Download - Gestão do Protocolo de Cirurgia Segura
Cirurgia Segura;Estratégia e Gestão
Dr. Ricardo de Souza e Silva MorelliCoordenador Médico do Centro Cirúrgico
Enfª Lia Jeronymo RomeroGerente Bloco Cirúrgico
O início das atividades
2011
Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Planejamento Estratégico
Política da alta direção
Planejamento e adequações
2011 2012
Reuniões de planejamento
Adequações dos impressos do CC
Palestra para sensibilização dos médicos e colaboradores
Planejamento e adequações
2011 2012
Treinamento de toda a equipe
Planejamento e adequações
2011 2012
Agosto/2012– Início do implantação CheckList no Centro Cirúrgico
Estratégia para implantação
2011 2012
Estratégia para implantação
2011 2012
Estratégia para implantação
2011 2012
Estratégia para implantação
2011 2012
Início do CheckList no Centro Obstétrico
Impresso direcionado
atendimento obstétrico
• HIV• VDRL• Termo do acompanhante
2011 2012 2013
Início do CheckList no Centro Cirúrgico Ambulatorial
Impresso direcionado
atendimento ambulatorial
• Pertences• Preparo
2011 2012 2013
Resistência à mudança
O ser humano almeja um sentimentode estabilidade e controle
Por natureza, defende-se de forças queintencionem alterar esta inércia
Nas organizações, mudanças encontram
entraves
Solucionando a resistência
Solucionando a resistência
Solucionando a resistência
Solucionando a resistência
Solucionando a resistência
Solucionando a resistência
Pesquisa de Aceitação
A percepção própria X A percepção dos outros
Pesquisa de Aceitação do Checklist
2011 2012 2013
2011 2012 2013 2014 2015
GeReNciAr DaDoS e InDiCaDoReS!
Falha no material itinerante – conferência com cirurgia em curso
• Conferência do material itinerante com a cirurgia em curso, em tempo não apto para ações de segurança;
HOSPITAL VERA CRUZ S/A Av. Andrade Neves, 402 - Telefone (19) 3734-3000
C.N.P.J. 46.009.718/00001-40
RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE
Nome da Empresa: Techincare
Não conformidade (assinale um ou mais itens): ( ) Atraso da entrega ( ) Entrega parcial ( ) Materiais contaminados
( ) Material em condições inadequadas. Quais? ________________________
( ) Caixa quebrada ( ) Vale sem etiquetas de identificação
Outros:Entrega de caixa a mais sem direcionamento para CME Material recebido para cirurgia em 29/12, onde a negociação do número de caixas da empresa registrava 1 caixa.
Ao ver o material de OPME descartável no 5º andar, verificou-se uma caixa a mais, de pequeno porte, de ponteiras do motor. Esse fato atrasou a cirurgia e nos fez lançar mão de cargas de contingência para suprir falha da empresa em relação a tais materiais. Comunicamos que a negociação adequada de caixa, bem como encaminhamento das caixas a serem esterilizadas pela CME fazem parte da qualificação dos fornecedores. Solicitamos adequação da empresa frente aos nossos processos e uma previsão de materiais que condizem com a necessidade atual da instituição.
Reforçamos ainda que uma possível reincidência acarretará no não
recebimento do material.
Agradeço a compreensão e estamos à disposição para eventuais esclarecimentos.
Aguardamos posicionamento da empresa.
Atenciosamente,
Falha na contagem de compressa / agulha
Caros Colegas,
As medidas de segurança e prevenção de eventos adversos nos procedimentos cirúrgicos compreendem a efetivação de dezenas de processos, no pré, intra e pós-operatório.
Desde que começamos os estudos para desenvolver e implantar o nosso programa: Cirurgias Seguras Salvam Vidas, revisamos todas as nossas rotinas vigentes, acrescentamos outras e as consolidamos de forma concisa e coerente.
Também sistematizamos a coleta de alguns indicadores para monitorar e identificar situações de não conformidade.
Pretendo ilustrar estas atuações com ocasionais comunicações, citando alguns exemplos e aproveitando-os para enfatizar a importância do cuidado e das ações conjuntas da equipe de enfermagem e médica para evitar que ocorram complicações e desfechos desfavoráveis.
Neste primeiro informativo, vamos abordar a conferência de compressas, gazes e agulhas.
Em anexo segue o protocolo e POP, onde enfatizo os seguintes pontos críticos, que dependem da atuação decisiva do cirurgião.
1. É atribuição do cirurgião a supervisão de que o número de compressas, gazes e agulhas abertas, coincidam com o número apurado ao final da cirurgia;
2. Não iniciar o fechamento das cavidades antes de certificar-se de que o passo anterior foi cumprido;
3. Atenção especial em cirurgias longas e com significativo sangramento;
4. Permanecendo a divergência na contagem inicial e final, mesmo após terem sido cumpridas todas as etapas para identificar a discrepância, nãoo considerar o procedimento encerrado, sem antes usar como recurso o exame radiológico da cavidade;
5. A radioscopia deve ser utilizada, com atenção ao detalhe de que os aparelhos tem uma área ou campo de visão restrito. É necessária uma varredura sistemática de toda a cavidade.
De acordo com os indicadores coletados nestes últimos meses, identificou-se a ocorrência de situações de divergência na contagem de compressas, gazes e agulhas.
Em todas elas, seguindo-se os passos mencionados, pôde-se assegurar que ao final da cirurgia não permaneceram corpos estranhos no paciente.
Contamos sempre com as atitudes pró-ativas dos colegas para que as cirurgias transcorram com segurança.
Dr. Ricardo de Souza e Silva Morelli
Coordenador do Centro Cirúrgico.
1 2 3 4 5 6 796.5
97.0
97.5
98.0
98.5
99.0
97.8 97.8 97.9
97.3
98.7
97.997.7
Percentil de Adesão Profilaxia Cirúrgica Pré e Intra operatório
1 2 3 4 5 6 784.085.086.087.088.089.090.091.092.093.094.0
91.4
89.0
93.3
89.1
87.6
89.3
90.5
Percentil de Adesão Profilaxia Cirúrgica Pós operatório
Indicadores CCIH
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez MédiaIndicador 0,27 0,44 0,63 0,41 0,58 1,29 1,30 0,85 1,06 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
nº reoperação 2,00 3,00 5,00 3,00 4,00 10,00 11,00 7,00 9,00Total de Cirurgias 732 688 789 729 690 776 848 821 853
Análise Crítica
jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15
0,270,44
0,63
0,410,58
1,29 1,30
0,84
1,06
Taxa de Reoperação
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
nº reoperação 2,00 3,00 5,00 3,00 4,00 10,00 11,00 7,00 9,00Total de Cirurgias 732 688 789 729 690 776 848 821 853
Janeiro e Fevereiro: Levantamento de dado retrógrado a fim de validar o indicador e discorrer sobre manobras de analise e direcionamento dos casos.
Março: Inicio da analise, ainda mensal, elaborado relatório conforme metodologia e encaminhado para o gerenciamento de risco. Para o mês de abril, as reabordagens serão tratadas diariamente manualmente até que o informativo seja disparado pela TI.
Abril: 3 casos que não se encaixavam nos fatores de exclusão foram encaminhados para a Diretoria Técnica. Não houve notificação de evento sentinela.
Maio: Estabeleceu-se o fluxo de analise com a Diretoria Técnica e reunião trimestral. 3 casos que não se encaixavam nos fatores de exclusão foram encaminhados para a Diretoria Técnica. Não houve notificação de evento sentinela.
Junho: 10 casos que não se encaixavam nos fatores de exclusão foram encaminhados para a Diretoria Técnica. Não houve notificação de evento sentinela.
Julho: 11 casos que não se encaixavam nos fatores de exclusão foram encaminhados para a Diretoria Técnica. Não houve notificação de evento sentinela.
Agosto: 7 casos encaminhados à Diretoria, nenhum evento adverso notificado.
Setembro: 9 casos encaminhados à Diretoria, nenhum evento adverso notificado.
jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15
0,270,44
0,63
0,410,58
1,29 1,30
0,84
1,06
Taxa de Reoperação
Taxa de reabordagem cirúrgica
Comemoração 3 anos do Programa de Cirurgia Segura
EsTá BoM? pReCiSa MeLhOrAr?
AcAbOu?!
Obrigado!!
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