Especialização em Engenharia de Produção
Disciplina:Fundamentos de Gestão Ambiental
Docente:Ms. Cleuber Moraes Brito
Programa
Introdução à questão ambiental;Licenciamento Ambiental;Estudo e Avaliação de Impacto Ambiental;Estratégias de Gestão Ambiental;Gestão de Áreas Degradadas;Controle Ambiental de Resíduos;Sistema de Gestão Ambiental (SGA);Certificações Ambientais;Auditoria Ambiental;Estudos de casos.
Podemos dividir os resíduos em duas classes:
Oportunidades(Programas de
coleta seletiva)
RESÍDUOS COMUNS – RC
RESÍDUOS ESPECIAIS - RE Vulnerabilidade(Requisitos legais)
Gerenciamento de Resíduos como Ferramenta de Gestão Ambiental
PROGRAMAS DE COLETA SELETIVA
RESÍDUOS ESPECIAIS - RE
Busca alternativas de tratamento ou disposição
RESÍDUOS COMUNS - RC
MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO RESÍDUOS
Objetivos
Sistematização do Trabalho
Ações Propostas
Definição Metodologias Definição
Procedimentos
IMPLEMENTAÇÃO GESTÃO RESÍDUOS
1a FASE:
1. Identificação dos resíduos produzidos
2. Quantificar (Inventário de resíduos)
3. Amostrar (NBR 10007) e classificar (NBR 10004)
4. Catalogação dos resíduos
2a FASE:
1. Elaboração de procedimentos
Objetivo:
a) valoração dos resíduosb) segregação adequada dos resíduosc) correto registro de todos resíduosd) buscar alternativase) identificação fornecedor do serviço
(Credenciamento Órgãos Ambientais)
IMPLEMENTAÇÃO GESTÃO RESÍDUOS
3a FASE:
a) Validar o processo junto aos órgãos ambientais
b) Transportar os resíduos até o destino final
IMPLEMENTAÇÃO GESTÃO RESÍDUOS
1) IDENTIFICAR OS RESÍDUOS
Criar um cadastro e mantê-lo atualizado
QUALITATIVOVale para os RC e
para os RE
Setor Mínero-Metalúrgico
Alguns Resíduos Gerados:
- Sucata Metálica - Serragem contaminada
- Óleos e Graxas - Borras de Tintas
- Borras Galvânicas - Escória
- Resíduos de Areia - Material Particulado
- Lodo (depuração gases) - Carepas contaminadas
- Outros.
Inventário de Resíduos
Resolução CONAMA 313/ 2002
QUANTITATIVO
2) QUANTIFICAR OS RESÍDUOS
Vale para os RC e para os RE
Conforme NBR 10007 e NBR 10004
É a base para os dois itens anteriores:
QUALIFICAR e QUANTIFICAR
3) AMOSTRAR E CLASSIFICAR OS RESÍDUOS
Vale especialmente
para os RE
Setor Mínero-Metalúrgico
Classificação - Resíduos Perigosos (Classe I)
- Serragem contaminada - Óleos e Graxas Usados
- Borras de Tintas - Borras Galvânicas
- Escória - Material Particulado
- Lodo (depuração gases) - Carepas contaminadas
“ A responsabilidade é sempre do gerador.”
BUSCAR ALTERNATIVAS
Vale para os RC e para os RE
DESTINARTRATAR
REUTILIZARREPROCESSAR
RECICLARDISPOR
OPÇÕES DE TRATAMENTO - POSTURA CORRETIVA
Reduzir ou eliminar periculosidade
Imobilizar componentes perigosos
Reduzir volume
ASPECTOS TÉCNICOS - RESÍDUOS ESPECIAIS
INCINERAÇÃO
CO-PROCESSAMENTO EM CIMENTEIRAS
INCORPORAÇÃO
OUTROS TRATAMENTOS
Ênfase em conservação de energia (aproveitamento do conteúdo energético)
Ênfase no resíduo (sistema de incineração)
OPÇÕES DE TRATAMENTO
EXEMPLOS:
Recuperação através de Pirometalurgia/Hidrometalurgia
Resíduos contendo metais pesados
Aterro IndustrialLodo depuração gases
CimenteiraEscória
Co-processamentoBorra de Tinta
Re-RefinoÓleo Usado
ReciclagemSucata Metálica
ALTERNATIVASRESÍDUOS
OPÇÕES DE DISPOSIÇÃO
Aterros Industriais: Classe I: PerigososClasse IIB: Não Inertes
Aterros Sanitários: Atende, especialmente, aos municípios (Lixo comum)
Palavra-chave:
Vale para os RC e para os RE
e) AVALIAR o eventual fornecedor do serviço ambiental
AUDITORIA
Documento a ser elaborado por profissionalhabilitado (ART), sob responsabilidade do
gerador dos resíduos, contemplando o conjuntode procedimentos a serem executados visando a
não geração de resíduos, a minimização dageração, a segregação, a reciclagem, o
armazenamento, o transporte, o tratamento e odestino final adequado, observando a
normatização técnica referente a proteção Ambiental.
PLANO DE GERENCIAMENTODE RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduos Classe I – Perigosos:
Resíduos que em função de suas características deinflamabilidade, corrosividade, reatividade,toxicidade e patogenicidade, podem apresentarrisco à saúde pública ou efeitos adversos ao meioambiente;
CLASSIFICAÇÃO DOSRESÍDUOS SÓLIDOS
ABNT 10004
Resíduos Classe II – não Inertes:Resíduos que não se enquadram na Classe I –perigosos ou Classe III – inertes. Podem ter propriedades com combustibilidade, biodegradalibidade ou solubilidade em água;
Resíduos Classe III – Inertes:Resíduos que não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas significativas a ponto de acarretar risco à saúde e ao meio ambiente (restos construção, vidros, certos plásticos e borrachas de difícil decomposição).
CLASSIFICAÇÃO DOSRESÍDUOS SÓLIDOS
ABNT 10004
ASPECTOS LEGAIS
Licenciamento Ambiental
a) Validar os processos junto aos órgãos ambientais
b) Transportar os resíduos
Vale especialmente
para os REtem prazo de validade e estabelece regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem seguidas pela empresa.
Estabilização e solidificação;
Oxidação - uso de agentes oxidantes - cloro gasoso,hipoclorito e peróxidos - destruição de cianetos;
Redução - uso de agentes redutores - redução da toxicidade -alteração de cromo VI para cromo III;
Ultrafiltração - sistema multicapilar com membranas;
Células de landfarming;
Incineração;
Co-processamento em fornos de produção de clínquer;
Sistema de arco de plasma;
Aterro sanitário/industrial
TRATAMENTODISPOSIÇÃO FINAL
PILHAS E BATERIAS
• Pilhas, Baterias ou Acumuladores são designações utilizadas para sistemas que convertem energia química em energia elétrica;
• Legislação atual: CONAMA nº257/99 – fixação de padrões de metais para fabricação (mercúrio, cádmio, chumbo,...) -tecnologias mais limpas;
• Confunde padrões de fabricação com de emissão permitindo a disposição conjunta com os resíduos domiciliares.
RESÍDUOS “ESPECIAIS”
Tubo de vidro selado preenchido com gás argônio a baixa pressão, vapor de mercúrio, terminais de alumínio,eletrodos (tungstênio, níquel, cobre ou ferro) e poeira fosforosa ( 4 a 6 gramas/lâmpada de 40 watts);
Conteúdo de mercúrio em lâmpada padrão: em torno de 25 mg de vapor de mercúrio;
Lâmpada quebrada ao ar livre implica emissão de mercúrio para atmosfera.
LÂMPADAS FLUORESCENTES
RESÍDUOS “ESPECIAIS”
COMPONENTES
• Borracha com teores de enxofre;
• Lona;
• Malha de aço.
RESÍDUOS DE PNEUMÁTICOS
Resolução CONAMA nº 258/99Estabelece a responsabilidade pela destinação final no pós consumo às
empresas fabricantes e importadoras;
EMBALAGENS
Etapas de responsabilização:
• Usuário;
• Revendedor local;
• Fabricante
RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS
Recipientes, embalagens, contêineres,invólucros e assemelhados destinados aoacondicionamento de agrotóxicos devem
obrigatoriamente ser devolvidos aofabricante via distribuidor local(Decreto Federal nº4074/02);
Resíduo resultante de qualquer unidade que execute atividade de natureza médico assistencial às populações, humana ou
animal, centro de pesquisas, desenvolvimento ou experimentação na
área de farmacologia, bem como osmedicamentos vencidos ou deteriorados
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DESAÚDE
Classificação dos resíduos sólidos de serviços de saúde
“Documento a ser elaborado por profissional habilitado(ART), sob responsabilidade do gerador dos resíduos de
serviço de saúde (proprietário do estabelecimento),contemplando o conjunto de procedimentos a serem
executados visando a não geração de resíduos, aminimização da geração, a reutilização, a reciclagem,o
armazenamento, o transporte, o transbordo, otratamento e o destino final adequado, observando anormatização referente a saúde pública e a proteção
ambiental”.
PLANO DE GERENCIAMENTO DERESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO
DE SAÚDE
Resíduos provenientes de construções, reformas,reparos e demolições de obras da construção
civil e os resultantes da preparação e daescavação de terrenos, normalmente chamados
entulhos de obras ou caliças;composição básica: tijolos, resinas, colas tintasmetais, vidros, telhas, madeiras, entre outros.
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃOCIVIL
Necessidade de ser elaborado um Plano deGerenciamento de Resíduos da Construção
Civil, sob a responsabilidade dogerador/responsável pela obra;
Resíduos provenientes de residênciascom características domiciliares, bem
como os de limpeza pública urbana (Classe II).
RESÍDUOS URBANOS
• Implantação da coleta seletiva;
• Criação das “Usinas de Reciclagem”;
• Sistema Cooperativo - geração de receita para famílias de baixa renda;
• Instalação de Aterros Sanitários (resíduos não perigosos/urbanos);
Gerenciamento pelas Prefeituras