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AJUSTES E ADAPTAÇÕESSISTÊMICAS AO
EXERCÍCIO
Tipos de Fibras
A estrutura de um músculo esquelético simples écomposta por dois tipos principais de f ibras:
FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA (CL)
FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA (CR)
São denominadas dessa forma em função da diferença emsua velocidade de ação.
Somente foi identificado um único tipo de fibra muscular decontração lenta, enquanto que já foram identificados alguns tipos
de fibra de contração rápida, classificadas em: f ibras CRa, CRb eCRc.
SISTEMA NEUROMUSCULAR
SISTEMA NEUROMUSCULAR
FONTE: (Wimore e Costill, 2001, p.42)
SISTEMA NEUROMUSCULAR
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SISTEMA NEUROMUSCULAR
FIBRAS CR
FIBRAS CL
SISTEMA NEUROMUSCULAR
FONTE: (Wimore e Costill, 2001)
SISTEMA NEUROMUSCULAR
FONTE: (Powers e Howley, 2000, p.138)
SISTEMA NEUROMUSCULAR
FONTE: (Robergs e Roberts, 2002, p.100)
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“Em média, a maioria dos músculos é composta por
aproximadamente 50% de fibras CL e 25% de fibras CRa. Os 25% restantessão representados principalmente por fibras CRb, sendo que as fibras CRcrepresentam apenas de 1% a 3% do músculo.”
Wilmore e Costill (2001, p.39).
O recrutamento das fibras musculares para a realização de umaação muscular é seletivo, o mesmo depende das exigências da atividadeque estiver sendo realizada.
SISTEMA NEUROMUSCULAR SISTEMA NEUROMUSCULAR
O treinamento físico pode acarretar alterações nos tipos de fibras musculares?
A estimulação nervosa crônica de baixa freqüênciaprovoca adaptação de unidades motoras de CR em unidades motorasde CL em questão de semanas.
RATOS
Treinamentodurante 15
semanas emesteira rolante
Fibras de CL e CRa
Fibras de CRb
FONTE: (Wilmore e Costill, 2001, p.95)
SISTEMA NEUROMUSCULAR
A hipertrofia muscularcrônica ocorre em razão do
treinamento de força crônico ereflete mudanças estruturais
reais no músculo.
A hipertrofia muscular
transitória é a sensação deaumento de volume que se tem
imediatamente após umasessão exercício. Ela é
conseqüente ao edema e é decurta duração.
SISTEMA NEUROMUSCULAR
Durante exercícios em intensidade que podem ser sustentadas porperíodos de tempo maiores do que 30’, existe um uso maior de glicogênio das
fibras musculares lentas (oxidativas) quando comparadas com as fibrasmusculares intermediárias (glicolíticas-oxidativas) e as fibras muscularesrápidas (glicolíticas).
Quando o glicogênio muscular das fibras lentas é depletado e oexercício não pára, as unidades intermediárias e as rápidas são recrutadaspara permitir que a ativ idade continue. Durante exercícios de baixaintensidade, quando o recrutamento das unidades motoras lentas épredominante, é produzida uma quantidade mínima de lactato.
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SISTEMA NEUROMUSCULAR
Adaptações Metabólicas
O treinamento aeróbico submete as fibrasmusculares de CL a um maior estresse do que as fibrasde CR. A quantidade de capilares que suprem cadafibras muscular aumenta com o treinamento.
Eleva o conteúdo muscular de mioglobina emcerca de 75% a 80% (armazena oxigênio) e aumentatanto o número quanto o tamanho da mitocôndria.
O treinamento aeróbico aumenta as atividadesde muitas enzimas oxidativas.
Todas as alterações que ocorrem nos músculos,combinadas com adaptações do sistema de transportede oxigênio, levam a uma melhora do funcionamento daresistência aeróbica.
SISTEMA NEUROMUSCULAR
Adaptações Metabólicas
O músculo treinado em (endurance) resistênciaarmazena uma quantidade consideravelmente maior deglicogênio do que o não-treinado.
O músculo treinado também armazena maisgordura (triglicerídeos) do que o não-treinado.
As atividades de muitas enzimas envolvidas naβ-oxidação das gorduras aumenta com o treinamento e,conseqüentemente, a concentração de ácidos graxoslivres aumenta. Isso leva a uma maior utilização dasgorduras como fonte energética, poupando glicogênio.
SISTEMA NEUROMUSCULAR
Adaptações Metabólicas
A capacidade de tamponamento do músculo éaumentada pelo treinamento anaeróbico, permitindoníveis mais elevados de lactato no músculo e nosangue. O aumento da capacidade de tamponamentoretarda a fadiga.
Alterações da atividade enzimática muscularsão altamente específicas ao tipo de treinamento.
SISTEMA NEUROMUSCULAR
Adaptações Metabólicas
“O treinamento anaeróbico aumenta as enzimas dos sistemas
ATP-CP e glicolítico, mas não tem efeito sobre as enzimas oxidativas. Porsua vez, o treinamento aeróbico produz aumentos das enzimas oxidativas,
mas tem pouco efeito sobre as enzimas dos sistemas ATP-CP e glicolítico.
Esse fato reforça um tema recorrente: as alterações fisiológicasresultantes do treinamento são altamente específicas ao tipo detreinamento”.
(WILMORE e COSTILL, 2001, p.197)
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
(1)Transporte de O2 aos tecidos e remoção dosprodutos de degradação;(2)Transporte de nutrientes aos tecidos;(3)Regulação da temperatura.
A pressão arterial pode ser aumentada por um oupor todos os seguintes fatores:
(1)Aumento do volume sanguíneo;(2)Aumento da FC;(3)Aumento da viscosidade sanguínea;(4)Aumento do volume de ejeção (a quantidade desangue ejetado a cada contração) e/ou(5)Aumento da resistência periférica.
Os objetivos do sistema cardiovascular são:
SISTEMA CARDIOVASCULAR
RESPOSTAS CARDIOVASCULARES
Dependem do tipo de atividade desenvolvida:
ESTÁTICA(Isométrica)
Uma determinada massa muscular esqueléticamantém uma contração sustentada, com
desenvolvimento de tensão, sem a ocorrência demovimento articular contínuo.
A atividade contrátilsustentada compromete o
aporte sanguíneo e osuprimento de O2.
A ressíntese de ATPé obtida,
fundamentalmente,pelo Sistema ATP-CP e metabolismo
anaeróbio.
Provoca um menoraumento do débito
cardíaco, com elevaçãoexagerada da PA
sistólica e elevação
substancial da PAdiastólica.
RESPOSTAS CARDIOVASCULARES
Dependem do tipo de atividade desenvolvida:
DINÂMICA(Isotônica)
Ocorrem contrações e relaxamentos intermitentesda massa muscular solicitada.
Favorecer o aporte sanguíneo e oretorno venoso.
Fluxo Sanguíneo aos músculos ematividade.
Consumo de O2.Débito
Cardíaco.
Diferença Arteriovenosa de O2.
Os ajustes cardiovascularesocorrem para:
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Débito Cardíaco (Q = FC x VE)
A Freqüência Cardíaca e o Volume deEjeção (volume de sangue ejetado a cada
contração) aumentam de acordo com o tipoe a intensidade da atividade física
desenvolvida.
Débito Cardíaco
Mais sangue é forçado para fora do coraçãodurante a atividade física do que durante o repouso
e a circulação acelera. Isso assegura que osuprimento adequado dos materiais necessários –
O2 e nutrientes – atinja os tecidos e que osprodutos da degradação, os quais aumentam mais
rapidamente durante a atividade, sejamrapidamente eliminados.
Débito Cardíaco de Repouso5,0 l/min
Débito Cardíaco durante a Atividade Física
20 a 40 l/min
RESPOSTAS CARDIOVASCULARES
SISTEMA CARDIOVASCULAR
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Diferença Arteriovenosa Representa a extensão daextração, ou remoção, do O2 do
sangue quando ele circulaatravés do corpo.
Diferença Arteriovenosa
Isso ocorre porque a concentração deoxigênio venoso diminui durante aatividade física, refletindo a maior
extração de O2 do sangue para ser
utilizado pelos tecidos ativos.
Atividade Física
SISTEMA CARDIOVASCULAR
RESPOSTAS CARDIOVASCULARES
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Pressão ArterialResulta do produto do Débito Cardíacopela Resistência Vascular Periférica.
Moderado da PA sistólica na razão direta doaumento do débito cardíaco e redução, manutençãoou aumento discreto da PA diastólica, refletindo
diretamente a eficiência do mecanismo vasodilatador
local dos músculos em atividade.
Atividade Física Dinâmica
Indivíduos Normotensos
Exagerado da PA sistólica e elevaçãosubstancial da PA diastólica.
Atividade Física Estática
Indivíduos Normotensos
Ocorre um menor aumento do Débito Cardíaco
Pressão Arterial
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Freqüência Cardíaca
Linearmente com o aumento do VO2, atingindo seuvalor máximo quando é alcançada a Captação
Máxima de O2 (VO2máx.), tanto em atletas como emsedentários.
Frequência Cardíaca Máxima
Valor mais elevado da FC que um indivíduo podeatingir num esforço máximo até o ponto de exaustão.
SISTEMA CARDIOVASCULAR