Download - En 10088 4 Acos Inoxidaveis
Norma Portuguesa
NP EN 10088-4 2013
Aços inoxidáveis Parte 4: Condições técnicas de fornecimento de chapas e bandas de aço resistente à corrosão para uso na construção Aciers inoxydables Partie 4: Conditions techniques de livraison des tôles et bandes en acier résistant à la corrosion pour usage de construction Stainless steels Part 4: Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of corrosion resisting steels for construction purposes
ICS 77.140.20; 77.140.50 CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 10088-4:2009
HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 13/2013, de 2013-01-08 ELABORAÇÃO CATIM EDIÇÃO janeiro de 2013 CÓDIGO DE PREÇO X013
IPQ reprodução proibida
Rua António Gião, 2 2829-513 CAPARICA PORTUGAL
Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101 E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt
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Preâmbulo nacional À Norma Europeia EN 10088-4:2009, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2009-08-20 (Termo de Homologação nº 1043/2009, de 2009-08-20).
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NORMA EUROPEIA EN 10088-4
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD abril 2009
CEN
Comité Europeu de Normalização Europäisches Komitee für Normung Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas 2009 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN
Ref. nº EN 10088-4:2009 Pt
ICS: 77.140.20; 77.140.50
Versão portuguesa
Aços inoxidáveis Parte 4: Condições técnicas de fornecimento de chapas e bandas de aço resistente à corrosão para uso na
construção
Nichtrostende Stähle Teil 4: Technische Lieferbedingungen für Blech und Band aus korrosionsbeständigen Stählen für das Bauwesen
Aciers inoxydables Partie 4: Conditions techniques de livraison des tôles et bandes en acier résistant à la corrosion pour usage de construction
Stainless steels Part 4: Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of corrosion resisting steels for construction purposes
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 10088-4:2009, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2009-02-21. Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
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Sumário Página
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................ 8
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8
3 Termos e definições .............................................................................................................................. 9
4 Designação e encomenda ...................................................................................................................... 9
4.1 Designação de classes de aço .............................................................................................................. 9
4.2 Designação da encomenda ................................................................................................................... 9
5 Classificação de classes ......................................................................................................................... 10
6 Requisitos .............................................................................................................................................. 10
6.1 Processo de fabrico .............................................................................................................................. 10
6.2 Condição de fornecimento ................................................................................................................... 11
6.3 Composição química ........................................................................................................................... 11
6.4 Características químicas de corrosão ................................................................................................... 11
6.5 Propriedades mecânicas ....................................................................................................................... 11
6.6 Qualidade de superfície ....................................................................................................................... 11
6.7 Sanidade interna .................................................................................................................................. 12
6.8 Conformação à temperatura ambiente ................................................................................................. 12
6.9 Dimensões e tolerâncias nas dimensões e forma ................................................................................. 12
6.10 Cálculo da massa e tolerâncias na massa ........................................................................................... 12
7 Inspeção e ensaios ................................................................................................................................. 12
7.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 12
7.2 Acordo nos ensaios e documentos de inspeção ................................................................................... 13
7.3 Inspeções e ensaios específicos ........................................................................................................... 13
7.4 Métodos de ensaio ............................................................................................................................... 13
7.5 Contra-ensaios ..................................................................................................................................... 14
8 Avaliação da conformidade ................................................................................................................. 14
8.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 14
8.2 Ensaio de tipo inicial ........................................................................................................................... 15
8.3 Controlo de produção em fábrica (CPF) .............................................................................................. 16
9 Marcação ............................................................................................................................................... 18
10 Substâncias perigosas ......................................................................................................................... 18
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Anexo A (informativo) Recomendações para tratamento posterior (incluindo o tratamento térmico) no fabrico ................................................................................................................................... 40
Anexo B (normativo) Normas dimensionais aplicáveis .......................................................................... 44
Anexo ZA (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou a outras disposições da Diretiva UE Produtos da Construção (89/106/CEE) ........................................ 45
Bibliografia ............................................................................................................................................... 52
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Preâmbulo A presente Norma Europeia foi elaborada pelo Comité Técnico ECISS/TC 23, “Steels for heat treatment, alloy steels and free-cutting steels – Qualities and dimensions”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja por adoção, o mais tardar em outubro de 2009, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas, o mais tardar em janeiro de 2011.
A EN 10088 consiste nas seguintes partes, sob o título geral de Stainless steels:
− Part 1: List of stainless steels (including a table of European Standards, in which these stainless steels are further specified, see Annex D);
− Part 2: Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of corrosion resisting steels for general purposes;
− Part 3: Technical delivery conditions for semi-finished products, bars, rods, wire, sections and bright products of corrosion resisting steels for general purposes;
− Part 4: Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of corrosion resisting steels for construction purposes;
− Part 5: Technical delivery conditions for bars, rods, wire, sections and bright products of corrosion resisting steels for construction purposes.
O Comité Europeu de Normalização (CEN) alerta para o fato de que, o que é declarado em conformidade com este documento poderá implicar a utilização de direitos de propriedade aplicados a duas classes de aços.
Os titulares desses direitos de propriedade têm que assegurar ao CEN que estão dispostos a negociar licenças, sob condições e termos razoáveis e não-discriminatórios, com os candidatos de todo o mundo. A este respeito, as declarações dos titulares desses direitos de propriedade estão registadas no CEN [e/ou] CENELEC. As informações poderão ser obtidas a partir de:
Sandvik AB SE-811 81 SANDVIKEN Sweden para a classe 1.4477
Outokumpu Stainless AB SE-77480 AVESTA Sweden para a classe 1.4162
O CEN não toma posição no que diz respeito a evidências, validade e campo de aplicação desses direitos de propriedade.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade para além dos identificados acima. O CEN não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos.
A presente Norma foi elaborada no âmbito dum mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s) Diretiva(s) da UE.
No que se refere às relações com a(s) Diretiva(s) UE, consultar o Anexo informativo ZA que constitui parte integrante desta Norma.
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De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça
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1 Objetivo e campo de aplicação A presente Norma especifica as condições técnicas de fornecimento para chapa/folha ou banda laminada a quente ou a frio de classes normalizadas ou especiais de aços inoxidáveis resistentes à corrosão para fins de construção, em complemento às condições técnicas gerais de fornecimento especificadas da EN 10021.
Esta Norma Europeia não se aplica a componentes fabricados por processamento adicional dos produtos listados acima, com as características de qualidade alteradas em resultado desse processamento adicional.
2 Referências normativas Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para a aplicação da presente Norma. Para as referências datadas apenas se aplica a edição citada. Para as referências não datadas, aplica-se a última edição do documento referido (incluindo as emendas).
EN 10002-1 Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at ambient temperature
EN 10002-5 Metallic materials – Tensile testing – Part 5: Method of testing at elevated temperature
EN 10021 General technical delivery requirements for steel products
EN 10027-1 Designation systems for steels – Part 1: Steel names
EN 10027-2 Designation systems for steels – Part 2: Numerical system
EN 10045-1 Metallic materials – Charpy impact test – Part 1: Test method
EN 10052:1993 Vocabulary of heat treatment terms for ferrous products
EN 10079:2007 Definition of steel products
EN 10088-1:2005 Stainless steels – Part 1: List of stainless steels
EN 10088-2 Stainless steels – Part 2: Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of corrosion resisting steels for general purposes
EN 10163-2 Delivery requirements for surface condition of hot-rolled steel plates, wide flats and sections – Part 2: Plates and wide flats
EN 10168:2004 Steel products – Inspection documents – List of information and description
EN 10204 Metallic products – Types of inspection documents
CEN/TR 10261 Iron and steel – Review of available methods of chemical analysis
EN 10307 Non-destructive testing – Ultrasonic testing of austenitic and austenitic-ferritic stainless steels flat products of thickness equal to or greater than 6 mm (reflection method)
EN ISO 377 Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for mechanical testing (ISO 377:1997)
EN ISO 3651-2 Determination of resistance to intergranular corrosion of stainless steels – Part 2: Ferritic, austenitic and ferritic-austenitic (duplex) stainless steels – Corrosion test in media containing sulphuric acid (ISO 3651-2:1998)
EN ISO 6506-1 Metallic materials – Brinell hardness test – Part 1: Test method (ISO 6506-1:2005)
EN ISO 6507-1 Metallic materials – Vickers hardness test – Part 1: Test method (ISO 6507-1:2005)
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EN ISO 6508-1 Metallic materials - Rockwell hardness test – Part 1: Test method (scales A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T) (ISO 6508-1:2005)
EN ISO 9001:2008 Quality management systems – Requirements (ISO 9001:2008)
EN ISO 14284 Steel and iron – Sampling and preparation of samples for the determination of chemical composition (ISO 14284:1996)
3 Termos e definições Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 aços inoxidáveis Aplica-se a definição indicada na EN 10088-1:2005.
3.2 aços resistentes à corrosão Aços com, pelo menos, 10,5 % Cr e no máx. 1,20 % C se a sua resistência à corrosão é a característica mais importante.
3.3 formas dos produtos Aplicam-se as definições indicadas na EN 10079:2007.
3.4 tipos de tratamento térmico Aplicam-se as definições indicadas na EN 10052:1993.
3.5 classes normalizadas Classes com uma disponibilidade relativamente boa e uma vasta gama de aplicação.
3.6 classes especiais Classes para uma utilização especial e/ou com disponibilidade limitada.
4 Designação e encomenda
4.1 Designação de classes de aço
As designações simbólicas e numéricas dos aços (ver Quadros 1 a 4) são atribuídas de acordo com a EN 10027-1 e EN 10027-2, respetivamente.
4.2 Designação da encomenda
A designação completa para encomendar um produto de acordo com esta Norma Europeia deve conter a seguinte informação:
a) a quantidade desejada;
b) a forma do produto (por exemplo, banda ou folha/chapa);
c) as dimensões nominais, o número da Norma Europeia aplicável (ver Anexo B), mais qualquer escolha de requisitos;
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d) o tipo de material (aço);
e) o número desta Norma;
f) a designação simbólica ou numérica do aço;
g) o símbolo para o tratamento térmico desejado ou estado “trabalhado a frio”, se os quadros das propriedades mecânicas abrangem vários estados de tratamento térmico para o aço em questão;
h) o processo de fabrico desejado (ver símbolos no Quadro 6);
i) a verificação da sanidade interna, se requerido (produtos planos com espessura ≥ 6 mm devem ser ensaiados de acordo com a EN 10307);
j) o tipo de certificado de inspeção (3.1 ou 3.2), de acordo com a EN 10204;
k) requisitos regulamentares de marcação (ver Anexo ZA).
EXEMPLO: 10 chapas de uma classe de aço com a designação simbólica X5CrNi18-10 e designação numérica 1.4301, tal como especificado na EN 10088-4, com dimensões nominais espessura = 8 mm, largura = 2000 mm, comprimento = 5000 mm; tolerâncias nas dimensões, de forma e na massa conforme especificado na EN 10029, com tolerância na espessura classe B e classe de tolerância de planeza "normal", no processo de fabrico 1D (ver Quadro 6), certificado de inspeção 3.1 conforme especificado na EN 10204 e declaração de conformidade:
10 chapas EN 10029-8B × 2000 × 5000 Aço EN 10088-4 – X5CrNi18-10+1D Certificado de inspeção 3.1, CE
ou
10 chapas EN 10029-8B × 2000 × 5000 Aço EN 10088-4 – 1.4301+1D Certificado de inspeção 3.1, CE
5 Classificação de classes Os aços abrangidos por esta Norma Europeia são classificados de acordo com sua estrutura em:
a) aços ferríticos;
b) aços martensíticos;
c) aços endurecidos por precipitação;
d) aços austeníticos;
e) aços austenítico-ferríticos.
Ver também o Anexo B da EN 10088-1:2005.
6 Requisitos
6.1 Processo de fabrico
Salvo acordado no ato da consulta e encomenda um processo de fabrico especial, o processo de fabrico do aço para aços em conformidade com esta Norma a deve ser ao critério do fabricante.
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6.2 Condição de fornecimento
Os produtos devem ser fornecidos por referência ao processo de fabrico indicado no Quadro 6 e, quando existem diferentes alternativas, aos estados de tratamento indicadas nos Quadros 7 a 11, 13 e 14 (ver também Anexo A).
6.3 Composição química
6.3.1 A composição química determinada pela análise do vazamento deve estar em conformidade com os requisitos indicados nos Quadros 1 a 4.
Se são requeridas outras classes para fins de construção, que não as incluídas nesta Norma, estas devem cumprir com a EN 10088-2 e estarem em concordância com os requisitos desta Norma.
6.3.2 A análise do produto, poderá desviar-se dos valores limites para a análise do vazamento indicados nos Quadros 1 a 4, dentro das tolerâncias listadas no Quadro 5.
6.4 Características químicas de corrosão
Relativamente à resistência à corrosão intergranular tal como definido na EN ISO 3651-2, para aços austeníticos, ferríticos e austenítico-ferríticos, deve aplicar-se as especificações dos Quadros 7, 10 e 11.
A EN ISO 3651-2 não deve ser aplicada para ensaiar aços martensíticos e aços endurecidos por precipitação.
NOTA: A resistência à corrosão dos aços inoxidáveis depende muito do tipo de ambiente e pode nem sempre ser claramente definida através de ensaios laboratoriais. É, portanto, aconselhável aproveitar a experiência disponível de utilização dos aços.
6.5 Propriedades mecânicas
6.5.1 As propriedades mecânicas à temperatura ambiente, conforme especificado nos Quadros 7 a 11 devem aplicar-se para o estado de tratamento térmico especificado aplicável. Isto não se aplica ao processo de fabrico 1U (laminado a quente, não tratado termicamente, não decalaminado).
Se os produtos são para ser fornecidos num estado não-tratado termicamente, as características mecânicas especificadas de 7 a 11 devem ser obtidas a partir dos provetes, os quais receberam o tratamento térmico adequado (tratamento térmico simulado).
Para produtos trabalhados a frio, devem aplicar-se os níveis de tensão de rotura à temperatura ambiente, como especificado no Quadro 13. Os níveis de tensão de rotura disponíveis no estado de trabalhado a frio são indicados no Quadro 15.
Alternativamente, os produtos trabalhados a frio podem ser encomendados de acordo com o seu limite convencional de proporcionalidade a 0,2 %, como indicado dos Quadros 14 e 16.
NOTA: Os aços austeníticos são insensíveis à rotura frágil no estado recozido de solução. Porque não têm uma temperatura de transição pronunciada, que é característico de outros aços, também são úteis para aplicação a temperaturas criogénicas.
6.5.2 Os valores do Quadro 12 devem aplicar-se ao limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % e 1 % dos aços austeníticos a temperaturas elevadas.
6.6 Qualidade de superfície
As imperfeições superficiais leves, inerentes ao processo de laminagem, devem ser permitidas.
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Quando os produtos são fornecidos em forma de bobina, o grau e a extensão de tais imperfeições pode ser maior, devido à impraticabilidade de remover pequenos troços da bobina. Para chapas-quarto laminadas a quente (símbolo P nos Quadros 7 a 11), devem aplicar-se os requisitos da EN 10163-2, classe A2, salvo acordo em contrário. Para outros produtos, quando necessário, podem ser acordados no ato da consulta e encomenda requisitos mais precisos para a qualidade de superfície.
6.7 Sanidade interna
Os produtos devem estar isentos de defeitos internos, que os excluiriam das suas utilizações habituais. Se é necessária uma verificação da sanidade interna, os ensaios por ultrasons, sobre produtos planos de aço inoxidável austenítico e austenítico-ferríticos ≥ 6 mm devem estar de acordo com a EN 10307.
6.8 Conformação à temperatura ambiente
A conformação a frio poderá ser verificada pelo alongamento no ensaio de tração.
6.9 Dimensões e tolerâncias nas dimensões e forma
As dimensões e as tolerâncias nas dimensões e forma devem ser declaradas por referência à Norma Europeia adequada (ver Anexo B). A EN 10029 deve ser normalmente aplicada apenas para a forma de produto P (chapas laminadas individualmente, "chapas-quarto") e não para a forma de produto H (chapa ou banda laminada em contínuo), para a qual deve ser aplicada a EN 10051. Ao aplicar a EN 10029, deve ser aplicada a classe B de tolerância sobre a espessura, salvo acordo específico em contrário.
6.10 Cálculo da massa e tolerâncias na massa
6.10.1 Ao calcular a massa nominal a partir das dimensões nominais devem ser utilizados os valores indicados na EN 10088-1 como base na massa volúmica do aço em questão.
6.10.2 Se as tolerâncias para a massa não são especificadas na norma dimensional listada no Anexo B, estas poderão ser acordadas no ato da consulta e encomenda.
7 Inspeção e ensaios
7.1 Generalidades
O controlo do processo, a inspeção e os ensaios devem ser realizados de acordo com 8.3 para assegurar que o produto está em conformidade com os requisitos da presente Norma e da encomenda.
Isto compreende os elementos seguintes:
a) a frequência adequada de verificação das dimensões dos produtos;
b) um número adequado de exames visuais da qualidade da superfície dos produtos;
c) uma frequência adequada e tipo de ensaio para assegurar que é utilizada a classe de aço correta.
A natureza e a frequência destas verificações, exames e ensaios devem estar de acordo com os procedimentos escritos do fabricante, em conformidade com 8.3.
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7.2 Acordo nos ensaios e documentos de inspeção
Os produtos declarados em conformidade com a presente Norma devem ser fornecidos com um certificado de inspeção 3.1 ou 3.2, como especificado na EN 10204. O tipo de certificado deve ser acordado no ato da consulta e encomenda. Se a encomenda não contém qualquer especificação deste tipo, deve ser emitido o certificado de inspeção 3.1.
A inspeção específica descrita em 7.3, deve ser realizada e confirmada em conjunto com a seguinte informação no certificado de inspeção com os números de código e detalhes requeridos pela EN 10168:2004.
d) os grupos de informação A, B e Z da EN 10168:2004;
e) os resultados das análises do vazamento de acordo com os números de código C71 a C92 da EN 10168:2004;
f) os resultados dos ensaios marcados no Quadro 17, segunda coluna, por "m";
g) o resultado de qualquer ensaio opcional ou de inspeções acordados no ato da consulta e encomenda;
h) a informação regulamentar (ver Anexo ZA).
7.3 Inspeções e ensaios específicos
7.3.1 Extensão de ensaios
Os ensaios a serem realizados e a composição e dimensão das unidades de ensaio e o número de produtos por amostra, amostras e provetes a recolher, devem estar de acordo com o Quadro 17.
7.3.2 Seleção e preparação de amostras e provetes
7.3.2.1 A amostragem e preparação da amostra devem estar em conformidade com os requisitos da EN ISO 14284 e EN ISO 377. Adicionalmente, aplicam-se aos ensaios mecânicos as disposições indicadas em 7.3.2.2.
7.3.2.2 As amostras para o ensaio de tração devem ser tomadas de acordo com a Figura 1, de tal forma que estejam localizadas a meia distância entre o centro e a aresta longitudinal. As amostras para o ensaio de flexão por choque, devem ser tomadas a partir do mesmo local.
As amostras devem ser tomadas a partir de produtos na condição de fornecimento. Se acordado, as amostras poderão ser tomadas antes do achatamento. Para as amostras que irão ser submetidas a um tratamento térmico simulado, devem ser acordados os estados para recozido, têmpera e revenido.
7.3.2.3 As amostras para o ensaio de dureza e para o ensaio de resistência à corrosão intergranular devem ser tomadas a partir da mesma localização que as dos ensaios mecânicos. Para determinar a direção de dobragem do provete no ensaio de resistência à corrosão intergranular, ver Figura 2.
7.4 Métodos de ensaio
7.4.1 A análise química deve ser realizada utilizando uma Norma Europeia apropriada para o elemento a ser analisado. Na ausência de uma Norma Europeia apropriada, a escolha de um método químico analítico ou físico adequado para a análise deve ser deixada ao critério do fabricante. O fabricante deve declarar o método de ensaio utilizado, se requerido.
NOTA: A lista de Normas Europeias disponíveis sobre a análise química é indicada no CEN/TR 10261.
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7.4.2 O ensaio de tração à temperatura ambiente deve ser realizado em conformidade com a EN 10002-1 tendo em conta os estados adicionais ou divergentes especificados na Figura 1, nota de rodapé a).
Devem ser determinados a tensão de rotura, a extensão após rotura e o limite convencional de proporcionalidade a 0,2 %. Adicionalmente, apenas para os aços austeníticos, deve ser determinado o limite convencional de proporcionalidade a 1 %.
7.4.3 O ensaio de tração para os aços austeníticos a temperatura elevada deve ser realizado em conformidade com a EN 10002-5. Se é verificado o limite convencional de proporcionalidade para os aços austeníticos, deve ser determinado o limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % e 1 %.
7.4.4 O ensaio de flexão por choque deve ser realizado em conformidade com a EN 10045-1, em provetes com entalhe-V. A média obtida a partir de três provetes deve ser considerada como sendo o resultado do ensaio (ver também a EN 10021).
7.4.5 O ensaio de dureza Brinell deve ser realizado em conformidade com a EN ISO 6506-1, o ensaio de dureza Rockwell em conformidade com a EN ISO 6508-1, e o ensaio de dureza Vickers, em conformidade com a EN ISO 6507-1.
7.4.6 A resistência à corrosão intergranular deve ser ensaiada em conformidade com EN ISO 3651-2, para aços ferríticos, austeníticos e austenítico-ferríticos.
7.4.7 As dimensões e as tolerâncias dimensionais dos produtos devem ser ensaiadas em conformidade com os requisitos da norma dimensional aplicável à forma de produto.
7.5 Contra-ensaios
Devem estar de acordo com a EN 10021.
8 Avaliação da conformidade
8.1 Generalidades
A conformidade de um produto de aço com os requisitos desta norma e com os valores declarados (incluindo classes) deve ser demonstrada por:
− ensaios de tipo inicial;
− controlo da produção em fábrica pelo fabricante, incluindo a avaliação do produto.
Para efeitos de ensaio, os produtos de aço poderão ser agrupados em famílias, em que se considera que os resultados para uma ou mais características de um determinado produto dentro da família são representativos para todos os produtos de aço dentro dessa mesma família (um produto poderá estar em diferentes famílias para diferentes características).
O ensaio de amostras tomadas em fábrica, em conformidade com o plano especificado pelo fabricante deve ser o meio da avaliação de conformidade do produto de aço fornecido em conformidade com a presente Norma (ver Quadro ZA.3). A apresentação dos resultados de tais ensaios deve figurar num documento de inspeção em conformidade com a EN 10204.
NOTA: A atribuição de tarefas é dada no Quadro ZA.3.
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8.2 Ensaio de tipo inicial
8.2.1 Generalidades
Um ensaio de tipo inicial é uma série completa de ensaios ou outros procedimentos, relativos às características a serem avaliadas, determinando o desempenho de amostras de produtos representativos do tipo de produto.
8.2.1.1 Ensaio de tipo inicial
Um ensaio de tipo inicial (ver Quadro ZA.3) deve ser realizado para demonstrar a conformidade com a presente Norma Europeia para um produto de aço a ser colocado no mercado e:
a) no início da produção de um produto de aço de conceção nova ou modificada;
b) no início de um método de produção novo ou modificado.
8.2.1.2 Ensaios de tipo num produto de aço
No caso de ensaios de tipo num produto de aço para o qual já foi realizado um ensaio de tipo inicial em conformidade com esta Norma, os ensaios de tipo poderão ser reduzidos:
a) se tiver sido estabelecido que as características de desempenho, em comparação com os produtos de aço já ensaiados, não foram afetadas, ou
b) em conformidade com as regras para as famílias e/ou aplicação direta ou extensão dos resultados dos ensaios.
8.2.2 Características
Todas as características da secção 6 devem ser submetidas a um ensaio de tipo inicial, com as seguintes exceções:
a) a soldabilidade é abrangida pela composição química;
b) a durabilidade é abrangida pela composição química;
c) a tenacidade à fratura é abrangida pela resistência à flexão por choque, nenhum ensaio adicional disponível;
d) a conformabilidade a frio é abrangida pela extensão, nenhum ensaio adicional disponível;
e) a libertação de substâncias perigosas é abrangida pela composição química.
8.2.3 Utilização de dados históricos
Os ensaios realizados previamente no mesmo produto de aço, de acordo com o disposto na presente Norma (mesma(s) característica(s), mesmo método de ensaio, mesmo procedimento de amostragem, mesmo sistema de atestação da conformidade, etc.) poderão ser tidos em conta.
8.2.4 Amostragem, ensaios e critérios de conformidade
8.2.4.1 Amostragem
Os ensaios de tipo inicial devem ser realizados em amostras de produtos de aço representativos do tipo de produto de aço fabricado.
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8.2.4.2 Ensaios e critérios de conformidade
Os ensaios intensivos devem ser constituídos por inspeções e ensaios específicos de acordo com 7.3, realizados nos cinco primeiros vazamentos produzidos.
No entanto, para os ensaios de tração e resistência à flexão por choque devem ser ensaiados, pelo menos, 6 produtos de cada um dos cinco vazamentos e, quando não for possível, devem ser retirados provetes de cada uma das extremidades dos produtos a serem ensaiados.
Os resultados de todos os ensaios de tipo devem ser registados e mantidos pelo fabricante por, pelo menos, 10 anos após a data em que o último produto a que se aplicam foi fornecido.
8.3 Controlo de produção em fábrica (CPF)
8.3.1 Generalidades
O fabricante deve estabelecer, documentar e manter um sistema de CPF para garantir que os produtos colocados no mercado estão de acordo com as características de desempenho declaradas. O sistema de CPF deve ser composto por procedimentos escritos (manuais), inspeções regulares e ensaios e/ou avaliações e a utilização dos resultados para controlar matérias-primas e outros materiais ou componentes recebidos, equipamentos, o processo de produção e o produto. Os registros devem permanecer legíveis, facilmente identificáveis e acessíveis.
Um sistema de CPF em conformidade com os requisitos da EN ISO 9001:2008, e adaptado aos requisitos desta Norma Europeia, deve ser considerado como satisfazendo os requisitos acima.
Os resultados das inspeções, ensaio ou avaliações que exijam uma ação devem ser registados, assim como qualquer ação a ser tomada. A ação a ser tomada quando os valores ou critérios de controlo não forem respeitados deve ser registrada e mantida por um período especificado nos procedimentos de CPF do fabricante.
8.3.2 Requisitos relativos ao CPF aplicáveis a todos os fabricantes
O fabricante deve estabelecer procedimentos para assegurar que as tolerâncias de produção permitem que o desempenho do produto de aço está em conformidade com os valores declarados, derivados do ensaio de tipo inicial.
As características e os meios de verificação, são indicados no Quadro 18.
O fabricante deve registrar os resultados dos ensaios acima especificados. Estes registos devem incluir, pelo menos, as seguintes informações:
a) identificação do produto de aço ensaiado;
b) data de amostragem e ensaio;
c) métodos de ensaio utilizados;
d) resultados do ensaio.
8.3.3 Requisitos do CPF específicos do fabricante
8.3.3.1 Pessoal
A responsabilidade, autoridade e a relação entre o pessoal encarregue da supervisão, de executar ou verificar o trabalho que afete a conformidade do produto, devem ser definidas. Isto aplica-se em particular ao pessoal encarregue de providenciar ações preventivas da ocorrência de não-conformidades, ações em caso de
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não-conformidades e identificar e registrar problemas de conformidade do produto. O pessoal que executa trabalhos que afetem a conformidade do produto deve ser competente com base em educação, formação, treino e experiência adequada, para que tais registros sejam mantidos.
8.3.3.2 Equipamento
Todos os equipamentos de pesagem, medição e ensaio necessários para atingir, ou produzir evidência de, conformidade devem ser calibrados ou verificados e regularmente inspecionados de acordo com procedimentos, frequências e critérios documentados. O controlo dos dispositivos de monitorização e medição deve cumprir com a secção adequada da EN ISO 9001:2008.
Todos os equipamentos utilizados no processo de fabrico devem ser inspecionados regularmente e mantidos para garantir que a utilização, o desgaste ou uma avaria não causam inconsistência no processo de fabrico.
As inspeções e manutenções devem ser realizadas e registadas de acordo com os procedimentos escritos do fabricante e os registros mantidos pelo período definido nos procedimentos de CPF do fabricante.
8.3.3.3 Matérias-primas
As especificações de todas as matérias-primas devem ser documentadas, assim como o plano de inspeção para assegurar a sua conformidade. A verificação da conformidade da matéria-prima com a especificação deve estar de acordo com a EN ISO 9001:2008, 7.4.3.
8.3.3.4 Controlo em processo
O fabricante deve planear e realizar a produção sob condições controladas. A conformidade com a EN ISO 9001:2008, 7.5.1 e 7.5.2 deve ser considerada como satisfazendo os requisitos da presente secção.
8.3.3.5 Rastreabilidade e marcação
A origem da produção de cada produto de aço deve ser identificável e rastreável. O fabricante deve ter procedimentos escritos para garantir que os processos relativos à aposição dos códigos de rastreabilidade e/ou marcações (ver secção 9) são inspecionados regularmente. A conformidade com a EN ISO 9001:2008, 7.5.3 deve ser considerada como satisfazendo os requisitos da presente secção.
8.3.3.6 Produtos não-conformes
O fabricante deve ter procedimentos escritos que especifiquem como serão tratados os produtos não-conformes. Deve ser registado o modo como estes acontecimentos ocorrem e esses registros devem ser conservados durante o período definido nos procedimentos escritos do fabricante. A conformidade com a EN ISO 9001:2008, 8.3 deve ser considerada como satisfazendo os requisitos da presente secção.
8.3.3.7 Ação corretiva
O fabricante deve ter procedimentos escritos que permitam desencadear as ações para eliminar a causa da não-conformidade de modo a evitar a recorrência. A conformidade com a EN ISO 9001:2008, 8.5.2 deve ser considerada como satisfazendo os requisitos da presente secção.
8.3.3.8 Manuseamento, armazenamento e embalagem
O fabricante deve ter procedimentos escritos que indiquem os métodos de manuseamento do produto e deve providenciar áreas de armazenamento adequadas para prevenir danos ou deterioração.
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9 Marcação
9.1 Com a exceção mencionada em 9.4, como um mínimo, cada produto deve ser marcado com a informação indicada no Quadro 19. (Ver Anexo ZA para a marcação regulamentar).
9.2 Salvo acordo em contrário, o método de marcação e o material de marcação de acordo com 9.1 devem ficar ao critério do fabricante.
A sua qualidade deve ser tal, que deve ser durável, pelo menos, um ano em armazenamento coberto sem aquecimento. A resistência à corrosão do produto não deve ser prejudicada pela marcação.
9.3 Deve ser marcada uma superfície do produto. Esta será normalmente a superfície principal dos produtos, em que apenas uma superfície está conforme o requisito da norma aplicável.
9.4 Como alternativa, se os produtos são embalados, fornecidos em atados ou em caixas, ou se a superfície for granalhada ou polida, a marcação poderá ser aplicada diretamente na embalagem ou numa etiqueta fixa solidamente a esta.
NOTA: Para a marcação regulamentar ver Anexo ZA.
10 Substâncias perigosas Os materiais utilizados nos produtos não devem libertar quaisquer substâncias perigosas em quantidade superior aos níveis máximos admissíveis especificados na Norma aplicável ao material ou permitidos nas regulamentações nacionais do Estado-Membro de destino.
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Tipo de provete
Espessura do produto
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Direção do eixo longitudinal do provete em relação à direção principal de laminagem na largura final de laminagem de
Distância do provete em relação à superfície de laminagem
mm < 300 mm ≥ 300 mm mm
Tração a)
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Flexão por
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a) Em caso de dúvida, o comprimento inicial entre referências deve ser Lo = 5,65 √S0 para provetes de produtos com t ≥ 3 mm. Para produtos com espessura t < 3, devem ser utilizados provetes não proporcionais com um comprimento inicial entre referências de 80 mm e uma largura de 20 mm, mas poderão também ser utilizados provetes com um comprimento inicial entre referências de 50 mm e uma largura de 12,5 mm. Para os produtos com uma espessura de 3 mm < t ≤ 10 mm devem ser utilizados provetes proporcionais planos com duas superfícies de laminagem e uma largura máxima de 30 mm.. Para produtos com espessura t > 10 mm devem ser utilizados um dos seguintes provetes proporcionais:
− quer um provete plano com uma espessura máxima de 30 mm; a espessura poderá ser reduzida até 10 mm, por maquinagem, mas deve ser preservada uma superfície de laminagem.
− ou um provete cilíndrico com um diâmetro ≥ 5 mm cujo eixo deve estar localizado o mais próximo possível de um plano situado no terço mais exterior da metade da espessura t do produto.
b) O eixo longitudinal do entalhe deve ser sempre perpendicular à superfície de laminagem do produto. c) No caso da espessura do produto ser superior a 30 mm, o provete para o ensaio de flexão por choque poderá ser retirado a um
quarto da espessura do produto.
Legenda:
1 superfície de laminagem
Figura 1 – Posição dos provetes para produtos planos
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Legenda:
1 direção de laminagem
Figura 2 – Direção de dobragem do provete em relação à direção de laminagem no ensaio de corrosão intergranular
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Quadro 5 – Tolerâncias admissíveis na análise de produto para os valores limite indicados nos Quadros 1 a 4 para a análise do vazamento
Elemento Limites especificados, análise do vazamento Tolerâncias admissíveis a)
% em massa % em massa
Carbono
≤ 0,030 + 0,005
> 0,030 ≤ 0,20 ± 0,01
> 0,20 ≤ 0,25 ± 0,02
Silício ≤ 1,00 + 0,05
> 1,00 ≤ 2,00 ± 0,10
Manganês
≤ 1,00 + 0,03
> 1,00 ≤ 2,00 ± 0,04
> 2,00 ≤ 7,5 ± 0,10
Fósforo ≤ 0,045 + 0,005
Enxofre ≤ 0,015 + 0,003
> 0,015 ≤ 0,030 ± 0,005
Azoto ≤ 0,10 ± 0,01
≥ 0,10 ≤ 0,60 ± 0,02
Crómio
≥ 10,5 ≤ 15,0 ± 0,15
>15,0 ≤ 20,0 ± 0,20
>20,0 ≤ 30,0 ± 0,25
Cobre ≤ 1,00 ± 0,07
> 1,00 ≤ 5,0 ± 0,10
Molibdénio
≤ 0,60 ± 0,03
> 0,60 ≤ 1,75 ± 0,05
> 1,75 ≤ 7,0 ± 0,10
Nióbio ≤ 1,00 ± 0,05
Níquel
≤ 1,00 ± 0,03
> 1,00 ≤ 5,0 ± 0,07
> 5,0 ≤ 10,0 ± 0,10
> 10,00 ≤ 20,0 ± 0,15
> 20,00 ≤ 32,0 ± 0,20
Alumínio > 0,30 ≤ 1,50 ± 0,10
Titânio ≤ 0,80 ± 0,05
a) Se forem realizadas várias análises de produto num vazamento, e o teor de um elemento individual determinado se situar fora do intervalo admissível da composição química especificada para a análise do vazamento, então apenas é permitido exceder o valor máximo permitido, ou ficar abaixo do valor mínimo permitido, mas nunca os dois em simultâneo.
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Quadro 6 – Tipo de fabrico e acabamento da superfície de folhas, chapas e bandas
Símboloa) Tipo de fabrico Acabamento da superfície
Observações
Laminado a
quente
1U
Laminado a quente, não tratado termicamente, não decalaminado
Coberta com a calamina da laminagem
Adequado para os produtos que são para ser adicionalmente trabalhados, por exemplo, banda para relaminagem.
1C Laminado a quente, tratado termicamente, não decalaminado
Coberta com a calamina da laminagem
Adequado para as peças que irão ser decalaminadas ou maquinadas na produção subsequente ou para determinadas aplicações a alta temperatura.
1E
Laminado a quente, tratado termicamente, decalaminado mecanicamente
Sem calamina
O tipo de decalaminagem mecânica (por exemplo, desbaste grosseiro ou decapagem mecânica) depende da classe do aço e do produto e é deixado ao critério do fabricante, salvo acordo em contrário.
1D Laminado a quente, tratado termicamente, decapado
Sem calamina
Usualmente normalizado para a maioria dos tipos de aço para assegurar uma boa resistência à corrosão e também o acabamento mais comum para posterior processamento. São permitidas marcas de desbaste. Acabamento mais grosseiro que 2D ou 2B.
Laminado a frio
2H Encruado Brilhante Encruado a frio para obter um nível de resistência elevado.
2C Laminado a frio, tratado termicamente, não decalaminado
Lisa, com a calamina do tratamento térmico
Adequado para as peças que irão ser decalaminadas ou maquinadas na produção subsequente ou para determinadas aplicações a alta temperatura.
2E
Laminado a frio, tratado termicamente, decalaminado mecanicamente
Rugosa e mate
Geralmente aplicável aos aços que apresentam uma calamina resistente à decapagem. Poderá ser seguido de uma decapagem.
2D Laminado a frio, tratado termicamente, decapado
Lisa Acabamento para uma boa ductilidade, mas não tão bom como 2B ou 2R.
2B Laminado a frio, tratado termicamente, decapado, aplainado
Mais lisa que 2D
Acabamento mais comum para a maioria dos tipos de aço para assegurar uma boa resistência à corrosão, lisura e planeza. Também é um acabamento comum para posterior processamento. O aplainamento pode ser efetuado por nivelamento da tensão.
2R Laminado a frio, laminado a frio recozido b)
Lisa, brilhante, refletora
Mais liso e brilhante que 2B. Também é um acabamento comum para posterior processamento.
(continua)
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Quadro 6 – Tipo de fabrico e acabamento da superfície de folhas, chapas e bandas (conclusão)
Símboloa) Tipo de fabrico Acabamento da superfície
Observações
2Q Laminado a frio, encruado e revenido, sem calamina
Sem calamina
Endurecido e revenido em atmosfera protetora ou decalaminado após tratamento térmico.
Acabamento especial
1G ou 2G Desbastado c) Ver nota de rodapé d).
A granulometria do grão ou a rugosidade da superfície podem ser especificadas. Textura unidirecional, pouco refletora.
1J ou 2J Escovado c) ou polido mate c)
Mais liso que desbastado. Ver nota de rodapé d.
O grau de escovagem, de polimento ou de rugosidade da superfície podem ser especificados. Textura unidirecional, pouco refletora.
1K ou 2K Polido acetinado c)
Ver nota de rodapé d.)
Requisitos específicos adicionais para um acabamento tipo "J", de modo a alcançar a resistência à corrosão adequada para aplicações marítimas ou arquitetura exterior.
Ra transversal < 0,5 µm com acabamento da superfície próprio (clean cut).
1P ou2P Lustrado c) Ver nota de rodapé d.)
Polimento mecânico. O processo ou a rugosidade da superfície podem ser especificados. Acabamento não direcional, refletir as imagens com alto grau de nitidez.
2F
Laminado a frio, tratado termicamente, aplainamento das marcas de laminagem
Superfície uniforme mate e não refletora
Tratamento térmico por laminagem a frio recozido ou por recozido e ataque.
1M
Estampado A acordar; 2ª superfície plana
Pranchas utilizadas no chão.
2M Um acabamento de textura fina principalmente utilizado para aplicações arquitetónicas.
2W Ondulado A acordar Utilizado para aumentar a resistência e/ou para efeitos estéticos.
2L Colorido c) Cor a acordar
1S ou 2S Superfície revestida c) Revestido com, por exemplo, estanho, alumínio.
NOTA: Nem todos os tipos de fabrico e acabamentos da superfície estão disponíveis para todos os aços.
a) Primeiro dígito: 1 = laminado a quente, 2 = laminado a frio. b) Poderá ser aplainado. c) Apenas uma superfície, a menos que especificamente acordado no ato da consulta e encomenda. d) Dentro de cada descrição de acabamento, as características da superfície poderão variar, e requisitos mais específicos
poderá ser necessário acordar entre o fabricante e o comprador (por exemplo, granulometria do grão ou rugosidade da superfície).
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Quadro 7 – Propriedades mecânicas à temperatura ambiente de aços ferríticos no estado recozido (ver Quadro A.1) e resistência à corrosão intergranular
Designação do aço Forma do
produto
Espessura
Limite convencional de
proporcionalidade a 0,2 %
Tensão de
rotura
Extensão após rotura Resistência á corrosão intergranular d)
Simbólica Numérica
a) Rp0,2 Rp0,2 Rm A80 mmb) Ac) No estado
de fornecime
nto
Após soldadura
espessura < 3 mm
espessura ≥ 3 mm
mm MPa*) MPa*) MPa*) % %
máx. mín. mín. mín. mín.
(long.) (tr.) (long.+tr.) (long.+tr.)
Classes normalizadas
X2CrNi12 1.4003 C 8 280 320 450 a
650
20 Não Não H 13,5
P 25e) 250 280 18
X2CrTi12 1.4512 C 8 210 220
380 a 560
25 Não Não H 13,5
X6Cr17 1.4016 C 8 260 280 450 a 600
20
Sim Não H 13,5 240 260 18
P 25e) 240 260 430 a 630
20
X3CrTi17 1.4510 C 8 230 240
420 a 600
23 Sim Sim H 13,5
X2CrMoTi18-2 1.4521 C 8 300 320
420 a 640
20 Sim Sim H 13,5 280 300 400 a 600
P 12 280 300 420 a 620
Classes especiais
X2CrMoTi17-1 1.4513 C 8 200 220
400 a 550
23 Sim Sim
X6CrMoNb17-1 1.4526 C 8 280 300
480 a 560
25 Sim Sim
X2CrTiNb18 1.4509 C 8 230 250
430 a 630
18 Sim Sim
a) C = banda laminada a frio; H = banda laminada a quente; P = chapa laminada a quente.
b) Estes valores aplicam-se a provetes com um comprimento inicial entre referências de 80 mm e uma largura de 20 mm. Podem também ser utilizados provetes com um comprimento entre referências de 50 mm e uma largura de 12,5 mm.
c) Estes valores aplicam-se a provetes com um comprimento inicial entre referências de 5,65 √ So.
d) Quando ensaiado de acordo com a EN ISO 3651-2.
e) Para espessuras superiores a 25 mm, as propriedades mecânicas podem ser acordadas.
*) 1 MPa = 1 N/mm2.
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Quadro 9 – Propriedades mecânicas à temperatura ambiente de aços endurecidos por precipitação no estado de tratado termicamente (ver Quadro A.3)
Designação do aço Forma do
produto a)
Espessura Estado de tratamento
térmico b)
Limite convencional de
proporcionalidade a 0,2%
Tensão de rotura
Extensão após rotura
Simbólica Numérica
Rp0,2 Rm A80 mmc) A
d)
espessura < 3 mm
espessura ≥ 3 mm
mm MPa*) MPa*) % %
máx. mín.
min.
min. (long.+tr.) (long.+tr.)
Classes especiais
X5CrNiCuNb16-4
1.4542 C 8 +AT e) - ≤ 1250 5
+P1300 f) 1150 ≥ 1300 3
+P900 f) 700 ≥ 900 6
P 50 +P1070 g) 1000 1070 a 1270 8 10
+P950 g) 800 950 a 1150 10 12
+P850 g) 600 850 a 1050 12 14
+SR630 h) - ≤ 1050 -
X7CrNiAl17-7 1.4568 C 8 +AT e) - ≤ 1030 19
+P1450 f) 1310 ≥ 1450 2
a) C = banda laminada a frio; P = chapa laminada a quente.
b) + AT = recozido de solução, + P = endurecido por precipitação.
c) Estes valores aplicam-se a provetes com um comprimento inicial entre referências de 80 mm e uma largura de 20 mm. Podem também ser utilizados provetes com um comprimento inicial entre referências de 50 mm e uma largura de 12,5 mm.
d) Estes valores aplicam-se a provetes com um comprimento inicial entre referências de 5,65 √ So.
e) Estado de fornecimento.
f) Condição de aplicação; poderão ser acordadas outras temperaturas de endurecimento por precipitação.
g) Se acordado, no estado de tratamento final.
h) Condição de fornecimento para processamento posterior; tratamento final de acordo com o Quadro A.3.
*) 1 MPa = 1 N/mm2.
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Quadro 10 – Propriedades mecânicas à temperatura ambiente de aços austeníticos no estado de recozido de solução (ver Quadro A.4) e resistência à corrosão intergranular
Designação do aço Forma do produto
a)
Espessura Limite convencional de
proporcionalidade a 0,2%
Limite convencional de
proporcionalidade a 1 %
Tensão de rotura
Extensão após rotura Energia de rotura à flexão por
choque
(ISO-V)
Resistência à corrosão
intergranular g)
Simbólica Numérica
Rp0,2 Rp1,0
b) Rm A80 c), e) A
c), f) KV
Na estado de fornecimento
No estado de
sintetizado h)
espessura < 3 mm
espessura ≥ 3 mm
espessura > 10 mm
mm MPa*) MPa*) % % J J
máx. min. min. min. min. min.
(tr.) c),d) (tr.) (tr.) (long.) (tr.)
Classes normalizadas
X2CrNiN18-7 1.4318
C 8 350 380 650 a 850 35 40
- -
sim sim H 13,5 330 370 90 60
P i) 75 330 370 630 a 830 45 45
X2CrNi18-9 1.4307
C 8 220 250 520 a 700
45 45
- -
sim sim H 13,5 200 240 100 60
Pi 75 200 240 500 a 700
X2CrNi19-11 1.4306
C 8 220 250 520 a 700
45 45
- -
sim sim H 13,5 200 240 100 60
P j) 75 200 240 500 a 700
X2CrNiN18-10 1.4311
C 8 290 320
550 a 750 40 40
- -
sim sim H 13,5 270 310 100 60
P j) 75 270 310
X5CrNi18-10 1.4301
C 8 230 260 540 a 750 45
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520 a 720 100 60 P
i) 75 210 250 45 45
X6CrNiTi18-10 1.4541
C 8 220 250 520 a 720
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sim Sim H 13,5 200 240 100 60
P i) 75 200 240 500 a 700
X2CrNiMo17-12-2 1.4404
C 8 240 270 530 a 680 40 40
- -
sim Sim H 13,5 220 260 100 60
P i) 75 220 260 520 a 670 45 45
X2CrNiMoN17-11-2 1.4406
C 8 300 330
580 a 780 40 40
- -
sim Sim H 13,5 280 320 100 60
Pj 75 280 320
X5CrNiMo17-12-2 1.4401
C 8 240 270 530 a 680 40 40
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100 60 P
i) 75 220 260 520 a 670 45 45
X6CrNiMoTi17-12-2 1.4571
C 8 240 270 540 a 690
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sim Sim H 13,5 220 260 100 60
P i) 75 220 260 520 a 670
(continua)
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Quadro 10 – Propriedades mecânicas à temperatura ambiente de aços austeníticos no estado de recozido de solução (ver Quadro A.4) e resistência à corrosão intergranular (continuação)
Designação do aço Forma do
produto a)
Espessura
Limite convencional de proporcionalidad
e a 0,2%
Limite convencional de proporcionalidad
e a 1 %
Tensão de rotura
Extensão após rotura Energia de rotura à flexão
por choque
(ISO-V)
Resistência à corrosão
intergranular g)
X2CrNiMo17-12-3 1.4432
C 8 240 270 550 a 700 40 40
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sim sim H 13,5 220 260 100 60
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X2CrNiMo18-14-3 1.4435
C 8 240 270 550 a 700 40 40
- -
sim sim H 13,5 220 260 100 60
Pi 75 220 260 520 a 670 45 45
X2CrNiMoN17-13-5 1.4439
C 8 290 320
580 a 780 35 35
- -
sim sim H 13,5 270 310 100 60
P i) 75 270 310 40 40
X1NiCrMoCu25-20-5 1.4539
C 8 240 270 530 a 730
35 35
- -
sim sim H 13,5 220 260 100 60
P i) 75 520 a 720
X1CrNi25-21 1.4335 P 75 200 240 470 a 670 40 40 100 60 sim sim
X1CrNiMoN25-22-2 1.4466 Pj 75 250 290 540 a 740 40 40 100 60 sim sim
X2CrNiMoN17-13-3 1.4429
C 8 300 330
580 a 780 35 35
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sim sim H 13,5 280 320 100 60
P i) 75 280 320 40 40
X3CrNiMo17-13-3 1.4436
C 8 240 270 550 a 700 40 40
- -
sim Não k) H 13,5 220 260
100 60 P
i) 75 220 260 530 a 730 40 40
X2CrNiMo18-15-4 1.4438
C 8 240 270 550 a 700 35 35
- -
sim sim H 13,5 220 260 100 60
P i) 75 220 260 520 a 720 40 40
X12CrMnNiN17-7-5 1.4372
C 8 350 380
750 a 950 45 45
- -
sim não H 13,5 330 370 100 60
P i) 75 330 370 40 40
X1NiCrMoCu31-27-4 1.4563 P i) 75 220 260 500 a 700 40 40 100 60 sim sim
X1CrNiMoCuN20-18-7 1.4547
C 8 320 350
650 a 850 35 35
- -
sim sim H 13,5 300 340 100 60
P i) 75 300 340 40 40
X1NiCrMoCuN25-20-7 1.4529 P i) 75 300 340 650 a 850 40 40 100 60 sim sim
X2CrNiMnMoN25-18-6-5 1.4565
C 6
420 460 800 a 950 30 30 120 90 sim sim H 10
P 40
O tratamento de recozido de solução poderá ser omitido, se as condições de trabalho a quente e arrefecimento subsequente são tais que são obtidos os requisitos para as propriedades mecânicas do produto e a resistência à corrosão intergranular como definido na EN ISO 3651-2.
(continua)
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Quadro 10 – Propriedades mecânicas à temperatura ambiente de aços austeníticos no estado de recozido de solução (ver Quadro A.4) e resistência à corrosão intergranular (conclusão)
Designação do aço
Forma do produto a)
Espessura Limite convencional de
proporcionalidade a 0,2%
Limite convencional de
proporcionalidade a 1 %
Tensão de rotura
Extensão após rotura
Energia de rotura à flexão
por choque
(ISO-V)
Resistência à corrosão
intergranular g)
a) C = banda laminada a frio; H = banda laminada a quente; P = chapa laminada a quente. b) Apenas para referência. c) Se, no caso da banda em larguras de laminagem < 300 mm, devem ser tomados provetes longitudinais, os valores mínimos devem ser
reduzidos como se segue:
limite convencional de proporcionalidade - menos 15 MPa, extensão para um comprimento inicial entre referências constante - menos 5 %; extensão para um comprimento inicial entre referências proporcional - menos 2 %.
d) Para produtos laminados a quente em contínuo poderão ser acordados no ato da consulta e encomenda, valores mínimos de Rp0,2
superiores em 20 MPa,e valores mínimos de Rp1,0, superiores em 10 MPa. e) Os valores aplicam-se a provetes com um comprimento inicial entre referências de 80 mm e uma largura de 20 mm. Podem também ser
utilizados provetes com um comprimento inicial entre referências de 50 mm e uma largura de 12,5 mm. f) Os valores aplicam-se a provetes com um comprimento inicial entre referências de 5,65 √ So. g) Quando ensaiado de acordo com a EN ISO 3651-2. h) Ver nota em 6.4. i) Para espessuras superiores a 75 mm, as propriedades mecânicas poderão ser acordadas. j) Para os materiais planos sob tração, o valor mínimo poderá ser inferior em 5 %. k) O tratamento de sintetização de 15 min a 700 °C seguido por arrefecimento ao ar. *) 1 MPa = 1 N/mm.2
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Quadro 11 – Propriedades mecânicas à temperatura ambiente de aços austenítico-ferríticos no estado de recozido de solução (ver Quadro A.5) e resistência à corrosão intergranular
Designação do aço Forma do
produto a)
Espessura Limite convencional de
proporcionalidade a 0,2%
Tensão de rotura
Extensão após rotura Energia de rotura à flexão por choque (ISO – V)
Resistência à corrosão
intergranular f)
Simbólica Numérica
Rp0,2 Rm A80 mm A KV
No estado de fornecimento
No estado de
sintetizado h)
espessura
< 3 mm d)
espessura
≥ 3 mm e)
espessura > 10 mm
mm MPa*) MPa*) % % J máx. min. min. min. min.
(tr.) b), c)
(long.+tr.) (long.+tr.) (long.) (tr.)
Classes normalizadas
X2CrNiN23-4 1.4362
C 8 450 650 a 850 20 20
- -
sim sim H 13,5 400 100 60
P h) 75 400 630 a 800 25 25
X2CrNiMoN22-5-3 1.4462
C 8 500 700 a 950
20 20 - -
sim sim H 13,5 460 25 25 100 60
P h) 75 460 640 a 840 25 25
Classes especiais
X2CrNiMoN29-7-2 1.4477
C 8 650 800 a 1050 20 20 - -
sim sim H 13,5 550 750 a 1000 20 20 100 60
P h) 75 550
X2CrNiMoN25-7-4 1.4410
C 8 550 750 a 1000 20 20
- -
sim sim H 13,5 530 100 60
P h) 75 530 730 a 930 20 20
X2CrNiMoSi18-5-3 1.4424
C 8 450 700 a 900
25 25 100 60 sim sim H 13,5
P h) 75 400 680 a 900
X2CrMnNiN21-5-1 1.4162
C 6,4 530 700 a 900 20 30 - -
sim sim H 10 480 680 a 900 30 30 60 40
P h) 75 450 650 a 850 30 30 60 40
a) C = banda laminada a frio; H = banda laminada a quente; P = chapa laminada a quente. b) Se, no caso da banda em larguras de laminagem < 300 mm, devem ser tomados provetes longitudinais, os valores mínimos de limite
convencional de proporcionalidade devem ser reduzidos em 15 MPa. c) Para produtos laminados a quente em contínuo poderão ser acordados no ato da consulta e encomenda, a valores mínimos de Rp0,2
superiores em 20 MPa. d) Os valores aplicam-se a provetes com um comprimento inicial entre referências de 80 mm e uma largura de 20 mm. Podem também ser
utilizados provetes com um comprimento inicial entre referências de 50 mm e uma largura de 12,5 mm. e) Os valores aplicam-se a provetes com um comprimento inicial entre referências de 5,65 √ So. f) Quando ensaiado de acordo com a EN ISO 3651-2. g) Ver nota em 6.4. h) Para espessuras superiores a 75 mm, as propriedades mecânicas poderão ser acordadas. *) 1 MPa = 1 N/mm.2
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Quadro 13 – Níveis de tensão de rotura no estado de trabalhado a frio (tipo de fabrico 2H)
Símbolo Tensão de rotura a),b)
MPa*)
+C700 700 a 850
+C850 850 a 1000
+C1000 1000 a 1150 a) Valores intermédios de tensão de rotura poderão ser acordados. Como alternativa, os aços poderão ser especificados em
termos de limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % mínimo (ver Quadros 14 e 16) ou dureza, mas apenas um parâmetro poderá ser especificado na encomenda.
b) A espessura máxima do produto para cada nível de tensão de rotura diminui com a tensão de rotura. A espessura máxima do produto e a extensão remanescente são também dependentes do endurecimento do aço e das condições de trabalho a frio. Consequentemente, poderá ser requerida pelo fabricante informação mais exata.
*) 1 MPa = 1 N/mm2.
Quadro 14 – Níveis de limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % no estado de trabalhado a frio (tipo de fabrico 2H)
Símbolo Limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % a),b)
MPa*)
+CP350 350 a 500
+CP500 500 a 700
+CP700 700 a 900 a) Valores intermédios de limite convencional de proporcionalidade poderão ser acordados. b) A espessura máxima do produto para cada nível de limite convencional de proporcionalidade diminui com o limite
convencional de proporcionalidade. *) 1 MPa = 1 N/mm2.
Quadro 15 – Disponibilidade dos níveis de tensão de rotura de classes de aço no estado de trabalhado a frio (tipo de fabrico 2H)
Designação do aço Níveis de tensão de rotura disponíveis
Simbólica Numérica +C700 +C850 +C1000
Classes normalizadas
X2CrNiN18-7 1.4318 - X X
X5CrNi18-10 1.4301 X X X
X6CrNiTi18-10 1.4541 X X -
X5CrNiMo17-12-2 1.4401 X X -
X6CrNiMoTi17-12-2 1.4571 X X -
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Quadro 16 – Disponibilidade dos níveis de limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % no estado de trabalhado a frio (tipo de fabrico 2H)
Designação do aço Níveis de tensão de rotura disponíveis
Simbólica Numérica +C700 +C850 +C1000
Classes normalizadas
X2CrNiN18-7 1.4318 - X X
X5CrNi18-10 1.4301 X X X
X6CrNiTi18-10 1.4541 X X -
X5CrNiMo17-12-2 1.4401 X X -
X6CrNiMoTi17-12-2 1.4571 X X -
Classe especial
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Quadro 18 – Frequência mínima de ensaios para ensaios de produto e avaliação como parte do CPF
Características
Secção que indica o
método de ensaio
aplicável (se existir)
Valor limite (se existir) e
tolerâncias
Número mínimo de amostras
Frequência mínima de
ensaios
Tolerâncias na dimensão e forma
Anexo B Sim Uma por forma de produto
e dimensão nominal 1 por amostra
Alongamento 7.4.2
Sim
Uma por vazamento, forma de produto, gama de dimensões (quadros para propriedades mecânicas), lote de tratamento térmico
1 por amostra Tensão de rotura 7.4.2
Limite elástico 7.4.2
Resistência ao impacto 7.4.2 Sim
Uma por vazamento, forma de produto, gama de dimensões (quadros para propriedades mecânicas), lote de tratamento térmico
3 por amostra
Soldabilidade [coberto por composição química]
7.4.1 Sim 1 por vazamento 1 por vazamento
Durabilidade [coberto por composição química]
7.4.1 Sim 1 por vazamento 1 por vazamento
Quadro 19 – Marcação dos produtos
Marcação Produtos com ensaios específicos a)
Nome do fabricante, marca comercial ou logotipo +
O número da presente Norma Europeia (+)
Designação simbólica ou numérica do aço +
Tipo de acabamento (+)
Número do vazamento +
Número de identificação b) +
Direção de laminagem (+)
Espessura nominal (+)
Outras dimensões nominais para além da espessura (+)
Marca de inspeção (+)
Número da encomenda do comprador (+)
NOTA: A direção de laminagem é normalmente evidente a partir da forma do produto e da posição da marcação. A marcação poderá, ter que ser aplicada longitudinalmente por estampagem, ou poderá estar junto a uma das extremidades da peça e transversal à direção de laminagem. Normalmente não é requerida uma indicação específica separada da direção principal de laminagem, mas poderá ser solicitada pelo comprador. a) Os símbolos no quadro significam:
+ = a marcação deve ser aplicada;
(+) = a marcação deve ser aplicada, se for acordado, ou ficar ao critério do fabricante. b) Os números ou letras utilizados para identificação devem permitir que o produto(s) seja relacionado com o
certificado de inspeção aplicável.
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Anexo A (informativo)
Recomendações para tratamento posterior (incluindo o tratamento térmico) no fabrico
A.1 As recomendações indicadas nos Quadros A.1 a A.5 são destinadas para conformação a quente e tratamento térmico.
A.2 O corte com chama pode afetar adversamente as áreas das arestas; quando necessário, estas deverão ser maquinadas.
A.3 Como a resistência à corrosão dos aços inoxidáveis só é garantida com uma superfície metalicamente limpa, as camadas de calamina e cores de recozimento produzidas durante a conformação a quente, tratamento térmico, ou soldadura deverão ser removidos tanto quanto possível antes da utilização. As partes acabadas feitas de aços com aproximadamente 13 % Cr, também requerem um melhor estado de superfície (por exemplo, polido), de modo a alcançar a máxima resistência à corrosão.
Quadro A.1 - Recomendações relativas às temperaturas para conformação a quente e tratamento térmico de aços ferríticos resistentes à corrosão
Designação do aço Conformação a quente Símbolo do
tratamento térmico
Recozido
Simbólica Numérica Temperatura
ºC
Tipo de arrefecimento
Temperatura a)
ºC
Tipo
de arrefecimento
Classes normalizadas
X2CrNi12 1.4003
1100 a 800 ar +A
700 a 760
ar, água
X2CrTi12 1.4512 770 a 830
X6Cr17 1.4016 770 a 830
X3CrTi17 1.4510 770 a 830
X2CrMoTi18-2
1.4521 820 a 880
Classes especiais
X2CrMoTi17-1
1.4513
1100 a 800 ar +A
820 a 880
ar, água X6CrMoNb17-1
1.4526 800 a 860
X2CrTiNb18 1.4509 870 a 930
NOTA: Deverá ser acordada a temperatura de recozido para o tratamento térmico simulado de provetes.
a) Se o tratamento térmico é realizado num forno contínuo, deverá, geralmente, utilizar-se temperaturas situadas na parte superior do intervalo especificado, ou até mesmo ultrapassando o valor superior especificado.
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Quadro A.2 – Recomendações relativas às temperaturas para conformação a quente e tratamento térmico de aços martensíticos resistentes à corrosão
Designação do aço Conformação a quente Símbolo do tratamento
térmico
Recozido Têmpera Revenido
Simbólica Numérica Temperatura
ºC
Tipo de arrefecimento
Temperatura a)
ºC
Tipo de arrefecimento
Temperatura a)
ºC
Tipo
de arrefecimento
Temperatura
ºC
X12Cr13 1.4006
1100 a 800
ar
+A 750 a 810 - - - -
+QT550 - - 950 a 1010 óleo, ar
700 a 780
+QT650 - - 620 a 700
X20Cr13 1.4021 arrefecimento
lento
+A 730 a 790 - - - -
+QT - - 950 a 1050
óleo, ar
200 a 350
+QT650 - - 950 a 1010
700 a 780
+QT750 - - 620 a 700
X4CrNiMo16-5-1 1.4418 1150 a 900 ar +QT840 - - 900 a 1000 óleo, ar, agua 570 a 650
NOTA: As temperaturas de recozido, têmpera e revenido deverão ser acordadas para o tratamento térmico simulado de provetes.
a) Se o tratamento térmico é realizado num forno contínuo, deverá geralmente ser preferida a parte superior do intervalo especificado, ou até mesmo excedida.
Quadro A.3 – Recomendações relativas às temperaturas para conformação a quente e tratamento térmico de aços endurecidos por precipitação resistentes à corrosão
Designação do aço Conformação a quente Símbolo do tratamento
térmico
Alívio de tensões Recozido de solução Endurecimento por precipitação
Simbólica Numérica Temperatura
ºC
Tipo de arrefecimento
Temperatura
ºC
Tipo de arrefecimento
Temperatura a)
ºC
Tipo de arrefecimento
Temperatura
ºC
Classes especiais
X5CrNiCuNb16-4 1.4542
1150 a 900 ar
+AT - - 1025 a 1055 ar -
+P850 - -
1025 a 1055 ar
4 h
(610 a 630)
+P900 - - 1 h
(590 a 610)
+P950 - - 1 h
(580 a 600)
+P1070 - - 1 h
(540 a 560)
+P1300 - - 1 h
(470 a 490)
+SR630 ≥ 4 h
(600 a 660) b) - - - -
X7CrNiAl17-7 1.4568
+AT - - 1030 a 1050 ar -
+P1450 - - 10 min
945 a 965 c) 1 h
(500 a 520)
NOTA: As temperaturas de recozido de solução deverão ser acordadas para o tratamento térmico simulado de provetes.
a) Se o tratamento térmico é realizado num forno contínuo, deverá geralmente utilizar-se temperaturas situadas na parte superior do intervalo especificado, ou até mesmo ultrapassando o valor superior especificado
b) Após transformação martensítica. Antes do endurecimento por precipitação será necessário um recozido de solução a uma temperatura entre 1025 ºC e 1055 ºC.
c) Arrefecimento rápido até ≤ 20 ºC; arrefecimento no intervalo de 1 h até -70 ºC; duração no patamar 8 h; reaquecimento em ar até + 20 ºC.
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Quadro A.4 – Recomendações relativas às temperaturas para conformação a quente e tratamento térmico de aços austeníticos resistentes à corrosão
Designação do aço Conformação a quente Símbolo do tratamento
térmico
Recozido de solução
Simbólica Numérica Temperatura
ºC
Tipo de arrefecimento
Temperatura a),
b), c)
ºC
Tipo de arrefecimento
Classes normalizadas
X2CrNiN18-7 1.4318
1150 a 850 ar +AT
1020 a 1100
água, ar d)
X2CrNi18-9 1.4307 1000 a 1100
X2CrNi19-11 1.4306 1000 a 1100
X2CrNiN18-10 1.4311 1000 a 1100
X5CrNi18-10 1.4301 1000 a 1100
X6CrNiTi18-10 1.4541 1000 a 1100
X2CrNiMo17-12-2 1.4404 1030 a 1110
X2CrNiMoN17-11-2 1.4406 1030 a 1110
X5CrNiMo17-12-2 1.4401 1030 a 1110
X6CrNiMoTi17-12-2 1.4571 1030 a 1110
X2CrNiMo17-12-3 1.4432 1030 a 1110
X2CrNiMo18-14-3 1.4435 1030 a 1110
X2CrNiMoN17-13-5 1.4439 1060 a 1140
X1NiCrMoCu25-20-5 14539 1060 a 1140
Classes especiais
X1CrNi25-21 1.4335
1150 a 850
ar +AT
1030 a 1110
água, ar d)
X1CrNiMoN25-22-2 1.4466 1070 a 1150
X2CrNiMoN17-13-3 1.4429 1030 a 1110
X3CrNiMo17-13-3 1.4436 1030 a 1110
X2CrNiMo18-15-4 1.4438 1070 a 1150
X12CrMnNiN17-7-5 1.4372 1150 a 850
1000 a 1100
X1NiCrMoCu31-27-4 1.4563 1070 a 1150
X1CrNiMoCuN20-18-7 1.4547 1200 a 1000 1150 a 1200
X1NiCrMoCuN25-20-7 1.4529 1150 a 850 1120 a 1180
X2CrNiMnMoN25-18-6-5 1.4565 1200 a 950 1120 a 1170
NOTA: As temperaturas de recozido de solução deverão ser acordadas para o tratamento térmico simulado de provetes.
a) O recozido de solução poderá ser omitido, se as condições de trabalho a quente e arrefecimento subsequente são tais que são obtidos os requisitos para as propriedades mecânicas do produto e para resistência à corrosão intergranular como definido na EN ISO 3651-2.
b) Se o tratamento térmico é realizado num forno contínuo, deverá geralmente utilizar-se temperaturas situadas na parte superior do intervalo especificado, ou até mesmo ultrapassando o valor superior especificado.
c) É conveniente escolher as temperaturas situadas no limite inferior especificadas para o recozido de solução para o tratamento térmico se este for uma etapa da transformação posterior, para evitar a alteração das características mecânicas iniciais. Se a temperatura de conformação a quente não for inferior à temperatura mais baixa especificada para o recozido de solução, a temperatura de 980 °C é adequada como limite inferior para os aços sem Mo, uma temperatura de 1000 °C, para os aços com teores de Mo até 3 % e uma temperatura de 1020 °C, para os aços com teores de Mo superiores a 3 %.
d) Arrefecimento suficientemente rápido de modo a evitar a ocorrência de corrosão intergranular, como definido na EN ISO 3651-2.
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Quadro A.5 – Recomendações relativas às temperaturas para conformação a quente e tratamento térmico de aços austenítico-ferríticos resistentes à corrosão
Designação do aço Conformação a quente Símbolo do
tratamento térmico
Recozido de solução
Simbólica Numérica Temperatura
ºC
Tipo de arrefecimento
Temperatura a)
ºC
Tipo de arrefecimento
Classes normalizadas
XCrNiN23-4 1.4362 1150 a 950 ar +AT
950 a 1050 água, ar b)
X2CrNiMoN22-5-3 1.4462 1020 a 1100
Classes especiais
X2CrNiMoN29-7-2 1.4477
1150 a 1000 ar +AT
1040 a 1120
água, ar b) X2CrNiMoN25-7-4 1.4410
X2CrNiMoSi18-5-3 1.4424 1000 a 1100
X2CrMnNiN21-5-1 1.4462 1100 a 900 1020 a 1080
NOTA: As temperaturas de recozido de solução deverão ser acordadas para o tratamento térmico simulado de provetes.
a) Se o tratamento térmico é realizado num forno contínuo, deverá geralmente utilizar-se temperaturas situadas na parte superior do intervalo especificado, ou até mesmo ultrapassando o valor superior especificado
b) Arrefecimento suficientemente rápido de modo a evitar precipitação.
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Anexo B (normativo)
Normas dimensionais aplicáveis
EN 10029 Hot rolled steel plates 3 mm thick or above – Tolerances on dimensions, shape and mass
EN 10048 Hot rolled narrow steel strip – Tolerances on dimensions and shape
EN 10051 Continuously hot-rolled uncoated plate, sheet and strip of non-alloy and alloy steels – Tolerances on dimensions and shape (includes amendment A1:1997)
EN ISO 9445 Continuously cold-rolled stainless steel narrow strip, wide strip, plate/sheet and cut lengths – Tolerances on dimensions and form (ISO 9445:2002)
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Anexo ZA
(informativo)
Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou a outras disposições da Diretiva UE Produtos da Construção (89/106/CEE)
ZA.l Objetivo, campo de aplicação e características relevantes Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um Mandato M/120 Structural metal products atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre.
As secções da presente Norma Europeia apresentadas neste Anexo suportam os requisitos do Mandato no âmbito da Diretiva UE relativa aos Produtos de Construção (89/106/CEE).
O cumprimento das secções desta Norma confere uma presunção da aptidão dos produtos da construção abrangidos pelo presente anexo para as utilizações indicadas neste documento; deve ser feita referência às informações que acompanham a marcação CE.
AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Diretivas UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por esta Norma.
NOTA 1: Como complemento a quaisquer secções específicas relacionadas com substâncias perigosas que constem da presente Norma, poderão existir outros requisitos aplicáveis aos produtos incluídos no presente objetivo e campo de aplicação (por exemplo, transposição da legislação Europeia e leis nacionais, disposições regulamentares e administrativas) De modo a satisfazer as disposições da Diretiva UE dos Produtos de Construção, estes requisitos devem igualmente ser respeitados onde e quando forem aplicáveis.
NOTA 2: Encontra-se disponível uma base de dados informativa sobre as disposições europeias e nacionais relativas às substâncias perigosas na página da internet "Construção "no site EUROPA, (acessível através de: http://ec.europa.eu/enterprise/construction/internal/dangsub/dangmain_en.htm).
O presente Anexo tem o mesmo campo de aplicação que a secção 1 da presente norma Europeia. Ele estabelece as condições para a marcação CE dos produtos de aço resistentes à corrosão para as utilizações indicadas abaixo e indica as secções aplicáveis (ver Quadro ZA.1). Os produtos de construção são compostos por vigas/perfis estruturais metálicos: vigas/perfis laminados a quente de diferentes formas (T, L, H, U, Z, I, calhas, cantoneiras), produtos planos (chapas, folhas, bandas) e barras.
As utilizações previstas são as estruturas metálicas ou estruturas em betão armado e metálicas mistas.
NOTA 3: A presente Norma Europeia aplica o termo "classes de aço", que tem o mesmo significado que o termo “classes técnicas".
O requisito relativo a uma determinada característica não se aplica nos Estados-Membros que não possuem exigências regulamentares relativas a essa característica relacionada com a utilização prevista. Neste caso, os produtores que colocam o seu produto no mercado desses Estados-Membros não são obrigados a determinar nem a declarar o desempenho dos seus produtos relativamente a essa característica, e a opção "Desempenho Não Determinado" pode ser utilizada na informação que acompanha a marcação CE (ver secção ZA.3). A opção "desempenho não determinado" (DND) não poderá ser utilizada quando a característica está sujeita a um valor-limite.
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Quadro ZA.1 – Secções aplicáveis para produtos planos de aço inoxidável para aplicações de construção
Produto: Produtos planos de aço inoxidável para aplicações de construção
Utilização(ões) prevista(s): Estruturas metálicas ou estruturas de betão armado e metálicas mistas
Características essenciais Secções relativas a requisitos constantes
desta Norma
Nível(s) e/ou classe(s)
Notas
Tolerâncias nas dimensões e de forma 6.9 e Anexo B - Conforme / Não conforme
Alongamento 6.5.1 e EN 10002-1 - Valores-limite
Tensão de rotura 6.5.1 e EN 10002-1 - Valores-limite
Tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % (tensão de cedência)
6.5.1 e EN 10002-1 - Valores-limite
Resistência ao impacto 6.5.1 e EN 10045-1 - Valores-limite
Soldabilidade (abrangido pela composição química)
6.3 - Valores-limite
Durabilidade (abrangido pela composição química)
6.3 + 6.4 - Valores-limite
Tenacidade / Fragilidade (abrangido pela resistência ao impacto)
6.5.1 e EN 10045-1 - Valores-limite
Conformação a frio (abrangido pelo alongamento)
6.8 e EN 10002-1 - Valores-limite
ZA.2 Procedimentos para atestação da conformidade de produtos de construção metálicos estruturais
ZA.2.1 Sistema de atestação da conformidade
O sistema de atestação da conformidade de produtos de aço resistente à corrosão indicados no Quadro ZA.1, em conformidade com a Decisão da Comissão 98/214/CE de 18 de março de 1998, e emendada pela Decisão 01/596 CE de 8 de janeiro de 2001 (publicada sob o documento L209 de 1 de agosto de 2002), tal como consta no Anexo III do mandato de produtos metálicos estruturais e dos produtos relacionados, é especificado no Quadro ZA.2 para as utilizações previstas indicadas:
Quadro ZA.2 – Produtos, utilizações previstas e sistema de atestação da conformidade
Produto(s) Utilização(ões) prevista(s) Nível(s)
ou classe(s)
Sistema(s) de atestação da
conformidade
PERFIS/SECÇÕES ESTRUTURAS METÁLICAS:
Secções/perfis laminados a quente com várias formas (T, L, H, U, Z, I, calhas, cantoneiras), produtos planos (chapas, folhas, bandas), barras.
A serem utilizados em estruturas metálicas ou em estruturas de betão armado e metálicas mistas
- 2+
Sistema 2: Ver Diretiva 89/106/EEC (CPD) Anexo III.2.(ii), primeira possibilidade, que inclui a certificação do sistema de controlo da produção em fábrica por um organismo notificado, com base numa inspeção inicial à fábrica e ao controlo da produção em fábrica, bem como numa fiscalização contínua, avaliação e aprovação do controlo da produção em fábrica.
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A atestação da conformidade dos produtos de aço resistentes à corrosão no Quadro ZA.1, deve ser baseada na avaliação dos procedimentos de conformidade do Quadro ZA.3, resultantes da aplicação da secção 8 da presente Norma Europeia.
Quadro ZA.3 – Atribuição das tarefas de avaliação da conformidade para produtos de aço resistente à corrosão sujeitos ao sistema 2+
Tarefas Teor da tarefa Avaliação da conformidade
Secções a aplicar
Tarefas do produtor
Controlo da produção em fábrica (C.P.F.)
Parâmetros relacionados com todas as características indicadas no Quadro ZA.1
Ver 8.3
Ensaios de tipo inicial pelo fabricante
Tolerâncias nas dimensões e de forma; alongamento; tensão de rotura; tensão de cedência; resistência ao impacto; soldabilidade (eventualmente)
Ver 8.2
Ensaios em amostras recolhidas em fábrica
Todas as características indicadas no Quadro ZA.1 Ver 8.2
Certificação do C.P.F pelo organismo de certificação do C.P.F com base em
Inspeção inicial na fábrica e do C.P.F.
Parâmetros relacionados com todas as características aplicáveis do Quadro ZA.1, em particular: Tolerâncias nas dimensões e de forma; alongamento; tensão de rotura; tensão de cedência; resistência ao impacto; soldabilidade; durabilidade.
Ver 8.3
Fiscalização contínua, avaliação e aprovação do C.P.F
Parâmetros relacionados com todas as características aplicáveis do Quadro ZA.1, em particular: Tolerâncias nas dimensões e de forma; alongamento; tensão de rotura; tensão de cedência; resistência ao impacto; soldabilidade; durabilidade.
Ver 8.3
ZA.2.2 Certificado CE e declaração de conformidade
Quando a conformidade com os requisitos deste Anexo é obtida, e uma vez que o organismo notificado tenha emitido o certificado abaixo mencionado, o produtor ou o seu agente estabelecido dentro do Espaço Económico Europeu (EEE) deve redigir e manter uma declaração de conformidade, a qual habilita o produtor a afixar a marcação CE. Esta declaração deve incluir:
a) nome e morada do fabricante, ou do seu representante autorizado estabelecido no EEE, e o local de produção;
NOTA 1: O produtor poderá também ser o responsável pela colocação do produto no mercado do EEE, se tiver a responsabilidade da marcação CE.
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b) descrição do produto (tipo, identificação, utilização, ...) e uma cópia da informação que acompanha a marcação CE;
NOTA 2: Quando alguma da informação requerida pela Declaração já é indicada na informação da marcação CE, não é necessário repeti-la.
c) disposições para as quais o produto se encontra conforme (Anexo ZA da presente Norma Europeia);
d) condições particulares aplicáveis à utilização do produto (como por exemplo, disposições para a utilização sob determinadas condições );
e) o número do certificado do controlo da produção em fábrica que a acompanha;
f) nome e função da pessoa habilitada a assinar a declaração em nome do produtor ou do seu representante autorizado.
A declaração deve ser acompanhada por um certificado do controlo da produção em fábrica, emitido pelo organismo notificado, o qual deve conter, em aditamento à informação acima mencionada, o seguinte:
g) nome e morada do organismo notificado;
h) número do certificado do controlo da produção em fábrica;
i) condições e período de validade do certificado, quando aplicável;
j) nome e função da pessoa habilitada a assinar o certificado
A declaração e o certificado acima mencionados devem ser apresentados na língua ou línguas oficiais do Estado-Membro no qual o produto será utilizado.
ZA.3 Marcação CE e etiquetagem O produtor ou o seu representante autorizado estabelecido dentro do EEE é responsável pela afixação da marcação CE. O símbolo da marcação CE deve estar de acordo com a Diretiva 93/68/CE 1) e deve figurar no produto de construção ou, quando não for possível, este poderá estar numa etiqueta, na embalagem ou nos documentos comerciais que acompanham, por exemplo, o documento de inspeção. O símbolo da marcação CE é constituído pelas letras “CE” na forma especificada e deve ser acompanhado da seguinte informação:
a) número de identificação do organismo de certificação;
b) nome ou marca de identificação e morada registada do produtor;
c) os dois últimos dígitos do ano em que a marcação foi aposta;
d) número do certificado de controlo da produção;
e) referência à presente Norma Europeia;
f) descrição do produto (ver 4.2) de acordo com a norma de tolerância dimensional aplicável (ver 2): nome genérico, utilização prevista, dimensões e material;
g) informação relativa às características essenciais aplicáveis do Quadro ZA.1, como a seguir se indica:
1) valores declarados e, quando aplicável, nível ou classe/categoria (incluindo a inscrição “conforme” para os requisitos conforme/não conforme, quando aplicável) a declarar para cada característica essencial, tal como se indica na coluna “Notas” do Quadro ZA.1;
2) “Desempenho Não Determinado” para as características às quais se aplique;
1) Diretiva do concelho 93/68/CEE de 22 de julho de 1993 modificando 12 Diretivas, incluindo a Diretiva 89/106/CEE
harmonizando as disposições relativas à marcação CE.
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3) em alternativa, uma designação normalizada que apresente uma parte ou a totalidade das características aplicáveis (quando a designação abrange apenas algumas características, deverá ser completada pelos valores declarados para as outras características, tal como acima indicado).
As Figuras ZA.1 e ZA.2 dão exemplos de informações a figurar no produto, etiqueta, embalagem e/ou documentos comerciais.
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Marcação de conformidade CE, consistindo no símbolo “CE”
definido na Diretiva 93/68/CEE
Número de identificação do organismo de certificação
AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050
09
01234-CPD-00234
Nome ou marca de identificação e morada registada do produtor
Dois últimos dígitos do ano de aposição da marcação
Número do certificado
EN 10088-4:2009
Chapa de aço resistente à corrosão
Utilização prevista: Construção de edifícios ou engenharia civil
Tolerâncias nas dimensões e de forma: Chapa EN 10029
Número da Norma Europeia
Descrição do produto
e
informação sobre as características regulamentadas
Alongamento
Tensão de rotura
Tensão de cedência Aço-1.4301 EN 10088-4
Resistência ao impacto
Soldabilidade
Durabilidade
Substâncias regulamentadas: Desempenho não determinado
Figura ZA.1 – Primeiro exemplo de marcação CE
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Marcação de conformidade CE, consistindo no símbolo “CE”
definido na Diretiva 93/68/CEE
Número de identificação do organismo de certificação
AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050
09
01234-CPD-00234
Nome ou marca de identificação e morada registada do produtor
Dois últimos dígitos do ano de aposição da marcação
Número do certificado
EN 10088-4:2009
Bandas de aço resistente à corrosão para construção de edifícios ou engenharia civil
Tolerâncias nas dimensões e de forma: Banda EN ISO 9445
Aço 1.4301 – EN 10088-4
Substâncias regulamentadas: Desempenho não determinado
Número da Norma Europeia
Descrição do produto
e
informação sobre as características regulamentadas
Figura ZA.2 – Segundo exemplo de marcação CE
Como complemento às informações específicas relativas às substâncias perigosas anteriormente mencionadas, deverá o produto ser também acompanhado, quando e onde requerido e de forma apropriada, por documentação que refira toda a legislação relativa às substâncias perigosas para as quais a conformidade é declarada, bem como toda a informação exigida por essa legislação.
NOTA 1: A legislação Europeia sem derrogações nacionais não necessita de ser mencionada.
NOTA 2: Se um produto está sujeito a várias diretivas, a aposição do símbolo de marcação CE significa que esse produto está em conformidade com todas as diretivas aplicáveis.
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Bibliografia
[1] EN 10028-7 Flat products made of steels for pressure purposes – Part 7: Stainless steels
[2] EN 10095 Heat resisting steels and nickel alloys
[3] EN 10151 Stainless steel strip for springs – Technical delivery conditions
[4] EN 10302 Creep resisting steels, nickel and cobalt alloys
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