo é tarde, pois, ele lhe corta a mão e depois finca a
103
adaga em seu peito, o mago cai morto no mesmo
momento e rapidamente ele vira para ver o Oxos arqueiro
que também cai morto no chão. Então o Elfo pensa:
- Então era isso, o mago estava influenciando nos
movimentos e força do Oxos, por isso, ele estava perfeito
em seus ataques, que desgraçado tenho que tomar mais
cuidado. O Elfo recolhe sua bolsa de flechas, que deixara
cair no combate quando rolou e desviou das flechas e,
nisso aparece outro mago e diz:
- Seu tolo, você apenas matou meus fantoches,
mas agora, você irá virar meu mais novo fantoche.
O Elfo responde:
- O que você fez com o povo que vivia nesta
região?
Mago:
- Ainda nada, mas logo, serão transformados em
escravos para servir o Império de Oxos, inclusive você,
Elfo maldito.
O Elfo concentra-se, pega rapidamente seu arco e sua
última flecha e, atira no braço do mago que é arrancado,
mas, com a outra mão o mago solta uma “Esfera
Explosiva”, que pega no Elfo, a esfera explosiva é uma
104
bolinha que sai das mão do mago e voa até o inimigo,
quando pega explode uma energia, que parece um monte
de pedrada com pedras bem afiadas e fortes, assim, o Elfo
fica com parte do corpo sangrando, mas não cai, fica em
pé de prontidão ao ataque, o mago sai correndo em
direção ao Elfo, que também corre em direção a ele,
ambos se chocam, mas, o mago cai sem cabeça e o Elfo
fica em pé com o olhar bem atento, verificando se tem
mais algum inimigo, ele nem olha para o mago ,pois, sabe
que seu ataque foi fatal e preciso.
Elvin continua sua trilha, mas, sente muita dor e, com as
mãos nos joelhos para e decide soltar uma de suas últimas
magias, o “Elixir da Cicatrização”, que faz todas suas
feridas fecharem e recupera o fôlego e força. Seguindo
adiante, chega à cidadela abandonada e parece que foi
abandonada há anos, já existem muitas folhas e poeira,
plantas crescendo nas casas e torres, ele então fica
pensativo e chama os outros para falar do incidente e,
lamentar que não exista mais o lar de seus companheiros.
Muito triste Elvin diz:
105
- Vamos voltar para Líber e lutar com o que
temos, não é o suficiente, mas, se ficarmos por aqui
poderemos morrer também.
Ele pensa consigo mesmo:
- O estranho é que não sinto meus amigos mortos,
e nosso povo tem a característica de sentir a presença dos
nossos, tanto mortos, quanto vivos, será que estão vivos
que droga por que não consigo achá-los?
Então, o Elfo Elvin fala para sua tropa:
- É provável que eles tenham partido para outro
esconderijo, porque na batalha da Ex-Liber, muitos Elfos
Arqueiros morreram e poderiam se voltar contra os seus,
uma vez possuídos pelo mal, mas, se eles fizeram isso,
será muito difícil de nós acharmos eles, pois, quando
resolvem se mudar ninguém mais encontra, eles
escondem suas pistas e, simplesmente somem.
O soldado fala:
- Elvin, o senhor não tem nenhuma idéia para
onde eles possam ter ido? Se você fosse se esconder pra
onde iria?
Elvin responde:
106
- Não consigo pensar em nada agora, talvez um
lugar perto das cachoeiras ou montanhas, mas não posso
saber, este território é muito grande.
Eles decidem descansar na cidadela abandonada e passar
a noite ali.
Esta noite será muito comprida para o Elfo, ele fica
pensativo e resolve subir na árvore mais alta e olhar para
o céu, onde encontra uma noite linda, com a lua bem
grande e brilhante, esta paisagem, neste momento, lhe faz
pensar se vale a pena lutar por outros povos e criaturas
que nuca viu na vida. Ele sabe que todos estão se unindo
agora e é até bonito de ver, os Anões e Willows no norte,
inimigos mortais, juntos, do mesmo lado, ídem para os
bárbaros e Ogros pacíficos, mas, e depois o que será?
Quem irá vencer e, se vencer será a qual custo? Muito
provável que seus poucos amigos também se vão e, ele
ficará sozinho no mundo, pois, ninguém gosta dos
estranhos, cada povo têm seus hábitos. Mas claro que
tem o outro lado e, com uma voz interior que nunca lhe
deixa falhar diz que ele é um Herói, um ser grandioso,
esta dádiva não é para todos, mas, sim para àqueles que
nascem com ela, com isso ele pode salvar pessoas,
107
criaturas e seres que trabalham de sol a sol no cultivo de
grãos, isso faz lembrá-lo de quando era pequenino seu pai
lhe costumava dizer que todas as criaturas são como as
pequenas sementes, cada uma tem a mesma chance, é
plantada na mesma terra, algumas em terras fartas outros
nem tanto, mas, todas merecem ser plantadas, pois,
receberam a chance de vingarem, algumas merecem
cuidados especiais com um graveto para lhe ajudar a
crescer em pé, outras, precisam apenas de um pouquinho
de água a mais para fazerem a diferença, isso acontece
também conosco e, se temos uma oportunidade melhor
que os outros temos de ser o graveto ou dar a água que
lhe falta para que todos cresçam em paz e feliz.
(DESENHO DO ELFO NA ARVORE MAIS ALTA
OLHANDO A LUZ DO LUAR) Nesta luta todos tem que
entrar, até mesmo os pescadores que lutaram nos mares
buscando a maior quantidade de peixes possível, para
alimentar as milhares de criaturas que irão ao campo de
batalha, Deus sabe por quando tempo. Claro que tem os
traidores e sempre terão, mesmo tendo muita raiva deles,
eles não merecem meus pensamentos, mas, sim os povos
que querem apenas serem felizes e viverem em paz.
108
Assim, talvez um dia os traidores e malignos caiam na
real e, vejam que o que estão fazendo é errado, mais vale
viver em paz , é por isso que os Oxos tem que ser banidos
desta terra para sempre e, o portal do mal, fechado. Com
isso Elvin cai no sono.
No dia seguinte todos acordam para a caminhada de volta
a Nova Líber e, agora descansados ficam mais animados,
e muito mais atentos.
Depois de conseguir a ajuda do Vikin Kin, o
Mago segue em frente para a vila de Bremont, em Nezus,
com sua tropa sob o encanto da magia “Livial”, que lhes
garante desempenho extra em ataques e defesas e, não os
deixam cansar fora de batalha, com isso, o Mago espera
que não haja luta, pois, o encanto só pode ser feito uma
única vez nesta viajem, porque uma de suas fontes
primárias de poder que são umas esferas mágicas
acabaram. Seguindo nos planaltos de Nezus, eles passam
por árvores com corpos mutilados de caçadores de
recompensa que, obviamente, não foram mortos pelos
Oxos, senão seus corpos não estariam ali parados, mas,
109
sim possuídos na ativa do terror. Vendo aquilo um
soldado fala:
- Vamos tomar cuidado, podemos estar nas terras
proibidas dos Selvagens Ukata, a tribo canibal local que
caçam qualquer ser vivo para se alimentar ou se defender.
O Mago responde:
- Este povo não pode ser convocado para lutar,
pois, são muito primários e querem matar todos também.
Sem uma represaria dura e novos hábitos, eles não
poderão viver próximos de nós.
Os soldados falam:
- Talvez se prendermos alguns e tentarmos ensinar
bons costumes, eles possam mudar e, talvez, vivam
melhor.
O Mago fala:
- Não adianta, pense bem, se prender você e dizer
para comer carne de sua própria espécie, que é legal,
provavelmente não se acostumaria, o que temos que fazer
é determinar um local para eles viverem longe de todos,
só espero que os Oxos não cheguem aqui, pois, irão matá-
los facilmente.
110
De longe o Mago avista uma fumaça vindo da vila e
vêem que estão mesmo na vila dos Selvagens Canibais
Ukata. Cavalgando rapidamente eles vão verificar o que
está acontecendo e, aproximando-se o suficiente para não
serem vistos, eles olham se há alguma movimentação.
Atrás de uma pedra, o Mago Grilin, observa alguns Oxos
ateando fogo nas ocas e sacrificando os animais, um
exército de vinte guerreiros Orcs criaturas verdes que
geralmente tem elmo, vestido de couraça pesada, facão,
machado e lança pequena como armas, são fedorentas e
mal educadas, elas nascem de uma fêmea grande, que de
sua barriga sai cerca de trinta Orcs por período, o mesmo
acontece com os Goblins e Fimirs, só que os Fimirs em
menor número, de quatro a cinco por período. Além dos
vinte Orcs, também estão lá, dois Ogros, criaturas
enormes que chegam na altura de quatro bárbaros, o que é
realmente assustador e também dois arqueiros Goblins,
que são pequenos e invocados, mas, são muito covardes e
burros. Estes guerreiros de Oxos, estão lutando com os
Selvagens que são bravos no campo de batalha. O Mago
vê cerca de setenta Orcs mortos e um Ogro, mesmo
assim, continua batalhando. Os selvagens são
111
massacrados, pois, o número de mortos nem tem como
contar e, os poucos selvagens começam a correr da
batalha. Mas Grilin reúne seu grupo para um ataque
supressa e, rápido ele diz:
- Vamos homens, eu quero eficiência máxima sem
baixas do nosso lado, vamos jogar com tudo o que temos,
sabemos que não podemos brincar com eles.
Eles respondem:
- Sim senhor, vamos esmagá-los.
Então, eles cavalgam rapidamente em direção aos Oxos, e
dois ficam na retaguarda com arcos e flechas, mirando em
qualquer Oxos que pense em atacar. O Herói e os
soldados atacam sem perdão, os soldados cortam as
cabeças de três Orcs, e um Ogro recebe a magia “Bola de
Fogo”, misturada com “Meteoro” ,assim, das mãos do
mago, surge uma luz vermelha que ofusca os olhos dos
inimigos, saindo uma imensa bola de fogo em direção ao
Ogro. A bola vem arrancando rocha do chão e, assim
ficando maior, quando explode no Ogro, ele voa todo
dilacerado, quebrado pegando fogo. Quatro Orcs que
estavam perto, também são atingidos e pegam fogo, logo
queimam caindo mortos como o Ogro. Com isso, os
112
demais Oxos, vêem o exército do Mago e começam a
correr em direção a eles, mas, o exército dos selvagens
percebem a ajuda e resolvem voltar à luta. Os Orcs
encurralados, ficam sem saber onde atacar e, olham um
para o outro, nisso, mais dois Orcs caem mortos no chão,
atingidos por flechas dos soldados. Os selvagens pulam
nos Orcs com suas machadinhas, os esfaqueiam até
caírem mortos e, partem para o outro inimigo com muita
sede de sangue. Um soldado do Mago é ferido e cai,
quando vai se levantar, é atacado fatalmente com o
porrete gigante do Ogro que agora comanda o exército
dos Orcs. Os soldados abatem mais alguns Orcs e, os
arqueiros matam os dois arqueiros Goblins. Encurralados
o Ogro e seus Orcs não desistem, e acabam atingindo
mais dois soldados que logo morrem, pois, os Orcs não
esperam nenhum momento para recuperação do fôlego.
Eles ferem e já acabam com o inimigo sem piedade,
vendo isto, o Mago cruza as mãos e exala seus últimos
poderes mágicos. Soltando mais uma magia, “Bola de
Fogo” com combinação da magia de “Meteoro”, que
explode no Ogro que já estava ferido e, como havia
muitos Orcs perto, muitos deles são atingidos pelo fogo e
113
rochas, morrendo queimados e dilacerados igual ao Ogro,
após isto, os selvagens e os soldados matam os últimos
Orcs e acabam com a batalha sangrenta e difícil, que
levou alguns soldados do Mago à morte, ficando apenas
ele e mais três soldados. O povo de Ukata se voltam e
começam a se retirar da vila, eles sabem que aquilo
poderia ser apenas a primeira guarnição e, não agüentaria
nem o começo do próximo ataque, com tantos mortos,
iriam se extinguir. Em fila um a um, levam o que
conseguem carregar e amarram os poucos animais que
sobraram para levarem alguma coisa mais pesada, mas,
não sobrou quase nada, as chamas são fortes e queimam
quase tudo. Já sem forças o exército de Ukata que, além
de ser conhecido como canibais, também eram
conhecidos pela população numerosa de quase duas mil
pessoas, mas, agora neste cenário assombroso, não se vê
mais de trinta Ukatas feridos e, com um olhar triste sem
saber o que fazer, além de fugir e tentar recomeçar. O
Mago aproxima-se e tenta falar com eles, mas, é a mesma
coisa que falar para as árvores, eles o ignoram
completamente, enquanto o Mago fala sozinho alguns
Ukata feridos não resistem e morrem, outros, já estão
114
partindo para algum lugar. O Mago e seus soldados
começam a juntar os corpos, um a um, em um buraco e,
depois botam fogo, com o intuito de não deixar que os
corpos fiquem possuídos. Organizados os selvagens,
seguem em direção à montanha ao sul de Nezus, tentando
mais uma vez, falar com a tribo. O mago olha para uma
mulher, tocando o rosto da criança ferida que está no seu
colo, mesmo sabendo que deve economizar magias,
principalmente as brancas que curam, ele usa a magia da
água para curar parte de seus machucados, assim, a
criança para de chorar e volta a sorrir, então, a mulher
parou e começou a falar um idioma estranho para os
demais Ukatanianos, que também não lhe deram ouvidos
e continuaram a seguir seus caminhos, logo, ela também
os seguiu.
O Mago fala aos soldados:
- Acho que estes últimos acontecimentos, podem
ser uma espécie de premunição do estopim da guerra.
O soldado responde:
- O que está dizendo? Que eles já começaram a
atacar? Espero que desta vez estejas errado.
O Mago responde:
115
- Eu também, eu também.
Voltando para trás das pedras, eles pegam os cavalos e
retornam para casa e antes passam na vila do Vikin para
levá-los até a Nova-Líber...
Depois da terrível tempestade, Helen e seus três
soldados recomeçam a busca nas terras secas de Zania,
após ter perdido os outros soldados na luta dos lagartos.
Caminhando naquele com o sol no auge do calor diurno
eles visualizam um desfiladeiro imenso, no qual nem se
via o final dele, a terra parecia ter sido rachada com um
machado em um corte profundo, chegando mais na
beirada, eles vêem um caminho meio perigoso e íngrime,
mas, é o único lugar no qual eles podem descer, para
averiguar o local, mesmo que não quisessem seriam
obrigados a ir a diante, pois, voltar já não é uma escolha.
Começando a descer, um ajuda o outro e, descem devagar
com muita cautela, qualquer descuido poderia ser fatal, a
esta altura, depois de muitos minutos eles chegam à base
do desfiladeiro onde encontram muitos búfalos, como
estão famintos, por ter perdido seus suprimentos na
tempestade, eles abatem um deles para comer e aproveitar
116
para descansar um pouquinho. Depois de comer, seguem
para o Oeste de Zania onde pretendem começar a volta
para casa, claro que nenhum deles está feliz, sem
conseguir ajuda e ainda perder seus companheiros de
guerra. Caminhando nos lugares mais planos e abertos
possíveis, eles querem chegar em casa inteiros sem se
deparar com mais nenhuma criatura, ou, algum tipo de
surpresa desagradável, passo a passo, vão indo até que
Helen vê bem longe algo estranho, quando vão se
aproximando percebem que é um tipo de castelo, um forte
pra ser mais exato, indo agora bem escondidos e devagar
eles avançam correndo atrás das pedras e arbustos.
Chagando ainda mais perto, eles vêem uma bandeira da
Ex-Liber, a Feiticeira Helen fala:
- Observem, o forte ainda está ativo, estão vendo?
Tem uma ronda com dois soldados em cima e dois
embaixo, mas, que estranho isso.
Então um soldado fala:
- Feiticeira, este forte não foi construído a
propósito de armazenar suprimentos para uma possível
guerra?
A Feiticeira responde:
117
- Sim agora me lembro, era isso mesmo, mas,
espere um minuto, este lugar eu me recordo de alguma
coisa sobre ele, hum a sim! Só pode ser o forte prisão que
nunca foi achado na antiga Líber, me parece que o Rei de
Oxos montou este para torturar e sumir com aqueles que
lhe aparecerem no caminho. Mas o que eu tinha ouvido é
que esta estrutura nunca tinha saído dos planos, que
maldito.
Outro soldado fica olhando bem e percebe algo
perturbador e fala:
- Olha Feiticeira, percebeu que os soldados estão
com a roupa da Ex-Liber e são bárbaros e não Orcs?
Ela responde:
- É verdade, parece que eles estão parados no
tempo, ou, foram esquecidos e, se tivermos muita sorte o
forte pode ter alguns soldados a nosso favor.
Mesmo assim, Helen achou muito intrigante o fato de ter
soldados com vestes reais, ela fica se perguntando o por
que disso tudo, mas logo fala:
- Temos que ir até lá e perguntar o que está
havendo, só espero que não seja nenhuma armadilha, a
118
posição deles é muito melhor que a nossa, jamais
conseguiríamos invadir aquele lugar.
Ela olha para um dos soldados e fala:
- Soldado fique aqui, espere um pouco e, se algo
ocorrer conosco volte e conte o que aconteceu.
Ele responde:
- Sim feiticeira, esperarei aqui.
A Feiticeira e os dois soldados caminham devagar em
direção as portas do forte, as duas sentinelas entram no
castelo e fecham os portões, chegando bem na porta do
forte, as outras sentinelas no nível superior armados com
arcos e fechas perguntam a eles:
- Quem são vocês e o que querem neste lugar?
Helen responde:
- Estou a procura de seu superior principal, somos
tropas da Líber.
Os soldados do forte vêem os uniformes e abrem dois
portões, deixando-os entrar sem nenhum problema.
Dentro do forte tem uma cidade inteira, não muito grande
é verdade, mas, bem organizada, parece imensa, com
feira, armorial, casas, bar, algumas dezenas de soldados
bem apresentados. Helen por precaução solta a magia
119
“Visão da Fênix”, para observar se alguém estava
possuído e ficou aliviada quando viu que ninguém estava
sob o domínio do mal. Um soldado do forte vem até eles
e diz para esperar um pouco, pois, seu chefe estava se
aprontando para se apresentar. Então, decidem entrar na
taberna e descansar uns instantes, mas, logo são
chamados. Seguindo o soldado, eles andam pelo forte e
ficam realmente admirados de tamanho luxo, muitos
pilares com detalhes e pinturas que os deixavam
elegantes, na porta da sala de reuniões o chão de mármore
refletia suas faces, tamanho brilho, entrando na sala vêem
o responsável pelo forte em uma cadeira, então se
aproximam dele e ele fala:
- Que agradável supressa, é bom ver gente de
Líber em meu humilde forte, o que lhe trazem até aqui
neste deserto?
Helen fala:
- Meu Senhor, obrigada pela hospitalidade, todos
aqui são muito gentis, mas, eu trago más notícias. Há
quanto tempo o senhor não tem noticias de Líber?
Ele responde:
- Qual seu nome?
120
Ele responde:
- Meu nome é Helen, meu senhor
Ele fala:
- Helen, faz anos já que não sei o que está
havendo em Líber, antes recebíamos prisioneiros e
notícias que Líber estava passando por uma crise e, que
os prisioneiros que recebíamos eram criminosos
sanguinários, mas, eu nunca vi maldade neles, porém,
tenho que cumprir ordens aqui. Mas agora, não vem mais,
eu mando alguns mensageiros mas nenhum deles retorna,
isso é muito estranho, mas, estamos aguardando, e agora
você chegou Helen. Os prisioneiros que vieram para cá,
com ordens de prisão perpétua, agora estão ajudando no
plantio que é difícil nestas terras, vejo eles como parte da
nossa comunidade, já que não veio mais ordens, espero
que meu julgamento esteja certo.
Helen fala:
- Claro meu Senhor, seu julgamento foi exemplar.
Percebendo que o rei do forte é um sujeito muito bom
com ela, começa a falar de toda a desgraça que está
acontecendo no planeta, ao término o rei tem uma
expressão séria e uma lágrima escorrendo no olho
121
esquerdo, como se não acredita-se em uma palavra no que
ela disse até agora, mas a lagrima já respondeu que ele
acreditou e lamenta muito, então ele diz:
- Meu Deus, não posso acreditar, mas tudo faz
sentido, mas prisioneiros os mensageiros. Mas o que
podemos fazer agora?
Helen responde:
- Estamos montando uma resistência em outro
lugar onde pretendemos montar a Nova-Liber, saímos em
missões de recrutar todos e quaisquer criaturas que
queiram lutar por esta causa. Não esta sendo fácil mas
temos planos e estamos treinando nossos exércitos com
tudo o que temos para isso.
Então o Rei do forte fala:
- Vamos falar com o povo e ver o que decidem,
eles moram aqui já a alguns anos podem achar que nada
vai acontecer.
Subindo na torre de mensagens o Rei, Helen e os três
soldados, pois o que estava la fora já tinha sido chamado
para dentro do forte. O rei começa a falar, o povo fica
absolutamente calado com olhar de medo e tristeza, então
Helen fala:
122
- Povo deste forte, vocês são a herança de Líber
um povo que foi traído e ferido, perdeu muitos dos seus
filhos e filhas, nos éramos um grande Pais, tudo bem que
não éramos perfeitos, havia falhas sem duvida mas por
parte da área atingida pelo egoísmo e a luxuria que eram
os governantes, mas éramos feliz estávamos caminhando,
mas agora quase fomos dizimados, mas ainda não, ainda
temos fragmentos de nosso povo o melhor de nosso povo
que segue com fé, e agora que temos a chance de reagir e
reaver o que é nosso e vingarmos nossos entes queridos,
vamos enfrentar e mostrar quer realmente somos nos e
mostrar nossa força e sim ganharemos esta batalha,
lutaremos pela paz que tanto sonhamos então quem ira
comigo?
Pessoas da multidão gritam, SIM LUTARESMO, outros
falam VIVEREMOS, VAMOS MOSTRAR PRA ELES...
Helen olha para o Rei e diz:
- Vamos nos preparar.
Alguns dias depois todos começam a marchar no deserto,
com comida suprimentos e muito bem organizados, foram
com varias carroças no qual revisavam para que ninguém
cansa-se muito naquele calor. Seguindo sem medo, em
123
rumo ao desconhecido ao futuro incerto, mas com uma só
fé.
Ao termino de três meses de saída dos Heróis do
esconderijo, Bárbaro Barbarium, Anão Dollfin, Elfo
Elvin, Mago Grilin e Feiticeira Helen chegam a Nova
Líber, com muitos reforços, cada um deles quando
chegava era recebido com muita alegria e alivio. Mas
ainda a Amazonas Janda não chegou, todos pensam que
ela deve ter se atrasado por achar muitos reforços no
caminho, então o conselho decide esperar mais um dia.
Na sala do conselho foi decidido vários assuntos
como o treinamento imediato e assentamento dos reforços
nas casa que foram construídas nestes últimos meses
especialmente para estes povos, mesmo trabalhando sem
parar faltou casas para os que vieram com os Heróis, mas
ninguém achou ruim estão se espremendo agora mas logo
terá casa suficientes para todos, agora que a mão de obra
se multiplicou varias vezes, eles também vão construir
mais barcos para mandar até a ilha, onde o Anão foi, o
conselho achou a idéia de um ataque surpresa em plena
batalha excelente, ninguém ira imaginar que uma frota
124
inteira abordará as margens de Oxos para um ataque
pesado, por este motivo os engenheiros e armoriais estão
fazendo catapultas de longa distância e mais compactas
para os barcos.
Com o povo estudando, trabalhando, treinando
muito de manha a tarde e a noite eles estão se tornando
um poderoso exercito novamente e com a junção de
culturas diferentes nascem novas armas, novas idéias,
novos métodos de combate e estratégia que se modelam
em pensamento em pensamento ficando cada vez melhor.
Nisso no meio do dia o Bárbaro vai ao conselho e diz:
- Cada a Amazonas já chegou ainda não a vi!
Com muita preocupação o Anão no conselho responde
rapidamente pois a Amazonas é uma das grandes
Heroínas do castelo e é uma peça fundamental se querem
a vitória certa.
- Vamos eu, você Barbarium e o Elvin em busca
dela, vamos ver o mapa que foi dado a ela e tentar seguir
os passos dela.
O Bárbaro responde:
- Concordo, vamos logo.
125
A Feiticeira não foi convocada por que esta dando aulas e
não podem parar agora isso atrasaria tudo e o Mago
também esta eles ensinam as poucas crianças e pré
adolescentes com capacidade de aprendizagem mágicas
para combates os Magos negros de Oxos, e o ensino não é
fácil, tem que haver muita dedicação e isolamento total
por este motivo se retiraram para um pequeno santuário
perto do castelo que foi construído especialmente para
este propósito.
A caminho de Zania os Heróis cavalgam com muita
pressa, seguindo o mapa detalhadamente logo chegam ao
desfiladeiro e encontram dois corpos e também lobos
mortos o Bárbaro fala:
- Estes corpos são da tropa de Janda, parece que
eles passaram um sufoco aqui.
O Elfo fala:
- Sim e eles não pararam para enterrar os corpos
isso pode indicar que fugiram para não haver mais baixas.
O Anão fala:
- Hum, sim provavelmente isso que aconteceu.
126
Seguindo em frente encontram a trilha deixada por Janda
e sua tropa, caminham naquela terra seca e de longe vêem
um Oásis, logo o Anão fala:
- Já vi de tudo quando estava com fome e sede
mas isso já é demais, um Oásis no meio do nada, era só o
que restava eu ver.
O Elfo responde:
- Sim, é estranho mesmo, arvores, água e muita
vida e parece que nos estamos vendo juntos ou seja não é
miragem é real.
O Bárbaro fala:
- Não importa, a trilha é na direção do Oásis e se
Janda esta lá vamos encontra-la.
Andando rápido até o Oásis os Heróis chegam e logo
vêem corpos de mulheres no chão com muito sangue,
então o Bárbaro toca o sangue e diz:
- O sangue ainda não esta totalmente seco o que
indica que a batalha não foi a muito tempo, mas onde esta
Janda?
Sem nenhum sinal da Heroína eles começam a procurar
no meio da mata, alguma pista, o Elfo que tem uma visão
127
mais detalhada das coisas vêem que algo foi arrastado e
parece um corpo pois deixou sangue e fala:
- Olhem isso achei algo, parece que um corpo foi
arrastado na direção daquelas árvores.
O bárbaro desembainha a espada e segue em direção as
árvores mostradas pelo Elfo, chegando perto, ele dá uma
espadada nas árvores que não os deixavam passar,
cortando-as de uma só
vez, pois, as árvores não eram muito grossas, mas
estavam muito juntas. Logo atrás da árvore vêem uma
outra árvore bem grande, eles sabem que há alguma
coisa atrás dela e resolvem derruba-la. O Anão com seu
machado de dois gumes começa a cortá-la e, rapidamente
ela cai, desvendando uma estátua de pedra, mas nenhuma
entrada, o Anão então fala:
- Bárbaro, por que não sobe na árvore e vê se
encontra alguma coisa?
O Bárbaro responde:
- Tudo bem, segure minha espada, volto logo.
Escalando a árvore, o Bárbaro chega logo ao cume e vê
que a estátua é apenas a base de uma pirâmide de pedra,
totalmente escondida entre as árvores.
128
O Elfo que estava vasculhando o lugar, encontra um túnel
ao lado da estátua de pedra e fala:
- Dollfin avise o Bárbaro para descer, parece que
achei uma passagem:
O Anão vai até a árvore e fala:
- Bárbaro desce daí! Eu achei uma passagem, sabe
que, como sou perito em armadilhas e passagens secretas
foi fácil pra mim.
O bárbaro chegando junto a eles fala:
- Isso tudo parece uma pirâmide e, acho que está
abandonada hà muito tempo, está repleto de musgo e
mato, nem uma entrada aberta ela tem.
Então, decidem entrar na passagem secreta que o Elfo
achou, o Anão acende uma tocha e passa ao Bárbaro que
vai na frente, eles percebem que a estrutura não está
abandonada porque tem marcas de pegadas e, algumas
tochas jogadas no chão, o Bárbaro para e diz:
- Pegadas de Goblins, estas criaturas são como
praga, nunca morrem, e se tem um, pode acreditar que
tem muito mais.
O Anão fala:
129
- Tem razão, uma vez quando estava no sossego
do meu lar, não é que um exército de Goblins começa a
atacar a aldeia, sorte que eu estava lá, acabei no mínimo
com uns duzentos, o resto foi embora com medo do meu
machado especial de dois gumes.
O Elfo fala:
- Sei, deve ter matado uns três e o exército devia
ser de uns dez Goblins não é:
O Anão responde:
- Tudo bem, ,não era duzentos mas uns cinqüenta
era.
O Elfo fica olhando para ele com um olhar de que não
acredita nem um pouco, e o Anão volta a dizer:
- Tudo bem, matei onze e nem pense que vou
reduzir agora, é isso mesmo.
O Elfo caminhando fala:
- Tudo bem Dollfin, hehehe.
Seguindo devagar, eles vão em frente, passo a passo,
quando o Anão fala:
- Muito cuidado Bárbaro, os Goblins fazem
muitas armadilhas.
130
No momento que ele fala isso, ouve-se um “click” e,
pedras caem em direção ao Anão que rapidamente é
puxado pelo Bárbaro e salvo, o Bárbaro fala:
- Mais cuidado meu amigo pequenino, não
podemos nos machucar nesta pirâmide.
E o Elfo fala:
- O que estavas falando sobre as armadilhas
Anão?
O Anão redobra a atenção, pois, sabe que estava
desatento, agora mais concentrado ele vai na frente
desarmando várias armadilhas de flechas, buracos
escondidos, lanças venenosas, entre outras. Chegam a
uma porta pequenina de madeira, o Bárbaro olha pelo
friso que há no meio da porta e não vê nenhum Goblin,
logo vai entrando, o Anão fala:
- Bárbaro, cuidado com a armadilha...
Mas foi tarde, o Bárbaro já tinha colocado a mão no
trinco que laça sua mão e o arrasta para dentro da sala e,
uma outra porta de grade fecha a porta de vez, deixando o
Bárbaro de um lado, o Anão e o Elfo do outro. O Bárbaro
se vê em uma sala redonda, cheio de tochas nas paredes e
um bando de Goblins no anel superior da sala, como se
131
fosse uma pequena arena, uma espécie de ringue de briga.
Logo avistou sangue no chão de pedras, com outras duas
portas de grade do outro lado da sala, o Bárbaro fica
preso enquanto os dois tentam arrombar a porta de grade
que os separou . Nisso os Goblins gritam um nome
estranho, um tal de “Worlon” e aparece um tal Goblin
com uma coroa e um manto dizendo:
- Intruso por se atrever a entrar na nossa pirâmide
sagrada, eu o condeno a morte pelos terríveis Fimirs. Que
sua morte nos honre com seu sangue.
O Bárbaro responde:
- Goblin, certamente é o chefe deste bando, por
isso, vou falar uma só vez, é melhor prestar muita
atenção. Estou procurando minha amiga, uma Amazonas,
se disser onde ela está, eu te garanto duzentas moedas de
ouro, o que me diz disso?
O Rei dos Goblins fala:
- Não estais em posição de pedir nada, já estais
morto e, sua amiga ela está aqui em cima acorrentada,
sendo nossa escrava, será até o dia que decidirmos que
ela seja, ou que será pra sempre, ou até a morte, hehehe..
132
Agora soltem as criaturas, quero ver este Bárbaro morrer
logo.
O Bárbaro responde:
- Espero que saiba o que acabou de fazer seu
Goblin sujo.
Abrindo os portões, saem quatro criaturas verdes, um
pouco maior que ele, de físico forte, realmente, se tratava
mesmo de Fimirs. O Bárbaro se posiciona para a batalha,
cada Fimir carrega consigo uma rede de arremesso, um
machado de um gume e armadura de couraça leve com
ferro. O Bárbaro sem perder tempo, corre em direção a
um dos portões e se joga no chão rolando pelos dois
Fimirs, passando por seus machados, levantando por trás
deles, dá uma espadada e, corta um Fimir no meio que cai
morto no mesmo momento, o outro é decapitado no
retorno da espada do primeiro golpe, deixando ambos
mortos em um único ataque fatal, muitos Goblins se
apavoram e gritam pelos outros dois Fimirs, para dar
apoio, quando um dos Fimir cai morto no chão com uma
flechada na cabeça que o Elfo atirou, nisso, o Anão
consegue abrir a porta e eles também entram na arena. O
Fimir distraído com a entrada dos dois Heróis, é atingido
133
pelo Bárbaro que arremessou a espada no Fimir, fazendo-
o voar, fincando a espada e ele na parede. Correndo até a
espada, o Bárbaro a pega, então os Heróis se posicionam
em um círculo de defesa, ou seja, um de costas para o
outro, para cada um proteger a retaguarda do outro. Os
Heróis ficam bem no meio da arena, então o Bárbaro fala
novamente:
- Cadê a Amazonas Goblins, este é o ultimo aviso.
Mas quando o Bárbaro está falando, a Amazonas se solta
das correntes e começa a socar os Goblins e arremessar
alguns para a arena, o Anão pede ao bárbaro:
- Me arremesse ao anel superior para que eu possa
cortar as cordas da escada.
O Bárbaro pega o Anão e o joga até o anel superior,
quando ele cai lá em cima já corta dois Goblins na hora, o
Elfo atira flechas naqueles que espiam o que está
acontecendo na arena. O Anão atira uma adaga na corda,
que é cortada e solta a escada até os Heróis que estavam
na arena, cortando vários Goblins. O Bárbaro, o Anão e o
Elfo acabam com todos, restando somente quatro Goblins
e o Rei que se ajoelha e implora perdão dizendo:
134
- Eu não queria ferir ninguém, é que eu achei que
vocês fossem assassinos e que queriam roubar meu trono.
O Bárbaro responde:
- Vamos, deixem estes Goblins, eles não
representam mais nenhuma ameaça, estão em poucos e
não atacam em poucos, alias, já ouve muitas mortes por
aqui.
O Bárbaro pergunta a Janda:
- Está tudo bem? Estais ferida?
Ela responde:
- Sim, só um pouco cansada, vamos embora.
Antes disso, ela vai em direção ao soldados e ao Rei e
espanca um por um, deixando eles muitos feridos, mas
não os mata e no final diz:
- Desculpas aceitas seus vermes inúteis, e se
algum dia eu ver algum de vocês em minha frente
novamente, eu não pouparei ninguém.
Eles deixam a pirâmide e retornam para casa...
Já na Nova Líber, eles são recebidos novamente,
com muita satisfação de terem conseguido retornar com a
missão comprida, Janda acena para seus conhecidos que
135
retribuem o sinal. Ela vai direto para os curandeiros, para
fazer os devidos curativos e também tomar alguns chás,
para sua saúde meio abalada, após ter sofrido nas mãos
dos Goblins. O conselho se reúne para condecorar cada
Herói por bravura de seus atos recentes e, por se
representarem tão bem neste início da nova era. Agora
são professores de inúmeras criaturas, que serão
duramente treinadas para a grande batalha da libertação
total.
O Bárbaro especialista em armas pesadas e
armaduras, sabe exatamente o tipo de armamento que
cada usuário tem capacidade de usar, treinado desde
pequeno em táticas de guerra ele percebe emboscadas e
perigos, tem um sentido apurado de percepção alheia.
Agora, está treinando o exército sendo o general muito
respeitado por sua imensa tropa, que o seguira no campo
de batalha.
Trabalhando muito, pois, o tempo é curto,
ninguém entende mais de magias e feitiços do que o
Mago Grilin e a Feiticeira Helen, que estão treinando os
pequeninos, no santuário perto do castelo. Muitos
pequeninos têm talento de sobra, mas alguns, estão à
136
beira do fracasso e terão que sair do programa de
treinamento feito por eles, mas, mesmo não conseguindo
ser um grande Mago ou Feiticeiro, eles podem ser uns
grandes ilusionistas que enganam criaturas enormes, e se
treinarem agora arco e flecha podem vir a se tornar,
talvez, um Elfo Ilusionista, que é muito respeitado entre
os guerreiros.
O Anão ensina a domesticar animais, a mexer com
armadilhas, armando-as e desarmando-as, também a
verificar rapidamente curas através de pós, feitos de
plantas da mata, tendo assim, uma resposta rápida na
medicina e claro, também ensina nas horas de folga a
destilar bebidas. A arte da cura é uma poderosa arma para
quem sabe usá-la, pois, em horas de desespero pode ter
fugas e passar meses na selva e, tendo o conhecimento
certo não haverá problema, ainda mais sabendo fazer
armadilhas para capturar alimentos. Muitos acham perda
de tempo aprender a arte da cura, porque acham que na
batalha não tem tempo para curar ninguém, o Anão
concorda, mas sempre responde, que após a guerra se
você estiver morrendo, quem irá te ajudar se ninguém
tiver o conhecimento.
137
Elvin, especialista em armas de precisão,
principalmente arco e flecha que já é bordão, ele treina
arqueiros, ensinando os sinais de ataque e espera, de
quando atacar e recuar. Ele também conhece amplamente
algumas áreas de magias e feitiços, mas, apenas as
magias da floresta, ou seja, a magia verde que geralmente
é de cura, força, ou algo que seja para si próprio, apenas
duas ou três magias são de ataque. Ensina a se concentrar
para obter resultado melhor dos tiros de flechas, mas não
adianta muito, pois, os melhores atiradores são os Elfos
Arqueiros e sempre serão, mesmo assim, com muito
treino, os demais conseguem uma porcentagem muito
impressionante nos treinos diários.
Janda, juntamente com o bárbaro treina o batalhão
de ataque bruto, ela ensina a usar as lanças para
arremessar com força e precisão e, não é nada fácil
aprender isso. Ela ensina também, a escalar paredes com
suas técnicas de Amazonas.
Depois de mais de dois meses cansativos e
exaustivos, eles percebem que estão no caminho certo,
pois, já se começa a dar resultados, boa parte tem um
desempenho excelente com as aulas, outros poucos nem
138
tanto, mas, o que realmente importa é que todos estão se
esforçando, dando o máximo de si. As crianças já
conseguem emitir pequenas bolas luminosas que causam
dano, e conseguem também curar pequenos ferimentos
como: picadas de mosquitos ou mordidas de cobras, o que
é muito avanço em tão pouco tempo.
Um barco já está pronto e outro sendo construído
ainda mais rápido, agora que pegaram o jeito de fazer. O
plantio nunca esteve tão organizado e produtivo, tendo
uma variedade para todos os gostos. Casas e ocas já são
suficientes para todos os moradores e até sobram
algumas. E o que era uma vila, que virou um forte, que
virou um castelo, agora caminha para ser um castelo
fortaleza, proporcionando uma segurança para o inicio de
um pequeno império, o império de Líber, regido por uma
república popular, que está funcionando muito bem,
ninguém está reclamando e, as coisas que desagradam
alguns, são resolvidos em poucos dias. A construção do
centro dos heróis, onde será a reunião do conselho de
todos os setores, está sendo construído no centro do
castelo, ele terá uma imensa torre que lá de cima poderá
139
ver boa parte do território, podendo prever alguns ataques
e ver como está a região.
Na ilha de Tantora, o trabalho para a construção
do pequeno forte é redobrado, pois, para ocultar, será
plantado mudas de trepadeiras junto às pedras, e algumas
árvores terão que ser derrubadas e recolocadas na base do
forte e, isso é muito demorado e ocupa muitos
trabalhadores, cada árvore é imensa, sorte que os morados
da ilha tem alguma experiência com o corte e plantio de
árvores. Quem chega à ilha de Herói, é o Vikin Kin, com
muita sabedoria em águas e navegação, ele é um
excelente professor e conselheiro e todos gostam dele, é
carismático e simpático, não dispensa uma boa conversa
servida com um bom vinho.
Tudo parece estar acontecendo conforme o
planejado,e mais um ano se passa. Em uma das
freqüentes trilhas que os mensageiros fazem para
verificar o que está acontecendo, é visto perto de Elfilt,
uma grande movimentação de guerreiros Oxos: Ogros
gigantes, Orcs, Magos negros, Goblins arqueiros, Fimirs
e uma legião de esqueletos providos de magias Negras do
Caos, estas magias que fazem os seres mortos voltarem à
140
vida e serem escravos de Oxos, como esqueletos ou
zumbis, mas também é conhecido um guerreiro muito
temido que é um espírito das trevas que envolve uma
armadura de ferro gigante e pesada. O que o mensageiro
acha é que os Oxos querem conquistar Elfilt por inteiro,
fazendo uma varredura completa, matando todos e
qualquer criatura que não obedeça as ordens maléficas de
Oxos. Voltando rapidamente para base, após um dia e
algumas horas de corrida e descanso, ele chega ao castelo
e vai direto para o conselho conversar com eles, chegando
lá, vê apenas o Mago que logo convoca todo o restante
dos membros.
Com o conselho formado o mensageiro fala:
- Eu vi uma legião de Oxos com muitos membros,
me parece que estão dominando toda a extensão de Elfilt,
e o exército não está nada fraco, sorte que não fui
percebido.
O Bárbaro fala:
- Parece que querem se expandir formando talvez
alguns fortes, isso será ruim, pois, na guerra podem
armazenar tropas surpresas, e isso não é nada bom.
O Mago fala:
141
- Se continuarem na direção que estão logo
chegaram em Swel, mas acredito que não ficaram lá por
muito tempo, mesmo que seja apenas os mortos vivos que
facão a varredura, eles precisão de um líder se não o
encanto se desfaz e naquele frio todo não se atreverão em
perder tropas.
Mensageiro fala:
- Como é possível eles se multiplicarem assim
deste jeito, eu não entendo como conseguem!
Logo, a Feiticeira explica:
- Mensageiro, os Oxos tem o poder de ressuscitar
os mortos, transformando-os seus escravos mortos vivos
e também tem os Orcs, Goblins e Fimir imundos que se
reproduzem muito rápido, através de uma fêmea gigante
que faz casulos de vários deles de uma só vez e, isso é
terrível, pois, se escondem muito bem.
O Mago volta a falar:
- E estas criaturas não tem como dialogar, tudo o
que sentem é prazer em destruir e é tudo o que querem,
servem ao seu mestre apenas para o assassinato. O pior de
tudo, é que nem sabemos ao certo contra quem estamos
lutando, quem é a criatura que os comanda, quem é que
142
tem tanto poder assim, para comandar este exército do
mal, tudo o que sabemos é que ele possuiu nosso antigo
Rei na antiga Líber, também não sabemos quando
começou tudo isso e, nem de onde começou. Mas,
sabemos que o antigo Rei era uma pessoa boa, e foi
quando ele estava no seu auge de seu poder, que
aconteceu o golpe sem que os antigos Heróis o
percebessem, quando descobriram já era tarde demais,
como todos nós sabemos através das histórias antigas.
O Anão fala:
- Se ao menos soubéssemos onde ele está agora!
Eu acho que ele agora está no trono do nosso antigo Rei,
só pode ser lá que ele se encontra..
O Bárbaro fala:
- Realmente, seria muito bom ter estas respostas,
mas não adianta ficar pensando nisso agora, temos que
fazer uma estratégia, para que na batalha, possamos matar
os seres mais inteligentes deles, que são os magos.
Matando os magos, boa parte dos esqueletos morrem
junto, não é Mago?
O Mago responde:
143
- Sim, eles querem fazer os esqueletos fantoches
para o ataque, este é um ótimo plano.
O Elfo fala:
- Concordo, e o melhor método será o ataque
surpresa da ilha, sugerida pelo Anão e, eu acho que
alguns de nós terá que ir para a ilha, sugiro dois membros
deste conselho, eu posso ir, quem pode vir comigo?
A feiticeira fala:
- Eu posso ir, posso criar névoa sobre os barcos
para camuflar, deixando ainda mais oculto nosso ataque.
Faltando poucas semanas para o conflito, que foi
programado estrategicamente, após o término do ataque
de Oxos em Elfilt. Mas depois eles pensaram que não
seria uma boa idéia, porque os seres mortos em Elfilt
fortaleceriam o exército que já é grande, o conselho
concordou que Oxos está ficando cada vez mais forte em
Elfilt. Então, decidem partir agora para Tantora, os
Heróis Elfo e a Feiticeira, logo depois, seria o ataque.
Falando para todos do conselho e para o povo, através da
janela do conselho, o bárbaro diz:
- Povo de Líber chegou a hora que estávamos
esperando, nós nos preparamos e é hora de meditar sobre
144
tudo o que houve em nossas vidas e o que ainda podemos
fazer, pois, muitos de nós não voltarão, mas tenham
certeza que lutaremos com tudo o que temos e nos
preparamos, treinamos, sangramos e suamos tudo para
este momento, confio em cada um de vocês, cada ser que
deixou seu lar, cada um que está nesta corrente desde o
inicio, para lutar contra aqueles que querem destruir tudo
o que fizemos até agora. Depois de amanhã sairemos para
Oxos, para lutarmos e vencermos esta batalha, para que
eles saibam que ninguém pode tirar isso de nós,
AHHHHHHHHHH
O povo fica ainda mais encorajado com as palavras do
Bárbaro e gritam com ele também, AHHHHHH.
A noite é pensativa para todos, uns conversam e tentam
contar algumas piadas para descontrair, outros meditam
em algum lugar tranqüilo, há aqueles que fazem uma boa
refeição junto da família e tentam passar o tempo juntos,
enquanto muitos outros rezam para seus Deuses. O
Bárbaro foi para um lugar tranqüilo, fora das muralhas do
castelo, um lugar no qual se sente muito bem, este lugar é
um riacho com uma pequena queda d’água, onde o sol
bate suavemente na água e assim o reflete em sua face,
145
ele fica tranqüilo e calmo neste momento, mas o que ele
realmente espera, é encontrar uma mulher que o encontra
ali há anos, mas nunca consegue falar com ela, por esta
razão, ele fica confuso achando que ela é apenas uma
ilusão, mas não pode ser, pois ele é apaixonado por ela,
um sentimento no qual não se tem por ilusão, ele sabe que
é real e, tranquilamente, ele espera que ela apareça, pois
sabe que pode ser a última vez que a verá. Logo, devagar,
sai das árvores, uma moça com cabelos com a cor do pôr
do sol, bem vermelhos e brilhantes, corpo de princesa e,
com um jeito delicado caminha até a beirada do riacho,
desta vez ele olha bem nos olhos dela e se aproxima,
devagar, deixando suas armas no chão para não assustá-
la, chegando mais próximo fala:
- Lembra de mim jovem senhorita?
Ela responde:
- Como iria esquecer, toda vez que você vem até
aqui, eu venho lhe ver.
Ele fala:
- Mas por que sempre fugiu e desta vez não?
Ela fala:
146
- Tive medo de me machucar, mas agora sei que
tenho medo de nunca mais o ver, posso sentir o que está
pensando, sabia que seus pensamentos são bons, mas
também tem medo de não voltar mais, por isso fiquei.
Ele fala:
- Vou me aproximar mais um pouquinho, preciso
tocar seu rosto para ver se é real.
Então ele caminha bem devagar, chegando em frente a ela
e, tocando em seu rosto tão suave, nem podia acreditar
no que estava vendo.
Ele fala:
- Chama de Sol, sabia que venho aqui apenas para
lhe ver e contemplar sua beleza, você me deixa tão
tranqüilo que nada mais importa quando sinto sua
presença.
Ela fala:
- Chama de Sol, gostei Bárbaro, eu venho aqui nos
dias que estão mais lindos e nas noites que estão mais
estreladas, pois, sei que estarás aqui, somos parecidos,
gostamos de ficar sozinhos em um cantinho só nosso e,
graças aos Deuses este lugar é o mesmo.
Ele fala chegando mais perto de seus lábios:
147
- Como podes mexer tanto assim comigo, eu
gostei de você desde o primeiro momento que a vi, em
todas minhas buscas eu penso em viver apenas para vim
até aqui e lhe encontrar novamente.
Neste momento ela o beija, um beijo que para o tempo,
pois parece eterno, naquele cenário angelical, em um dia
perfeito, nem parece um dia de preocupação, após o beijo
ela fala:
- Eu te amo, Barbarium, sempre te vejo em meus
sonhos, não acreditei quando lhe vi a primeira vez, mas
agora tudo parece tão bom, pena que vai haver uma
guerra.
Neste momento, ele toca os lábios dela com o dedo e fala:
- Não importa o que acontecer, fique viva que eu
vou voltar, para ficar contigo.
Ela fala:
- Estarei esperando como sua noiva meu Bárbaro.
Ele fala:
- Pode acreditar que sim, mas você não quer vir
comigo?
Ela fala:
148
- Adoraria, mas não posso, tenho que cuidar de
minha família, meu pai é idoso e minha mãe também, eles
precisam de mim neste momento.
Ele fala:
- Claro Chama de Sol e, quando eu voltar será
minha esposa amada.
Eles ficam juntinhos sonhe o por do sol esperando vir as
estrelas, neste momento, eles deitam contemplando seu
amor que já não é mais platônico. A noite eles levantam,
e ela diz:
- Agora vai meu noivo, estarei aqui lhe esperando,
sei que irá voltar, tenho certeza disso meu amor.
Ele fala:
- Até logo Chama de Sol, eu volto pra você, eu
prometo.
Ele dá mais um beijo nela e parte para o castelo muito
feliz, calmo e tranqüilo, com tanta força extra, que parece
que pode acabar com o exército de Oxos inteiro. No
castelo, todos com o coração a mil aguardando o outro
dia chegar, pois, eles sairão assim que o Sol raiar, então o
Bárbaro foi dormir um pouco.
149
Depois de navegar em mar calmo e tranqüilo, o
Elfo e a Feiticeira chegam a ilha de Tantora e, ao chegar
são recebidos com surpresa, logo falam dos novos planos,
dando as novas rotas e datas para a batalha, o Elfo
pergunta ao Kin na sala de reuniões da ilha:
- Kin, está tudo acontecendo como o previsto,
nada de errado?
Ele responde:
- Sim, a única coisa que não está muito bem, são
as trepadeiras que parecem não tampar todo o forte, e isso
é preocupante, os inimigos podem ver. Mas e vocês por
que vieram?
O Elfo responde:
- Sobre as trepadeiras, deixa comigo que posso
usar a magia Barreira de Madeira, que cria inúmeras
trepadeiras com resistência muito grande. E nós viemos
mais cedo, porque o exército de Oxos avançou e está
conquistando Elfilt e, ganhando muitos soldados para
seus exército, isso é muito ruim, então decidimos atacar
agora.
150
A Feiticeira fica ouvindo a conversa, mas seu pensamento
está todo concentrado em suas magias, que terão que ser
perfeitas na hora. O Elfo continua a falar o plano:
- O plano é o seguinte, o Mago está usando o
Elmo Temporal que é capaz de transmitir mentalmente
algumas palavras para outro Herói Elfos, Feiticeiros ou
Magos, mas, apenas para aqueles que tenham se cortado
no elmo, no caso eu. Quando o Mago avistar o castelo em
Oxos, ele irá se comunicar comigo que avisarei para
partimos imediatamente sobre a magia da Feiticeira, a
Nevoa Polar, por isso, teremos que levar abrigos, pois a
magia é muito fria, mas isso nos camuflará totalmente,
então seguiremos até as costas de Oxos, mais
especificamente, na praia de Mullt, no território de Oxos,
onde possivelmente será o ponto deles, onde ficava o
castelo da Ex-Liber. Neste ponto desembarcaremos e
prepararemos o ataque surpresa. O que queremos com
isso? É acabar com os arqueiros, generais e magos, bom
este é o plano, tem pergunta?
Kin fala:
151
- É um excelente plano, mas, como saberemos que
eles estarão no antigo castelo? Quero dizer, se formos até
lá e não tiver ninguém?
A Feiticeira fala:
- Por isso que apostamos na comunicação do
Elmo Temporal, mas espero que tudo ocorra bem, pois, o
Elmo só funciona uma única vez por corte, se ele falar
errado, não teremos mais comunicação.
Kin fala:
- Uma vez, hum, espero que funcione.
Elfo fala:
- Vai funcionar, eu garanto.
Em Líber faltando apenas algumas horas para nascer o
Sol, todos já estão acordados e prontos, em exército
gigantesco, esperando, aqueles minutos são sagrados,
passam lentamente, até que o primeiro raio de Sol, toca os
muros do castelo alertando a hora da partida. O portão se
abre e, na frente, as tropas de soldados bárbaros, seguidos
dos arqueiros, em seguida os bárbaros mais fortes
empurram as catapultas, e por fim, os Magos e Elfos,
seguidos das aldeãs e aldeões com suprimento médico e
alimentício, para muitas e muitas semanas, e as carroças,
152
estão cheias de armamento. A cavalaria que é formada
por lobos, cavalos, criaturas de três chifres e outras com
cascos parecidas com de tartaruga, todos ágeis e ferozes,
mas os lobos tem um faro muito apurado, conseguem
farejar à uma distância muito grande.
A visão que se tem do alto do castelo por aqueles
que ficaram nele, não são muito boa, um vazio assustador
fica no castelo, o pensamento é: “E se não voltarem o que
será de nós” ? Muitos ficam com a fé meio abalada,
presenciando aquele momento histórico.
O exército conta com seis espiões, altamente treinados e
com montaria de lobos, estes espiões vão horas há frente
do exército para verificar como está o caminho, se tem
inimigos, ou, outros tipos de perigos que possam pegá-los
de surpresa. A jornada não é curta, pois, a extensão do
território central do planeta que agora se denomina Líber,
não é nada pequena e, a distância é longa até chegar a
Oxos, mas, após dias de caminhadas, descansos e
acampamentos, eles saem dos vales férteis e floridos de
Líber.Chegando a Oxos, o que vêem é terrível, muitos
ficam espantados e furiosos com a visão da terra, que era
linda e agora é negra, rachada, com muitos ossos e ruínas.
153
Mesmo assim, seguem marchando, vendo estruturas de
madeiras com corpos que ninguém sabe explicar porque
não foram possuídos. O que parece, é que eles ficaram ali
até a morte chegar, por fome. Há ainda chamas saindo de
algumas casas, o horror da morte parece estar em todos os
lugares, a Amazonas fala ao Mago:
- Isso não é mais uma terra, e sim o inferno, não
vejo um animal sequer, nem ao menos um pássaro, ou
uma vaca, o chão é quente e seco, não nasce uma muda se
quer aqui.
O Mago fala:
- É, este lugar vai demorar muito para se recuperar
e espero que consigamos acabar com estes Oxos, senão o
resto do planeta irá ficar assim também, o que será
lamentável.
Ela fala:
- Não posso imaginar tal tragédia, nem em meus
piores pesadelos.
Marchando, o exército chega até um antigo mercado de
pedras, que ficava na cidade de Nanc, e o que vêem, é
apenas destruição, nem mais sinal de casas ou ocas. Na
parede de pedra do mercado está escrito com sangue,
154
alguma coisa incompreensível, das pedras ainda sai
fumaça, o exército baixa a cabeça e segue, tentando
ignorar a cena terrível.
No alto de uma pequena colina, se vê restos da cidade e
nada mais, o céu sempre é cinza e o clima sem vento
algum. Um espião retorna para dizer:
- Podem continuar a seguir na mesma direção, não
há nada aqui, e a horas daqui não tem nenhum sinal deles,
parece que estão centralizados em alguma região, vou
descansar uns minutos aqui e, logo retorno ao trabalho.
Na ilha, todos estão nos barcos esperando as ordens,
todos os vinte barcos e cinco galeões estão à postos e
totalmente equipados.
O exército de Líber, após dias de marcha chegam em Itui,
uma cidade mais ao Oeste de Oxos, a cidade foi
destruída, mas, como era muito grande, não está
totalmente desintegrada, ainda pode-se ver casas, claro,
arrombadas e quebradas, mas parece que passaram por
aqui mais rapidamente, e a guerra aqui foi feia, pode ter
durado semanas, porque há barricadas em toda a parte.
De repente chega outro espião e fala.
155
- Tem uma torre mais a frente e, que talvez eu
tenha sido visto, porque não há como avançar escondido,
não tem árvores, nem pedras, o lugar é plano e seco,
apenas.
O Bárbaro fala:
- Calma amigo, nós iremos nesta mesma direção,
o local que você viu é na antiga Líber, o castelo geral?
Ele diz:
- Sim, mas está muito modificado, não pude
chegar mais perto porque se não me avistariam sem
dúvida alguma.
Bárbaro fala:
- Fez certo, seguiremos em frente, agora fique
conosco, não vá mais sozinho.
Ele fala:
- Sim senhor.
Então, o espião se acomodou perto dos últimos bárbaros
da fileira inicial. Caminhando mais alguns dias, chegam
até uma planície, onde podem avistar bem longe a torre
enorme do castelo da Ex-liber, o mago fala:
156
- Provavelmente já sabem que estamos aqui, a
torre é muito alta e eles devem ter magos negros
visualizando tudo e todos lá de cima.
O Anão fala:
- Será mesmo? É tão longe, acho que nem estou
vendo nada.
Quando de repente, um Dragão de Ossos enorme
sobrevoa o exército e fica em posição de ataque, mas o
Dragão apenas sobrevoa e logo volta ao castelo. O Anão
fala:
- Bom, pelo menos já sabemos que sabem que
estamos aqui, alguém tem mais alguma pergunta?
O exército de Líber, caminha um pouco mais lento para
descansar e se preparar, eles trazem as catapultas para
perto da primeira divisão de soldados bárbaros e, em
fileira lado a lado, as sessenta catapultas seguem
protegidas pelos bárbaros, as criaturas tartarugas ficam
duas em cada catapulta, pois, levam em suas costas as
pedras gigantes para o ataque. As pedras não representam
quase nada para as criaturas tartarugas, pois, são muito
fortes e gigantes, claro, são lentas mas nada que possa
157
atrapalhar. Então, o Mago usa o Elmo Temporal e como
previsto, o Elfo escuta.
Na ilha o Elfo fala:
- Vamos homens, acabo de receber o sinal, temos
que ir agora para o lugar planejado.
Eles zarpam da ilha e o vento está ótimo para a
navegação, isso é bom, pois demora dias para chegar até
o local marcado.
Chegando mais à frente do castelo, em uma distância que
as catapultas causem danos no castelo, eles começam a
posicioná-las, armando-as e deixando-as preparadas para
o ataque. De repente, oito Dragões de ossos voam em
direção a tropa, vendo isto, o bárbaro dá uma ordem:
- Eles estão vindo atacar, arremessem as
catapultas, agora!
Então, a primeira carga de pedras é disparada, algumas
pedras caem antes, muitas outras acertam o muro e, duas
caem dentro do castelo, por sorte uma pega num Dragão
que é abatido, a pedra cai em cima dele que fica rosnando
no chão, duas catapultas não disparam porque suas cordas
não agüentaram e se arrebentaram, os aldeões e anões
tentam consertar rapidamente. Então, cinco Dragões de
158
Ossos atacam e destroem três catapultas, eles seguram
com suas garras a catapulta e a levam para cima soltando-
as, assim caem no chão e se quebram. Os outros dois
dragões atacam os soldados, que são mortos e feridos,
com suas garras e caudas fortes, vendo isto, o Mago
ordena aos magos do exército a criarem Fênix e, assim é
feito, eles conseguem criar dez Fênix, de chamas ardentes
que voam em direção aos Dragões de Ossos para
combatê-los, nisso as catapultas são carregadas e
disparam sem parar até acabar as pedras, mas as muralhas
resistem, mas não por muito tempo, então começam a
desmoronar. Em resposta, os Oxos disparam pedras com
suas catapultas, a guerra fica sendo no ar e a distância,
muitos morrem esmagados de ambos os lados, logo as
pedras da resistência acabam e eles começam a correr
para o castelo. Os Oxos atiram flechas e muitos soldados
da resistência são atingidos, alguns continuam a correr
mesmo assim, outros ficam no solo agonizando com a
flecha que não os matam, mas atinge uma região que
causa dor. Os arqueiros da resistência chegam mais perto
para que suas flechas atinjam os arqueiros de Oxos, pois,
são muitos e tem que ser combatidos agora, senão nada
159
poderá sobreviver àquela chuva de flechas. Os portões do
castelo estão abertos, pois a muralha está quebrada e dos
portões saem muitos Orcs, Goblins e Ogros gigantes, que
se cruzam com os soldados bárbaros com muita
violência. Mesmo atingindo seu próprio exército, os Oxos
continuam a atirar flechas sem parar, mas os arqueiros da
resistência chegam mais perto e atiram com muito mais
consciência, para não acertar os seus, mas, fazendo isso,
eles chegam muito próximo dos Orcs e Ogros e começam
a atacá-los, matando vários. No meio da batalha, os
implacáveis heróis: o Bárbaro, o Anão e a Amazonas,
matam Orcs e goblins, com um ou dois golpes, um atrás
do outro. Sem parar de se concentrar na batalha, a
Amazonas junta as lanças dos mortos e arremessa sem
parar, matando qualquer Oxos que cruzar sua visão. O
Anão decapta e corta ao meio todos os inimigos ao seu
redor, com seu machado de dois gumes que não para
nem um segundo de girar e golpear. Os heróis estão
fazendo um buraco nas tropas de Oxos, no intuito de
entrar no castelo, mas é muito difícil, tem muitos Oxos e
não para de sair mais e mais.
160
Na praia de Mullt, as tropas desembarcam e partem para
o castelo, fazendo a formação: a Feiticeira o Kin e o
Arqueiro comandam o exército por um caminho mais
rápido, eles vêem aquela terra seca e apavorante, um
cenário das trevas sem vida, começam a caminhar muito
mais rápido, cada minuto na batalha é importante. Algum
tempo depois, avistam luzes no céu, todos olham e a
Feiticeira logo diz:
- São as Fênix combatendo as outras criaturas,
espero que estejam ganhando, vamos logo!
As luzes são fortes e apavorantes, o estrondo chega até
aos ouvidos dos soldados. Visualizam o pequeno monte,
e começam a andar mais devagar, o Elfo fala:
- Vamos tentar pegá-los desprevenidos, como o
planejado, se conseguirmos será uma ótima vantagem.
A Feiticeira fala:
- Vou fazer o encanto na tropa.
Erguendo as mãos e batendo palma, ela cria a magia,
“Silêncio da Brisa”, que faz com que os pertences dos
soldados não imitam mais sons, podendo assim, correr
sem fazer barulho por um tempo. Chegando por trás das
tropas de Oxos, eles conseguem pegá-los desprevenidos
161
e, conseguem dizimar boa parte dos arqueiros e goblins
de machadinha. A luta no ar começa a cessar, alguns
magos da resistência são mortos e alguns magos negros
de Oxos também, outros magos já não conseguem mais
ter poder suficiente para manipular suas criaturas, tanto
Fênix, como Dragões de Ossos. O Mago Grilin, solta
inúmeras magias de “Bola de Fogo” nos Ogros, que são
dilacerados e totalmente queimados, pela fúria da magia.
Ninguém parece estar seguro no meio do campo de
batalha, dragões caindo e esmagando soldados, flechas
cruzando de um lado para outro, criaturas gigantes com
chifres e outras parecidas com lobos ferozes, correndo e
mordendo qualquer ser que passe por eles, o chão já não a
mais formado por terra seca e sim cheia de sangue e
corpos, muitos em chamas.
Kin, Elfo e Feiticeira, também com poucos golpes
destroem parte dos inimigos, mas o exército de Oxos
destrói muitos soldados aliados. O Elfo com sua visão
apurada, vê uma criatura no topo da torre e parece ser
uma criatura com asas. Olhando isso, ele começa a atirar
inúmeras flechas sem parar, nas criaturas que separam
eles dos outros. Ele cria um corredor de Oxos mortos para
162
tentar chegar até os outros. A Feiticeira cria a magia
“Escudo de Vento” nele, no Elfo e no Vikin, pois, não
tem poder suficiente para soltar nos outros,. Esta magia
faz com que as flechas, ou lançar machadinha, desviem
de seus corpos, o que é muito bom neste momento. Sem
esta magia, o exército não avança e continua a lutar por
ali mesmo, mas os três heróis caminham com dificuldade
e muita audácia no meio daquele inferno. Eles chegam no
ponto mais pesado da guerra, onde está mais intenso.
Logo encontram o Bárbaro e os outros, os seis heróis
lutam muito bem no meio e, um ajudando o outro eles
ficam ainda mais implacáveis. O Mago controlando sua
super Fênix, que destrói o ultimo Dragão de Ossos, vai
em direção as tropas inimigas, ele comanda que ela se
choque contra os inimigos, ela cai em cima dos Ogros e
Orcs, matando dezenas de Oxos. O Mago cria um portal e
fala:
- Vamos, esta porta nos levará até os portões do
castelo. Depressa não temos muito tempo.
Caminhando um a um, em direção ao portal, a Feiticeira
cria a magia, “Nevoa Polar”, para ocultar o local, igual
que fez aos barcos que desembarcaram na praia. Com a
163
magia, eles conseguiram ultrapassar o portal sem
problemas e, chegar até a porta do castelo, onde tem
muitos inimigos, logo fazem o círculo da guerra ficando
um de costas para o outro, para que nenhum inimigo o
ataquem de supresa. E com a magia da Feiticeira,
“Escudo de vento” nos seus heróis, eles não são atingidos
por nenhuma flecha. Os inimigos ficam confusos, mas,
não param de atirar. Os Orcs, Fimirs e Goblins que
chegam para lutar, são derrotados facilmente. O Elfo atira
flechas focando-as mais nos arqueiros que ficam no topo
da muralha, os quais caem na primeira flechada. Andando
mais devagar, o círculo vai se aproximando do portão
dois, o qual protege a torre, eles não sabem de onde vem
tantos Orcs e Goblins, parece uma praga, mas não param,
eles tem que chegar àquele portão. Abrindo caminho,
logo avistam dois Ogros, que obrigam eles a quebrar o
círculo, para enfrentá-los. O Bárbaro corre em direção ao
Ogro e o fere. O Ogro tenta acertar o Bárbaro, mas ele
fica pulando de um lado para outro e, cada vez que faz
isso, dá mais uma espadada profunda no Ogro, que
começa a sangrar, mas não se abala e continua dando com
a clava gigante no chão, pois, erra o habilidoso Bárbaro
164
em todas as tentativas. O Vikin atira seu martelo no
portão que finca bem no meio, logo, o portão muito
grande, começa a rachar no meio. O Anão corre por baixo
das pernas dos Ogros, enquanto o Elfo atira flechas nos
arqueiros, dando cobertura, pois sabe que sua magia pode
já ter perdido o efeito. A Feiticeira cria a magia, “Cura”,
no Anão e no Bárbaro, para que eles recuperem as forças
e o fôlego, pois não param um só segundo de lutar com
força e agilidade, que desgastam muito os heróis. O
portão cai, assim, o Bárbaro consegue matar com
inúmeros golpes, um Ogro e, o Anão também consegue
vencer outro Ogro, com isso, eles voltam a formar o
círculo de guerra e entram na base da torre. Ao entrarem,
o Elfo e a Feiticeira se unem e criam uma super barreira
com a magia, “Barreira de Madeira”, impedindo que os
inimigos entrem. Matando alguns Orcs e Fimirs, logo fica
calmo ali dentro do castelo, que tem um chão de mármore
de imensa beleza, sugerindo que ali é mesmo o local dos
superiores do castelo. Olhando para tudo, aparece o Mago
e fala:
165
- Me parece que são dez pisos até chegar ao
último. Olhem este quadro, parece a planta do castelo,
detalhes da construção.
O Bárbaro fala:
- Mas por que teria um quadro da planta do
castelo aqui, é muito estranho.
Olhando à direita, no canto da sala, tem uma escada
espiral, o Bárbaro volta a falar:
- Vamos, temos que chegar logo no topo e
combater a criatura.
O Anão fala:
- Estou com um pressentimento ruim em relação a
isso, não sei por que, que droga, por que eu não fui
leiteiro como minha mãe queria.
O Elfo fala:
- Bom, parece que não temos escolha, é o único
caminho e também estamos ficando sem tempo.
A Amazonas fala:
- Isso mesmo, não podemos ficar aqui de
conversa, nosso exército está morrendo lá fora, vamos
logo.
O Mago fala:
166
- Tenho que ir para fora, agora parece que
precisam de ajuda, os magos negros estão ficando fortes,
vocês terão que continuar sem mim, eu deixei uma runa, a
pedra verde magia, no campo de batalha, assim posso
voltar até lá, concordam?
O Bárbaro responde:
- Acho que podemos subir, estamos bem e sem
ferimentos e, se chegamos até aqui, podemos sim.
Se tele transportando para fora das muralhas, novamente,
o Mago observa as tropas ficarem mais reduzidas de
ambos os lados. Ele vê um Mago Negro criando
esqueletos, logo, ele solta a magia “Chuva de
Relâmpagos”, a qual cria uma nuvem baixa sobre os
esqueletos, que emite relâmpagos poderosos, destruindo
todos esqueletos, mas, o Mago Negro escapa e
desaparece. Reaparecendo, ele fala:
- Então você é o famoso Mago Branco Grilin, que
bom, parece que não é grande coisa, e agora todo o
planeta saberá que eu sou mais poderoso.
Grilin responde:
167
- Exatamente que todo o planeta saiba, que a
magia Negra dos Magos Negros será banida para sempre,
de uma vez por todas.
Então, o Mago Negro solta uma bola de fogo, em direção
ao Grilin que fica parado esperando, até que ele levanta a
mão e absorve a bola de fogo como se fosse nada, aí,
Grilin com as duas mãos solta várias magias de “Raio
Branco”, que é um raio luminoso amarelado que causa
danos terríveis, o Mago Negro defende quase todas, mas,
o último raio pega na perna dele e a quebra. Mesmo com
a perna deste jeito, ele não cai e cria mais seis esqueletos
para lhe proteger, vendo isso, Grilin vai em direção aos
esqueletos e os ataca com seu cajado, cada vez que o
cajado toca o inimigo causa um impacto que quebra o
esqueleto em vários pedaços. Girando seu cajado até o
último esqueleto e, ficando de frente ao Mago Negro que
agora está quase se ajoelhando, Grilin se concentra e solta
a “Bola de Fogo” em direção ao Mago Negro, que
rapidamente cria a mesma magia para que elas se cruzem,
o choque das duas é violento e barulhento, cada mago
controla sua “Bola de Fogo” com as mãos, elas ficam se
empurrando tentando destruir a outra, o Mago Negro se
168
ajoelha, pois está muito pesada, Grilin começa a suar
muito, pois a magia é muito quente, então ele grita:
- Ahhhhhhh
Dando força extra a “Bola de Fogo”, que absorve a outra
e vai em direção ao Mago Negro que é destruído em
pedaços, apenas as pernas ficam ali caídas em seu lugar.
Grilin observa o campo de batalha e fica falando baixo:
- Vamos lá meus amigos, sei que conseguem
eliminar o que os está atrasando, eu não posso ajudá-los
agora, tenho que ficar aqui e dar apoio as nossas tropas,
imagina se o Mago Negro estivesse vivo ainda, ele
provavelmente iria destruir boa parte de nossas tropas.
Chegando no segundo andar da torre, os heróis se
deparam com outra sala elegante e cheia de decorações de
mármore e prata, então o Anão fala:
- Ninguém se mexa, fiquem parados onde estão,
esta sala está infestada de armadilhas mortais.
O Anão cuidadosamente desarma as armadilhas que
protegem a passagem até a escada espiral que fica do
outro lado da sala, nervoso ele erra ao tentar desarmar
uma armadinha e quase cai em um buraco que o levaria
ao primeiro piso e, como o teto é muito alto, a queda seria
169
muito ruim, poderia quebrar alguma coisa. Sorte do Anão
que o Bárbaro estava bem atrás dele e o segurou com as
mãos, trazendo-o novamente ao piso, antes que caísse,
após isso ele recomeça a desarmar as outras inúmeras
armadilhas.
Avançando mais no campo de batalha, o Mago
corre, pois vê muitos Ogros que estão dizimando o flanco
esquerdo do exército, os soldados que lutam bravamente
já derrubaram alguns, mas como são difíceis de matar,
ainda tem vários. O Mago sobe no cavalo e chegando
perto dos Ogros, ele cria a magia “Elemental do Ar”, que
é uma criatura um pouco menor que o Ogro, mas, mesmo
assim, gigante. A criatura luta contra três Ogros, depois
solta a magia “Elixir do Vigor”, que renova as forças
exauridas das tropas aliadas, ele consegue que a magia
pegue em cinqüenta soldados, fazendo suas feridas
fecharem e recuperarem boa parte de suas forças. A luta
da Criatura elemental do Ar é injusta, pois, os Ogros não
param de atacar, o bom é que os arqueiros também não
param de atirar flechas nos Ogros e, mesmo tendo que
tirar as flechas dos corpos, ou do chão, eles não param,
até que um Ogro cai no chão sem forças e os outros estão
170
muito feridos. O elemental se desfaz e a batalha fica
novamente dura, os soldados tem que se esquivar dos
ataques dos Ogros, pois, um só ataque pode significar o
fim para eles. O Mago, já sem muitos poderes mágicos,
solta “Bola de Fogo”, que explode no Ogro e a
erradicação de fogo ainda queima vários Orcs e Goblins
que estão lutando por perto. O Ogro morre e o outro
Ogro que estava muito ferido também morre, com
espadadas dos soldados, um minuto de paz, eles olham ao
redor e percebem que este flanco foi tomado.
O mago fala:
- Precisamos ir para o centro da batalha, onde os
Fimirs e Orcs estão ganhando a luta, não podemos perder
o centro, é por onde podemos nos locomover para os
flancos e para o castelo.
Depois de um tempo o Anão consegue desarmar
todas as armadilhas, para que eles passem até o outro
piso, já no final da sala, o Anão fala:
- Venham, andem apenas por onde eu deixei o
chão riscado com meu machado, pois um passo em falso
pode lhe decapitar.
171
Com muita cautela, os heróis se apressam para chegar
logo ao topo da torre, subindo pela escadaria. No terceiro
piso, vêem uma sala com pouca luz e uma luz negra
vindo do meio da sala, o Anão fala:
- Esta sala está livre de armadilhas, podemos
chegar ao outro lado fácil.
Então, eles correm até a escada e sobem chegando ao
quarto piso, onde o Anão logo avisa:
- Também está sem armadilhas, vamos.
A sala do quarto piso também é bonita e tem um enorme
desenho no chão, é um desenho da chama da sala três,
então eles correm, de repente o chão se inclina para baixo
fazendo tipo que um escorregador, fazendo os heróis
voltarem a sala três. Na sala três a chama negra se acende
e, formando um “Elemental do Fogo”, uma criatura
sinistra com poderes grandiosos e mágicos, no momento
que surge a Criatura, o Elfo atira três flechas, que ao
fincarem nele elas se queimam, sem causar danos, a
Amazonas também tenta com suas lanças, mas, o
resultado é dano zero, logo o bárbaro fala:
172
- Elfo, Amazonas, Feiticeira e Anão, vão agora, eu
e o Kin podemos ferí-lo, vocês não servem para nada
aqui, é melhor irem.
A Feiticeira fala:
- Não! Nós temos que acabar com ele, juntos.
O Elfo fala:
- Vamos Feiticeira, não podemos fazer nada,
vamos logo precisamos chegar ao topo.
O Bárbaro fala:
- Vão! Agora.
O Bárbaro chama a atenção do elemental, que distraído
permite que os heróis passem por ele e cheguem até a
escadaria para o quatro piso. O elemental solta uma
rajada de fogo no Bárbaro, que defende com seu escudo o
qual começa a ferver. Então, Kin arremessa seu martelo
na criatura que voa na parede, afundando para fora, mas
não a quebra. O Bárbaro deixa o escudo no chão, pois
está muito quente e, em seguida, golpeia a criatura que
recebe várias espadadas e cai no chão. O Bárbaro sabe
que sua espada é forjada com sangue de dragão, o que a
torna mágica e só armas mágicas podem ferir esta
criatura, por esta razão, que a criatura é severamente
173
castigada pelos golpes pesados e fortes. A criatura
levanta-se e revida com inúmeras “Bolas de Fogo”, mas,
com agilidade, o Bárbaro se esquiva de todas se jogando
de um lado para outro, até que Kin pega seu martelo e o
arremessa novamente no Elemental, que voa, diminuindo
suas chamas, ficando menor e mais fraco, dando pra ver
seu corpo de pedra derretida.
No piso anterior, os heróis caminham bem pelo canto,
para não caírem novamente para o terceiro piso. Subindo
para o quinto piso, eles se deparam com um labirinto, as
paredes são grossas e chegam ao teto onde parece ser de
ferro, sendo assim, eles começam a procurar a saída e
logo se perdem uns dos outros. O Anão chega a um beco
sem saída, onde tem um Orc, que o ataca e causa um
pequeno ferimento no ombro, zangado, o Anão lhe
golpeia várias vezes e o destrói completamente, irritado
ele começa a falar sozinho:
- Orc safado, ai se ele vive de novo, eu pego este
desgraçado cara de azeitona podre.
E chuta o corpo cada vez que o xinga. A Amazonas e a
Feiticeira, caem em uma armadilha de rede e ficam presas
suspensas no ar, com as mãos entrelaçadas na rede,
174
dificultando os movimentos, mesmo que consigam, elas
estão em uma altura que poderão machucar se caírem. E o
Elfo cai em uma armadilha de buraco, com lanças
pontudas viradas para cima, mesmo o buraco sendo raso,
ele machuca a perna em uma das lanças, ali mesmo faz
um curativo para estancar o sangue, a sorte dele é que não
quebrou nenhum osso, também não se feriu muito, pois,
poderia ser muito pior. Ao olhar ao redor, ele vê dois
corpos fincados nas lanças, já em decomposição
avançada, nem dava para ver que criatura era, ele fica
olhando ao redor e pensando o que fazer para sair logo
dali.
Chegando ao centro do campo de batalha, o Mago
visualiza a luta dos soldados montados com os lobos,
cavalos e as criaturas de três chifres. Eles lutam contra
vários e vários esqueletos e no meio da batalha é muito
fácil morrer, como nos outros lugares, pois, os esqueletos
tem arco e flecha, atiram para cima, para o lado e, em
todas as direções, por isso, o mago cria a magia, “Escudo
de Vento”, nele e, em mais cinqüenta soldados a magia é
a mesma, criada pela Feiticeira, que faz com que as
flechas e lanças desviem, só que a diferença é que as
175
flechas são imantadas por uma áurea e, lançadas
novamente ao inimigo, destruindo-os, caso não se
defenderem, o que ocorre muito entre eles. O Mago após
lançar a magia, entra na batalha matando logo dez
esqueletos e quatro Orcs com seu cajado, mas é
surpreendido por um Fimir, que fere o cavalo e o mago é
lançado para frente caindo no chão. Quando percebe o
que aconteceu, vê o fimir com um machado pronto para o
atingir, mas ele toca o chão rapidamente e solta a magia
“Raio Trovejante Branco”, que é sua magia que menos
gasta suas forças mágicas. A magia é tipo um trovão que
sai de suas mãos ou cajado. O trovão explode no inimigo
ferindo-o muito e, fazendo-o ficar tonto por alguns
segundos, então, o Mago solta a magia que explode no
chão e ambos voam longe, foi a única maneira de se livrar
do golpe que poderia ser fatal. Meio tonto, o Mago solta
vários “Raios Trovejante Branco”, atingindo vários Orcs
e esqueletos. O Fimir, ainda tonto é atingido por um raio
e morre em seguida. O Mago resiste bem a entrada neste
lado da batalha, ele mata muito inimigos e se defende de
ataques com seu cajado lutando muito bem, mas o
exército de cinqüenta soldados que também foram
176
beneficiados com a magia do “Escudo de Vento”, não
teve a mesma sorte, a metade já morreu e, as outras
centenas que lutam no campo também estão morrendo.
Mesmo destruindo o exército inimigo, eles não sabem
como chegam mais e mais esqueletos e Orcs, parece uma
praga das piores que vêem.
O Bárbaro e o Kin fazem um ataque duplo,
enquanto o Bárbaro o encara de frente, o Kin joga seu
martelo nas costas do Elemental de Fogo, que se racha ao
meio e morre. Sem descansar, correm para o piso
superior, o nível cinco da torre, e vendo o labirinto, Kin
fala:
- Eu conheço este truque, tudo isso não passa de
uma mentira, se percorrermos os corredores, jamais
sairemos deste lugar e provavelmente morreremos.
O Bárbaro olha para o Kin e coça seu queixo pensando,
pensando e logo tem um idéia, então fala:
- Kin, será que se você jogar seu martelo com toda
a força ele abrirá uma passagem até o outro lado, mas,
cuida que tem que ser em linha reta.
Kin fala:
- Sim pode dar certo, me dê espaço que vou tentar.
177
Ele se concentra e arremessa o martelo que não os
desaponta, cria um corredor até o final da sala como o
planejado e, quando o faz, os murros se quebram e caem
reto, revelando as duas heroínas presas na rede e o buraco
onde o Elfo caiu, o Bárbaro pega uma corda e pergunta ao
Elfo:
- Está tudo bem, consegue subir, está machucado?
Ele responde:
- Está tudo bem não foi nada, apenas uma
distração, vou subir, segura a corda.
O Anão aparece atrás dos escombros e pergunta para Kin:
- O Elfo caiu no buraco? Mas como isso, um
buraco?
E logo, se junta ao heróis.
Ao sair do buraco, o Elfo atira uma flecha na rede,
arrebentando a corda e fazendo as heroínas caírem nos
braços do Bárbaro e do Kin, que as seguram de forma que
não se machucam. O Bárbaro pergunta a todos:
- Todos estão bem ? Alguém esta ferido? Vamos
continuar, quem estiver ferido espera aqui e cuida logo
dos ferimentos.
178
Um por um, respondem que está tudo bem e todos
continuam até o sexto piso. Subindo as escadarias, logo
chegam e vêem uma mesa oval repleta de comida com
tudo o que todos mais gostam de comer, então o Bárbaro
percebe que se trata de uma armadilha e, segura o Anão
que pensa com o estomago. O Bárbaro fala:
- Não comam nada, só pode ser uma armadilha de
veneno, como podem ver, tem um rato morto no chão e
está com a boca branca, o que sugere um veneno bem
poderoso.
O Anão fala:
- Mas eu acho que um pedaço daquele porco
suculento não vai fazer mal e, o que não mata só me
fortalece . É o que minha mãe sempre fala e ela nunca
mentiria para mim.
Todos olham para ele com uma cara de querer bater nele,
e ele fala.
- Tá bom, tá bom, vamos lá, mas se eu morrer sem
ter comido aquele porco, eu juro que volto dos mortos e
puxo o pé de cada um de vocês, vamos snif, snif, porco,
droga, ódio, esta guerra sem comida e sem bebida.
179
Chegando ao sétimo piso, encontram um batalhão
de Fimir...
A batalha no centro pode estar perdida. O Mago
decide sair dali e ir ao flanco direito, pois, se ficar ali
pode perder o centro e também flanco e, se for agora
pode ganhar o flanco e voltar com os soldados até o
centro, logo, ele sai do centro matando os inimigos que
fecham sua saída, então, usa a magia de “Tele-
transporte”que faz ele aparecer em um lugar, o qual esteja
olhando e, que seja próximo apenas alguns metros, mas,
já é o suficiente para chegar até um cavalo que o leva até
o flanco direito, então, vê que a batalha está favorável aos
soldados que estão em maior número. Com soldados de
maior nível que os inimigos e, usando a mesma
estratégia, ele solta a magia “Elixir do Vigor” em
cinqüenta soldados e em si mesmo, para recuperarem as
forças. Ele percebe que o que está detendo eles de
ganharem o flanco, é um batalhão de Fimirs, que estão
lutando muito bem, então, ele solta a magia “Chuva de
Relâmpagos” nos Fimirs, atingindo uns setenta deles,
nisso, o Mago é atingido por uma flecha na perna, ele não
tinha percebido que a magia que o protegia, havia
180
acabado. A guerra é muita tensão, e ele não consegue
pensar em tudo isso, a flecha faz com que ele caia do
cavalo novamente. Sentado no chão, os soldados fazem
um círculo ao redor dele, para que ele faça um curativo
rápido ali mesmo.
De repente ele fala consigo mesmo:
- Espera aí, minha magia de “Escudo de Vento”
ainda está ativa, então só pode ser...
Ele pega a flecha, vê que é uma flecha mágica, capaz de
passar pelo escudo e ferir o inimigo. Olhando para os
lados, o Mago vê um “Necromancer”, um mago negro,
com alto poder de destruição, ele pensa:
- Então é ele que estava comandando os Dragões
de Ossos e, agora como eu, ele também está na guerra,
matando muitos soldados com suas magias fortes. O
Mago se levanta e fala:
- Estou bem soldados, obrigado, agora lutem.
Vamos homens, tenho que tomar este campo, vamos.
Caminhando em direção ao Necromancer, o Mago mata
os inimigos que aparecem eu sua direção, mesmo
mancando um pouco por causa da flecha que o atingiu. O
Necromancer sem exitar, solta uma magia em direção ao
181
Grilin, a magia é a “Nebulosa de Osso”, que junta os
ossos, os soldados e criaturas mortas, em uma esfera
grande, que gira em alta velocidade em direção ao Mago,
que defende parcialmente, pois, a magia é muito forte e
alguns ossos fincam em sua pele, mas o perigo maior é
repelido. Grilin revida com sua magia “Bola de Fogo” e,
uma seqüência de “Raios Trovejante Branco”. O
Necromancer é atingido apenas por um raio, os demais
ele defende e, outros são jogados nos Orcs que estão por
perto e logo morrem estilhaçados. Outros soldados
chegam perto do Necromancer para tentar matá-lo, mas,
são surpreendidos pela magia “Peso”, que faz ele ficarem
pesados e caírem no chão, sendo alvos fáceis para os
Orcs, que esfaqueiam eles sem piedade alguma...
Atacando quatro Fimirs, o Bárbaro cria um
espaço para os outros heróis entrarem na guerra do nível
sete da torre. O Anão corre e roda pelo chão através dos
Fimirs, que são cortados nas pernas e caem sangrando
muito. Á distância, o Elfo atira várias flechas matando
outros Fimirs, enquanto a Amazonas atira suas lanças que
furam vários monstros. A Feiticeira cria dois lobos de
fogo, que atacam oito Fimirs, que sem muita chance, são
182
mordidos sendo queimados, mas, os Fimirs resistem e
matam as criaturas, mesmo assim, o Bárbaro já aparece e
corta ao meio os Fimirs restantes. Logo o que se vê é
apenas um matadouro de Fimirs na sala, que agora é
banhada a sangue Fimir. Partindo para o oitavo piso, os
heróis correm e, sem tempo, não param nem para respirar
direito, eles precisam chegar o mais rápido possível ao
topo e acabar com o demônio. Cada um dos heróis fica
pensando como deve estar a guerra lá fora, se estão
vencendo, ou, perdendo muitos soldados, sendo entre eles
muitos amigos. Chegando no oitavo andar da torre, eles
se deparam com um lugar estranho para a torre, o lugar
está sujo, é de pedra simples, sem qualquer quadro ou
beleza visual, o que foi visto em todas as salas abaixo,
tornando tudo muito estranho, com um fedor insuportável
de podre.
O bárbaro fala:
- Tem algo errado, isso me parece uma
emboscada, mas, não consigo ver qual o objetivo disso
tudo.
O Anão fala:
183
- Concordo, tem armadilha aqui, mas também,
não consigo perceber o lugar exato, parece estar por toda
a parte.
A Feiticeira fala:
- Sinto como se nós estivéssemos sendo
observados por alguém, mas, não sei quem, nem onde
está.
Todos ficam atentos e caminham bem lentamente, com
receio de algo ruim acontecer.
De repente, duas das doze colunas, que sustentam
os andares acima, se mexem, e começam a andar, então
eles percebem que se trata de dois Elementais de pedra e,
novamente ele fala para os heróis se afastarem e só ficar
ele e o Kin, desta vez a Feiticeira também, que pode e
será muito útil, pois agora são dois elementais.
A Feiticeira fala:
- Tudo bem, vamos acabar com eles, cuidado,
mesmo não sendo o pior tipo de elemental que conheço,
estes são fortes.
Lentos e fortes, os Elementais atacam o Bárbaro
que foge com sua agilidade para os lados e, já começa a
dar espadadas neles, mas, os golpes causam pouco dano
184
à estrutura das criaturas gigantes e de aparência
assustadora.
O Anão, a Amazonas e o Elfo conseguem ir para o
nono piso, lá, avistam um mago de osso com um manto
negro e desenhos em ouro, armado somente com uma
varinha, eles ficam atentos, o Anão vai em cima e diz:
- Uma varinha, vai aprender a usar uma arma de
homem de verdade.
O Elfo diz:
- Não espere cuida...
Nisso o Anão que não escutou a tempo o que o Elfo disse,
vai em direção ao mago, que como um simples balançar
da varinha, faz ele voar na parede com força, voltando
para perto do Elfo novamente.
O Elfo fala:
- Tudo bem amigo, cuidado ele tem uma varinha
mágica do Vento, e este artefato é muito poderoso.
O Anão responde meio atordoado:
- Agora que você me diz isso, ai, ai, ai, minhas
costas, eu vou cortar ele ao meio, só me dá um tempo
para eu me alongar, ai ai ai.
E Elfo fala:
185
- Fique calmo e espere antes de atacar alguém
com uma varinha, agora tenha cuidado, ele poderia ter lhe
matado, não sei por que não o fez, acho que quer brincar
primeiro, mas isso foi seu erro, bom Anão, você teve
muita sorte como sempre.
Então, o Elfo Elvin, dispara três flechas com um encanto
nelas, para que elas causem mais dano ao inimigo, mas, o
mago defende facilmente as flechas, apenas com um
balançar da varinha.
O Elfo fala:
- Anão, Amazonas, se preparem que não será
fácil, temos que ter um plano antes que ele decida nos
atacar.
A Amazonas que é teimosa, fala:
- Um plano nada, eu acabo com ele em dois
tempos, olha e veja.
Ela atira duas lanças, uma em direção a cada ombro do
mago e, corre em direção a ele com outra lança na mão, o
Mago de Ossos defende as duas lanças e com uma mão a
segura pelo pescoço, fazendo cair a lança de sua mão e
ela começa a ficar no ar, pois, ele a levanta e começa a
flutuar com ela na mão, logo a arremessa na parece
186
também, ela bate a cabeça na parede e cai no chão
desmaiada e bem ralada.
O Elfo quer ir ajudá-la, sabe que não pode parar de olhar
para o Mago de Ossos, senão será atingido, sem que
perceba o que foi que o atingiu. Ele sabe que se algo
acontecer a ele neste momento, os outros não terão
chances de se recuperar.
No piso abaixo, a luta é acirrada, os golpes com o
martelo de Kin e as espadadas fortes da espada especial
do Bárbaro surtem efeito, mas não chega nem perto do
desejado, os elementais de Pedra são muito resistentes e
fortes. A Feiticeira solta magias nos heróis para ficarem
com o dobro da força e, mesmo assim, é quase que em
vão, as criaturas simplesmente não morrem e, nem se
abatem com os golpes. Uma das criaturas dá um soco no
chão e o fura, fazendo ele e o bárbaro caírem no piso
anterior, o sétimo, quando Barbarium cai, ele logo se
joga para o lado e sai rolando rápido, para ficar longe do
Elemental que ainda está inteiro, como se não tivesse
lutado com ninguém.
Então o Bárbaro grita:
- MAL DITA CRIATURA, AHHHH
187
O Bárbaro sai correndo até o Elemental, rola sobre um
golpe que o monstro dá, e levanta em sua lateral dando
uma seqüência de espadadas e se esquivando do golpes
da criatura. Em um momento de descuido do monstro, ele
consegue amarrar sua corda nos pés dele, em seguida,
chuta o mostro com os dois pés o empurrando pra frente,
logo o monstro cai e, ao cair, o Bárbaro finca a espada
nas costas do Elemental, que finalmente sente o dano,
perdendo um pouco sua estabilidade das rochas que
constituem seu corpo, Bárbaro percebendo isso, fala bem
alto:
- Feiticeira, está me ouvindo? Responda.
Ela responde:
- Sim Barbarium.
Ele então fala:
- O ponto fraco dos Elementais, é as costas bem
no centro, diga ao Kin.
Sabendo disso, Kin e a Feiticeira, cercam o Elemental
que agora não está com toda aquela vantagem de antes, a
Feiticeira solta raios brancos nas costas do Elemental, que
se vira para ela, mas, logo, o Kin o golpeia duramente,
que sente o forte dano.
188
Bárbaro, no piso abaixo, com muita agilidade,
golpeia seguidamente as costas do Elemental, que começa
a se desconjuntar até se desfazer em pequenas rochas e
perder o poder, morrendo. Quando o mata, ele sobe para
o andar acima ajudando os outros heróis. Chegando lá,
ele olha para a Feiticeira que está no momento mais longe
do Elemental, e faz sinal para lhe dar o poder da força
novamente,. Correndo em direção ao Elemental, que está
lutando com Kin, o Bárbaro, dá uma espadada com super
força, o que faz o Elemental se desconjuntar na hora do
ataque e, se desfazer em rochas igual ao outro monstro. A
Feiticeira com um olhar de cansada e respirando forte,
fala:
- Conseguimos senhores, vencemos mais este
andar, o que será que nos espera ao próximo?
O Bárbaro fala:
- Ainda não sei, mas já vamos saber, se aprontem,
temos que seguir, sei que conseguiremos, pois,
trabalhamos muito bem em equipe neste andar, estou
orgulhoso de vocês.
Ela fala:
189
- Não vocês, mas sim nós Bárbaro, nós
trabalhamos bem e tenho certeza que continuaremos,
certo?
Ele responde:
- Claro, Helen, claro que sim.
O Mago lá fora no campo de batalha, está em uma
situação ruim, muito difícil, depois de ser atingido pela
flecha que o fez cair do cavalo e logo em seguida ser
atingido pela magia “Nebulosa de Ossos”, que lhe feriu
ainda mais. Seu inimigo, o Necromancer, ainda está forte,
então Grilin, decide acabar com ele soltando a magia
“Espelho de Guerreiro”, que o transforma em um
guerreiro bárbaro, muito forte, por pouco tempo, fazendo
isso, eles correm em direção ao Necromancer que
também usa a mesma magia, só que o guerreiro em que
ele se transforma, é um guerreiro Caos, um guerreiro
grande e forte , com uma armadura pesada e espada
longa. Os dois se cruzam e, a cada cruzar de espadas, cria
uma luz que deixa os demais ao redor meio tontos,
enxergando dobrado e ouvindo trêmulo o ambiente da
luta.A luta é igual para os dois, muitas espadadas
defendidas dos dois, até que Grilin corta o Necromancer
190
ao meio, mas é duramente atingido nas costas, pois, cria
um rasgo feio e profundo, fazendo-o cair no chão e
ficando por ali mesmo. Um soldado vê o mago caindo e o
carrega até o cavalo, criando um rastro de sangue do
mago, o soldado consegue colocar o mago deitado no
cavalo e o leva muito rápido para longe da batalha,
subindo a montanha onde estão os aldeões e aldeãs
aliadas, chegando lá grita:
- Medidos, curandeiros, depressa, aqui, aqui.
Todos ficam olhando meio com medo, até que o soldado
de nome Arop, para no meio deles e fala:
- Preciso de ajuda, Grilin se feriu muito na
batalha, vamos, precisamos salvá-lo agora, não fiquem
me olhando.
As aldeãs, deitam o Mago ao chão e começam a tratar de
seus ferimentos, com seus amplos poderes de medicina,
de ervas e plantas. O Mago está inconsciente, não
podendo fazer nada consigo mesmo, para tentar reverter a
situação crítica. Eles conseguem estancar o sangue, mas
uma aldeã fala baixo:
- Que Deus o ajude, droga, se ao menos a
Feiticeira estivesse aqui, agora.
191
Outra aldeã fala:
- O que está falando, vamos conseguir, tenha fé.
No nono piso da torre, dentro do castelo inimigo, o Anão
levantando, segura firme seu machado, ficando atento aos
movimentos do Mago de Ossos um pouco ferido, o Anão
respira forte, enquanto sua cabeça sangra um pouco,
devido ao forte impacto, ele fala meio pausadamente:
- Elfo, cuidado, este cara é forte na queda.
Olhando que o Anão se recuperou um pouco e pode
cuidar da Amazonas, a qual está inconsciente e muito
mal, ele sai correndo em direção ao Mago de Ossos,
atirando uma flecha a cada passo que dá, mas o Mago
solta uma magia que deixa as flechas do Elfo leves, assim
perdendo a direção e velocidade, não servindo para mais
nada. Elvin sabia que algo assim iria acontecer e solta
uma última flecha, que é mágica e não é parada com a
magia do Mago de Ossos, a flecha pega bem na varinha
dele que cai longe, o Anão vendo aquilo junta forças e
corre até a varinha e a quebra ao meio. O Mago de Ossos
perde a consistência de seus ossos, mas ainda não cai, ele
cria uma criatura de ossos que nasce da parede, onde
estava uma estátua de um Ogro gigante, a criatura de
192
ossos de Ogro é forte e logo que nasce já ataca o Elfo que
se esquiva, de um lado para o outro, pois, apesar da
criatura ser gigante, ele é rápido também, dando muito
trabalho para o Elfo conseguir se esquivar sem se ferir,
mas, o Mago de Ossos, que está visivelmente, mais frágil,
solta um Feitiço no Elfo que está desprevenido, a magia é
conhecida com “Dor”, que faz com que o Elfo se
atingido, sofra dez vezes mais, pois a dor é insuportável e
não só isso, o Elfo agora quando rola pelo chão, começa a
sentir a dor do atrito, começa a gemer em alguns casos,
pois, o pulo é rápido e seguido, a criatura não para de
perseguí-lo, enquanto o Mago de Ossos fica rindo. O
Anão com muita raiva, golpeia o Ogro nas pernas, que
cai, e quando cai o Anão com seu machado dá com toda
força bem na cabeça do monstro, que se despedaça e,
logo em seguida, ele pula pra frente e joga seu machado
em direção ao Mago de Ossos, que se esvairá em ossos
por todos os lados.
Então o Anão fala:
- Seu maldito, isso é por eu estar com dor de
cabeça, agora seu saco de ossos despedaçado de um figa.
193
Então eles vão até a Amazonas, ver a real situação dela, o
Elfo segura ela em seus braços e fala:
- Amazonas acorda, acorda. Janda, precisamos de
você, não vá agora, não agora.
O Anão fica olhando para o chão e diz:
- Elfo, deixa eu tentar usar meu último pó da cura,
se ela estiver bem irá acordar, mas se não, apenas irei
gastar o pó.
Ele faz isso, a Janda começa a acordar, Elvin fica aliviado
e diz:
- Janda, daqui eu e o Anão vamos sozinho, não
está em condições, tá certo?
Ela fala baixo:
- Obrigada por me salvarem, que bom que estão
aqui, cof, cof, eu concordo com vocês, podem ir e me
desculpa por não poder lhes acompanhar.
O Anão fala:
- Deixa disso, eu sei que faria a mesma coisa por
nós e não se preocupa, vamos acabar com este tal mestre
das sombras, ou sei lá, criatura de merda podre.
194
Então, eles a deixam ali e continuam a busca sem ela, o
que dificulta ainda mais, mas não tem escolha,eles tem
que continuar de qualquer forma.
Ao redor do Mago a tensão é grande, os aldeões
estão preocupados, o Mago perdeu muito sangue e,
embora a situação do sangue esteja controlada, ele tem
muitos cortes e está inconsciente, ninguém sabe o que
fazer agora, já não há mais nada a ser feito, eles discutem
o que mais podem fazer, então uma aldeã conta uma
história sobre a flor de “AKlixir”, ela diz aos demais
aldeões:
- Minha vovó contou pra minha mãe que me
contou, sobre a flor “Aklixir”, uma planta que é capaz de
curar os piores ferimentos e quase trazer à vida os mortos,
de tão poderosa, ela pode salvá-lo.
Um outro Aldeão fala:
- Mas é apenas um história, onde poderíamos
pegar esta tal planta milagrosa, mesmo que seja real a
história, não percebe, esta terra está morta não tem nada
vivo há dias daqui.
Ela responde:
195
- Sim, o caminho é distante, mas acho que é o
único jeito, não percebem, ele está morrendo, todos nós
sabemos disso, não podemos ficar parados e eu não
ficarei, estou indo para Nova Líber, pois, sei onde têm
uma flor “Aklixir”.
Ela sobe no cavalo do mago e, o mais incrível, o cavalo
não reclama e aceita que ele monte, ele parece perceber
que ela quer ajudar seu mestre, quando ela está quase
saindo, um Aldeão fala:
- Tome, leve isto, é a “Flauta do Espírito Verde”,
se alguma coisa tentar lhe ferir toque e você estará
segura, agora vá, eu sei que conseguirá.
Ela responde:
- Obrigado, eu voltarei, enquanto isso o proteja a
qualquer custo. Iaaaa.
Ela segue com toda a velocidade do cavalo do mago que
é muito veloz. A aldeã fala a localização ao cavalo que
quase voa de tão veloz, mesmo assim, vai demorar uns
dois ou três dias de corrida exaustiva para os dois.
Chegando ao nível nove da torre, o Bárbaro, a
Feiticeira e o Kin, que acabaram de derrotar os
Elementais de pedra, observam que o Elfo e o Anão
196
acabam de enfrentar a criatura de ossos, pois, encontram
a Amazonas machucada, no canto da sala, ao ver isso, a
Feiticeira logo começa a criar magias de cura na
Amazonas, que fica envolvida em meio a pequenos
choques que trazem novamente a recuperação das forças.
O Anão percebe que os demais heróis chegam ao andar
que acabam de sair e, fala ao Elfo:
- Elvin! Elvin! Está escutando o Bárbaro no andar
abaixo, acho que devemos voltar e irmos todos juntos
desta vez, não acha?
Ele responde:
- Claro, claro que sim, vamos voltar, já quase
perdemos a Amazonas, não vamos nos arriscar sem
motivos.
Então, eles descem novamente e encontram os outros, o
Anão fica aliviado ao ver que a Amazonas fica boa
novamente e a Feiticeira fala:
- Vamos juntos desta vez, assim podemos vencer
sem perder ninguém.
O Bárbaro responde:
- Sim, mas temos que nos apressar, todos estão
bem?
197
Todos respondem que sim e partem para o décimo piso da
torre do castelo, eles respiram fundo e caminham rápido
até as escadarias, chegando lá, observam mais uma sala
bonita, com cortinas de seda, móveis de mármore e prata,
juntamente com detalhes em ouro e diamantes, todos
pensam consigo mesmo que esta só pode ser a sala da
criatura maléfica desconhecida, então o Anão fala:
- Esta só pode ser a sala da criatura que
procuramos, olha quanto ouro, acho que vou até levar
comigo alguma coisinha de lembrança, uns ouros e
diamantes.
O Bárbaro fala:
- Sim, esta sala só pode ser dele, mas certamente
não tem nada aqui, deve estar no telhado, onde pode ver
todos e controlar seu exército.
De repente, aparece uma criatura com uma armadura de
prata leve com detalhes em ouro e duas espadas medias
com duplo corte, no qual só poderia ser especial, pois o
Bárbaro nunca tinha visto nenhuma delas antes, em seus
estudos de armas, então a criatura fala:
- Meu nome é “Sir Kenval” e, é claro que se estão
aqui, é porque obviamente superaram as armadilhas da
198
torre, também acho que não tiveram muita dificuldade
com elas, certo?
Então Barbarium fala:
- “Sir Kenval”, não viemos aqui conversar com
você, queremos falar com seu mestre, agora, não me
obrigue a retirá-lo da frente desta porta, pois certamente
irá se machucar.
O Anão fala:
- Rápido, vamos acabar logo com este
almofadinha de armadura de mulher, ente “Sir” não sei o
que eu nunca tinha ouvido um nome tão feio.
Então eles começam a avançar em direção ao Sir, que não
se move, e fala novamente:
- Não posso deixar vocês passarem, bom, pelo
menos vivos, eu realmente sinto muito, mas se querem
viver, vou dar a chance de voltarem agora para suas
casas.
A Feiticeira fala:
- Então, não terei outra escolha, Sir.
Ela solta um raio no qual ele simplesmente o deixa pegar
bem em seu peito e, depois de sumir a fumaça gerada
pelo raio, ainda está no mesmo lugar parado com o
199
mesmo olhar de superioridade e tranqüilidade. Aí o
Bárbaro anda em direção a ele, desembainha a espada e o
ataca, mas o Sir defende todos seus duros golpes,
enquanto os outros se preparam para passar por ele e
chegar até a última escada. Na luta, os ataques do Bárbaro
são implacáveis, no meio das espadadas, o Sir Kenval
revida com o cabo de sua espada, batendo bem no
estomago do Bárbaro, que se inclina com a dor e, ao fazer
isso, leva um soco na cara, que faz ele ser arremessado
alguns metros de distância. Os Heróis, não acreditam no
que acabam de ver, nunca tinham visto o Bárbaro ser
derrubado deste jeito antes. Ficando em prontidão de
ataque, o Anão fala:
- Vocês viram isso? O Bárbaro parecia uma folha
sendo arremessada, deveríamos ter ficado na sala da
comida. Droga de Engomadinho.
Kin não perde tempo e ataca com seu martelo, com um
golpe fatal, mas, mesmo seu martelo indo com toda a
velocidade em cima da criatura, ele sobe e aparece a um
palmo de distância dele, num piscar de olhos, então o Sir
morde sua jugular sugando seu sangue, ao ver isso, a
Feiticeira fala aos outros:
200
- Esta criatura é um sangue suga das trevas, uma
criatura com poderes inimagináveis, eu achava que ele só
existia em histórias de terror, nos dias de frio, contadas
para dar medo, mas agora parece que ele existe, droga, o
“Nosferator”
Nosferator fica mais forte ainda, com o Kin no chão
sangrando muito, ele retorna a sua posição inicial bem à
frente da porta. A Feiticeira corre até o Kin para socorrê-
lo, enquanto o Elfo começa a atirar flechas contra a
criatura que desvia de todas elas, facilmente, enquanto o
Anão, é dominado mentalmente pela criatura e cai no
chão em um sono profundo, a Amazonas começa um
ataque com sua lança e, o Elfo com sua espada pequena,
juntos, atacam e defendem muitos golpes, a luta é tão
rápida, que o Elfo e a Amazonas tem muita dificuldade e
se cansam rapidamente. Num descuido do Elfo, ele
segura sua espada com a mão e o atinge com a espada
com a outra mão pegando bem em seu ombro no meio ao
grito seco de dor, ele ainda leva um soco forte no peito,
que o faz voar na parede da sala, caindo totalmente tonto,
sem poder se mexer. A Feiticeira consegue estancar o
sangue do Kin e tirar o veneno que o Nosferator colocou
201
nele, o qual iria consumí-lo, em dor e maldições, até ele
virar um escravo dele para sempre. Na luta, a Amazonas
consegue acertá-lo com a lança, causando um arranhão
profundo em seu peito, mas ele não sente a dor e continua
a luta, dando uma espadada no meio da lança da
Amazonas quebrando-a ao meio, em seguida ele finca o
pedaço da lança que tinha a ponta de ferro bem no pé da
Amazonas, que em meio a dor no pé, leva vários socos no
estômago e um no rosto, caindo ao chão com o pé preso
pela lança. Quando o Sir chega mais perto dela, com suas
espadas na mão para atacá-la e matá-la de vez, o Bárbaro
se recupera e dá uma ombrada nele, jogando-o para
longe dela que está inconsciente. Então o Bárbaro fala:
- Fique longe dos meus amigos Sir Kenval
Ele responde:
- Quando eu acabar com você o que será em
breve, não terá uma só gota de seu sangue e será meu
escravo para sempre e mandarei você matar as pessoas
que mais ama.
O Bárbaro junta a espada pequena que o Elfo deixou cair
na batalha, e larga seu escudo, ficando com duas armas de
ataque nas mãos: a espada longa e a pequena. Então
202
começa o ataque com muitos golpes que são defendidos,
o Bárbaro não dá espaço para ele atacar, deixando-o
sufocado em meio a seus golpes seqüenciais, até que
finca a espada pequena do Elfo, no ombro da criatura, a
espada chega ao outro lado fazendo escorrer bastante
sangue negro e, logo em seguida, com um giro ele dá um
chute no Nosferator, o qual voa longe batendo em uma
das colunas de sustentação. Sangrando muito, ele logo se
levanta rosnando, mostrando seus dentes afiados, de
repente, ele some e aparece em frente ao Bárbaro que
muito ágil se joga longe da criatura, que logo aparece em
sua frente novamente, mas, mesmo assim, o Bárbaro
desvia de seus golpes e o pega com as mãos, girando-o,
arremessa na parede com muita força, fazendo a parede se
rachar. Caído no chão, meio tonto, recebe três flechadas
do Elfo, que já se recuperou, mais ou menos. Mesmo
assim, Nosferator, levanta-se e sem acredita, eles vêem
ele se recuperar das feridas se regenerando rapidamente.
O Elfo atira mais três flechas nele, que nem faz questão
de defendê-las, então ele fala:
203
- Meu caro Elfo, será que você não percebe, que
não adianta seus ataques fracos e sem teor de
conhecimento?
O Elfo responde:
- Quer apostar? Observe esta última flecha e veja
seu corpo torrar.
Ele observa e vê, que a flecha, era uma que estava na
parede e era de prata, então o Elfo joga no chão um frasco
que continha água benta de “Swel”, que por conter uma
substância encontrada naquela região,a qual dá alergia
aos Nosferator, fazendo com que eles não consigam mais
se regenerar por dias, ainda mais a flecha de prata que
também dá alergia neles, com isso, o Nosferator começa a
ficar fraco e muito mal, se enchendo de bolhas que
nascem e logo estouram com sangue e pus, se definhando
em líquidos a criatura morre, e eles vêem quem está
ferido.
Chegando até a beira divisa da Nova Líber e
Oxos, a aldeã vê o vale da flor “Aklixir”, o incrível é que
após caminhar um pouco, a vegetação já começa
novamente a aparecer e, por muita sorte o vale parece
estar intacto, parecia que ela já conhecia o lugar, pois era
204
exatamente como lhe contaram em histórias, a aldeã
pensa consigo mesma:
- Espero que não seja apenas história, deixa eu
lembrar, a flor é vermelha com listras brancas.
Então, ela olha para um morrinho no meio do vale e, vê o
pequeno jardim com as flores e vai pegar, ela pega apenas
duas, pois quer poupar para outros, caso precisem, e pelo
que ela escutou a planta é muito frágil, não pode ser
retirada por muito tempo, senão ela perde os poderes
curativos. Colocando em um recipiente que está junto ao
cavalo, em uma bolsa, ela guarda bem seguro e, quando
sobe ao cavalo para ir embora, percebe que em seu
caminho tem dez esqueletos, e apavorada não sabe o que
fazer. Começa a ficar tensa e paralisada, o cavalo anda
espontaneamente em direção aos esqueletos, ela sem se
mexer, acompanha em estado de choque, pois nunca lutou
antes e sabe que se tivesse apenas um esqueleto, já seria o
suficiente para acabar com ela, então o cavalo para
próximo aos inimigos e um esqueleto fala:
- Hum, o que temos aqui, parece uma aldeã que
ainda não é escrava do mestre, he he mas vamos dar um
205
jeito nisso, já, já. O que está fazendo aqui tão longe de
todos está aprontando alguma coisa não é, vamos fale.
Ela não consegue dizer nada, um deles vai se
aproximando dela e fala:
- Parece que alguém vai perder alguns membros
de seu corpo, igual a um porco he he.
Começa a escorrer lágrimas dos olhos da aldeã, que fala:
- Por favor, me deixe em paz, deixa eu ir, só quero
ir pra casa.
Ele fala:
- Está em casa, sua nova casa será aqui em uma
cova rasa, he he.
O esqueleto segura a perna dela, mas o cavalo dá um
coice que destroça o esqueleto em pedaços, enquanto os
outros de aprontam para atacá-los, a aldeã se segura
firme no couro do cavalo e abaixa a cabeça. Dois
esqueletos seguram uma rede e aprontam um ataque para
derrubar o cavalo, os outros ficam esperando com suas
espadas desembainhadas, então o cavalo tenta correr e
saltar pelos esqueletos, mas, eles jogam a rede que fica
entrelaçada nas duas patas do cavalo que cai e não
consegue se livrar da rede. Então, os esqueletos vem com
206
suas espadas em direção a eles, quando a aldeã junta suas
forças e lembra da “Flauta do Espírito Verde, começa a
tocar e, ao fazer isso, o som que sai, vai causando
vibrações nos ossos dos esqueletos que começam a se
rachar e quebram em vários pedaços. Ela para de tocar,
quando ouve sons do cavalo em agonia, com a rede em
sua patas, então ela retira a rede, o cavalo levanta, ela
sobe nele e ambos correm com muita velocidade, para dar
a flor ao mago...
Em frente ao castelo as batalhas não param.
Apenas no ar que a batalha não mais existe, não se vê
nenhum Dragão de Ossos e também nenhuma Fênix, as
catapultas já não atiram mais, pois, estão em chamas,
quebradas ou sem carga alguma, soldados, arqueiros,
Orcs, Goblins, Fimirs, Ogros, Esqueletos, Magos... não
param de cair mortos ao chão, e outros lutando até a
morte. No centro da guerra, os Oxos estão dominando, no
flanco esquerdo tem muitos feridos da resistência, os
aldeões e aldeãs, já estão no local socorrendo os feridos, e
já se vê acampamento montado com feridos, sendo
recuperado rapidamente para não morrerem, pois, quase
todos os vivos estão praticamente mortos. Neste flanco a
207
resistência ganhou e agora está montado uma defesa, para
defender os feridos e o acampamento, mas eles temem
que o centro seja dominado, que eles avancem até o local,
mesmo demorando, isso pode acontecer rápido o
suficiente para não conseguirem ajudar nenhum ferido. A
esperança é que o flanco direito à resistência está
ganhando, claro que ainda falta muito para a vitória
completa, mas, também temem que se o centro ganhar,
eles podem avançar para lá e dizimá-los, e o temor ainda
maior é que a cavalaria pesada que luta em frente ao
castelo, matando os arqueiros e magos, perderem, daí será
um desastre se os arqueiros voltarem a atirar e a matar
todos, ainda pior eles se unirem ao centro que vencerá
sem dúvidas, que depois irá para um dos flancos,
dominará e, irá ao outro dominando também, mesmo
assim, ainda tem a esperança que os heróis estão na torre
e lá pode ser a chave para o fim da batalha, por este
motivo, os soldados da aliança são difíceis de morrer, eles
lutam até não poderem mais, contam com o incentivo da
esperança e sabem que este é o momento mais importante
do planeta e de suas vidas, se vencerem, todos serão
heróis sem dúvida alguma. Os soldados não podem
208
perder a concentração olhando para o chão, pois, só há
corpos e sangue por todos os lados, o fogo nas catapultas
torna o cenário ainda mais degradante e aterrorizante, em
um minuto de pensar um soldado já pode pensar que terá
que fugir para sempre e viver como nômade fugindo dos
Oxos até o final de suas vidas.
No décimo piso da torre, os heróis esperam alguns
instantes para cuidar das feridas, para poder prosseguir
com todas a vantagens, a Amazonas com o pé muito ruim
depois do duro golpe que levou com a lança, decide ir até
a mesa que tem na sala, pega a toalha para fazer um
curativo e estancar o sangue de vez, o Bárbaro parece
estar bem, é que sua estrutura de músculos e massa o
protege, juntamente com sua armadura especial.
O Anão acorda e pergunta:
- O que houve!!!
A Feiticeira parece estar bem, Kin perdeu muito sangue
no combate depois de ser mordido, mesmo muito mal ele
decide ir, pois, não há mais nada para se fazer a não ser
isso, o Bárbaro tenta falar com ele dizendo:
- Está realmente bem? Não queremos que morra,
já fez muito até aqui, lá em cima não saberemos como
209
será se um não puder contar com o outro, não podemos
se ferir. Kin, seu nome será lembrado não se preocupe
com isso.
Ele responde:
- Eu sei meu amigo Barbarium e entendo sua
preocupação, mas, também entenda que não vou parar
enquanto eu respirar e poder desembainhar meu martelo,
agora vamos chega dessa discussão.
Eles então começam a subir para o último nível, o vento
encanado já começa a soprar nos heróis, que chegam e
vêem um local macabro com chão de pedra e alguns
gárgulas e gargoles, muito arrepiantes, de pedra, até
parecem reais, eles são esculpidos em pedra e alguns em
mármore, logo os heróis são recepcionados por criaturas
com panos enrolados em seus ombros e sem armaduras,
as criaturas são de aparência queimada e podres, o Elfo
fala:
- Estas criaturas devem ser zumbis escravos dos
mortos do antigo castelo, pois estão muito podres, devem
estar vivas com esta magia diabólica que o envolve.
A Feiticeira fala:
210
- Sim as criaturas devem ter sido trazidas a via
através do livro dos mortos o livro dos Necromancer,
estes demônios não são zumbis e sim múmias sem atas
lhe envolvendo apesar de estarem sem armaduras receio
que sejam criaturas fortes.
O Anão fala:
- É mesmo bom só por que são duas vezes do
tamanho do Bárbaro, tem os corpos grandes quer dizer
que são fortes hum genial, que bom que veio com a gente
com sua mente brilhante falando estas coisa que nunca
iríamos descobrir sem você.
O Elfo fala:
- Quieto, vamos.
Então as quatro múmias protegem o terrível ser que esta
com um capuz uma espada pequena, uma armadura leve
de prata e um bastão com uma esfera na ponta, a
Feiticeira fala:
- Olhe aquele bastam o reconhece Bárbaro?
Ele responde:
- Sim mas não é possível, será que...
Ela fala:
211
- Sim o Bastão dos “Warlocks” os magos negros
superiores donos das magias negras, que foram banidos a
milhares de anos, em covies secretos e lacrados com
poder branco, mas como é possível?
O Bárbaro fala:
- Estamos muito encrencados se for um Warlock
renascido, mas também explicaria tudo, droga pensei que
fosse uma lenda, mas parece ultimamente muitas lendas
estão se tornando realidade.
O Anão fala:
- Besteira deve ser apenas uma criatura muito feia
que tem medo de se mostrar e matar todas de susto.
A Feiticeira fala:
- Pelo que sei os Warlocks foram derrotados na
batalha que teve a muito tempo em uma luta de trezentos
anos onde os superiores que não puderam ser mortos
estão aqui mas em locais inacessíveis para qualquer tipo
de criatura, o que eu penso como ele saiu ou quem o
soltou?
O Bárbaro fala:
- Seja o que for temos que de te-lo agora ou não
sobrara mais nada.
212
Então do meio das quatro múmias a criatura fala:
- Sim, sou um Warlock a criança que recebeu o
ritual das luas sangrentas e possuída por demônios e
agora que sai da minha prisão estou aqui apenas para o
caos, sarcasmo e ódio, e vocês chegaram tarde de mais
não deviam ter deixando eu sair, e agora que seu exercito
esta perdendo o centro do campo e que admito lutou
bravamente, mas está quase morto e embora o lado direito
esteja resistindo bem logo será destruído pela força da
minha campanha do centro e depois acabará facilmente
com o esquerdo e logo partirei para o domínio total deste
planeta. E não será mais como da ultima vez, eu
transformarei cada ser morto em meu escravo e logo após
ainda nestes dias vou mandar meu exercito matar todas
criaturas que se oporem a mim deste planeta que será
meu. E eu abrirei as portas para conquistar outros lugares
até não restar mais nada.
O Elfo fala:
- Bárbaro sou obrigado.
Então o Elfo solta uma seqüência de flechas no Worlock
que reverte em flechas de fogo e quase atinge o próprio
Elfo que consegue desviar. Nisso as Múmias atacam o
213
Anão que defende com seu machado mas voa até as
escadas, Amazonas ataca uma delas fincando a lança,
assim acabando com todas suas lanças, agora ela tem que
lutar com uma espada media e um escudo redondo que
havia pego na sala dez, e com um golpe a Amazonas
corta uma das mãos da Múmia e logo em seguida já nasce
outra, a Feiticeira solta a magia “Armadura da Selva” em
todos, a magia cria elos ao redor deles e cada elo protege
de um golpe o que é muito bom, se eles serem pegos de
jeito podem morrer na mesmo hora, Kin bate em uma
Múmia que voa longe assim consegue abrir um espaço e
consegue chegar até o Worlock e fala:
- Agora Worlock vai pagar por tudo o que fez, por
todo o sofrimento que fez a todos os ser que vivem ou
viviam neste planeta.
Ele responde:
- Sabe que não pode me vencer, e mesmo assim
veio me enfrentar é bravo mas idiota.
Kin fala novamente:
- Talvez. Mas se eu morrer vou leva-lo comigo, e
alguns de seus escravos junto.
214
Então Kin ataca com toda sua força dando a martelada
mais forte mas ele defende e começa a gargalhar, e no
ataque seqüencial do Kin que vem com mais uma
martelada Worlock segura o braço com o martelo e
começa a apertar fazendo queimar criando bolhas
terríveis e mesmo assim não para com o outro braço de
dar socos no Worlock mas ele nem sente mais pois a dor
é tão terrível que Kin perde a força, então ele larga seu
braço e Kin cai no chão ajoelhado, Worlock chega bem a
frente dele e o ergue pelo pescoço e aperta e o queima
também até chegar ao osso e cair sua cabeça, e bem
tranquilamente ele olha a batalha no centro da guerra,
observando seus escravos esqueletos. Bárbaro olha para
aquela cena de seu amigo morrendo e fala: (DESENHO
11 WORLOCK MATANDO KIN E O BÁRBARO
VENDO TUDO, O CÉU ESTA NEGRO NO TOPO DA
TORRE EM QUANTO WORLOCK SEGURA O
PESCOÇO DE KIN E O MATA)
- Nãooooooo KIN, vai pagar por isso.
Então Bárbaro ataca uma múmia com seqüências de
espadadas que a deixa em pedaços, os outros heróis não
acreditam na manobra que o Bárbaro da ao despedaçar
215
aquela múmia incrivelmente forte e grande e agora não
passa de ataduras retalhadas, o Elfo pensa:
- Meus Deus, como ele conseguiu fazer isso
parece que ficou mais forte mais ágil, não consegui nem
ver ser movimentos.
A Feiticeira é atingida por um soco, sua sorte foi que o
feitiço que ela criou a defendeu muito do golpe que
apenas lhe empurrou um pouco para trás, mas mesmo
assim a deixou meia tonta com o impacto, ela logo revida
com a magia “Tornado da Relva” que cria um pequeno
tornado do tamanho dela, cheio de folhas que cortam pois
tem espinhos, e ao pegar causa danos por cortes
múltiplos, a magia é lança e pega na perna da múmia,
mas não é forte o suficiente para parar a múmia que
continua a caminhar em direção a ela, o Elfo olhando
puxa seu arco sem flecha, se concentra e fecha os olhos,
quando abre, em seu arco tem uma “Flecha de Gelo” que
é sua magia especial, ele atira na mesma perna que a
múmia havia sido atingida ao pegar a flecha a perna
começa a congelar e fica dura, a múmia tenta andar e a
quebra caído próximo a Feiticeira que corre dali. Mesmo
assim a múmia esta forte apenas perdeu um das penas
216
mas se arrasta dando socos fortes, e ainda tem mais duas
múmias atacando os outros heróis.
A Aldeã chega com a flor para que o Mago possa
sobreviver aos duros golpes que levou em sua batalha
contra outro mago no campo de batalha. Os entendidos de
pós e poções pegam a flor para criar a poção “Elixir da
Vida” e trazer o Mago da morte certa. O Mago tem
apenas uns suspiros de vida, mas com esforço dos
Aldeões ele toma um gole da poção, e logo outro e outro
até acabar com todo o frasco, após alguns instantes ele
começa e se contorcer e gritar todos olham seu corpo
começar a se regenerar de forma milagrosa, ele se mexe
tanto que as ataduras caem e eles olham as cicatrizes se
fechar sem deixar nem ao menos marcas, de repente ele
para e fica de joelhos olhando para o chão, com as mãos
soltas ao chão, ele chega as mãos e as aperta bem forte,
levanta o rosto e olha em linha reta e logo para cima,
começa a respirar mais forte mais forte e da um berro:
- AHHHHHHHHH, voltei, poderes da magia
branca que nutri meus poderes, e me dar forças, eu as
convoco com todo meu poder, AHHHHH
217
Um espaço entre o aquele céu negro se abra em céu azul e
um luz cai sobre o Mago, seus olhos ficam com uma
nevoa branca ele se levanta totalmente recarregado e
como o Bárbaro ninguém acredita no que esta vendo a
visão do Mago é como ele pude-se acabar com aquela
guerra sozinho de tanto poder aparente, então ele da mais
um berro estrondoso, e o espaço no céu se abra muito
mais fazendo aquele manto negro se dispensar quase que
totalmente, pois toda a região da luta esta agora com o
céu azul apenas longe pode se ver o céu negro ainda,
então ele fala:
- Aldeões chegou a hora preparem-se só alguns de
vocês ficaram o restante, vem comigo, é hora do contra
ataque, vamos pela direita, esta é a hora todos juntos
podemos e iremos vencer agora.
Ele fala com uma voz, firme e convincente muito forte.
Os Aldeões se armam e o seguem, o Mago solta a magia
da “Coragem” em todos e todos ficam sem medo algum e
com todos seus sentidos ao máximo e solta também a
magia “Escudo de Vendo” para desviar flechas e lanças
de seus corpos, seguindo para a batalha o Mago logo cria
um elemental do Ar no meio do flanco direito e nas
218
pontas o exercito de Aldeões ataca os Orcs e Goblins que
estavam atacando os soldados, o Mago solta uma de suas
magias mais poderosas a magia “Chuva de Bolas de
Fogo” ele sabe que consome muito de si mas como ele
esta totalmente carregado e mais forte do que ele mesmo
nunca se sentiu, ele a solta fazendo chover aquelas bolas
de bolo enormes que explode matando centenas de Orcs,
esqueletos e Goblins que estavam esperando a ordem para
combates, e com aquele ataque todos os seus soldados
ficaram com uma motivação extra e começam a
exterminar o restante dos Fimirs e outros monstros, logo
o flanco é dominado, e o Mago fica no meio das chamas
mordendo os dentes de raiva dos Oxos, querendo acabar
com mais e mais te tanta fúria que lhe tomou, a batalha
neste flanco é ganha ele fala para que todos os que não
estão muitos feridos e os que estão bem se organizem
novamente em um exercito, com as posições estratégicas
e táticas que eles treinaram e todos começam a se arrumar
em quanto desce das montanhas os Aldeões para ajudar
os feridos na batalha, trazendo os equipamentos para
tratar deles ali mesmo e fazer um abrigo rápido para eles.
Todo o exercito que se organizou novamente ficam em
219
filas conforme a organização original e primaria, o Mago
vai a frente e solta uma super magia do “Elixir do Vigor”
em todos para que volte totalmente suas forças, agilidade,
físico e os ferimentos leves se curem e pare de sangrar.
Os soldados ficam novamente novos, eles começam a
marchar em direção ao centro, e ao ver aquilo os outros
soldados da resistência ficam mais animados pois não
agüentavam mais lutar sem reforços, o exercito começa a
correm mas o Mago vai na frente e logo cria três
elementais do Ar bem no meio do exercito inimigo, os
elementais nascem já matando Orcs e Fimir, mas seus
principais objetivos é exterminar os Ogros gigantes que
estão acabando com os soldados, mesmo assim a luta é
dura não é fácil para os Aldeões eles são esmagados,
mesmo assim com os reforços a luta do centro começa a
mudar já não esta tão fácil para os Oxos como estava
antes e a batalha fica equilibrada, os cavaleiros vencer os
arqueiros e os magos lá na frente e os esqueletos param
de aparecer sem parar, mesmo restando apenas trinta e
quatro cavaleiros entre os feridos e os não feridos, mesmo
assim eles se reorganizam e vão para o centro atacar os
Oxos, agora não mais lutas paralelas está tudo
220
centralizado ali mesmo no centro da batalha que agora é
única, olhando aquilo Worlock coloca as mãos no queixo
e se prepara para ajudar seu exercito com elementais de
pedra e mais um exercito gigantesco de esqueletos e
zumbis com os feridos, mas antes e fazer qualquer
movimento o Bárbaro surgi em sua frente após destruir a
múmia gigante de forma no mínimo inexplicável e ele
fala:
- Agora Worlock a luta é eu e você.
Então ele responde:
- Barbarium estava lhe esperando mesmo,
sabemos que você é o único aqui que talvez esteja a
minha altura e você sabe disso, agora mesmo matou uma
de minhas criaturas e esta se perguntando como não é:
O Bárbaro responde:
- Se renda agora Worlock sebe que se eu começar
não vou parar, e talvez não queira que você se renda,
quero lhe matar.
Ele fala diante da batalha que esta havendo entre os
heróis diante deles e lá em baixo contra todos os demais.
- Barbarium, junte-se a mim, não precisa ser
assim, não precisa ser tudo morto, nem o céu negro,
221
vamos governar esta planeta com imagem e semelhança
dos superiores eu e você, sabe que quer isso você é
superior.
O Bárbaro fala:
- Chega desta conversa, agora você vai pagar pelo
que vez, com todos nos.
Ele responde:
- Que assim seja, mas ira se arrepender disso para
sempre Bárbaro, eu lhe ofereci minha mão, e você não a
apertou agora que estais próximo do fim saberá o gosto
da morte.
Então Worlock solta sua capa ao chão, a capa voa para
longe, ele junta as mãos e cria um bola do fogo e solta em
direção ao Bárbaro, a bola de fogo é cortada ao meio e
atirada para cima pela espada encantada do Bárbaro.
Worlock fala:
- Humm, belos reflexos sabia que não iria surtir
efeito contra você, só quis lhe testar mas vamos ver
agora.
Ele solta vinte bolas de fogo em direção ao Bárbaro, ele
caminha em direção as Bolas de Fogo e vai de
esquivando, cortando e defendendo uma por uma até
222
chegar perto do Worlock, que também defende das
espadadas que quase o atinge e se atingir ele sabe que
será fatal, e logo ele perde a panca de calmo e começa e
lutar mais preocupado pois sabe que o Bárbaro pode lhe
matar. Então ele fala:
- Bom trabalho Barbarium, mas como vê não pode
me deter sou mais rápido tenho poderes de magias do
Caos e não sofro dano algum pode fazer isso até você se
cansar e virar um alvo fácil para mim.
Ele responde:
- É mesmo Worlock então o que aconteceu com
sua barriga.
Ele olha e vê espantado um corte que achou que apenas
tinha sido de raspão, mas não foi esta sangrando e não foi
um corte muito raso não, ele sabe que não se trata de um
arranhão, e em seu espanto todo ele começa a resmungar
umas palavras:
- Zac Frane Lut Zac Franc Lut
Então as múmias param de lutar com os heróis e vão em
direção ao Bárbaro, o Anão arremessa seus machado e a
Feiticeira faz o machado ficar em chamas e ao pegar na
múmia ela se queima inteira, o Elfo com sua adaga corta
223
a múmia que esta caída no chão até ela parar de se
movimentar, ele ainda da mais um tiro de flecha de gelo
bem na cabeça dela que depois joga outra flecha para
quebra-la em pedaços. Agora resta penas uma múmia e
ela esta cercada pelos heróis, então o Anão fala ao
Bárbaro:
- Vai Bárbaro, acaba com este graveto sujo, que
acha que é alguém, e pode deixar que acabaremos com
esta múmia aqui.
O Bárbaro fala ao Worlock:
- Worlock a única razão pela qual eu sobrevivi
estes anos todos é para que neste momento eu manda-lo
para o inferno e desta fez sem retorno.
O Bárbaro vai novamente ao ataque, e mesmo ferido
Worlock começa a lanças bolas de fogo, que são
defendidas cada vez mais fácil pelo Bárbaro, que chega
bem perto do Worlock que se da mais espadas cortando
seu ombro e de raspão seu queixo, ele solta uma bola de
fogo no chão para explodir e dar distancia entre eles, e no
meio da poeira, Worlock se ajoelha, fecha as mãos e
berra:
- Ahhhhhhh,
224
Então cresce assas em suas costas e sua fase muda ele
fica com cara de demônio, crescendo até em rabo com
esporões, sua bastão fira um tridente então ele fala com
outra voz, uma voz mais lenta e forte:
- Agora Bárbaro vai sentir meu verdadeiro poder,
e sugiro e fale para seus amigos que não entrem nesta luta
que é só minha e sua.
Os outros heróis acabam com a múmia facilmente, e
ficam prontos para atacar o demônio Worlock, a
Feiticeira lança a magia Tornado de Relva no Demônio
que olha a magia vindo e deixa pegar e neste momento
ele voa em direção a ela o Bárbaro atira sua espada mas
ele a defende fazendo a espada cair fincada ao chão, ela
vê a criatura vinda e solta mais uma magia, mas não surti
efeito ele chega perto e finca seu tridente no peito dela e
voa com ela fincada, ela se contorce toda e sem ar pede
ajuda em baixinho:
- Me ajude Bárbaro cof cof, ...
Ela esta muito mal, então ele a solta deixando ela cair,
mas o Elfo consegue segura-la, a leva até as escadarias
para descer e a deixar com a Amazonas no piso inferior, o
Anão, fica sem ação e escuta o que o Bárbaro fala:
225
- Não entre na luta Dollfin, não importa o que
aconteça, esta me ouvindo, esta é entre eu e ele.
Ele fala ao Worlock:
- Tudo bem criatura é eu e você:
Bárbaro já pegou sua espada que estava fincada ao chão,
Worlock voa em direção ao Bárbaro e o golpeia com o
tridente mas o bárbaro defende, e contra ataca mas
também é defendido, a criatura volta a voar e fica em
frente a ele então novamente voa em direção ao Bárbaro o
golpeia mas ele defende, mas Worlock usa também sua
calda e o atinge nas costas o arremessando em uma das
colunas que ficam ali apenas para deixar o lugar volume
pois não tem nada em cima delas, o Bárbaro se abaixa
rapidamente ao perceber que o monstro já estava perto
dele de novo o golpeando, ao se a baixar o monstro atinge
a coluna e a parte em dois, o Bárbaro se fica em posição
de luta novamente e espera Worlock voar até ele
novamente, com as duas mãos na espada o Bárbaro
espera o Worlock vir e ele vem quando chega bem perto
ele fica apenas com um mão na espada e rapidamente
pega uma adaga, ele defende o golpe do tridente de
esquiva da calda e com a adaga corta uma das asas
226
fazendo Worlock voar de lado e cair, mas logo se levanta
e fala:
- Seu maldito, cortou minha asas mas mesmo
assim, vou derrota-lo aqui no chão agora, não terei
piedade de seus amigos seu porco.
Worlock vem em direção ao Bárbaro eles ficam de
golpeando e defendendo varias vezes, ambos conseguem
atingir um ao outro com cortes superficiais, até em que a
espada de cruza com o tridente e eles ficam cara a cara
com forçando um para cima do outro, empurrando, as
armas voam para longe e eles começam a se socar caindo
no chão e rolando, o Bárbaro precisa defender os braços e
calda também, e de repente o Bárbaro da uma seqüência
de socos do estomago do mostro e segura sua calda e
começa a rodar com um braço e a puxar com o outro
conseguindo arrebentar o peço da calda que tinha o
esporam, o sangue jorra muito do Worlock, que cai no
chão e levanta devagar, colocando um braço depois o
outro no chão para levantar,e olhar para o Bárbaro
novamente, cada um pega sua arma novamente, um na
frente do outro começam a andar um em direção ao outro,
e começam a se golpear o Bárbaro esta ferido mas não
227
como o Worlock que ainda jorra sangue da calda e de
vários cortes de seu corpo, de repente Bárbaro, corta um
dos braços da criatura e com a outra mão o empurra
longe, o braço cortado é bem o que ele segurava o
tridente, o Bárbaro pega o tridente e o quebra ao meio, ao
fazer isso, worlock volta a ser com antes, mas sem braço
e todo cortado ele fala:
- Bárbaro você quase me venceu hehehe cof cof.
De repente Warlock se em volte em um luz negra e some
daqui, a luz segue na direção Oeste, a torre começa a
tremer toda perdendo sua sustentação, ao ver isso o
Bárbaro percebe que ele fugiu com o artefato de fuga, que
estava possivelmente em um colar que ele usava, ele se
lamenta mas logo fala:
- Vamos Anão temos que sair daqui, vamos pegar
Amazonas, Feiticeira e o Elfo e dar o fora, acho que isso
tudo vai despencar.
O Mago lá em baixo vê os esqueletos de quebrarem os
mortos vivos caírem no chão e percebe que os heróis
conseguiram matar a criatura e também vê a torre se
inclinando rapidamente. A batalha agora fica fácil apenas
228
com os Orcs, Fimir e goblins pois os Ogros foram mortos
pelos elementais e as Bolas de Fogo que ele soltou neles.
O mago percebe que a torre pode cair com os heróis e
decide ir até lá ele cria um fênix de fogo e voa até lá,
chegando lê ele corre até as escadarias e encontra os
outros que estão prontos ele fala:
- Vamos voltar ao topo para eu magia que nos
levara para baixo em segurança não podemos correr pelas
escadas esta quase cedendo por completo esta torre,
vamos agora.
Todos sobre a Feiticeira é levado pelo Elfo e a amazonas
pelo Bárbaro, eles chegam ao topo o Mago segura a mão
da Feiticeira e cria a magia “Raízes de Rocha” que
envolve todos heróis em uma bola de raízes forte e densa
e muito flexível, e ele fala:
- Vamos comece a correr com a bola para cairmos
a bola agüente, vamos.
Então eles caem lá de cima, a bola vai se chocando com
os telhados com os muros até chegar ao centro da batalha,
eles ficam alguns instantes todos tontos e meio
desmaiados pois um ficou se chocando com o outro
dentro da bolha, logo o Bárbaro abre a bolha e se vê no
229
meio da batalha, ele sai e começa a proteger a bolha de
raízes dos Orcs, por sorte a bola esta do lado onde tem
mais soldados aliados, então o Elfo acorda segura a
Feiticeira no colo e fala:
- Vou levar a Feiticeira até o acampamento.
Com um cavalo que esta ali ele a leva, mas do Elfo
começa a escorrer lagrimas pois sabe que ela já estava
morta desde lá de cima, na torre, quando ela foi atingida
pelo tridente afiado e mortal do Worlock, mesmo assim a
leva, pelo mesmo para prepara-la para o enterro.
No meio da guerra o Bárbaro mesmo ferido não tem
tempo para descansar pois Orcs o atacam com seus
machados e facões afiados, Bárbaro defende os golpes
com sua espada e revida fincando a espada na barriga de
um e segurando a espada no braço do outro, ele quebra o
braço do Orcs e o mata com sua própria arma, ele tira a
espada da barriga do Orcs e a leva ao pescoço do outro
arrancando a cabeça e na seqüência corta o peito do
quarto Orcs. O mago acorda e logo solta uma rajada de
bolas de fogo, e nisso percebe que sua magia começa a
ficar fraca, de tantas magias que soltou, a Amazonas
ainda fica na bola, ela esta muito mal, suas feridas se
230
abriram com a queda, de repente a torre cai de vez,
fazendo um caminho de destruição, destruindo parte do
castelo e muro, a poeira se levanta e a visão fica muito
limitada, o Bárbaro segura o Mago e o arremessa para
dentro da bola novamente, eles ficam lá dentro
defendendo a entrada da bola, pois lá fora não da pra var
muita coisa, mas é por pouco tempo a poeira começa a se
dispensar, fazendo o Bárbaro voltar a guerra que dura
mais algumas horas apenas, o que se vê é alguns Orcs,
Fimir e Goblins em fuga, mas é apenas dois Orcs e três
Goblins e um Fimir que provavelmente ira morrer ele
parece estar muito ferido, e assim acaba a guerra,
lamentavelmente só sobrou algumas dezenas de soldados
dentre eles muitos feridos alguns não sobreviverão, os
últimos Aldeões chegam rapidamente com o sinal que o
Mago faz, eles chegam rápido trazendo parte do
acampamento junto para tratar mais rápido dos feridos
que não podem ser locomovidos, o Elfo trás a má noticia
aos Heróis e fala:
- Não tem jeito de falar isso de modo que não doa,
por isso vou dizer logo, que a Feiticeira não conseguiu
231
sobreviver, eu a preparei para o enterro, como uma
Heroína deve ser preparada para um enterro digno.
O Bárbaro fala:
- Sim vamos para a costa, com a carroça a
queima-la no mar, como uma Heroína de verdade que foi,
e que os Deuses a recebam e a coloquem ao lado dos
guerreiros que já se foram deste mundo, vamos, os
Aldeões conseguem se ficar com os feridos.
Seguindo ao mar ele a levam apenas os Heróis e até
mesmo a Amazonas que vai junto na carroça, chegando lá
eles fazem um pequena balsa com os tocos de galhos
caídos e logo o Mago cria uma bola de fogo que a queima
ao Mar, ele diz algumas palavras bonitas, depois eles
ficam vendo a amiga indo embora, meio cabes baixos, e
pensativos. Mais algumas horas se passam e o
acampamento já esta formado, todos os feridos estão
sendo cuidados e um grande buraco esta sendo feito pelos
Heróis e soldados papa enterra os milhares de soldados
mortos na guerra e mesmo que leve dias ou semanas eles
não vão a lugar nenhum, sem enterrar cada corpo que
lutou nesta guerra maldita, e quando chega a noite poucos
consegue dormir e os que consegue acordam a noite com
232
terríveis pesadelos causado pela guerra. Depois de
enterrar todos os que lutaram com eles, eles logo se
arrumam e voltam para a Nova Líber com as noticias
boas e ruins das inúmeras baixas, e sobre o choro muito
cruel de pais, mães, esposas, maridos, crianças... que
gritam os nomes daqueles que se foram, com esperança
de encontrar ao meio daqueles poucos sobreviventes, os
nomes são jogados ao vento que os escutam e só pois os
que foram não podem ouvi-los mais, o Mago para e fala e
todos:
- Vencemos, mas o custo da vitória foi alta, a
crueldade, foi aniquilada, mas a dor causada com a guerra
é insuportável, espero que com isso aprendamos que a
guerra só trás e sempre trará a dor, pois isso rezo todos os
dias que a Nova Líber seja uma republica com liberes
fieis a paz e honestidade, e não se enganem eu e os
Heróis jamais deixáramos isso acontecer novamente eu
prometo.
A multidão concorda mas não faz muito barulho o
momento é de luto e silencio em respeito a todos que se
foram. Foi construído estatuas dos Heróis Kin e Helen
para lembra-los que sem eles não seria possível a vitória,
233
e tão uma estatua de muitos outros soldados que se foram
onde os parentes e amigos colocam os nomes dos que se
foram.
Após dois meses, ainda o silencio reinava nos rostos do
povo, mas agora, vagarosamente pode-se ver alguns
traços de alegria em sorrisos não muito constantes, o que
se tem alegria é poder ver as crianças correndo e
brincando sem pensar em desastres. Líber agora não é
mais chamada de Nova pois a antiga agora é Oxos e esta
terra é a Líber, a torre mais alta, já esta pronta onde fica o
conselho de vários homens, eles falam muito de
agricultura, comercio, rotas, moradias e como será as leis
e a ordem, e nunca mais colocar apenas um homem no
poder até foi feito uma estatua com o frase “Muitas
cabeças pensam muito melhor que uma”. No grande
planeta de Pristor em todos os cantos e todos os lados e
direções pode-se caminhar tranquilamente, apenas
comando cuidado em partes muito distante com os seres
que fugiram e também só precaução pois não representam
perigo, pois sabem se forem descobertos a ordem para
eles é a morte. Muitos povos decidem regressar as suas
terras como o povo de Swel que acostumado com o frio e
234
a paz daquele santuário, anseiam pela vida na cidadela,
com os peixes mais saborosos do planeta, e agora com
uma diferença sabem que sempre terão um lar em Líber e
qualquer coisa podem contar com eles sempre que
precisar, as portas do conselho sempre ficaram abertas
para eles e todos aqueles que lutaram por isso. Tudo que
era reclamado no conselho o próprio resolvia da melhor
maneira, esta época esta sendo a melhor de todas não
existe prisioneiros nem criminosos.
O conselho se reuni a reunião agora é seria, as
portas se fecham para haver silencio e não ter
interrupções, mas não há segredos entre eles e o povo
tudo é feito as claras para saberem o que esta acontecendo
com o reinado. O assunto é o paradeiro do Worlock, o
Bárbaro tem a palavra e fala:
- Senhores membros do conselho, temos que
descobri o que houve com Worlock, se esta vivo? e se
tiver onde esta? E o que planeja.
O Anão fala:
- Sim, o que eu acho é que ele usou o artefato de
tele transporte e se materializou no castelo de Bilx em
Nezus central.
235
O Mago fala:
- O que lhe faz pensar assim Dollfin?
Ele responde:
- Bom, aquele castelo sempre foi o refugio dos
Orcs e lá provavelmente tem uma reprodutora de Orcs e
se ele estava ferido o suficiente para fugir eu creio que ele
esta lá, o que acham.
O Elfo fala:
- Dollfin, o que houve com você, não era assim,
antes só pensava com o estomago amigo, mas eu acho
que tem razão é o único local que penso também.
O Bárbaro fala:
- Sim parece que a idéia de Dollfin é a melhor que
temos, mas se formos para lá vamos apenas nos Heróis, o
povo já sofreu muito e não queremos que ninguém morra
agora, você me ouviram ninguém.
O Mago fala:
- Vamos nos e os Heróis, os cinco novatos Heróis
também, pois precisaremos de todos para acabam com
aquele castelo.
O Bárbaro fala:
236
- Sim, a Aldeã Amazonas “Gi” que trouxe a flor
para salvar o Mago, o soldado que tirou o Mago da guerra
o “Arop” e o cavaleiro “Inkd” que com sua habilidade
matou quatro magos, e os dois Bárbaros que lutaram no
centro da batalha o tempo todo e não sofreram muitos
danos, o “Ganne” e o “App”
O Conselho resolve ir quando todos estiverem totalmente
recuperados da guerra, ou seja no próximo mês... Neste
meio tempo o Bárbaro volta até a lagoa para encontrar
sua amada chama de sol, ele cavalga até lê e não a vê,
então da umas voltas pelo lugar, mas ainda não então
resolve acampar ali e a esperar. Ele não consegue dormir
pois fica preocupado no outro dia ele tenta ficar tranqüilo
meditando, mas quando percebe esta pensando nela, o sol
esta se pondo quando ela aparece, não como as outras
vezes não veio direto e lhe beijos e disse:
- Eu sabia meu amor que você viveria para mim.
Ela o abraça com força, pois ela não podia acreditar que
tudo deu certo, ele fala:
- Sim, e você Chama do Sol que me fez viver é em
você que pensei o tempo todo e foi por você amada que
237
fiz isso tudo pois você que é minha vida, é tudo o que eu
tenho e o que quero ter, eu você.
Ela fala:
- Eu também meu amor, agora estou pronta para ir
contigo para sua cidade, meus pais não querem sair dali
mas agora sei que não tem mais perigo.
Ele fala:
- Então case-se comigo, e vamos formar nossa
família.
Sem hesitar um instante se quer ela disse sim e o beijo
novamente.
Após estes momentos ele foram até a casa dela disser o
que iria acontecer, sobre o casamento e tudo mais, eles
ficaram felizes. Então os dois voltaram para Líber para se
casar, em líber falaram com o Anão para falar com o
padre, o Bárbaro falou:
- Dollfin, ela é minha noiva queremos se casar,
podes falar com o padre, nos queremos uma cerimônia
pequena, entre os amigos e familiares tudo bem.
Ele responde:
- Claro meu amigo Bárbaro, hum que bela mulher,
pode deixar que já vou falar façam assim chamem os
238
familiares dela a amanha mesmo vocês se casam tudo
bem.
O Bárbaro fala:
- Obrigado amigo sabia que poderia contar som
sua agilidade nisso, então até amanha, vamos dormir esta
noite por lá mesmo, e amanha voltaremos.
Assim foi feito, após a noite passar eles voltam ao
castelo, e caminham até a igreja, e quando abrem as
portas esta todo mundo lá dentro, e tudo decorado com
flores, panos, ele fala:
- Só o Dollfin mesmo hehe.
A cerimônia é muito bela e tudo da certo como o
planejado todos contentes a alegria finalmente aparece
depois de meses e isso é muito bom.
Depois de mais um mês e meio após o casamento, como
planejado o Bárbaro e os heróis começam a cavalgada até
Nezus central o que pode demorar uns dias, mas com a
estrada boa agora eles caminham mais tranqüilos.
Chegando na região de Bilx ele já avistam o castelo, ele
esta muito mal conservado, muitas plantas crescendo
junto a ele, e a portam toda escancarada, não nenhum
sinal de inimigos, como esta ficando tarde eles decidem
239
afastar um pouco do castelo e acampar por perto, ao
amanhecer eles recolhem o acampamento e vão até as
portas do castelo de Bilx, deixam os cavalos por ali e
entram, atravessando as portas logo vêem alguns ossos de
Orcs e animais como cavalo e vacas, os corvos ficam
sobrevoando a região a procura de mais carne, o ambiente
de casas e mercado é pequeno logo entram no castelo em
si, onde poderia ficar escondido Worlock. As paredes
estão meio soltas alguns telhados caídos, tudo bagunçado
como se tive-se acontecido um saque depois de uma
batalha, depois da porta tem corredores para três lados
eles decidem ir reto e entrar em uma das salas, a sala tem
um armário o Anão revista o local pra ver se tem
armadinhas e diz:
- Não tem armadinha alguma esta sala podem
ficar tranqüilos.
O Bárbaro vai ver o armário para ver se tem algum tipo
de passagem ou algo assim, ao abrir vê um corredor
dentro do armário e fala:
- Olhem todos aqui em um buraco, vou entrar e
ver onde vai dar.
240
Com uma tocha na mão ele se arrasta pelo caminho, e sai
em outra sala, uma sala que parece um antigo refeitório, a
mesa e cadeiras algumas canecas e pratos jogados pelos
cantos, depois que ele passa e chama dos outros dizendo:
- Podem vir não a perigo algum.
Todos agora estão na sala do refeitório, há uma porta a
direita, o Anão vai a frente para verificar armadilhas
quando entra vê seis Orcs que olham pára ele e se
preparam para atacar, mas ele da uma berro:
- ORCs
Ele volta para sala anterior e se junta aos outros heróis, os
orcs chegam para atacar mas são facilmente, aniquilados.
Depois de vasculhar o restante do pequeno castelo viram
que os Orcs eram refugiados da Guerra, e não
encontraram mais nada.
Voltando para Líber, reuniram-se na sala de reuniões para
discutir o assunto, o resultado foi de esperar pra ver se
acontecera alguma reclamação de algum povo, ou
qualquer distúrbio envolvendo criaturas desconhecidas,
para que os heróis novamente se juntem para manter a
ordem...
Fim
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