FACULDADES INTEGRADAS
“CAMPOS SALLES”
REGULAMENTO ACADÊMICO DO
TRABALHO DE CURSO
ADMINISTRAÇÃO
SÃO PAULO
2011
ii
APRESENTAÇÃO
Na busca por evidenciar o papel da Faculdade na produção do conhecimento
deve ser ressaltada a importância da Pesquisa Científica em seus diversos níveis. As
Faculdades Integradas “Campos Salles” vem se preocupando em estimular a pesquisa
científica, mais especificamente, à iniciação científica.
A criação deste manual surgiu da necessidade que o pesquisador tem de
registrar e elaborar de forma adequada seus trabalhos científicos e também para
estabelecer um padrão de publicação de trabalhos do programa dos cursos de
Administração e de Comércio Exterior das Faculdades Integradas Campos Salles.
A expectativa é a de que este trabalho possa contribuir na orientação e
padronização de documentos normatizados; baseados nas Normas de Documentação
da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (NBR 14724:2002; NBR
6023:2002; NBR 6024:2003; NBR 6027:2003; NBR 10520:2002), porém algumas
sugestões e adaptações foram recomendadas pelo grupo de professores da Instituição.
Este documento é dedicado a regulamentar os critérios a serem utilizados na
elaboração e avaliação dos Trabalhos de Cursos. Em 2010, está sendo editado o novo
manual de Trabalho de Curso (TC) que vem substituir a edição anterior de 2008.
Neste guia foram reunidos o regulamento acadêmico das Faculdades Integradas
Campos Salles para os cursos de Administração e Comércio Exterior, bem como as
normas metodológicas gerais do trabalho de curso. O objetivo foi resumir em uma única
fonte todas as informações necessárias para a elaboração do Trabalho de Curso de
forma a facilitar a vida acadêmica dos alunos e também dos professores orientadores,
além de esclarecer o papel de suporte na gestão do Trabalho Curso, como funções do
Coordenador, Secretaria e Biblioteca da faculdade.
De acordo com a Resolução nº 4, de 13 de Julho de 2005, da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de Administração, o Trabalho de Curso “é um
componente curricular opcional da Instituição que, se o adotar, poderá ser desenvolvido
iii
nas modalidades de trabalho de curso, projeto de iniciação científica ou projetos de
atividades centrados em áreas teórico-práticas e de formação profissional relacionadas
com o curso, na forma disposta em regulamento próprio.”
Nessa tarefa, é importante ressaltar a contribuição e o apoio recebido por parte
da Mantenedora, da Diretoria da Faculdade, Secretaria, Bibliotecárias e de todo o
colegiado acadêmico dos cursos de Administração e Comércio Exterior, sem o qual
este trabalho não teria qualquer êxito. Destaque em especial a contribuição da
Professora Ana Maria Jansen Matias.
O texto é basicamente mostrado em duas partes. A primeira apresenta a
estrutura geral do trabalho, desde a escolha do tema pelos alunos, até a entrega do
trabalho final e avaliação. A segunda parte focaliza mais as normas metodológicas
gerais: os elementos que compõem o texto, bem como regras de citação e referência.
Ao final é exposto um conjunto de adendos e anexos que formam a documentação e
formatação do trabalho, cuja explanação é apresentada a seguir.
Prof. Ms. Lino S. Gaviolli
Administração e Comércio Exterior
iv
LISTA DE FIGURAS E QUADROS
Figura 1: Esquema da estrutura do relatório de pesquisa .............................................. 19
Figura 2: Cronograma básico para desenvolvimento do Trabalho de Curso .................. 22
Figura 3: Exemplo de capa do Trabalho de Curso ......................................................... 49
Figura 4: Exemplo de folha de rosto ............................................................................... 51
Figura 5: Exemplo de ficha catalográfica........................................................................ 52
Figura 6: Exemplo de apresentação do resumo da obra (abstract) ................................ 55
Figura 7: Representação do cabeçalho de adendos e anexos....................................... 64
Quadro 1: Elementos do projeto de pesquisa ................................................................ 26
Quadro 2: Estrutura de avaliação do Trabalho de Curso ............................................... 28
Quadro 3: Critérios de avaliação do Relatório e da Apresentação do trabalho .............. 29
Quadro 4: Elementos da estrutura do Trabalho de Curso .............................................. 47
Quadro 5: Tópicos normalmente usados no resumo da obra (abstract) ........................ 54
v
SUMÁRIO
1 OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................................... 1
2 INTRODUÇÃO A PRIMEIRA PARTE ............................................................................. 5
3 ESTRUTURA PARA DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ........................................ 6
3.1 Infraestrutura ................................................................................................................. 6
3.2 Principais Responsabilidades ...................................................................................... 6
3.2.1 FACILITADOR DO PROCESSO ..................................................................................... 7
3.2.2 COORDENADOR DO CURSO ........................................................................................ 8
3.2.3 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR .......................................................... 9
3.2.4 ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ........................................................................................... 10
3.3 Formação dos grupos ................................................................................................. 11
3.4 Professor Orientador .................................................................................................. 13
3.5 Definição do tema........................................................................................................ 15
3.6 Anteprojeto .................................................................................................................. 16
3.7 Projeto de pesquisa .................................................................................................... 17
3.8 Relatório de pesquisa ................................................................................................. 19
3.8.1 ENTREGA DO RELATÓRIO PARA BANCA EXAMINADORA....................................... 20
3.8.2 ENTREGA DO RELATÓRIO FINAL .............................................................................. 21
4 PROCEDIMENTOS E CRONOGRAMA GERAL ........................................................... 22
4.1 Cronograma geral do trabalho ................................................................................... 22
4.2 Procedimentos burocráticos ...................................................................................... 24
4.3 Principais conteúdos do projeto de pesquisa ........................................................... 25
5 AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 28
5.1 Avaliação do Professor Orientador ............................................................................ 30
vi
5.2 Avaliação da Banca Examinadora .............................................................................. 31
5.3 Apresentação do trabalho na Banca Examinadora ................................................... 33
5.4 Avaliação Metodológica .............................................................................................. 34
5.5 Menção Honrosa.......................................................................................................... 35
5.6 Fraude acadêmica ....................................................................................................... 36
6 INTRODUÇÃO À SEGUNDA PARTE ........................................................................... 39
7 FORMATAÇÃO GERAL ............................................................................................... 41
7.1 Citações ....................................................................................................................... 43
7.2 Notas de rodapé .......................................................................................................... 45
8 ESTRUTURA DO RELATÓRIO .................................................................................... 46
8.1 Elementos pré-textuais ............................................................................................... 47
8.1.1 CAPA ............................................................................................................................ 48
8.1.2 LOMBADA ..................................................................................................................... 49
8.1.3 FOLHA DE ROSTO ....................................................................................................... 50
8.1.4 FICHA CATALOGRÁFICA ............................................................................................. 51
8.1.5 FOLHA DE APROVAÇÃO ............................................................................................. 52
8.1.6 EPÍGRAFE .................................................................................................................... 52
8.1.7 DEDICATÓRIA .............................................................................................................. 53
8.1.8 AGRADECIMENTO(s) ................................................................................................... 53
8.1.9 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA............................................................................ 53
8.1.10 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA ........................................................................ 55
8.1.11 LISTA DE TABELAS E QUADROS ............................................................................... 56
8.1.12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................................ 56
8.1.13 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ................................................................... 57
8.1.14 ERRATA ........................................................................................................................ 57
vii
8.1.15 SUMÁRIO ..................................................................................................................... 58
8.2 Elementos textuais ...................................................................................................... 58
8.2.1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 58
8.2.2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 59
8.2.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 60
8.3 Elementos pós-textuais .............................................................................................. 60
8.3.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 60
8.3.2 GLOSSÁRIO ................................................................................................................. 63
8.3.3 ADENDO ....................................................................................................................... 64
8.3.4 ANEXO .......................................................................................................................... 64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 66
ADENDOS E ANEXOS ............................................................................................................ 68
1 OBJETIVOS GERAIS
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Administração,
diversas são as competências e habilidades a serem desenvolvidas no perfil do
formado. Entre tais competências e habilidades encontram-se:
Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e
generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o
processo da tomada de decisão;
Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais [...]
Desenvolver capacidade para elaborar, programar e consolidar projetos em
organizações.
Em outros termos, as Diretrizes Circulares Nacionais indicam a formação de
profissionais que sejam capazes de identificar problemas de caráter administrativo, e
elaborar planos ou projetos que sejam capazes de resolvê-los, em linguagem
compatível com sua profissão.
Assim, uma das competências que se pretende desenvolver nos alunos com a
elaboração do Trabalho de Curso é a sua capacidade de entender e expor um
problema de forma clara, bem como propor sua solução, defendendo-a, escrita e
oralmente. Os alunos dos dois últimos períodos preparam o Trabalho de Curso (TC)
sob a orientação de professores mais ligados ao tema escolhido pelo grupo de alunos.
Os objetivos são intrínsecos a esta atividade, quais sejam:
Incrementar as atividades de extensão ao curso.
Formar gestores do conhecimento, através da formalização de pesquisas.
Induzir e apoiar projetos que possibilitem a ampliação das fronteiras e a
diversidade do conhecimento.
2
Fomentar as parcerias com empresas, instituições públicas e privadas e a
comunidade.
TCC significa Trabalho de Conclusão de Curso, como era conhecido, hoje
apenas Trabalho de Curso. Foi criado em 1983, como disciplina obrigatória na
Universidade de Franca e logo se tornou institucional, sendo ampliado a todos os
cursos de graduação. Refere-se a uma dissertação científica, do cunho introdutório
elaborada por alunos concluintes do curso.
O Trabalho de Curso é, portanto, um componente curricular que consiste em
uma atividade de iniciação à pesquisa científica. Tem como objetivo a consolidação dos
conhecimentos profissionais adquiridos no decorrer do curso. Esta atividade exige
consistente pesquisa bibliográfica, alinhada a metodologia científica para a sua
execução.
Procurou-se, por meio desta exigência, criar espaço para os estudantes
iniciarem-se no campo da pesquisa, buscando ampliar os conhecimentos adquiridos
durante o curso de graduação.
O Trabalho de Curso se constitui em um documento capaz de defender as ideias
de seus autores durante o processo de avaliação. Isso implica que as análises e a
citação das fontes devem ser feitas de maneira técnica, respeitando-se os parâmetros
usuais da produção acadêmica. Assim, o produto final consiste num Trabalho de Curso,
elaborado em grupos, sob orientação de um professor, preferencialmente dos cursos de
Administração ou Comércio Exterior, podendo o mesmo abordar as seguintes
categorias:
Elaboração de um Plano de Negócios, ou seja, a proposição por escrito de um
novo negócio, que utilize metodologias apropriadas para avaliação acerca da
viabilidade econômica, financeira e mercadológica da sua implantação, bem
como dos modelos de gestão e produção a serem utilizados na nova empresa.
Revisão crítica da literatura sobre determinado tema na área de Administração
ou Comércio Exterior, visando identificar o chamado “estado da arte”, ou seja, a
fronteira do conhecimento de determinada área.
3
Pesquisa original nas áreas de Administração e Comércio Exterior, quantitativa
ou qualitativa, visando descrever e explicar algum fenômeno organizacional
específico, de caráter financeiro, mercadológico ou ligado à ampla gama de
fatores humanos e sociais que afetam e conformam as diretrizes, políticas e
estratégias empresariais.
Tendo em vista a filosofia geral descrita no Plano Pedagógico Institucional das
Faculdades Integradas Campos Salles, incentiva-se o aluno a concentrar suas
atenções nas condições de empresas ou negócios que atuem em âmbito local, com
impacto nas comunidades pertencentes ou circunvizinhas à Zona Oeste do Município
de São Paulo; apesar de não se restringir exclusivamente a essa região.
Os alunos foram orientados a formar grupos de três componentes, ainda que
fossem admissíveis grupos de dois a quatro alunos. Trabalhos individuais perdem
consistência quanto à discussão e grupos muito grandes tendem a se dispersar, daí a
direção de três alunos por grupo, incluindo melhor orientação dos respectivos
professores.
Desta maneira o Trabalho de Curso busca ampliar os conhecimentos teóricos
acumulados ao longo da graduação, atrelando conhecimentos práticos, obtidos com a
pesquisa de campo, parte integrante e fundamental do trabalho, constituindo desta
maneira a iniciação científica pela qual os alunos poderão agregar mais valor aos seus
estudos.
Os principais passos do desenvolvimento do TC estão descritos a seguir.
4
PRIMEIRA PARTE
ESTRUTURA GERAL DO TRABALHO DE CURSO
5
2 INTRODUÇÃO A PRIMEIRA PARTE
A preocupação com a crescente produção acadêmica fez surgir a necessidade
de estabelecer diretrizes e normas que pudessem garantir a qualidade de apresentação
dos trabalhos científicos dos cursos de Administração e Comércio Exterior das
Faculdades Integradas Campos Salles, bem como o desenvolvimento lógico do seu
conteúdo, além do reconhecimento, entendimento e utilização destes trabalhos pela
comunidade interna e externa.
A apresentação de um trabalho acadêmico seja ele um artigo, um trabalho de
curso, ou uma dissertação, não pode prescindir de apresentação gráfica. O aspecto
visual como tipo de papel, capa, impressão, margens, diagramação, espaçamentos e
numerações constituem elementos importantes para a avaliação do trabalho.
Como atividade acadêmica obrigatória o Trabalho de Curso tem por objetivo
estimular a produção de trabalhos que possibilitem aos alunos a reflexão e a produção
de conhecimento que aprofundem e consolidem sua formação acadêmica. Neste
sentido o TC permite aos alunos aplicar e desenvolver os conhecimentos acumulados
ao longo da graduação na forma de um texto e apresentá-lo a um grupo de professores,
internos ou externos da instituição Campos Salles, que sejam devidamente convidados
a participar desta avaliação, chamada de Banca Examinadora, como delineada no
tópico próprio mais à frente.
O Trabalho de Curso representa, portanto, a possibilidade de articulação entre a
área acadêmica e a área profissional da administração por meio de um trabalho
científico. Desta maneira, o trabalho permite ao aluno pesquisar e analisar temas da
administração sob a orientação de professores, podendo ampliar e aprofundar seus
conhecimentos teóricos e profissionais.
Para abordar mais didaticamente o assunto este manual é mostrado em duas
partes. Na primeira parte são observadas as regras gerais quanto à estrutura do
trabalho de curso e na segunda são mais focalizados os preceitos quanto à formatação.
Ambas se complementam e devem ser observadas com atenção pelos estudantes.
6
3 ESTRUTURA PARA DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Neste capítulo serão delineadas as responsabilidades principais dos
participantes que podem influenciar de forma preponderante ou tangencial o
desenvolvimento do Trabalho de Curso, bem como mostrar resumidamente as
disponibilidades de infraestrutura existentes nas dependências da Faculdade no sentido
de realizar trabalhos com conteúdo e formalização adequados aos objetivos dos cursos
de Administração e Comércio Exterior.
3.1 Infraestrutura
A Instituição Campos Salles disponibiliza laboratórios de informática com acesso
à internet, de modo a facilitar as pesquisas dos alunos durante o desenvolvimento de
seus trabalhos. Há ainda infraestrutura em wire less (rede sem fio) na qual os
estudantes podem acessar a rede mundial, com seus próprios computadores.
Além do acervo da Biblioteca existem salas de apoio no local capazes de abrigar
os estudantes em suas consultas a livros e periódicos.
Existem outras cinco salas no prédio Semeador (de 32 a 36) que permanecem à
disposição dos alunos para reuniões de discussão dos trabalhos de curso.
A seguir são apresentados o perfil e responsabilidades dos envolvidos neste
processo.
3.2 Principais Responsabilidades
Além de infraestrutura física, o Trabalho de Curso conta com o apoio da
Secretaria, Biblioteca, Professores Orientadores específicos para grupos de alunos e
um professor que supervisiona os trabalhos, como uma tarefa inerente as disciplinas
oferecidas nos últimos semestres dos cursos. Suas principais responsabilidades estão
descritas a seguir.
7
3.2.1 FACILITADOR DO PROCESSO
O professor responsável pelas disciplinas de Metodologia de Pesquisa I e II, ao
longo do VII e VIII semestres respectivamente abordará diversos aspectos do trabalho
em sala de aula. Dentre eles contam os fundamentos da pesquisa científica (objetivos,
justificativas e delimitação), tipos de pesquisas em administração, aspectos do Projeto
de Pesquisa e do Relatório de Pesquisa, como visão geral de busca de referencial
teórico, elementos de apoio ao texto (citação, notas de rodapé, elaboração de
referências de figuras, quadros e tabelas), sumário, conteúdo do relatório de pesquisa,
referências bibliográficas, além do desenvolvimento dos aspectos práticos envolvidos
na pesquisa de campo nas empresas que participaram da pesquisa, como os métodos
de coleta de dados, seleção de amostras e tratamento dos dados obtidos no sentido de
responder efetivamente à questão da pesquisa.
Desta maneira, o professor destas disciplinas tem a responsabilidade de guiar,
de forma macro, todos os grupos que desenvolvem os Trabalhos de Curso.
Assim, ao final do processo ele será responsável por interagir junto à Secretaria
da faculdade para garantir:
Documentação envolvida no processo.
Formulário para definição de grupos, temas e Professores Orientadores.
Projeto de pesquisa previamente aprovado.
Relatório de pesquisa para análise da Banca Examinadora.
Ata de aprovação do Trabalho de Curso, assinada pela Banca Examinadora.
Folha de aprovação do Trabalho de Curso (preenchida pela Banca Examinadora)
Certificado de participação dos professores na Banca Examinadora.
Relatório de pesquisa aprovado pela Banca, encadernado e assinado pelo
professor orientador e Coordenador do curso.
Protocolo de depósito do trabalho (entrega do relatório final na Biblioteca).
8
Em resumo o professor da disciplina de Metodologia de Pesquisa trabalhará em
sintonia com o Coordenador do curso, atuando como responsável por questões
acadêmicas inerentes a disciplina e burocráticas referentes ao Trabalho de Curso,
notadamente ao final do processo. Nesse sentido, sua função é supervisionar as
atividades da equipe do TC, organizar e dar suporte aos alunos e Professores
Orientadores na elaboração do Trabalho de Curso, servindo de elemento facilitador e
estimulador do trabalho de todos os envolvidos com o Trabalho de Curso.
3.2.2 COORDENADOR DO CURSO
Notadamente quanto aos aspectos do Trabalho de Curso a função do
Coordenador é estabelecer diretrizes do processo, garantindo que os objetivos gerais
apresentados neste regulamento sejam alcançados. De forma geral:
Distribuir a atividade de orientação no começo do ano, de forma a permitir a
orientação concomitante de um número de alunos e atingir os objetivos
pretendidos pela pesquisa.
Definir as datas de entrega do anteprojeto, projeto, relatório de pesquisa, período
para realização das Bancas Examinadoras e demais prazos intermediários que
se fizerem necessários.
Definir formas de avaliação (relatório / apresentação).
Efetuar a revisão dos projetos de pesquisa em conjunto com o professor
facilitador do Trabalho de Curso.
Dirimir as dúvidas e questões ocorridas no processo, entre Professores
Orientadores, alunos e o professor da disciplina de Metodologia de Pesquisa.
Divulgar internamente as datas das Bancas Examinadoras, conforme informação
dos Professores Orientadores.
Informar a Direção sobre os problemas encontrados em suas áreas para estudo
e encaminhamento das soluções.
9
3.2.3 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR
O Professor Orientador é escolhido pelos alunos, conforme sua especialidade,
entretanto deve considerar suas limitações ao assumir diversos grupos de alunos, para
que possa realizar um bom trabalho de acompanhamento do tema proposto. É
praticamente desnecessário lembrar que o Professor Orientador tem a função de
orientar o trabalho e não realizá-lo (esta é a tarefa dos estudantes!). Em resumo:
Orientar os alunos sobre requisitos do relatório a ser apresentado, informando-os
ainda sobre os procedimentos gerais do mesmo.
Acompanhar o desenvolvimento do trabalho, informando o horário de
atendimento aos alunos.
Avaliar o trabalho bem como o desempenho do grupo ao longo do seu
desenvolvimento. Para tanto o professor poderá gerar, a seu critério, um relatório
de orientação no qual são registradas as datas das reuniões, as orientações
gerais passadas ao grupo e a presença dos alunos do grupo.
Convidar dois outros professores para participação da apresentação.
Encaminhar as cópias dos respectivos relatórios aos colegas com prazo mínimo
de duas semanas antes da realização da Banca.
Agendar a data mais conveniente para a Banca Examinadora (conforme a
disponibilidade dos convidados), dentro do período estabelecido inicialmente no
calendário da Faculdade (normalmente durante a reunião de professores
realizada no início do ano letivo) e informar ao Coordenador.
O Orientador não poderá abandonar o seu grupo-orientando no curso do
processo de elaboração do Trabalho de Curso sem que haja um motivo justificado.
É factível ao Professor Orientador escolher um relatório de pesquisa para ficar à
disposição dos alunos dos períodos seguintes, como modelo.
Se houver mais de três grupos de alunos regulares inscritos com determinado
professor, este terá direito a selecionar, à seu critério, os grupos-orientandos que
10
desejar. O professor deverá fazer esta seleção num prazo determinado, permitindo que
os excedentes sejam alocados para outros professores.
3.2.4 ATRIBUIÇÕES DO ALUNO
Após a definição do tema do trabalho, um dos aspectos mais desafiantes no
Trabalho de Curso, os alunos devem contatar os Professores Orientadores mais
compatíveis, conforme o tema escolhido pelos estudantes, isto é, de preferência com
experiência profissional e titulação compatível. Isto torna o processo mais rápido e mais
efetivo, especialmente devido à empatia estabelecida entre professor-aluno. O
intercâmbio deve ser constante e realizado de forma planejada. A partir da definição do
Professor Orientador, outras tarefas são importantes aos alunos:
Elaborar um cronograma de trabalho que deverá ser acompanhado ao longo do
desenvolvimento do projeto e relatório de pesquisa.
Atender às instruções do Professor Orientador e do Coordenador quanto aos
prazos e procedimentos formais.
Gerar o pré-projeto de pesquisa e entregá-lo no prazo definido, conforme as
premissas estabelecidas (ver segunda parte deste regulamento).
Realizar o projeto de pesquisa, mostrando objetivos, a problemática envolvida
bem como a metodologia a ser aplicada no desenvolvimento do trabalho.
Realizar a pesquisa (bibliográfica e de campo) e relatar o aprendizado num
relatório, conforme as normas de apresentação / formatação definidas pela
instituição (conforme regulamento disponibilizado pelo Coordenador do curso).
Promover e comparecer às orientações conforme definição da agenda do
Professor Orientador.
Emitir três cópias (encadernadas em espiral e com capa plástica) nos prazos
estabelecidos pelo Coordenador.
11
Prover os recursos necessários para a apresentação do trabalho para a banca
examinadora (reserva de sala, projetor e demais item que julguem necessários
para a exposição / discussão da pesquisa).
Apresentar o trabalho para a Banca Examinadora e, se aprovado, efetuar o
depósito na Biblioteca da Faculdade, de uma via do relatório com as devidas
correções (quando recomendadas pela Banca), encadernado em capa dura,
conforme as premissas determinadas (observar os detalhes na segunda parte
deste regulamento).
O aluno é responsável pelo cumprimento de todos os prazos do trabalho,
estipulados por datas agendadas pelo Coordenador do curso. É seu encargo o
acompanhamento dos eventos e a tomada de ações para regularizar situações em caso
de ocorrência de distorções que comprometam cumprimento de tais datas.
3.3 Formação dos grupos
O Trabalho de Curso deverá ser realizado em grupo formado por,
preferencialmente três alunos, permitindo troca de informações e debate de opiniões de
diferentes pontos de vista acerca do tema tratado. Podem ser efetivados grupos com
dois ou até quatro alunos, mas deve ser alertado quanto à maior dificuldade na gestão
interna do próprio grupo. Não é necessário que todos os membros do grupo sejam da
mesma turma. Porém para se inscreverem no TC, os componentes do grupo deverão
estar cursando, no mínimo, o sexto semestre letivo do curso de Administração ou
Comércio Exterior.
Caso algum componente do grupo seja reprovado no VII semestre isso não
implicará na sua reprovação também no TC. Nesta situação, tanto o aluno quanto o
membro do grupo poderá continuar desenvolvendo o TC junto com seu grupo e
apresentá-lo normalmente ao final daquele que seria seu VIII semestre na Faculdade.
É conveniente lembrar que a avaliação do TC é feita especialmente sobre o
trabalho como um todo; apenas na apresentação da Banca poderá haver uma
12
avaliação individual do aluno. Por isso é importante que a formação dos grupos siga
algumas orientações básicas destacadas a seguir:
FORMAÇÃO DO GRUPO: O intuito é formar um grupo no qual os componentes
estejam de alguma forma interessados pelo tema e saibam trabalhar em equipe.
É possível que um ou outro componente do grupo seja de outra área de
especialização o que não impede a realização do trabalho, desde que este tenha
interesse pelo assunto e vontade de conhecê-lo.
PARTICIPAÇÃO DE COMPONENTES: É fundamental que todos participem da
elaboração do trabalho. Nesse sentido, é importante que todos tenham acesso
aos dados e informações referentes ao trabalho, tenham tempo disponível para
proceder à coleta e levantamento de dados, participem das reuniões do grupo e
de orientação, contribuindo de fato para a sua realização. Em suma, se algum
componente do grupo for displicente com o trabalho, acabará por prejudicar o
grupo, afinal, além de sobrecarregar os demais colegas, comprometerá a
avaliação final do trabalho.
EXCLUSÃO DE COMPONENTES: O grupo tem soberania para exclusão de
uma pessoa do trabalho; neste caso deve discutir o tema com o Professor
Orientador e preencher um documento de alteração de grupo para entrega
pessoalmente ao Coordenador do curso. Qualquer alteração deverá, portanto,
ser comunicada à coordenação do TC, com o aval do grupo e do Orientador.
NOVO GRUPO: Os alunos que ao final do VII semestre ou início do VIII
procederem à mudança de grupo não poderão ingressar em grupos já
constituídos, devendo realizar o trabalho com um novo grupo com alunos que
estejam na mesma condição. Neste caso, o novo grupo começará os trabalhos a
partir da definição do tema, executando cada etapa do processo, como entrega
de um novo projeto de pesquisa e revisão da literatura, contatos de empresas
para pesquisa de campo, por exemplo. Os casos excepcionais serão resolvidos
pelo Coordenador do curso.
QUANTIDADE DE ALUNOS POR GRUPO: Embora o número máximo de
componentes permitido em um grupo seja de quatro pessoas, o que se observa
13
no desenvolvimento do TC é que a média de alunos por grupo com três
integrantes é muito mais aconselhável. Um grupo com muitos componentes
tende a dificultar a distribuição de tarefas, a organização de encontros e a
definição de objetivos. Um grupo muito pequeno reduz o nível de discussões e,
portanto, tende a dificultar o amadurecimento das pessoas e do trabalho.
INDIVIDUAL: A opção por desenvolver o TC individualmente é inviável. O
trabalho solitário depende de muitos fatores, como por exemplo: disponibilidade
de tempo para proceder à pesquisa e redação do trabalho, falta de discussão do
assunto em profundidade com pessoas que estão na mesma situação, leitura da
bibliografia e clareza quanto aos objetivos do trabalho. Casos absolutamente
excepcionais (DP) poderão ser avaliados pelo coordenador.
3.4 Professor Orientador
A figura do Orientador é condição eficaz no desenvolvimento do Trabalho de
Curso. Em outras palavras, sem um Professor Orientador o trabalho não poderá ser
desenvolvido. A escolha do Professor Orientador é feita pelo grupo, buscando sempre
adequar o tema do trabalho à área de atuação do orientador e à sua disponibilidade.
A orientação do TC é uma atividade acadêmica e pedagógica, assim, cabe ao
Professor Orientador a tarefa de coordenar e orientar todas as etapas de elaboração do
trabalho, desde o projeto de pesquisa no VII semestre até à finalização do relatório no
VIII semestre. Desta maneira, o Professor Orientador é o pesquisador sênior que dá
legitimidade acadêmica ao relatório do Trabalho de Curso.
A avaliação feita pelos orientadores se dará em dois momentos distintos: o
projeto de pesquisa no VII semestre e no relatório final no VIII semestre. (observar o
14
item Avaliação deste manual). Além desses dois momentos, chamados de Quality
Gates1.
O Professor Orientador, no papel de responsável acadêmico pelo relatório,
possui autonomia para vetar a sua entrega e posterior avaliação pela Banca, a qualquer
tempo. Isto ocorrerá caso o Orientador não perceba mínimas chances de aprovação
pela Banca, ou por entender, de acordo com seus critérios, que o relatório não tenha
condições para ser depositado para a avaliação final.
Seguem algumas observações importantes para a escolha dos Orientadores:
QUANTIDADE DE GRUPOS POR PROFESSOR: É sempre um grande
aprendizado ao Orientador efetuar o trabalho com os grupos, contudo realizar a
tarefa com um grande número de grupos pode reduzir a qualidade das
orientações. Assim ficou definido que um Professor Orientador pode trabalhar
com até três grupos de TC. Os orientadores, porém, não são obrigados a aceitar
esse total de grupos, ficando ao seu critério quantos ele irá orientar,
especialmente devido à carga momentânea de trabalho naquele semestre.
CONTATOS COM ORIENTADORES: Recomenda-se que antes de escolher
definitivamente o Orientador, sejam selecionados pelo menos três professores
que tenham afinidade com o tema do trabalho. O grupo deve entrar em contato
com os três para expor suas idéias e avaliar as possibilidades de trabalho com
cada um deles. Não deve haver inibição em contatá-los, mas o grupo deve levar
algum material para discussão, como o título do trabalho (ainda que preliminar),
resumo do tema tratado, delimitação do tema (mostrar a contextualização:
compatibilidade do tema com o quadro histórico e geográfico, bem como o elo
com algumas disciplinas do curso) e justificativa da escolha do tema (a razão da
escolha do assunto: seu interesse para pesquisar essa matéria). Isto poderá
fazer com que o professor se interesse pelo trabalho e, portanto, esteja mais
inclinado a orientá-lo.
1 Um Quality Gate marca fases importantes do projeto e normalmente depende de diversas tarefas anteriores; inclui a verificação de documentos e necessidades previstas em fases do projeto.
15
REUNIÕES: Cada Professor Orientador tem seu próprio método de orientação e
de trabalho, por isso, é importante que o grupo discuta previamente com o
orientador a forma e as etapas da pesquisa que será adotada para a elaboração
do TC. Quanto ao local e horário de orientação é importante que as reuniões
ocorram em momentos fora dos horários normais das aulas dos professores.
São reuniões normalmente rápidas, pois grande parte do assunto poderá ser
tratado por e-mail e nos feedbacks que o professor poderá fazer com as
anotações durante o avanço do trabalho.
COMUNICAÇÃO: O relacionamento entre o Professor Orientador e o grupo
deve ser o mais profissional possível, implicando em direitos e responsabilidades
de ambas as partes. Caso ocorra algum problema entre o orientador e o grupo
então o Coordenador do curso deverá ser informado para que sejam tomadas as
providências cabíveis.
SUBSTITUIÇÃO: É importante salientar que a troca de Orientador pode interferir
nos prazos estabelecidos para a entrega do trabalho (que não serão estendidos).
Caso seja absolutamente necessária a substituição do Professor Orientador esta
só poderá ser realizada com o “de acordo” do novo professor-orientador
escolhido pelos alunos e mediante informação ao Coordenador do curso. É
facultativo elaborar um novo projeto a ser avaliado pelo novo orientador, caso
este assim o solicite.
FÉRIAS: A orientação nos meses de recesso escolar é facultativa. Fica a critério
do Orientador agendar reuniões nesses períodos. Porém, existem tarefas pré-
definidas para serem realizadas durante este período não letivo que dispensem a
orientação direta do professor.
3.5 Definição do tema
O tema do trabalho é de livre escolha dos alunos como administração geral
administração de sistemas de informações, desenvolvimento, implantação e gestão de
planejamento estratégico empresarial, responsabilidade social e ética empresarial, por
16
exemplo, finanças, marketing, logística, recursos humanos, produção e operações, por
exemplo.
O estudante deve escolher uma área em que pretenda desenvolver seus
conhecimentos específicos, ou em outros termos, o pesquisador deve estabelecer uma
temática para sua pesquisa. Este é um momento particularmente delicado, de cujo
sucesso depende o restante do processo. Muitos alunos têm dificuldade em escolher
um assunto para pesquisar, que não seja muito amplo ou restrito demais. O
Coordenador do curso poderá fornecer algumas palavras-chave que auxiliarão na
decisão, mas a determinação é de responsabilidade do grupo de alunos.
Em resumo, a pesquisa deve tratar de um tema original nas áreas de
Administração ou Comércio Exterior. Pode ser quantitativa ou qualitativa, visando
descrever e explicar algum fenômeno organizacional específico, com base na revisão
de literatura específica e verificação prática sobre o tema, como visita a empresas,
notadamente observada na pesquisa de campo.
3.6 Anteprojeto
Após terem formado um grupo e definido o tema, os alunos devem elaborar o
anteprojeto. Para facilitar a tarefa foi elaborado um formulário que contém diversas
informações sobre o futuro projeto (ver adendo “A”). Trata-se, portanto de registrar o
nome de cada componente do grupo, número de matrícula (Registro do Aluno), turma,
e-mail e um esboço geral do Trabalho de Curso, contendo o título do trabalho (mesmo
que preliminar), o resumo do tema proposto, o objetivo, a justificativa do tema e os
nomes dos três Professores Orientadores já contatados. Se o professor orientador já
estiver definido, então basta que assine a ficha como responsável orientador do grupo.
Os tópicos desta ficha devem ser discutidos na disciplina de Metodologia de
Pesquisa e serão ampliados no projeto de pesquisa e mais profundamente abordados
no relatório final do Trabalho de Curso, contudo seguem alguns itens a observar:
17
TÍTULO DO TRABALHO: é livre, conforme premissas já apresentadas. Pode
conter título e subtítulo, a critério do grupo2.
RESUMO DO TEMA: aproximadamente meia página, que mostrará sobre o que
versa o título do trabalho. Do tema deriva o problema de pesquisa.
OBJETIVO GERAL: trata-se de um parágrafo que mostra o que se
pretende mapear, identificar, investigar, levantar ou provar com o trabalho.
DELIMITAÇÃO DO TEMA: mostra a contextualização, definição do tempo
e do espaço que serão pesquisados, compatibilidade do tema com o quadro
histórico e geográfico e elo com alguma(s) disciplina(s) do curso.
JUSTIFICATIVA DO TEMA: aqui se explica a razão da escolha tema: seu
interesse e motivação para pesquisar esse assunto.
O anteprojeto deverá ser entregue dentro de prazo estabelecido. Após o
registro, o grupo receberá um número de grupo para o trabalho. Este serve de
referência para o trabalho e acompanhará seu desenvolvimento para emissão de
documentos e correspondências até à Banca Examinadora O grupo que não entregar a
ficha de anteprojeto (devidamente preenchida) dentro do prazo perderá dois pontos por
semana de atraso (consultar a forma de avaliação no capítulo 5).
3.7 Projeto de pesquisa
O estágio deixou de ser obrigatório a partir de 2009, no entanto, o Trabalho de
Curso ganhou grande impulso desde então, com maior força no desenvolvimento, tanto
na pesquisa executada pelos alunos, quanto na observação realizada pelos professores
além do incremento de Banca Examinadora, dentre outras iniciativas.
Com o objetivo de aprimorar a qualidade dos Trabalhos de Curso o colegiado
acadêmico do curso de Administração instituiu a obrigatoriedade de apresentação de
um Projeto de Pesquisa durante o VII semestre, bem como a entrega do relatório de
2 É comum que pequenas alterações ocorram no título durante o avanço do trabalho.
18
pesquisa e consequente avaliação pela Banca Examinadora no VIII semestre. Por essa
razão o projeto de pesquisa configura um requisito obrigatório para a elaboração do
Trabalho de Curso no VII semestre, para o desenvolvimento da pesquisa e continuação
ao longo do VIII semestre.
O projeto de pesquisa deve, assim sendo, ser visto como um guia, com natureza
de plano de ação que permita aos alunos planejar a pesquisa, delimitar o foco do
trabalho e fundamentar a análise temática. Esse plano possibilita, além disso, que
sejam feitos os ajustes necessários no tema e no problema de pesquisa definidos na
proposta inicial (o anteprojeto por ocasião da inscrição do TC). Portanto, elaborar o
projeto não significa apenas cumprir uma formalidade, mas realizar parte significativa do
Trabalho de Curso. O projeto deverá seguir ainda os moldes acadêmicos e
metodológicos adotados pelo TC que se encontram referidos na segunda parte deste
manual.
Em função de ser atividade obrigatória no VII semestre torna-se um pré-requisito
para continuidade das atividades referentes ao TC no VIII semestre. Desta forma fica
estabelecido:
O projeto de pesquisa deverá ser entregue durante o VII semestre na data
definida pelo Coordenador.
A entrega do projeto deverá ser feita ao Coordenador do Curso, com o visto do
Professor Orientador em uma via encadernada em espiral e uma cópia em mídia
eletrônica (CD), nos moldes metodológicos adotados pelo TC. Na ocasião os
alunos receberão o protocolo de entrega do projeto (observar adendo “B”).
A avaliação do projeto será feita pelo respectivo professor-orientador e / ou pelo
Coordenador do curso. A nota dessa avaliação fará parte da nota final do
trabalho. A não entrega do projeto na data prevista implicará na perda de dois
pontos por semana de atraso (ver item Avaliação neste regulamento).
Os procedimentos gerais mostrados no capítulo 4 podem gerar subsídios para a
elaboração do projeto de pesquisa, entretanto é importante que o aluno tenha
19
PRE-TEX-
TUAIS
PÓS-TEX-
TUAIS
Conside-rações finais
Resulta-dos da
pesquisa
Pesquisa
de campo
Método-logia
aplicada
Revisão biblio-gráfica
Intro-dução
compreensão completa das regras apresentadas neste regulamento ao começar seu
desenvolvimento.
3.8 Relatório de pesquisa
O relatório de pesquisa é a consolidação geral da pesquisa. Mostra os conceitos
acerca do tema tratado (base literária), a metodologia aplicada ao trabalho, a pesquisa
de campo e os resultados do trabalho, quando são comparadas a pesquisa bibliográfica
e a pesquisa de campo, confirmando (ou refutando) as hipóteses e respondendo a
questão de pesquisa. Ao término são colocadas algumas considerações finais sobre o
tema, fazendo um resgate do trabalho, como mostra o esquema da figura 1.
Figura 1: Esquema da estrutura do relatório de pesquisa
Com a entrega do projeto de pesquisa é provável que fique mais claro o caminho
quanto a escrever e concatenar ideias sobre um tema. As dificuldades encontradas
podem ser vencidas por meio de leitura mais aprofundada e detalhada sobre o assunto.
Pesquisar livros que constam parte do tema, revistas especializadas, artigos em sites
(idôneos) que apontem conteúdos formam a base bibliográfica. A literatura está
espalhada e é preciso pesquisar o tema em profundidade, desta forma, as discussões
entre os componentes do grupo tornam-se o trunfo – manter a harmonia e a efetiva
participação nas discussões é fator crítico de sucesso para o trabalho.
A revisão literária, conforme comentado, é feita preliminarmente durante o
projeto de pesquisa, e é aprofundada no relatório de pesquisa. Normalmente é a maior
parte (em volume) do trabalho e torna-se, desta forma, a base para elaboração do
instrumento de pesquisa (questionário estruturado ou roteiro de entrevista, conforme o
20
caso) que será aplicado para a pesquisa de campo. É na pesquisa de campo que as
bases literárias são confirmadas (ou refutadas, conforme o caso). As perguntas
elaboradas são altamente focalizadas no sentido de responder a questão de pesquisa
(principal eixo do tema) e confirmar as hipóteses traçadas no projeto.
Em particular quanto à pesquisa de campo, é comum (e altamente indicado) que
empresas sejam consultadas para esta investigação. É a parte prática do trabalho, a
partir da qual o estudante fará a confirmação das hipóteses e procurará responder a
questão de pesquisa. É indicado, após os primeiros contatos, enviar uma carta
solicitando a visita (exemplo consta no adendo “C”).
Existem duas entregas do relatório: uma data para a banca examinadora (em
três vias, espiral) e outra após a banca examinadora, contendo o parecer dos
professores participantes do evento.
3.8.1 ENTREGA DO RELATÓRIO PARA BANCA EXAMINADORA
O relatório deve ser aprovado pelo Professor Orientador e depositado na
Biblioteca da faculdade. São entregues três vias encadernadas em espiral e capa
plástica, nos moldes estabelecidos para o Trabalho de Curso. O material NÃO pode ser
entregue ao Coordenador do curso, tampouco ao Professor Orientador; este apenas
avaliza o trabalho e assina na folha própria, conforme detalhado na segunda parte
deste manual. Trabalhos não entregues até à data marcada perderão dois pontos por
semana de atraso.
A partir deste momento o grupo prepara a apresentação para a banca e aguarda
o parecer do Professor Orientador determinando a data da Banca Examinadora.
Fica vetada a entrega de trabalhos que não contaram com o acompanhamento
regular de um Professor Orientador por dois semestres letivos.
Os trabalhos não aprovados pelo Professor Orientador não poderão ser
depositados e, consequentemente, não serão encaminhados para avaliação em banca,
ficando, assim, reprovados antecipadamente no Trabalho de Curso.
21
3.8.2 ENTREGA DO RELATÓRIO FINAL
O relatório final deverá ser depositado na Biblioteca da Faculdade no prazo
estabelecido pela Coordenação do TC, em uma via encadernada em capa dura na cor
azul escuro, em fontes prateadas conforme detalhes mostrados na segunda parte deste
manual, e uma cópia em CD em ambiente Windows. Eventualmente os professores
participantes da Banca fazem sugestões no relatório entregue para avaliação. Estas
alterações devem ser efetuadas no relatório final para depósito na Biblioteca.
O depósito do trabalho junto à Biblioteca da Faculdade será, portanto, provisório
até que os ajustes firmados pela Banca Examinadora sejam revisados pelo pessoal da
Biblioteca, sob pena de devolução do trabalho aos alunos e não registro do mesmo
junto à Secretaria da faculdade, caso as alterações não tenham sido convenientemente
executadas. Os trabalhos que não forem entregues no prazo estabelecido pela
coordenação estarão, automaticamente, reprovados (independentemente da nota
obtida durante as avaliações) e só poderão ser reapresentados para avaliação final no
semestre seguinte, cabendo aos alunos a regularização de sua situação acadêmica e
burocrática perante a Secretaria da Faculdade.
22
4 PROCEDIMENTOS E CRONOGRAMA GERAL
Existem procedimentos básicos para entrega do Trabalho de Curso, com
especial interface com a Biblioteca da Faculdade. Antes é preciso conhecer o
cronograma geral, conforme visto a seguir, sobre o qual é desenvolvido o Trabalho de
Curso.
4.1 Cronograma geral do trabalho
Os prazos para a entrega do projeto de pesquisa e dos trabalhos finais para a
Banca obedecerão às datas estabelecidas pelo Coordenador do curso. Tais prazos são
definidos com base no calendário de aulas ditado pela Direção da Faculdade no início
do ano, contudo é possível estabelecer um cronograma geral que norteia o
desenvolvimento do trabalho. A figura 2, a seguir, apresenta de forma macro os
principais passos e prazos para execução do trabalho.
Figura 2: Cronograma básico para desenvolvimento do Trabalho de Curso
DEFINIÇÃO DO TEMA
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
ELABORAÇÃO DO PROJETO
APRO-VAÇÃO
PESQUISA BIBLIOG.
PESQUISA CAMPO
TRATAM. DADOS
ANÁLISE CRITICA
RELA-TÓRIO
BANCA EXAM.
DEPÓ-SITO
23
As datas são determinadas no início do ano letivo, entretanto alguns pontos
chamam a atenção, mostrados na figura 2. Um projeto é formado de vários marcos
intermediários (chamados milestones), que mostram o desenvolvimento do trabalho e
permitem acompanhá-lo (não apenas início / fim de todo o TC), buscando garantir bons
resultados. Existem outros marcos igualmente importantes, mas que se referem a
eventos especiais dentro do trabalho: os Quality Gates. Um Quality Gate é alocado em
fases mais importantes do projeto e permite que o processo continue ou aponta
distorções graves quanto ao desenvolvimento do projeto.
Diferentemente dos milestones que servem para controle de prazos e tarefas
desenvolvidas durante os respectivos semestres, cada Quality Gate (QG) inclui a
verificação de documentos e necessidades previstas nas fases do projeto e se não
cumpridos praticamente impedem o progresso do trabalho, resultando em demérito na
nota obtida (ver capítulo 5 sobre a forma de avaliação). Ao longo do TC existem cinco
Quality Gates:
QG 1 – Entrega do anteprojeto.
QG 2 – Projeto aprovado pelo Orientador e entregue ao Coordenador do curso.
QG 3 – Dados das empresas consultadas para a pesquisa de campo (incluem
nome da empresa, nome completo dos profissionais consultados, cargo,
departamento, telefone e e-mail de contato), conforme a metodologia de pesquisa
adotada para o trabalho.
QG 4 – Entrega dos resultados da pesquisa de campo (dados brutos, ainda não
analisados pelo grupo).
QG 5 – Entrega do relatório na Biblioteca (três cópias, encadernadas em espiral).
QG 6 – Entrega do relatório final (uma via encadernada em capa dura).
Não é possível avançar para um próximo Quality Gate sem ter cumprido a tarefa
do Quality Gate anterior.
Não há prorrogação de prazos, exceto em caráter extraordinário. Nesta
situação, os grupos e Orientadores serão devidamente informados pela coordenação.
24
Portanto o não cumprimento dos prazos implicará em sanções que vão desde o
demérito de nota até à reprovação do trabalho.
4.2 Procedimentos burocráticos
Existem alguns itens que merecem atenção por parte dos alunos, ainda que
tenham sido abordados sob diversos enfoques neste regulamento. São eles:
a) ANTEPROJETO: entregar ao Coordenador do curso, conforme documento
padronizado (ficha de inscrição do grupo / tema).3
b) PROJETO DE PESQUISA: Este deve ser entregue ao Coordenador do curso,
desde que tenha a chancela do Professor Orientador.
c) RELATÓRIO DO TRABALHO DE CURSO: Devem ser protocolados, na
Biblioteca da Faculdade três volumes com encadernação espiralada, até à data
estabelecida.
d) APRESENTAÇÃO: Os materiais são de responsabilidade dos alunos, como
slides, data-show e demais equipamentos, reserva de sala ou auditório e folha de
aprovação que deverá ser assinada pela Banca Examinadora.
e) BIBLIOTECA: Após aprovação é interessante comparecer à Biblioteca levando
um exemplar do trabalho e procurar a Bibliotecária para a revisão da estrutura do
trabalho (especialmente da ficha catalográfica). Será fornecido o número de
classificação do trabalho para registro na ficha catalográfica. Vale ressaltar que
só após este procedimento feito pela Biblioteca, o relatório estará pronto para
encadernação e entrega da versão final.
f) DEPÓSITO DA VERSÃO FINAL: Até à data estabelecida deve ser protocolado
na Biblioteca da Faculdade um exemplar encadernado do relatório final,
contendo as considerações realizadas pela Banca Examinadora. A Biblioteca
não aceitará em seu acervo trabalhos fora da padronização estabelecida neste
3 Os itens “a”, “b”, “c” e “f” devem ser fornecidos em papel e de forma eletrônica.
25
regulamento. Assim, a verificação antecipada pelo grupo de bibliotecárias da
faculdade é recomendada, com o objetivo de mitigar aborrecimentos no ato da
entrega da versão final do relatório.
4.3 Principais conteúdos do projeto de pesquisa
Disciplinas como Pesquisa em Administração ou Orientação de Trabalho de
Curso podem auxiliar no desenvolvimento do projeto, pois se trata de um marco
importante para alcançar os objetivos básicos do trabalho de curso.
Basicamente o projeto de pesquisa é composto de três partes: pré-textuais,
textuais e pós-textuais. Esta sequência guarda alguma relação com os elementos
verificados no relatório de pesquisa, como será visto no capítulo 8 mais a frente. O
quadro 1 mostra os principais elementos do projeto de pesquisa e aponta quais desses
elementos são obrigatórios como parte do projeto.
ESTRUTURA ELEMENTOS PROJETO DE PESQUISA
Pré-textuais
Capa OBRIGATÓRIO
Lombada Opcional
Folha de rosto OBRIGATÓRIO
Ficha catalográfica (verso da folha de rosto) Opcional
Errata Opcional
Folha de aprovação OBRIGATÓRIO
Dedicatória (s) Opcional
Agradecimento (s) Opcional
Epígrafe Opcional
Resumo na língua vernácula OBRIGATÓRIO
Resumo em língua estrangeira Opcional
Lista de quadros Opcional
Lista de tabelas Opcional
Lista de ilustrações Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional
Lista de símbolos Opcional
Sumário OBRIGATÓRIO
26
ESTRUTURA ELEMENTOS PROJETO DE PESQUISA
Textuais
Introdução OBRIGATÓRIO
Desenvolvimento OBRIGATÓRIO
Cronograma OBRIGATÓRIO
Considerações finais OBRIGATÓRIO
Pós-textuais
Bibliografia OBRIGATÓRIO
Glossário Opcional
Adendo (s) Opcional
Anexo (s) Opcional
Quadro 1: Elementos do projeto de pesquisa
De fato, todos os elementos mostrados no quadro 1 são tratados ao longo deste
regulamento, por esta razão é importante que o estudante tenha a visão completa
daquilo dos requisitos solicitados para o desenvolvimento do trabalho antes de executá-
lo, procurando evitar distorções e desgastes de tempo para corrigir situações
indesejadas, como foi comentado no item 3.7 anteriormente.
Durante a fase de desenvolvimento, apresentada na parte textual do projeto, são
abordados itens de destaque como:
Contextualização: Deve-se situar o tema com a definição do tempo e do espaço
que serão pesquisados. A compatibilidade do tema com o quadro histórico e
geográfico serve como delimitação do assunto tratado.
Definição dos objetivos: Escrever o que se pretende, como por exemplo, mapear,
identificar, investigar, levantar, construir, ou provar com o tema abordado.
Formulação do problema de pesquisa: Deve-se elaborar o problema na forma de
uma pergunta a ser respondida ao final da pesquisa, quando o relatório final
estiver completo, após a pesquisa de campo.
Formulação das hipóteses: se refere a uma suposição: é a antecipação da
resposta do problema. Podem ser formuladas até duas ou três hipóteses, a
critério do grupo pesquisador.
Justificativa: razões para escolha do tema, em consonância com a micro e macro
contextualização abordadas no início deste bloco. Apresentar argumentos e
27
dados que demonstrem o interesse científico do tema e explicar sua eventual
contribuição para a área de conhecimento.
Revisão bibliográfica: É a revisão da literatura existente, elaborada para
fundamentar o tema escolhido. Aqui entram os sites (idôneos), livros, revistas
especializadas que figuram como base teórica acerca do assunto.
Metodologia: existem diversos tipos de metodologia e caberá ao grupo decidir
qual (ou quais) pode ser aplicada ao projeto, como por exemplo, descritiva,
explicativa, exploratória, ou aplicada, dentre tantas outras. Existem autores que
devem ser pesquisados para conhecer e decompor este tópico, apesar de existir
no curso de Administração uma disciplina especifica para tratar deste assunto.
Cronograma de execução: se refere a mostrar quais os principais passos que
serão percorridos durante o desenvolvimento de todo o trabalho, na linha do
tempo. Uma figura pode auxiliar, mas deve ser munida de explicação.
Apenas para ressaltar o cronograma poderá fazer parte da metodologia aplicada
ao projeto. Isto significa que o desdobramento do tempo poderá ser tratado como
integrante da metodologia, ou constar na parte textual do trabalho, como um tópico
destacado. De toda forma a apresentação do cronograma para desenvolvimento do
trabalho é obrigatória, mesmo que este figure como adendo ao projeto.
A parte pós-textual inclui apenas a bibliografia neste primeiro momento. No
relatório final poderão ser acrescidos de glossário, adendos e anexos, a critério do
grupo.
Todos os elementos devem ser apresentados na sequência que estão
apresentados no quadro 1.
A avaliação quanto à metodologia será atribuída pelos Professores que
analisarão os trabalhos com base nas normas e na fundamentação teórica, coerência
do tema, estrutura formal e referências bibliográficas, como podem ser vistas a seguir.
28
5 AVALIAÇÃO
Os trabalhos de curso são avaliados em etapas distintas nos semestres. No VII
semestre serão avaliadas três fases diferentes: a inscrição do Trabalho de Curso
(anteprojeto), o projeto de pesquisa e os contatos das empresas para realização da
pesquisa de campo. Esta nota corresponderá a 40% da nota total do trabalho. No VIII
semestre será realizada a avaliação final do trabalho, sendo atribuídas as notas da
Banca e do relatório final. Esta fase corresponde aos 60% restantes da nota total. A
avaliação dos Trabalhos de Curso está estruturada, conforme mostrado no quadro 2.
SEM. REFERÊNCIA FASE PERCENTUAL PESO
VII
Apresentação do Anteprojeto Quality Gate 1 QG1 10%
40% Projeto de pesquisa Quality Gate 2 QG2 70%
Contatos da pesquisa de campo Quality Gate 3 QG3 20%
VIII
Dados da pesquisa de campo (em fase de análise pelo grupo)
Quality Gate 4 QG4 20%
60% Relatório de pesquisa Banca QG5 40%
Apresentação Banca QG6 40%
Quadro 2: Estrutura de avaliação do Trabalho de Curso
A nota mínima para o trabalho ser aprovado no TC é cinco. A nota final é obtida
por meio da soma das notas alcançadas em cada fase, conforme o apresentado no
quadro 2 e na fórmula de cálculo a seguir:
TC = 40% * [ 10%*(QG1) + 70%*(QG2) +20%*QG3) ] + 60% * [ 20*(QG4) * 40*(QG5) * + 40%*(QG6) ]
Assim, o trabalho que, na soma total dessas notas, não obtiver no mínimo cinco
pontos estará reprovado. A pontuação varia entre zero e dez pontos em todas as fases
de avaliação, sendo cada pontuação ponderada conforme mostrado no quadro 2.
Caso o trabalho seja reprovado pela Banca Examinadora poderá, ainda assim,
não significar a sua reprovação no TC uma vez que, na soma total das notas, poderá
29
obter o valor mínimo para aprovação. É importante ressaltar que esta situação é
matematicamente viável, mas tecnicamente difícil, pois a prática mostra que um bom
acompanhamento durante fases anteriores, normalmente geram bons resultados nas
Bancas Examinadoras. Porém, todo Trabalho que for reprovado em Banca ficará
automaticamente indisponível para a consulta e não obterá qualquer tipo de certificação
acadêmica. Os resultados ficam disponíveis no prontuário do aluno.
Não serão atribuídas notas diferenciadas para cada aluno nas avaliações de
Quality Gate ou mesmo para o relatório final do Trabalho. A Banca Examinadora poderá
atribuir notas diferenciadas para os alunos, devido à forma de apresentação de cada
estudante e com base nos resultados da arguição, consequentes da apresentação.
Os critérios para avaliação da Banca Examinadora e do relatório final são
mostrados no adendo “D” e no quadro 3 a seguir.
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA APRESENTAÇÃO
Análise e apresentação de propostas coerentes com o tema e objeto de estudo (existe concatenação de ideias e afirmações).
Participação individual igualitária dos membros do grupo.
Clareza na exposição das ideias e uso adequado da linguagem (compreensão da mensagem e coerência gramatical).
Clareza na exposição das idéias, demonstrando coesão e coerência em uma sequencia lógica.
Coesão e coerência nos parágrafos com uma sequencia lógica entre objetivo, hipótese, justificativa, desenvolvimento e resultados da pesquisa de campo.
Integração entre os membros da equipe durante a exposição e arguição.
Apresentação e formatação do material de pesquisa (em conformidade com os padrões da ABNT).
Uso adequado da linguagem e dos recursos audiovisuais.
Busca adequada de materiais, com fontes primárias e secundárias de informação na pesquisa de campo.
Respostas condizentes às questões elaboradas pela banca durante a arguição.
Quadro 3: Critérios de avaliação do Relatório e da Apresentação do trabalho
30
Os critérios apresentados no quadro 2 são bastante abrangentes, pois os alunos
são avaliados ao longo de todo o processo, especialmente pelo Professor Orientador.
A seguir são mostrados alguns critérios normalmente utilizados pelos
professores quando avaliam um Trabalho de Curso. Por sua peculiaridade, os itens
são apresentados na visão do Professor Orientador e na visão da Banca Examinadora.
5.1 Avaliação do Professor Orientador
A avaliação do Professor Orientador é bastante representativa no Trabalho, pois
como responsável acadêmico pelo mesmo irá acompanhar seu desenvolvimento, desde
as primeiras etapas até o produto final. Os principais aspectos da avaliação do
Professor Orientador são, em geral, os seguintes:
CONHECIMENTO TEÓRICO: representa a consistência da base conceitual do
trabalho e o nível de informação e documentação que fundamentam o Trabalho;
inclui a capacidade de integrar as principais contribuições dos autores
consultados, com sensibilidade e senso crítico.
DOMÍNIO PRÁTICO DO TEMA: é a capacidade de utilizar as informações
teóricas selecionadas aplicando-as adequadamente na análise da situação
prática, quando da visita às empresas eleitas como amostra de pesquisa ou na
da sondagem da população para os casos de pesquisa quantitativa. O domínio
prático do assunto tratado é observado na proposta de intervenção na realidade
efetuada pelos estudantes, quando apresentam os resultados das pesquisas de
campo. Nesse sentido, deve ser avaliada a capacidade do grupo em propor
soluções diferenciadas e adequadas à problemática abordada no Trabalho.
COMPLEXIDADE DO TRABALHO: aqui podem ser observados dois aspectos
distintos: avaliar a análise dos dados e das informações relativas ao tema de
pesquisa proposto – a forma de obtenção dos dados, ferramentas utilizadas,
acompanhamento da metodologia definida na revisão literária; o segundo
aspecto é verificar o produto do trabalho em termos da sua contribuição para a
31
área de conhecimento em que se insere – qual o impacto gerado pela pesquisa
para a sociedade ou para futuras pesquisas relativas ao tema.
ORIGINALIDADE DO TRABALHO: implica na avaliação da seleção do tema
como um assunto não necessariamente novo, mas que seja explorado de forma
original, na forma de abordagem do mesmo e, também, na opção metodológica.
COMPATIBILIDADE DOS RESULTADOS COM A PROPOSTA INICIAL: implica
na análise do nível de consistência lógica do trabalho, na avaliação da
adequação da metodologia e dos dados coletados com os objetivos propostos e
a clareza nos arremates apresentados.
DESEMPENHO DO GRUPO: significa avaliar o desempenho do grupo como um
todo, e de cada componente, durante todo o período de elaboração do Trabalho.
Neste item devem ser avaliados aspectos em particular:
o Cumprimento das tarefas propostas
o Grau de iniciativa demonstrado para o Trabalho.
o Participação ativa nas reuniões com o Orientador.
o Qualidade do material de apoio apresentado para os encontros.
Como foi salientado anteriormente o Professor Orientador tem poder de veto
sobre o Trabalho, podendo autorizar ou não seu depósito o que implica na reprovação
prévia do trabalho. Neste caso deve apresentar por escrito ao Coordenador os motivos
que o levaram a tal decisão; normalmente as razões estão fundamentadas nos
aspectos abordados neste tópico.
5.2 Avaliação da Banca Examinadora
Esta é uma das etapas mais importantes e também decisivas do processo de
avaliação do Trabalho de Curso. A Banca Examinadora representa, de certa forma, a
coroação (ou não!) de todo o processo de desenvolvimento do Trabalho de Curso. É o
momento em que os alunos poderão apresentar e debater o seu Trabalho com
professores e especialistas no tema, dentro de um ambiente acadêmico e científico.
32
A Banca Examinadora é composta por dois professores escolhidos pelo
Professor Orientador, segundo a sua especialidade e seu conhecimento. A indicação
dos professores examinadores bem como a definição das datas das bancas é de
responsabilidade do Professor Orientador, respeitando sempre a disponibilidade dos
convidados, bem como, o calendário da editado pelo Coordenador do curso. Caso haja
qualquer imprevisto que impossibilite a realização da banca caberá ao Professor
Orientador a escolha de uma nova data.
Cada membro da Banca irá avaliar o relatório previamente à apresentação do
grupo e elaborar a consequente arguição aos componentes do grupo, como mostrado
nos itens descritos no quadro 2, atribuindo nota individual por aluno. Juntamente com
as notas, a Banca deverá entregar um parecer por escrito, destacando os principais
pontos do trabalho e justificando sua avaliação. As notas da Banca, assim como o
parecer dos professores examinadores, serão registradas na ficha de avaliação de
banca (veja adendo “D”).
No dia da Banca os professores examinadores poderão informar para o grupo
apenas se o trabalho foi aprovado ou reprovado na mesma. Os membros da Banca
poderão ainda comentar sucintamente suas impressões sobre o trabalho ao final da
apresentação, demonstrando os pontos positivos e negativos dele.
A avaliação da Banca Examinadora é um dos marcos mais importantes da
avaliação do Trabalho, contudo um parecer favorável da Banca não implica
necessariamente em aprovação do mesmo. Como mostrado no quadro 2, existem
outros aspectos considerados na avaliação, que compõem a nota final do Trabalho de
Curso.
Os professores não podem divulgar as suas notas. Vale enfatizar que,
independente da nota final, a Banca Examinadora pode, a seu critério, recomendar ou
não que o Trabalho fique disponível para consulta, fazendo parte do parecer por escrito
ao final dos trabalhos.
33
5.3 Apresentação do trabalho na Banca Examinadora
A apresentação oral é um item importante da avaliação da Banca e desta forma,
os alunos deverão decidir, com o apoio do Professor Orientador, a melhor forma de
apresentar o trabalho diante da Banca Examinadora, buscando objetividade, clareza e
domínio sobre o tema.
No dia da apresentação, a Banca deverá acompanhar a exposição do trabalho
por parte do grupo, as respostas das questões elaboradas pelos professores e dúvidas
geradas quanto ao relatório de pesquisa.
O grupo terá 20 minutos (no máximo) para expor o trabalho diante da Banca.
Após a apresentação segue-se a arguição, com duração prevista de 30 a 60 minutos
(em geral), colocando para o grupo as suas questões, dúvidas e observações sobre o
trabalho.
Após o término da arguição a Banca se reunirá para atribuir as notas e elaborar
seu parecer sobre o trabalho. Neste momento os professores examinadores solicitarão
que o grupo e eventuais convidados deixem a sala. Elaborado o parecer final do
Trabalho, atribuídas às respectivas notas a cada aluno e preenchida a ata, neste
momento a Banca anunciará para o grupo se o Trabalho foi aprovado ou reprovado, em
banca (a banca não divulgará as notas).
Caso o Trabalho seja reprovado pela Banca Examinadora o aluno ou grupo
deverá se dirigir à Coordenação que tomará as providências cabíveis. Nestes casos os
alunos têm o direito de entrar com recurso junto à Coordenação. O recurso deverá ser
apresentado por escrito até, no máximo, três dias úteis, contados a partir da data de
realização da Banca. Feito isso, o Coordenador analisará a procedência do pedido,
determinando seu arquivamento definitivo ou, em caso de aceitação das justificativas,
procederá da seguinte forma: nomeará uma comissão com dois Professores não
envolvidos com o trabalho, um dos quais podendo ser indicado pelo Orientador. Esta
comissão terá um prazo de 30 dias úteis para manifestar-se de forma definitiva sobre o
assunto. A compilação de notas será executada posteriormente, em consonância com o
34
parecer emitido pela comissão e o resultado final será editado pelo Coordenador do
curso.
As apresentações dos trabalhos são abertas a todos. Nesta exterioridade é
interessante a presença de alunos de outros semestres, que poderão adquirir
experiências quanto ao processo. Convidados externos também são possíveis, desde
que informado pelos alunos do grupo o nome completo e RG aos responsáveis pela
segurança da instituição. Em qualquer dos casos, os presentes (convidados externos
ou alunos que não pertencem ao grupo do trabalho) não podem se manifestar, sob
qualquer hipótese.
As datas das apresentações são divulgadas no quadro geral de avisos.
Os Trabalhos já apresentados e aprovados pela Banca Examinadora ficarão à
disposição dos alunos para consulta na Biblioteca da Faculdade.
5.4 Avaliação Metodológica
A metodologia não é um item separado dos demais, ao contrário, faz parte das
avaliações, dos textos apresentados como o da pesquisa de campo. De fato, a
avaliação da metodologia é bastante relevante, tanto no projeto de pesquisa como no
relatório final, sendo um dos itens de grande interesse dos examinadores. A nota de
metodologia no Trabalho ocorre no VII semestre para o projeto de pesquisa e no VIII
semestre para o Trabalho final.
Os Trabalhos deverão ser elaborados de acordo com os padrões acadêmicos
próprios de um trabalho científico, devendo seguir os critérios que caracterizam o
trabalho de pesquisa e as normas metodológicas adotadas pelo TC (ver a segunda
parte deste manual). Alguns pontos merecem destaque, dada a importância da
metodologia aplicada aos Trabalhos:
COERÊNCIA TEMÁTICA: refere-se à ordenação lógica do conteúdo do
Trabalho. A questão de pesquisa, os objetivos, as hipóteses elaboradas e a
metodologia definida para a pesquisa devem compor um conjunto coerente com
a proposta temática do Trabalho, apresentado de acordo com a estrutura básica:
35
introdução, desenvolvimento, metodologia formalmente aplicada e resultados
alcançados.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: deve expressar o conjunto de ideias ou teorias
que orientaram e deram sustentação teórica para o desenvolvimento do
Trabalho. De forma operacional, esta fundamentação teórica refere-se à revisão
bibliográfica (literária) e fica evidente no trabalho pela indicação expressa de
autores representativos da área em questão, de uma teoria de renome ou de um
modelo já defendido em trabalhos anteriores. Não se trata, portanto, apenas de
juntar e concatenar citações de diversos autores – estas servem de fundamentos
ao que se quer tratar no tema escolhido.
METODOLOGIA: trata da apresentação formal da metodologia aplicada, com
base em autores que se aprofundaram nesta matéria. Refere-se, portanto, à
forma que o grupo pretende desenvolver o assunto, em como verificar na prática
as bases tratadas na fundamentação teórica.
ESTRUTURA FORMAL: trata da apresentação gráfica do trabalho e sua
construção de acordo com os padrões ortográficos e metodológicos vigentes.
Trata-se da formatação do trabalho e sua adequação aos padrões formais de um
trabalho acadêmico (por exemplo: a formatação, a estrutura dos parágrafos,
notas de rodapé e citações.).
REFERÊNCIAS (ou bibliografia): refere-se ao conjunto de obras consultadas cuja
indicação no trabalho é absolutamente indispensável. Devem ser levadas em
consideração, regras rígidas para correta reprodução de referências
bibliográficas.
5.5 Menção Honrosa
Bons trabalhos merecem destaque, não apenas por coroar esforços e resultados
de notado sucesso, mas por fomentar outras investigações, bem como melhorar
continuadamente o nível de pesquisas realizadas na instituição. Nesta direção, serão
emitidas, quando aplicáveis, menções honrosas aos melhores trabalhos dos cursos de
36
Administração e Comércio Exterior. Desta forma terão direito ao certificado de
excelência acadêmica os Trabalhos que atenderem, simultaneamente, aos seguintes
requisitos:
A nota final seja superior a oito.
O parecer da banca indique menção honrosa ao grupo.
Os alunos tenham efetuado a matrícula regularmente no VII semestre dos cursos
de Administração ou Comércio Exterior.
As fases do trabalho tenham sido executadas nos prazos estipulados pela
Coordenação, incluindo o depósito do relatório aprovado, encadernado em capa
dura.
O Trabalho tenha sido desenvolvido em dois semestres regulares e consecutivos
em primeira e única inscrição de Trabalho de Curso.
Os alunos não tenham trancado a matrícula no VII ou VIII semestres.
A indicação dos Trabalhos e dos grupos que obtiveram o certificado de menção
honrosa, bem como a entrega dos certificados para até três dos melhores trabalhos
será feita pelo Coordenador ou seu representante no dia da colação de grau.
É facultativo ao Professor Orientador elaborar um artigo em conjunto com o
grupo de Trabalho de Curso, independentemente da indicação de menção honrosa,
desde que o Trabalho tenha sido convenientemente aprovado pela Banca
Examinadora.
5.6 Fraude acadêmica
A utilização de trabalhos já realizados, nesta ou em qualquer outra instituição,
assim como a incorporação no trabalho (de forma literal) de qualquer texto, documento
ou dado, integral ou parcialmente, sem indicação precisa da sua fonte (como autor,
instituição ou site, por exemplo) é considerada fraude acadêmica e será rigorosamente
verificada.
37
Caso a fraude se confirme o trabalho será automaticamente retirado do processo
de avaliação, sendo a sua Banca suspensa até segunda ordem.
Para avaliar o caso será constituída uma comissão de ética presidida pelo
Coordenador do curso, um professor ligado à disciplina de ética (ou correlata), o
Professor Orientador do trabalho em questão e, eventualmente, outro especialista que o
Coordenador julgue necessário para avaliação do ocorrido.
A comissão assim constituída, por três ou mais profissionais, deverá analisar a
extensão e a gravidade do plágio e determinar as providências cabíveis ao caso.
Nessa situação, os alunos estarão sujeitos à aplicação das normas disciplinares
previstas no regulamento da Faculdade, além de perderem o direito de defesa do
Trabalho perante uma Banca Examinadora constituída no semestre.
Cumpre lembrar que plágio é crime previsto em lei.
38
SEGUNDA PARTE
NORMAS METODOLÓGICAS GERAIS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE
CURSO
39
6 INTRODUÇÃO À SEGUNDA PARTE
Nesta segunda parte os alunos encontrão um guia com normas gerais adotadas
pelos professores de Metodologia do TC, sendo parâmetros para a produção, a
formatação e a apresentação dos trabalhos. Esse guia será utilizado também como
referência para os Professores de Metodologia que integram a equipe de avaliação
metodológica dos Trabalhos de Curso.
Longe de tentar esgotar os assuntos, pois não se trata de um texto sobre
metodologia do trabalho científico (existem diversos livros neste sentido que cobrem
amplamente o assunto). Todavia, aqui são mostrados insights mais relevantes, que
mais aparecem nos trabalhos de curso e que, por vezes, representam fonte de
distorções.
As aulas que versam sobre metodologias científicas aplicadas em pesquisas são
muito úteis, mas não eliminam a leitura de autores sobre o tema, ao contrário, as aulas
devem despertar o interesse e chamar a atenção para a leitura destes autores.
A Biblioteca das Faculdades Integradas Campos Salles tem como uma de suas
atribuições a de orientar seus usuários quanto ao uso de normas vigentes de
apresentação de trabalhos científicos.
O trabalho realizado com a ajuda de bibliotecárias e professores proporcionou a
análise das normas da ABNT, no sentido de elaborar um manual que tivesse uma
linguagem mais acessível à comunidade Campos Salles.
As atividades didáticas realizadas pelos alunos no decorrer do curso buscam
prepará-los para o discurso prático-científico, embasado em pesquisas bibliográficas e
em pesquisas de campo.
Desta forma, a segunda parte deste guia tem por objetivo orientar a estruturação
e a apresentação do Trabalho de Curso dentro das normas acadêmicas e
metodológicas que caracterizam trabalhos científicos.
40
Com relação à apresentação escrita do Trabalho de Curso, fica estipulado que
os estudantes devem seguir as normas preconizadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), especialmente a NBR 14724, ou mais recente.
Sem dúvida não foram cobertas todas as normas, mas elas estão relacionadas
no corpo do trabalho, assim como nas referências deste regulamento, e podem (e
devem!) ser consultadas na Biblioteca da Faculdade. As normas em questão têm
gravidade na elaboração dos Trabalhos de Curso, por constituírem um requisito para a
obtenção do título de Bacharel em Administração, entretanto, as regras aqui sugeridas
podem ser estendidas a outros trabalhos de natureza científica, tais como artigos e
resenhas entre outros.
41
7 FORMATAÇÃO GERAL
Para a apresentação dos trabalhos acadêmicos é importante observar os itens
relacionados a seguir que mostram a formatação geral do texto.
PAPEL: Branco, gramatura 90 g/m2 ou 120 g/m2, formato A4.
FONTE: Para o texto usar Arial4 ou Times New Roman, tamanho 11 ou 12. Para
citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, legendas das
ilustrações, quadros e tabelas usar fonte de tamanho menor (normalmente fonte
tamanho 10).
MARGENS: As configurações das margens da folha são
o Esquerda e superior de 3 cm (centímetros);
o Direita e inferior de 2 cm.
ALINHAMENTO: O texto deve ser digitado com limites nas margens esquerda e
direita (justificado). Este recurso promove uma aparência organizada ao trabalho.
Existem algumas exceções, feitas para páginas especiais, como a folha de rosto
(texto centralizado), referências bibliográficas (margem esquerda) e nos textos
inseridos em quadros e tabelas que usualmente usam margem esquerda (nunca
justificados).
ESPAÇAMENTO: Todo o texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 entre
linhas; exceções feitas para ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo,
nome da instituição a que é submetida e a área de concentração, que devem ser
digitados em espaço simples. As Referências Bibliográficas devem ser feitas em
espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.
PARÁGRAFO: O texto deve ser digitado em parágrafos, deslocando a primeira
linha em 1,25 cm ou 1,50 cm a partir da margem esquerda. Adotado um critério,
4 Apenas como sugestão, a fonte ARIAL tamanho 12 é mais indicada, por dar maior destaque em contrate a citações com mais de três linhas, cuja fonte é de tamanho 10.
42
este deve ser obedecido para todo o texto (parágrafos normais do texto, exceto
para citações com mais de três linhas)5
FOLHA DE ROSTO: Na folha de rosto a natureza do trabalho, o objetivo, nome
da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados
do meio da mancha para a margem direita.
PAGINAÇÃO: Em resumo, as folhas são contadas sequencialmente, a partir da
folha de rosto, mas não numeradas. A partir da primeira folha da parte textual a
numeração é colocada, em algarismos arábicos, no canto superior direito. De
forma geral os trabalhos podem ser formados por blocos ou seções, facilitando a
paginação6. Uma primeira seção abrange até a “folha de rosto”, mas não consta
numeração da página ou qualquer tipo de marcação; a segunda seção (bloco)
apresenta apenas a sequencia das páginas (i, ii, iii, etc.) e compreende desde a
folha de aprovação até o sumário (inclusive); a terceira seção tem início na
primeira folha do texto propriamente dito, lembrando de que a primeira folha
deste bloco não é numerada (observar que a página “1” não é grafada).
TÍTULOS COM REFERÊNCIA: Os títulos com indicativo numérico são usados
durante o texto. Tais títulos procuram mostrar o encadeamento das ideias
desenvolvidas no trabalho e detém hierarquia entre eles, como por exemplo:
o 1 TÍTULO DE NÍVEL UM
o 1.1 Título de Nível Dois
o 1.1.1 TÍTULO DE NÍVEL TRÊS
o 1.1.1.1 Título de nível quatro
o Isto significa que o 1.1 é um título de nível dois e se prende ao nível
anterior. Observar que os títulos devem conter um ponto somente para
5 Consultar item 7.1 sobre CITAÇÕES para detalhes mais específicos.
6 Tais blocos podem ser trabalhados com “quebra de seção” no Microsoft Word: pesquisar no
menu – lay out da página / quebras / quebra de seção.
43
separar os níveis do título – não existe o ponto entre a indicação numérica
e o texto (título propriamente dito). Normalmente o espaçamento entre
títulos é 30 pontos antes e 12 posterior.
TÍTULOS SEM REFERÊNCIA: Os títulos sem indicativo numérico, como errata,
agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de
símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndices, anexos e índices
devem ser em negrito, centralizados.
SIGLAS: Devem ser colocadas entre parênteses a forma completa do nome
precede as siglas, quando aparecem pela primeira vez no texto.
Para a elaboração do texto são necessários alguns elementos básicos ao se
tratar de pesquisas acadêmicas. Existem normas específicas que as regulamentam,
contudo a seguir são mostrados subsídios, sucintos, condensados, simplificados e
objetivos que podem auxiliar o texto, destacando especial atenção a citações.
7.1 Citações
Citação é a menção, no texto, de informação extraída de outra fonte para
esclarecer, ilustrar e, em particular, sustentar o assunto apresentado e podem aparecer
no texto ou em notas de rodapé. Há alguns modos básicos de se apresentar citações
como mostradas a seguir, acompanhadas de exemplos em destaque:
Citação direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
De acordo com Freitas (2002, p. 75) “os indivíduos representam a realidade a
partir das condições em que vivem e das relações que estabelecem uns com os outros.”
Citação indireta: texto baseado na obra do autor consultado.
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma
psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p.293).
44
“A primeira produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928”
(MUMFORD, 1949, p. 513).
Citação de citação: referência direta ou indireta de um texto em que não se teve
acesso ao original. É a transcrição direta ou indireta de um texto ao qual não se
teve acesso. Nesse caso, emprega-se a expressão latina "apud" (junto a), ou o
equivalente em português "citado por", para identificar a fonte secundária que foi
efetivamente consultada.
A crise econômica teve origem no modo de produção feudal (MARTINS, apud
CARDOSO, 1936, p. 285)
Quando o texto transcrito tiver até três linhas, são utilizadas aspas duplas para
destaque a frase do autor dentro do texto.
Segundo Mattos (2003, apud Moreira, 2008, p. 36) “a gestão da produção é
estratégia de toda empresa, seja para geração de bens ou serviços”
As aspas são usadas para indicar citação no interior do texto. É importante
ressaltar que em citações com mais de três linhas, a fonte é menor (tamanho 10) e são
grafadas sem aspas, como observado no exemplo a seguir.
As citações diretas com mais de três linhas, bastante comuns em textos
acadêmicos, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra
menor que a do texto (normalmente fonte tamanho 10), com espaçamento simples e
sem as aspas. Por exemplo.
No que diz respeito à ação do administrador, é salientado que:
A administração foi, e sempre será, a arte de mandar fazer coisas. Os administradores devem agir e mobilizar a ação coletiva dos outros. Infelizmente, a importância da ação coletiva é, por vezes, obscurecida da ação cotidiana, que dá a impressão de que as organizações, e não as pessoas, é que agem. (ECCLES: NOHRIA, 1994, p. 51)
1,25 cm
(ou 1,5)
4,0 cm
45
As citações devem ser inseridas no texto por um sistema de chamada: numérico
ou autor-data. Qualquer que seja o método adotado deve ser seguido consistentemente
ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em
notas de rodapé. O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de
rodapé.
7.2 Notas de rodapé
As notas de rodapé de paginas são indicações, observações ou aditamentos ao
texto feitos pelo autor, tradutor ou editor.
As notas de rodapé podem ser de “referência” ou “explicativas”. Como regra, não
serão aceitos trabalhos com referência bibliográfica (autores, livros, etc.) em notas de
rodapé; estas devem ser feitas num único bloco da literatura utilizada como base para
o relatório, como mostrado em referências bibliográficas7.
As notas explicativas devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma
nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e
sem espaço entre elas e com fonte menor.
A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a
numeração a cada página – é sequencial ao longo do texto. Existem vários exemplos
de notas explicativas neste regulamento, como os apresentados no rodapé desta
página8. Devem ser tomados os devidos cuidados ao se utilizar desse recurso, pois, as
informações importantes não devem ser apresentadas no rodapé e sim, ao longo do
texto.
7 Ver item 8.3.1 – Referências Bibliográficas
8 Consultar a norma NBR 10520:2002 (Informação e Documentação – Citações em documentos – Apresentação)
46
8 ESTRUTURA DO RELATÓRIO
A estrutura do relatório do Trabalho de Curso compreende elementos pré-
textuais, elementos textuais e pós-textuais. Tais elementos, sua condição e a
ordenação foram mostrados na parte tratada sobre o projeto de pesquisa, contudo
dentro do relatório de pesquisa se apresentam algumas diferenças como relacionados
na ordem listada do quadro 4 a seguir.
ESTRUTURA ELEMENTO PROJETO DE
PESQUISA RELATÓRIO DE
PESQUISA
Pré-textuais
Capa OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
Lombada Opcional OBRIGATÓRIO
Folha de rosto OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
Ficha catalográfica
(verso da folha de rosto) Opcional OBRIGATÓRIO
Errata Opcional Opcional
Folha de aprovação OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
Dedicatória (s) Opcional Opcional
Agradecimento (s) Opcional Opcional
Epígrafe Opcional Opcional
Resumo na língua vernácula OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
Resumo em língua estrangeira Opcional OBRIGATÓRIO
Lista de quadros Opcional Opcional
Lista de tabelas Opcional Opcional
Lista de ilustrações Opcional Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional Opcional
Lista de símbolos Opcional Opcional
Sumário OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
Textuais
Introdução OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
Desenvolvimento OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
Cronograma
(poderá fazer parte da metodologia aplicada ao
projeto)
OBRIGATÓRIO Não existe
Considerações finais OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
47
ESTRUTURA ELEMENTO PROJETO DE
PESQUISA RELATÓRIO DE
PESQUISA
Pós-textuais
Bibliografia OBRIGATÓRIO Não existe
Referências bibliográficas Não existe OBRIGATÓRIO
Glossário Opcional Opcional
Adendo (s) Opcional Opcional
Anexo (s) Opcional Opcional
Índice (s) Opcional Opcional
Quadro 4: Elementos da estrutura do Trabalho de Curso
É interessante observar que existem diferenças entre os requisitos necessários
para o projeto e o relatório de pesquisa. Cada um dos elementos mostrados
resumidamente no quadro 4 está detalhado a seguir.
8.1 Elementos pré-textuais
Como mostrado no quadro 4, existem alguns elementos obrigatórios no relatório
de pesquisa, como capa do trabalho, lombada (obrigatória, mas somente na versão
final – capa dura), folha de rosto, ficha catalográfica, folha de aprovação (obrigatória,
mas somente na versão final), resumo no idioma português e em inglês, além do
sumário.
Existem outros elementos como dedicatória, glossário e anexos, por exemplo,
que podem figurar no trabalho. Apesar de serem elementos opcionais aos autores do
trabalho, tais elementos são comentados a seguir. Ao final foram incluídos alguns
modelos, mostrados como adendos e anexos, que poderão auxiliar na elaboração do
texto final.9
9 Há diferenças entre adendos e anexos. No entanto, para este regulamento o termo “anexo” é usado muitas vezes por se tratar de modelos usuais em textos acadêmicos, ainda que tenham sido adaptadas para a realidade Campos Salles, no sentido de facilitar o entendimento pelos alunos e servir para padronização dos trabalhos dos cursos de Administração e Comércio Exterior. Os exemplos mostrados (como na figura 2) são usados em outras instituições, mas pouco diferem dos propostos pela Campos Salles, exceto pelo conteúdo, próprio de cada trabalho. Consultar também o item 8.3 sobre adendos e anexos.
48
8.1.1 CAPA
A capa deve conter o nome da instituição ao alto da folha, logo abaixo o nome do
autor (ou autores), o título do trabalho ao centro, o nome da cidade e o ano de
apresentação na parte inferior. O conteúdo é normalmente digitado em maiúsculo, sem
sublinhar, sem aspas, nem utilizar itálico e centrado na folha.
O relatório final deve ser encadernado em capa dura, na cor azul Royal, com
letras prateadas. O tom azul é o mesmo daquele utilizado no logotipo da faculdade,
entretanto em caso de dúvida, o aluno poderá verificar o assunto junto à Biblioteca da
faculdade.
A figura 3 apresenta um exemplo (genérico) dos conteúdos da capa do trabalho,
no entanto, o adendo “E” descreve tais elementos com as respectivas formatações
solicitadas, com especial destaque aos tamanhos de fontes utilizadas.
49
Figura 3: Exemplo de capa do Trabalho de Curso
8.1.2 LOMBADA
Para entrega do relatório final é obrigatório existir lombada (lateral da obra). De
modo a padronizar os trabalhos de curso, a lombada deve conter: sigla da instituição
São Paulo
2012
50
(FICS), tema do trabalho (impresso longitudinalmente e legível de baixo para cima da
lombada) e o ano da publicação.
O adendo “F” mostra detalhes sobre a formatação da lombada do trabalho de
curso.
8.1.3 FOLHA DE ROSTO
Assim, como a capa e a lombada, a folha de rosto é um elemento obrigatório, de
acordo com a norma ABNT NBR 14.724:2005. A folha de rosto contém vários itens
mostrados na capa (consultar também adendo “G”), essenciais para identificação do
trabalho:
Identificação institucional (Faculdades Integradas Campos Salles)
Nome do autor (ou dos autores)
Título da pesquisa (com respectivo subtítulo, se houver).
Nome da instituição à qual o trabalho é apresentado indicando o título pretendido
(bacharel em Administração, por exemplo)
Nome do orientador da pesquisa
A folha de rosto é mostrada logo após a capa e nela. Logo abaixo, da metade da
folha para a direita, aparece uma explicação rápida mais clara acerca dos objetivos
institucionais, seguida da instituição a que se destina a pesquisa. Na parte inferior
escreve-se o nome da cidade e o ano. Aqui apenas as iniciais são maiúsculas e não as
todas as palavras como na capa.
A figura 4 exemplifica uma folha de rosto.
51
Figura 4: Exemplo de folha de rosto
8.1.4 FICHA CATALOGRÁFICA
No verso da folha de rosto deverá constar a ficha catalográfica do Trabalho, nas
dimensões 7,5 cm de altura e 12,5 cm de largura. O nome do autor (ou dos autores)
deve começar a oito espaços da margem lateral; o parágrafo deve começar sempre na
4ª letra; entre o número de páginas e a palavra monografia deve haver um espaço
duplo e entre o orientador e o assunto.
Apesar do exemplo mostrado na figura 5, é importante consultar a Biblioteca
para elaboração da ficha catalográfica do Trabalho como foi assinalado no item 4.2
deste regulamento.
São Paulo
2012
52
Figura 5: Exemplo de ficha catalográfica.
8.1.5 FOLHA DE APROVAÇÃO
A Folha de Aprovação é um elemento obrigatório e deve ser apresentada
durante a sessão da Banca Examinadora. O documento deve conter autor, título,
subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área
de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da
banca examinadora. É normalmente elaborada uma folha para cada aluno.
O adendo “H” orienta sobre a construção da Folha de Aprovação.
8.1.6 EPÍGRAFE
A epígrafe é um texto breve, em forma de inscrição solene, que abre um texto. É
colocado em uma folha na qual o autor apresenta uma passagem de um trecho em
prosa que, de certa forma, embasou a construção do trabalho, seguida da indicação da
autoria.
A epigrafe pode ser escrita em itálico, a critério do autor do texto, mas sempre no
final da página, com margem direita, como mostrado no anexo “I”.
Marcelos, Paulo Sérgio. M314a Aspectos tributários do e-commerce no ambiente alfandegário
brasileiro / Paulo Sergio Marcellos. - São Paulo: Faculdades Integradas Campos Salles, 2010. 163p. Orientador: Prof. Ms. Antônio de Lourenço Gil Monografia – Faculdades Integradas Campos Salles Área de concentração: Administração – Comércio Exterior
1. Internet 2. Tributação 3. Alfândega
Código fornecido pela Biblioteca Palavras-chave
53
8.1.7 DEDICATÓRIA
O autor presta homenagem ou dedica seu Trabalho a alguém, se achar
necessário, se for de sua vontade. A dedicatória é de cunho do(s) autor(es), mas se for
decidido apresentá-la, esta deve ser colocada após a folha de aprovação (anexo “J”).
8.1.8 AGRADECIMENTO(s)
O autor faz os agradecimentos de forma destacada a pessoas e/ou instituições
que em seu entender contribuíram significativamente para a elaboração do Trabalho ou
para o alcance dos seus objetivos.
Os agradecimentos constam em uma folha colocada após a dedicatória, como
mostrada no exemplo constante no anexo “K”.
8.1.9 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA
O resumo é obrigatório, elaborado em um só parágrafo, constituído de uma
sequencia de frases concisas e objetivas, destacando os aspectos relevantes do
Trabalho. O resumo não deve ultrapassar 500 palavras, seguido, logo abaixo, das
palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou
descritores, conforme a NBR 6028 (resumos).
Ao escrever o resumo, normalmente utiliza-se o verbo na voz ativa e na terceira
pessoa do singular. Em outros termos, o resumo é redigido pelos próprios autores do
trabalho e se refere à síntese dos pontos importantes do trabalho, em linguagem clara,
direta, constituindo-se, portanto, na versão precisa, resumida e seletiva do conteúdo do
trabalho (novamente, redigida num único parágrafo), na qual deve, obrigatoriamente,
serem destacados os elementos possam dar a ideia do conteúdo presente no texto
integral, porém de forma bastante resumida. Para tanto, sugere-se seguir o alguns
pontos chave para desenvolvimento, sintetizados no quadro 5 a seguir.
54
FRASES DO RESUMO DETALHES / EXEMPLOS
1ª Situar o
trabalho
A contextualização pode ajudar neste ponto. É interessante colocar apenas algumas poucas linhas, pois o limite é de 500 palavras (total do Resumo). Por exemplo, se fosse aplicado para este trabalho poderia ficar da seguinte forma: Este trabalho apresenta as regras e normas pertinentes ao processo de elaboração e formatação de trabalhos científicos.
2ª Expor os objetivos Colocar o objetivo principal do trabalho. Para este texto poderia ser, por exemplo: O objetivo é contribuir para a precisão na apresentação de trabalhos de conclusão de curso.
3ª Desenvolver a
metodologia
utilizada
Nesta parte mostrar metodologia e material utilizados na pesquisa. Por exemplo: O método empregado de pesquisa bibliográfica foi executado junto aos principais órgãos gestores de normas técnicas, bem como a trabalhos acadêmicos que tratassem do tema.
4ª Expor a própria
experiência
A pesquisa de campo deve ser ressaltada. Por exemplo: No processo de elaboração da obra pode ser observado um grande número de regras e organizações que lhes dão suporte
5ª Apresentar os
resultados
Exemplo: Os resultados obtidos foram compilados neste manual, o qual também foi comparado aos seus similares existentes nas diversas Instituições de Ensino Superior.
6ª Encerramento Mostrar os aspectos positivos e avanços conseguidos. Assim, se aplicado neste regulamento: Os resultados desse trabalho são de relevante importância para direcionar as pesquisas futuras científicas das Faculdades Integradas Campos Salles.
Quadro 5: Tópicos normalmente usados no resumo da obra (abstract)
Apenas como exercício, considerando apenas os exemplos mostrados no quadro
5 anterior, é possível perceber o resumo da obra – Este trabalho apresenta as regras e
normas pertinentes ao processo de elaboração e formatação de trabalhos científicos. O
objetivo é contribuir para a precisão na apresentação de trabalhos de conclusão de
curso. O método empregado de pesquisa bibliográfica foi executado junto aos principais
órgãos gestores de normas técnicas, bem como a trabalhos acadêmicos que tratassem
do tema. No processo de elaboração da obra pode ser observado um grande número
de regras e organizações que lhes dão suporte. Os resultados obtidos foram
compilados neste manual, o qual também foi comparado aos seus similares existentes
nas diversas Instituições de Ensino Superior. Os resultados desse trabalho são de
55
relevante importância para direcionar as futuras pesquisas científicas das Faculdades
Integradas Campos Salles.
A figura 6 mostra um exemplo de apresentação do resumo.
Figura 6: Exemplo de apresentação do resumo da obra (abstract)
8.1.10 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
O resumo em outro idioma é um elemento obrigatório e tem as mesmas
características do resumo em língua pátria, inclusive no que se refere à formatação do
texto.
56
É de ser ressaltado que a grande maioria dos resumos é feito em inglês10, mas
são aceitos também no idioma espanhol, francês ou alemão. Assim com o resumo em
língua nacional, este também é seguido logo abaixo das palavras representativas do
conteúdo do trabalho, isto é, Key-words, utilizadas para indexação do texto.
Recomenda-se utilizar entre três e cinco palavras-chave para indexar o trabalho.
8.1.11 LISTA DE TABELAS E QUADROS
A finalidade das tabelas é sintetizar dados, fornecendo o máximo de informação
num mínimo de espaço. A lista de tabelas deve ser elaborada de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página (NBR 14.724: 2005).
Conforme o conteúdo que apresentam, as tabelas podem ser estatísticas, de
codificação, de conversão de unidades, técnicas e especiais, mas estão geralmente
atreladas a números e dados.
Quadros tem praticamente a mesma função das tabelas, qual seja, a de resumir
informações, mas estes são mostrados com textos mais condensados. Neste manual
existem alguns exemplos de quadros.
Quadros e tabelas são elementos opcionais no trabalho, ainda que sejam
normais em textos acadêmicos. Seguindo o exemplo da lista de figuras, também a lista
de quadros e tabelas deve ser aglutinada numa só relação, desde que existam até três
itens de cada. O anexo “L” se refere a um exemplo de lista de tabelas e quadros.
8.1.12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada
no texto, com cada Item designado por seu nome específico, acompanhado do
respectivo número da página onde está localizado.
10 Em inglês é Abstract, em espanhol é Resumen, em francês é Résumé e em alemão Zusammenfassung
57
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração
(desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, por
exemplo), desde que a lista apresente mais de três itens. Caso contrário pode-se
elaborar uma única lista denominada “lista de ilustrações”, identificando-se
necessariamente o tipo de ilustração antes do número. Neste caso é possível agrupar
todas as ilustrações como “figuras”, numa sequencia própria. O anexo “M” mostra um
exemplo de lista de ilustrações.
8.1.13 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
A lista de abreviaturas é a relação alfabética de siglas empregadas no trabalho,
com o significado correspondente (NBR 14.724:2005). Recomenda-se que a lista de
símbolos seja elaborada conforme a ordem dos mesmos apresentados no texto, com o
respectivo significado.
Ambas as listas são opcionais, mas se for decisão incluir qualquer delas no
relatório, cada qual deve ter o nome específico e apresentar os itens com o respectivo
número da página. Os anexos “N” e “O” são exemplos destas listas.
8.1.14 ERRATA
A errata é um elemento opcional. Deve conter lista de folhas e linhas em que
ocorrem erros, seguidas das correções.
Errata
Folha Linha Onde se Lê Leia-se
9 5 instroducao introdução
Não é comum existir errata em Trabalhos de Curso, especialmente porque
devem ser revisados antes do depósito (neste caso, junto à Biblioteca da Faculdade).
58
8.1.15 SUMÁRIO
O sumário é a enumeração dos capítulos, seções e outras partes do trabalho.
Deve ser elaborado na ordem em que tais itens se sucedem no texto, com indicação da
página inicial (NBR 14.724:2005). As partes anteriores ao sumário não fazem parte deste,
como agradecimentos, abstract, lista de quadros, figuras e tabelas, por exemplo. Caso o
trabalho seja elaborado em mais de um volume, deve constar o sumário completo do
trabalho no mesmo, especificando os capítulos, seções ou partes de cada volume.
A palavra “sumário” deve estar em negrito, centralizada na página e grafada em
maiúscula, assim como todos os demais títulos sem referência11, como mostrado na
formatação geral. Os indicativos das seções (capítulos) devem ser alinhados à
esquerda, seguidos por títulos e subtítulos (NBR 6024: 2003). Consultar normas NBR
6027 (sumário) e NBR 6024 (numeração progressiva das seções de um documento). O
anexo “P” é um exemplo de sumário.
8.2 Elementos textuais
Os elementos textuais são a parte principal do texto – é o texto da pesquisa
propriamente dita. Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-
se em seções e subseções, que variam em função da natureza da pesquisa, tipo de
metodologia adotada e das discussões envolvidas no trabalho.
8.2.1 INTRODUÇÃO
Parte inicial do texto, na qual devem constar a delimitação do assunto tratado,
objetivos da pesquisa, a justificativa do tema, um esboço da estrutura do Trabalho e
outros elementos necessários para situar o tema do Trabalho, como o período
11 Título com referência é aquele que possui identificador; estes são grafados com margem esquerda e procuram mostrar o encadeamento das ideias desenvolvidas no trabalho. Títulos sem referência não possuem tal indexador, sendo relativamente independentes uns dos outros. Exemplos de títulos sem referência: sumário, bibliografia, referências bibliográficas, dedicatória.
59
abrangido. É nesta parte que se situa o leitor para a compreensão da obra, colocam-se
hipóteses e elabora-se claramente a questão de pesquisa que norteará o trabalho.
8.2.2 DESENVOLVIMENTO
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do
tema e do método.
O desenvolvimento do trabalho é encadeado e contem partes bem claras:
Revisão bibliográfica: trata-se do levantamento sobre o tema em bases
conceituais; livros, revistas especializadas, artigos são exemplos de fontes de
pesquisa.
Metodologia de pesquisa: como se espera desenvolver o tema na prática. A base
conceitual já está montada e adicionalmente o pesquisador mostrará como tais
conceitos serão observados na prática e como se pretende apreciá-los de forma
a buscar a resposta para a questão de pesquisa, fundamentar (ou refurtar,
conforme o caso) as eventuais hipóteses delineadas na abertura do trabalho. As
ferramentas desenvolvidas, como questionário de pesquisa ou roteiro de
entrevista, por exemplo, são apresentados nesta parte. A metodologia forma,
portanto, o elo entre as bases literárias e a comprovação esperada na prática.
Para Cervo (2007) o método representa uma série de procedimentos que
orientam o desenvolvimento da pesquisa.
Metodologia é o conjunto ordenado de procedimentos que se mostraram eficientes para a busca do saber (…); serve-se de técnicas de observação, descrição, comparação, experimentação, análise e síntese para chegar ao conhecimento por indução, dedução ou inferência (CERVO, 2007 p. 28).
Pesquisa de campo: é a parte prática do trabalho, quando a metodologia é
aplicada.
Resultados da pesquisa: mostra a reunião de dados e informações obtidas na
pesquisa de campo de modo a confirmar as hipóteses (positiva ou
negativamente).
60
8.2.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É a recapitulação sintética dos resultados e da discussão do estudo ou pesquisa.
Deve apresentar deduções lógicas e correspondente aos objetivos propostos. Pode ser
iniciada com a síntese geral do trabalho e apresentar a exposição final do estudo,
retomando a questão de pesquisa e mostrando sua resposta, com base exclusivamente
no que foi mostrado no Trabalho.
As considerações finais têm forte cunho do(s) autor(es) do trabalho e é
normalmente finalizada com as propostas e sugestões resultantes da análise do tema e
que representariam a contribuição da monografia.
8.3 Elementos pós-textuais
Existem algumas partes comumente observadas em trabalhos de curso,
entretanto apenas um elemento é obrigatório: as referências bibliográficas.
8.3.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diferentemente de bibliografia, as Referências Bibliográficas são aquelas que
efetivamente contribuíram para a elaboração do texto. Durante a fase de projeto
dezenas de livros e artigos são revisados – esta é a bibliografia; no entanto apenas
parte deles é, de fato, utilizada como base para a exposição do tema – tais pilares
sobre os quais é construída a parte teórica do trabalho são as Referências
Bibliográficas.
É desta forma, um conjunto padronizado de elementos que permitem a
identificação de um documento, no todo ou em parte. Constituí-se de numa lista
ordenada de documentos consultados pelo autor. Deve ser obedecida a NBR
6023:2000 (Informação e documentação referências - Elaboração). Como regra geral
as referências bibliográficas são registradas com espaçamento simples entre linhas e
duplo entre as próprias referências (ver, como exemplo, a forma usada nas referências
bibliográficas deste regulamento).
61
As referências bibliográficas são registradas no final do texto, antes da parte de
adendos e anexos.
A seguir são mostrados alguns exemplos de referência e em destaque são
apresentados os elementos essenciais para registro das Referências Bibliográficas, na
ordem e forma que devem constar no trabalho.12
Livros (completos):
[AUTOR (es). Título. edição. Local: Editora, ano]
BARBIERI, JOSÉ CARLOS. Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável. São Paulo: Saraiva, 2008.
CASTRO, CLÁUDIO M. A prática da pesquisa 2. ed. 13 São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
[Exemplo com três autores (nomes separados por ponto e vírgula)]
MARTINS, J.; BICUDO, M. A.; SANTOS, F. O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Quando há mais de três autores, em quaisquer das modalidades, referencia-se
apenas o primeiro e indica-se a existência de outros através da expressão latina “et al.”
(abreviatura de “et alll ”, que significa “ e outros”).
ANDRADE, R.B. et al. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao
desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2002.
12 É importante frisar que este regulamento não tem o objetivo de esgotar todos os tipos de marcações para as Referências Bibliográficas, mas mostrar alguns exemplos das referências mais apresentadas em Trabalhos de Curso. Para mais informações, consultar a norma NBR 6023:2000 sobre ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS.
13 Note que é “ed.” e não “edição”; é usado apenas para destacar as revisões do texto (portanto a partir da segunda edição em diante) nunca para a primeira edição do livro.
62
Na lista de Referências Bibliográficas pode ocorrer a indicação de diversas obras
de um mesmo autor. Neste caso, o nome do autor é na primeira referência e as demais
são substituídas por um traço, equivalente a seis espaços, seguido de ponto final. A
sequencia das obras deve seguir a ordem cronológica crescente, como no exemplo:
BOBBIO, Norberto. Estado governo e sociedade: para uma teoria geral da política. 4.
ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
______. A teoria das formas de governo. 7. ed. Brasília, Editora da UnB, 1994.
______. Dicionário de política. Brasília, Editora da UnB, 1997.
Capítulos de Livros:
[SOBRENOME, NOME DO AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo.
seguido da expressão “In”, iniciais do(s) pré-nome(s) e sobrenome do(s) organizador(es) da obra, título da obra. Local: Editora, ano. página inicial e final.]
ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHIMIDT, J.
(Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p 7-16.
Artigo de Revista ou Jornal:
[SOBRENOME, NOME DO AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. nome da revista, local, volume e/ou ano, fascículo ou número, página inicial e final.]
MARONI NETO, R. Resultado econômico: o modelo dos fatores ambientais. Revista Álvares Penteado, São Paulo, v.4, n. 9, p. 55 – 73, 2002.
As 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v.38, n. 9, set. 1984. Edição especial.
NEVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28
jun. 2009. Folha Turismo, Caderno 8, p.13.
63
Tese / Dissertação
[sobrenome e nome do autor. Título. tipo (dissertação. ou tese), grau.
instituição de defesa: local, ano]
QUAGLIO, W. L. Contribuição à estruturação da controladoria e proposição de um modelo de informações aplicáveis à atividade hospitalar. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade Estratégica). Fecap, São Paulo, 2008.
Parte de relatório em meio eletrônico
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São
Paulo, 1999. v 1. Disponível em: <http://bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 2011 .
SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 2010.
É importante lembrar que a Internet nem sempre é uma fonte confiável de
informações, por ser poluída e desorganizada. É preciso ter critérios para selecionar
autores e fontes confiáveis, tais como, instituições de reconhecimento público,
documentos oriundos de fontes governamentais e documentos assinados.
8.3.2 GLOSSÁRIO
O vocabulário específico empregado no texto é chamado de Glossário. É
apresentado na forma de uma relação, em ordem alfabética, de palavras ou expressões
de uso restrito ou de sentido obscuro, acompanhadas das respectivas definições
(observar anexo “Q”)
É uma opção do autor do trabalho montar um Glossário, contudo seu objetivo é o
de esclarecer o leitor sobre o significado dos termos empregados no trabalho.
64
8.3.3 ADENDO
Adendos são textos ou documentos elaborados pelo autor do trabalho, a fim de
complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade núcleo do trabalho. Alguns
exemplos comuns encontrados em Trabalhos de Curso são questionário, roteiro de
entrevista e dados obtidos nas visitas de campo, por exemplo.
Os adendos identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e os
respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas na
identificação dos adendos (AA, BB, CC...), quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
8.3.4 ANEXO
Os anexos são documentos incorporados ao texto, trazidos de fontes claramente
indicadas. Em outros termos são documentos não elaborados pelo autor, que servem
de fundamentação, comprovação ou ilustração. São identificados por letras maiúsculas
e consecutivas, travessão e os respectivos títulos. Leis, regulamentos e contratos são
alguns exemplos de anexos. Não representa um item obrigatório no Trabalho de
Curso.
A figura 7 a seguir mostra a forma de representação de adendos e anexos.
Outros exemplos podem ser encontrados ao final deste manual.
ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células: Grupo de controle
ADENDO B – Avaliação numérica das células inflamatórias
ADENDO C – Avaliação de células musculares
Figura 7: Representação do cabeçalho de adendos e anexos
65
Após as referências bibliográficas, tomadas como base para a elaboração deste
regulamento, são apresentados exemplos de documentos que buscam elucidar e
padronizar a formatação e demais detalhes dos trabalhos para os cursos de
Administração e Comércio Exterior das Faculdades Integradas Campos Sales
66
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, MARIA M. de Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação
6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Apresentação de artigos e periódicos. NBR 6022. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6023: Informação e
documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 14724: Informação e
documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6024: Numeração
progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6027: Sumário. Rio de
Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6028: Resumos. Rio de
Janeiro, 1990.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS, NBR 10520: Informação e documentação
Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002
CASTRO, CLÁUDIO de M. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
CERVO, A. LUIZ; SILVA, R.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo:
Perarson Education. 6. ed. 2007.
67
Editora: Pearson Education - Br
GIL, ANTONIO C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GURGUEIRA, FERNANDO Manual do TCC . Fundação Armando Álvares Penteado,
São Paulo, 2008.
SEVERINO, ANTONIO J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
SILVA, DRICEU da; SEGRETTI, JOÃO B. Estrutura de uma dissertação. Fundação
Escola de Comércio Álvares Penteado. São Paulo, 2005
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de documentos científicos: Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2001..
VERGARA, SYLVIA C.. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
YIN, ROBERT K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
68
ADENDO “A” – FORMULÁRIO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO DO ANTEPROJETO
ADENDOS E ANEXOS
69
ADENDO “B” – FORMULÁRIO DE PROTOCOLO DE ENTREGA
70
ADENDO “C” – SUGESTÃO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO PARA PESQUISA DE
CAMPO
Informações sobre o trabalho
de pesquisa
Forma de coleta de dados
(relembrar da metodologia)
Agradecimento
Nomes dos alunos para
contato e data
71
ADENDO “D” – FOLHA DE AVALIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA
Observar os critérios de avaliação no quadro apropriado do capítulo 5 deste regulamento.
72
ADENDO “E” – FORMATAÇÃO DA CAPA DURA
FACULDADES INTEGRADAS CAMPOS SALLES
(letra arial 18 negrito – espaço duplo)
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
(letra arial 16 - negrito)
NOME DOS AUTORES
(letra arial 16 – negrito)
TÍTULO DO TRABALHO
(letra arial 18 – negrito – espaço duplo)
São Paulo
2012
73
ADENDO “F” – FORMATAÇÃO DA LOMBADA
TÍT
UL
O P
RIN
CIP
AL
D
A O
BR
A
ANO
FICS
74
ADENDO “G” – FOLHA DE ROSTO
FACULDADES INTEGRADAS CAMPOS SALLES
(fonte arial 14 – negrito – espaço duplo – alinhamento centralizado)
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
(fonte arial 12 – negrito – alinhamento centralizado)
JOÃO CARLOS BERTOLDI
(fonte arial 12 – negrito – alinhamento centralizado)
ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO
CONTÁBIL BRASILEIRO: UMA CONTRIBUIÇÃO AO REGISTRO DE
SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA
(centralizados – arial 14 negrito)
Trabalho de Curso apresentada a
Faculdades Integradas Campos Salles,
como requisito para a obtenção do título de
Bacharel em Administração, sob orientação
do Prof(a)...
(fonte arial 10– espaço 1,5)
São Paulo
2012
Margem superior 3 cm
75
ADENDO “H” – FOLHA DE APROVAÇÃO
FOLHA DE APROVAÇÃO
(fonte arial 12 – em negrito)
(aproximadamente entre três e cinco espaços simples)
FERNANDA ROSA LOPES
(nome do aluno – ou alunos – em fonte arial 12, em negrito)
(aproximadamente entre três e cinco espaços simples)
UM ESTUDO SOBRE A ÉTICA NA INDÚSTRIA DE PEQUENO PORTE, NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
(aproximadamente entre três e cinco espaços simples)
Trabalho de Curso apresentado às Faculdades Integradas Campos Salles, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Administração, tendo sido aprovado pela banca examinadora formada pelo Prof. (nome completo do professor), Prof. (nome completo do professor) e Prof. (nome completo do professor), de acordo com o documento de autorização para depósito do trabalho assinado pelos participantes da banca, atas de registro do evento constantes nos prontuários dos respectivos alunos e estando em conformidade com demais requisitos pertinentes do processo, apontados pela Coordenação do curso no regulamento específico.
(fonte arial 12, normal) (aproximadamente entre três e cinco espaços simples)
Professor Orientador: (nome completo) (fonte arial 11 ou 12 espaços, normal) (aproximadamente entre três e cinco espaços simples)
Coordenador do curso: (nome completo) (fonte arial 11 ou 12 espaços, normal)
(aproximadamente entre três e cinco espaços simples)
São Paulo, ___ de __________________ de _______.
(sugestão: elaborar uma folha para cada participante do grupo)
Margem superior 3 cm Não há moldura em qualquer das páginas do texto que será entregue.
76
ADENDO “I” – EPÍGRAFE
EPÍGRAFE
Conhece-te a ti mesmo
Sócrates, 360 a.C
Margem superior 3 cm
Fonte 12,
em itálico, se preferir
Escrito no final da
página, margem
direita.
Elemento opcional ao
trabalho (ainda que
seu uso seja bastante
comum)
77
ADENDO “J” – DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA
Margem superior 3 cm
Fonte 11 ou 12.
Uso de negrito e itálico
fica a critério do autor
(exceto para seu próprio
nome que não é grafado
em negrito).
É alinhado à direita,
digitado em espaço
simples entre linhas e
duplo entre parágrafos.
Podem ser elaborados
alguns parágrafos.
É alocado acima da
margem inferior, sem
aspas.
78
ADENDO “K” – AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
Agradedemos a .................................................................. por.........................., e
a ......................................................................... por....................................................., e
também a ................................................................................por ...................................
Margem superior 3 cm
Fonte 11 ou 12,
(a mesma utilizada
no restante do texto)
Pode ser feito em
alguns parágrafos.
79
ANEXO “L” – LISTA DE TABELAS E QUADROS
LISTA DE TABELAS E QUADROS
Tabela 1: Caracterização pedagógica fisiográficas.......................................... 12
Quadro 1: Solo da região sul do estado do Paraná........................................... 37
Quadro 2: Aspectos do solo da região sul do estado do Pará.......................... 57
Quadro 3: Composição do solo na região norte............................................... 62
Margem superior 3 cm
Fonte 11 ou 12,
(a mesma utilizada
no restante do texto)
Elemento opcional ao
trabalho (ainda que
seu uso seja bastante
comum)
80
ANEXO “M” – LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Mapa 1: Solo da região sul do estado do Pará............................................... 27
Figura 1: Características das imagens............................................................ 35
Figura 2: Fotografia aérea do uso do solo ...................................................... 42
Figura 3: Esquema do solo arenoso................................................................ 48
Figura 4: Esquema do uso do solo ................................................................. 72
Margem superior 3 cm
Fonte 11 ou 12,
(a mesma utilizada
no restante do texto)
Elemento opcional ao
trabalho
81
ANEXO “N” – ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE SIGLAS
AVIRIS - Airborne Visible Infrared Imaging Spectrometer
CASI - Compact Airborne Spectrographic Imager
CCRS - Canada Centre for Remote Sensing
COMEC - Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba
DTM - Digital Terrain Model
GER - Geophysical Environmental Research
Margem superior 3 cm
Fonte 11 ou 12,
(a mesma utilizada
no restante do texto)
Elemento opcional ao
trabalho
82
ANEXO “O” – SÍMBOLOS
LISTA DE SÍMBOLOS
@ - Arroba
% - Por cento
Al - Alumínio
B - Boro
C - Carbono
Ca - Cálcio
Margem superior 3 cm
Fonte 11 ou 12,
(a mesma utilizada
no restante do texto)
Elemento opcional ao
trabalho
83
ANEXO “P” – SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................5
2 REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................................................................................6
2.1 Diagnóstico nutricional..................................................................................................................................8
2.1.1 Análise foliar ....................................................................................................................................................................................................................8
2.1.1.1 Sintomas visiveis....................................................................................................................................9
2.1.1.2 Nível crítico e faixa crítica de elementos químicos.................................................................................10
2.1.2 Análise do solo.........................................................................................................................................11
2.1.2.1 Propriedades químicas dos solos..................................................................................................................................13
2.1.2.1.1 Características físicas dos solos ...............................................................................................................................18
2.2 Necessidades nutricionais do Eucalyptus grandis..............................................................................................................24
3 MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................................................................27
3.1 Descrição geral da área.......................................................................................................................................................27
3.2 Clima....................................................................................................................................................................................28
3.2.1 Aspectos relativos ao clima no Município de Curitiva - PR...............................................................................................29
3.3 Seleção de talhões..............................................................................................................................................................31
3.4 Variáveis analisada..............................................................................................................................................................33
3.4.1 Coleta de solo...................................................................................................................................................................36
3.4.2 Classificação dos solos.....................................................................................................................................................38
3.5 Análise estatística................................................................................................................................................................41
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................................................................................42
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................................45
GLOSSÁRIO...............................................................................................................................................................48
ANEXO........................................................................................................................................................................52
Margem superior 3 cm
84
ANEXO “Q” – GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
ABSTRACT: palavra de língua inglesa que significa obra de referência e que relaciona
indicativos de trabalhos seguidos de seus resumos.
ALÍNEA: subdivisão de um parágrafo indicada por letra minúscula seguida de sinal de
fechamento de parênteses.
COPYRIGHT: palavra inglesa, de uso internacional, indicativa de propriedade literária
ou direito autoral, e que, no verso da folha de rosto de uma obra, acompanha o
nome do beneficiário e o ano da primeira publicação para efeitos legais.
IMPRENTA: conjunto de dados contendo o nome da cidade em que foi impressa ou
editada uma obra, o nome do impressor ou editor e a data de publicação
também é chamada de notas tipográficas.
NOTA TIPOGRÁFICA: ver imprenta
Margem superior 3 cm
Fonte 11 ou 12,
(a mesma utilizada
no restante do texto)
Elemento opcional ao
trabalho