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“ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA A ser realizada no dia 14 de outubro de 2015
(Ordinária nº 39/15)
1) DELIBERAÇÃO
1.1) Processo de responsabilidade
Proresp: 996043/13-5
Apenso: Proresp 996006/15-1 – (não complementação do valor da caução)
Protocolo: 1066198/13-5
Leiloeiro: Marcelo Rodrigues Barbosa
Vogal Relator: Jorge Uieda
Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa
Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial que integra a sociedade empresaria
Galeria Pintura Brasileira Ltda, figurando ainda como administrador.
Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da
Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pela Presidência, em face
do Leiloeiro Oficial Marcelo Rodrigues Barbosa, matriculado nesta Jucesp sob
nº. 343 (posse em 29/12/1986), por figurar como sócio e administrador da
sociedade empresária Galeria Pintura Brasileira Ltda (Nire 35224518398) ato
constitutivo arquivado em 08 de julho de 2010, após sua nomeação como
Leiloeiro, contrariando o disposto no item “1”, do artigo 36, do Decreto nº
21.981/1932, bem como, o previsto no artigo 16, inciso II, da Instrução
Normativa (IN) 113/2010, expedida pelo então Departamento nacional do
Registro do Comércio (DNRC), atual Departamento de Registro Empresarial e
Integração (DREI).
Procuradoria – A Procuradoria Geral do Estado denunciou o Leiloeiro Oficial
Marcelo Rodrigues Barbosa, por descumprimento dos deveres funcionais
previstos no art. 36, letra “a”, item 2º, do Regulamento que se refere ao Decreto
nº 21.981/32, e no art 16, inc. II, da IN nº 113/2010, do DNRC (Departamento
Nacional do Registro do Comércio), por integrar, na qualidade de sócio e
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administrador da empresa Galeria Pintura Brasileira Ltda (desde 2010). Por
meio dos Pareceres CJ/Jucesp nºs 1253/2013 e 93/2014 o Leiloeiro deixou
transcorrer o prazo para defesa “in albis”. "Uma vez que o denunciado teve
assegurado o amplo exercício defensivo e optou por não apresentar defesa
direta ou indireta, está encerrada a fase de produção de provas, de sorte que
os autos podem ser encaminhados à decisão”.
Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio: Consta certificação da i.
Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Certificamos que até a presente
data não foi realizada a complementação do valor da caução funcional
conforme ficha cadastral de fls. 175 e consulta de fls. 176. Tão pouco foi
apresentado pedido de exoneração. Observamos que o presente Proresp trata
de denúncia por participação em sociedade empresária”.
Vogal Relator: O i. Vogal Jorge Uieda, em 21 de julho de 2015, proferiu o
seguinte voto: “Conforme determinação às fls. nº 169 que nomeia novo Vogal
Relator e respectivo Revisor em substituição ao Vogal Relator acima referido
(Manoel de Oliveira Maia), vimos manifestar concordância pela destituição e
cancelamento do registro do Leiloeiro Marcelo Rodrigues Barbosa, pela
ausência de manifestação e interesse por parte do mesmo”. (fls. 172).
Vogal Revisor: O i. Vogal Reinaldo Pedro Correa, em 14 de agosto de 2015,
votou: “Vistos, relato. Acompanho o voto do Vogal Relator Sr Jorge Uieda no
sentido de destituir o Leiloeiro Sr Marcelo Rodrigue Barbosa e devido
cancelamento de sua matrícula”. (fls.173).
VOTO:
Pela destituição e cancelamento da matrícula do Leiloeiro Oficial, nos
termos do voto da Vogal Relator e do Vogal Revisor, sendo ambos os
votos em conformidade com o posicionamento da d. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
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1.2) Processo de responsabilidade
Proresp: 996.020/14-7
Protocolo: 1030883/13-0
Leiloeiro: Marcos Varam Keutenedjian
Vogal Relator: Marcio Giusti
Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa
Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial, por não complementar o valor da
caução nos termos do Decreto 21.981/1932 e Instrução normativa DREI nº
17/2013.
Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da
Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pelo Sr. Presidente em
face do Leiloeiro Oficial Marcos Varam Keutenedjian, matriculado neste
Registro do Comércio sob o nº. 721 (posse em 07/07/2005), considerando os
temos do Ofício nº 312/2014/DREI/SES/SMPE-PR, expedido pelo
Departamento de Registro Empresarial e Integração, em resposta aos ofícios
Jucesp/GP 147/2014 e 192/GP lavrados, respectivamente, em 15/04/2014 e
23/05/2014, em que o Ilustre Órgão entende que estão sujeitos a regular
processo administrativo de destituição os Leiloeiros que se encontram na
situação de não complementação do valor da caução, obrigatória ao Leiloeiro
Oficial nos termos do Decreto 21.981/1932 e Instrução Normativa DREI nº
17/2013.
Procuradoria – A Procuradoria por meio da denúncia ofertada às fls. 44/48
aduz: “Em face do exposto, uma vez ciente de que haveria de fazer o
complemento da caução, ao deixar de fazê-lo, o Leiloeiro Oficial Marcos Varam
Keutenedjian infringiu o disposto no parágrafo 2º do art. 28 c/c art. 35, letra “e”
da Instrução Normativa DREI nº 17, de 5 dezembro de 2013, ensejando a
instauração de processo administrativo para apuração de sua responsabilidade
e aplicação da penalidade de sua destituição e consequente cancelamento de
sua matrícula na Jucesp.” Por meio da Manifestação CJ Jucesp nº 252/2015 de
fls. 58 a Procuradoria exara o seguinte entendimento: “Notificado para
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apresentar defesa, o denunciado deixou o prazo transcorrer in albis. Dessa
forma, os autos deverão seguir para julgamento”.
Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio: Consta certificação da i.
Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio no seguinte sentido: “Certificamos
que até a presente data não foi realizada a complementação do valor da
caução funcional conforme consulta de fls. 66 e ficha cadastral de fls. 67.
Observamos que tampouco foi protocolado pedido de exoneração”.
Vogal Relator: O i. Vogal Marcio Giusti, em 16 de julho de 2015, prolatou o
seguinte voto: “Independentemente deste processo, existem inúmeros outros
tramitando por todas as Juntas Comerciais do País versando sobre o mesmo
objeto, ou seja, complementação do valor da caução funcional e que deu causa
ao Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal através do Recurso
Extraordinário nº 611.585 declarar reconhecida Repercussão Geral, cuja
solução ostenta relevância para além dos limites subjetivos da demanda. A
nosso ver há periculum in mora na aplicação da destituição e cancelamento da
respectiva matrícula, neste momento, conforme regula a nova IN nº 17 e na
qual se norteia a d. Procuradoria da Jucesp, porque cancelado o registro e
matrícula será difícil sua reparação. Assim, diante do exposto, somos pelo
sobrestamento do feito até final decisão, quando julgado e transitado em
julgado o Recurso Extraordinário nº 611.585 do STF a decisão deverá ser
acatada por todos os envolvidos com fundamento nos arts. 62, § 6º, 66 § 6º da
Constituição Federal e art. 60, 110, 120, 498, 543 § 2º “b” e “c” e 1.000,
parágrafo único do CPC” (fls.63).
Vogal Revisor: O i. Vogal Reinaldo Pedro Correa, em 14 de agosto de 2015
prolatou o seguinte voto: “Vistos. Relato. Acompanho o voto do Vogal Relator
Sr. Márcio Giusti no sentido de sobrestar o feito até decisão final quando
julgado e transitado em julgado o Recurso Extraordinário nº 611.585 do STF”.
(fls.64)
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VOTO:
Pelo sobrestamento do processo até final decisão do Supremo Tribunal
Federal, nos termos dos votos do Vogal Relator e do Vogal Revisor,
ambos contrários ao posicionamento da d. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.3) Processo de responsabilidade
Proresp: 996080/14-4
Protocolo: 1066079/13-4
Leiloeiro: Rogerio Pires
Vogal Relator: Marcio Guisti
Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa
Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial, por não complementar o valor da
caução nos termos do Decreto 21.981/1932 e Instrução Normativa DREI nº
17/2013.
Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da
Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pela Sr. Presidente em
face do Leiloeiro Oficial Rogerio Pires, matriculado sob nº 697 (posse em
18/05/2004), considerando os temos do Ofício nº 312/2014/DREI/SES/SMPE-
PR, expedido pelo Departamento de Registro Empresarial e Integração, em
resposta aos ofícios Jucesp/GP 147/2014 e 192/GP lavrados, respectivamente,
em 15/04/2014 e 23/05/2014, em que o Ilustre Órgão entende que estão
sujeitos a regular processo administrativo de destituição os Leiloeiros que se
encontram na situação de não complementação do valor da caução, obrigatória
ao Leiloeiro Oficial nos termos do Decreto 21.981/1932 e Instrução Normativa
DREI nº 17/2013.
Procuradoria – Por meio do Parecer CJ Jucesp nº 36/2015 (fls.61/62) foi
exarado o seguinte entendimento: “Recebida à denúncia formulada contra o
Leiloeiro Oficial, Rogério Pires, por ausência de complementação compulsória
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da caução funcional obrigatória, sobrevém à informação de que o interessado
já foi destituído do respectivo cargo, em face da comprovação, em feito outro,
de que integrava o quadro titular da empresa “Rogério Pires ME”, conforme
protocolo nº 996.005/13-4, registrado na ficha cadastral em 22/03/2013. A
destituição do cargo de Leiloeiro Oficial, registrada na ficha cadastral não
impede o processamento deste feito, que diz respeito, agora, a não
complementação da caução para o exercício das funções. Sendo o fato diverso
daquele pelo qual já foi o denunciado em outro feito, deve-se proceder à nova
notificação, para que no prazo de 10 dias, apresente defesa, junte documentos,
arrole testemunhas, em relação aos fatos aqui suscitados, tudo em
conformidade com o regular procedimento administrativo, descrito nos artigos
47 a 50 da Instrução Normativa DREI nº 17/2013. No Parecer CJ Jucesp nº
343/2015 a d. Procuradoria sugeriu: “que sejam os autos conclusos ao senhor
Presidente para designação de Vogal Relator, e, eventualmente, Vogal
Revisor, nos termos do parágrafo 4º do art. 50 Instrução Normativa DREI nº 17,
de 05/12/2013, após o que poderá ser incluído em pauta para julgamento pelo
Plenário”.
Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio: Consta certificação da i.
Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Certificamos que até a presente
data não foi apresentada a comprovação da complementação do valor da
caução funcional, conforme consulta de fls. 86 e ficha cadastral de fls. 87 e 88.
Observamos que tampouco foi protocolado pedido de exoneração”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Marcio Giusti, em 16 de julho de 2015,
proferiu o seguinte voto: “Observa-se às fls. 57 a ficha cadastral do Leiloeiro
Rogério Pires que o mesmo já foi destituído em Proresp nº 996.005/13-4 por
infração nos termos do art. 27 da IN 113 do DNRC e do Decreto nº
21.981/1932 por integrar o quadro social da empresa Rogério Pires – ME em
decisão unânime do plenário em sessão ordinária de 23/01/2014 que julgou
procedente a denúncia. Em 18/06/14 o Sr. Rogério Pires interpõe recurso ao
Ministro de Estado Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da
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Presidência da República, recurso este que aguarda decisão. Tendo em vista
que o presente processo aguarda desfecho e que também se procedente,
estaria incluído no Recurso Extraordinário de nº 611.585 do Supremo Tribunal
Federal (STF) de Repercussão Geral, está “SUB JUDICE” e deve ser
sobrestado, suspenso até decisão”.
Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal Revisor em 14 de agosto de 2015 proferiu
o seguinte voto: “Vistos. Relato. Acompanho o voto do Vogal Relator Sr. Márcio
Giusti no sentido de aguardar o desfecho do Recurso Extraordinário nº 611.585
do STF, devendo ser sobrestado até decisão final”.
VOTO:
Pelo sobrestamento do processo até final decisão do Supremo Tribunal
Federal, nos termos dos votos do Vogal Relator e do Vogal Revisor,
ambos contrários ao posicionamento da d. Procuradoria.
Ao E. Plenário para deliberação.
1.4) Processo de responsabilidade
Proresp: 996095/14-7
Protocolo: 1066059/13-5
Leiloeiro: Renato Dias da Silva
Vogal Relator: Paulo Henrique Schoueri
Vogal Revisora: Sandra Neder Thomé de Freitas
Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial por não complementar o valor da
caução nos termos do Decreto 21.981/1932
Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia oferecida pela d. Procuradoria da
Junta Comercial do Estado de São Paulo e recebida pelo Sr. Presidente em
face do Leiloeiro Oficial Renato Dias da Silva, matriculado sob nº 585 (posse
em 05/05/1999), por se encontrar na situação de não complementação do valor
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da caução, nos termos no Decreto nº 21.981 de 19 de outubro de 1932
combinados com a IN DREI nº 17 de 2013.
Procuradoria – Por meio do Parecer CJ Jucesp nº 328/2015 (fls.62/63) foi
exarado o seguinte entendimento: “Notificado o Leiloeiro, deixou ele transcorrer
“in albis” o prazo para a defesa, conforme certidão de fls.60. No caso, os fatos
estão suficientemente documentados e provados nos autos. A ausência de
defesa e de pedido de diligências por parte do denunciado vem reforçar ainda
mais a denúncia. Assim, sugerimos sejam os autos conclusos ao senhor
Presidente para designação de Vogal Relator e, eventualmente, Vogal Revisor,
nos termos do parágrafo 4º do art. 50 da Instrução Normativa DREI nº 17, de
05/12/2013, após o que poderá ser incluído em pauta para julgamento pelo
Plenário”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Paulo Henrique Schoueri, em 07 de julho de
2015 proferiu o seguinte voto: “Pela destituição e cancelamento da matrícula
585 do Leiloeiro Oficial Renato Dias da Silva. Justificativa: A Deliberação
Jucesp nº 3 é clara no sentido de ter um valor em garantia de R$ 37.000,00.
Em nosso entendimento o Leiloeiro tem um contrato de exploração comercial
que pode ser repactuado ou rescindindo, de acordo com o interesse das
partes”.
Voto da Vogal Revisora: A i. Vogal Sandra Thomé de Freitas em 24 de
setembro de 2015 prolatou o seguinte voto: “Voto Divergente. Vistos ciente.
Voto pelo sobrestamento do feito, tendo em vista repercussão geral emanada
no feito que tramita pelo STF a respeito da matéria”.
VOTO:
Voto do Vogal Relator: pela destituição e cancelamento da matrícula do
Leiloeiro, conforme posicionamento da d. Procuradoria.
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Voto da Vogal Revisora: pelo sobrestamento do feito, até final decisão do
Supremo Tribunal Federal, contrário ao voto do Vogal Relator e
posicionamento da d. Procuradoria.
Ao E. Plenário para deliberação.
2) CIÊNCIA AO PLENÁRIO
2.1) Recurso ao Plenário
Replen: 990187/14-7
Recorrente: Guilherme Vieira Caio
Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo (Nogueira Indústria e
Comércio de Implementos e Máquinas Agrícolas As e J F Máquinas Agrícolas
Ltda)
Assunto: Recurso contra arquivamentos nºs 268.815/14-8 e 268.814/14-4
Síntese: Trata-se de recurso ao plenário interposto pelo Sr. Guilherme Vieira
Caio, em face da ata de incorporação arquivada sob nº 268.815/14-8, sessão
de 10/07/2014, nos assentamentos da sociedade Nogueira Indústria e
Comércio de Implementos e Máquinas Agrícolas S/A (NIRE: 35300332440) e
da alteração contratual arquivada sob nº 268.814/14-4, sessão de 10/07/2014
nos assentamentos da sociedade JF Máquinas Agrícolas Ltda (NIRE:
35201532823), em razão de exclusão do acionista dos quadros da sociedade
sem a indicação do valor que lhe seria entregue de sua participação nas ações.
Requerendo assim o desarquivamento dos documentos mencionados. Em ato
subsequente, as sociedades apresentaram contrarrazões alegando que todos
os preceitos legais para a efetivação do ato foram observados, sendo que o
acionista, ora Requerente, foi convocado para a reunião não tendo
comparecido, bem como no laudo da avaliação foi indicado o valor que o
mesmo deverá receber pela sociedade. Ainda na defesa apresentada as
sociedades demonstram a propositura de ação judicial e Consignação de
Pagamento tramitando sob o nº 0003087-36.2014.8.26.272 perante a 2ª Vara
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Cível do Foro de Itapira, indicando que os valores questionados pelo acionista
encontram-se depositados na conta vinculada a ação judicial.
Procuradoria: A Procuradoria por meio do Parecer CJ Jucesp nº 403/2015 se
manifestou favorável ao sobrestamento da tramitação do presente recurso ao
plenário até o julgamento final da ação judicial proposta nos autos do processo
nº 0003087- 36.2014.8.26.0272, em trâmite junto a 2 ª Vara Cível de Itapira.
Decisão da Presidência: “Diante dos fatos acima explanados e do
pronunciamento exarado pela d. Procuradoria desta casa no Parecer
CJ/JUCESP nº 403/2015, DETERMINO o sobrestamento do REPLEN nº
990.187/14-7, até que sobrevenha decisão judicial com transito em julgado
acerca da regularidade dos documentos arquivados sob os números
268.814/14-4 e 268.815/14-8, objeto do presente recurso”.
Ao e. Plenário para ciência
2.2) Cancelamento de autenticação
Protocolo(s): 1111566/14-8, 1119393/14- e 1025664/15-2
Interessada: Emesa Emergência em Medicina Santamarense Ltda.
NIRE: 3521369100
Assunto: Cancelamento de autenticação de livro
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Antônio Francisco Covello por
meio do qual solicita o cancelamento das autenticações dos Livros Diário nºs
15 a 23, pertencentes à sociedade empresaria Emesa Emergência em
Medicina Santamarense Ltda., dado que referidos livros foram autenticados em
desacordo com a ordem sequencial. Nos termos da IN 11/13, do DREI os livros
devem ser autenticados em ordem cronológica e sequencial, o que não ocorreu
no presente caso.
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“Não se desconhece presunção de legitimidade e a presunção de veracidade
dos atos administrativos, entretanto, destaca-se a possibilidade da ocorrência
de erro por parte da JUCESP e também por parte da sociedade. Em caso
análogo, a Procuradoria da Jucesp asseverou no Parecer CJ/JUCESP
1232/2013, que a correção da numeração de ordem poderá ser deferida desde
que haja expedição de edital no Diário Oficial do Estado, contendo resumo do
pedido, assinalando-se prazo para manifestação de eventuais interessados.
Caso não haja impugnação, o cancelamento das autenticações será deferido.
O edital foi expedido (fls.22 e 27) e o prazo transcorreu sem manifestação de
nenhum interessado (fls.23 e 29). Desta forma, DETERMINO, pelas razões
acima expostas, o cancelamento das autenticações nºs 143.667, 115.33,
150.081, 99.804, 93.175, 60.341, 47.308 e 29.460, independentemente de
abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP
474/2011.
Ao e. Plenário para ciência
2.3) Cancelamento de autenticação
Protocolo(s): 1012654/14-0 e 1012960/14-6
Interessada: NWT Serviços e Comércio Ltda.
NIRE: 35213512580
Assunto: Cancelamento de autenticação de livro
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito Dermival Antônio de Santana por
meio do qual solicita o cancelamento da autenticação nº 100.229, efetuada em
15/06/2005, pois o Livro Diário nº 07 da sociedade empresaria NWT Serviços e
Comércio Ltda. foi autenticado como sendo Livro Diário nº 27.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Conforme se
verifica da documentação e do Livro Diário nº 7 acostado ao presente
requerimento, nota-se que o servidor da JUCESP, Antônio Carlos Pontes,
autenticou o Livro Diário nº 07 da sociedade em epígrafe, referente ao período
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de 01/01/2004 a 31/12/2004, como sendo Livro Diário nº 27. Em caso análogo,
a Procuradoria da Jucesp opinou pelo cancelamento da autenticação indevida
nos casos em que for verificado erro por parte da Administração Publica
(Parecer CJ/JUCESP 1269/2013). No caso em tela, o servidor trocou a
numeração de ordem do Livro ao autentica-lo e, além disso, efetuou
autenticação de forma indevida. Desta forma, considerando que o erro partiu
do servidor responsável pela análise, DETERMINO o cancelamento da
autenticação nº 100.229, independentemente de abertura de revisão de ofício,
consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência
2.4) Cancelamento de autenticação
Protocolo(s): 1133221/14-2 e 1025867/15-4
Interessada: Gecede Indústria e Comércio Ltda.
NIRE: 3521635081
Assunto: Cancelamento de autenticação de livro
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Fernando Duarte Malveiro por
meio do qual solicita o cancelamento da autenticação nº 193.825, efetuada em
13/11/2008, pois o Livro de Registro de Entradas nº 7 da sociedade Gecede
Indústria e Comércio Ltda. foi autenticado como sendo Livro Registro de
Entradas nº 17.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Conforme se
verifica da documentação e do Livro de Registro de Entradas nº7, acostado ao
presente requerimento, nota-se que o servidos da Jucesp, Antônio Carlos
Pontes, autenticou o Livro Registro de Entradas nº 7 da sociedade em epígrafe,
referente ao período de 01/01/2007 a 31/12/2007, como sendo Livro de
Registro de Entradas nº17. Em caso análogo, a Procuradoria da Jucesp opinou
pelo cancelamento da autenticação indevida nos casos em que for verificado
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erro por parte da Administração Publica (Parecer CJ/JUCESP 1269/2013). No
caso em tela, o servidor trocou a numeração de ordem do Livro ao autentica-lo
e, além disso, efetuou autenticação de forma indevida. Desta forma,
considerando que o erro partiu do servidor responsável pela análise,
DETERMINO o cancelamento da autenticação nº 193.825, independentemente
de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP
474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência
2.5) Cancelamento de autenticação
Protocolo(s): 1104768/13-6 e 1026920/14-0.
Interessada: Piazza Di Spagna Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda
NIRE: 3524354387
Assunto: Cancelamento de autenticação de livro
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Maria Mariano por meio do
qual solicita o cancelamento/acertos das autenticações dos Livros Diário nºs 2
e 3, pertencentes à sociedade empresaria Piazza Di Spagna Empreendimentos
Imobiliários SPE Ltda., efetuadas, respectivamente, em 18/07/2012 e
22/08/2013, sob nºs 61.277 e 45.462, pois em função de um equivoco, tais
livros foram autenticados antes no Livro Diário nº 01.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Nos termos da
IN 11/13, do DREI os livros devem ser autenticados em ordem cronológica e
sequencial, o que não ocorreu no presente caso. Assim, não se desconhece
presunção de legitimidade e a presunção de veracidade dos atos
administrativos, entretanto, destaca-se a possibilidade da ocorrência de erro
por parte da JUCESP e também por parte da sociedade. Em caso análogo, a
Procuradoria da Jucesp asseverou no Parecer CJ/JUCESP 1232/2013, que a
correção da numeração de ordem poderá ser deferida desde que haja
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expedição de edital no Diário Oficial do Estado, contendo resumo do pedido,
assinalando-se prazo para manifestação de eventuais interessados. Caso não
haja impugnação, o cancelamento das autenticações será deferido. O edital foi
expedido (fls.30) e o prazo transcorreu sem manifestação de nenhum
interessado (fls.31). Desta forma, DETERMINO, pelas razões acima expostas,
o cancelamento das autenticações nºs 61.277 e 45.462, independentemente de
abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP
474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência
2.6) Cancelamento de autenticação
Protocolo(s): 1067035/15-1
Interessada: Vpreng Construtora Ltda.
NIRE: 35221075215
Assunto: Cancelamento de autenticação de livro
Síntese: “Trata-se de requerimento subscrito por Edgar Prata por meio do qual
solicita o cancelamento das autenticações dos Livros Diário nºs 13, efetuada
em 22/10/2012, sob nº 89.609, por não reconhecer tal autenticação como
sendo da sociedade empresarial Vpreng Construtora Ltda.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Não há como se
afirmar se de fato foi ou não a sociedade quem solicitou tal autenticação,
entretanto, essa Diretoria destaca que a Gerência de Livros encontrava-se, até
dezembro de 2012, sem qualquer supervisão quanto ao correto
desenvolvimento dos trabalhos efetuados pelos servidores ali lotados. Assim,
não se desconhece a presunção de legitimidade e a presunção de veracidade
dos atos administrativos, entretanto, destaca-se a possibilidade da de
ocorrência de erro por parte da JUCESP, principalmente se for considerada a
regra de autenticação sequencial e cronológica existente na IN 11/13, do DREI,
não respeitada no presente caso. Em caso análogo, a Procuradoria da
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15
JUCESP afirmou que na hipótese de não reconhecimento de autenticação e
tendo sido verificado que a autenticação que se pretende cancelar não
respeitou o disposto na IN 11/13 do DREI, o pedido deverá ser processado
como pedido de invalidação do ato administrativo, devendo ser publicado edital
no DOE para que eventuais interessados possam se manifestar acerca do
pedido de cancelamento da autenticação. O edital foi expedido (fls. 15) e o
prazo transcorreu sem nenhuma manifestação (fls.16). Desta forma,
DETERMINO, pelas razões acima expostas, o cancelamento da autenticação
nº 89.609, independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante
fixado no Parecer CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência
2.7) Suspensão de registros
Protocolo: 1065400/12-3
Interessados: Doriedson da Silva Melo e Marcelo Tenório Castro
Empresas: Indústria Parriot Line Ltda, DTI – All’Acqua Transportes Integrados
Ltda, Baren Comércio de Metais Ltda.
NIRE: 35212032355
Assunto: Viabilidade de Suspensão dos efeitos de arquivamento.
Síntese: Trata-se de protocolado referente ao requerimento subscrito por
Thiago Roberto Mioto, na qualidade de Defensor Publico de Doriedson da Silva
Melo e Marcelo Tenório Castro, por meio do qual requer o bloqueio das
sociedades empresarias infra elencadas, já que seus registros teriam sido
realizados mediante fraude: Arquivamento nº 199.419/01-2 pertencente à
sociedade empresaria Indústria Parriot Line Ltda; Arquivamento nº 451.070/04-
5 pertencente á sociedade empresaria DTI – All’Acqua Transportes Integrados
Ltda.; Ato constitutivo pertencente à sociedade empresária Baren Comércio de
Metais Ltda. Cumpre ressaltar que o segundo o quanto estabelecido pelo art
40,§1º do Decreto 1.800/96, compete a Junta Comercial, quanto verificada
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16
falsificação em instrumento publico ou particular, a suspensão dos efeitos do
ato na esfera administrativa, até que resolvido o incidente de falsidade
documental. Já o cancelamento administrativo do arquivamento, por
comprovada falsificação em instrumento ou documento registrado na Junta
Comercial, deverá ter supedâneo em decisão judicial para tal fim, nos termos
do dispositivo no art. 40, §2º do supracitado Decreto 1.800/96.
Decisão da Presidência: “Inicialmente, DETERMINO o arquivamento do
presente expediente, anotando-se nas fichas das sociedades em epígrafe a
acusação de falsidade de documento”. “No presente Caso, diante do quanto
comunicado, DETERMINO, com o fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto
1.800/96 e na manifestação CJ/JUCESP nº 680/2012, a suspensão dos efeitos
dos arquivamentos abaixo relacionados, bloqueando-se as fichas cadastrais
das empresas em tela, até que resolvido o incidente de falsidade por decisão
judicial”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.8) Suspensão de registros
Protocolo: 1053751/12-6 e 1054364/12-6
Interessados: Daniel de Freitas e Comerc – Ex Comercial Ltda.
NIRE: 35213702761
Assunto: Viabilidade de Suspensão dos efeitos de arquivamento.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Daniel de Freitas por meio do
qual requer a suspensão dos efeitos do arquivamento que o incluiu no quadro
societário da empresa Comerc – Ex Comercial Ltda., sob alegação de que tal
ato teria sido realizado mediante a falsificação de sua assinatura. Cumpre
ressaltar que o segundo o quanto estabelecido pelo art. 40,§1º do Decreto
1.800/96, compete a Junta Comercial, quanto verificada falsificação em
instrumento publico ou particular, a suspensão dos efeitos do ato na esfera
administrativa, até que resolvido o incidente de falsidade documental. Já o
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17
cancelamento administrativo do arquivamento, por comprovada falsificação em
instrumento ou documento registrado na Junta Comercial, deverá ter
supedâneo em decisão judicial para tal fim, nos termos do dispositivo no art.
40, §2º do supracitado Decreto 1.800/96.
Decisão da Presidência: “Inicialmente, DETERMINO o arquivamento do
presente expediente, anotando-se nas fichas das sociedades em epígrafe a
acusação de falsidade de documento”. “No presente Caso, diante do quanto
comunicado, DETERMINO, com o fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto
1.800/96 e na manifestação CJ/JUCESP nº 1241/2011, a suspensão dos
efeitos do arquivamento nº 39.961/03-5 e subsequentes pertencentes à
sociedade Comerc – Ex Comercial Ltda.
Ao e. Plenário para ciência.
2.9) Suspensão dos efeitos de arquivamento
Protocolo: 1036557/13-3
Requerentes: Giovanni Marochini Breschak e Jesenia Breschak Romano
Empresa: Borges Pires & Barbosa Comércio de Bebidas Ltda
Assunto: Suspensão do registro nº 18.990/08-3, sessão de 27/02/2008.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelos interessados supra, por
meio do qual alegam que tiveram suas assinaturas falsificadas no documento
registrado sob nº 18.990/08-3, relativo à empresa em epígrafe e solicitam a
suspensão dos efeitos do mencionado arquivamento. Acompanham o
requerimento cópias da Carteira de Identidade bem como do Boletim de
Ocorrência nº 821/2013.
Decisão da Presidência: “Assim com fundamento no artigo 40, § 1º, do
Decreto 1.800/96, determino a imediata suspensão do registro nº 18.990/08-3,
sessão de 27/02/2008”.
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Ao e. Plenário para ciência.
2.10) Suspensão dos efeitos de arquivamento
Protocolo: 1090706/14-5
Requerente: Lucia de Fatima Andrade Silva
Empresa - MEI: Lucia de Fatima Andrade Silva 37969080472 - ME
Assunto: Suspensão do ato constitutivo de microempreendedor individual com
bloqueio da ficha cadastral
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pela interessada Lucia de Fatima
Andrade Silva, por meio do qual informa que fora aberta indevidamente uma
empresa em seu nome. Acompanham o requerimento às cópias da Carteira de
Identidade e do Boletim de Ocorrência nº 5688/2014, lavrado perante a 1ª
Delegacia de Polícia da Sé/SP.
Decisão da Presidência: “Isto posto, com fundamento no art. 40, § 1º, do
Decreto 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo do
microempreendedor individual em nome de Lucia de Fatima Andrade Silva
37969080472 – ME (NIRE 35811320986) seguido de bloqueio da ficha
cadastral”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.11) Suspensão dos efeitos de arquivamento
Protocolo: 1111499/14-7
Requerente: Maria de Fatima Gonçalves Oliveira
Empresa MEI: Maria de Fatima Gonçalves Oliveira 87897970787 - ME
Assunto: Suspensão do ato constitutivo de microempreendedor individual com
bloqueio da ficha cadastral
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pela interessada Maria de Fatima
Gonçalves Oliveira, por meio do qual solicita o bloqueio das atividades da
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empresa constituída fraudulentamente em seu nome. Acompanham o
requerimento as cópias da Carteira de Identidade e do Boletim de Ocorrência
nº 3038/2014.
Decisão da Presidência: Isto posto, com fundamento no art. 40, § 1º do
Decreto 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo do
microempreendedor individual em nome de Maria de Fatima Gonçalves oliveira
87897970787 – ME (NIRE 35812294733) seguido de bloqueio da ficha
cadastral.
Ao e. Plenário para ciência.
2.12) Recurso ao Ministro contra a decisão do E. Plenário da Junta
Comercial do Estado de São Paulo
Remim: 995.032/14-2
Replen: 990139/13-0
Revex: 997033/12-5
Recorrente: Giovani Sabedotti Breda Ltda (Alimentícia Distribuidora de
Alimentos Ltda)
NIRE: 35219339791
Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo
Assunto: Recurso ao Ministro contra a decisão do E. Plenário da Junta
Comercial do Estado de São Paulo
Síntese: O recorrente interessado apresentou Recurso ao Ministro alegando,
em suma, errônea interpretação da Súmula 473 do E. STF, de forma que,
segundo entende, a Jucesp não poderia rever os seus atos de ofício, tarefa que
só poderia ser levada a cabo pelo Poder Judiciário. Alternativamente, alega
que o ato não poderia ser anulado ou cancelado, em razão da inexistência de
lesão ao interesse público ou prejuízos a terceiros. Alega, ainda, que sofrera
ameaças por parte do genitor do adquirente das quotas e que este último,
usando de violência, teria se apropriado das vias originais do contrato e
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20
ameaçado testemunhas e advogado, que se recusaram a firmar a via que
restara do instrumento. Afirma, mais, que o sócio não firmou o instrumento de
alteração deixou de fazê-lo por abdicar de seu direito de preferência na venda
das quotas sociais do recorrente e por não “concordar” com a venda das
quotas (fatos estes que reputa demonstrado pela juntada da cópia simples de
documento já em cópia supostamente autenticada mais de uma ano após –
05/07/2007 – de uma ata manuscrita supostamente em 25/03/2006, data
posterior à do documento arquivado – 05/01/2006, e firmada por pessoas cuja
identidade não é possível aferir com a necessária precisão.
Decisão da Presidência – REVEX nº 997.033/12-5: cancelamento do
arquivamento nº 301.873/07-0. Revogação da decisão que autorizou o
arquivamento em questão, por ter sido mal deferido, por inobservância dos
requisitos legais autorizadores do registro. Ante todo o exposto, decido pelo
cancelamento do arquivamento nº 301.873/07-0, sessão de 20/08/2007, da
sociedade empresária Alimentícia Distribuidora de Alimentos Ltda – NIRE
35219339791, pelo desarquivamento do respectivo instrumento e pela retirada
da imagem digitalizada.
Decisão do Plenário – REPLEN 990.139/13-0: O E. Plenário, em sessão
ordinária de 05/12/2013, deliberou negar provimento ao presente recurso, por
entender que houve evidentes irregularidades do ato cancelado, bem como
insegurança jurídica aos envolvidos, nos termos dos votos do Vogal Relator e
da manifestação da d. Procuradoria, mantendo-se, por conseguinte, r. decisão
do Sr Presidente da Jucesp exarada nos autos do Revex 997.033/12-5.
Procuradoria Jucesp: A d. Procuradoria por meio do Parecer CJ Jucesp nº
749/2014 exarou o seguinte entendimento: “Conforme já dito, não ocorreu
decadência administrativa. O arquivamento foi deferido na sessão de
20/08/2007. O prazo prescricional é contado na forma do art. 54 da Lei
9.847/99 (que regulamenta o processo administrativo federal), em razão dos
seguintes fatos: a) se trata aqui de anulação de ato administrativo de
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21
deferimento de arquivamento de alteração contratual e não de anulação de ato
constitutivo de pessoa jurídica de direito privado, razão pela qual a decadência
de três anos prevista no parágrafo único do art. 45 do CCV não se aplica. b)
não se trata e anulação de negócio jurídico, mas sim de anulação de ato
administrativo de deferimento de arquivamento de instrumento de alteração
contratual. Assim, o prazo decadencial é de cinco anos. Não decai, porém, a
Administração do direito/dever de rever seus atos na hipótese de comprovada
má-fé. Há prejuízo evidente ao interesse da público, na medida em que o
arquivamento de atos contrários aos preceitos legais, como é o caso, além de
gerar evidente lesão ao princípio da veracidade que rege o registro público
mercantil de empresa, carrega a potencialidade de dano a terceiros, inclusive
ao sócio cuja convocação e presença ao ato não foram adequadamente
demonstradas. Neste cenário, entendo que os novos e velhos argumentos
trazidos no Remim não são consistentes e não amparam a pretensão do
recorrente, razão pela qual ficam reiteradas as manifestações desta
Procuradoria, inclusive e em especial os fundamentos do Revex e do Replen,
ficando aqui expressamente postulada à negativa de provimento ao recurso ora
interposto”.
Assessoria Jurídica da Secretaria de Micro e Pequena Empresa: A
Secretaria de Micro e Pequena Empresa por meio do Parecer SMPE/AJ nº
45/2015 exarou o seguinte posicionamento: “Compulsando-se os autos,
constata-se que o recurso interposto preenche os pressupostos de
admissibilidade. A discussão recursal reside na possibilidade da Junta
Comercial, de ofício, negar o arquivamento de um ato. Melhor sorte não
merece o recorrente. Como se depreende dos autos e bem assentado na peça
do DREI, o arquivamento pretendido afrontaria a regra de que não cabe para a
sociedade limitada a figura da quota preferencial, regra essa assentada no
Manual de Registro de Sociedades Limitadas do órgão. Nesse rumo, agiu bem
a Junta Comercial de São Paulo, na medida em que tanto a Súmula nº 473 do
STF, como também o artigo 53 da Lei nº 9.784/99, determinam à administração
anular os atos quando eivados de vícios de legalidade. Diante do exposto e nos
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termos do que foi demonstrado acima, opina esta Assessoria Jurídica pelo
conhecimento e não provimento do recurso”.
Decisão do Secretário de Racionalização e Simplificação: “Decide, acolher
o Parecer SMPE/AJ nº 45/2015, de 26 de março de 2015, para conhecer e
negar provimento ao recurso interposto contra a decisão do plenário da Junta
Comercial do Estado de São Paulo.
Ao e. Plenário para ciência.
2.13) Recurso ao Plenário
Replen: 997.016/14-0
Interessado: Procuradoria da Junta Comercial do Estado de São Paulo
Sociedade: Hoescht do Brasil SA e Sociedade de Investimentos São Paulo
Ltda
Assunto: Revisão Administrativa do ato de incorporação – decisão de
sobrestamento
Síntese: Trata-se de revisão administrativa interposta pela d. Procuradoria da
Jucesp e recebida pelo Sr Presidente em face do ato de incorporação da
sociedade Hoeschst do Brasil SA (Nire 35300015771) pela Sociedade de
Investimentos São Paulo Ltda (Nire 35205466621), consubstanciado nos
arquivamentos 160.717/09-7 e 160.718/09-0, respectivamente, considerando
que a empresa Hoescht do Brasil SA já havia sido incorporada em sessão de
30/09/1998, conforme ato registrado sob nº 152.782/98-2, bem como em razão
de outras irregularidades de ordem formal apontadas pelo Parecer CJ Jucesp
1.103/2013, quais sejam: ausência de certidões negativa de débito, laudo de
avaliação subscrito por apenas um contador, inconsistência na identificação do
contador que subscreve o laudo.
Procuradoria: A d. Procuradoria por meio do Parecer CJ Jucesp nº 1103/2013
se posicionou: “Incorporação de sociedade extinta por incorporação anterior –
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23
impossibilidade – ausência, ademais, na segunda incorporação, das certidões
negativas – CNPJ da incorporada suspenso – ausência de laudo de avaliação
na forma da lei – matéria que é objeto de ação judicial entre as partes, com
pedido de anulação de registro – possibilidade de apresentação de Revex na
pendência de ação judicial – precedentes em pareceres do DNRC – Revex
apresentado. No Revex apresentado a Procuradoria se posiciona: “Em face da
Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, é pacífico que a Administração
Pública pode, “ex ofício”, anular seus atos, quando evidenciada infração à lei”.
Decisão da Presidência: Sobrestamento. Matéria sub judice. “Com devida
vênia ao posicionamento externado pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica no
Parecer CJ/Jucesp 1.103/2013 e com o objetivo de evitar decisões
antagônicas, vez que a matéria aqui discutida está sob o crivo do Poder
Judiciário, no bojo do Processo 0026154-76.2012.8.26.0053, em curso perante
a 10ª Vara da Fazenda Pública, determino o sobrestamento do procedimento
administrativo até que seja proferida decisão judicial com trânsito em julgado,
no que se refere à validade do ato em discussão.
Ao e. Plenário para ciência.