Garantias Financeiras e Ativos Garantidores
(RN nº 159 e 160/2007)
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Reforma da RDC 77/01
Câmara Técnica de Garantias Financeiras (fev a mar/07) com representantes do setor – Revisão e aperfeiçoamento da RDC 77/01.
RN 160/07
- Divide as exigências de Garantias Financeiras em Recursos Próprios Mínimos, Provisões Técnicas e cria a Dependência Operacional.
- Inclui as Autogestões antigamente denominadas Patrocinadas (RN nº 137/06).
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Resolução Normativa 160/07Resolução Normativa 160/07Regras de Recursos Próprios Mínimos :
- Patrimônio Mínimo Ajustado;
- Margem de Solvência.
Regras de constituição de Provisões Técnicas :
- Provisão de Risco;
- Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA);
- Provisão para Remissão;
- Outras Provisões (facultativa). Regra de Dependência Operacional
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Recursos Próprios Mínimos - RPM
- Estão relacionados com o Patrimônio (líquido ou social);- Estarão sujeitos a eventuais ajustes de efeitos econômicos que não
prejudiquem a capacidade financeira da operadora;- Não há vinculação de ativos garantidores.
RPM
PMA MS
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Regras de Transição PMARegras de Transição PMA
1) OPS que iniciaram operação antes da RDC 77/01: De Jul/07 até Dez/07: mín 80% de K * R$ 3.100.000,00
De Jan/08 até Jun/08 : K * R$ 3.100.000,00De Jul/08 até Dez/08: K * R$ 3.600.000,00De Jan/09 até Jun/09: K * R$ 4.000.000,00A partir de Jul/09: K * R$ 4.500.000,00
2) OPS que iniciaram operação após RDC 77/01 e aquelas que entraram com pedido de autorização até a publicação da RN 160/07: De Jul/07 até Jun/08 : K * R$ 3.100.000,00
De Jul/08 até Dez/08: K * R$ 3.600.000,00De Jan/09 até Jun/09: K * R$ 4.000.000,00A partir de Jul/09: K * R$ 4.500.000,00
3) OPS que entrarem com pedido de autorização após a publicação da RN 160/07K * R$ 4.500.000,00
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Regras de Transição PMA – AutogestõesRegras de Transição PMA – Autogestões
As autogestões anteriormente dispensadas da constituição das garantias
financeiras próprias, por transferência do risco a terceiros, que
apresentaram pedido de autorização de funcionamento ANTES da
publicação da RN 160/07 deverão observar, integral e mensalmente as
regras de PMA podendo, durante o prazo máximo de 06 (seis) anos,
contados a partir de janeiro de 2008, observar a proporção cumulativa
mínima de 1/72 (um setenta e dois avos), a cada mês.
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Recursos Próprios Mínimos
Exemplo : Operadora que movimenta 40 milhões de reais por mês em eventos e possui patrimônio de 400 mil reais (1% dos eventos).
Ativo Passivo
PL= 400.000
Bens + Direitos
Obrigações
Capital + Resultados Acumulados
Ativo Passivo
PL= (400.000)
Bens + Direitos
Obrigações
Capital + Resultados Acumulados
- Direção Fiscal
- Necessidade de aporte de recursos
- Liquidação Extrajudicial
OPERADORA INSOLVENTE
Prejuízo equivalente a 2% dos eventos =
R$ 40.000.000,00 x 2% = R$ 800.000,00
Situação Possível:
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Margem de Solvência - MS
RN 160/07
- Extensiva a todas as operadoras (exceto àquelas que possuírem menos de 1 ano de operação);- Cálculo da Margem de Solvência continua baseado em regra de alavancagem (R$ 1,00 de contraprestação no ano, R$ 0,20 patrimônio / R$ 1,00 de eventos em média no ano, R$ 0,33 patrimônio) e passa a considerar histórico de 1 ano de contraprestação e 3 anos de eventos;-OPS com menos de 36 meses deverão calcular a média anual de eventos com base no seu tempo total de operação.
RDC 77/01- Obrigatória somente para o
Segmento Terciário
- Fórmula de Apuração Deve ser correspondente à
suficiência do AL para cobrir o maior valor entre:a) 0,20 vezes a média anual do total de CEL nos últimos 36 meses, eb) 0,33 vezes a média anual do total de EIL nos últimos 60 meses;
- Foi modificado pela RN 14 e RN 57, incluindo ponderadores para a parcela da carteira em pós pagamento.
Margem de Solvência - MS
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Provisões Técnicas
Bens
+
Direitos
Bens
+
Direitos
Ativo
Obrigações
Capital+
ResultadosAcumulados
Obrigações
Capital+
ResultadosAcumulados
Passivo(Puro)
PatrimônioLíquido
ProvisõesTécnicas
São montantes a serem contabilizados em contas do passivo da operadora, com o objetivo de garantir/refletir as obrigações futuras decorrentes da sua atividade.
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Provisões Técnicas
- Provisão de Risco;
-Provisão para Remissão;
-Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA.
Garantia aos prestadores
Garantia dos direitos do beneficiário
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Provisões TécnicasProvisões Técnicas
I – Provisão de Risco: Base de cálculo apenas média contraprestação dos últimos 3 meses – Menos oscilações;
II – Provisão para Remissão: Esclarecimentos conceituais. Cálculo baseado em NTAP. ANS pode indicar metodologia;
III – Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA: Obrigatório para todas as operadoras, exceto as exclusivamente odontológicas. Estabelecimento de valores mínimos para operadoras em início de operação ou com inconsistências na metodologia de cálculo (Maior valor entre 9,5% das contraprestações em preço pré-estabelecido no ano / 12% eventos avisados em em preço pré-estabelecido no ano);
IV – Aspectos Atuariais: Estabelecimento de elementos e padrões mínimos para NTAP’s, cálculo e avaliação de provisões técnicas.
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Dependência OperacionalDependência Operacional
Definição:Diferença, contada em dias, entre o prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio de recebimento de contraprestações, decorrente do ciclo financeiro da operação de planos privados de assistência à saúde.
Regra:As operadoras que mantiverem uma dependência operacional superior a 30 dias, deverão ter ativos garantidores correspondentes ao volume excedente a este prazo.
NÃO É MAIS UMA PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA !!!NÃO É MAIS UMA PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA !!!NÃO IMPLICA NA REVISÃO DOS CONTRATOS COM PRESTADORES !!!NÃO IMPLICA NA REVISÃO DOS CONTRATOS COM PRESTADORES !!!
- Alternativa à vinculação de ativos para os “Eventos a Liquidar” (caracterização como provisão técnica) => Manutenção do ciclo financeiro das operadoras em patamares considerados minimamente “razoáveis” pela ANS
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Dependência OperacionalDependência Operacional
Prazo médio de recebimento das contraprestações
Prazo médio de pagamento de eventos
30dias
Excedente da Dependência Operacional
Lastreado por Ativos
Financeiros
DependênciaOperacional
EXCEDENTE
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Excedente de Dependência OperacionalExcedente de Dependência Operacional
Menor entre os dois valores:
Prazo médio de Pagamento Prazo médio de Recebimento
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Demais MudançasDemais Mudanças
- Substituição do termo “região de atuação” para “região de comercialização” – Tabela Fator “K”;
- Distrito Federal passa a compor a região 4 para efeito de Patrimônio Mínimo Ajustado (PMA);
- Extinção do Índice de Giro de Operação – IGO;
- Extinção dos fatores “Y” e “W”;
- OPS criadas por cisão, fusão ou incorporação, poderão usufruir dos prazos de parcelamento para Margem de Solvência e PEONA.
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Regras de Transição - AutogestõesRegras de Transição - Autogestões
PMA – 06 anos a partir de Janeiro de 2008
MS – 10 anos a partir de Janeiro de 2014
PR – 06 anos a partir de Janeiro de 2008
PEONA – 06 anos a partir de Janeiro de 2008
Dependência Operacional - a partir de Janeiro de 2008
Autogestões que apresentaram pedido de autorização de funcionamento antes
da publicação da RN 160/07, deverão observar/constituir as seguintes
Garantias Financeiras
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Regras de TransiçãoRegras de Transição
1) Operadoras que iniciaram operação antes da RDC 77/01:
-PR : 80% até Dez/07 e 100% a partir de Jan/08;-PEONA : Até 6 anos a partir de Jan/08;-MS: 10 anos a partir de Jan/08.
2) Operadoras que iniciaram operação entre a RDC 77/01 e a publicação da RN 160/07:
Segmento terciário: -100% da Provisão de Risco;-100% da PEONA e Margem de Solvência;
- Regras de transição para PR, PEONA e Margem de Solvência:
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Regras de TransiçãoRegras de Transição
2) Operadoras que iniciaram operação entre a RDC 77/01 e a publicação da da RN 160/07 (continuação):
Segmento primário e secundário: -100% da Provisão de Risco e PEONA;-Até 10 anos, a partir de Janeiro de 2008, para Margem de Solvência.
3) Operadoras que iniciarem operação após a publicação da RN 160/07 :
- PMA (50% em dinheiro, no mínimo);- Provisão de Risco e PEONA;- Margem de Solvência (após 12 meses de operação).
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Ativos GarantidoresAtivos Garantidores
1ª Etapa (RN nº 67/04)
2ª Etapa (RN nº 159/07)
Exigência de constituição e definição do rol de ativos aceitos como garantidores das provisões técnicas bem como dos critérios de diversificação dos mesmos.
Exigência do registro e vinculação bem como o aprofundamento dos critérios de aceitação, custódia e movimentação dos ativos garantidores
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Ativos Garantidores – Característica GeralAtivos Garantidores – Característica Geral
ATIVOS LIVRES ATIVOS GARANTIDORES
São ativos de livre investimento da
operadora.
São ativos que garantem provisões técnica e devem ser vinculados à ANS.
Devem ser aplicados e mantidos em ativos financeiros ou imóveis no montante equivalente às provisões técnicas contabilizadas, atendendo à diversificação regulamentada.
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Regulamentação Vigente - Ativos GarantidoresRegulamentação Vigente - Ativos Garantidores
Bens
+
Direitos
Bens
+
Direitos
Ativo
Obrigações
Capital+
ResultadosAcumulados
Obrigações
Capital+
ResultadosAcumulados
ProvisõesTécnicas
Passivo(Puro)
Patrimônio
Ativo = Passivo + Patrimônio
ATIVOSGARANTIDORES
PROVISÕES TÉCNICAS
EFETIVAÇÃOFINANCEIRA
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Regulamentação Vigente - Ativos GarantidoresRegulamentação Vigente - Ativos Garantidores
A RN nº 67/04 já definia a família de ativos possíveis de serem utilizados como ativos garantidores de reserva técnica.A norma está organizada por:
1. tipo de ativo:• Renda fixa;• Renda variável; e• Imóveis
2. por porte: pequeno e médio e grande porte.
Atribui percentuais máximos de utilização para cada ativo segundo critérios de liquidez, níveis de risco de mercado e de crédito.
INOVAÇÕES
RN 159/07
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Rol de Ativos
1) Fundo de Aplicação Dedicado ao Setor de Saúde Suplementar:
Cotas podem ser registradas como ativos garantidores obedecendo aos critérios de diversificação das operadoras de grande porte.
Condicionado à formalização de convênio entre a ANS e a instituição financeira administradora do fundo.
Vantagens: ganhos de escala na aplicação, isenção do ônus da custódia e taxas de administração competitivas.
InovaçõesInovações
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Rol de Ativos
2) Recibo de Depósito Cooperativado:
Possibilita a aceitação das aplicações realizadas pelas Cooperativas de Assistência à Saúde junto as Cooperativas de Crédito.
Têm a mesma natureza dos CDB´s e RDB´s e deverão obedecer a todas as exigências de custódia.
3) Fundo de Intermediação de Direitos Creditórios (FIDC)
Lastro em recebíveis de planos de saúde.
Cotas podem ser vinculadas como ativos garantidores até o limite de 80%.
Instrumento eficiente de captação de recursos.
InovaçõesInovações
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Registro
As Operadoras deverão registrar junto à ANS:
os ativos destinados à cobertura das provisões técnicas; e
os ativos destinados à cobertura do excedente da dependência operacional.
InovaçõesInovações
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Vinculação e Custódia
A efetivação da cobertura das provisões bem como do
excedente da dependência operacional só estará concluída
quando da vinculação dos ativos à ANS.
Esta vinculação se dará através da transferência dos
valores para conta específica nos agentes custodiantes, mediante
convênio entre a ANS e Instituições Financeiras responsáveis
pelos fundos específicos ou gravame na certidão vintenária no
caso de imóveis.
InovaçõesInovações
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Custódia
Os títulos e valores mobiliários registrados pelas
operadoras deverão estar custodiados na CETIP, SELIC ou CBLC,
conforme o tipo de produto, em conta específica – Centrais de
custódia são responsáveis pela desmaterialização de títulos e
ações através de sua escrituração centralizada com nome do
detentor, quantidade e características do título.
A alternativa à Custódia é a aplicação no fundo setorial,
cujo regulamento deverá prever regras de autorização para
movimentação das quotas aplicadas
InovaçõesInovações
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Movimentação
As operadoras deverão manter nas contas específicas de
custódia, o nível mínimo de cobertura das provisões técnicas e do
excedente da dependência operacional.
Poderá transacionar seus títulos e valores desde que
previamente autorizado pela ANS.
A ANS poderá solicitar a qualquer momento o bloqueio da
movimentação dos títulos e valores depositados nas contas de
provisões técnicas.
InovaçõesInovações
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Movimentação
Os imóveis vinculados poderão ser liberados através de
solicitação das operadoras, após comprovação da suficiência de
outros ativos que suportem a totalidade da garantia e a devida
aprovação da ANS.
InovaçõesInovações
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Livre Movimentação dos Ativos Garantidores Custodiados
Para as operadoras e seguradoras que atenderem aos seguintes
requisitos:
estar em conformidade com as regras de diversificação, mantendo a cobertura mínima em ativos custodiados;
ter condições econômico-financeiras adequadas;
autorizar o acesso ao seu cadastro de crédito junto ao BACEN (endividamento oneroso).
InovaçõesInovações