UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SA: Tomada de Conscincia Prof. Fernando Becker Os processos de interiorizao e de exteriorizao (concluses Gerais item V)
Elaborado por: Anuar D. MoraisMarlusa B. da RosaRoslia Lacerda
Porto Alegre, 20 de abril de 2010
adaptao: assimilao e acomodao
organizao: operao
Relao e funo
A relao simplesmenteliga A com B
A funo d a direo dos elementos
A interiorizao e a exteriorizao so processos solidrios (embora
de sentidos opostos) que levam da periferia P para as regies
centrais da ao C e do objeto C.
Um leva construo de estruturas lgico-matemticas e o outro elaborao
de explicaes fsicas.
No nvel da ao material:
Os dois processos so solidrios porque:
existe uma norma de acomodao qu e parece preceder coordenao entre os esquemas. Quanto mais um esquema comporta ligao com os outros, mais flexvel se torna em suas aplicaes ao objeto. Mas inversamente, quanto mais ele multiplica suas acomodaes, mais essas favorecem as assimilaes recprocas;
as estruturas lgicas formadas so resultado das coordenaes da
lgica dos esquemas.
No nvel da ao material:
No nvel da conceituao:
marcado por um processo geral da tomada de conscincia da ao
prpria., portanto de interiorizao das aes materiais por meio de
representaes semiotizadas (linguagem, imagens, mentais, etc...)A
medida em que ocorrem os progressos dessa apropriao, a TC se
polariza em funo dos dois tipos possveis de abstraes: A Emprica
fornece uma conceituao de certa forma descritiva dos dados de
observao constatados nas caractersticas materiais da ao. A
Refletida extrai das coordenaes da aes o necessrio para construir
as coordenaes inferenciais, que (no nvel do conceito) permite ligar
e interpretar esses dados de observao
Processo de Interiorizao (P C)
No nvel da conceituao:
Assim que a conceituao se torna operatria, mas com esta nica
ressalva que, embora ela se torne capaz de engendrar raciocnios e
estruturaes (seriaes, classificaes, nmero de forma operatria), as
estruturas subjacentes que permitem essa aplicaes permanecem
inconscientes, bem como o prprio mecanismo da ao refletidora.
Processo de Interiorizao (P C)
No nvel da conceituao:
D origem a dois processos anlogosPor um lado a abstrao emprica a
partir dos objetos ou acontecimentos singulares e at as funes,
relaes suscetveis de repetio e a legalidade em geral.
Por outro lado, a abstrao refletida que, na direo C, responsvel
pelas estruturaes de formas operatrias, permite, por via de
conseqncia, uma interpretao dedutiva dos acontecimentos na direo
dos objetos ( C').
Processo de Exteriorizao (P C)
No terceiro nvel :
Num terceiro nvel que o das abstraes refletidas (como produtos
conscintes das abstraes refletidoras), a situao modifica porque a
TC comea a tornar-se tambm uma REFLEXO do pensamento sobre si
mesmo.
No domnio lgico matemtico, isto , em funo do movimento de
interiorizao, isso significa que o sujeito torna capaz de teoria e
no mais raciocnios concretos. Embora estruturados logicamente, e a
razo dessa modificao seu novo poder de elaborar operaes sobre as
operaes (Conjunto das partes e combinatrio I.N.R.C.)
No terceiro nvel :
Do ponto de vista da Exteriorizao, ele se torna apto a fazer variar
os fatores em suas experimentaes e a considerar os diversos modelos
possveis para a explicao do fenmeno.
Numa palavra: A solidariedade dos dois movimentos de interiorizao ou lgico-matemtico e de exteriorizao ou fsico causal torna-se ainda mais estreita do que nos nveis procedentes, em conseqncia dos progressos de abstrao e em virtude deste paradoxo bem conhecido segundo o qual a adaptao aos dados concretos da experincia depende do carter abstrato dos quadros noticos que permitem analis-la e mesmo compreend-la.
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