Governador
Vice Governador
Secretária da Educação
Secretário Adjunto
Secretário Executivo
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc
Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC
Cid Ferreira Gomes
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Maurício Holanda Maia
Antônio Idilvan de Lima Alencar
Cristiane Carvalho Holanda
Andréa Araújo Rocha
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Desenho Arquitetônico
FORTALEZA- CE
2012
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Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice-governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária de Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antonio Idilvan de Lima Alencar
Assessora Institucional do Gabinete
Cristiane Holanda
Coordenadora da Educação Profissional
Andréa Araújo Rocha
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................
04
INSTRUMENTOS E MATERIAIS DE DESENHO................................................
Materiais de desenho.
05
DESCRIÇÕES E USOS.............................................................................................
(esquadros; régua t; tecnígrafo; régua paralela; prancheta; régua comum;
compassos; lápis e grafite; – borracha; transferidores; normografo; gabaritos; tinta
indelével).
11
ESCALA.....................................................................................................................
Utilização. Tipos. Grandeza representativa da escala. Figuras geométricas.
Cálculos de áreas.
19
BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................
26
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INTRODUÇÃO
Caro (a) aluno (a),
A apostila de Desenho Arquitetônico visa proporcionar uma familiaridade com termos e
materiais muito utilizados por arquitetos e engenheiros para que haja fácil comunicação
e entendimento durante o estágio e, logicamente, no mercado de trabalho.
Assim, as competências que dessa disciplina são:
Identificar os instrumentos mais importantes utilizados em Desenho Arquitetônico;
Distinguir o uso de esquadros, régua comum, régua T e o seu manuseio,
classificar os formatos e dimensões do papel, dada uma determinada escala,
identificar a dimensão do papel, em função do objeto a ser desenhado,
identificar símbolos, convenções e linhas mais usuais em Desenho
Arquitetônico;
Identificar os termos mais usados em arquitetura.
Bom curso a todos!
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INSTRUMENTOS E MATERIAIS DE DESENHO
MATERIAIS DE DESENHO
O desenho arquitetônico é, em um sentido estrito, uma especialização do desenho técnico
normatizado voltada à execução e a representação de projetos de arquitetura. Em uma
perspectiva mais ampla, porém, o desenho de arquitetura poderia ser encarado como todo o
conjunto de registros gráficos produzidos por arquitetos ou outros profissionais durante ou não o
processo de projeto arquitetônico. O desenho de arquitetura, portanto, manifesta-se como um
código para uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o
receptor (o leitor do projeto). Desta forma, seu entendimento envolve um certo nível de
treinamento, seja por parte do desenhista ou do leitor do desenho. Por este motivo, este tipo de
desenho costuma ser uma disciplina importante nos primeiros anos das faculdades de
arquitetura. O desenho arquitetônico também costuma se constituir em uma profissão própria:
os desenhistas técnicos (ou a sua versão atual, representada pelos cadistas - ou manipuladores
do softwares CAD) são comuns nos escritórios de projeto.
O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação do projeto
arquitetônico a partir do Renascimento. Apesar disso, ainda não havia conhecimentos
sistematizados de geometria descritiva, o que tornava o processo mais livre e sem
nenhuma normatização.
Com a Revolução Industrial, os projetos das máquinas passaram a demandar maior rigor
e precisão e consequentemente os diversos projetistas necessitavam agora de um meio
comum para se comunicar e com tal eficiência que evitasse erros grosseiros de execução
de seus produtos. Desta forma, instituíram-se a partir do século XIX as primeiras
normas técnicas de representação gráfica de projetos, as quais incorporavam os estudos
feitos durante o período de desenvolvimento da geometria descritiva, no século anterior.
Por este motivo, o desenho técnico (e, portanto, o desenho de arquitetura) era naquele
momento considerado um recurso tecnológico imprescinível ao desenvolvimento
econômico e industrial.
A normatização hoje está mais avançada e completa, embora o desenho arquitetônico
tenha passado a ser executado predominantemente em ambiente CAD (ou seja, em
formato digital). Por outro lado, para grande parte dos profissionais, o desenho à mão
ainda é a génese e o principal meio para a elaboração de um projeto.
A representação gráfica do desenho em si corresponde a um conjunto de normas
internacionais (sob a supervisão da ISO). Porém, geralmente, cada país costuma possuir
suas próprias versões das normas, adaptadas por diversos motivos.
No Brasil, as normas são editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), sendo as seguintes as principais:
NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura
NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico
Cabe notar, no entanto, que se por um lado recomenda-se a adequação a tais normas
quando da apresentação de desenhos para fins de execução de obras ou em situações
oficiais (como quando os profissionais enviam seus projetos à aprovação em
prefeituras), por outro lado admite-se algum nível de liberdade em relação a elas em
outros contextos. Durante o processo de elaboração e evolução do projeto, por exemplo,
normalmente os arquitetos utilizam-se de métodos de desenho próprios apropriados às
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suas necessidades momentâneas, os quais eventualmente se afastam das determinações
das normas. Esta liberdade se dá pela necessidade de elaborar desenhos, que exijam
uma facilidade de leitura maior por parte de leigos ou para se adequarem a diferentes
publicações, por exemplo.
ELEMENTOS DO DESENHO Para que a (futura) realidade do projeto seja bem representada, faz-se uso dos diversos
instrumentos disponíveis no desenho tradicional, na geometria euclidiana e na geometria
descritiva. Basicamente, o desenho arquitetônico manifesta-se principalmente através de linhas
e superfícies preenchidas (tramas).
Costuma-se diferenciar no desenho duas entidades: uma é o próprio desenho (o objeto
representado, um edifício, por exemplo) e o outro é o conjunto de símbolos, signos, cotas e
textos que o complementam.
As principais categorias do desenho de arquitetura são: as plantas, os cortes e secções e as
elevações (ou alçados).
TRAÇOS
Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir
constraste umas com as outras.
PESOS E CATEGORIAS DE LINHAS
Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da pena (ou do
grafite) utilizados para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro espessuras de pena:
Linhas complementares - Pena 0,1. Usada basicamente para registrar elementos
complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas de
projeção, etc.
Linha fina - Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os elementos em vista.
Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os elementos que se
encontram imediatamente a frente da linha de corte.
Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar elementos especiais, como as
linhas indicativas de corte (eventualmente é usada para representar também elementos
em corte, como a pena anterior).
TIPOS DE TRAÇOS
Quanto ao tipo de traços, é possível classificá-los em:
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Traço contínuo. São as linhas comuns.
Traço interrompido. Representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, que
esteja além do plano de corte).
Traço-ponto. Usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de
corte.
TRAMAS
Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados aparecem delimitados com um
traço de espessura maior no desenho. Além do traço mais grosso, esses elementos podem estar
preenchidos por um tracejado ou trama. Cada material é representado com uma trama diferente.
FOLHAS
Normalmente, as folhas mais usadas para o desenho técnico são do tipo sulfite. Anteriormente à
popularização do CAD, normalmente desenvolvia-se os desenhos em papel manteiga ou vegetal
de esquiço (desenhados a grafite) e eles eram arte-finalizados em papel vegetal (desenhados a
nanquim ou tinta da China).
Tamanhos de folhas (mm)
A4 210 X 297
A3 297 X 420
A2 420 X 594
A1 594 X 841
A0 841 X 1189
As folhas devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico. No Brasil, a ABNT adota o
padrão ISO: usa-se um módulo de 1 m² (um metro quadrado) cujas dimensões seguem uma
proporção equivalente a raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm). Esta é a chamada folha A0 (a-
zero). A partir desta, obtém-se múltiplos e submúltiplos (a folha A1 corresponde à metade da
A0, assim como a 2A0 corresponde ao dobro daquela.
A maioria dos escritórios utiliza predominantemente os formatos A1 e A0, devido à escala dos
desenhos e à quantidade de informação. Os formatos menores em geral são destinados a
desenhos ilustrativos, catálogos, etc. Apesar da normatização incentivar o uso das folhas
padronizadas, é muito comum que os desenhistas considerem que o módulo básico seja a folha
A4 ao invés da A0. Isto costuma se dever ao fato de que qualquer folha obtida a partir desde
móculo pode ser dobrada e encaixada em uma pasta neste tamanho, normalmente exigida pelos
órgãos públicos de aprovação de projetos.
MATERIAIS DE DESENHO Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador, a lista de materiais que
tradicionalmente se usava para executar desenhos de arquitetura tem se tornado cada dia mais
obsoleta. Alguns desses materiais, no entanto, ainda são eventualmente usados para verificar
algum problema com os desenhos impressos, ou no processo de treinamento de futuros
desenhistas técnicos. Após a impressão de pranchas produzidas em CAD, ainda está em uso o
escalímetro, que é uma multi-régua com 6 escalas, que serve para conferir medidas, se o
desenho foi impresso na escala 1/50 utiliza-se a mesma escala em uma de suas bordas visíveis.
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CAD
Desenho gerado em um programa do tipo CAD
A execução de desenhos de arquitetura no computador em geral exige a operação programas
gráficos do tipo CAD que normalmente demandam um hardware robusto e de alta capacidade
de processamento, e memória. Atualmente, o principal programa para lidar com estes tipos de
desenho é o AutoCad, um software produzido pela empresa americana Autodesk. O formato em
que nativamente grava seus arquivos, o .dwg, é considerado o padrão "de fato" no mercado da
construção civil para troca de informações de projeto.
Existem, no entanto, diversos outros softwares de CAD para arquitetura. A maioria deles nem
sempre é capaz de ler e escrever arquivos no formato .dwg, embora muitos utilizem-se do
alternativo formato .dxf. Além de programas CAD destinados ao desenho técnico de uma forma
geral, como o AutoCAD e o Microstation, também existem softwares designados
especificamente para o trabalho de projeto arquitetônico, como o ArchiCAD, o ArchiStation, o
VectorWorks, o Revit, entre outros, com os quais é possível visualizar o modelo arquitetônico
em suas várias etapas de projeto, mais do que meramente representá-lo na forma de desenho
técnico.
DESENHO À MÃO
A seguinte lista apresenta os materiais que tradicionalmente foram utilizados no desenho dito
instrumentado (ou seja, o desenho feito à mão com auxílio de instrumentos de desenho).
Ressalta-se, porém, que muitos destes materiais estão se tornando raros nos escritórios de
arquitetura, dada a sua informatização.
PRANCHETA DE DESENHO - Uma mesa, normalmente inclinável, na qual é possível manter
pranchas de desenho em formatos grandes (como o A0) e onde se possam instalar reguas T ou
paralelas.
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RÉGUA T OU RÉGUA PARALELA - Estas réguas eram instrumentos para traçado de retas
parelelas e perpendiculares, a serem usadas juntamente de um par de esquadros.
PAR DE ESQUADRO - Elementos para auxiliar o traçado de retas em ângulos pré-desenhados,
como 30º, 45º, 60º e 90º.
ESCALÍMETRO - Um tipo especial de régua, normalmente com seção triangular, com a qual
podem ser realizadas medidas em escalas diferentes.
LAPISEIRAS OU LÁPIS - Adequados às espessuras desejadas.
CANETAS NANQUIM - Tais canetas eram utilizadas na execução dos desenho finais, como
aqueles destinados à construção. Exigiam cuidado constante, pois seu entupimento, caso não
fossem limpas com freqüência, seria um problema comum.
MATA-GATO - Instrumento que auxilia o uso da borracha em locais determinados do desenho.
Constitui-se de uma placa perfurada a ser posicionada sobre o setor do desenho a ser corrigido,
de forma a que apenas se apague o desejável.
BORRACHA - Podendo ser a comum ou a elétrica.
CONJUNTO DE NORMÓGRAFO E REGUAS CALIGRÁFICAS - Auxiliam a escrita de
blocos de texto padronizados e com caligrafia técnica.
LÂMINA E BORRACHA DE AREIA - Permitem a correção de desenhos errados efetuados à
nanquim sobre papel vegetal.
GABARITOS OU ESCANTILHÕES - Pequenas placas plásticas ou metálicas que possuem
elementos pré-desenhados vazados e auxiliam seu traçado, como instalações sanitárias,
circunferências, etc.
CURVA FRANCESA - Um tipo especial de gabarito composto apenas por curvas, nos mais
variados raios.
O DESENHO EM CADA UMA DAS ETAPAS DE UM PROJETO
Normalmente a complexidade e quantidade de informações de um desenho variam de
acordo com a etapa do projeto. Apesar de existirem etapas intermediárias de projeto, as
apresentadas a seguir normalmente são as mais comuns, pelas quais passam
praticamente todos os grandes projetos.
Estudo preliminar. O estudo preliminar, que envolve a análise das várias
condicionantes do projeto, normalmente materializa-se em uma série de croquis
e esboços que não precisam necessariamente seguir as regras tradicionais do
desenho arquitetônico. É um desenho mais livre, constituído por um traço sem a
rigidez dos desenhos típicos das etapas posteriores.
Anteprojeto. Nesta etapa, com as várias características do projeto já definidas,
(implantação, estrutura, elementos construtivos, organização funcional, partido,
etc), o desenho já abrange um nível maior de rigor e detalhamento. No entanto,
não costuma ser necessário informar uma quantidade muito grande, nem muito
trabalhada, de detalhes da construção. Em um projeto residencial, por exemplo,
costuma-se trabalhar nas escalas 1:100 ou 1:200. Nesta etapa ainda são anexadas
perspectivas feitas à mão ou produzidas em ambiente gráfico-computacional
para permitir melhor compreensão do projeto.
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Projeto legal ou Projecto de licenciamento. Corresponde ao conjunto de
desenhos que é encaminhado aos órgãos públicos de fiscalização de edifícios.
Por este motivo, possui algumas regras próprias de apresentação, variando de
cidade em cidade. Costuma-se trabalhar nas mesmas escalas do anteprojeto.
Projeto executivo ou Projecto de execução. Esta etapa corresponde à
confecção dos desenhos que são encaminhados à obra, sendo, portanto, a mais
trabalhada. Devem ser desenhados todos os detalhes do edifício, com um nível
de complexidade adequado à realização da construção. O projeto básico costuma
ser trabalhado em escalas como 1:50 ou 1:100, assim como seu detalhamento é
elaborado em escalas como 1:20, 1:10, 1:5 e eventualmente, 1:1.
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DESCRIÇÕES E USOS
ESQUADROS
O esquadro é um instrumento de desenho ou uma ferramenta utilizada em obras que também
pode ser usado para fazer linhas retas verticais com precisão para 90º.
Existem diversos tipos de esquadros: O primeiro com o formato de um triângulo retângulo
isósceles de 45º-45º-90º; O segundo com o formato de um triângulo retângulo escaleno de 30º-
60º-90º. Quanto ao tamanho ou se tem ou não escala, depende das funções que se quer explorar
com o instrumento. Para quem não sabe fazer transferência de ângulos, existe um tipo de
esquadro que é adaptável com um transferidor permitindo fazer qualquer ângulo. Em engenharia
civil é utilizado para verificação de ângulos da paredes.
Um esquadro com escala de transferido
Têm-se notícia que os primeiros a utilizar o esquadro foram os egípcios, tendo em vista que suas
pirâmides são compostas de pedras perfeitamente esquadrejadas e com as bases perfeitamente
esquadrejadas. Os egípcios descobriram que utilizando-se uma corda marcada em intervalos
iguais e tomando-se as medidas 3, 4 e 5 para os lados de um triângulo, obtinham um triângulo
retângulo, onde os catetos menores eram os lados de 3 e 4 unidades e a hipotenusa o lado maior.
Assim, usavam essas medidas para confeccionar triângulos de madeira com a forma muito
parecida com os esquadros que conhecemos hoje em dia, utilizando os mesmos para manter a
perfeição de suas construções.
UTILIZAÇÃO
Par de esquadros
O par de esquadros é usado como instrumento de desenho para solução de problemas de
geometria gráfica. O par de esquadros é composto por um esquadro com 2 ângulos de 45º e
outro com um ângulo de 30º e outro ângulo de 60º. Os esquadros são utilizados para traçar retas
paralelas. Eles são diferentes na forma e na medida.
Num verdadeiro par de esquadros a hipotenusa do triângulo retângulo isósceles correspondente
ao esquadro que tem os dois ângulos de 45° é congruente ao maior cateto do esquadro
correspondente ao triângulo retângulo com ângulos de 30° e 60º.
CONSTRUÇÃO "NO ESQUADRO"
Diz-se que uma obra qualquer está "no esquadro" quando o ângulo formado entre suas partes for
reto (90°).
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RÉGUA T
Régua T é um instrumento próprio para desenho técnico. Assim como a régua paralela é uma
régua utilizada para apoiar o esquadro ou para traçar linhas paralelas quando apoiada na mesa
de desenhos, possui em média 80 cm e normalmente é de madeira com detalhes em acrílico.
TECNÍGRAFO
O tecnígrafo é um equipamento que substitui o conjunto régua T e esquadros. Esta
substituição apresenta grande vantagem, pois num só instrumento pode-se reunir uma
série de utilidades, inclusive o transferidor.
O tecnígrafo é fixado na prancheta e\m sua parte superior esquerda podendo
movimentar-se por toda a área da prancheta.
RÉGUA PARALELA
A régua paralela tem como função o traçado de linhas horizontais paralelas. Fica presa à
prancheta através de um sistema de fios e roldanas, que promovem seu deslizamento paralelo
sobre a mesa de desenho.
PRANCHETA
Prancheta é um suporte portátil usado para fazer desenhos de projetos em geral: arquitetura,
instalações, estrutura entre outros. Em determinado caso, onde o projeto exige maior espaço
para desenhos, são substituídos pela mesa de desenho ou estirador.
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RÉGUA COMUM
A régua comum, que é utilizada por todos, está em escala 1:100, ou seja, 100 vezes
menor que a escala real.
COMPASSOS
Um compasso é um instrumento de desenho para desenhar arcos de circunferência. Também
serve para marcar um segmento numa reta com comprimento igual a outro segmento dado, e
resolver alguns tipos de problemas geométricos, como por exemplo construir um hexágono, ou
achar o centro de uma circunferência.
O compasso parabólico que conhecemos hoje foi inventado por Leonardo da Vinci.
Os compassos comuns possuem uma ponta seca, em forma de agulha, que determina um ponto
fixo no papel, e outra ponta dotada de um estilete de grafite para traçar a circunferência, tendo
como centro a ponta seca.
Nos compassos usados em Desenho Técnico, a ponta de grafite pode ser substituída por um
adaptador, que permite acoplar uma lapíseira ou caneta. Outro acessório destes compassos é o
tira-linhas, um instrumento que funciona como uma espécie de bico de pena. É semelhante a
uma fina pinça, com um parafuso que permite regular a distância entre as pontas. Deposita-se
uma gota de tinta nanquim entre as pontas da pinça, e em seguida se traça a circunferência.
O chamado compasso balaústre, possui um parafuso transversal às duas hastes, que permite
calibrar a abertura e mantê-la fixa, impedindo a descalibração acidental.
Para permitir o traçado de circunferências de grandes raios, alguns compassos possuem uma ou
ambas as hastes telescópicas, que podem ser estendidas até atingir o comprimento necessário.
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LÁPIS E GRAFITE
Lápis é instrumento para escrever, desenhar ou riscar, que consiste geralmente em um estilete
de grafite revestido de madeira.O lápis pode ter até decorações.
O protótipo do lápis poderá ter sido o anciente Romano stylus, o qual consistia num pedaço de
metal fino utilizado para escrever nos papiros, habitualmente feito a partir de chumbo.
Em 1564, um enorme deposito de grafite foi descoberto perto de Borrowdale, Cumbria,
Inglaterra. E os habitantes locais descobriram que era muito útil para marcar ovelhas. Este
deposito particular de grafite era extremamente puro e sólido, sendo facilmente cozido a um
pau, fazendo-se assim os lápis rústicos, perto do que conhecemos hoje.
Uma lapiseira (também conhecida em algumas regiões do Brasil como porta-minas ou póli),
lápis grafite (ou lápis-grafite), lápis de minas ou simplesmente grafite é um utensílio para
escrever que consiste em um cilindro de metal ou matéria plástica, que possui um mecanismo
interno que empurra (propele) grafite pela sua extremidade. Muitos modelos possuem uma
borracha de apagar em sua extremidade.
Em algumas regiões do Brasil, o nome lapiseira é utilizado para referenciar o utensílio utilizado
para apontar lápis de madeira.
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A lapiseira(porta-minas ou lápis de minas) foi patenteada pela primeira vez na Grã-Bretanha em
1822 por Sampson Mordan e John Isaac Hawkins. Entre 1820 e 1873, mais de 160 patentes
foram registradas relacionadas a uma variedade de avanços e melhorias do porta-minas. O
primeiro porta-minas com mola para alimentar o grafite foi patenteada em 1877 e o primeiro
mecanismo de alimentação por rotação foi desenvolvido em 1895. A mina de grafite de 0,9mm
(que não precisava mais ser apontada) foi introduzida em 1938, e mais tarde foi seguido pelas
versões de 0,7mm, 0,5mm e 0,3mm.
O porta-minas tornou-se bem sucedido no Japão com algumas melhorias implementadas por
Tokuji Hayakawa, um trabalhador metalúrgico que havia recentemente concluído a sua
aprendizagem. Ele foi introduzido como “Lápis sempre apontado”. Isto demorou um pouco, já
que a pessoas tinham que se acostumar primeiramente com eixo metálico, o qual era essencial
para a sua durabilidade. Foram vendidas quantidades enormes depois de uma grande companhia
de Yokohama ter feito um grande pedido. Mais tarde a companhia de Tokuji Hayakawa mudou
seu nome para o nome do seu porta-minas: Sharp.
BORRACHA
A borracha escolar é um material escolar. Que tem como principal uso, apagar erros feitos com
o Lápis Grafite.
TRANSFERIDORES
Transferidor é um material muito usado para medida e marcação de paredes. É
composto basicamente por uma escala circular, ou de seções de círculo, dividida e
marcada em ângulos espaçados regularmente, tal qual numa régua. Seu uso é
diversificado tendo emprego em educação, matemática, engenharia, topografia,
construção e diversas outras atividades que requeiram o uso e a medição de ângulos
com precisão.
Fixos
Transferidor de 360°
Transferidor de 180°
Transferidor de 90°
Móveis
Transferidor de ângulo (com ou sem relógio)
Cabe notar que os transferidores podem marcar os ângulos não somente em graus mas
também em milésimos, como aqueles utilizados pelos militares para aplicações de tiro.
Existem diversos modelos de transferidores com aplicações em:
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Aeronáutica
Astronomia
Escolar
Engenharia
Navegação
Topografia
Trigonometria
NORMOGRAFO
O normógrafo é um instrumento auxiliar para desenho. O tipo mais comum é o normógrafo para
desenho de caracteres, porém há outros destinados ao desenho de formas geométricas, como
círculos e polígonos. Pode ser uma régua vazada através da qual se desenham as letras e
números ou então uma régua com sulcos no formato dos caracteres, que são transferidos para o
papel através de um instrumento denominado de aranha para normógrafo.
O normógrafo do tipo "sulcado" é utilizado principalmente para desenho técnico e era muito
utilizado nos escritórios de engenharia e arquitetura antes da popularização da computação
gráfica e dos sistemas CAD para a representação de legendas e letreiros. Ainda hoje encontram-
se esses equipamentos à venda, mas seu uso está bastante reduzido.
GABARITOS
Pequenas placas plásticas ou metálicas que possuem elementos pré-desenhados vazados e
auxiliam seu traçado, como instalações sanitárias, circunferências, etc.
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TINTA INDELÉVEL
É um tipo de tinta que não pode ser apagado, durável, indestrutível, inapagável, não pode
desaparecer, ou seja, permanente.
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ESCALA
UTILIZAÇÃO
A escala, em cartografia, é a relação matemática entre as dimensões do objeto no real e as do
desenho que o representa em um plano ou um mapa. Constitui-se em um dos elementos
essenciais de um mapa, juntamente com a legenda, a orientação, a legenda (convenções
cartográficas) e a fonte.
TIPOS
A escala pode ser apresentada de duas maneiras distintas:
Escala de mapeamento (representada por um gráfico); ou
Escala numerada (representada por números)
Quanto ao tipo pode ser considerada:
Grande (entre 1:1.000 a 1:50.000).
Média (entre 1:100.000 a 1:1.000.000); ou
Pequena (no mínimo 1:2.000.000);
Escalas como 1:1000000, 1:500000, 1:250000, 1:100000 ou 1:50000, em geral, são
usadas para mapas de continentes, e países, como: Brasil, EUA, Canadá e etc.
Escalas como 1:25000, 1:10000, 1:2500 são utilizadas em cidades, bairros e ruas, para
estudos de mais precisão.
Quanto maior a escala, maior o ponto de onde vê, consequentemente, maior a
quantidade de detalhes no mapa.
GRANDEZA REPRESENTATIVA DA ESCALA
REPRESENTAÇÃO As escalas são expressas na forma de proporção por uma fração, onde o numerador indica o
valor do representado no plano e o denominador o valor da realidade (exemplos: 1:1, 1:10,
1:500). O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita
com o uso da escala - torna possível a manutenção da proporção do espaço representado. É fácil
reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente do tamanho em que ele é
apresentado, pois a sua confecção obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A
escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de proporcionalidade entre as distâncias
lineares num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
Uma escala 1:100 000 lê-se: escala um para cem mil, o que significa dizer que a superfície
representada foi reduzida em 100 mil vezes. Nesse caso, 1 cm no mapa = 100 000 cm = 1 000 m
= 1 km na realidade.
FÓRMULA A escala é definida pela fórmula: E = d / D
onde:
•E é a escala
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•d é a distância na projeção
•D é a distância real.
FIGURAS GEOMÉTRICAS
POLÍGONOS
Polígono é toda figura formada por uma linha poligonal fechada mais a sua região
interna.
Polígono regular: apresenta todos os lados iguais e todos os ângulos iguais.
O gênero (n) de um polígono é dado pelo número de lados desse polígono.
O número de lados é igual ao número de vértices.
De acordo com o número de lados, cada polígono recebe um nome próprio que o
identifica:
N = 3 - triângulo ou trilátero N = 12 - dodecágono
N = 4 - quadrilátero N = 13 - tridecágono
N = 5 - pentágono N = 14 - tetradecágono
N = 6 - hexágono N = 15 - pentadecágono
N = 7 - heptágono N = 16 - hexadecágono
N = 8 - octógono N = 17 - heptadecágono
N = 9 - eneágono N = 18 - octadecágono
N = 10 - decágono N = 19 - eneadecágono
N = 11 - undecágono N = 20 - icoságono
ALGUNS QUADRILÁTEROS
Trapézio é o quadrilátero que só possui dois lados opostos paralelos
com comprimentos distintos, denominados base menor e base maior.
Paralelogramo é um quadrilátero cujos lados opostos são
paralelos
Retângulo é o quadrilátero que possui quatro ângulos retos.
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Quadrado é o quadrilátero que possui quatro lados congruentes e quatro ângulos
retos.
Losango é o quadrilátero que possui os quatro lados congruentes.
PRIMAS E CILINDROS
Primas e cilindros são figuras geométricas espaciais chamadas sólidos geométricos.
Os prismas são designados pelo número de lados das bases. Ex.:
prisma triangular
prisma pentagonal
prisma quadrangular
prisma hexagonal
sma hexagonal
Paralelepípedos são os prismas cujas bases também são
paralelogramos.
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Cilindros são sólidos limitados por dois círculos congruentes, situados em
planos paralelos, e por uma superfície curva que pode ser planificada.
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CÁLCULOS DE ÁREAS
TRIÂNGULO
Denominamos de triângulo a um polígono de três lados.
Observe a figura ao lado. A letra h representa a medida da altura do triângulo, assim
como letra b representa a medida da sua base.
A área do triângulo será metade do produto do valor da medida da base, pelo valor da
medida da altura, tal como na fórmula abaixo:
A letra S representa a área ou superfície do triângulo.
No caso do triângulo equilátero, que possui os três ângulos internos iguais, assim como
os seus três lados, podemos utilizar a seguinte fórmula:
Onde l representa a medida dos lados do triângulo.
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PARALELOGRAMO
Um quadrilátero cujos lados opostos são iguais e paralelos é denominado
paralelogramo.
Com h representando a medida da sua altura e com b representando a medida da sua
base, a área do paralelogramo pode ser obtida multiplicando-se b por h, tal como na
fórmula abaixo:
LOSANGO
O losango é um tipo particular de paralelogramo. Neste caso além dos lados opostos
serem paralelos, todos os quatro lados são iguais.
Se você dispuser do valor das medidas h e b, você poderá utilizar a fórmula do
paralelogramo para obter a área do losango.
Outra característica do losango é que as suas diagonais são perpendiculares.
Observe na figura à direita, que a partir das diagonais podemos dividir o losango em
quatro triângulos iguais.
Consideremos a base b como a metade da diagonal d1 e a altura h como a metade da
diagonal d2, para calcularmos a área de um destes quatro triângulos. Bastará então que
a multipliquemos por 4, para obtermos a área do losango. Vejamos:
Realizando as devidas simplificações chegaremos à fórmula:
QUADRADO
Todo quadrado é também um losango, mas nem todo losango vem a ser um quadrado,
do mesmo modo que todo quadrado é um retângulo, mas nem todo retângulo é um
quadrado.
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O quadrado é um losango, que além de possuir quatro lados iguais, com diagonais
perpendiculares, ainda possui todos os seus ângulos internos iguais a 90°. Observe ainda
que além de perpendiculares, as diagonais também são iguais.
Por ser o quadrado um losango e por ser o losango um paralelogramo, podemos utilizar
para o cálculo da área do quadrado, as mesmas fórmulas utilizadas para o cálculo da
área tanto do losango, quanto do paralelogramo.
Quando dispomos da medida do lado do quadrado, podemos utilizar a fórmula do
paralelogramo:
Como h e b possuem a mesma medida, podemos substituí-las por l, ficando a fórmula
então como sendo:
Quando dispomos da medida das diagonais do quadrado, podemos utilizar a fórmula do
losango:
Como ambas as diagonais são idênticas, podemos substituí-las por d, simplificando a
fórmula para:
RETÂNGULO
Por definição o retângulo é um quadrilátero equiângulo (todos os seus ângulos internos
são iguais), cujos lados opostos são iguais.
Se todos os seus quatro lados forem iguais, teremos um tipo especial de retângulo,
chamado de quadrado.
Por ser o retângulo um paralelogramo, o cálculo da sua área é realizado da mesma
forma.
Se denominarmos as medidas dos lados de um retângulo como na figura ao lado,
teremos a seguinte fórmula:
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BIBLIOGRAFIA
ABNT. NBR 6492 - Representação de projetos em arquitetura; Rio de Janeiro: ABNT;
1994
Cálculo de área de figuras planas. Disponível em:
http://www.matematicadidatica.com.br/GeometriaCalculoAreaFigurasPlanas.aspx.
Acesso em: 22/09/2011.
CHING; Francis D. K.; Representação gráfica em arquitetura; Porto Alegre: Bookman
Editora; ISBN 8573075260
CHING; Francis D. K.; Técnicas de Construção Ilustradas; Porto Alegre: Bookman
Editora; ISBN 8573075279
Desenho Arquitetônico. In: Wikipédia, a encyclopedia livre. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_arquitet%C3%B4nico. Acesso em: 22/09/2011
Figuras geométricas.Disponível em:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/redacao/texto_des
critivo/texto_descr_fig_geometricas. Acesso em: 22/09/2011
MONTENEGRO, Gildo A.; Desenho arquitetônico; São Paulo: Edgar Blucher, 2001;
ISBN 8521202911
Hino do Estado do Ceará
Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!