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APOIO:

GUIADE IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES-CHAVE PARA A RESTAURAÇÃO FLORESTAL NA REGIÃO DE INTERSEÇÃO ENTRE O CORREDOR ECOLÓGICO

TINGUÁ-BOCAINA E BACIA HIDROGRÁFICA DO GUANDU,

RIO DE JANEIRO

SOBRE A TNC

A The Nature Conservancy (TNC) é uma organização sem fins lucrativos, voltada para a conservação ambiental, que se propôs a encontrar soluções para o desafio de proteger os ecossistemas naturais de forma conciliada com o desenvolvimento econômico e social. Fundada em 1951, é a maior e uma das mais antigas ONGs ambientais do mundo. Está presente em mais de 35 países e, com seus mais de 1 milhão de colaboradores, contribui para a proteção de 130 milhões de hectares em todo o planeta.No Brasil, o Instituto de Conservação Ambiental The Nature Conservancy do Brasil trabalha desde 1988 para promover a conservação ambiental em larga escala em biomas como a Amazônia, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga e o Pantanal, orientando seus esforços por três linhas de ação: Segurança alimentar, segurança hídrica e infraestrutura inteligente. As ações propostas, implementadas por meio de estratégias integradas, buscam incorporar as dimensões econômicas e sociais aos objetivos de conservação.

www.tnc.org.br

EXPEDIENTE

Organizadores Aurélio Padovezi e Marina Campos (The Nature Conservancy)

Elaboração Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (http://www.lerf.esalq.usp.br/)

Bioflora (http://viveirobioflora.com.br/)

Autores Engº Agrº Dr. Fabiano Turini Farah,Bióloga Ms. Rafaela Pereira Naves,Prof. Dr. Vinicius Castro Souza,Bióloga Ms. Rosaly de Araújo Costa,Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues.

Revisores Aurélio Padovezi, Marina Campos, Rubens Benini, Paulo Santana, Marilia Borgo e Vanessa Jó Girão (The Nature Conservancy), Abilio Vilela Neto (ITPA), Tania Sampaio Pereira (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro).

Equipe de Campo Dr. Fabiano Turini Farah, Rosaly de Araújo Costa e Rafaela Pereira Naves (Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).

Colaboradores André Nave, Guilherme Faganello (Bioflora), Paulo Santana e Hendrik Mansur (The Nature Conservancy), Dalia Pais (IBIO), Marcelo Hudson e Claudio Alexandre (Prefeitura do Rio de Janeiro), Marcelo Carvalho (Viveiro Biovert), Catarina da Fonseca Lira Medeiros, Pablo José Francisco Pena Rodrigues e Tânia Sampaio Pereira (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro), Pablo Hugo Alves Figueiredo (Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Mauricio Ruiz e Abilio Vilela Neto (ITPA), Beto Mesquita (Conservação Internacional), Julia Kishida Bochner (INEA), Milena Ventrichi Martins, Rubens Queiroz, Thiago Flores Bevilacqua e Gabriel Colletta.

Projeto Gráfico e Editoração EletrônicaRibamar Fonseca (Supernova Design)

Chave iconográficaAutoria: Fabiano Turini Farah, Wilson Marcelo da Silva Junior e Marilia BorgoCoordenação: Marina CamposDesign (iconografia): Ribamar Fonseca Revisão técnica: Marina Campos e Vanessa Jó Girão

SÃO PAULO, 2015

2ª EDIÇÃO

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Maurício Amormino Júnior, CRB6/2422)

G943Guia de identificação de espécies-chave para a restauração florestal na região de interseção entre o corredor ecológico Tinguá-Bocaina e bacia hidrográfica do Guandu, Rio de Janeiro / Fabiano Turini Farah... [et al.]. 2. ed. – São Paulo (SP): The Nature Conservancy, 2015.

244 p. : il. ; 18,5 x 27 cm

Inclui bibliografia.ISBN 978-85-60797-22-6

1. Plantas — Mata Atlântica — Identificação — Guias, manuais, etc. 2. Recursos naturais — Tinguá-Bocaina. 3. Recursos naturais — Guandu. I. Farah, Fabiano Turini. II. Naves, Rafaela Pereira. III. Souza, Vinicius Castro. IV. Costa, Rosaly de Araújo. V. Rodrigues, Ricardo Ribeiro. VI. Título.

CDD-581.981

sumário

ÍNDICE DE NOMES CIENTÍFICOS8

GLOSSÁRIO

ÍNDICE DE NOMES POPULARES

CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES COM BASE EM CARACTERES VEGETATIVOS

COMO USAR ESTE GUIA

ÍNDICE DE FAMÍLIAS

35

12

18

16

10

ESPÉCIES

INDICAÇÃO DE ESPÉCIES PARA PLANTIO EM SOLO SECO E ENCHARCADO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PREFÁCIO

APRESENTAÇÃO

38

238

239

14

15

7

índice nomes científicos

Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke .......................................38

Alchornea glandulosa Poepp. & Endl ..............................................40

Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan ...............................................42

Annona cacans Warm..............................................................44

Astronium graveolens Jacq ................................................................46

Bauhinia forficata Link .................................................................48

Bougainvillea glabraChoisy ............................................................50

Cabralea canjerana (Vell.) Mart. ..................................................52

Caesalpinia echinata Lam.................................................................54

Calophyllum brasiliense Cambess. ......................................................56

Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk. ..............................................58

Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze ............................................60

Cariniana legalis (Mart.) Kuntze .............................................62

Carpotroche brasiliensis (Raddi) Endl. ................................................64

Casearia sylvestris Sw. .................................................................66

Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC. ..........................68

Cecropia pachystachya TrÈcul .............................................................70

Cecropia hololeuca Miq. ................................................................72

Cedrela fissilis Vell. .................................................................74

Cedrela odorata L. .................................................................76

Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna ...................................78

Centrolobium tomentosum Guillem. ex Benth. .......................................80

Cestrum axillare Vell. .................................................................82

Citharexylum myrianthum Cham..............................................................84

Colubrina glandulosa Perkins ...........................................................86

Copaifera langsdorffii Desf. ...............................................................88

Cordia ecalyculata Vell. .................................................................90

Cordia superba Cham..............................................................92

Cordia trichotoma (Vell.) Arr·b. ex Steud. ...............................94

Croton floribundus Spreng. ..........................................................96

Croton urucurana Baill. ................................................................98

Cupania oblongifolia Mart. ........................................................... 100

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. ............................................. 102

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. ....................... 104

Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. ......................................... 106

Enterolobium glaziovii (Benth.) Mesquita ................................... 108

Erythrina falcata Benth. ......................................................... 110

Erythrina verna Vell. .............................................................. 112

Eugenia uniflora L. ...............................................................114

Eugenia brasiliensis Lam.............................................................. 116

Euterpe edulis Mart. ........................................................... 118

Ficus enormis Mart. ex Miq. ............................................ 120

Ficus guaranitica Chodat. ....................................................... 122

Ficus clusiifolia Schott. ........................................................ 124

Ficus insipida Willd. ........................................................... 126

Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms. ..................................... 128

Genipa americana L. .............................................................. 130

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera ........................................ 132

Guarea guidonia (L.) Sleumer .............................................. 134

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos ............................ 136

Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos ............................................ 138

Hymenaea courbaril L. ...............................................................140

Inga edulis Mart. ............................................................142

Inga laurina (Sw.) Willd. .................................................144

Inga marginata Willd. ............................................................146

Inga vera Willd. ........................................................... 148

Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D.Penn ......................................... 150

Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC ............................................. 152

Joannesia princeps Vell. .............................................................. 154

Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz. .................... 156

Luehea grandiflora Mart. & Zucc. ............................................ 158

Luehea paniculata Mart. & Zucc. ............................................ 160

Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. ............................................. 162

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin. ........................................... 164

Mimosa artemisiana Heringer & Paula ...................................... 166

Myrcia splendens (Sw.) DC .................................................... 168

Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze ...........................................170

Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez ...........................................172

Ocotea puberula (Rich.) Nees ...............................................174

Pachira glabra Pasq..............................................................176

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub...........................................178

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.................................... 180

Piptadenia paniculata Benth. ......................................................... 182

Platypodium elegans Vogel ........................................................... 184

Plinia edulis (Vell.) Sobral .............................................. 186

Posoqueria acutifolia Mart. ........................................................... 188

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.Robyns ....................................... 190

Psidium guineense Sw. .............................................................. 192

Psidium longipetiolatum D.Legrand .................................................. 194

Pterocarpus rohrii Vahl .............................................................. 196

Pterogyne nitens Tul. .............................................................. 198

Schinus terebinthifolius Raddi ........................................................... 200

Schizolobium parahyba (Vell.) Blake ............................................... 202

Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose .............................. 204

Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.Irwin & Barneby 206

Senna multijuga (Rich.) H.S.Irwin & Barneby .................. 208

Solanum granulosoleprosum Dunal .......................................................... 210

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.Schum. ........................................ 212

Spondias mombin L. ...............................................................214

Swartzia acutifolia Vogel. .......................................................... 216

Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman ................................... 218

Tabernaemontana laetalaeta Mart. ................................................. 220

Tabernaemontana hystrix Steud........................................................... 222

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. ............................................ 224

Tibouchina pulchra Cogn ........................................................... 226

Trema micrantha (L.) Blume .................................................. 228

Triplaris americana L. .............................................................. 230

Vitex polygama Cham........................................................... 232

Zanthoxylum rhoifolium Lam.............................................................. 234

Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl. ............................. 236

8GUIA DE IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES-CHAVE PARA A RESTAURAÇÃO FLORESTAL NA REGIÃO DE INTERSEÇÃO ENTRE O CORREDOR ECOLÓGICO TINGUÁ-BOCAINA E BACIA HIDROGRÁFICA DO GUANDU, RIO DE JANEIRO

9

índice famílias

Achariaceae 64

Anacardiaceae 46, 200, 214

Annonaceae 44

Apocynaceae 220, 222

Arecaceae 118, 218

Asteraceae 132

Bignoniaceae 102, 136, 138, 212, 236

Boraginaceae 90, 92, 94

Calophyllaceae 56

Cannabaceae 228

Caricaceae 152

Euphorbiaceae 40, 96, 98, 154

Fabaceae 42, 48, 54, 68, 80, 88, 104, 106, 108, 110, 112, 140, 142, 144, 146, 148, 150, 156, 162, 166, 178, 180, 182, 184, 196, 198, 202, 204, 206, 208, 216

Lamiaceae 38

Lauraceae 172, 174

Lecythidaceae 60, 62

Malvaceae 78, 158, 160, 176, 190

Melastomataceae 164, 224, 226

Meliaceae 52, 74, 76, 143

Moraceae 120, 122, 124, 126

Myrtaceae 58, 114, 116, 168, 186, 192, 194

Nyctaginaceae 50

Phytolaccaceae 128

Polygonaceae 230

Primulaceae 170

Rhamnaceae 86

Rubiaceae 130, 188

Rutaceae 234

Salicaceae 66

Sapindaceae 100

Solanaceae 82, 210

Urticaceae 70, 72

Verbenaceae 84, 232


11

índice nomes populares

AÇOITA-CAVALO-GRAÚDO .............158

ALELUIA / Pau-cigarra ...............................208

AMENDOIM-DO-CAMPO / Jacarandá-do-campo ....................................184

AMENDOIN-BRAVO ..........................198

ANGICO-BRANCO ...............................42

ARAÇÁ ..................................................192

ARAÇÁ-GOIABA .................................194

ARARIBÁ ................................................80

ARATICUM-CAGÃO .............................44

AROEIRA-VERMELHA / Aroeira-pimenteira .........................................200

BABOSA-BRANCA / Grão-de-galo / Baba-de-boi .......................................................92

BAGA-DE-MACACO ..........................188

BICO-DE-ANU / Aldrago / Pau-sangue .....196

BICO-DE-PATO ...................................162

BOLEIRA / Andá-açu .................................154

BOUGANVILHA / Primavera / Três-marias 50

CAFÉ-DE-BUGRE / Chá-de-bugre / Louro-mole .........................................................90

CAJÁ-MIRIM ......................................214

CAMBARÁ ...........................................132

CAMBUCÁ ...........................................186

CANAFÍSTULA..................................... 178

CANELA-IMBUIA / Canela-preta / Canelaferrugem/ Canela-louro / Canela-fedorenta/ Canela-merda / Canela-loura .....................................................172

CANJARANA / Cedro-canjaran ................52

CANUDO-DE-PITO / Fruta-de-cutia ......64

CAPIXINGUI ..........................................96

CAPOROROCA .................................... 170

CAROBA-BRANCA / Ipê-branco ..........212

CARRAPETA / Marinheiro ........................134

CASTANHA-DO-MARANHÃO ......... 176

CAVIÚNA / Jacarandá-caviúna / Jacarandá-da-Bahia .......................................104

CEDRO / Cedro-vermelho ........................... 76

CEDRO-VERMELHO / Cedro-do-brejo / Cedro-cheiroso ................................................. 74

CESTRUM / Maria-Preta / Joá-de-árvore /Quina-de-São-Paulo ........................................82

CHUVA-DE-OURO ...............................68

COPAÍBA / Pau-dí-óleo ................................88

CORTICEIRA / Mulungu-da-serra / Mulungu-corticeira ........................................110

CRINDIÚVA / Pau-pólvora .......................228

EMBAÚBA-BRANCA ...........................72

EMBAÚBA-MIRIM / Embaúba............... 70

FEDEGOSO ..........................................206

FIGUEIRA / Figueira-vermelha ................124

FIGUEIRA-BRANCA / Figueira-mata-pau 22

FIGUEIRA-DA-PEDRA / Gameleira ....120

FIGUEIRA-DO-BREJO .......................126

FREIJÓ-PETERIBI / Louro-pardo ............94

FUMO-BRAVO ....................................210

GABIROBA / Gavirova / Gavirova-verde ..................................................58

GAMBAIEIRO / Vinhático ........................182

GRUMIXAMA .....................................116

GUAÇATONGA / Cafezeiro-do-mato / Chá-de-bugre / Pau-de-lagarto ....................66

GUAICÁ ................................................ 174

GUAMIRIM / Guamirim-de-folha-miúda /Jambo-do-mato ..............................................168

GUANANDI ............................................56

GUAPURUVU ......................................202

GUARITÁ / Gonçalo-Guaritá ......................46

IMBIRUÇU ...........................................190

INGÁ......................................................144

INGÁ-BANANA ...................................150

INGÁ-CIPÓ ..........................................142

INGÁ-DO-BREJO ...............................148

INGÁ-MIRIM ......................................146

IPÊ-AMARELO ....................................136

IPÊ-ROXO .............................................138

IPÊ-TABACO ........................................236

IPÊ-VERDE. ..........................................102

JACATIRÃO ..........................................164

JATOBÁ .................................................140

JENIPAPEIRO ......................................130

JEQUITIBÁ-BRANCO ..........................60

JEQUITIBÁ-ROSA ................................62

JERIVÁ ..................................................218

JUREMA-BRANCA / Angico-cangalha .....166

JUSSARA / Palmito-jussara ......................118

LEITEIRA ..............................................222

LEITEIRO ..............................................220

MAMÃO-JACATIÁ ..............................152

MAMIQUEIRA / Mamica-de-porca / Mamica-de-cadela .........................................234

MANACÁ-DA-SERRA .......................226

MONJOLEIRO .....................................204

ORELHA-DE-MACACO .....................108

PAINEIRA ...............................................78

PATA-DE-VACA / Unha-de-vaca-deespinho ..............................48

PAU-BRASIL .........................................54

PAU-D’ALHO ........................................128

PAU-FERRO .........................................156

PAU-FORMIGA ...................................230

PAU-JACARÉ .......................................180

PAU-MAGRO / Camboatã .......................100

PAU-VIOLA / Tarumã-branco ....................84

PITANGA ..............................................114

QUARESMEIRA ..................................224

SACO-DE-BODE .................................216

SAGUARAJI-VERMELHO / Sobrasil ....86

SANGRA-D’ÁGUA ................................98

SUINÃ, Mulungu ..........................................112

TAMANQUEIRO / Pau-de-tamanco / Papagaio / Gaioleira .........................................38

TAPIÁ / Maria-mole / Iricurana / Tapiá-iricurana ...................................................40

TARUMÃ...............................................232

TIMBORIL / Tamboril / Orelha-de-negro .............................................106


13

apresentação

A lém de muita pratica e ciência, um toque de arte também é preciso para recuperar a estrutura e as funções de

ecossistemas degradados. Desta maneira, é com o cuidado e a atenção que um pintor escolhe as cores e tipos de tinta que formarão sua obra, que o restaurador florestal deve selecionar as espécies florestais que utilizará em seu projeto.

Durante seis anos acompanhando projetos de restauração florestal na bacia hidrográfica do Guandu observei que, naqueles projetos onde o plantio de mudas florestais se faz necessário, a escolha das espécies introduzidas é, sem dúvida, um dos principais fatores de sucesso.

Pensando nesse fato, juntamos os esforços necessários para construir este Guia, onde são apresentadas 100 espécies indicadas para projetos de restauração florestal na região de interseção entre o corredor ecológico Tinguá-Bocaina e a Bacia Hidrográfica do Guandu, Estado do Rio de Janeiro.

A escolha dessas foi o resultado da combinação de critérios previamente definidos que consideraram importantes estratégias biológicas que favorecem a restauração ecológica de sistemas degradados.

A ocorrência de cada uma dessas espécies foi checada no SpeciesLink (http://splink.cria.org.br/ e http://inct.splink.org.br/) bem como em trabalhos acadêmicos realizados nesta região. Os respectivos nomes científicos foram conferidos com a Lista da Flora do Brasil 2012 (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/).

Este Guia apresenta importantes dicas de identificação de campo, um glossário com termos botânicos e uma chave dicotômica com elementos iconográficos desenvolvidos para facilitar a identificação das características morfológicas

das 100 espécies apresentadas. Além disso, apresentamos informações ecológicas importantes para coleta de sementes, produção de muda e respectiva utilização em projetos de restauração florestal.

Esperamos que esta publicação auxilie os restauradores florestais a escolherem de forma mais assertiva as espécies utilizadas em seus respectivos projetos, e com isso, contribuir com a melhoria da qualidade dos projetos de restauração florestal nesta importante região do País.

Atenciosamente,

Aurélio Padovezi

Agradecimentos especiais:

Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA),Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ)Prefeitura municipal do Rio de JaneiroViveiro BIOVERT.Viveiro Bioflora

Há alguns meses tivemos a satisfação de publicar a 1ª edição do Guia de Identificação de Espécies-chave para

a Restauração Florestal, na região de Interseção entre o corredor Ecológico Tinguá-Bocaina e Bacia Hidrográfica do Guandu. O sucesso da publicação e procura pelo Guia foram intensos e logo se observou a necessidade de impressão de novos exemplares. Nessa 2ª edição procuramos manter o mesmo formato e poucas alterações foram realizadas, como a substituição de algumas imagens e fotografias por outras de melhor qualidade e alguma formatação de texto.

Sabe-se que um dos maiores desafios da Restauração Florestal hoje é a pouca informação a respeito das espécies nativas da flora brasileira. Muitas vezes estas são plantadas em locais inapropriados e assim, é comum observarmos extensas áreas de restauração florestal não atingirem seus objetivos. Infelizmente essas ocorrências são mais frequentes do que se imagina. Essa publicação procura contribuir com informações específicas sobre a flora dessa região.

Esperamos que as áreas restauradas tenham o mesmo sucesso dessa publicação. Se você tem um exemplar desse Guia em suas mãos, você certamente poderá contribuir para o sucesso da restauração nessa importante região do país.

Mão à obra!

Rubens Benini

Coordenador de Restauração FlorestalThe Nature conservancy – TNC Brasil

prefácio


15

Como usar este Guia

TIPO DE VEGETAÇÃO

GRUPO ECOLÓGICO

DISPERSÃO

TAMANHO DO FRUTO

GRUPO DE PLANTIO

POLINIZAÇÃO

PRODUÇÃO EM VIVEIRO

índice iconográfico

SOLO ENCHARCADO

TOPO BAIXAENCOSTA

COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA

RÁPIDO MODERADO LENTO

DESENVOLVIMENTO

CALENDÁRIO

SOLO SECO MATA CILIAR

Floração Frutificação

JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

O Guia contém índices de nomes populares, de nomes científicos e das espécies organizadas por ordem alfabética de família, para facilitar a localização das espécies e o entendimento dos seus parentescos.

O Glossário apresenta termos botânicos importantes utilizados para classificar estruturas que são essenciais para a identificação das espécies em campo e termos da ecologia aplicados ao manejo das sementes para a produção de mudas e para a semeadura direta.

A página de cada espécie contém fotos de várias partes das plantas, que ajudam na identificação da espécie.

Além das fotos, as seguintes informações são apresentadas:

1 NOME CIENTÍFICO Nome em latim, que é um para cada espécie, dado por algum especialista em taxonomia vegetal. Talvez você nunca tenha ouvido esse nome, mas em uma busca na internet o nome científico pode lhe render resultados mais precisos do que o nome popular. O nome científico é composto de duas palavras mais o nome do autor. A primeira palavra se refere ao seu gênero e pode ser compartilhada por outras espécies (espécies muito aparentadas são do mesmo gênero). A combinação da primeira com a segunda palavra é que é única para cada espécie.

2 FAMÍLIA Agrupa espécies com alto grau de parentesco e que compartilham características semelhantes.

3 NOME POPULAR Nome(s) comumente utilizado(s) na região para se referir à espécie, que podem ser muitos e, ainda assim, podem ser diferentes do nome pelo qual você conhece essa planta!

4 EXPERIÊNCIAS DE CAMPO Descreve informações ecológicas importantes para definir a alocação da espécie no campo baseado na experiência prática dos colaboradores desta publicação.

5 CARACTERÍSTICAS E DICAS PARA IDENTIFICAÇÃO Descreve porte, características de tronco, seiva, folhas, frutos e sementes que são importantes para a identificação das espécies em campo.

6 SOBRE O SELO DE ESPÉCIE AMEAÇADA Identifica se a espécie está em extinção e qual a lista que a identifica nesta situação

7 ÍNDICE DE IMAGENS Lista das imagens numerada das imagens aplicadas na ficha para fácil identificação.

8 CALENDÁRIO DE FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO

Indica os meses do ano quando se deve procurar flores ou frutos da espécie. Não quer dizer que durante todo esse período você verá flores e frutos dessas espécies, mas sim que em algum momento dentro deste período é provável que você os encontre, pois a data certa varia de ano pra ano, de um lugar para o outro e até de árvore para árvore.

9 TIPO DE VEGETAÇÃO Tipos de fitofisionomia onde ocorre a espécie.

10 GRUPO ECOLÓGICO Organiza as espécies em função de características ecológicas semelhantes como velocidade de crescimento, estratégia de reprodução, tamanho de semente, etc.

11 DISPERSÃO Estratégia que a planta utiliza para espalhar suas sementes em um território.

12 TAMANHO DO FRUTO ZOOCÓRICO Através do conhecimento do tamanho do fruto é possível avaliar qual será a fauna associada e inferir o potencial de dispersão desta espécie na região.

13 GRUPO DE PLANTIO Grupos que ajudam a organizar a distribuição das espécies no campo considerando sua funcionalidade na restauração, velocidade de crescimento e potencial cobertura de copa.

14 POLINIZAÇÃO Transporte de grãos de pólen do aparelho reprodutor masculino para o feminino de uma flor (é através deste processo que as flores se reproduzem). Essa transferência pode ocorrer através do auxílio de seres vivos ou por fatores ambientais.

15 PRODUÇÃO EM VIVEIRO Informações para produção de mudas da espécie indicada.

16 ÍCONES DAS CARACTERÍSTICAS MAIS MARCANTES Os ícones tem como objetivo indicar o tipo de solo e o relevo mais indicado para o desenvolvimento, assim como a sua velocidade de desenvolvimento em campo.

17 OBTENÇÃO DA SEMENTE Indica as técnicas mais usuais e o período para coleta da semente da espécie em questão.

18 BENEFICIAMENTO DA SEMENTE Indica as técnicas mais usuais para beneficiamento (operação efetuada com o objetivo de aprimorar a qualidade) das sementes da espécie em questão.

19 MÉTODOS DE QUEBRA DE DORMÊNCIA Descrição da(s) técnica(s) que pode(m) desencadear, acelerar e sincronizar a germinação de sementes.

20 TAXA DE GERMINAÇÃO Proporção de plântulas esperadas em um lote de sementes saudáveis (em %).

21 SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURA Indica o substrato e o modo de semeadura recomendado para atingir a maior taxa de germinação.

22 TEMPO DE EMERGÊNCIA Tempo decorrente entre a semeadura e a germinação, considerando as condições ideais.

23 TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA Tempo estimado entre a germinação e as caraterísticas ideais para o transporte da muda para o campo.

24 INTERESSE ECONÔMICO Indica possíveis finalidades de uso da éspécie em questão.

25 REFERÊNCIAS Bibliografia de referência onde as informações ecológicas sobre a espécie foi coletada.

26 CAMINHO DA CHAVE DICOTOMICA Mostra através dos icones da chave as características utilizadas para a identificação da espécie.

Guaçatonga / Cafezeiro-do-mato / Chá-de-bugre / Pau-de-lagarto

FAMÍLIA Salicaceae

15

ESPÉCIE Casearia sylvestris Sw.

© TN

C

4


CARACTERÍSTICAS E DICAS PARA IDENTIFICAÇÃO

Árvore perenifólia de 4 a 6 m de altura e 20 a 30 cm de DAP. Casca escamosa e estriada. Folhas simples, alternas dísticas, assimétricas, glabras ou ásperas, lustrosas na face superior, com glândulas visíveis por transparência, borda serrilhada. Flores reunidas em glomérulos axilares, pequenas e esbranquiçadas.

4 Folhas do adulto, face adaxial 2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Casca de indivíduo adulto5 Muda


NOÇÕES DE PROPAGAÇÃO

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA, DIRETAMENTE DA ÁRVORE

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAR A ABERTURA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTES

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANENHUM

TAXA DE GERMINAÇÃOBAIXA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES LOGO QUE COLHIDAS EM SEMENTEIRA

TEMPO DE EMERGÊNCIA20-30 DIAS

TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA4 MESES

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MEDICINAL

REFERÊNCIAS11, 25, 41, 45

OCORRE EM QUASE TODAS AS FORMAÇÕES FLORESTAIS BRASILEIRAS

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

5 MM

DIVERSIDADE

NÃO ESPECIALIZADA

SIM

EXPERIÊNCIAS DE CAMPO

Espécie com bomdesenvolvimento no campo erápido crescimento. Indicadapara solo seco, pedregoso ou não, a úmido, em topo, encosta e baixada.

5

4

32

CAMINHO (CHAVE DICOTÔMICA)

45a

23b

3a

22a

1b

41b

29b

4b

67

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA

Classificada como vunerável pela

IUCN

1

2

3

5

4

67

8

9

10

11

12

13

14

17

18

19

20

21

22

16

23

24

25

15

26


17

2b Folíolos em feixes em vários planos ao longo da raque Syagrus romanzoffiana

2a Folíolos dispostos no mesmo plano ao longo da raque Euterpe edulis

3a Folha Simples 4

3b Folha Composta 50

4b Folhas alternas 22

4a Folhas opostas a subopostas 5

6

8

5a Presença de látex nas folhas

5b Ausência de látex nas folhas

1a Plantas com caule sem ramificações, folhas compostas

2

1b Plantas com caule ramificado, folhas simples ou compostas

3

Chave iconográfica de caracteres vegetativos para identificação de espécies

Calophyllum brasiliense

6a Folhas com látex amarelado, nervuras secundárias estreitamente paralelas entre si

6b Folhas com látex branco, nervuras secundárias de outra conformação 7

7a Lâmina foliar com até 10 cm de comprimento e 1,6 a 3,2 cm de largura, elíptica a elíptica Tabernaemontana hystrix

7b Lâmina foliar com até 15 cm de comprimento e 3,5 a 5,6 cm de largura, oblanceolada a largo elíptica Tabernaemontana laeta

8a Presença de estípulas interpeciolares 9

8b Ausência de estípulas interpeciolares 10

Genipa americana

Posoqueria acutifolia

9a Folhas cartáceas, variando de 15 a 20 cm de comprimento, nervuras secundárias marcadas

9b Folhas coriáceas, com 8 a15 cm de comprimento, nervuras secundárias não marcadas

10a Folhas com nervuras que se dirigem da base para o ápice da folha, em trajeto curvo (acródromas) 11

10b Folhas com outro tipo de nervação 13

Obs.: Obs.: Não confundir com a exótica Coffea spp (Cafeeiro).

OBS.: Esse guia tem como foco indicar algumas espécies para a restauração florestal na região da Bacia Hidrográfica do Rio Guandu no RJ, portanto a chave de identificação (baseada em caracteres vegetativos) contém um número limitado de espécies, considerando a riqueza florística da Floresta Atlântica no Estado. Como o tamanho, a textura e outras características das folhas e ramos variam muito, até mesmo em uma única espécie, é possível que, ao percorrer a chave, o usuário chegue a uma espécie que não consta no guia. Por isso, verifique sempre a descrição e fotos da espécie e compare com a planta que você analisou.

11a Folhas glabras na face inferior, exceto por indumento às vezes presente nas nervuras principais das folhas jovens Miconia cinnamomifolia

11b Folhas com indumento em ambas as faces do limbo 12


12a Ramos jovens quadrangulares; os mais velhos subcilíndricos, sem alas definidas

12b Ramos jovens e mais velhos quadrangulares, ambos com alas bem definidas

Tibouchina pulchra

Tibouchina granulosa

13a Extremidade dos ramos quadrangular

13b Extremidade dos ramos cilíndrica ou achatada

14

15

14b Pecíolos com até 2 cm de comprimento, sem glândulas Aegiphila integrifolia

14a Pecíolos com pelo menos 4,5 cm de comprimento, com um par de glândulas cimbiformes (em forma de barca) em seu ápice Citharexylum myrianthum

15a Folhas com glândulas translúcidas no limbo, visíveis a olho nu

15b Folhas com glândulas translúcidas no limbo, visíveis sob lente, ou então glândulas de outros tipos

16

21

16a Folhas e ramos com tricomas

16b Folhas e ramos glabros

17

19

Psidium guineense

17a Folhas lanceoladas

17b Folhas elípticas a ovadas, Indumento esbranquiçado a amarelado na face inferior do limbo, sem tufos de tricomas

18

18b Folhas cartáceas, com ápice longo rostrado, ambas as faces glabrescentes, indumento evidente na nervura principal das folhas adultas; folhas jovens cobertas por indumento em ambas as faces Myrcia splendens

18a Folhas subcoriáceas, com ápice agudo a curto rostrado, glabras na face superior, levemente pilosas na face inferior Plinia edulis

Eugenia brasiliensis

19a Nervuras secundárias não formando rede; nervura coletora evidente

19b Nervuras secundárias formando uma rede; nervura coletora pouco perceptível 20

Psidium longipetiolatum

20a Folhas ovadas, curto pecioladas, aroma característico de pitanga

20b Folhas elípticas a obovadas, pecíolos de até 0,8 cm, sem aroma característico de pitanga

Eugenia uniflora

21a Folhas dísticas, com pilosidade ferrugínea; nervuras secundárias arqueadas, ascendentes Colubrina glandulosa

Campomanesia guaviroba

21b Folhas espiraladas, levemente puberulentas ou então glabras em ambas as faces; tufos de tricomas na axila das nervuras secundárias com a principal

Obs.: Não confundir com espécie não regional Psidium guajava (Goiabeira).

22a Folhas de limbo inteiro

22b Folhas lobadas

23

49

23a Presença de látex no tronco e folhas 24

23b Ausência de látex no tronco e folhas 29


24a Presença de látex aquoso ou vináceo 25

24b Presença de látex branco 26

Croton urucurana

Croton floribundus

25a Látex vináceo no caule, folhas com base fortemente cordada com um par de glândulas discoides na base

25b Látex aquoso, folhas com base arredondada, sem glândulas na base do limbo

26a Base da folha subcordada Ficus guaranitica

26b Base da folha de outros formatos 27

2827b Ápice da folha obtuso a arredondado

27a Ápice da folha agudo Ficus adhatodifolia

28b Pecíolo de 5 a 9 cm de comprimento, lâmina foliar de 10 a 23 cm de comprimento

28a Pecíolo de 1,5 a 3,5 cm de comprimento, lâmina foliar de 4 a 10 cm de comprimento Ficus clusiifolia

Ficus enormis

Obs.: Não confundir com a espécie não regional Bixa orellana (Urucum).

29b Folhas com margem denteada, serreada, serrilhada ou crenada 41

29a Folhas com margem lisa 30

Bougainvillea glabra

30a Plantas armadas, espinhos nas axilas das folhas, retos, 1 a 3 cm de comprimento

30b Plantas inermes 31

31a Tronco geralmente tortuoso, casca espessa, com fendas longitudinais, ramos e face inferior das folhas com indumento esbranquiçado, base da lâmina foliar obtusa Gochnatia polymorpha

3231b Tronco sem as características acima, indumento de outros tipos ou ausente

33

35

32a Folhas e /ou ramos com indumento

32b Folhas e ramos glabros

33b Ramos e folhas com outro tipo de indumento 34

33a Ramos e folhas densamente tomentosos, ramos apicais acompanhadas de pequenas folhas axilares Solanum granulosoleprosum

34a Ramos e pecíolo áureo pubescentes, folhas com face superior brilhante e inferior opaca, pubérula na nervura principal, margem levemente decorrente no pecíolo Ocotea puberula

Cordia trichotoma

34b Ramos glabros, folhas ásperas na face superior e denso-pilosas na face inferior

Obs.: Não confundir com as exóticas Citrus spp.

Obs.: não confundir com a exótica Persea americana (Abacateiro).

35a Presença de folha isolada na bifurcação dos ramos Cordia ecalyculata

35b Ausência de folha na bifurcação 36


36a Plantas exalando odor ao corte nas folhas e ramos 37

36b Plantas sem aroma característico 39

37a Aroma de alho em toda planta, folhas elípticas, base do limbo assimétrica, pecíolo longo Gallesia integrifolia

37b Plantas com outros odores 38

38a Ramos sem estípulas, folhas com borda lisa; nervuras secundárias inconspícuas

38b Ramos com estípulas; folhas com borda sinuosa, aparentando estar dobrada em pregas; nervuras secundárias evidentes e de coloração clara na face abaxial

Nectandra megapotamica

Cestrum axillare

39a Folhas dísticas, levemente em ziguezague, pecíolo e nervura principal de coloração amarelada Annona cacans

39b Folhas sem o padrão acima 40

40b Folhas de 8 a 10 cm de comprimento, ausência de ócrea Myrsine guianensis

40a Folhas maiores do que 15 cm de comprimento, presença de ócrea Triplaris americana

Obs.: não confundir com a exótica Mangifera indica - Mangueira (aroma de manga) - Com látex.

Nectandra megapotamica – Sem látex.

Obs.: Não confundir com as não regionais Bixa orellana (Urucum), Ochroma pyramidale (Pau-balsa) e a exótica Acacia mangium (Acácia-australiana).

41a Folhas com 3 nervuras partindo da base

41b Folhas com nervação simples 45

42

42a Presença de glândulas nas axilas das nervuras Alchornea glandulosa

4342b Ausência de glândulas

Trema micrantha

43a Folhas concolores, base cordada e comumente assimétrica

43b Folhas discolores, base simétrica 44

44a Folhas cartáceas, glabras e ásperas na face superior e ferrugíneo-tomentosas na face inferior; margem serreada (3-4 recortes/cm) Luehea paniculata

Luehea grandiflora

44b Folhas membranáceas, denso-pubescentes em ambas as faces, de coloração mais clara na face inferior; margem irregularmente serreada

45b Ausência de glândulas no limbo 46

45a Presença de glândulas no limbo Casearia sylvestris

46a Folhas ásperas na face superior Cordia superba

46b Folhas sem essa característica 47

Carpotroche brasiliensis

47a – Folhas com base não revoluta

47b Folhas com base revoluta, decorrente no pecíolo 48


48a – Folhas com 4 a 7 cm de comprimento, base aguda, ápice longo-acuminado (1 cm), com base do limbo fortemente revoluta Cariniana legalis

Cariniana estrellensis

48b Folhas com 6 a 12 cm de comprimento, base obtusa, ápice curto-acuminado (0,5 cm), com base do limbo levemente revoluta

49a Folhas de cor branca a prateada em ambas as faces

49b Folhas com face abaxial branca

Cecropia hololeuca

Cecropia pachystachya

50a Folha bifoliolada

50b Folha com mais de dois folíolos

51

52

51a Folíolos unidos na base Bauhinia forficata

Hymenaea coubaril51b Folíolos livres

52a Folha trifoliolada

52b Folha com mais de três folíolos

53

54

Obs.: não confundir com a exótica Bauhinia variegata (Pata-de-vaca).

Erythrina falcata

Erythrina verna

53a Folíolo lanceolado e glabro

53b Folíolo ovado e áspero

54a Folha digitada 55

54b Folha pinada e/ou bipinada 65

5655a Folhas alternas

55b Folhas opostas 60

56a Tronco e ramos com espinhos/acúleos

56b Tronco e ramos sem espinhos/acúleos

57

58

57a Folíolos lustrosos de bordo liso, presença de látex

57b Folíolos com bordo serreado, sem látex

Jacaratia spinosa

Ceiba speciosa

58a Folhas com até 5 folíolos peciolulados Joannesia princeps

58b Folhas com mais de 5 folíolos subsésseis 59

Pachira glabra

Pseudobombax grandiflorum

59a Folíolos glabros, nervura principal de cor verde

59b Folíolos esparsamente pubescentes, nervura principal com coloração amarelada


60b Folíolos peciolulados 61

60a Folíolos sésseis Vitex polygama

61a Folíolos de margem serreada em toda sua extensão Handroanthus heptaphyllus

61b Folíolos com margem de outros tipos, ou então lisa 62

62a Folíolos glabros ou pubérulos 63

62b Folíolos tomentosos 64

63a Folíolos de base obtusa, ovado-oblongos, esbranquiçados quando amassados

63b Folíolos de base aguda, elípticos a oblongo-elípticos, não se tornando esbranquiçados quando amassados Cybistax antisyphilitca

Sparattosperma leucanthum

64b Folíolos com pilosidade ferrugínea na face abaxial da folha

Zeyheria tuberculosa

Handroanthus chrysotrichus

64a Folíolos fortemente discolores, com pilosidade prateada na face abaxial da folha

65a Folha pinada 66

65b Folha bipinada 92

67

69

66a Folhas com apêndice ou gema terminal no ápice da raque

66b Folhas sem ápice ou gema terminal no ápice da raque

67a Raque terminando em gema de crescimento

67b Raque terminando em apêndice 68

Guarea guidonia

68a Folíolos menores que 5 cm, com bordo liso Pterogyne nitens

68b Folíolos maiores que 5 cm, com bordo serreado Cupania oblongifolia

70

81

69a Folhas paripinadas (ápice da folha termina em um par de folíolos)

69b Folhas imparipinadas (ápice da folha termina em um único folíolo)

70b Raque não alada

71

74

70a Raque alada

Obs.: Não confundir com a exótica Litchi chinensis (Lichia) nem com a não-regional Sapindus saponaria (Sabão-de-soldado).

Obs.: Não confundir com Litchi chinensis (Lichia – exótica) – folíolos variam de opostos a subopostos, com face abaxial glauca e margens lisas; a lâmina foliar é lustrosa. (http://flora.huh.harvard.edu/china//PDF/PDF12/Litchi.pdf ).

Cupania oblongifolia (guia) – raque com pequeno prolongamento semelhante a folíolo atrofiado; folíolos alternos.

71a Raque alada em toda sua extensão 72

71b Raque levemente alada próximo ao par de folíolos terminais 73


72b Folha com 6-9 pares de folíolos, folíolos terminais com 8-15 cm; Nectários extraflorais circulares, achatados

72a Folha com 4-6 pares de folíolos, nectários extraflorais transversalmente comprimidos, não achatados Inga edulis

Inga vera

Inga marginata

Inga laurina

73a Folíolos lanceolados

73b Folíolos elípticos

74a Folíolos opostos 75

74b Folíolos subopostos a alternos 77

7675a Nectários extraflorais entre o primeiro par de folíolos

75b Ausência de nectários extraflora Cassia ferruginea

Obs.: Não confundir com a espécie não regional Bixa orellana (Urucum – exótica) – Sem presença de glândulas do pecíolo.

Croton urucurana (guia) – Presença de um par de glândulas no ápice do pecíolo (próximo à base do limbo).

76a Folhas com dois pares de folíolos Senna macranthera

Senna multijuga

76b Folhas com 10 ou mais pares de folíolos

77a Presença de glândulas translúcidas no limbo Copaifera langsdorffi

77b Sem essas glândulas 78

79

78a Folhas geralmente com até 10 cm de comprimento, com folíolos pequenos e glabrescentes Dalbergia nigra

78b Folhas geralmente com mais de 30 cm de comprimento, com folíolos grandes, glabros ou pilosos

10 cm

Cabralea canjerana79a Folíolos glabros, base fortemente assimétrica

79b Folíolos pubérulos a tomentosos, base assimétrica 80

Cedrela fissilis

Cedrela odorata

80a Raque e face inferior do limbo densamente pilosos

80b Raque e folíolos glabros, podendo ser levemente pubérulos ou pubescentes quando jovens

81a Plantas com espinhos ou acúleos

81b Plantas sem espinhos ou acúleos 83

82

82a Folíolos com bordo serreado, com glândulas translúcidas em todo limbo

82b Folíolos com bordo liso, com pilosidade ferrugínea na face inferior, sem glândulas no limbo

Zanthoxylum rhoifolium

Machaerium nyctitans

Obs.: Folíolos subopostos ocasionalmente opostos

84

86

83a Folhas com cheiro característico de manga verde (terebintina)

83b Folhas sem o cheiro característico acima


84a Raque ligeiramente alada e folíolos geralmente com nervuras amareladas

84b Sem raque alada 85

Schinus terebinthifolius

85a Folíolos com consistência membranácea e nervuras secundárias proeminentes na face inferior Astronium graveolens

85b Folíolos de consistência cartácea e nervuras secundárias não proeminentes na face inferior Spondias mombin

86a Folíolos alternos a subopostos

86b Folíolos opostos 91

87

8887a Folíolos simétricos

87b Folíolos assimétricos 89

88b Folhas com 10-20 folíolos Platypodium elegans

88a Folhas com 5-7 folíolos Pterocarpus rohrii

Obs.: Folíolos subopostos ocasionalmente opostos

89a Folíolos glabros, base fortemente assimétrica Cabralea canjerana

89b Folíolos pubérulos a tomentosos, base assimétrica 90

90a Raque e face inferior do limbo densamente pilosos Cedrela fissilis

Cedrela odorata

90b Raque e folíolos glabros, podendo ser levemente pubérulos ou pubescentes quando jovens

91a Folha com raque alada

91b Folha sem raque alada

Swartzia langsdorfii

Centrolobium tomentosum

92a Acúleos presentes no tronco e ao longo dos ramos

96

93

92b Sem acúleos no tronco e ao longo dos ramos

94

Piptadenia gonoacantha

93a Ramos e tronco com cristas longitudinais à casca

93b Ramos não cristado-alados

Caesalpinia echinata

94a Foliólulos com base fortemente assimétrica e ápice emarginado

9594b Foliólulos com base não assimétrica e ápice não emarginado

Obs.: Não confundir com a exótica Tecoma stans (Ipê-de-jardim). Imparipinada, serreada.

Piptadenia paniculata

Senegalia polyphylla

95a Foliólulos geralmente entre 1 e 5 cm de comprimento, com ápice agudo

95b Foliólulos menores que 0,5 cm de comprimento


glossário

ABAXIAL: face mais distante do eixo da planta, dorsal, geralmente inferior.

ACÚLEO: formação epidérmica (superficial) com aspecto de espinho, encontrada em caules (p.e.: roseira) ou folhas (p.e.: jurubeba), facilmente removível.

ADAXIAL: face mais próxima do eixo da planta, ventral, geralmente superior.

ALADO: provido de estrutura que lembra asa.

ANASTOMOSANTE: nervação secundária que se junta em confluência.

AQUÊNIO: fruto simples, seco, que não se abre, contendo uma única semente presa à parede do fruto em um só ponto.

ARILO: excrescência que cobre parte da semente, geralmente atrativa para animais que auxiliam em sua dispersão.

AXILAR: situada na junção das folhas ou ramos com o caule.

BAGA: fruto carnoso, que não se abre na maturação, contendo várias sementes.

BIPINADA: diz-se da folha composta pinada onde cada um dos folíolos também é pinado.

BRÁCTEA: estrutura geralmente foliácea, situada na base de uma flor ou de uma inflorescência.

CADUCO: termo geralmente utilizado para as folhas, que caem durante uma parte do ano.

CANALICULADO: escavado longitudinalmente em forma de canal estreito.

CÁPSULA: fruto simples (originário do desenvolvimento de uma única flor), seco, que se abre na maturação, em geral com muitas sementes. É denominada loculicida quando se abre na região dos lóculos e septícida quando se abre na região de união dos carpelos.

CARTÁCEO: com consistência de papel.

CIMEIRA: inflorescência terminada em uma flor, com número definido de ramos.

CONCOLOR: com a mesma cor em ambas as faces.

CORDADO: em forma de coração.

CORIÁCEA: com textura dura, semelhante ao couro.

CRENADA: diz-se da margem com pequenos recortes arredondados.

DAP: diâmetro à Altura do Peito (1,30 m a partir do solo).

DECÍDUA: que perde as folhas.

DECORRENTE: folha cuja base prolonga-se no pecíolo.

DEISCENTE: que se abre.

DICOTÔMICO: que se bifurca.

DIGITADA: folha composta cujos folíolos se inserem em um mesmo ponto.

DISCOLOR: com as faces da folha apresentando cores diferentes.

DISPERSÃO DE SEMENTES (Tipos):

Anemocoria: dispersão feita pelo vento.

Autocoria: dispersão feita por mecanismos da própria planta.

Hidrocoria: dispersão feita pela água (sementes que podem flutuar).

Zoocoria: dispersão feita por animais.

DÍSTICO: tipo de inserção em que as folhas se posicionam em um mesmo plano e não espiraladamente.

DOMÁCIAS: estruturas que apresentam formato variado (geralmente tufos de tricomas ou pequenas cavidades na axila das nervuras) que permitem o alojamentode animais.

DRUPA: fruto carnoso, que não se abre na maturação. Difere da baga por apresentar a(s) semente(s) inserida em uma estrutura muito dura (caroço), originada do próprio fruto (ex. pêssego).

ELIPSÓIDE: com a forma do corpo sólido cujas secções longitudinais são elipses e as transversais círculos.

ELÍPTICA: com forma de elipse, mais larga no meio.

EMARGINADO: diz-se do ápice com uma incisão na extremidade.

ESPÁDICE: espiga carnosa com uma grande bráctea (espata) em sua base.

97

Schizolobium parahyba

96a Tronco com cicatrizes foliares transversais largas e evidentes, folhas maiores que 50 cm de comprimento

96b Tronco sem essas características, folhas menores que 50 cm de comprimento

Libidibia ferrea

97a Tronco liso e descamante, folíolulos ovados

9897b Tronco não descamante, folíólulos de outros formatos

99

100

98a Sem glândulas no pecíolo

98b Glândulas presentes no pecíolo (nectários extraflorais)

99a Foliólulos simétricos, estípulas caducas, sem odor peculiar

99b Foliólulos assimétricos, ausência de estípulas, odor agradável semelhante ao de rosas

Peltophorum dubium

Mimosa artemisiana

Obs.: não confundir com as exóticas Caesalpinia pulcherrima (Flamboianzinho) e Jacaranda mimosifolia (Jacarandá-mimoso) nem com as espécies não regionais Mimosa bimucronata (Maricá) e Mimosa caesalpiniifolia (Sansão-do-campo).

101

100a Pinas variando de 4 a 10 pares, foliólulos com 0,3 a 0,5 cm de largura, pilosos, com ápice acuminado

100b Pinas variando de 10 a 30 pares, foliólulos com até 0,1 cm de largura, não pilosos, com outros tipos de ápice

Enterolobium contortisiliquum

101a Raque com indumento ferrugíneo

101b Ramo e raque acinzentados e lenticelados, esparsamente pubérulos

Enterolobium glaziovii

Anadenanthera colubrina


PEDÚNCULO: estrutura que sustenta uma inflorescência.

PINADA: folha composta dividida em vários folíolos inseridos em um eixo principal.

PIXÍDIO: cápsula geralmente lenhosa, com deiscência transversal, formando uma “tampa” em seu ápice.

POLINIZAÇÃO (Tipos de polinizadores):

Anemofilia: vento.

Entomofilia: insetos.

Cantarofilia: besouros.

Psicofilia: borboletas.

Falenofilia: mariposas.

Melitofilia: abelhas.

Ornitofilia: aves.

Quiropterofilia: morcegos.

PUBERULENTO/PUBÉRULO: indumento formado por tricomas muitíssimo curtos, observados apenas com lupa.

PUBESCENTE: indumento formado por tricomas curtos e finos.

RACEMO: inflorescência indeterminada, com flores pediceladas, inseridas ao longo de um eixo.

RAQUE: eixo principal de uma folha composta ou de uma inflorescência.

RETICULADO: em forma de rede.

REVOLUTO: com as margens mais ou menos recurvadas para a face abaxial.

RITIDOMA: parte da casca das árvores e arbustos, formada por tecidos mortos e que se destaca em algumas plantas.

SÂMARA: fruto seco, indeiscente, alado.

SAPOPEMA: cada uma das raízes que se desenvolve no tronco das árvores, formando em volta dele estruturas achatadas, semelhantes a tábuas.

SEMIDECIDUAL: que perde parte das folhas.

SERREADO: com bordas que lembram dentes de uma serra.

SÉSSIL: estrutura que não possui uma haste (pecíolo, pedicelo ou outro).

SICÔNIO: inflorescência (e por extensão também a infrutescência) formada por uma estrutura em forma de uma bolsa carnosa em cuja face interna se insere as flores.

SUB: prefixo que se adiciona a muitos termos, com o significado de “quase”.

SUBEROSO: com tronco espesso e com camadas de cortiça bastante desenvolvidas, como o que é frequentemente encontrado em árvores do cerrado.

SULCO: depressão linear na superfície de um órgão.

TERMINAL: localizado na ponta dos ramos.

TOMENTOSO: superfície coberta de tricomas relativamente longos e densos, conferindo um aspecto mais ou menos macio ao toque.

TRICOCA: fruto com abertura explosiva, que produz três frutículos.

TRICOMA: corresponde àquilo que geralmente é chamado de “pelo” nas plantas.

UMBELA: inflorescência em que numerosas flores pedunculadas se inserem aproximadamente no mesmo ponto no ápice de um eixo principal.

ESPÉCIE PIONEIRA: espécie com grande capacidade de ocupar ambientes abertos, como áreas degradadas, bordas e clareiras.

ESPÉCIE NÃO PIONEIRA OU CLÍMAX: espécie geralmente incapaz de ocupar ambientes abertos e, assim, necessita que estes estejam ocupados por espécies pioneiras para sua implantação.

ESTIPITADA: provida de um suporte delgado.

ESTÍPULA: estrutura presente próximo à base das folhas, na forma de pequenas lâminas.

FERRUGÍNEO: que apresenta cor semelhante à ferrugem.

FOLHA COMPOSTA: folha cuja lâmina dividida em folíolos.

FOLHA SIMPLES: folha cuja lâmina não é dividida em folíolos.

FOLHAS ALTERNAS: folhas que se inserem de forma solitária (não em pares, trios, etc.) ao longo do caule.

FOLHAS OPOSTAS: folhas que se inserem no caule aos pares (uma de cada lado do caule).

FOLÍCULO: fruto simples, seco, com uma única abertura.

FOLÍOLO: cada uma das partes de uma folha composta, correspondente à sua primeira divisão.

FOLIÓLULO: termo utilizado para a segunda divisão de uma folha composta, ou seja, cada uma das divisões de um folíolo.

GLABRO: sem tricomas.

GLOBOSO: esférico.

GRUPO DE PREENCHIMENTO: grupo de indivíduos implantados com a função de sombrear rapidamente o solo (espécies de crescimento rápido e arquitetura de copa ampla e densa).

GRUPO DE DIVERSIDADE: grupo de indivíduos implantados para garantir a diversidade do plantio (é inserido um grande número de espécies com diferentes características de forma e crescimento).

IMPARIPINADA: diz-se da folha pinada cujo eixo termina por um folíolo.

INCONSPÍCUA: difícil de notar.

INDEISCENTE: que não se abre.

INDUMENTO: termo utilizado para o conjunto de tricomas (“pêlos”) que revestem uma estrutura.

INFLORESCÊNCIA: conjunto de flores agrupadas.

LANCEOLADA: em forma de lança.

LÁTEX: substância líquida produzida por certas plantas e que geralmente tem aspecto leitoso.

LEGUME: fruto seco que se abre por duas fendas longitudinais. Vagem.

LENTICELA: estrutura pequena, mas geralmente visível a olho nu, constituída por aberturas nos caules lenhosos por onde ocorrem trocas gasosas.

LIMBO: parte achatada da folha, responsável pela fotossíntese

MEMBRANÁCEA: com consistência delicada, como uma membrana ou papel muito fino. Consistência delicada.

MUCRONADO: ápice com prolongamento muito fino, linear.

NECTÁRIO EXTRAFLORAL: estrutura com formato variável, encontrada nas folhas ou caules e que produzem substâncias procuradas por formigas, que auxiliam na proteção da planta.

OBLONGA: estrutura com bordos mais ou menos paralelos na maior parte da extensão.

OBOVADA: forma ovada com a parte mais larga no ápice, isto é, ovada invertida.

OVADO; OVAL; OVALADO: forma de ovo, mais larga perto da base.

PANÍCULA: termo empregado para a maioria das inflorescências compostas, embora geralmente corresponda a um racemo composto.

PARIPINADA: diz-se da folha pinada cujo eixo termina por um par de folíolosPECÍOLO: parte estreita da folha que prende a lâmina ao ramo.

PECIÓLULO: por extensão, o “pecíolo” do folíolo.

PEDICELO: estrutura que sustenta uma flor ou fruto.

glossário


37


Árvore perenifólia de até 7 m de altura e até 30 cm de diâmetro, ramos jovens quadrangulares, caule com casca espessa e fissurada. Folhas simples, opostas cruzadas, base cuneada, cobertas com tricomas amarelados na face abaxial. Flores vistosas assimétricas. Frutos cor alaranjada.

1 Folhas do adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Detalhe da filotaxia e ramo quadrangular

em indivíduo adulto5 Caule de adulto6 Muda


6

54

32

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES LOGO APÓS A COLETA EM SEMENTEIRA

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRO

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO MADUROS (COR ALARANJADA)

BENEFICIAMENTO DA SEMENTENÃO HÁ NECESSIDADE, PODENDO USAR OS FRUTOS DIRETAMENTE SEM SEPARAR AS SEMENTES DA POLPA




TAXA DE GERMINAÇÃO> 20%


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA4-5 MESES

REFERÊNCIAS11, 22, 25,41

DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Tamanqueiro / Pau-de-tamanco / Pau-de-gaiola / Papagaio / Gaioleira

FAMÍLIA Lamiaceae

1

1

ESPÉCIE Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke

© TN

C

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA E FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

PIONEIRA

ZOOCORIA

1 cm

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM

14b

10b5a

13a

1b 4a3a

8b


39


Árvore perenifóliacom até 25 m de altura, DAP chegando até 70 cm. Folhas alternas simples com até 26 cm de comprimento e 12 cm de largura, com 3 nervuras partindo da base, bordos denteados, sendo que na base do limbo existem de 2 a 4 glândulas, na face abaxial, entre as nervuras. A planta é dióica, com pequenas flores na cor creme.

1 Folhas de adulto, face abaxial2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face adaxial da folha adulta5 Face abaxial da folha adulta6 Detalhe da base da folha de

indivíduo adulto (glândulas)7 Caule de adulto

Floração Frutificação1

32

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA (QUANDO O ARILO VERMELHO QUE ENVOLVE A SEMENTE FOR EXPOSTO).

BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR OS FRUTOS AO SOL PARA SECAR, NÃO SENDO NECESSÁRIA A RETIRADA DO ARILO


TAXA DE GERMINAÇÃO50%

TEMPO DE EMERGÊNCIA20 A 50 DIAS APÓS A SEMEADURA

TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA4 A 5 MESES

REFERÊNCIAS12, 25, 45

ABR MAI JUN SET OUT NOV DEZ JAN

Tapiá / Boleiro / Maria-mole / Iricurana / Tapiá-iricurana

FAMÍLIA Euphorbiaceae

2

6

ESPÉCIE Alchornea glandulosa Poepp. & Endl

© TN

C

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA

PIONEIRA

ZOOCORIA

5 mm

RECOBRIMENTO

ANEMOFILIA E MELITOFILIA

SIM

7CAMINHO (CHAVE DICOTÔMICA)

4 5


Espécie de desenvolvimento rápido a moderado dependendo do aporte de matéria orgânica. Facilmente encontrada em bordas de fragmentos florestais e grotões, muito acessada pela avifauna e amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Piraí.

42a

29b22a

41a

1b 4b3a

23b


41


Espécie de rápido crescimento, indicada para terreno seco, pedregoso ou não, em topo e encosta.


Árvore decídua de até 22 m de altura com 50 cm da DAP. A casca externa é geralmente pardo-grisácea e acinzentada, podendo estar totalmente coberta de acúleos ou totalmente desprovida deles e ter fissuras longitudinais pouco profundas. Suas folhas são bipinadas com até 30 pares de folíolos opostos e 60 a 80 pares de foliólulos, pecíolo com glândula elipsoide. Flores pequenas, reunidas em capítulos globosos axilares ou terminais. O fruto é folículo achatado de coloração castanho-avermelhada.

1 Ramo de indivíduo adulto (folhas compostas bipinadas)2 Detalhe da folha do indivíduo adulto (face adaxial)3 Detalhe da folha do indivíduo adulto (face abaxial)4 Detalhe da glândula elipsoide no pecíolo de muda5 Casca de indivíduo adulto


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, COM REPICAGEM DE TRÊS A QUATRO SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO


OBTENÇÃO DA SEMENTEA COLHEITA DOS FRUTOS FAZ-SE DIRETAMENTE DA ÁRVORE, ASSIM QUE TEM INÍCIO A ABERTURA NATURAL

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAS SEMENTES DEVEM SER SECAS À SOMBRA



TAXA DE GERMINAÇÃO90% SE ARMAZENADAS EM CÂMARA FRIA

TEMPO DE EMERGÊNCIADOIS A 33 DIAS



SET OUT JUL AGO SET OUT NOV

Angico-Branco

FAMÍLIA Fabaceae

3

5

ESPÉCIE Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

© TN

C

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CAATINGA E CERRADÃO

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

1 mm

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM

1

4


2 3

101b97b

65b

98b

3b

96b54b

1b

92b

100b

50b 52b


43


Espécie de bom desenvolvimento em campo, em terrenos secos a úmidos, pedregosos ou não, em encostas ou baixadas.


Árvore semidecídua com até 20 m de altura e 60 cm de DAP. Folhas simples, alternas membranáceas a cartáceas, dísticas, com nervura central amarela, com 6 a 17 cm de comprimento e 2,5 a 6 cm de largura. Flores em pedúnculos florais pubescentes de até 8 cm de comprimento e com brácteas até a metade de seu comprimento. Os frutos se desenvolvem sobre receptáculo concrescido, formando estrutura com 3,5 a 10 cm de diâmetro, a massa polposa alvo-amarelada é muito cheirosa, porém provida de ação catártica. A casca se solta na forma de embira e as folhas quando maceradas são aromáticas.

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR DUAS SEMENTES POR SACO OU TUBETE. A REPICAGEM QUANDO NECESSÁRIA DEVE SER FEITA DE 3 A 5 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, FRUTÍFERA

OBTENÇÃO DA SEMENTEA COLHEITA DEVE SER FEITA DE FRUTOS MADUROS DIRETAMENTE DA ÁRVORE

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER TRITURADOS, MACERADOS E LAVADOS PARA SEPARAR A POLPA DA SEMENTE, EM SEGUIDA AS SEMENTES SÃO POSTAS PARA SECAR



TEMPO DE EMERGÊNCIA30 A 113 DIAS APÓS SEMEADURA


REFERÊNCIAS11, 21, 22, 25, 31

SET OUT NOV JAN FEV MAR MAI JUN

Araticum-cagão

FAMÍLIA Annonaceae

4

ESPÉCIE Annona cacans Warm

© TN

C

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA E FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

10 a 15 cm

DIVERSIDADE

CANTAROFILIA

SIM

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO FÍSICA OU MECÂNICA

32


ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA

Classificada como “menos preocupante”

pela CNCFLORA

4

39a32b

29a

35b

3a

31b23b

1b

30b

36b

4b 22a


45


Árvore decídua de até 25 m de altura e 60 cm de DAP. Folhas compostas, imparipinadas, com 4 a 7 pares de folíolos glabros, de tamanhos desiguais, os maiores com 6 a 8 cm e os menores com 3 a 4 cm, com margem crenada ou serreada. Flores vermelhas ou rosas, em panículas axilares. Fruto baga fusiforme. Apresenta copa muito pequena (em altura e largura) em relação ao tronco, com densa folhagem que fica com tom alaranjado nos meses de agosto e setembro. A casca externa é lisa, não deiscente e de coloração acinzentada, importante para o seu pronto reconhecimento. As folhas apresentam forte odor de terebintina (manga).

1 Ramos de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face adaxial da folha composta de indivíduo adulto 5 Face abaxial de folha composta de indivíduo adulto6 Casca acinzentada de indivíduo adulto


5

3

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES LOGO APÓS A COLETA EM SEMENTEIRA


OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO MADUROS (COR ALARANJADA).

BENEFICIAMENTO DA SEMENTENÃO HÁ NECESSIDADE, PODENDO USAR OS FRUTOS DIRETAMENTE SEM SEPARAR AS SEMENTES DA POLPA





REFERÊNCIAS11, 22, 25, 30, 31

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV

Guaritá / Gonçalo-Guaritá

FAMÍLIA Anacardiaceae

5

ESPÉCIE Astronium graveolens Jacq

© TN

C

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

10 a 15 cm

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


2

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CAATINGA E CERRADÃO

4 6



Planta colonizadora de ambientes rochosos e secos. Espécie com bom desenvolvimento em campo, principalmente em terreno seco e pedregoso, indicada para topo e encosta.

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA

85a81b

65a

83a

3b

69b54b

1b

66b

84b

50b 52b


47


Arvoreta decídua com até 10 m de altura e 20 cm de DAP. Apresenta folhas alternas, bilobadas, com até 10 cm de comprimento e 6 cm de largura. A lâmina foliar é lisa e brilhante na face superior, com glândula na base. Os dois lobos da folha tem formato característico de pata-de-vaca, e os ramos quando jovem apresentam dois espinhos curvos na base do pecíolo.

1 Folhas de adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda5 Detalhe dos dois espinhos curvos na base dos

pecíolos de ramo jovem


4

1

3

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR 2 SEMENTES EM SACO DE POLIETILENO OU EM TUBETES DE TAMANHO MÉDIO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MEDICINAL, APÍCOLA

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLETADOS QUANDO ESTIVER MARROM-ACINZENTADOS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEVEM SER POSTOS AO SOL PARA QUE SE ABRAM E SOLTEM AS SEMENTES


TAXA DE GERMINAÇÃO> 80%.

TEMPO DE EMERGÊNCIA35 DIAS APÓS A SEMEADURA


REFERÊNCIAS31

JAN FEV MAR MAI JUN JUL AGO SET

Pata-de-vaca / Unha-de-vaca-de-espinho

FAMÍLIA Fabaceae

6

ESPÉCIE Bauhinia forficata Link

© TN

C

PIONEIRA

AUTOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAIMERSÃO EM ÁGUA QUENTE POR 10 MINUTOS

2

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, EVENTUALMENTE NO CERRADO E NA CAATINGA

5


Espécie com bom desenvolvimento em áreas úmidas, que sofrem alagamento sazonal.


51a

1b 50a3b


49


Árvore perenifólia, de 10 a 20 m de altura e 40 a 80 cm de DAP. Folhas simples, membranáceas, de limbo ondulado, de formas e tamanhos variáveis. Espinhos nas axilas das folhas, Inflorescência de três flores monoclamídeas, onde as brácteas são a parte vistosa.

1 Ramo do indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Flor5 Muda6 Casca de indivíduo adulto


3

4

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS, CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E ORNAMENTAL

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS JUNTO COM AS BRÁCTEAS, DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO ESTIVEREM COM COLORAÇÃO PALEÁCE

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR AO SOL PARA SECAR E RETIRAR AS BRÁCTEAS MANUALMENTE POR ESFREGAMENTO



TEMPO DE EMERGÊNCIA30 A 50 DIAS

TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA 4-5 MESES

REFERÊNCIAS11

NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Bouganvilha Roxa/Primavera/Bouganvilha/Três-marias

FAMÍLIA Nyctaginaceae

7

ESPÉCIE Bougainvillea glabra Choisy

© TN

C

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAIMERSÃO EM ÁGUA QUENTE POR 10 MINUTOS

2

65


30a

29a22a

1b 4b3a

23b

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E FLORESTA OMBRÓFILA DENSA

SECUNDÁRIA

ANEMOCÓRICA

DIVERSIDADE

PSICOFILIA E MELITOFILIA

SIM


51


Espécie facilmente encontrada em bordas de fragmentos florestais e grotões, muito acessada pela avifauna. Amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Piraí.


Árvore decídua de 20 a 30 m de altura, com diâmetro a altura do peito de 20 a 50 cm. Apresenta folhas alternas, compostas que podem ou não ser paripinadas. No indivíduo adulto as folhas apresentam de 40 a 70 cm de comprimento com 15 a 21 folíolos de 12 a 15 cm, glabros de base assimétrica. As flores são de cor verde-creme, sem aroma. O fruto é do tipo cápsula globosa deiscente, com 3 a 5 sementes grandes, com arilo brilhante alaranjado. Quando muda, apresenta folhas principalmente no ápice do ramo, tendo suas folhas cerca de 15 cm.

1 Folha de indivíduo adulto2 Muda3 Folha da muda4 Detalhe das folhas congestas no ápice da muda5 Casca do caule6 Detalhe da face abaxial da folha do adulto


6

4 5

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E DEPOIS REPICAR PARA SACOS DE POLIETILENO, COM REPICAGEM DE 2 A 4 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO


OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE, OS FRUTOS ABERTOS NATURALMENTE GERMINAM MAISBENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS PODEM SER COLOCADOS EM SACOS DE POLIETILENO E SERRAGEM SECA PARA ESTIMULAR A DEISCÊNCIA


TAXA DE GERMINAÇÃOCERCA DE 70%

TEMPO DE EMERGÊNCIAENTRE 13 E 73 DIASTEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA6 MESES

REFERÊNCIAS31,11, 22, 25, 45

OUT NOV DEZ JAN JUN JUL AGO SET OUT

Canjarana / Cedro-canjaran

FAMÍLIA Meliaceae

8

ESPÉCIE Cabralea canjerana (Vell.) Mart.

© TN

C


32


79a

78b70b

54b

1b

77b

69a

52b

74b

65a

3b

66b

50b

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, CERRADÃO, CAATINGA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

18 A 43 MM DE DIÂMETRO SE FECHADO E 6 CM SE ABERTO

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


53


Árvore perenifólia com até 15 m de altura e 50 cm de DAP. A casca pode ter acúleos, sendo a externa pardo-acinzentada e onde descama fica pardo-rosada, e, a casca interna avermelhada. Folhas compostas alternas, com 6 a 10 pares de pinas alternadas, com 10 a 20 folíolos sésseis e presença de espinho abaixo da raque. Flores amarelo-douradas, perfumadas. Fruto do tipo vagem capsulada, pardo-avermelhada, coberto por cerdas curtas e rígidas, apresentando deiscência explosiva. Espécie encontrada no interior de floresta primária.

1 Ramos de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Detalhe dos espinhos 5 Detalhe dos folíolos sésseis6 Casca externa pardo-acinzentada e pardo-rosada

de indivíduo adulto


5

2

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SACOS DE POLIETILENO OU TUBETE COM USO DE SERRAGEM DE PODA, SERAPILHEIRA DE PINUS E VERMICULITA, SE NECESSÁRIA REPICAGEM, DEVE SER FEITA DE DUAS A TRÊS SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRO, MATÉRIA TINTORIAL, MEDICINA

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER AS SEMENTES APÓS A SEXTA SEMANA DA FLORAÇÃO, QUANDO OS FRUTOS ESTÃO NO ESTÁGIO DE PRÉ-DISPERSÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM LEVADOS PARA AMBIENTE VENTILADO PARA ABERTURA DAS VAGENS E EXTRAÇÃO DAS SEMENTES


TAXA DE GERMINAÇÃODE 80 A 100%

TEMPO DE EMERGÊNCIA60 DIAS


REFERÊNCIAS11, 31

SET OUT NOV NOV DEZ JAN FEV MAR

Pau-brasil

FAMÍLIA Fabaceae

9

ESPÉCIE Caesalpinia echinata Lam.

© TN

C

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANENHUM, MAS PARA ACELERAR O PROCESSO RECOMENDA-SE IMERSÃO EM ÁGUA FRIA POR 24 HORAS

6

3

4

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA

Classificada como “em perigo” pela

IUCN e CNCFLORA


94a

65b52b

92a

1b 50b3b

54b

93b

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DAS TERRAS BAIXAS, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, RESTINGA

CLÍMAX

AUTOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


55


Espécie exclusiva de solos encharcados (mata de brejo).


Árvore perenifólia, apresentando de 3 a 20 m de altura e 20 a 50 cm de DAP. Látex amarelado. Folhas simples, opostas cruzadas, elípticas, coriácea, com nervuras laterais numerosas e paralelas, o que é uma característica marcante da espécie. As flores são brancas e estão reunidas em curtas panículas, de 2,5 a 6 cm de comprimento, ordenadas em címulos, trifloros. Furto do tipo drupa globosa

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Muda5 Caule de indivíduo adulto


32

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO GRANDE. A REPICAGEM, QUANDO NECESSÁRIA, DEVE SER FEITA UMA A QUATRO SEMANAS APÓS O APARECIMENTO DO HIPOCÓTILO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, CELULOSE E PAPEL, MELÍFERAS, MEDICINAL E PAISAGÍSTICO

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEUTILIZAR OS FRUTOS PARA SEMEADURA COMO SE FOSSEM SEMENTES


MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO MECÂNICA OU ESTRATIFICAÇÃO EM AREIA ÚMIDA POR 60 DIAS

TAXA DE GERMINAÇÃO15 A 95%.



REFERÊNCIAS31, 45

NOV A JUN ABR MAI JUN JUN AGO

Guanandi

FAMÍLIA Calophyllaceae

10

54

ESPÉCIE Calophyllum brasiliense Cambess.

© TN

C

1


6a

1b

5a

4a3a

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E CERRADÃO. OCORRE SEMPRE EM PLANÍCIES INUNDADAS DAS FORMAÇÕES ALUVIAIS

CLÍMAX

ZOOCORIA, HIDROCORIA E BAROCORIA

19 a 30 mm

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


57


Árvore decídua de até 12 m de altura, com tronco canelado de 20 a 30 cm de DAP, com casca superficial sulcada e marrom. Folhas simples, membranáceas, opostas com nervura marginal e pontuações translúcidas, com 5 a 10 cm de comprimento e 4 a 6 cm de largura, apresentando ápice agudo ou muito acuminado. Flores solitárias, axilares ou ramifloras. Fruto baga globosa.

1 Muda2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Caule de indivíduo adulto


4

32

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURAAS SEMENTES DEVEM SER POSTAS PARA GERMINAR ASSIM QUE COLHIDAS EM CANTEIRO SEMI-SOMBREADO CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, FRUTÍFERA

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA, CORTANDO-SE OS RAMOS FRUTÍFEROS E BATENDO-OS SOBRE UMA LONA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER DEIXADOS EM SACOS PLÁSTICOS ATÉ SEU APODRECIMENTO, DEPOIS RETIRAR AS SEMENTES ATRAVÉS DE LAVAGEM EM ÁGUA CORRENTE





REFERÊNCIAS13, 44


Gabiroba / Gavirova / Gavirova-verde

FAMÍLIA Myrtaceae

11

ESPÉCIE Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk.

© TN

C

1


21a

8b

3a

5b

1b 4a

13b 15b

10b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, RESTINGA

CLÍMAX

ZOOCORIA

2 cm x 2 cm

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

NÃO


59

32


Árvore semidecídua de 15 a 35 m de altura e 50 a 80 cm de DAP. Folhas simples, alternas, oblongo-elípticas a lanceoladas. Lâmina do limbo com 5 a 15 cm de comprimento por 1,5 a 6 cm de largura, serreada, com base do limbo levemente revoluta. A folha jovem na ponta do ramo se apresenta enrolada e na cor avermelhada. Flores pequenas, branco-creme, reunidas em racemos axilares solitários. Fruto pixídio fibroso, de 5 a 11 cm de comprimento e 3 a 4 cm de largura, com abertura circular denteada.

1 Ramo do indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Muda5 Casca de indivíduo adulto


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, OU SACOS DE POLIETILENO OU TUBETÃO, COM REPICAGEM 3 A 5 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, CELULOSE E PAPEL, ARTESANATO E MEDICINAL

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLETADOS QUANDO MUDAM DE COLORAÇÃO VERDE PARA ESCURO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS AINDA FECHADOS DEVEM SER POSTOS PARA DEISCÊNCIA. NAS SEMENTES EXTRAIR A ASA ATRAVÉS DE MACERAÇÃO


MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO É NECESSÁRIO, MAS A IMERSÃO EM ÁGUA FRIA DUAS HORAS ANTES DA SEMEADURA ACELERA A GERMINAÇÃO

TAXA DE GERMINAÇÃOVARIÁVEL, MAS GERMINA MELHOR EM CAIXAS DO TIPO “GERBOX” COM SUBSTRATO DE PAPEL



REFERÊNCIAS31, 42

DEZ JAN FEV MAR SET OUT NOV

Jequitibá-branco

FAMÍLIA Lecythidaceae

12

54

ESPÉCIE Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze

© TN

C

1


48b46b

29b

47b

3a

45b23b

1b

41b

4b 22a

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA DE TABULEIRO

CLÍMAX

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


61


Árvore semidecídua de 10 a 25 m de altura e 60 a 100 cm de DAP. Folhas simples, alternas, ovado-oblongas a elípticas. Lâmina do limbo com 4 a 8 cm de comprimento por 1,7 a 4 cm de largura, crenada, com base do limbo revoluta. Flor amarela a creme, reunidas em pequenos racemos, sendo os racemos reunidos em panícula terminal densa. Fruto pixídio capsular alongado e lenhoso, de 4,5 a 7 cm de comprimento e 2 a 6 cm de largura.

1 Ramo do indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da folha da muda

com destaque a base do limbo revoluta3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Muda5 Casca de indivíduo adulto


32


ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

Jequitibá-rosa

FAMÍLIA Lecythidaceae

13

54

ESPÉCIE Cariniana legalis (Mart.) Kuntze

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA

Classificada como “vunerável” pela

IUCN e “em perigo”pela CNCFLORA

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLETADOS QUANDO MUDAM A COLORAÇÃO E QUANDO SE APRESENTAM EM INÍCIO DE ABERTURA DE OPÉRCULO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS EM AMBIENTE VENTILADO PARA A ABERTURA, SEPARAR SEMENTE DA ASA PARA SEMEADURA


TAXA DE GERMINAÇÃODE 79,5 A 100%, GERMINA MELHOR A TEMPERATURA DE 30 Cº EM VERMICULITA OU ROLO DE PAPEL.

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, OU SACOS DE POLIETILENO OU TUBETÃO, COM REPICAGEM 2 A 4 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃO

TEMPO DE EMERGÊNCIA45 DIAS APÓS SEMEADURA


INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MELÍFERA, MEDICINAL E PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS31, 42

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA DE TABULEIRO

CLÍMAX

ANEMOCORIA E BAROCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


48a46b

29b

3a

45b23b

1b

41b

4b 22a


63


Árvore semidecídua, com até 20 m de altura e 40 cm de DAP. Folhas simples, pubescentes, nervuras ressaltadas na face abaxial, bordos levemente crenados, com até 18 cm de comprimento.

1 Ramo de indivíduo adulto2 Casca de indivíduo adulto3 Fruto

Floração* Frutificação

2

3



Canudo-de-pito / Fruta-de-cutia

FAMÍLIA Achariaceae

14

ESPÉCIE Carpotroche brasiliensis (Raddi) Endl.

© TN

C

1

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEQUEBRAR OS FRUTOS MANUALMENTE PARA RETIRADA DAS SEMENTES, SEPARANDO-OS DA POLPA


TAXA DE GERMINAÇÃO>50%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES EM RECIPIENTES CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA

INTERESSE ECONÔMICOMEDICINAL E PAISAGÍSTICO.


*Durante quase todo o ano, mas com maior intensidade nos meses de junho a setembro.


47a46b

29b

3a

45b23b

1b

41b

4b 22a

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E FLORESTA OMBRÓFILA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

12 CM DE COMPRIMENTO POR 9 CM DE LARGURA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


65


Árvore perenifólia de 4 a 6 m de altura e 20 a 30 cm de DAP. Casca escamosa e estriada. Folhas simples, alternas dísticas, assimétricas, glabras ou ásperas, lustrosas na face superior, com glândulas visíveis por transparência, borda serrilhada. Flores reunidas em glomérulos axilares, pequenas e esbranquiçadas.

4 Folhas do adulto, face adaxial 2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Casca de indivíduo adulto5 Muda



JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

Guaçatonga / Cafezeiro-do-mato / Chá-de-bugre / Pau-de-lagarto

FAMÍLIA Salicaceae

15

ESPÉCIE Casearia sylvestris Sw.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA, DIRETAMENTE DA ÁRVORE




SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES LOGO QUE COLHIDAS EM SEMENTEIRA



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MEDICINAL


OCORRE EM QUASE TODAS AS FORMAÇÕES FLORESTAIS BRASILEIRAS

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

5 MM

DIVERSIDADE

NÃO ESPECIALIZADA

SIM


Espécie com bomdesenvolvimento no campo erápido crescimento. Indicadapara solo seco, pedregoso ou não, a úmido, em topo, encosta e baixada.

5

4

32

1


45a

23b

3a

22a

1b

41b

29b

4b


67


Árvore decídua, com 8 a 15 m de altura e 50 a 70 cm de DAP. Folhas compostas paripinadas, com 10-30 folíolos ferrugíneos na face abaxial. Flores amarelas. O fuste da muda é coberto por lenticelas.



SET OUT NOV DEZ AGO SET OUT

Chuva-de-ouro

FAMÍLIA Fabaceae

16

ESPÉCIE Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC.

© TN

C


BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS AO SOL PARA SECAR E FACILITAR O QUEBRAMENTO E LIBERAÇÃO MANUAL DAS SEMENTES

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO MECÂNICA


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR PARA GERMINAR EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO.


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA



FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, CERRADO.

SECUNDÁRIA

AUTOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


Espécie com bom desenvolvimento no campo, mas crescimento moderado. Indicada para ambiente seco/pedregoso, com bom desenvolvimento em topo, encosta e baixada. Facilmente encontrada em bordas de fragmentos florestais e amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Piraí.

7

5

32

1

6

4


1 Face adaxial da folha do adulto2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Detalhe da gema apical da muda5 Caule de indivíduo adulto6 Detalhe do fuste da muda com lenticelas7 Muda 75b70b

65a

74a

3b

69a54b

1b

66b

50b 52b


69

Embaúba-mirim / Embaúba

FAMÍLIA Urticaceae

17

ESPÉCIE Cecropia pachystachya Trécul

© TN

C

1


Árvore perenifólia de até 25 m de altura e 45 cm de DAP. O tronco é reto ou cilíndrico com cicatrizes foliares grandes. Folhas simples, alternas com até 35 cm de comprimento por 35 de largura, palmatilobadas com 5 a 12 lobos, com face abaxial brancacenta, assim como a estípula apical. As flores são numerosas e estão reunidas em um pedúnculo comum axilar. A infrutescência é marrom-escura.

EXPERIÊNCIA DE CAMPO

É uma espécie que pode ser usada em ambientes ripários, pois suporta inundações.

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Face adaxial da folha de indivíduo adulto5 Face abaxial da folha de indivíduo adulto6 Muda7 Gema apical de indivíduo adulto



SET OUT MAI JUN JUL AGO SET

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE, QUANDO MADUROS, O QUE PODE SER PERCEBIDO QUANDO COMEÇAREM A FICAR DANIFICADOS POR PÁSSAROS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS EM REPOUSO POR ALGUNS DIAS PARA FACILITAR A DECOMPOSIÇÃO E MACERAÇÃO EM ÁGUA, DEIXAR SECAR EM PENEIRAS À SOMBRA E POSTERIORMENTE SEPARAR AS SEMENTES

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIA20 MINUTOS DE EXPOSIÇÃO À LUZ CAUSA GRANDE VARIAÇÃO NA PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO

TAXA DE GERMINAÇÃOALTA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS A PLENO SOL E DEPOIS REPICAR PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO, QUANDO A PLÂNTULA ATINGIR 3 A 5 CM DE ALTURA



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, ENERGIA, CELULOSE E PAPEL E MELÍFERA

REFERÊNCIAS14, 45

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, RESTINGA, CERRADO LATO SENSU

PIONEIRA

ZOOCÓRICA

A INFRUTESCÊNCIA MEDE DE 8 A 20 cm DE COMPRIMENTO POR 1 cm DE LARGURA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM

32

54

76


49b

3a1b

22b

4b


71

Embaúba-branca

FAMÍLIA Urticaceae

18

ESPÉCIE Cecropia hololeuca Miq.

© TN

C

1


Árvore perenifólia, com 6 a 12 m de altura e 20 a 30 cm de DAP. O tronco é reto ou cilíndrico com cicatrizes foliares grandes. As folhas são simples, alternas, palmatilobadas, de até 60 cm, divididas em 6 a 10 lobos profundos, com pecíolo de 30 a 40 cm de comprimento, com face abaxial prateada. As flores são numerosas e estão reunidas em um pedúnculo comum axilar. A infrutescência é marrom-escura.

1 Copa de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da folha da muda3 Face abaxial da folha da folha da muda4 Raiz5 Caule com cicatrizes foliares



MAR A OUT JUL AGO SET

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE, QUANDO FICAREM MADUROS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS EM SACOS PLÁSTICOS POR ALGUNS DIAS PARA INICIAR A DECOMPOSIÇÃO E FACILITAR A MACERAÇÃO EM ÁGUA. RETIRAR HALO MUCILAGINOSO, COM LAVAGEM E SECAGEM AO SOL

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAA SEMENTE APRESENTA DORMÊNCIA TEGUMENTAR, A DORMÊNCIA, NA NATUREZA, É QUEBRADA PELO TRATO DIGESTIVO DOS ANIMAIS

TAXA DE GERMINAÇÃOATÉ 50%.

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEADURA EM SEMENTEIRAS, E DEPOIS REPICAR AS PLÂNTULAS PARA SACOS DE POLIETILENO, 2 A 4 SEMANAS APÓS INÍCIO DA GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, ALIMENTAÇÃO, APÍCOLA, MEDICINAL


FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, CAATINGA

PIONEIRA

ZOOCORIA

O FRUTO INDIVIDUAL APRESENTA DE 2 A 4 MM DE COMPRIMENTO

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM

5

4

*Durante todo o ano, mas com maior intensidade nos meses de março a out.

32


49a

3a1b

22b

4b


73

Cedro / Cedro-vermelho

FAMÍLIA Meliaceae

19

ESPÉCIE Cedrela fissilis Vell.

© TN

C

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


IUCN e CNCFLORA

1


Árvore decídua com 10 a 25 m de altura e 40 a 80 cm de DAP. A casca externa é de coloração marrom-parda a acinzentada com fissuras muito típicas. As folhas são compostas e podem ou não ser paripinadas, com 25 a 35 cm de comprimento, podendo chegar a 140 cm, polimorfas, com 8 a 30 pares de folíolos de 6,5 a 24 cm. Flores pequenas (12 mm) reunidas em tirsos axilares de até 30 cm de comprimento em média. Fruto cápsula piriforme deiscente. Todas as partes da planta exalam um leve odor de alho.

1 Folhas do indivíduo adulto2 Muda3 Face adaxial da folha composta de muda4 Face abaxial da folha composta de muda5 Face adaxial da folha composta de indivíduo adulto 6 Face abaxial da folha composta de indivíduo adulto7 Casca de adulto



SET JAN AGO SET OUT NOV DEZ

OBTENÇÃO DA SEMENTEO MOMENTO IDEAL DE COLETA DE SEMENTES É ENTRE 30 E 32 SEMANAS APÓS A ANTESE, QUANDO A UMIDADE SE TORNA MENOR. NESSE MOMENTO O FRUTO DEVE APRESENTAR COLORAÇÃO MARROM-CLARA, ANTES DA DEISCÊNCIA NATURAL.

BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR PARA AMBIENTE SECO E VENTILADO PARA COMPLETAR A DEISCÊNCIA, SENDO QUE A AGITAÇÃO DOS FRUTOS AUXILIA ESSE PROCESSO.


TAXA DE GERMINAÇÃOBASTANTE VARIÁVEL

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURARETIRAR ASAS DA SEMENTE, SEMEAR EM SEMENTEIRA PARA POSTERIOR REPICAGEM, QUE DEVE SER FEITA QUATRO A SEIS SEMANAS APÓS A SEMEADURA EM SUBSTRATO DE COMPOSTO ORGÂNICO E MOINHA DE CARVÃO MOÍDA.

TEMPO DE EMERGÊNCIA

TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDACERCA DE QUATRO MESES APÓS SEMEADURA

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, ÓLEO ESSENCIAL, APÍCOLA, MEDICINAL

REFERÊNCIAS31,11, 25, 26, 29


Espécie com bom desenvolvimento no campo, mas de crescimento lento. Indicada para ambientes úmidos com alto teor de matéria orgânica, sendo ideal para encosta e baixada.

432

5 6 7


90a89b

83b

65a

3b1b

87b81b

54b

86a

66b

50b

69b

52b

FLORESTAS OMBRÓFILA DENSA, OMBRÓFILA MISTA, ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, ESTACIONAL DECIDUAL E CERRADÃO

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA E FALENOFILIA

SIM


75

Cedro-vermelho / Cedro-do-brejo / Cedro-cheiroso

FAMÍLIA Meliaceae

20

ESPÉCIE Cedrela odorata L.

© TN

C

1


Árvore decídua de até 40 m de altura e 170 cm de DAP. A casca externa é muito característica, com coloração acinzentada e amplamente fissurada longitudinalmente. As folhas são alternas, compostas, medindo 20 a 100 cm de comprimento. É formada por 5 a 11 pares de folíolos de 5 a 16 cm de comprimento por 7 de largura e são sésseis, sub-opostos ou alternos. Inflorescência em panícula racemosa de até 50 cm de comprimento. Fruto é uma cápsula deiscente lenhosa. As folhas quando esmagadas exalam forte odor de alho.


Espécie exclusiva de florestas inundadas (mata de brejo).

1 Indivíduo adulto2 Face adaxial do folíolo da muda3 Face abaxial do folíolo da muda4 Muda5 Caule do adulto



MAI JUN JUL AGO SET MAR A AGO

OBTENÇÃO DA SEMENTEO MOMENTO IDEAL DE COLETA DE SEMENTES É ENTRE 30 E 32 SEMANAS APÓS A ANTESE, QUANDO A UMIDADE SE TORNA MENOR. NESSE MOMENTO O FRUTO DEVE APRESENTAR COLORAÇÃO MARROM-CLARA, ANTES DA DEISCÊNCIA NATURALBENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR PARA AMBIENTE SECO E VENTILADO PARA COMPLETAR A DEISCÊNCIA, SENDO QUE A AGITAÇÃO DOS FRUTOS AUXILIA ESSE PROCESSOMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANENHUMTAXA DE GERMINAÇÃOVARIÁVELSUBSTRATO E MODO DE SEMEADURARETIRAR ASAS DA SEMENTE, SEMEAR EM SEMENTEIRA PARA POSTERIOR REPICAGEM, QUE DEVE SER FEITA QUATRO A SEIS SEMANAS APÓS A SEMEADURA EM SUBSTRATO DE COMPOSTO ORGÂNICO E MOINHA DE CARVÃO MOÍDATEMPO DE EMERGÊNCIA75 DIAS APÓS SEMEADURATEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA4 MESESINTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, APÍCOLA, MEDICINAL, ÓLEO ESSENCIALREFERÊNCIAS20, 31, 45

32

54


90b89b

83b

65a

3b1b

87b81b

54b

86a

66b

50b

69b

52b

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


IUCN e CNCFLORA

FLORESTAS OMBRÓFILA DENSA, ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, ESTACIONAL DECIDUAL E CAATINGA

CLÍMAX

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


77


57b

54a

3b

52b

1b

56a

55a

50b

Paineira / Paineira rosa

FAMÍLIA Malvaceae

21

ESPÉCIE Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna

© TN

C

1


Árvore decídua com 10 a 15 m de altura e 30 a 60 cm de DAP. O tronco é cilíndrico, verde quando jovem, geralmente dilatado, armado de acúleos. A casca do indivíduo jovem é verde com estrias. Folhas compostas, alternas, digitadas, com estípulas. Possui quatro a sete folíolos lanceolados com 10 a 15 cm, de margem serrilhada e ápice acuminado. Flores branco-arroxeadas ou branco-avermelhadas, bastante vistosas, com até 9 cm de comprimento por 3 cm de largura. Fruto cápsula loculicida com 12 a 22 cm de comprimento por 4 a 8 de largura.

1 Indivíduo adulto2 Face adaxial da folha de muda3 Face abaxial da folha de muda4 Muda5 Casca de indivíduo adulto com acúleos

Floração no Rio de Janeiro Frutificação no RJ


MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLETADOS QUANDO APRESENTAREM COLORAÇÃO PARDA, QUANDO AINDA ESTIVEREM FECHADOS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR SECAR EM ÁREA LIMPA ATÉ QUE SE ABRAM NATURALMENTE.

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO APRESENTA DORMÊNCIA, ENTRETANTO RECOMENDA-SE IMERSÃO EM ÁGUA FRIA DURANTE DUAS HORAS ANTES DA SEMEADURA


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURAPODE SER SEMEADO EM SEMENTEIRAS, SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES, REPICAR 2 A 3 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO






Espécie com bom desenvolvimento em campo. Indicada para terreno seco a pedregoso. Com bom desenvolvimentotanto em topo, encosta e baixada. Seu crescimento é moderado.

32

54

FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, CAATINGA

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

ORNITOFILIA, PSICOFILIA E QUIROPTEROFILIA

SIM


79

3

Araribá / Araribá rosa / Araruva

FAMÍLIA Fabaceae

22

ESPÉCIE Centrolobium tomentosum Guillem. ex Benth.

© TN

C

1


Árvore decídua com 5 a 15 m de altura e 20 a 50 cm de DAP. A casca externa é cinzento-clara, com fissuras longitudinais. Folhas compostas, imparipinadas, com 25 a 45 cm, formadas por 11 a 19 folíolos ovado-lanceolados, com estípulas, com tricomas brancos a ferrugíneos na face abaxial. As flores são pequenas com corola amarelo-alaranjada, reunidas em panícula terminal com 7 a 18 cm de comprimento. Fruto do tipo sâmara, provida de larga asa coriácea, tomentosa, com espinhos.

1 Ramo do indivíduo adulto2 Face adaxial da folha composta de muda3 Face abaxial de folíolo de muda4 Casca de indivíduo adulto com estrias5 Fruto



NOV MAR JUL AGO SET

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS PODEM SER COLETADOS NO CHÃO OU NA ÁRVORE QUANDO A SÂMARA FICA MARROM-ESCURA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTECORTAR A ASA DO FRUTO. RECOMENDA-SE MERGULHAR OS FRUTOS EM ÁGUA DURANTE 24 HORAS E USAR OS QUE AFUNDAREM

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO APRESENTAM DORMÊNCIA, ENTRETANTO RECOMENDA-SE IMERSÃO EM ÁGUA FRIA DURANTE 24 A 48 HORAS ANTES DA SEMEADURA

TAXA DE GERMINAÇÃO70%.

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURAA SEMENTE PODE SER SEMEADA EM SEMENTEIRAS, SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES GRANDES, REPICAR 2 A 4 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO




REFERÊNCIAS31


Espécie apresenta bom desenvolvimento em áreas de restauração florestal de margem de rio, em áreas bem drenadas.

2


91a86b

69b

52b

83b

66b

50b

81b

54b

1b

65a

3b

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA

FLORESTAS OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E ESPORADICAMENTE NO CERRADÃO

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


81

32

Cestrum / Maria-Preta / Joá-de-árvore / Quina-de-São-Paulo

FAMÍLIA Solanaceae

23

ESPÉCIE Cestrum axillare Vell.

© TN

C

1


Arbusto com 1,5 a 3,5 m de altura. Folhas simples, alternas, com lâmina foliar apresentando 6,5 a 16 cm de comprimento e 3 a 7 cm de largura, membranácea, lanceolada a elíptica-lanceolada, margem íntegra a levemente ondulada, glabra. Inflorescências axilares, composta por 3 a 12 flores alvo esverdeadas, glabras externamente. Fruto baga oval com cerca de 14 mm, roxo-enegrecido quando maduro. A planta exala forte odor de casca de tomate.


Espécie facilmente encontrada em margens de rios, pode ser utilizada em áreas suscetíveis a alagamento, exerce papel importante na atração de fauna para o interior das áreas em restauração florestal.

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Ramo de indivíduo adulto



JUL AGO SET OUT FEV A JUL

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA OU RECOLHÊ-LOS NO CHÃOBENEFICIAMENTO DA SEMENTEABRIR OS FRUTOS MANUALMENTE PARA RETIRADA DAS SEMENTESMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO APRESENTA DORMÊNCIATAXA DE GERMINAÇÃOALTASUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAÇÃO EM CANTEIROS A PLENO SOL CONTENDO SUBSTRATO ARENOSOTEMPO DE EMERGÊNCIA4 A 8 DIASTEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDARÁPIDOINTERESSE ECONÔMICONÃO IDENTIFICADOREFERÊNCIAS49

4


38b

37b32b

23b

1b

36a

31b

22a

35b

29a

3a

30b

4b

OCORRE EM QUASE TODOS OS DOMÍNIOS E EM MUITAS FORMAÇÕES DO PAÍS

PIONEIRA

ZOOCORIA

14 MM

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

NÃO


83

Pau-viola / Tarumã-branco

FAMÍLIA Verbenaceae

24

ESPÉCIE Citharexylum myrianthum Cham.

© TN

C

1


Árvore decídua, com 6 a 15 m de altura e 20 a 40 cm de DAP, com ramos jovens quadrangulares. Folhas simples, opostas, inteiras, com até 20 cm de comprimento e 7 de largura. Uma ou duas glândulas côncavas na face inferior da base do limbo, uma característica bem marcante dessa espécie.

1 Ramo do adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Detalhe de glândula na base do limbo da

folha de indivíduo adulto5 Muda



OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR

COLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE, QUANDO COMEÇAREM A SER PROCURADOS POR AVES

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMACERAR E LAVAR OS FRUTOS, DEPOIS COLOCAR EM PENEIRAS PARA SECAR EM AMBIENTE VENTILADO. A UNIDADE PRÁTICA DE MANIPULAÇÃO É A METADE DO PIRÊNIO, E NÃO A SEMENTE PROPRIAMENTE DITA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E REPICAR 2 A 3 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, APÍCOLA, MEDICINAL

REFERÊNCIAS31


Espécie de rápido crescimento. Ideal para solos úmidos a encharcados de mata ciliar e várzea.

32

5

4


14a

8b

3a1b

5b

13a

10b

4a

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, PRINCIPALMENTE NAS FORMAÇÕES ALUVIAIS

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA E ORNITOFILIA

SIM


85

Saguaraji-vermelho / Sobrasil

FAMÍLIA Rhamnaceae

25

ESPÉCIE Colubrina glandulosa Perkins

© TN

C

1


Árvore semidecídua com 5 a 20 m de altura e 30 a 50 cm de DAP. Ramos com tricomas ferrugíneos. Folhas simples, alternas, oblongas, com 6 a 16 cm de comprimento e 2 a 8,5 cm de largura, com nervuras secundárias arqueadas e cobertas de tricomas ferrugíneos na face abaxial. As flores são diminutas amarelo-esverdeadas. Fruto do tipo cápsula seca trilocular

1 Folhas do adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha de muda3 Face abaxial da folha de muda 4 Folhas do adulto, face abaxial5 Muda6 Caule do adulto

Floração no Rio de Janeiro Frutificação


ABR MAI JUN JUL MAI OUT

OBTENÇÃO DA SEMENTEEXTRAIR AS SEMENTES MANUALMENTE

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEBENEFICIAMENTO MECÂNICO, UTILIZANDO MÁQUINA TRITURADORA DE GRÃOS, ADAPTADA A SEMENTES FLORESTAIS

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANENHUM, MAS PARA ACELERAR O PROCESSO RECOMENDA-SE IMERSÃO EM ÁGUA FRIA POR 24 A 48 HORAS

TAXA DE GERMINAÇÃOATÉ 90%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E DEPOIS REPICAR PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES, 2 A 4 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E MELÍFERA

REFERÊNCIAS31

5

32

6

4


21a

10b

4a

8b

3a1b

15b13b

5b

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


A espécie possui um desenvolvimento significativo em área de margem de rio.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, OCASIONALMENTE NO CERRADÃO E RESTINGA

SECUNDÁRIA

BAROCORIA

RECOBRIMENTO

ENTOMOFILIA

SIM


87


77a

69a

52b

74b

66b

50b

70b

54b

1b

65a

3b

Copaíba / Pau-d’-óleo

FAMÍLIA Fabaceae

26

ESPÉCIE Copaifera langsdorffii Desf.

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela IUCN


Árvore semidecídua com 5 a 15 m de altura e 20 a 60 cm de DAP. Nas árvores jovens a casca externa é vermelho-escura, enquanto nas mais velhas é vinácea sob as escamas marrons a cinza-escuras. Folhas alternas, compostas, com 2 a 4,5 cm de comprimento por 1 a 2 cm de largura, formada por até 6 pares de folíolos, que apresentam pontuações translúcidas. A copa é larga, com tonalidade vermelha na primavera.

1 Folha do adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha nova da muda, com

tonalidade vermelha3 Face abaxial da folha da muda4 Casca avermelhada em indivíduo adulto 5 Muda




OBTENÇÃO DA SEMENTECOLETAR OS FRUTOS COM COLORAÇÃO VERDE-AVERMELHADA, PARA ARMAZENAGEM. AS SEMENTES ESTARÃO MADURAS COM COLORAÇÃO MARROM

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMANUALMENTE OS ARILOS DEVEM SER EXTRAÍDOS, E AS SEMENTES POSTAS PARA SECAR

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAAPRESENTA DORMÊNCIA DEVIDO À CUMARINA, RECOMENDA-SE IMERSÃO EM ÁCIDO SULFÚRICO POR 5 A 15 MINUTOS OU IMERSÃO EM ÉTER POR 20 MINUTOS OU IMERSÃO EM ÁGUA CORRENTE A TEMPERATURA AMBIENTE POR 88 HORAS.

TAXA DE GERMINAÇÃOATÉ 81%.

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES, REALIZAR REPICAGEM 2 A 4 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MEDICINAL, ÓLEO ESSENCIAL

REFERÊNCIAS31, 45


Espécie com crescimento lento, indicada para solos secos e úmidos, em encostas e baixadas.

5

4

32

COM GRANDE CAPACIDADE FENOTÍPICA, OCORRENDO NA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, CERRADÃO, CERRADO, MATA DE TABULEIRO

CLÍMAX

ZOOCORIA

4 A 5 CM DE COMPRIMENTO POR 2 A 3 CM DE LARGURA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


89

Café-de-bugre / Chá-de-bugre / Louro-mole

FAMÍLIA Boraginaceae

27

ESPÉCIE Cordia ecalyculata Vell.

© TN

C

1


Árvore perenifólia de até 20 m de altura e 50 cm de DAP. Folhas simples, alternas, desprovidas de tricomas, com até 14 cm de comprimento e 6 cm de largura, com pecíolo retorcido. Folha isolada na bifuração dos ramos.

1 Muda2 Face adaxial da folha de muda3 Face abaxial da folha de muda4 Detalhe do pecíolo



NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI


BENEFICIAMENTO DA SEMENTEIMERGIR OS FRUTOS EM ÁGUA POR 48 HORAS, DEPOIS MACERAR EM PENEIRA SOB ÁGUA CORRENTE, DE MODO A SEPARAR O PIRÊNIO DOS RESÍDUOS. SECAR OS PIRÊNIOS EM LOCAL VENTILADO E SOMBREADO, É NECESSÁRIO QUEBRAR O PIRÊNIO PARA EXTRAIR A SEMENTE.

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAIMERSÃO EM ÁGUA EM TEMPERATURA AMBIENTE POR 72 HORAS

TAXA DE GERMINAÇÃOIRREGULAR OU BAIXA, ATÉ 53%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E DEPOIS REPICAR PARA SACOS DE POLIETILENO, OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO, 3 A 7 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MELÍFERA E MEDICINAL

REFERÊNCIAS11, 14, 19, 22, 25, 29

4

32


35a32b

29a 31b23b

3a1b

30b

4b 22a

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

8-14 CM DE COMPRIMENTO POR 1,5-2,5 CM DE LARGURA

DIVERSIDADE

MIOFILIA

SIM


91

Babosa-branca / Grão-de-galo / Baba-de-boi


28

ESPÉCIE Cordia superba Cham.

© TN

C

1


Árvore perenifólia com altura até 11 m e DAP até 30 cm. As folhas são simples, ásperas na face abaxial, com tamanho e forma variados, ápice agudo a arredondado, bordos denteados, chegando até 24 cm de comprimento. Suas flores são brancas e grandes.

1 Folha do adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha de muda3 Face abaxial da folha da muda4 Flor5 Casca de indivíduo adulto6 Muda



BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDESPOLPAR OS FRUTOS MANUALMENTE ATRAVÉS DE ESFREGAÇO EM PENEIRA SOB ÁGUA QUENTE E DEIXÁ-LOS AO SOL PARA SECAR

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAIMERSÃO EM ÁGUA, EM TEMPERATURA AMBIENTE POR 48 HORAS


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM CANTEIRO SEMISSOMBREADO OU DIRETAMENTE EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS, CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO



INTERESSE ECONÔMICOENERGIA, MADEIREIRA, MEDICINAL E PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS11, 20


Espécie com bom desenvolvimento, principalmente em encostas e baixadas em pleno sol.

6

5

32


JAN FEV MAR MAI JUN JUL


46a

29b

4b

23b

3a1b

45b41b

22a

4

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CAATINGA E RESTINGA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

1,5 MM A 2,5 MM

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


93

Freijó-peteribi / Louro-pardo


29

ESPÉCIE Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.

© TN

C

4


Árvore decídua com até 20 m de altura e 60 cm de DAP. Folhas simples alternas espiraladas, com até 17 cm de comprimento e 8 cm de largura, nitidamente discolor, ásperas, recobertas de tricomas estrelados entrelaçados e tomentosos. Flores brancas no início e pardas quando maduras com 2 cm e perfumadas.

1 Folhas de muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Folha do adulto, face abaxial5 Folha do adulto, face adaxial6 Caule do adulto

Floração no Rio de Janeiro Frutificação


JAN MAI ABR DEZ

OBTENÇÃO DA SEMENTEA UNIDADE DISSEMINADORA É O PERIANTO, INCLUINDO O ENVOLTÓRIO FLORAL E A SEMENTE. COLETAR OS FRUTOS QUANDO ESTIVEREM COM COLORAÇÃO CASTANHA E OBSERVAR ATÉ QUE OS EMBRIÕES ESTEJAM BEM FORMADOS, SECOS E BRANCOS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAS PÉTALAS SÃO RETIRADAS ATRAVÉS DE MACERAÇÃO, PODENDO SER FEITA TAMBÉM COM UM DESCASCADOR-ESCARIFICADOR. ESCARIFICAÇÃO MECÂNICA DAS SEMENTES DURANTE 2 SEGUNDOS

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO APRESENTA DORMÊNCIA


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E REPICAR DE 3 A 7 SEMANAS APÓS GERMINÇÃO PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES




REFERÊNCIAS11, 31


Espécie com bom desenvolvimento no campo, mas de crescimento moderado. Indicada para solo seco a pedregoso, para encosta e topo de morro. É amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Santa, encontrada principalmente em capoeiras ou florestas em estágios iniciais de sucessão.

1

6

32

5


34b33b

30b

4b

32a

29a

3a1b

31b

22a

23b

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, CAATINGA E EVENTUALMENTE CERRADÃO

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

NÃO


95

Capixingui


30

ESPÉCIE Croton floribundus Spreng.

© TN

C

1


Árvore decídua ou semidecídua com até 15 m de altura e 30 cm de DAP. Folhas simples, alternas espiraladas, ovaladas a elíptico-ovaladas, com látex translúcido a avermelhado. A face adaxial é pubescente com nervuras imersas, enquanto a face abaxial é prateada com nervuras proeminentes. Apresenta até 12 cm de comprimento por 6 cm de largura, com pecíolo de até 3 cm, áspera ao toque. Flores diminutas em inflorescência em racemos curtos. Fruto tricoca. Espécie colonizadora de capoeiras.

1 Indivíduo jovem2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face abaxial de folha de indivíduo adulto,

com coloração prateada 5 Muda6 Casca de indivíduo adulto




OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS NA ÁRVORE, QUANDO APRESENTAREM COLORAÇÃO VERDE-CINZA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEA EXTRAÇÃO DAS SEMENTES DEVE SER FEITA ATRAVÉS DA TRILHA MANUAL OU SECAGEM AO SOL

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAALTERNÂNCIA DE TEMPERATURA


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E REPICAR DE 3 A 5 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E MELÍFERA

REFERÊNCIAS11, 22, 25, 29, 31, 40, 44, 45


Espécie com bom desenvolvimento no campo e crescimento rápido. Amplamente distribuída na região hidrográfica da Bacia do Guandu, encontrada em bordas de fragmentos florestais, grotões e com abundancia em margem de rios, muito acessada pela avifauna.

4

32

65


25b

22a

1b 4b

24a23a

3a

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, DENTRO DOS DOMÍNIOS: ATLÂNTICO, AMAZÔNICO, CAATINGA, CERRADO

PIONEIRA

ANEMOCORIA

RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


97

Sangra-d-água


31

ESPÉCIE Croton urucurana Baill.

© TN

C

1


Árvore decídua de até 14 m de altura e 25 cm de DAP. Casca externa de cor acinzentada, com ritidoma lenticelado, quando cortada solta látex vermelho em abundância. Folhas simples, alternas, espiraladas, cordadas, de 9 a 10 cm de comprimento. As nervuras são proeminentes na face abaxial do limbo, que apresenta um par de glândulas discóides na base. As folhas quando velhas adquirem coloração alaranjada. Flores branco-esverdeadas diminutas e fruto tricoca.


Apresenta bom desenvolvimento em áreas que sofre inundação sazonal, espécie amplamente distribuída e abundante as margens da Bacia Rio do Paraíba do Sul.

1 Ramo do indivíduo adulto2 Face adaxial da folha de folha velha de muda,

com coloração alaranjada3 Face abaxial de folha jovem de muda4 Casca do adulto5 Muda6 Corte na casca mostrando seiva vermelha



OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAREM A ABERTURA, COMO SÃO DEISCENTES, COBRIR COM TELADO PARA EVITAR A PERDA DAS SEMENTES



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAR EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS, COM SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDARÁPIDO

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MELÍFERAS, MEDICINAL E PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS11, 45

3

6

5

2

4


25a

22a

1b 4b

24a23a

3a


FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, QUASE SEMPRE ASSOCIADA A AMBIENTES RIPÁRIOS

PIONEIRA

ANEMOCORIA


RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


99

Pau-magro / Camboatã

FAMÍLIA Sapindaceae

32

ESPÉCIE Cupania oblongifolia Mart.

© TN

C

1


Árvore perenifólia, com até 18 m de altura e 50 cm de DAP. A copa é alongada. Folhas compostas alternas de até 24 cm de comprimento. Apresentam 5-9 folíolos alternos, coriáceos, discolores e tomentosos na face abaxial, de margem irregular e revoluta, com nervuras salientes, conferindo à lâmina aspecto rugoso, o que facilita sua identificação. Ápice da folha terminando em uma gema atrofiada. Inflorescência em panículas axilares. Fruto capsula trialada. As primeiras folhas da muda são simples.

1 Muda2 Folha composta de muda, face adaxial3 Folha simples de muda, face adaxial4 Casca de indivíduo adulto



JUN JUL SET OUT NOV DEZ JAN





SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR PARA GERMINAR EM CANTEIROS A PLENO SOL CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E ARTESANAL

REFERÊNCIAS3, 12


Espécie com bom desenvolvimento em campo, encontrada em bordas de matas e terrenos bem drenados.

2

4

3


1b

52b

66a

54b

67b

3b 50b

65a

68b

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, RESTINGA, NOS DOMÍNIOS: AMAZÔNICO, ATLÂNTICO E CERRADO

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA


DIVERSIDADE

MELITOFILIA

NÃO


101

Ipê-verde

FAMÍLIA Bignoniaceae

33

ESPÉCIE Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.

© TN

C

1


Árvore decídua de até 20 m de altura e 40 cm de DAP. A casca é grossa, suberosa e fissurada. Folhas opostas e compostas digitadas, formadas por 5-7 folíolos de 3-21 cm de comprimento, glabros, com bordos denteados. O pecíolo varia de 4-26 cm. Flores tubulosas em cor verde, em inflorescências paniculadas. Frutos em cápsulas.

1 Indivíduo adulto2 Face adaxial de folha de muda3 Face abaxial da folha da muda4 Fruto5 Casca fissurada e suberosa de indivíduo adulto



DEZ JAN FEV MAR MAI OUT


BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAREM A ABERTURA, COMO SÃO DEISCENTES, COBRIR COM TELADO PARA EVITAR A PERDA DAS SEMENTES


TAXA DE GERMINAÇÃO>60%.

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM CANTEIRO COM SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO






Espécie com bom desenvolvimento em campo, indicada para ambientes secos e pedregosos, para topo e encosta.

5

32

4


63b62a

55b

3b

61b54a

1b

60b

50b 52b

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, SAVANA, RESTINGA, NOS DOMÍNIOS: AMAZÔNICO, ATLÂNTICO, CAATINGA E CERRADO

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


103

Caviúna / Jacarandá-caviúna / Jacarandá-da-Bahia

FAMÍLIA Fabaceae

34

ESPÉCIE Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth.

© TN

C

1


Árvore semidecídua de até 35 m de altura e 155 cm de CAP. Folhas compostas, alternas, paripinadas, com 10 a 20 folíolos com 0,7 a 2,5 cm. Folíolos alternos, com ápice truncado, sendo pilosos enquanto jovens e glabros quando velhos. Flores branco-amareladas, perfumadas, reunidas em panículas de até 20 cm. Fruto do tipo sâmara.

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha composta de muda3 Face abaxial da folha composta de muda4 Casca de indivíduo adulto



NOV JAN MAI OUT

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE

BENEFICIAMENTO DA SEMENTECOLOCAR PARA SECAR EM AMBIENTE VENTILADO PARA DEISCÊNCIA E EXTRAÇÃO MANUAL DAS SEMENTES


TAXA DE GERMINAÇÃO24 A 90%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SACOS DE POLIETILENO OU TUBETÃO, A REPICAGEM É DESACONSELHADA POR CAUSA DA RAIZ PIVOTANTE, MAS QUANDO NECESSÁRIA DEVE SER FEITA DE 3 A 5 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃO




REFERÊNCIAS11, 25, 26, 27, 28,31


Espécie com bom desenvolvimento em campo, mas decrescimento lento. Indicada para terreno seco, pedregoso, em topo, encosta e baixada.

4

2 3


78a70b

54b

1b

77b

69a

52b

74b

65a 66b

50b3b

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


CNCFLORA

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


105

Timboril / Tamboril / Orelha-de-negro / Timbaúva

FAMÍLIA Fabaceae

35

ESPÉCIE Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong.

© TN

C

1


Árvore decídua com até 20 m de altura e 80 cm de DAP. A casca externa é lisa, pontilhada de grandes lenticelas (1 cm), o que facilita sua identificação. Folhas alternas, compostas, bipinadas de até 30 cm de comprimento, 3 a 7 pares de folíolos, com presença de glândula entre os folíolos e o pecíolo em comum. Flores diminutas em coloração branca, reunidas em capítulo globoso, contendo até 20 flores. Fruto do tipo legume bacóide.


Esta espécies normalmente sofre com ataques de Epicauta sp. nos primeiros anos do plantio.

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda5 Fruto 6 Casca de indivíduo adulto



SET OUT MAI OUT

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS QUANDO MUDAM PARA COLORAÇÃO PRETABENEFICIAMENTO DA SEMENTEA EXTRAÇÃO DAS SEMENTES DEVE SER FEITA ATRAVÉS DA TRILHA MANUAL OU COM DEBULHADORA DE MILHO ADAPTADAMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO MANUAL, ESCARIFICAÇÃO MECÂNICA COM PAPEL DE LIXA FINA, ESCARIFICAÇÃO COM ÁCIDO SULFÚRICO OU IMERSÃO EM ÁGUA QUENTE E REPOUSO POR 12 HORASTAXA DE GERMINAÇÃO100% DESDE QUE HAJA TRATAMENTO PRÉ-GERMINATIVOSUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES. REALIZAR REPICAGEM 1 A 2 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO. É ACONSELHADA A PODA RADICALTEMPO DE EMERGÊNCIA4 A 60 DIAS APÓS SEMEADURATEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA4 MESES

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, CELULOSE E PAPEL, MELÍFERA, MEDICINAL E PAISAGÍSTICAREFERÊNCIAS31

5

32

6

4


100a98b

92b

50b

97b

65b

3b

96b

52b

54b

1b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, DOMÍNIO DA CAATINGA, RESTINGA E CERRADÃO

SECUNDÁRIA

AUTOCORIA E ZOOCORIA

3 A 9 CM DE COMPRIMENTO E 2 A 7 CM DE LARGURA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


107

Orelha-de-macaco

FAMÍLIA Fabaceae

36

ESPÉCIE Enterolobium glaziovii (Benth.) Mesquita

© TN

C

1


Árvore de 3 a 30 m de altura e 18 cm de DAP. Folhas alternas compostas com cerca de 34 cm de comprimento, formadas por 20-30 pares de pinas, raque ferrugíneo violáceo. Foliólulos linear -falcados com cerca de 2 mm de comprimento, lanceolados assimétricos, 40-80 pares por pinas. Flores ferrugíneo-vilosas diminutas dispostas em inflorescências pedunculares. Fruto lenhoso, contorcido, preto com 8-10 cm de comprimento e 4-5 cm de largura.


Amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Santa, encontrada em área degradas e topos de morro.

1 Indivíduo adulto2 Face adaxial da folha composta bipinada de indivíduo adulto 3 Face abaxial da folha composta bipinada de indivíduo adulto4 Fruto de indivíduo adulto5 Muda6 Casca de indivíduo adulto



JUN MAR JUN MAR

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS QUANDO MUDAM PARA COLORAÇÃO PRETA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEA EXTRAÇÃO DAS SEMENTES DEVE SER FEITA ATRAVÉS DA TRILHA MANUAL OU COM DEBULHADORA DE MILHO ADAPTADA

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO MANUAL, ESCARIFICAÇÃO MECÂNICA COM PAPEL DE LIXA FINA, ESCARIFICAÇÃO COM ÁCIDO SULFÚRICO OU IMERSÃO EM ÁGUA QUENTE E REPOUSO POR 12 HORAS

TAXA DE GERMINAÇÃO100% DESDE QUE HAJA TRATAMENTO PRÉ-GERMINATIVO

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES. REALIZAR REPICAGEM 1 A 2 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO. É ACONSELHADA A PODA RADICAL



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, CELULOSE E PAPEL, MELÍFERA,MEDICINAL E PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS31,44, 46

2

6

4 5

3


101a100b

96b

52b

98b

92b

50b

97b

54b

1b

65b

3b


SECUNDÁRIA

AUTOCORIA E ZOOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

NÃO


109

Corticeira / Mulungu-da-serra / Mulungu-corticeira

FAMÍLIA Fabaceae

37

ESPÉCIE Erythrina falcata Benth.

© TN

C

1


Árvore decídua de até 20 m de altura e 70 cm de DAP. A casca externa é castanho-amarelada, com ritidoma fissurada. Espinhos presentes por toda a planta. Folhas alternas, composta trifoliolada, com até 15 cm de comprimento e 8 cm de largura. Flores vermelhas a alaranjadas de 5 cm de comprimento, em cachos pendentes. Fruto legume indeiscente.

1 Indivíduo adulto2 Face adaxial da folha composta trifoliolada de muda3 Face abaxial da folha composta trifoliolada de muda4 Fuste da muda com espinhos 5 Detalhe de espinhos na folha



AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS NA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA E ESTIVEREM COM COLORAÇÃO PRETA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR AO SOL PARA COMPLETAR A ABERTURA E RETIRAR MANUALMENTE AS SEMENTES



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS PARA GERMINAR CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO






Espécie facilmente encontrada em charcos e matas ciliares. Amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Piraí.

32

54


53a

3b1b

52a

50b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, CERRADÃO

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

ORNITOFILIA

SIM


111

32

Suinã, Mulungu

FAMÍLIA Fabaceae

38

ESPÉCIE Erythrina verna Vell.

© TN

C

1


Árvore decídua de até 25 m de altura e 70 cm de DAP. Casca externa acinzentada com ritidoma estriado. Folhas alternas, compostas trifolioladas, com folíolos ovalados e glabros de até 11 cm de comprimento e largura. Flores vermelhas reunidas em racemos axilares e terminais. Espinhos presentes nos ramos. Ocorrem preferencialmente em solos bem drenados e encostas.

1 Ramos e folhas de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha composta trifoliolada de muda3 Face abaxial da folha composta trifoliolada de muda4 Ramos e folhas de indivíduo jovem4 Casca de indivíduo adulto




OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS NA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA E QUEDA ESPONTÂNEA OU RECOLHER AS SEMENTES NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR AO SOL PARA COMPLETAR A ABERTURA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS PARA GERMINAR CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO



INTERESSE ECONÔMICOPAISAGÍSTICO



Espécie amplamente distribuída em régios de domínio da tipologia vegetal de floresta estacional semi-decidual.

5


53b

3b1b

52a

50b

4

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, CERRADO.

SECUNDÁRIA

AUTOCORIA

DIVERSIDADE

ORNITOFILIA

SIM


113

1 Indivíduo adulto2 Face adaxial da folha de muda3 Face abaxial da folha de muda4 Fruto5 Casca de indivíduo adulto6 Muda

Pitanga

FAMÍLIA Myrtaceae

39

ESPÉCIE Eugenia uniflora L.

© TN

C

1


Árvore semidecídua de até 15 m de altura e 50 cm de DAP. A casca externa é geralmente clara e se desprende em placas finas. As folhas são simples e opostas, com até 7 cm de comprimento e 3,2 cm de largura, com muitas pontuações translúcidas. Quando maceradas apresentam forte odor característico de pitanga. Flores brancas e numerosas com muitos estames. Fruto drupa globosa, com cor vermelha.

EXPERIÊNCIAS DE CAMPO:

Ocorre naturalmente em solos úmidos e em solos aluviais.



AGO SET OUT NOV OUT JAN

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA, OU RECOLHÊ-LOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS ASSIM OBTIDOS PODEM SER USADOS DIRETAMENTE, COMO SE FOSSEM SEMENTES



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAÇÃO ASSIM QUE COLHIDAS, DIRETAMENTE EM AMBIENTES INDIVIDUAIS, CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO E, MANTIDOS EM AMBIENTE SEMI-SOMBREADO


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDAMODERADO

INTERESSE ECONÔMICOFRUTÍFERA

REFERÊNCIAS11, 14, 454 5

6

2 3


20a19b

13b

4a

16b

10b

3a1b

15a

5b

8b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, RESTINGA

CLÍMAX

ZOOCORIA E BAROCORIA

2 CM

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


115

Grumixama

FAMÍLIA Myrtaceae

40

ESPÉCIE Eugenia brasiliensis Lam.

© TN

C

1


Árvore perenifólia de até 15 m de altura e 40 cm de DAP. Casca externa pardacenta e pouco suberosa. Folhas simples, opostas, com até 9 cm de comprimento e muito lustrosas, com nervuras secundárias finas. Flores brancas, com muitos estames. Fruto drupa globosa e glabra.

1 Folhas de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face adaxial da folha de indivíduo adulto 5 Face abaxial da folha de indivíduo adulto6 Casca de indivíduo adulto



SET OUT NOV NOV DEZ JAN FEV

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA, OU RECOLHÊ-LOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS ASSIM OBTIDOS PODEM SER USADOS DIRETAMENTE, COMO SE FOSSEM SEMENTES



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAÇÃO ASSIM QUE COLHIDAS, DIRETAMENTE EM AMBIENTES INDIVIDUAIS, CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO E, MANTIDOS EM AMBIENTE SEMI-SOMBREADO


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDALENTO

INTERESSE ECONÔMICOFRUTÍFERA E PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS11, 45


Espécie com crescimento moderado. Indicada para áreas bem drenadas, mata ciliar e encosta.

4

32

5


19a

13b

4a

16b

10b

3a1b

15a

5b

8b

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

CLÍMAX

ZOOCORIA E BAROCORIA


DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


117

Jussara / Palmito-jussara

FAMÍLIA Arecaceae

41

ESPÉCIE Euterpe edulis Mart.

© TN

C

1


Palmeira com até 10 m de altura e 15 cm de DAP. O tronco é reto e cilíndrico, sendo que entre o término do tronco e a parte onde nascem as folhas existe uma seção verde mais grossa que o tronco (onde está o palmito). Folhas alternas, pinadas com até 3 m de comprimento, com folíolos dispostos no mesmo plano ao longo da raque. A inflorescência é uma espádice de 50 a 80 cm de comprimento. Fruto drupa subglobosa.

1 Indivíduo adulto2 Folha de muda3 Muda



SET JAN MAI NOV DEZ

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS NO CHÃO, COM PERICARPO PRETO, ROXO E ROSADO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEEXTRAÇÃO DAS SEMENTES DEVE SER FEITA POR IMERSÃO DOS FRUTOS EM ÁGUA POR 12 A 24 HORAS E MACERAÇÃO PARA RETIRAR A POLPA. DEPOIS DEVE SER POSTO PARA SECAR EM AMBIENTE VENTILADO

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAÉ DISCUTÍVEL A NECESSIDADE DE QUEBRA DE DORMÊNCIA, JÁ SENDO RECOMENDADA IMERSÃO EM ÁGUA FRIA POR 48 HORAS, ESTRATIFICAÇÃO EM AREIA ÚMIDA POR 30 DIAS, OU ESCARIFICAÇÃO MECÂNICA

TAXA DE GERMINAÇÃODE 50 A 95%, DEPENDENDO DO TRATAMENTO PRÉ-GERMINATIVO

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURARECOMENDA-SE SEMEAR 2 A 3 SEMENTES EM RECIPIENTE OU DIRETAMENTE NO CAMPO. REPICAGEM, QUANDO NECESSÁRIA PODE SER FEITA 1 A 3 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOFRUTÍFERAS, COMESTÍVEIS E MELÍFERAS

REFERÊNCIAS31, 36


Espécie com crescimento lento. Indicada para áreas bem drenadas.

2

3 CAMINHO (CHAVE DICOTÔMICA)

2b1a

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


CNCFLORA

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA DE TABULEIRO, RESTINGA, NAS MATAS CILIARES DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, CAMPOS E CERRADO

CLÍMAX

ZOOCORIA

1 CM

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


119

Figueira-da-pedra / Gameleira

FAMÍLIA Moraceae

42

ESPÉCIE Ficus enormis Mart. ex Miq.

© TN

C

1


Árvore perenifólia com até 20 m de altura e 200 cm de DAP. Inicia sua vida frequentemente como epífita. O tronco é reto com sapopemas e a casca é clara. Látex branco abundante. Gemas apicais dos ramos protegidas por estípulas. Folhas simples, alternas, elípticas, com até 15 cm de comprimento por 9 cm de largura. Flores masculinas e femininas diminutas, reunidas em inflorescência de sicônio globoso.


Experiência de campo: espécie adaptada a solos úmidos a encharcados de meia encosta e baixada.

1 Folhas de muda2 Face adaxial da folha de indivíduo adulto3 Face abaxial da folha de indivíduo adulto4 Detalhe dos folíolos da gema apical 5 Casca de indivíduo adulto



JAN FEV MAR ABR DEZ JAN

32

4 5


28b

24b

4b3a1b

23a

27b26b

22a

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA OU PODEM SE RECOLHIDOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAS SEMENTES SÃO MUITO PEQUENAS, RECOMENDA-SE DEIXAR OS FRUTOS AMONTOADOS EM SACOS PLÁSTICOS ATÉ DECOMPOSIÇÃO PARCIAL. DEPOIS MACERÁ-LOS COM ÁGUA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURAAS ESPÉCIES DO GÊNERO FICUS SÃO MAIS BEM PROPAGADAS POR MÉTODOS VEGETATIVOS, COM ENRAIZAMENTO DE ESTACAS EM SUBSTRATO DE VERMICULITA MAIS AREIA


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDAPOR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA 7 MESES

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E MEDICINAL

REFERÊNCIAS14

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, RESTINGA, CERRADÃO

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

7 A 20 MM

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


121

Figueira-branca / Figueira-mata-pau

FAMÍLIA Moraceae

43

ESPÉCIE Ficus guaranitica Chodat.

© TN

C

1


Árvore perenifólia de até 20 m de altura e 180 cm de DAP, dotada de sapopemas. Látex branco abundante. Gemas apicais dos ramos protegidas por estípulas. Folhas simples, alternas, ovaladas ou elípticas, grossas e coriáceas, glabras, com até 20 cm de comprimento por 10 cm de largura. Fruto sicônio globoso a obovado, verde e roxo.

1 Folha do adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 detalhe de folíolos da gema apical 5 Muda



SET OUT DEZ JAN FEV MAR ABR

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA OU PODEM SE RECOLHIDOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR EM REPOUSO POR ALGUNS DIAS PARA FACILITAR A MACERAÇÃO EM ÁGUA, FILTRAR A SUSPENSÃO DE FRUTOS PARA SEPARAR AS SEMENTES E DEIXAR SECANDO AO SOL



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAR EM CANTEIROS SOMBREADOS, COM SUBSTRATO ORGÂNICO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, FRUTÍFERA E PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS11

5

4

32

*Diferentes épocas, mas principalmente em set-ou.


26a

15b

24b

1b 4b

23a22a

3a


Experiência de campo: espécie adaptada a solos úmidos a encharcados de meia encosta e baixada.

FLORESTA OMBRÓFILA E FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

2 CM DE COMPRIMENTO POR 1,5 DE LARGURA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


123

Figueira / Figueira-vermelha

FAMÍLIA Moraceae

44

ESPÉCIE Ficus clusiifolia Schott.

© TN

C

1



1 indivíduo adulto com sapopemas2 Face adaxial da folha de indivíduo adulto3 Face abaxial da folha de indivíduo adulto4 Filotaxia





BENEFICIAMENTO DA SEMENTERECOMENDA-SE DEIXAR OS FRUTOS AMONTOADOS EM SACOS PLÁSTICO ATÉ DECOMPOSIÇÃO PARCIAL. DEPOIS MACERÁ-LOS COM ÁGUA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURAA SUSPENSÃO AQUOSA DEVE SER REGADA EM CANTEIRO SEMI-SOMBREADO, EM SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO



INTERESSE ECONÔMICOPAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS13


Espécie com bom desenvolvimento no campo, e de rápido crescimento.

32

4


28a

24b

4b

23a

3a1b

27b26b

22a

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, RESTINGA, E DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

0,5 CM

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

NÃO


125

Figueira-do-brejo

FAMÍLIA Moraceae

45

ESPÉCIE Ficus adhatodifolia Willd.

© TN

C

1

1 Base do indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face adaxial da folha do adulto 5 Face abaxial da folha do adulto6 Muda7 Detalhe dos folíolos da gema apical



JUL AGO SET JAN FEV MAR ABR

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA OU PODEM SER RECOLHIDOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR EM REPOUSO POR ALGUNS DIAS PARA FACILITAR A MACERAÇÃO EM ÁGUA, FILTRAR A SUSPENSÃO DE FRUTOS PARA SEPARAR AS SEMENTES E DEIXAR SECANDO AO SOL



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAR EM CANTEIROS SOMBREADOS, COM SUBSTRATO ORGÂNICO




REFERÊNCIAS11, 25

2 3

4 5

76


Árvore semidecídua, de até 20 m de altura e 70 cm de DAP. Folhas alternas espiraladas, simples, elípticas a ovaladas, coriáceas e glabras de até 18 cm de comprimento e 9 cm de largura. Látex branco abundante. Gemas apicais dos ramos protegidas por estípulas. Fruto sicônio globoso. Tolera encharcamento.


27a

23a

3a1b

22a

26b

24b

4b


Espécie adaptada a solos secos, úmidos e encharcados, de encosta e baixada.


SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

3,5 CM

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


127

Pau-d’alho

FAMÍLIA Phytolaccaceae

46

ESPÉCIE Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms.

© TN

C

1


Árvore perenifólia de até 20 m de altura e 80 cm da DAP. Folhas simples, espiraladas, alternas, coriáceas, lustrosas, ovadas a elípticas com até 18 cm de comprimento e 10 cm de largura, base do limbo assimétrica. Flores pequenas e bege, reunidas em racemos paniculados. Fruto do tipo sâmara. Toda a planta exala forte odor de alho.

1 Folhas de muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face adaxial da folha do indivíduo adulto5 Face abaxial da folha do indivíduo adulto6 Muda



ABR MAI JUN JUN A OUT

OBTENÇÃO DA SEMENTEFRUTOS DEVEM SER COLHIDOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO PARDACENTOS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER SECOS A PLENO SOL E BENEFICIADOS MANUALMENTE

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO APRESENTA DORMÊNCIA, MAS RECOMENDA-SE IMERSÃO EM ÁGUA FRIA POR DUAS HORAS ANTES DA SEMEADURA

TAXA DE GERMINAÇÃOEM VIVEIRO DE 10 A 50% E EM LABORATÓRIO ATÉ 100%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E REPICAR DE 4 A 6 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO PARA SACO DE POLIETILENO OU TUBETES






Espécie de crescimento moderado, comum em encostas e baixadas.

6

2 3

4 5


37a36a

31b

22a

35b

30b

4b

32b

23b 29a

3a1b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E NO DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA


DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


129

Jenipapeiro

FAMÍLIA Rubiaceae

47

ESPÉCIE

© TN

C

1

Genipa americana L.

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA

5


Árvore perenifólia de até 15 m de altura e 60 cm de DAP. Folhas simples, opostas, oblonga-obovadas, coriáceas, lustrosas de até 35 cm de comprimento e 10 cm de largura, com 2 estípulas interpeciolares, de inserção oposta. Flores campanuladas de corola branca a amarela de até 4 cm de comprimento. Fruto esférico, de até 8,5 cm de diâmetro.

1 Folha de adulto, face adaxial2 Face adaxial da folhada muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda5 Detalhe da estípula



JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLETAR OS FRUTOS QUANDO COMEÇAREM A CAIR NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMACERAR OS FRUTOS E LAVAR EM ÁGUA DEPOIS COLOCAR EM PENEIRAS PARA SECAR EM AMBIENTE VENTILADO E SOMBREADO

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO APRESENTA DORMÊNCIA, MAS RECOMENDA-SE IMERSÃO EM ÁGUA FRIA POR 48 HORAS ANTES DA SEMEADURA


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E REPICAR 2 A 3 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, PAPEL E CELULOSE, ÓLEO, MELÍFERA, MEDICINAL E PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS31


Espécie com crescimento moderado, indicada para terrenos úmidos e encharcados.

4

32


9a

4a3a

8a5b

1b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E NO DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA, BAROCORIA E HIDROCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


131

Cambará

FAMÍLIA Asteraceae

48

ESPÉCIE Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Árvore perenifólia de até 10 m de altura e 40 cm de DAP. Folhas simples, alternas, espiraladas, ovadas a ovado-elípticas, com 7 a 17 cm de comprimento por 2,5 a 7 cm de largura, cobertas por tricomas brancos, principalmente na face abaxial. Flores brancas, pequenas, reunidas em panículas terminais. Fruto do tipo aquênio. Planta colonizadora de solos bem drenados.

1 Folha do indivíduo adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Detalhe da face abaxial da folha 5 Ramo do indivíduo adulto6 Muda7 Casca de indivíduo adulto



OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA PLANTA QUANDO COMEÇAREM A SER TRANSPORTADOS PELO VENTO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEPODE-SE MANTER OS FRUTOS AO SOL PARA FACILITAR A LIBERAÇÃO DAS SEMENTES



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR LOGO QUE COLHIDAS EM SEMENTEIRA



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MELÍFERA

REFERÊNCIAS7, 11, 22, 25, 26, 41


Espécie com bomdesenvolvimento em campo e rápidocrescimento. É considerada uma espécie precursora de campos em solos bem drenados, encontrada em bordas de mata e capões.

32

7

5

4


31a

23b

3a1b

22a

30b

29a

4b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, CERRADO, CERRADÃO, CAMPOS GERAIS, CAMPOS DE ALTITUDE

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


133

Carrapeta / Marinheiro

FAMÍLIA Meliaceae

49

ESPÉCIE Guarea guidonia (L.) Sleumer

© TN

C

1


Árvore de até 20 m de altura, tronco de até 80 cm de diâmetro, com ramos jovens lenticelados. Folhas compostas paripenadas, alternas, com 4 a 12 pares de folíolos opostos ou subopostos, subcoriáceos, com gema apical de crescimento intermitente. Flores pequenas, róseas ou brancas. Fruto do tipo cápsula deiscente, arredondada, violácea.

1 Face adaxial da folha do indivíduo adulto2 Face adaxial do folíolo da muda3 Detalhe da gema apical 4 Caule do adulto5 Muda6 Face abaxial do folíolo da muda



DEZ JAN FEV MAR NOV DEZ JAN

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA PLANTA QUANDO COMEÇAREM A SE ABRIR

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMANTER OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAR A ABERTURA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTES



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR LOGO QUE COLHIDAS EM SEMENTEIRA OU RECIPIENTES INDIVIDUAIS






Espécie com crescimento rápido a moderado. Indicada para terrenos úmidos a encharcados de encosta e baixada.

5

2

3

6

4


67a

54b

3b

52b

1b

66a

65a

50b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

2 CM

DIVERSIDADE

CANTAROFILIA

SIM


135

Ipê-amarelo


50

ESPÉCIE Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos

© TN

C

1


Árvore decídua de até 35 m de altura e 130 cm de DAP. A casca externa é acinzentada, fissurada, descamando em pequenas placas retangulares. Folhas compostas, opostas, cruzadas, digitadas, com 3 a 7 folíolos membranosos, com bordos inteiros na metade inferior e serreados na metade superior, piloso-estrelado-ferrugíneos em ambas as faces. As flores são amarelas, campanuladas, com até 7 cm de comprimento, reunidas em inflorescências em tirso de até 10 flores. Fruto é uma cápsula deiscente de até 38 cm de comprimento.

1 Ramos e folhas de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Folha do adulto, face abaxial5 Casca de indivíduo adulto 6 Muda



AGO SET SET OUT NOV DEZ JAN

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE, QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEVEM SER EXPOSTOS AO SOL PARA COMPLETAREM A ABERTURA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E REPICAR DE 25 A 30 DIAS PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO GRANDE



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS11,14

6

5

32

4


64b62b

55b

3b

61b54a

1b

60b

50b 52b


espécie adaptada a solos secos e pobres.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, RESTINGA, CERRADO LATO SENSU

SECUNDÁRIA

BAROCORIA E ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

ORNITOFILIA

SIM


137

Ipê-roxo


51

ESPÉCIE Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Árvore decídua de até 20 m de altura e 80 cm de DAP, revestida por casca áspera. Folhas opostas, cruzadas, compostas, digitadas, com 5 a 7 folíolos, serreados, membranáceos e glabros. Flores roxas reunidas em panículas terminais. Fruto do tipo cápsula septicida.

1 Ramo de individuo jovem2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Detalhe da folha5 Detalhe do pecíolo6 Casca de indivíduo adulto



JUL AGO SET SET OUT NOV DEZ

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLETADOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE, QUANDO MUDAM DA COLORAÇÃO VERDE PARA QUASE PRETA E ANTES DA DISPERSÃO DAS SEMENTES

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEA EXTRAÇÃO DAS SEMENTES DEVE SER FEITA MANUALMENTE


TAXA DE GERMINAÇÃOEM MÉDIA 40%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E REPICAR DE 2 A 3 SEMANAS PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO




REFERÊNCIAS11, 40


Espécie com bom desenvolvimento em campo, mas de crescimentolento. Indicada para terreno seco e pedregoso, encosta e baixada.

4

32

5

6


61a

54a

3b

52b

1b

60b

55b

50b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL E NO DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

NÃO


139

Jatobá

FAMÍLIA Fabaceae

52

ESPÉCIE Hymenaea courbaril L.

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Árvore semidecídua, de até 15 m de altura e 8o cm de DAP. A casca apresenta pequenos sulcos superficiais. Folhas alternas, compostas, coriáceas, com 2 folíolos lustrosos, não fundidos entre si, de base desigual, com 6 a 14 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura. Flores brancas a bege, reunidas em inflorescências racemosas terminais. Fruto é uma vagem lenhosa, indeiscente, meio cilíndrica.


OUT NOV DEZ JAN FEV JUN A DEZ


OBTENÇÃO DA SEMENTEAS SEMENTES PODEM SER EXTRAÍDAS DE FRUTOS CAÍDOS NO CHÃO. OS FRUTOS PODEM SER QUEBRADOS COM MARTELO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAS SEMENTES SÃO LAVADAS EM ÁGUA E POSTAS A SECAR EM AMBIENTE VENTILADO

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO MECÂNICA

TAXA DE GERMINAÇÃO98%, DESDE QUE A DORMÊNCIA SEJA SUPERADA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURARECOMENDA-SE SEMEAR UMA SEMENTE POR SACO DE POLIETILENO


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDAPORTE ADEQUADO PARA PLANTIO CERCA DE TRÊS MESES APÓS SEMEADURA

INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MEDICINAL, MELÍFERA



Espécie de crescimento lento,indicada para terreno seco em encosta.

6

2

1 Ramo do indivíduo adulto2 Detalhe da folha3 Casca de indivíduo adulto4 Face adaxial da folha do indivíduo adulto5 Face abaxial da folha do indivíduo adulto6 Muda

4 5

3


51b

1b 50a3b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL , FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL E NO DOMÍNIO DA CAATINGA E CERRADO

CLÍMAX

ZOOCORIA

ATÉ 14 CM DE COMPRIMENTO E 5 CM DE LARGURA

DIVERSIDADE

QUIROPTEROFILIA

SIM


141

Ingá-cipó / Ingá-de-metro

FAMÍLIA Fabaceae

53

ESPÉCIE Inga edulis Mart.

© TN

C

1


Árvore semidecídua de até 25 m de altura e 60 cm de DAP. Folhas, alternas, compostas, paripinadas, com 4 a 6 pares de folíolos sobre raque alada, com alas largas. Os folíolos são discolores, sendo os terminais maiores que os basais. Inflorescências em espigas axilares, com flores na cor branca. Fruto legume alongado.



OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI


BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAS VAGENS DEVEM SER ABERTAS MANUALMENTE SEM RETIRADA DO ARILO MUCILAGINOSO QUE ENVOLVE A SEMENTE, NÃO DEIXÁ-LAS SECAR



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS OU EMBALAGENS INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO

TEMPO DE EMERGÊNCIAPOUCOS DIAS



REFERÊNCIAS3, 12


Espécie com bom desenvolvimento e crescimento rápido, ótimo desenvolvimento em baixadas e mata ciliar, indiferente às características do solo.

4 5

1 Folha de muda2 Face adaxial da folha do indivíduo adulto3 Face abaxial da folha do indivíduo adulto4 Casca de indivíduo adulto5 Detalhe da glândula na folha (seta vermelha) e

ala da raque (seta azul)

2 3


72a70a 71a

65a 69a54b 66b

50b 52b3b1b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E RESTINGA

PIONEIRA

ZOOCORIA

RECOBRIMENTO

ENTOMOFILIA

SIM


143

Ingá

FAMÍLIA Fabaceae

54

ESPÉCIE Inga laurina (Sw.) Willd.

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Árvore perenifólia de até 20 m de altura e 70 cm de diâmetro. Folhas, alternas, compostas, paripinadas, com 2 a 3 pares de folíolos glabros sobre raque glabra, com alas estreitas. Flores brancas e perfumadas reunidas em inflorescências axilares. Fruto legume chato ou convexo.





BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAS VAGENS DEVEM SER ABERTAS MANUALMENTE SEM RETIRADA DO ARILO MUCILAGINOSO QUE ENVOLVE A SEMENTE, NÃO DEIXÁ-LAS SECAR



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS OU EMBALAGENS INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E ENERGIA



Espécie com bom desenvolvimento em campo, muito resistente à alta incidência de vento, indiferente às característica do solo.

4

32

1 Folhas de muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Detalhe da glândula na folha (seta

vermelha) e ala da raque (seta azul)5 Face adaxial da folha do indivíduo adulto6 Face abaxial da folha do indivíduo adulto

5

6


1b

54b

70a

65a

71b

66b

73b

69a

3b 50b 52b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, RESTINGA E NO DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

RECOBRIMENTO

ENTOMOFILIA

SIM


145

Ingá-mirim

FAMÍLIA Fabaceae

55

ESPÉCIE Inga marginata Willd.

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela IUCN


Árvore perenifólia de até 20 m de altura e 50 de DAP. Folhas alternas, compostas, paripinadas, glabras, com até 30 cm de comprimento, sendo a raque alada. Possui 1 a 3 pares de folíolos sésseis, com folíolos terminais assimétricos e maiores. Flores brancas, vistosas e de odor agradável. Fruto legume indeiscente, túrgido e séssil.

1 Ramo do indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Flor5 Detalhe da glândula na folha (seta vermelha)

e ala da raque (seta azul)



OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO


BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAS VAGENS DEVEM SER ABERTAS MANUALMENTE SEM RETIRADA DO ARILO MUCILAGINOSO QUE ENVOLVE A SEMENTE



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SACO DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO



INTERESSE ECONÔMICOFRUTÍFERA, PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS2, 3, 12, 14, 26, 45


Espécie com bom desenvolvimento em campo e crescimento rápido. Indicada para solo seco, úmido e encharcado, em topo, encosta e baixada.

5

32


4

1b 3b

54b

70a

50b

65a

71b

52b

69a66b

73a

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, CERRADO LATO SENSU

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

RECOBRIMENTO

FALENOFILIA

SIM


147

Ingá-do-brejo

FAMÍLIA Fabaceae

57

ESPÉCIE Inga vera Willd.

© TN

C

1


Árvore de 5 a 10 metros, com DAP de 20 a 30 cm, com ritidoma lenticelado. Folhas alternas, compostas paripinadas, com raque alada. Apresenta 4-5 jugas; folíolos obovados a elípticos, cartáceos, pubescentes principalmente sobre as nervuras, superfície inferior mais clara, de 4-14 cm de comprimento por 1-4 cm de largura. Flores brancas, polistêmones, de cálice pubescente-ferrugíneo e androceu branco. Fruto vagem cilíndrica, indeiscente, com sementes envoltas por densa polpa carnosa, doce e comestível.

1 Folhas de muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Flor 5 Detalhe de glândula na folha (seta vermelha)

e ala da raque (seta azul)6 Detalhe lenticelas indivíduo adulto


OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE, QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA, OU RECOLHIDOS DO CHÃO, LOGO APÓS A QUEDA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEEM SEGUIDA, AS VAGENS DEVEM SER ABERTAS MANUALMENTE, PARA RETIRADA DAS SEMENTES; QUE SÃO ENVOLTAS POR UM ARILO MUCILAGINOSO QUE NÃO DEVE SER REMOVIDO



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAR, LOGO APÓS A COLHEITA, EM CANTEIROS OU DIRETAMENTE EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ARGILOSO. TRANSPLANTAR AS MUDAS DOS CANTEIROS PARA EMBALAGENS INDIVIDUAIS QUANDO COM 4-6 CM


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDAMUITO RÁPIDO

INTERESSE ECONÔMICOFRUTÍFERA, MADEIREIRA E MELÍFERA

REFERÊNCIAS11,19, 37, 45

4

32

5



6



espécie de crescimento rápido para solos secos a úmidos de encosta e baixada.

1b 3b

54b

70a

50b

65a

71b

52b

69a66b

72b

COM GRANDE CAPACIDADE FENOTÍPICA, OCORRENDO NA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, CERRADÃO, CERRADO, MATA DE TABULEIRO

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

RECOBRIMENTO

FALENOFILIA, ORNITOFILIA E QUIROPTEROFILIA

NÃO


149

Ingá-banana

FAMÍLIA Fabaceae

56

ESPÉCIE Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D.Penn

© TN

C

1


Árvore decídua com até 25 m de altura e 75 cm de DAP. Folhas alternas, compostas, paripinadas, com até 30 cm, raque e pecíolo curtos e alados, com 3 a 6 pares de folíolos, com uma glândula entre eles. Flores brancas, com muitos estames, sendo reunidas em espigas axilares. Fruto vagem de cor amarelada e pilosa.

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Detalhe da glândula na folha (seta vermelha)

e ala da raque (seta azul)





BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAS VAGENS DEVEM SER ABERTAS MANUALMENTE SEM RETIRADA DO ARILO MUCILAGINOSO QUE ENVOLVE A SEMENTE



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SACO DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO



INTERESSE ECONÔMICOFRUTÍFERA E PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS19

2

3



espécie de crescimento rápido para solos secos a úmidos de encosta e baixada.

1b 3b

54b

70a

50b

65a

71a

52b

69a66b

72b


PIONEIRA

ZOOCORIA

ATÉ 12 CM DE COMPRIMENTO

RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


151

Mamão-jacatiá

FAMÍLIA Caricaceae

58

ESPÉCIE Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Arbusto a árvore perenifólia a decídua, com até 30 m de altura e 100 cm de DAP. Presença de látex branco. Tronco e ramos com acúleos. A casca externa é grisácea com descamação fina e lenticelas horizontais. Folhas são alternas, digitadas, com pecíolo longo, com 5 a 12 folíolos subsésseis, lustrosos. Flores verdes e pouco vistosas. Fruto é uma baga angulosa ou sulcada de até 8 cm de comprimento.

1 Ramo de indivíduo adulto2 Folha da muda3 Face adaxial da folha de indivíduo adulto4 Face abaxial da folha de indivíduo adulto5 Detalhe de ramo com espinhos 6 Casca de indivíduo adulto



SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE QUANDO MADUROS OU NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER ABERTOS MANUALMENTE PARA RETIRADA DAS SEMENTES QUE DEVEM SER LAVADAS E SECADAS À SOMBRA


TAXA DE GERMINAÇÃOELEVADA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS COM REPICAGEM 2 MESES APÓS A GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOFRUTÍFERA

REFERÊNCIAS2, 3, 7, 11, 14

5

432


57a

54a

3b

52b

1b

56a

55a

50b


Espécie de bom desenvolvimento em solo seco a úmido, principalmente em áreas que oferecem aporte de matéria orgânica, locais próximos a fragmentos florestais e baixadas.

FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CERRADÃO E NO DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


153

Boleira / Andá-açu / Cotieira


59

ESPÉCIE Joannesia princeps Vell.

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Árvore semidecídua com até 15 m de altura e 50 cm de DAP, com látex translúcido. Folhas alternas, compostas, digitadas, com 3 a 5 folíolos, com pecíolo cilíndrico com duas glândulas na base dos folíolos. Flores branco-roxas, pequenas, numerosas e apétalas. Fruto drupóide com até 10,4 cm de comprimento e 10,5 cm de diâmetro.

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 detalhe do par de glândulas na folha 5 Casca de indivíduo adulto



SET OUT FEV MAR ABR MAI JUN

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS MADUROS NO CHÃO LOGO APÓS A QUEDA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEABRIR OS FRUTOS MANUALMENTE OU COM AUXÍLIO DE UMA FACA, DEPOIS MACERAR E LAVAR. DEPOIS DE LIMPAS, AS SEMENTES DEVEM SER POSTAS PARA SECAR EM PENEIRAS



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR UMA SEMENTE EM SACO DE POLIETILENO OU TUBETÃO, COM REPICAGEM DE 1 A 4 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, CELULOSE E PAPEL, ADUBO, MEDICINAL E PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS31

4

32

5


58a

55a

50b

54a

3b

56b

52b

1b


Espécie comum na vegetação secundaria, encontrada em locais de solo seco e bem drenado.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, RESTINGA E OCASIONALMENTE CERRADÃO

PIONEIRA

ZOOCORIA

RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


155

Pau-ferro

FAMÍLIA Fabaceae

60

ESPÉCIE Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz.

© TN

C

1


Árvore semidecídua, com 10 a 20 m de altura e 40 a 60 cm de DAP. A casca externa é cinza, lisa, com manchas brancas irregulares, renovando-se anualmente, sendo uma característica marcante nessa espécie. Folhas alternas, compostas, bipinadas, com nove a 13 pinas, apresentando de 18 a 32 folíolos. As flores se apresentam reunidas em panículas terminais de até 20 cm, sendo amarelas. O fruto é uma vagem de coloração preto-avermelhada, indeiscente, tendo de 5 a 10 cm de comprimento por 2 a 4 cm de largura.



NOV DEZ JAN JUL AGO SET OUT

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS CAÍDOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER QUEBRADOS COM CASSETETE OU MARTELO, OU UTILIZAR UMA MÁQUINA TRITURADORA DE GRÃOS, ADAPTADA PARA SEMENTES

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO MECÂNICA SEGUIDA POR IMERSÃO EM ÁCIDO SULFÚRICO

TAXA DE GERMINAÇÃODE 12 A 70%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR DUAS SEMENTES POR SACO DE POLIETILENO COM DIMENSÕES MÍNIMAS DE 15M DE ALTURA E 9 CM DE DIÂMETRO OU TUBETE GRANDE. A REPICAGEM QUANDO NECESSÁRIA PODE SER FEITA QUANDO AS PLÂNTULAS ATINGIREM 5 A 7 CM DE ALTURA



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E MEDICINAL



Espécie com bom desenvolvimento em campo, com crescimento moderado. Indicada para terreno seco, pedregoso ou não, em topo, encosta e baixada.

5

32

4

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial dos folíolos da muda (duas pinas)4 Caule do adulto5 Ramo do indivíduo adulto


97a

65b

50b

54b

3b

96b92b

52b

1b

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CAATINGA E BREJOS DE ALTITUDE

SECUNDÁRIA

AUTOCORIA


DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


157

Açoita-cavalo-graúdo

FAMÍLIA Malvaceae

61

ESPÉCIE Luehea grandiflora Mart. & Zucc.

© TN

C

1

4


Árvore semidecídua de até 17 m de altura e 50 cm de DAP. Folhas alternas, simples, ovaladas a suborbiculares, de base arredondada, ápice agudo e margem denteada, glabras na face adaxial e com tricomas estrelados castanhos na face abaxial, de 10-21 cm de comprimento e 8-20 cm de largura. Flores esbranquiçadas, vistosas, reunidas em racemos terminais e axilares. Fruto do tipo cápsula.



OUT A JUL JUL AGO SET OUT

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTES

BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAREM A ABERTURA, COBRIR COM TELADO PARA EVITAR A PERDA DAS SEMENTES


TAXA DE GERMINAÇÃOMÉDIA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS, COM SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO



INTERESSE ECONÔMICOMEDICINAL, FLOR MELÍFERA


32

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face adaxial de folhas de adulto5 Face abaxial da folha de adulto

5


44b43b

29b

3a

42b23b

1b

41a

4b 22a


Espécie de crescimento rápido para solo seco, pedregoso a úmido.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, CERRADO E NO DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


159

Açoita-cavalo-amarelo

FAMÍLIA Malvaceae

62

ESPÉCIE Luehea paniculata Mart. & Zucc.

© TN

C

1


Árvore decídua de até 12 m de altura e 60 cm de DAP. Folhas simples, alternas, discolores de bordo denteado, glabras e ásperas na face superior e brancacentas e ferrugíneo-tomentosas na face abaxial. Inflorescência em panículas abertas e tomentosas, com flores brancas e estames amarelos. Fruto cápsula lenhosa.

1 Folhas de muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda




OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTES

BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAREM A ABERTURA, COBRIR COM TELADO PARA EVITAR A PERDA DAS SEMENTES


TAXA DE GERMINAÇÃO<40%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES EM CANTEIROS A PLENO SOL COM SUBSTRATO ARENOSO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS12,39

32


44a43b

29b

3a

42b23b

1b

41a

4b 22a

CERRADO, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


161

Bico-de-pato

FAMÍLIA Fabaceae

63

ESPÉCIE Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Árvore perenifólia a semidecídua, com até 26 m de altura e 50 cm de DAP. A casca externa apresenta espinhos aos pares, com até 2 cm. Folhas alternas, compostas, com 11 a 31 folíolos alternos, cartáceos e discolores, com tricomas ferrugíneos na face abaxial. As flores apresentam corola arroxeada e encontram-se reunidas em panículas terminais. Fruto é uma sâmara falciforme. NOÇÕES DE PROPAGAÇÃO


BENEFICIAMENTO DA SEMENTEUSAR OS FRUTOS COMO SE FOSSEM SEMENTES, UMA VEZ QUE SEPARAR AS SEMENTES É DIFÍCIL



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR OS FRUTOS PARA GERMINAR ASSIM QUE COLHIDOS EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS E REPICAR, QUANDO NECESSÁRIO, 30 DIAS APÓS O INÍCIO DA GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMELÍFERA E MADEIREIRA

REFERÊNCIAS3, 4, 6, 11, 19, 45

4

32

6

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face abaxial folha de adulto5 Face adaxial da folha de adulto 6 Caule e casca de indivíduo adulto com espinho


MAR (FEV-MAI) AGO NOV (SET-OUT)

5


82b81a

65a

3b

69b54b

1b

66b

50b 52b


Esta espécie resistente a déficit hídrico e suporta locais com grande incidência de vento. Amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Santana.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


163

Jacatirão / Jacatirão-Açu

FAMÍLIA Melastomataceae

64

ESPÉCIE Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin.

© TN

C

1


Árvore perenifólia de até 15 m de altura e 50 cm de DAP. A copa é muito característica arredondada e umbeliforme. Folhas opostas, simples, ovais a elípticas, com lâmina foliar de 5 a 12 cm de comprimento, nervuras curvinérveas e bordos denteados. As flores são pequenas e brancas, reunidas em panícula terminal e multifloral de até 10 cm. O fruto é uma pequena baga.



NOV DEZ JAN ABR MAI JUN JUL

OBTENÇÃO DA SEMENTEPODEM SER COLETADOS FRUTOS MADUROS DE COLORAÇÃO VIOLÁCEA-ESCURA, COMO IMATUROS, DE COLORAÇÃO VERDE

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMACERAÇÃO DOS FRUTOS EM ÁGUA E DECANTAÇÃO NATURAL DAS SEMENTES, A SEGUIR COLOCAR EM LOCAL SOMBREADO E VENTILADO PARA SECAR

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAUSAR PÓ DE XAXIM COMO SUBSTRATO NA SEMENTEIRA

TAXA DE GERMINAÇÃOBASTANTE IRREGULAR, PODENDO CHEGAR A 80%.

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES, COM 7 A 10 SEMENTES POR RECIPIENTE, E FAZER REPICAGEM 3 MESES APÓS GERMINAÇÃO




REFERÊNCIAS11, 31

4

32



11a

8b

3a

5b 10a

4a1b


PIONEIRA

ZOOCORIA

PEQUENO

RECOBRIMENTO

PRINCIPALMENTE MELITOFILIA

SIM


165

Jurema-branca / Angico-cangalha

FAMÍLIA Fabaceae

65

ESPÉCIE Mimosa artemisiana Heringer & Paula

© TN

C

1


Árvore decídua de até 25 m de altura, com até 50 cm de DAP. Casca muito grossa e profundamente fissurada. Folhas alternas, compostas bipinadas, de até 22 cm. Inflorescência em formato de espiga, com flores com cheiro de mel. Fruto legume deiscente, achatado.



ABR MAI AGO SET OUT NOV DEZ


BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS AO SOL POR ALGUNS DIAS ATÉ COMPLETAR A ABERTURA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTES



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR EM CANTEIROS A PLENO SOL, CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO

TEMPO DE EMERGÊNCIA1 A 2 SEMANAS APÓS SEMEADURA


INTERESSE ECONÔMICOMELÍFERA

REFERÊNCIAS124

5

2

1 Ramo de adulto com flor2 Face adaxial da folha do indivíduo adulto 3 Face abaxial da folha do indivíduo adulto4 Muda5 Detalhe do caule da muda

3


99b98a

92b

50b

97b

65b

3b

96b

52b

54b

1b


Esta espécie apresenta ótimo desenvolvimento promovendo um rápido sombreamento da área de restauração florestal. Pode ser utilizada em área que sofre inundação sazonal e é amplamente distribuída em toda a região hidrográfica da Bacia do Guandu.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

PIONEIRA

BAROCORIA


RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


167

Guamirim / Guamirim-de-folha-miúda / Jambo-do-mato

FAMÍLIA Myrtaceae

66

ESPÉCIE Myrcia splendens (Sw.) DC

© TN

C

1


Arbusto a árvore semidecídua, sendo que as maiores alcançam 10 m de altura e 25 cm de DAP. Folhas simples, opostas, levemente pilosas quando jovens e glabras quando maiores, medindo de 3 cm a 6,5 cm de comprimento por 0,6-1,6 cm da largura, verde-escuro na superfície adaxial e verde-claro na superfície abaxial, elíptico-lanceoladas de base aguda e ápice rostrado, com glândulas translúcidas. Nervuras secundárias reticuladas na face abaxial. Flores brancas diminutas reunidas em inflorescência de panículas axilares. Fruto baga globosa com até 8 mm de comprimento.



SET OUT NOV DEZ DEZ JAN FEV

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS AMONTOADOS EM REPOUSO POR ALGUNS DIAS E DEPOIS SEPARAR AS SEMENTES ATRAVÉS DE LAVAGEM EM ÁGUA CORRENTE


TAXA DE GERMINAÇÃOMAIOR QUE 50%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS OU DIRETAMENTE EM TUBETES DE TAMANHO MÉDIO. A REPICAGEM QUANDO NECESSÁRIA DEVE SER FEITA 4 A 6 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOAPÍCOLA, MADEIREIRA E PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS19, 45

3

4

2



18b17a

13b

4a

16a

10b

3a

15b

5b

8b

1b

OCORRE EM QUASE TODAS AS FORMAÇÕES BRASILEIRAS DOS DOMÍNIOS ATLÂNTICO, AMAZÔNICO, CERRADO E CAATINGA

CLÍMAX

ZOOCORIA

ATÉ 8 MM

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

NÃO


169

Capororoca

FAMÍLIA Primulaceae

67

ESPÉCIE Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze

© TN

C

1


Arvoreta a árvore, com 3 a 8 m de altura, com ramos terminais. Folhas simples alternas, com 9-15 cm de comprimento e 1,5-3 cm de largura, cartáceas a coriáceas, ovadas a elípticas, base obtusa e ápice agudo-arredondado, lustrosas. Nervuras secundárias pouco evidentes. Flores diminutas dispostas em inflorescências umbeliforme. Fruto drupa globosa com até 7 mm de comprimento.


OBTENÇÃO DA SEMENTECOLETAR OS FRUTOS QUANDO MUDAM DA COLORAÇÃO VERDE PARA ARROXEADABENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEVEM SER POSTAS DE MOLHO EM ÁGUA, POSTERIORMENTE DEVE SER REALIZADA MACERAÇÃO, LAVAGEM E SER POSTA PARA SECAR EM PENEIRAS EM AMBIENTE VENTILADOMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO EM ÁCIDO SULFÚRICO POR 5 MINUTOS COM ESTRATIFICAÇÃO EM AREIA ÚMIDA POR 30 DIASTAXA DE GERMINAÇÃO73% DESDE QUE A DORMÊNCIA SEJA SUPERADASUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO, COM REPICAGEM DE 4 A 8 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃOTEMPO DE EMERGÊNCIA60 A 120 DIAS APÓS SEMEADURATEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA9 MESESINTERESSE ECONÔMICOPAISAGÍSTICAREFERÊNCIAS31, 47


Espécie de crescimento rápido para solo seco a úmido de encosta.

4

32

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Ramo de indivíduo adulto



JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 40b

30b32b

23b

1b

36b

31b

22a

35b

29a

3a

30b

4b

OCORRE EM QUASE TODAS AS FORMAÇÕES BRASILEIRAS DOS DOMÍNIOS ATLÂNTICO, AMAZÔNICO, CERRADO E CAATINGA

PIONEIRA

ZOOCORIA

ATÉ 7 MM

DIVERSIDADE

ANEMOFILIA

NÃO


171

Canela-imbuia / Canela-preta / Canela-ferrugem / Canela-louro / Canela-fedorenta / Canela-merda / Canela-loura

FAMÍLIA Lauraceae

68

ESPÉCIE Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez

© TN

C

1


Árvore de 15 a 25 m, com tronco de 40 a 60 cm de diâmetro, e casca pardo-acinzentada e escamosa, liberando placas irregulares e finas. As folhas são alternas espiraladas, simples, elíptico-lanceoladas, lanceoladas, glabras. As inflorescências são formadas por muitas flores em panículas axilares pequenas. O fruto é do tipo baga elipsóide preta e brilhante, com até 15 x 15 mm. A planta toda exala forte odor característico.



JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR

OBTENÇÃO DA SEMENTEEXTRAIR A SEMENTES POR MACERAÇÃO, APÓS PERMANÊNCIA EM ÁGUABENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEPOIS DE RETIRADA A POLPA ENVOLTÓRIA, A SEMENTE DEVE SER POSTA PARA SECAR EM AMBIENTE VENTILADOMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO EM ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO POR CINCO MINUTOS, ASSOCIADA A ESTRATIFICAÇÃO EM AREIA ÚMIDA POR 30 DIAS, UTILIZAR APENAS UMA CAMADA DE SEMENTESTAXA DE GERMINAÇÃO60%SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM CANTEIROS DE ESTRATIFICAÇÃO EM AREIA E DEPOIS REPICAR AS PLÂNTULAS PARA TUBETES DE TAMANHO MÉDIOTEMPO DE EMERGÊNCIA30 A 120 DIAS APÓS A SEMEADURATEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA9 MESESINTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, MEDICINALREFERÊNCIAS31, 52

6

32

4

1 Ramo de indivíduo adulto 2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face abaxial do ramo do adulto 5 Casca de indivíduo adulto6 Muda

5


Espécie de crescimento moderado para solo seco a úmido de encosta e baixada.


38a

37b32b

23b

1b

36a

31b

22a

35b

29a

3a

30b

4b

OCORRE NOS DOMÍNIOS ATLÂNTICO, CERRADO E PAMPA, EM QUASE TODAS AS FORMAÇÕES

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA E PSICOFILIA

NÃO


173

Guaicá / Canela-Guaicá

FAMÍLIA Lauraceae

69

ESPÉCIE Ocotea puberula (Rich.) Nees

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA

Classificada como “quase ameaçada” pela CNCFLORA


Árvore perenifólia com 10-15 m de altura e 20 a 56 cm de DAP. Folhas simples, alternas, subcoriáceas, com 8 a 12 cm de comprimento e 3 a 6 cm de largura. As folhas quando maceradas apresentam odor característico. As flores são pequenas de coloração esverdeada, reunidas em panículas axilares. Fruto é do tipo bacáceo sub-globoso, marrom escuro.

EXPERIENCIA DE CAMPO

Espécie muito procurada pela avifauna, indicada para restauração de mata ciliar em locais com ausencia de inundação.



JUL AGO NOV DEZ JAN FEV MAR

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLETAR OS FRUTOS NO CHÃO QUANDO A CÚPULA PASSA DE VERDE PARA VERMELHO-VIVO E OS FRUTOS PASSAM DE VERDE PARA PRETO-AZULADO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTELAVAR E MACERAR OS FRUTOS E DEIXAR AS SEMENTES SECAREM EM PENEIRAS EM AMBIENTE VENTILADO

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO EM ÁCIDO SULFÚRICO POR 5 MINUTOS

TAXA DE GERMINAÇÃOATINGE ATÉ 75%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURAAPÓS SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA COLOCAR AS SEMENTES EM AREIA POR 60 DIAS EM CANTEIROS DE PRÉ-GERMINAÇÃO. EM SEGUIDA REPICAR AS PLÂNTULAS, TÃO LOGO SE DÊ A EMERGÊNCIA DA PARTE AÉREA PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO




REFERÊNCIAS11, 31

32

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Casca de indivíduo adulto

4


34a33b

30b

4b

32a

29a

3a

31b

22a

23b

1b

FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


175

Castanha-do-maranhão

FAMÍLIA Malvaceae

70

ESPÉCIE Pachira glabra Pasq.

© TN

C

1


Árvore de 4 a 6 m de altura e 20 a 30 cm de DAP, com tronco liso e cinza-esverdeado, sendo muitas vezes inchado na base. Folhas alternas, compostas digitadas, de 15 a 28 cm, formadas por 5 a 9 folíolos articulados.




OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA OU RECOLHER AS SEMENTES NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAR A ABERTURA


TAXA DE GERMINAÇÃOPRÓXIMA A 100% PARA SEMENTES NOVAS

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDAMENOS DE 4 MESES


REFERÊNCIAS11

5

3

2

4

1 Ramo de indivíduo adulto2 Folha digitada de indivíduo adulto3 Detalhe de folíolos articulados4 Tronco liso esverdeado5 Fruto


59b

55a

50b

54a

3b

58b56b

52b

1b


SECUNDÁRIA

AUTOCORIA


DIVERSIDADE

QUIROPTEROFILIA

SIM


177

Canafístula / Farinha seca

FAMÍLIA Fabaceae

71

ESPÉCIE Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

© TN

C

1


Árvore decídua com até 20 m de altura e 90 cm de DAP. A casa do indivíduo jovem apresenta muitas lenticelas. Folhas alternas, compostas, bipinadas, de até 50 cm de comprimento, com 16 a 21 pares de pinas, cada pina com 24 a 30 pares de folíolos, de até 10 mm de comprimento, tendo ápice acuminado e base desigual. Tricomas amarelados sob as folhas e ramos jovens. Flores de até 2 cm de cor amarela, reunidas em panículas vistosas de até 30 cm de comprimento. Fruto do tipo sâmara de até 9,5 cm de comprimento



NOV DEZ JAN (dez-fev) MAR ABR MAI

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS NA ÁRVORE QUANDO ESTIVEREM COM COLORAÇÃO MARROM-CLARA-ACINZENTADABENEFICIAMENTO DA SEMENTEEXTRAÇÃO DAS SEMENTES É FEITA MANUALMENTE COM CACETE OU COM AUXILIO DE MÁQUINAS BENEFICIADORAS TIPO DEBULHADEIRA DE MILHO ADAPTADA A SEMENTESMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO MECÂNICA POR 30 MINUTOS OU IMERSÃO EM ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO POR 2 A 30 MINUTOSTAXA DE GERMINAÇÃOATÉ 95% SE SUPERADA DORMÊNCIASUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR DIRETAMENTE EM RECIPIENTES COM DUAS SEMENTES PARA CADA. REPICAGEM DEVE SER FEITA DE 3 A 5 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃOTEMPO DE EMERGÊNCIA6 A 120 DIAS APÓS SEMEADURATEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA4 MESESINTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, REFLORESTAMENTO E PAISAGÍSTICOREFERÊNCIAS2, 3, 7, 11, 31

5

3

2

1 Folha de indivíduo adulto 2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial do folíolo da muda4 Detalhe - estípulas na muda5 Muda


99b98a

92b

50b

97b

65b

3b

96b

52b

54b

1b


Esta espécie apresenta bom desenvolvimento em áreas degradadas secas. Pode ser utilizada em áreas úmidas, mas não resiste a locais alagados é amplamente distribuída em toda a região hidrográfica da sub-bacia do Rio Santana.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL E DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


179

Pau-jacaré

FAMÍLIA Fabaceae

72

ESPÉCIE Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.

© TN

C

1


Árvore semidecídua espinhenta de até 20 m de altura e 50 cm de DAP. Casca externa tem cristas em lâminas que se interligam, lembrando o couro de um jacaré. Folhas alternas, bipinadas, paripinadas, com 5 a 9 pares de pinas, sendo que cada pina apresenta 26 a 46 pares de folíolos. Pecíolo caniculado com glândula em forma de verruga.


OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM COLHIDOS QUANDO MUDAM DE COLORAÇÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER ABERTOS EM AMBIENTE VENTILADO, ONDE AS SEMENTES SÃO EXTRAÍDAS

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO APRESENTA DORMÊNCIA, MAS É RECOMENDADA EMBEBIÇÃO EM ÁGUA POR 30 A 36 HORAS ANTES DA SEMEADURA


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR PREFERENCIALMENTE EM SEMENTEIRAS, REALIZAR REPICAGEM DE 2 A 3 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES MÉDIOS



INTERESSE ECONÔMICOMELÍFERA E PAISAGÍSTICA



Espécie com rápido crescimento. Indicada para solos secos, pedregosos ou não, em topo, encosta e baixada.

32

5

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Casca de indivíduo adulto 5 Folhas do indivíduo adulto,

face adaxial6 Detalhe de espinhos no

caule (seta azul) e glândula (seta vermelha) no pecíolo da muda


DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV

4

6


93a

54b

3b

52b

1b

92a

65b

50b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E EVENTUALMENTE NO CERRADÃO

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

FALENOFILIA

SIM


181

Gambaieiro / Vinhático / Angico-de-espinho

FAMÍLIA Fabaceae

73

© TN

C

1

ESPÉCIE Piptadenia paniculata Benth..


Árvore de até 14 m de altura, extremidade dos ramos tomentosa. Presença de espinhos nos ramos. Folha composta bipinada, estípula caduca, pecíolo com pulvino, 6 folíolos opostos, compostos por 6-12 foliólulos opostos. Fruto vagem de 18 x 3,5 cm, marrom quando maduro.


OBTENÇÃO DA SEMENTEFRUTOS DEVEM SER COLHIDOS QUANDO MUDAM DE COLORAÇÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEVEM SER ABERTOS EM AMBIENTE VENTILADO, PARA EXTRAÇÃO DAS SEMENTES


TAXA DE GERMINAÇÃOEM MÉDIA 80%.

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR DUAS SEMENTES EM SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO, COM REPICAGEM DE 2 A 4 SEMANAS APÓS INÍCIO DA GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIRA, LENHA E PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS40, 51

2

3

1 Ramo de indivíduo adulto2 Folha da muda3 Detalhe de espinho no caule da muda


95a94b

65b

3b

93b54b

1b

92a

50b 52b


JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL


Esta espécie apresenta bom desenvolvimento em áreas que sofrem inundações sazonais, mas não resiste a locais alagados, é amplamente distribuída em toda a região hidrográfica da sub-bacia do Rio Piraí.

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, RESTINGA

SECUNDÁRIA

AUTOCÓRICA

DIVERSIDADE

FALENOFILIA

NÃO


183

Amendoim-do-campo / Jacarandá-do-campo

FAMÍLIA Fabaceae

74

ESPÉCIE Platypodium elegans Vogel

© TN

C

1


Árvore semidecídua de até 12 m de altura e 50 cm de DAP. Casca espessa e sulcada longitudinalmente. Folhas compostas pinadas, com 10 a 20 folíolos de 2-4 cm de comprimento, com folíolos cartáceos, rígidos, com nervação secundária evidente e ápice emarginado.



SET OUT NOV SET OUT NOV DEZ

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA OU RECOLHER AS SEMENTES NO CHÃO



TAXA DE GERMINAÇÃO>50%.

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR OS FRUTOS PARA GERMINAR ASSIM QUE COLHIDOS EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS EM AMBIENTE A PLENO SOL COM SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, PAISAGÍSTICO E REFLORESTAMENTO

REFERÊNCIAS11

4

32

5

1 Face abaxial da folha do indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda5 Casca do adulto


88b

87a81b

54b

1b

86a

69b

52b

83b

65a

3b

66b

50b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL E DOMÍNIO DA CAATINGA E DO CERRADO

SECUNDÁRIA


DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


185

Cambucá

FAMÍLIA Myrtaceae

75

ESPÉCIE Plinia edulis (Vell.) Sobral

© TN

C

1

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


CNCFLORA


Árvore perenifólia de 5 a 20 m de altura, com tronco curto e ramificado desde a base, revestido por casca lisa, pardo-avermelhada, que se desprende. Folhas simples, opostas, elípticas, subcoriáceas, com 10-17 cm de comprimento e 3-5 cm de largura, com glândulas translúcidas. Flores brancas solitárias. Fruto baga globosa achatada de até 5 cm de diâmetro e alaranjado quando maduro.



OUT NOV DEZ DEZ JAN FEV MAR

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA OU RECOLHÊ-LOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDESPOLPAR OS FRUTOS MANUALMENTE E DEIXAR AS SEMENTES SECAREM À SOMBRA


TAXA DE GERMINAÇÃOSUPERIOR A 40%

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES LOGO QUE COLHIDAS EM AMBIENTES INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO E MANTIDAS À SOMBRA



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E FRUTÍFERA

REFERÊNCIAS11

2 3

4

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha de indivíduo adulto 3 Face abaxial da folha de indivíduo adulto4 Casca de caule de indivíduo adulto


18a16a 17a

10b

3a

15a8b

1b

13b

4a 5b


Espécie rara, geralmente encontrada em florestas primarias, pode ser utilizada em área que oferecem aporte de matéria orgânica, próximo a fragmentos florestais e em baixadas. Muito apreciada pela fauna.


CLÍMAX

ZOOCORIA

CERCA DE 5 CM DE DIÂMETRO

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


187

Baga-de-macaco

FAMÍLIA Rubiaceae

76

ESPÉCIE Posoqueria acutifolia Mart.

© TN

C

1


Árvore perenifólia de 4 a 8 m de altura e 30 cm de DAP. Folhas opostas cruzadas, simples, coriáceas e rígidas, de 8 a 15 cm de comprimento e 4 a 8 cm de largura, com estípulas interpeciolares. Inflorescência em umbela curto-pedunculada. Fruto baga perfeitamente globosa de até 5 cm de diâmetro.



OUT NOV JUN A FEV

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE QUANDO ADQUIRIREM COLORAÇÃO AMARELA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER ABERTOS MANUALMENTE PARA RETIRADA DAS SEMENTES



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM CANTEIROS SEMI-SOMBREADOS OU EMBALAGENS INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO



INTERESSE ECONÔMICOPAISAGÍSTICO, MEDICINAL, REFLORESTAMENTO, FRUTÍFERAS E ENERGIA



Espécie de diversidade, com crescimento lento. Bom desenvolvimento em áreas bem drenadas e mata ciliar.

32

4

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Detalhe estípula


9b

4a3a

8a5b

1b


SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


189


Árvore decídua de até 25 m de altura e 90 cm de DAP. A casca externa é cinzento-clara, fendida no sentido vertical. Folhas alternas, compostas digitadas, com 4 a 11 folíolos glabros e pecíolos compridos. Flores são vistosas e grandes, com odor adocicado e não muito agradável. O fruto é uma cápsula cheia de sementes pretas, munidas de paina.


Espécie com rápido desenvolvimento em solos úmidos de baixa a média fertilidade. Suas folhas e flores são apreciadas por macacos-pregos.


Imbiruçu

FAMÍLIA Malvaceae

77

ESPÉCIE Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.Robyns

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER DIRETAMENTE NA ÁRVORE QUANDO NOTADA A PRESENÇA DE FLOCOS COR CREME NO LUGAR DOS FRUTOS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR AO SOL PARA SECAR E TERMINAR A ABERTURA RETIRANDO-SE AS SEMENTES MANUALMENTE



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, OU SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO, COM REPICAGEM DE 2 A 3 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃO, O SUBSTRATO DEVE SER ORGANO-ARGILOSO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, CELULOSE E PAPEL E PAINA

REFERÊNCIAS14

32

6

1

5

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda5 Ramo de indivíduo adulto 6 Casca de indivíduo adulto

4


59a

55a

50b

54a

3b

58b56b

52b

1b



ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUALFLORESTA OMBRÓFILA DENSA

SECUNDARIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

QUIROPTEROFILIA

SIM


191

4


Árvore de até 4 m de altura. Folhas simples, opostas, margem inteira, com pontuações translúcidas e nervura marginal coletora, folhas elípticas, cobertas por tricomas ferrugíneos, em maior densidade na face inferior, assim como nos ramos mais novos. Flores pequenas, actinomorfas, diclamídeas, corola dialipétala, disco nectarífero presente, cálice com prefloração irregular, corola com prefloração imbricada, ovário ínfero, estames vistosos. Fruto do tipo baga, de cor amarela.



JUN A DEZ SET A MAR

Araçá / Araça-Amarelo / Araça-do-morro

FAMÍLIA Myrtaceae

78

ESPÉCIE Psidium guineense Sw.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS QUANDO ESTIVEREM MADUROS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMANTER EM SACO PLÁSTICO PARA INICIAR A FERMENTAÇÃO DA POLPA E FACILITAR A REMOÇÃO DAS SEMENTES POR MACERAÇÃO E LAVAGEM EM ÁGUA CORRENTE


TAXA DE GERMINAÇÃOMODERADA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRA LOGO QUE COLHIDAS



INTERESSE ECONÔMICOFRUTÍFERA, REFLORESTAMENTO E PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS41

1

32

5

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face abaxial do adulto 5 Ramo do adulto


17b16a

10b

3a

15a8b

1b

13b

4a 5b


Espécie muito resistente à alta incidência de vento e indiferente as característica do solo. Amplamente distribuído na sub-bacia do rio Santana.

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

PIONEIRA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


193


Árvore de até 6 m de altura, ramos cilíndricos com ritidoma liso. Folhas com 5 a 12 cm de comprimento por 3,1 a 6 cm de largura, obovadas a oblanceoladas, cartáceas, glabras, com glândulas translúcidas. Flores solitárias, axilares.



NOV DEZ FEV MAR ABR MAI JUN

Araçá-goiaba / Araça-da-mata / Araça-vermelho

FAMÍLIA Myrtaceae

79

ESPÉCIE Psidium longipetiolatum D.Legrand

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS QUANDO ESTIVEREM MADUROS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMANTER EM SACO PLÁSTICO PARA INICIAR AFERMENTAÇÃO DA POLPA E FACILITAR A REMOÇÃODAS SEMENTES POR MACERAÇÃO E LAVAGEM EMÁGUA CORRENTE

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANÃO TEM DORMENCIA

TAXA DE GERMINAÇÃODESCONHECIDA


TEMPO DE EMERGÊNCIADESCONHECIDO


INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, FRUTÍFERA, REFLORESTAMENTO E PAISAGÍSTICO.

REFERÊNCIAS37, 51

1

32

4 5

76

8 9

10

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face adaxial da folha da muda 5 Face abaxial da folha da muda6 Face adaxial da folha do indivíduo adulto7 Face abaxial da folha do indivíduo adulto8 Face adaxial da folha do indivíduo adulto9 Face abaxial da folha do indivíduo adulto10 Casca de indivíduo adulto


20b19b

13b

4a

16b

10b

3a

15a

5b

8b

1b

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Espécie encontrada em florestas iniciais, com melhor desenvolvimento em áreas que oferecem aporte de matéria orgânica. Muito apreciada pela fauna (fruto de colocação vermelha) e amplamente distribuída na sub-bacia do rio Piraí.

FLORESTA OMBRÓFILA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


195


Árvore perenifólia de até 14 m de altura e 50 cm de DAP. Folhas alternas, compostas, imparipinadas, com estípulas, com 5-7 folíolos glabros, de 4-8 cm de comprimento por 3-5 cm de largura.




Bico-de-anu / Aldrago / Pau-sangue

FAMÍLIA Fabaceae

80

ESPÉCIE Pterocarpus rohrii Vahl

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A QUEDA ESPONTÂNEA OU RECOLHÊ-LOS NO CHÃO



TAXA DE GERMINAÇÃO>40% PARA FRUTOS NOVOS

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR OS FRUTOS PARA GERMINAR EM CANTEIRO SEMI-SOMBREADO OU EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, ENERGIA E PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS11, 31

1

32

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Folhas de adulto, face adaxial5 Muda

4

5



Espécie indicada para áreas úmidas de margem de rio, suporta área que sofre inundação sazonal.

88a

87a81b

54b

1b

86a

69b

52b

83b

65a

3b

66b

50b

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, RESTINGA E NO DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA


DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


197

4


Árvore semidecídua com até 15 m de altura e 50 cm de DAP. Folhas alternas, compostas, imparipinadas, terminando em apêndice, com 10 a 30 cm de comprimento e de 8 a 20 folíolos subcoriáceos, alternos, ovalados, com ápice arredondado.


Amendoin-bravo

FAMÍLIA Fabaceae

81

ESPÉCIE Pterogyne nitens Tul.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS QUANDO ESTIVEREM COM COLORAÇÃO PARDA OU MARROMBENEFICIAMENTO DA SEMENTEA EXTRAÇÃO DAS SEMENTES É FEITA MANUALMENTEMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAIMERSÃO EM ÁGUA QUENTE A 65 C°, FORA DO AQUECIMENTO E REPOUSO POR 12 HORAS, ESCARIFICAÇÃO EM ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO POR 10 A 15 MINUTOS OU ESCARIFICAÇÃO MECÂNICATAXA DE GERMINAÇÃOATÉ 99%, DESDE QUE SUPERADA DORMÊNCIASUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS PARA POSTERIOR REPICAGEM, OU EM SACOS DE POLIETILENO OU EM TUBETES DE TAMANHO MÉDIO, A REPICAGEM DEVE SER FEITA 2 A 4 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃOTEMPO DE EMERGÊNCIA8 A 68 DIAS APÓS SEMEADURATEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA6 MESESINTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRAREFERÊNCIAS31

32

1

1 Folhas de adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda (detalhe)4 muda




68a

65a

50b

54b

3b

67b66a

52b

1b


Pode ser utilizada em áreas úmidas de pleno sol, mas não resiste a locais alagados.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, OCASIONALMENTE NO CERRADO E CERRADÃO E NO DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

AUTOCORIA

DIVERSIDADE

PRINCIPALMENTE MELITOFILIA

SIM


199


Árvore perenifólia de até 10 m de altura e 60 cm de DAP. Folhas alternas, compostas, imparipinadas, com 3 a 10 pares de folíolos com bordo serreado e pecíolo avermelhado. Fruto drupa globosa, avermelhado quando maduro. A planta toda exala forte odor de terebentina (manga).



SET OUT NOV SET OUT NOV DEZ

Aroeira-vermelha / Aroeira-pimenteira


82

ESPÉCIE Schinus terebinthifolius Raddi

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS NA ÁRVORE QUANDO ESTES APRESENTAREM COLORAÇÃO RÓSEO-VERMELHO-VIVA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMACERAR OS FRUTOS E LAVAR EM ÁGUA DEPOIS COLOCAR EM PENEIRAS PARA SECAR EM AMBIENTE VENTILADO



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E DEPOIS REPICAR PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES, 3 A 5 SEMANAS APÓS GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMELÍFERAS, ENERGIA E PAISAGÍSTICO

REFERÊNCIAS11, 40, 36, 37, 45


Recomenda-se que o número de indivíduos máximo dessa espécie não ultrapasse 15% do total de indivíduos introduzidos (apresenta porte arbustivo e o grande número de galhos que se formam acabam impedindo a regeneração sob ela), requer solos com drenagem boa a regular, mas suporta inundação e encharcamento. Amplamente distribuída em toda a região hidrográfica da Bacia do Guandu, atrativa para fauna.

1

4

32

1 Folha de adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Flor e fruto


84a83a

66b

50b

81b

65a

3b

69b

52b

54b

1b

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA E RESTINGA

PIONEIRA

ZOOCORIA

RECOBRIMENTO

ENTOMOFILIA

SIM


201


Árvore decídua de até 20 m de altura e 80 cm de DAP. Folhas alternas, compostas bipinadas, de até 1 metro de comprimento, com 30 a 50 pares de pinas opostas e 80 a 100 folíolos por pina, com 2-3 cm de comprimento. A casca é verde com lenticelas e cicatrizes dos ramos.



AGO SET OUT ABR MAI JUN JUL

Guapuruvu / Ficheiro

FAMÍLIA Fabaceae

83

ESPÉCIE Schizolobium parahyba (Vell.) Blake

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEAS SEMENTES DEVEM SER COLETADAS ANTES DA DEISCÊNCIA DOS FRUTOS, MAS COM PEDÚNCULO JÁ SECO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEA EXTRAÇÃO É FEITA MANUALMENTE

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO MECÂNICA OU QUÍMICA OU IMERSÃO EM ÁGUA QUENTE


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR 1 SEMENTE A 2 CM DE PROFUNDIDADE POR RECIPIENTE, SE NECESSÁRIA, A REPICAGEM DEVE SER FEITA 1 A 3 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOPAISAGÍSTICO E REFLORESTAMENTO


1

4

32

1 Folha da muda2 Face adaxial da folha da muda (duas pinas)3 Face abaxial da folha da muda4 Casca de indivíduo adulto


96a

54b

3b

52b

1b

92b

65b

50b


O plantio desta espécie é recomendado apenas para a floresta ombrófila densa da Mata Atlântica. Apresenta bom desenvolvimento em áreas expostas a pleno sol, não é recomendado seu plantio em locais de alagados.

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

PIONEIRA

AUTOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

SIM


203


Árvore semidecídua a decídua, com os maiores indivíduos atingindo até 15 m de altura e 30 cm de DAP. Ramos e tronco com estrias longitudinais e espinhos. Folhas alternas, compostas bipinadas e paripinadas, formadas por 15 a 17 pares de pinas, com 24 a 36 pares de folíolos cada. A folha jovem é verde-clara com 2 glândulas discóides e pecíolo canaliculado.



DEZ A ABR AGO SET OUT

Monjoleiro

FAMÍLIA Fabaceae

84

ESPÉCIE Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLETADOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE AO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER EXPOSTOS AO SOL PARA QUE SE ABRAM, LIBERANDO AS SEMENTES

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANENHUM, MAS É RECOMENDADO QUE AS SEMENTES FOSSEM IMERSAS EM ÁGUA FRIA 2 HORAS ANTES DA SEMEADURA


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS, OU SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO, COM REPICAGEM QUANDO AS PLÂNTULAS ATINGIREM 3 A 5 CM DE ALTURA





1

32

1 Mudas2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face abaxial do folíolo 5 Face abaxial do folíolo6 Detalhe das glândulas (setas vermelhas)

e pecíolo caniculado (seta azul)

6

4 5


95b94a

65b

3b

93b54b

1b

92a

50b 52b


Esta espécie não possui bom desenvolvimento em áreas alagadas, podendo ser utilizada em área que sofre inundação sazonal.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL E NOS DOMÍNIOS DO CERRADO E CAATINGA

PIONEIRA

AUTOCÓRICA E ANEMOCORIA

RECOBRIMENTO

PSICOFILIA E MELITOFILIA

SIM


205


Árvore perenifólia de até 15 m de altura e 40 cm de DAP. Folhas alternas, compostas, formadas por 2 pares de folíolos. Os folíolos terminais são maiores e medem até 12 cm de comprimento por 4,5 cm de largura. Entre o primeiro par de folíolos aparece uma glândula e entre os folíolos terminais aparece um apêndice filiforme. As flores são amarelas de até 4,5 cm de comprimento. O fruto é um legume bacóide de até 30 cm de comprimento. NOÇÕES DE PROPAGAÇÃO

Fedegoso / Fedegosão

FAMÍLIA Fabaceae

85

ESPÉCIE Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.Irwin & Barneby

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS QUANDO INICIAREM A ABERTURA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMANTER OS FRUTOS AO SOL PARA FACILITAR A ABERTURA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTES






INTERESSE ECONÔMICOMELÍFERA

REFERÊNCIAS2, 3, 7, 11, 14, 26, 41


Esta espécie não possui bom desenvolvimento em áreas úmidas. Amplamente distribuída na região hidrográfica da Bacia do Guandu. Ótima na atração de polinizadores.

1

4

32

5

1 Ramo de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Detalhe glândula na folha de indivíduo adulto 5 Flor6 Casca de indivíduo adulto


DEZ A ABR JUL AGO SET


76a70b

54b

1b

75a

69a

52b

74a

65a

3b

66b

50b

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, RESTINGA E NO DOMÍNIO DO CERRADO

PIONEIRA

AUTOCÓRICA

RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


207


Árvore decídua de até 10 m de altura e 40 cm de DAP. Folhas alternas, compostas, paripinadas, com estípulas longas, formadas por até 40 pares de folíolos, com estipelas entre eles. Glândula estipitada entre o primeiro par de folíolos. Fruto legume deiscente.



JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV

Aleluia / Pau-cigarra

FAMÍLIA Fabaceae

86

ESPÉCIE Senna multijuga (Rich.) H.S.Irwin & Barneby

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLOCADOS AO SOL PARA QUE SE ABRAM

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEA EXTRAÇÃO DEVE SER FEITA MANUALMENTE

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO QUÍMICA COM ÁCIDO SULFÚRICO DE 5 A 35 MINUTOS OU IMERSÃO EM ÁGUA QUENTE A 100 C°

TAXA DE GERMINAÇÃOATÉ 94% DESDE QUE SUPERADA A DORMÊNCIA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM SEMENTEIRAS E DEPOIS REPICAR PARA SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO MÉDIO 3 A 5 SEMANAS APÓS A GERMINAÇÃO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIRA, LENHA, PAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS2, 3, 7, 11, 36, 40

1

4

32

5

1 Folhas de adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Detalhe estípulas (seta vermelha) e estipelas (seta azul)5 Detalhe glândula entre o último par de folíolos


76b70b

54b

1b

75a

69a

52b

74a

65a

3b

66b

50b


Esta espécie apresenta ótimo desenvolvimento e cobertura de copa. Amplamente distribuída em toda a região hidrográfica da Bacia do Guandu.

OCORRE EM QUASE TODAS AS REGIÕES DO PAÍS

PIONEIRA

AUTOCORI

RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


209


Árvore ou arvoreta de até 10 m de altura e 18 cm de DAP. Folhas simples e alternas, sendo que as dos ramos apicais são acompanhadas de pequenas folhas axilares (estípulas), auriculadas ou ovalado-lanceoladas. Lâmina foliar com 9 a 20 cm de comprimento e 2,8 a 6,7 cm de largura. Face adaxial verde ou verde-acinzentada e face abaxial verde-clara a acinzentada, ambas densamente cobertas por tricomas. Inflorescência cimosa, de aspecto corimbiforme. A corola é rotada, azul, lilás ou branca, com 1 a 1,7 cm de diâmetro, duas vezes mais longa que o cálice. Fruto globoso, verde, com cerca de 1 cm de diâmetro, coberto de tricomas, ficando amarelo quando maduro



JAN DEZ JAN DEZ

Fumo-bravo

FAMÍLIA Solanaceae

87

ESPÉCIE Solanum granulosoleprosum Dunal

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS QUANDO INICIAREM A QUEDA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEMANTER OS FRUTOS EM SACO PLÁSTICO PARA INICIAREM A FERMENTAÇÃO E FACILITAR A LIBERAÇÃO DAS SEMENTES




TEMPO DE EMERGÊNCIA3 A 4 SEMANAS


INTERESSE ECONÔMICOMEDICINAL

REFERÊNCIAS2, 3, 6, 41, 44, 51

1

6

432

5

1 Indivíduos jovens3 Muda3 Face adaxial da folha da muda4 Face abaxial da folha da muda5 Detalhe das estípulas6 Flor


33a32a

29a

3a

31b23b

1b

30b

4b 22a

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA

OCORRE EM VÁRIOS DOMÍNIOS E EM QUASE TODAS AS FORMAÇÕES DO BRASIL

PIONEIRA

ZOOCORIA

RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

NÃO


211


Árvore semidecídua de até 14 m de altura e 50 cm de DAP. Folhas opostas, compostas por 5 folíolos lanceloados, com bordos lisos, e pecíolo de até 12 cm de comprimento.


Esta espécie apresenta bom desenvolvimento em áreas úmidas, é encontrada facilmente em áreas de regeneração em toda a região hidrográfica da Bacia do Guandu.



FEV AGO

Caroba-branca / Ipê-branco / Cinco-folhas


88

ESPÉCIE Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.Schum.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTECOLOCAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAR A ABERTURA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTES COBRINDO COM PENEIRA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAR LOGO QUE COLHIDAS EM CANTEIROS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO



INTERESSE ECONÔMICOMELÍFERA, REFLORESTAMENTO

REFERÊNCIAS11, 36

1

32

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda


63a62a

55b

3b

61b54a

1b

60b

50b 52b

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


213


Árvore decídua com até 30 m de altura e 120 cm de DAP. Folhas são alternas, compostas, imparipinadas, formadas por 5 a 11 pares de folíolos opostos, com lâmina foliar cartácea, bordos serreados e pecíolo avermelhado. Possui aroma de terebentina (manga).



JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV

Cajá-mirim / Cajá


89

ESPÉCIE Spondias mombin L.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS NOS CHÃO APÓS SUA QUEDA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAPÓS A DESPOLPA OS FRUTOS DEVEM SER LAVADOS EM ÁGUA CORRETE E DEIXADOS AO SOL PARA SECAGEM



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR 1 SEMENTE EM SACO DE POLIETILENO OU EM TUBETES DE TAMANHO GRANDE



INTERESSE ECONÔMICOMELÍFERA, MADEIREIRA, FRUTÍFERA E PAISAGÍSTICO


1

3

4

2



85b84b

69b

52b

83a

66b

50b

81b

54b

1b

65a

3b


Esta espécie apresenta bom desenvolvimento em áreas úmidas.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSAFLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


215


Árvore semidecídua de até 12 m de altura e 40 cm de DAP. Folhas alternas, compostas imparipinadas, com raque alada e pecíolo caniculado.


Espécie exigente com relação à fertilidade do solo, encontrada em fragmentos florestais de estagio secundário ou primário, os frutos são muito apreciados pela fauna



JAN FEV AGO SET OUT NOV DEZ

Saco-de-bode / Baga-de-mono /Manga-de-Macaco

FAMÍLIA Fabaceae

90

ESPÉCIE Swartzia langsdorfii Vogel.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE NA ÁRVORE, OU RECOLHÊ-LOS NO CHÃO

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR AO SOL PARA COMPLETAR A ABERTURA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR EM CANTEIROS A MEIA-SOMBRA, COM SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO

TEMPO DE EMERGÊNCIA2 A 3 MESES



REFERÊNCIAS13, 44

1

3

4

2

1 Muda2 Face adaxial da folha da muda e ala da raque (seta)3 Face abaxial da folha da muda4 Fruto


91a86b

69b

52b

83b

66b

50b

81b

54b

1b

65a

3b

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E FLORESTA OMBRÓFILA

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

NÃO


217


Palmeira medindo até 30 m de altura e 60 de DAP. Possui um tronco ou estipe único, liso, com marcas de vestígios das bases dos pecíolos, em forma de anéis. As folhas são alternas medindo até 5 m de comprimento, com folíolos flexuosos dispostos em vários planos na raque. A inflorescência é interfoliar e mede até 1,5 m

Floração* Frutificação**


JAN DEZ JAN DEZ

Jerivá

FAMÍLIA Arecaceae

91

ESPÉCIE Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLHIDOS QUANDO MADUROS

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEQUEBRAR O INVÓLUCRO COM MUITO CUIDADO, RETIRANDO-SE AS SEMENTES MANUALMENTE COM AUXÍLIO DE MORSA E ESPÁTULA

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAEXISTE ALGUM MECANISMO DE DORMÊNCIA QUE TORNA A GERMINAÇÃO DO JERIVÁ MÉDIA E BAIXA VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA. SUGERE-SE O DESPOLPAMENTO PARA ACELERAR A GERMINAÇÃO


SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURASEMEAR EM RECIPIENTES, SACOS DE POLIETILENO OU TUBETES DE TAMANHO GRANDE



INTERESSE ECONÔMICOREFLORESTAMENTO, MELÍFERO E PAISAGÍSTICOTOLERA ENCHARCAMENTO


1

5

3

1 Copa de adulto 2 Muda3 Face adaxial da folha da muda4 Frutos5 Estipe de indivíduo adulto

*Quase o ano todo.**São encontrados frutos maduros durante quase o ano todo

2


2b1a

4

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


pela CNCFLORA


Espécie encontrada em encostas, pode ser utilizada em áreas de sofrem com inundação sazonal.

OCORRE NOS DOMÍNIOS ATLÂNTICO, CERRADO, CHACO E PAMPA E EM QUASE TODAS AS FORMAÇÕES

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA, MELITOFILIA

SIM


219


Árvore perenifólia de até 6 m de altura e 30 cm de DAP, com ramificação dicotômica. Látex branco abundante. Folhas simples, opostas, de 8-12 cm de comprimento e 2-3 cm de largura.


Leiteiro

FAMÍLIA Apocynaceae

93

ESPÉCIE Tabernaemontana laeta Mart.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEPODEM SER COLETADOS FRUTOS MADUROS DE COLORAÇÃO VIOLÁCEO-ESCURA, COMO IMATUROS, DE COLORAÇÃO VERDE

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETA ABERTURA, DEPOIS DE RETIRADA DAS SEMENTES, DEIXÁ-LAS SECAR A SOMBRA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAR LOGO QUE COLHIDAS EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS COM SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO



INTERESSE ECONÔMICOPAISAGÍSTICA

REFERÊNCIAS11

1

432 5

1 Ramo de adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Face adaxial da folha do indivíduo adulto 5 Face abaxial da folha do indivíduo adulto 6 Látex7 Casca de indivíduo adulto8 Fruto


OUT NOV MAI JUN JUL AGO SET

6 7

8


7b

4a3a

6b5a

1b


Espécie facilmente propagada por estacas, seu fruto é muito apreciado pela fauna.

OCORRE NO DOMÍNIO ATLÂNTICO E DO CERRADO, NA FLORESTA OMBRÓFILA E FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

PIONEIRA

ZOOCORIA

4 CM

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


221


arvoreta de até 4 m de altura, ramos rugosos, acinzentados com ramificação dicotômica. Látex branco abundante. Folhas simples, opostas, cartáceas a subcoriáceas, glabras, lâmina foliar com 4,7 a 10 cm de comprimento e 1,6 a 3,2 cm de largura, estrito elíptica a elíptica. As folhas são mais cartáceas a subcoriáceas que em T. laeta. Inflorescência axilar, formada por flores brancas a laranja.



OUT NOV MAI JUN JUL AGO SET

Leiteira

FAMÍLIA Apocynaceae

92

ESPÉCIE Tabernaemontana hystrix Steud.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEPODEM SER COLETADOS FRUTOS MADUROS DE COLORAÇÃO VIOLÁCEO-ESCURA, COMO IMATUROS, DE COLORAÇÃO VERDE

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETA ABERTURA, DEPOIS DE RETIRADA DAS SEMENTES, DEIXÁ-LAS SECAR A SOMBRA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAR LOGO QUE COLHIDAS EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS COM SUBSTRATO ORGANO-ARENOSO



INTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, PAISAGÍSTICO E ENERGIA

REFERÊNCIAS2, 3, 11, 15, 36, 37, 44

1

3 42

1 Ramo do indivíduo adulto florido2 Muda3 Face adaxial da folha da muda4 Face abaxial da folha da muda5 Detalhe - látex

5


7a

4a3a

6b5a

1b

OCORRE NO DOMÍNIO ATLÂNTICO NA FLORESTA OMBRÓFILA E FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

PIONEIRA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

ORNITOFILIA, ENTOMOFILIA

SIM


223


Árvore perenifólia a semidecídua com até 12 m de altura e 40 cm de DAP. Ramo quadrangular e alado nas arestas. Folhas opostas, simples, rijas, pubescentes nas duas faces, com nervuras curvinérveas



JUN - AGO DEZ - MAI JUN - AGO ABR - MAI

Quaresmeira


94

ESPÉCIETibouchina granulosa (Desr.) Cogn.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTESBENEFICIAMENTO DA SEMENTECORTAR TODO O RAMO COM OS FRUTOS E LEVAR PARA SECAR EM UMA LONA AO SOL, DEPOIS DE ALGUMAS HORAS BATEREMMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANENHUMTAXA DE GERMINAÇÃOBAIXA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAÇÃO EM CANTEIROS SOMBREADOS CONTENDO SUBSTRATO ORGÂNICO E TRANSPLANTAR AS PLÂNTULAS PARA RECIPIENTES QUANDO ATINGIREM 3 A 4 CMTEMPO DE EMERGÊNCIAPOUCAS SEMANASTEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA7 A 8 MESESINTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA E PAISAGÍSTICOREFERÊNCIAS11,36, 37


Espécie facilmente encontrada em bordas de fragmentos florestais ou em capoeiras é amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Piraí e do Rio Santa. Não apresenta bom desenvolvimento em áreas degradas exposta ao sol pleno.

1

32

1 Indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Ramo do indivíduo adulto5 Detalhe do caule6 Flor7 Muda

5

6

7


12b

5b

11b

1b 4a

10a8b

3a

4


PIONEIRA

ANEMOCORIA

RECOBRIMENTO

ORNITOFILIA, ENTOMOFILIA

SIM


225


Árvore com cerca de 6 m de altura, com ramo cilíndrico. Folha simples, oposta, coriácea, elíptica, curvinérvea, com 5 nervuras basais, com lâmina foliar de 3,5 a 10,5 cm de comprimento e 1 a 3 cm de largura, margem íntegra e ápice acuminado. Flor solitária, terminal, pentâmera, com corola alva na antese, posteriormente se torna rubro-violácea.



SET - MAR SET - MAR

Manacá-da-serra


95

ESPÉCIE Tibouchina pulchra Cogn

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA E LIBERAÇÃO DAS SEMENTESBENEFICIAMENTO DA SEMENTECORTAR TODO O RAMO COM OS FRUTOS E LEVAR PARA SECAR EM UMA LONA AO SOL, DEPOIS DE ALGUMAS HORAS BATEREM COM UMA VARA, SEPARANDO-SE AS SEMENTESMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANENHUMTAXA DE GERMINAÇÃOBAIXASUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAÇÃO EM CANTEIROS SOMBREADOS, CONTENDO SUBSTRATO ORGÂNICO, TRANSPLANTAR AS PLÂNTULAS PARA RECIPIENTES QUANDO ATINGIREM 3 A 4 CMTEMPO DE EMERGÊNCIA15 A 25 DIASTEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA4 A 5 MESESINTERESSE ECONÔMICOPAISAGÍSTICAREFERÊNCIAS36, 48

1

1 Ramo de indivíduo jovem2 Flor branca3 Flor rubro-violácea4 Muda

2

3

4



Espécie facilmente encontrada em bordas de fragmentos florestais ou em capoeiras, amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Piraí. Não apresenta bom desenvolvimento em áreas degradas exposta ao sol pleno.

12a

5b

11b

1b 4a

10a8b

3a


PIONEIRA

AUTOCÓRICA

RECOBRIMENTO

ENTOMOFILIA

SIM


227


Árvore perenifólia a semidecídua de até 12 m de altura e 40 cm de DAP. Folhas alternas, simples, face superior áspera e abaxial pubescente, de 7-10 cm de comprimento e 3-4 cm de largura, com base cordada, bordo serreado e três nervuras partindo da base


Crindiúva / Pau-pólvora

FAMÍLIA Cannabaceae

96

ESPÉCIE Trema micrantha (L.) Blume

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTEOS FRUTOS DEVEM SER COLETADOS QUANDO ADQUIRIREM COLORAÇÃO VERDE-VERMELHA A VERMELHA

BENEFICIAMENTO DA SEMENTEAPÓS A COLETA, OS FRUTOS DEVEM FICAR 2 DIAS EM ÁGUA A TEMPERATURA AMBIENTE. O BENEFICIAMENTO DEVE SER FEITO ATRAVÉS DE MACERAÇÃO EM PENEIRA, SEGUIDO DE LAVAGEM EM ÁGUA CORRENTE. APÓS ESSE PROCESSO, OS FRUTOS DEVEM SER POSTOS PARA SECAR EM AMBIENTE VENTILADO

MÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIAESCARIFICAÇÃO QUÍMICA COM ÁCIDO SULFÚRICO DE 10 A 30 MINUTOS

TAXA DE GERMINAÇÃOATÉ 75% SE SUPERADA DORMÊNCIA

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURARECOMENDA-SE SEMEAR EM SEMENTEIRAS OU DIRETO NO CAMPO, VISTO QUE, AS MUDAS SÃO MUITO SENSÍVEIS AO TRANSPLANTE


TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA3 MESES APÓS GERMINAÇÃO

INTERESSE ECONÔMICOMELÍFERAS, MADEIREIRA E CARVÃO

REFERÊNCIAS2, 3, 7, 11, 36, 38, 40

1

7

43

6

1 Ramo do indivíduo adulto2 Muda3 Face adaxial da folha da muda4 Face abaxial da folha da muda5 Face abaxial da folha do indivíduo adulto6 Face adaxial da folha do indivíduo adulto7 Caule do adulto



5


1

2

43a

22a

41a 42b

1b 4b

29b23b

3a

OCORRE EM QUASE TODOS OS TIPOS DE VEGETAÇÃO DO PAÍS

PIONEIRA

ZOOCORIA

RECOBRIMENTO

MELITOFILIA

SIM


229


Árvore perenifólia de até 20 m de altura, com até 40 cm de DAP, sendo que no interior dos ramos e tronco ocos vivem formigas. Folhas membranáceas de até 30 cm de comprimento por 16 cm de largura. A planta é dioica.



SET (ago-out) NOV DEZ JAN

Pau-formiga

FAMÍLIA Polygonaceae

97

ESPÉCIE Triplaris americana L.

© TN

C


BENEFICIAMENTO DA SEMENTENÃO HÁ NECESSIDADE, PODENDO USAR OS FRUTOS DIRETAMENTE



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR EM CANTEIROS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO



INTERESSE ECONÔMICOCONSTRUÇÃO CIVIL E USO ORNAMENTAL

REFERÊNCIAS6, 11

4

1

32

5

1 Copa de indivíduo adulto2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda5 Casca de indivíduo adulto


40a

35b

29a

3a

39b32b

23b

1b

36b

30b

4b

31b

22a


Espécie indiferente às condições de solo.


SECUNDÁRIA

BAROCORIA

DIVERSIDADE

ENTOMOFILIA

NÃO


231






Tarumã

FAMÍLIA Verbenaceae

98

ESPÉCIE Vitex polygama Cham.

© TN

C

OBTENÇÃO DA SEMENTECOLHER OS FRUTOS DIRETAMENTE DA ÁRVORE QUANDO INICIAREM A ABERTURA ESPONTÂNEA, OU RECOLHÊ-LOS NO CHÃOBENEFICIAMENTO DA SEMENTEDEIXAR OS FRUTOS AMONTOADOS POR ALGUNS DIAS, EM SEGUIDA DESPOLPÁ-LOS MANUALMENTE COM AUXÍLIO DE PENEIRA E ÁGUA CORRENTE, NÃO É NECESSÁRIO RETIRAR A MUCILAGEM, APENAS SECÁ-LA AO SOL PARA DIMINUIR O VOLUMEMÉTODO DE QUEBRA DE DORMÊNCIANENHUMTAXA DE GERMINAÇÃOBAIXASUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES LOGO QUE COLHIDAS EM RECIPIENTES INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO E MANTER EM AMBIENTE SEMI-SOMBREADOTEMPO DE EMERGÊNCIA30 A 50 DIASTEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA MUDA6 MESESINTERESSE ECONÔMICOMADEIREIRA, ENERGIA, APÍCOLA, MEDICINAL E PAISAGÍSTICOREFERÊNCIAS11, 14, 36

1

32

1 Mudas2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Casca de indivíduo adulto

4


60a

52b

1b 50b

55b54a

3b


Espécie encontrada em bordas de fragmentos florestais ou em capoeiras nas margens dos rios, pode ser utilizada em áreas úmidas que sofrem inundações sazonais, amplamente distribuída na região hidrográfica da sub-bacia do Rio Piraí. Seus frutos são muito apreciados pela fauna.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, RESTINGA, CERRADO LATO SENSU

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


233


Árvore aculeada semidecídua de até 12 m de altura e 30 cm de DAP. Folhas alternas, compostas, com até 13 pares de folíolos opostos de 4-8 cm de comprimento e 1-2 cm de largura, com pontuações translúcidas e tricomas estrelados. A planta apresenta odor característico.



OUT NOV MAR ABR MAI JUN JUL

Mamiqueira / Mamica-de-porca / Mamica-de-cadela

FAMÍLIA Rutaceae

99

ESPÉCIE Zanthoxylum rhoifolium Lam

© TN

C


BENEFICIAMENTO DA SEMENTELEVAR OS FRUTOS AO SOL PARA COMPLETAR A ABERTURA



SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURACOLOCAR AS SEMENTES PARA GERMINAR EM CANTEIROS OU EMBALAGENS INDIVIDUAIS CONTENDO SUBSTRATO ARENOSO RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA



INTERESSE ECONÔMICOCONSTRUÇÃO CIVIL E MELÍFERATOLERA ENCHARCAMENTO.

REFERÊNCIAS2, 3, 11, 36, 37, 45

4 5

32

1

1 Folhas de adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda5 Detalhe espinhos da folha da muda 6 Caule do adulto com espinhos

6


82a81a

65a

3b

69b54b

1b

66b

50b 52b


Espécie com bom desenvolvimento no campo. Indicada para solos secos, pedregosos ou não.

OCORRE EM QUASE TODAS AS FORMAÇÕES DO PAÍS

SECUNDÁRIA

ZOOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA

SIM


235


Árvore semidecídua de até 23 m de altura, com tronco revestido de casca espessa. Folhas opostas, compostas, 5 digitadas, com folíolos de até 25 cm de comprimento, denso-pubescentes.


Ipê-tabaco


100

ESPÉCIE Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl.

© TN

C




TAXA DE GERMINAÇÃOABUNDANTE

SUBSTRATO E MODO DE SEMEADURAAS SEMENTES DEVEM SER POSTAS PARA GERMINAR ASSIM QUE COLHIDAS EM CANTEIRO SEMI-SOMBREADO CONTENDO SUBSTRATO ORGANO-ARGILOSO



INTERESSE ECONÔMICOCONSTRUÇÃO CIVIL, LENHA


4

1

32

1 Folhas de adulto, face adaxial2 Face adaxial da folha da muda3 Face abaxial da folha da muda4 Muda


OUT A JAN (nov-jan) MAI A OUT (jul-set)


64a62b

55b

3b

61b54a

1b

60b

50b 52b


Espécie de crescimento moderado para solo seco de topo e encosta.

ESPÉCIE AMEA

ÇA

DA


IUCN e CNCFLORA

FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, DOMÍNIO DA CAATINGA

SECUNDÁRIA

ANEMOCORIA

DIVERSIDADE

MELITOFILIA , ORNITOFILIA

SIM


237

Indicação de espécies para plantio em solo seco e encharcado

Referências bibliográficas

Solo secoAegiphila integrifolia (Jacq.) MoldenkeAnadenanthera colubrina (Vell.) BrenanAstronium graveolens Jacq.Cariniana legalis (Mart.) Kuntze Casearia sylvestris Sw.Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC.Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) RavennaCordia superba Cham.Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.Croton floribundus Spreng.Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth.Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong.Enterolobium glaziovii (Benth.) MesquitaGochnatia polymorpha (Less.) CabreraHandroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) MattosHandroanthus heptaphyllus (Vell.) MattosHymenaea courbaril L.Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz.Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.Miconia cinnamomifolia (DC.) NaudinPeltophorum dubium (Spreng.) Taub.Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.Plinia edulis (Vell.) SobralPsidium longipetiolatum D.LegrandSenna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.Irwin & BarnebySenna multijuga (Rich.) H.S.Irwin & BarnebySolanum granulosoleprosum DunalSwatzia lagsdorfiiTabernaemontana laeta Mart.Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.Tibouchina pulchra CognTrema micrantha (L.) BlumeZeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl.

Solo encharcadoAlchornea glandulosa Poepp. & Endl.Cabralea canjerana (Vell.) Mart.Calophyllum brasiliense Cambess.Cecropia pachystachya TréculCedrela odorata L.Cestrum axillare Vell.Citharexylum myrianthum Cham.Copaifera langsdorffii Desf.Croton urucurana Baill.Eugenia uniflora L.Erythrina falcata Benth.Ficus enormis Mart. ex Miq.Ficus guaranitica Chodat.ficus adhatodifoliaGenipa americana L.Myrcia splendens (Sw.) DCPseudobombax grandiflorum (Cav.) A.RobynsSenna multijuga (Rich.) H.S.Irwin & BarnebySyagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman

Árvores do Brasil- Espécies Arbóreas Nativas do Brasil. http://www.arvoresbrasil.com.br/?pg=lista_especies&botao_pesquisa=1 (36)

Atlas Ambiental da Bacia do Rio Corumbataí. http://ceapla2.rc.unesp.br/atlas/esp_luehea.php (39)

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Glossário ilustrado de morfologia. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. – Brasília : Mapa/ACS, 2009. 406 p.

CARAUTA, J.P.P.; DIAZ, B.E. Figueiras no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. 2002. 212p.

CARVALHO, P. E. R. Circular técnica: Ariticum-Cagão. Colombo: Embrapa Florestas, v. 81, 8 p. 2003.(21)

CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras, vol. 1 1º ed, Brasília, DF : Embrapa Informação Tecnológica; Colombo, PR : Embrapa Florestas, 1040 p. 2003.(40)




CNCFLORA RJ http://www.cncflora.jbrj.gov.br/?q=pt-br/lista_vermelha/redlisting (27)

ELTINK, M., TORRES, R. B., RAMOS, E. . Piptadenia paniculata Benth. Biblioteca Digital de Ciências, 04 jun. 2008. Disponível em: <http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc/visualizarMaterial.php?idMaterial=615>. Acesso em: 24 jun. 2013.(50)

Espécies Florestais Brasileiras- EMBRAPA. http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/index_especies.htm (31)

FARAH F. T. ET AL. Espécies arbustivas e arbóreas para restauração de áreas degradadas no recôncavo baiano- noções de reconhecimento e propagação Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, LERF-ESALQ-USP, 95 p. 2012.(41)

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