1
GEM Angola 2012 ESTUDO SOBRE EMPREENDEDORISMO
GEM Angola 2012
Augusto Medina
Luanda, 4 de Julho de 2013
2
1. Contexto
1.1. Global Entrepreneurship Monitor
1.2. Instituições Parceiras
1.3. Principais componentes do Estudo
2. Sondagem à População Adulta
3. Avaliação dos Especialistas Nacionais
ÍNDICE
3
1.1. Global Entrepreneurship Monitor (GEM)
O projecto Global Entrepreneurship Monitor (GEM):
• Surge em 1999, como iniciativa conjunta do Babson College (Estados Unidos da
América) e da London Business School (Reino Unido);
• Consiste numa avaliação anual da actividade empreendedora, aspirações e
dificuldades dos indivíduos num largo conjunto de países;
• Actualmente, é o maior estudo sobre dinâmicas empreendedoras no mundo, tendo
contado, em 2012, com a participação de 69 países, divididos em 3 grupos, de
acordo com o seu estádio de desenvolvimento económico:
• Economias orientadas para a inovação (24 países)
• Economias orientadas para a eficiência (31 países)
• Economias orientadas por factores de produção (14 países, incluindo Angola)
1. CONTEXTO
4
1.1. Global Entrepreneurship Monitor (GEM)
O projecto Global Entrepreneurship Monitor (GEM):
• Em 2012, Angola participou pela terceira vez no GEM, depois de já ter sido
incluída nas edições de 2008 e 2010;
• Os resultados deste ano podem ser especialmente pertinentes e
esclarecedores, uma vez que o estudo se deparou com um novo e interessante
cenário – o de uma economia revitalizada e de um enquadramento político e
legal que procura favorecer a criação de negócios.
• Pela primeira vez, o estudo GEM Angola inclui uma componente focada na
relação dos jovens com o empreendedorismo em Angola (idade entre 18 e os 34
anos) .
1. CONTEXTO
5
1.2. Instituições Parceiras
O projecto GEM Angola 2012 resulta do trabalho de uma parceria que integra especialistas em
empreendedorismo em Angola. Desta parceria fazem parte:
A análise especial sobre o empreendedorismo jovem em Angola foi levada a cabo
com o apoio do International Development Research Centre (IDRC), no âmbito de
um projeto focado na qualidade das políticas de fomento do empreendedorismo e
dos modos de vida sustentáveis na África Subsariana.
1. CONTEXTO
6
1.3. Principais componentes do Estudo
As principais conclusões do estudo são apresentadas no relatório
GEM Angola 2012 e incidem sobre duas grandes componentes:
• Sondagem à População Adulta
• Actividade empreendedora early-stage
• Atitude empreendedora
• Aspirações dos empreendedores
• Empreendedorismo jovem
• Avaliação dos Especialistas Nacionais
• Condições Estruturais do Empreendedorismo
1. CONTEXTO
7
1. Contexto
2. Sondagem à População Adulta
2.1. Actividade empreendedora early-stage
2.2. Atitude empreendedora
2.3. Aspirações dos empreendedores
2.4. Empreendedorismo jovem
3. Avaliação dos Especialistas Nacionais
ÍNDICE
8
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
Metodologia
• Foi efectuada uma Sondagem à População Adulta, utilizando um
questionário padronizado, administrado a 2.636 indivíduos residentes
em Angola com idades entre 18 e 64 anos.
• Em 2012, a análise da Sondagem à População Adulta em Angola focou-
se, essencialmente, em quatro aspectos:
• Actividade empreendedora early-stage
• Atitude empreendedora
• Aspirações dos empreendedores
• Empreendedorismo jovem
9
2.1. Actividade empreendedora early-stage
• Angola 2012 - Taxa TEA 32,4% (existiam no País cerca de 32 empreendedores early-stage por cada 100 adultos).
• Aumento ligeiro da atividade empreendedora early-stage em Angola desde 2010 (Taxa TEA de 31,9%).
Taxa TEA
Taxa TEA
Taxa de Actividade Empreendedora
Total Early-Stage
Proporção de indivíduos em idade
adulta (18 - 64 anos) envolvidos
num processo de start-up (negócio
nascente) ou na gestão de negócios
novos e em crescimento
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
10
2.1. Actividade empreendedora early-stage
1º Zâmbia (41,5%) TEA mais elevada
67º Japão (4,0%) TEA mais baixa
6º Angola (32,4%)
TEA nos Países GEM 2012
Taxa TEA
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
Nota: O questionário no qual se
baseou a sondagem à população
adulta foi aplicado em 67 dos 69
países participantes no GEM 2012
(não foram incluídos Índia e Jamaica
na sondagem).
11
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Eg
ipto
Arg
élia
Pa
lestin
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ão
Pa
quis
tão
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An
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2010
An
gola
2012
Nig
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Gana
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Ma
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8 -
64
an
os)
Países GEM 2012
TEA média 13,1%
TEA média 7,1%
TEA média 23,7%
ANG 2012 – 32,4%
ANG 2010 – 31,9%
2.1. Actividade empreendedora early-stage
Taxa TEA nos países GEM
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
12
• Taxa TEA de Angola (32,4%) superior à Taxa TEA Média da África Subsariana (28,5%).
2.1. Actividade empreendedora early-stage
Taxa TEA por região
África Subsariana:
Região mais empreendedora
do Mundo em 2012.
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
28,5%
17,1%
12,8%
10,0% 8,1% 7,7% 7,5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
ÁfricaSubsariana
AméricaLatina eCaraíbas
EstadosUnidos
Ásia Pacíficoe Sul da Ásia
MédioOriente eNorte de
África
UniãoEuropeia
Europa – Não-UE
TEA Média
13
34,5% de empreendedores no total de homens
32,9% 31,0%
Angola 2012
Angola 2010
2.1. Actividade empreendedora early-stage
Taxa TEA por género e faixa etária
30,6% de empreendedoras no total de mulheres
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
22,6%
36,0% 40,5%
35,3%
22,6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
18 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos
22,6%
36,2%
43,9%
34,1%
23,5%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
18 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos
14
• Alterações pouco significativas em Angola entre 2010 e 2012
• Predominância do sector orientado ao consumidor final (tal como em todo o universo GEM 2012)
• Estrutura sectorial do empreendedorismo angolano com diferenças importantes face à média das economias
orientadas por factores de produção:
o Reduzido peso dos sectores extractivo e transformador
o Grande relevância do sector orientado ao consumidor final
Actividade empreendedora por sector
2.1. Actividade empreendedora early-stage
SECTORES
Angola 2012
Angola 2010
Média Economias orientadas por factores de produção
Sector orientado ao consumidor final (ex. retalho, restauração, alojamento) 80,5% 78,6% 63,4%
Sector orientado ao cliente organizacional (ex. finança , imobiliário, seguros) 3,5% 7,1% 5,9%
Sector da transformação (ex. manufactura, construcção, distribuição grossista) 14,4% 12,8% 21,3%
Sector extractivo (ex. agricultura, pescas) 1,6% 1,5% 9,4%
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
15
Evolução positiva:
• Empreendedorismo de oportunidade permite criar negócios mais sustentáveis e bem-sucedidos.
• Economias mais desenvolvidas apresentam menores proporções de empreendedores por necessidade.
Motivações da actividade empreendedora
2.1. Actividade empreendedora early-stage
Angolanos tornaram-se empreendedores por motivos de… Angola 2012
Angola 2010
Oportunidade: aumento do rendimento 19,8% 16,5%
Oportunidade: independência 19,5% 14,0%
Necessidade/manutenção do rendimento (não-oportunidade) 27,7% 42,3%
Mistura de motivos (oportunidade e não oportunidade) 33,1% 27,1%
Descida de quase 15% nos
empreendedores motivados
pela necessidade
2012: quase 40% dos empreendedores angolanos motivados pela
oportunidade (aumento do rendimento + independência)
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
16
• Variação da TEA: TEA de Angola com variação ligeira (estabilização) entre 2010 (31,9%) e 2012 (32,4%).
• Posição relativa: TEA em Angola continua a ser das mais elevadas do mundo (6º lugar no ranking GEM 2012).
• Estrutura demográfica da população empreendedora praticamente inalterada:
o Considerável paridade entre homens e mulheres na população empreendedora.
o Maior incidência da actividade empreendedora na faixa etária entre os 34 e 45 anos.
• Estrutura sectorial do empreendedorismo: Sector orientado ao consumidor final com grande preponderância
(80,5%). Tendência semelhante a nível mundial, mas especialmente notória em Angola.
• Motivações do empreendedorismo: Pela primeira vez mais empreendedores angolanos motivados pela
oportunidade (quase 40%) do que pela necessidade. Pode ser sintomático da evolução económica do País.
2.1. Actividade empreendedora early-stage
Principais conclusões
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
17
Principais indicadores estudados pelo GEM quanto à atitude
empreendedora:
• Percepções sobre oportunidades para iniciar um negócio a
curto prazo;
• Intenções de iniciar um negócio a curto/médio prazo;
• Atitude em relação a potenciais falhanços.
2.2. Atitude empreendedora
Principais indicadores
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
18
% de indivíduos que acreditam que nos próximos
6 meses haverá boas oportunidades para iniciar um negócio na sua área de
residência
Dois terços dos angolanos acreditam haver boas oportunidades para criar um negócio nos próximos 6 meses
o Menor optimismo do que na média da África Subsariana
2.2. Atitude empreendedora
Oportunidades para criar um negócio - percepções
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
67,3% 66,2% 70,3%
63,3%
41,5%
32,1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Angola2010
Angola2012
ÁfricaSubsariana
Orientadaspor
factores deprodução
Orientadaspara a
eficiência
Orientadaspara a
inovação
% P
op
ula
ção
Economia
19
60,5%
70,6%
54,6% 48,9%
29,0%
12,7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Angola 2010 Angola 2012 ÁfricaSubsariana
Orientadaspor factoresde produção
Orientadaspara a
eficiência
Orientadaspara a
inovação
% P
op
ula
ção
Economia
% de indivíduos que declaram ter intenção de iniciar um negócio
dentro de um período de 3 anos
A proporção de Angolanos com intenções de iniciar um negócio nos próximos 3 anos…
o Aumentou face a 2010
o É maior em Angola do que nas restantes economias estudadas
2.2. Atitude empreendedora
Intenções de iniciar um negócio
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
20
26,8%
33,0%
25,5%
44,5%
36,6%
27,8%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Angola 2010 Angola 2012 ÁfricaSubsariana
Orientadaspara a
inovação
Orientadaspara a
eficiência
Orientadaspor factoresde produção
% P
op
ula
ção
Economia
% de indivíduos para quem o receio de falhar
seria impeditivo de iniciar um novo negócio
Um terço dos angolanos afirma que o receio de não ser bem sucedido seria impeditivo de iniciar um negócio
o Maiores receios em 2012 do que em 2010
o Maiores receios por parte dos angolanos em comparação com a média da África Subsariana
2.2. Atitude empreendedora
Atitude em relação a potenciais falhanços
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
21
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
• Percepção das oportunidades de empreendedorismo: Proporção de angolanos que acredita virem a existir
boas oportunidades de criação de um novo negócio nos próximos 6 meses em 2012 (66,2%) inferior ao
valor registado em 2010 (67,3%) - resultado curioso, considerando que o desempenho geral da economia
angolana em 2012 foi muito superior ao de 2010.
• Intenções de iniciar um negócio: Proporção de angolanos com intenções de criar um negócio nos próximos
3 anos (70,6%) superior à proporção de angolanos que acreditava virem a existir boas oportunidades nos
próximos 6 meses (66,2%) - resultado que atesta o forte espírito empreendedor em Angola.
• Receio de falhar: Um terço dos angolanos declarou que o receio de falhar os impediria de iniciarem um
negócio. Percentagem superior a 2010, mais em linha com os valores das economias mais desenvolvidas -
pode indiciar um aumento da variedade de alternativas de desenvolvimento económico no País.
2.2. Atitude empreendedora
Principais conclusões
22
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
2.3. Aspirações dos empreendedores
Principal indicador
Principal indicador estudado pelo GEM quanto às aspirações empreendedoras:
• Número de colaboradores (além dos proprietários) que cada negócio tem e espera vir ter dentro de um período
de 5 anos.
• Expectativa de crescimento corresponde à diferença entre os números actuais e os números estimados.
Porquê? (relevância):
• Percepções de crescimento dos empreendedores - estimativa do impacto que os
empreendedores poderão vir a ter na economia onde se inserem.
• Expectativas de crescimento relacionadas com o potencial de criação de emprego de
cada negócio.
• Assunto de elevada prioridade nas agendas políticas da maioria dos governos,
particularmente no actual contexto socioeconómico.
23
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
2.3. Aspirações dos empreendedores
Perspectivas da criação de postos de trabalho
Perspectivas da criação de postos de trabalho Angola 2010
Angola 2012
Sem postos de trabalho ou perspectivas de criação de postos de trabalho a 5 anos
79,2% 61,5%
Perspectiva de criação de pelo menos 1 posto de trabalho a 5 anos 0,7% 23,1%
Perspectiva de criação de pelo menos 10 postos de trabalho a 5 anos 13,8% 12,5%
Perspectiva de criação de pelo menos 19 postos de trabalho a 5 anos 0,7% 2,9%
24
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
Aspirações mais positivas em 2012 para a criação de postos de trabalho:
• 61,5% dos empreendedores early-stage angolanos não pensam criar
qualquer posto de trabalho em 5 anos.
• Proporção desceu mais de 17% face a 2010 (passou de 79,2% para
61,5%).
• 38,5% dos empreendedores pensam vir a criar postos de trabalho nos
próximos 5 anos:
o Mais de 20% pensa criar pelo menos 1 posto de trabalho.
o Mais de 15% pensa vir a criar 10 ou mais postos de trabalho.
2.3. Aspirações dos empreendedores
Principais conclusões
25
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
• Tópico Especial de Enfoque GEM Angola 2012: Empreendedorismo Jovem
(países GEM da África Subsariana)
• População jovem da África Subsariana cresce mais rapidamente do que em
qualquer outra parte do mundo:
o 200 milhões de pessoas entre os 15 e os 24 anos.
o 20% da população total = 40% da força de trabalho = 60% dos
desempregados em África.
o Angola: população entre 15 e 24 anos = 20,1% do total.
2.4. Empreendedorismo jovem
Introdução
26
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
• Papel crucial da juventude do continente africano :
o Grande potencial de crescimento económico:
o Participação dos jovens no mercado de trabalho
o Acção dos jovens enquanto consumidores
o Número de jovens sem ocupação remunerada pode ser
ameaça ao crescimento económico
• Actividade empreendedora
o Meio de aproveitamento do potencial económico existente
o Veículo privilegiado de criação de riqueza
• No âmbito do estudo GEM, considera-se jovem a população entre os
18 e os 34 anos de idade
2.4. Empreendedorismo jovem
Introdução
27
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
7%
15% 16%
28%
30%
36% 36%
39% 41% 42%
7%
14%
18%
28%
32%
36%
53%
36% 37%
42%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
África doSul
Etiópia Namíbia Botswana Angola Malawi Nigéria Uganda Gana Zâmbia
% P
op
ula
ção
Economias TEA TEA Jovem
2.4. Empreendedorismo jovem
TEA vs. TEA na população jovem - comparação
• Angola:
o TEA Jovem = 30%
o TEA = 32,4%
• África Subsariana:
TEA semelhante à
TEA Jovem (excepto
Nigéria)
28
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
• % de jovens na gestão de
negócios estabelecidos inferior
à % de jovens em actividade
empreendedora early-stage.
• Angola: 5% dos indivíduos
entre os 18 e 34 anos estão
envolvidos na gestão de um
negócio estabelecido.
1% 1% 2%
3%
5%
7% 8% 8%
21% 21%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
África doSul
Namíbia Zâmbia Botswana Angola Etiópia Malawi Nigéria Gana Uganda
% P
op
ula
ção
Jo
vem
Economias
2.4. Empreendedorismo jovem
Jovens envolvidos em negócios estabelecidos
29
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
Potencial empreendedor
jovem: Jovens que acham ter
as competências necessárias
para criar e gerir um negócio e,
ao mesmo tempo, acreditam
existir boas oportunidades
para o fazer.
20%
49% 52%
58% 60%
66%
72% 72% 74% 74%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
África doSul
Angola Botswana Etiópia Namíbia Malawi Gana Zâmbia Nigéria Uganda
% P
op
ula
ção
Jo
vem
Economias
2.4. Empreendedorismo jovem
Potencial empreendedor jovem
30
2. SONDAGEM À POPULAÇÃO ADULTA
• Angola regista uma das diferenças mais baixas da Região (14%).
• Angola é melhor que a maioria dos seus vizinhos a rentabilizar o potencial empreendedor dos seus jovens.
10% 12%
14% 14%
21% 22%
28% 30%
36%
55%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Gana África doSul
Angola Uganda Botswana Malawi Zâmbia Nigéria Etiópia Namíbia
% P
op
ula
ção
Jo
vem
Economias
2.4. Empreendedorismo jovem
Potencial empreendedor e actividade empreendedora real
Diferença entre potencial
empreendedor jovem e
actividade empreendedora
jovem real
31
1. Contexto
2. Sondagem à População Adulta
3. Avaliação dos Especialistas Nacionais
Condições estruturais do empreendedorismo
ÍNDICE
32
Condições Estruturais do Empreendedorismo
Sondagem a Especialistas:
o Principal meio de avaliação das 9 CEE
o Entrevistas a 42 especialistas em empreendedorismo em Angola
o Especialistas avaliaram cada CEE recorrendo a uma escala de Likert (5 graus), de ”insuficiente” a
“suficiente”
Apoio Financeiro
Políticas Governamentais
Programas Governamentais
Educação e Formação
Transferência de Investigação e Desenvolvimento
Infraestrutura Comercial e Profissional
Abertura do Mercado/Barreiras à Entrada
Acesso a Infraestruturas Físicas
Normas Sociais e Culturais
Introdução
GEM define
9 Condições Estruturais para
o Empreendedorismo (CEE)
3. AVALIAÇÃO DOS ESPECIALISTAS NACIONAIS
33
Média Angola 2012 = 2,41
Média Angola 2010 = 2,22
Média África Subsariana 2012 = 2,59
Principais resultados
Condições Estruturais do Empreendedorismo
3. AVALIAÇÃO DOS ESPECIALISTAS NACIONAIS
34
Condições Estruturais do Empreendedorismo
Síntese da Avaliação dos Especialistas
Condição
Apoio financeiro
Avaliação Aspectos positivos Aspectos negativos Tendência em relação a 2010
2,7 Disponibilidade de
empréstimos/subsídios Financiamento privado;
capital IPO
Políticas governamentais
2,4 Importância dada pelos
governos locais /central ao apoio a empresas
Burocracia; obtenção de licenças
Programas governamentais
2,3
Baixo número de agências que é necessário contactar para beneficiar de apoios; número de programas de
apoio disponíveis
Ausência de incubadoras e parques tecnológicos;
eficiência dos programas de apoio; efectividade dos programas em prestar
assistência a quem a procura
Educação e formação 2,1 Ensino superior de gestão
e negócios Ensino básico, secundário,
profissional
Transferência de I&D 1,8 Capacidade financeira das
empresas para adquirir tecnologia recente
Fraca base científica do País; transferência de tecnologia;
acesso à tecnologia por parte de empresas novas e em
crescimento
3. AVALIAÇÃO DOS ESPECIALISTAS NACIONAIS
35
Condições Estruturais do Empreendedorismo
Síntese da Avaliação dos Especialistas
Condição
Abertura do mercado
Avaliação Aspectos positivos Aspectos negativos Tendência em relação a 2010
2,5 Dinâmica dos mercados de
consumo final e B2B Legislação anti-monopólio
Infra-estruturas físicas 2,3 = Custo de utilidades básicas Qualidade de infra-
estruturas; preço das comunicações
Normas sociais e culturais
3
Cultura nacional valoriza o esforço pessoal, a
autonomia, a auto-suficiência, a criatividade, a
inovação e o risco empreendedor
Nada a assinalar
Infraestrutura comercial e profissional
2,7
Disponibilidade de serviços bancários, de contabilidade e assessoria; qualidade dos
prestadores
Custo dos serviços
3. AVALIAÇÃO DOS ESPECIALISTAS NACIONAIS
36
3. AVALIAÇÃO DOS ESPECIALISTAS NACIONAIS
• Opinião dos especialistas angolanos mais favorável em quase todas as CEE de
2010 para 2012.
• CEE Normas Culturais e Sociais: mantém-se como a mais positiva - a cultura do
País estimula a auto-suficiência, a autonomia e a iniciativa individual.
• CEE Transferência I&D: obteve os resultados menos favoráveis (mas melhorou
desde 2010.
• CEE Educação e Formação: única com avaliação mais negativa do que em 2010
– áreas há muito diagnosticadas como problemas estruturais sérios de Angola.
• Melhoria da avaliação das CEE Apoio Financeiro, Políticas Governamentais e
Programas Governamentais – provável impacto positivo de iniciativas
recentemente implementadas pelo governo (ex.: BUE – Balcão único do
Empreendedor, Angola Invest).
Condições Estruturais do Empreendedorismo
Principais conclusões
37
Sociedade Portuguesa de Inovação Avenida Marechal Gomes da Costa, 1376 4150 - 356 Porto – PORTUGAL www.spi.pt
Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola Rua Pedro de Castro Van-Dúnem 24, Bairro Palanca, Município do Kilamba-Kiaxi 2064 Luanda, Angola www.ceic-ucan.org
Banco de Fomento Angola Rua Amílcar Cabral, 58 Maianga – Luanda, Angola www.bfa.ao
CONTACTOS