Copyright © Editora Planta
ISBN Depósito legal na Biblioteca NacionalImpresso no Brasil Printed in Brazil2013
Rodrigues, Efraim Ecologia da Restauração : Editora Planta - Londrina
Inclui bibliografiaISBN 978-85-99144-06-01.Ecologia 2.Restauração 3.Ecologia de Ecossistemas 4.Áreas Degradadas
Dados de catalogação na Publicação (CIP) Internacional
Capa e Consultoria de Arte: Visualitá
Citação sugerida: Rodrigues, E. 2013 Ecologia da Restauração 300 pg. Editora Planta, Londrina.
Efraim Rodrigues, Ph.D. ([email protected])
é Doutor pela Universidade de Harvard, Professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU e de vários projetos de restauração, autor dos livros Biologia da Conservação e Histórias Impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Também ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva.
É Professor Visitante das Universidades UFPR, PUC-PR, UNEB - Paulo Afonso e Duke - EUA
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO IAgradecimentos
Antes de agradecer às pessoas que ajudaram a conceber este livro, devo agradecer às duas pessoas que me conceberam, educaram, estimularam, consolaram, aconselharam, ajudaram e agora comemoram junto o término desta jornada de mais de uma década.
À meus pais, Esphaim e Lydia Rodrigues. Minha irmã Joyce Altmann também conjugou os verbos acima, já que no princípio
era muito mais velha. Agora é minha melhor amiga e tem até mais ou menos a mesma idade...
Um pouco da mesma forma, cresci e me criei na Universidade Estadual de Londrina onde trabalho há tanto tempo que já nem lembro mais. Se consegui algum resultado no esforço constante de coletar idéias mundo afora e simplificá-las para os alunos, devo a esta Universidade e ao Departamento de Agronomia, em especial ao amigo de tantas horas, anos e décadas Otávio Abi Saab.
Nestes anos de trabalho diário, tão parecidos com lavar roupa todo dia, tive também o auxílio luxuoso de meus alunos perguntando, adicionando e discordando, que influenciaram este livro de tantas maneiras que também nem saberia precisar.
Agradeço também a meu eterno orientador Professor Otto Solbrig da Universidade de Harvard, o mestre de tantas lições, entre elas que cada letra deve ter uma razão para estar em um texto. Muito do que vocês não verão neste livro deve-se a ele.
Também agradeço ao Pedrinho, pela disciplina imposta com sua chegada a este mundo, assim como ao meu escritório, quando o seu – Papai ! determinava o fim de um período de trabalho. Quase ouço seu argumento continuando depois da exclamação – Quero atenção, não faço parte de seu pacto faustiano com este livro. Foi oportuno terminar enquanto ele ainda aprende a falar.
Várias instituições investiram tempo valioso neste livro, me levando em visitas a seus trabalhos, mostrando suas realizações e dificuldades. Agradeço em ordem cronológica a generosidade da Emater de Alegrete, Don Williams-Alcoa, CESP (Companhia Elétrica de São Paulo), Duratex, Klabin e FWSS-Florida.
Quase ao término, o Laboratório de Stuart Pimm na Universidade de Duke me ofereceu um ambiente rico de idéias para concluir este livro.
Muitos projetos de restauração puderam ser ilustrados com as fotos de Fernando Fernandes, Klabin, Jim Lynch, Bruce G Marcot, Jean Noel, Chase Olivieri, Aloisio Rodrigues Pereira, Andrew Quilty, Adam Rigsby, Bob Riley, Albari Rosa, Álvaro dos Santos, Adam Switalski e Vale do Rio Doce. A simples citação de seus nomes não é suficiente para expressar minha gratidão pela contribuição destas imagens.
II Efraim Rodrigues
Introdução 1 A organização deste livro 3
5
O que é Ecologia da Restauração ? 6 Floresta de termos 8 Histórico de definições e representações 10
Críticas à Ecologia da Restauração 14
Maus Motivos para Restaurar 16
Bons Motivos para Restaurar 20
Erros e Acertos do Passado 23
Literatura Citada 30
ção Física 33
Infiltração, Fluxo e Compactação 37 Reconstrução do relevo e drenagem 42
Estabilidade do Substrato 48
Desertificação, Erosão e Salinização 57Restaurando a desertificação e salinização 60
Fatores Abióticos e Sustentabilidade 63Fogo 69
Reconstruindo Ambientes Aquáticos 73
Literatura Citada 78
Sumário
1 Conceitos e História
2 Restauração Física
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO III
83
Processos de Formação 84Fluxo de nutrientes terra-água 86Áreas alagadiças 88Acidez 93CTC 98Matéria orgânica (serapilheira e COD) 98
Nutrição de Plantas 102Leguminosas fixadoras de Nitrogênio 109Micorrizas 112
Tecnologias Químicas 113Tecnologias ex-situ 114Tecnologias in-situ 116Biorremediação 119Biorremediação com microorganismos 124Remediação fitobial 125
Contaminantes e sua Restauração 127Elementos-traço e radionuclídeos 127Salinização 131Petróleo e seus derivados (PD) 132
Uso de Resíduos na Restauração 133
Literatura Citada 142
3 Restauração Química
IV Efraim Rodrigues
153
Sucessão 155
Regras de Montagem 159
Teias Tróficas 163
Distúrbio 164
Diversidade 168
Resiliência 171
Limiares 173
Adaptação 180
Filtros 188
Engenheiros de Ecossistemas 196
Genética da Restauração 197
Ecótones 204
Literatura Citada 2054 Restauração e Sociedade
4 Restauração Biológica
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO V
215
As Concepções de Restauração 216Ideais da Restauração 216Objetivos da Restauração 222Ambição do Restaurador 229
A Gestão da Restauração 229Diagnose 229Monitoramento 234Parâmetros 236Gestão Adaptativa 242Sistema de Gestão Ambiental - SGA 244
Objetivos Ampliados 246
Taxonomia de Projetos de Restauração 247
Custos e Benefícios da Restauração 249Capital natural e serviços ecológicos 252Análise de equivalência de hábitat 256
Legislação 258
Políticas Públicas 263
Restauração em Diferentes Escalas 265Ambiente Urbano 266Paisagens 271Restauração em escala global 278
Restauração e Sistemas Tradicionais 280
Literatura Citada 284
Indice Remissivo 291
5 Restauração e Sociedade
58 Efraim Rodrigues
de mudanças que vai da degradação mais sutil à mais severa. As imagens cinematográficas das
tempestades de areia (Figura 2.17) podem ser impressionantes (e talvez ajudem a mobilizar a opinião pública), mas correspondem a uma pequena fração da área em desertificação.
Setenta por cento das áreas áridas sofrem algum nível de degradação. A p r o x i m a d a m e n t e 1/4 das áreas irrigadas em regiões áridas está desertificada, assim como metade das áreas cultivadas não irrigadas e três quartos das pastagens extensivas, o que soma 36 milhões de km2 de regiões áridas, semiáridas e sub-úmidas já degradadas (Dregne e Chou 1992).
O evento conhecido como “Dust Bowl” ocorreu nos EUA a partir de 1914, quando a Turquia impediu o fornecimento do trigo russo e os estados norte-americanos de Kansas, Colorado, Nebraska, Oklahoma e Texas se lançaram maciçamente ao seu plantio. Seguindo a prática agrícola da época, os agricultores pulverizaram o solo por meio de sucessivas arações visando aumentar a retenção de água, sem prestar atenção que um solo sem estrutura estaria mais suscetível à erosão eólica. Em 1935, 130.000 km2 de solos do Meio-Oeste americano estavam alimentando as tempestades de areia, repetindo o erro feito há milhares de anos tanto no solo Loess Chinês, como também ao redor do Mar Mediterrâneo. A desertificação naquela região só foi mitigada com um grande esforço
“O homem sonha monumentos
E só ruínas semeia, Para pousada dos ventos; Como os palácios de areia
Dos seus brincos infantis”
Paulo Eiró
Phoenix-AZ, 1972
Al Asad-Iraque, 2005
Stratford-TX (Dust Bowl), 1934
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO 59
de plantio de árvores e mudança de técnicas agrícolas motivado pelas tempestades de areia. O arboreto de Wisconsin, um trabalho seminal de restauração, foi parte do esforço de mitigação das tempestades de areia no meio oeste norte-americano.
Erosão eólica é geralmente associada a climas áridos e semi-áridos, como no Sudoeste da China, Deserto do Saara e Nordeste do Brasil, mas pode também afetar áreas degradadas em climas mais úmidos, onde a ausência de vegetação e intensa radiação solar ressecam o solo, desde que haja suficiente incidência de ventos e solos contendo mais que 60% de areia e grãos individuais entre 0,1 a 0,5 mm (EPA 1995).
O material levado pelo vento de áreas sujeitas a erosão eólica também pode soterrar áreas não degradadas próximas (Drees et al. 1993).
No planalto ocupado pelo solo Loess, no médio Rio Amarelo na China, ocorre uma situação irônica, possivelmente a única onde a erosão eólica traz algum benefício. As vertentes desta região sofrem intensa
erosão hídrica, e o cultivo só tem podido se manter graças ao intenso aporte de solo trazido por erosão eólica que repõe os solos erodidos em tal intensidade que eles se tornam mais profundos a cada ano.
Além da erosão eólica, o aumento do teor de sais no solo é também uma causa de desertificação. Um solo pode ser rico em sais porque seu material de origem é também rico
Figura 2.17 – Tempestades de areia em diferentes momentos e continentes.
Sydney-Austrália, 2009
Phoenix-AZ, 2011
S. J. Rio Preto-SP, 2011
282 Efraim Rodrigues
sistemas agroflorestais de manejo como o Pekarangan da Indonésia, onde cada área conta com uma diversidade maior de plantas que o manejo sucessional local, chamado de kebun-talun (Christianty et al. 1986). Os sistemas agroflorestais que envolvem a combinação de espécies vegetais são chamados genericamente de Taungya (Vieira et al. 2009) e fazem uso mais intenso da facilitação (veja seção no cap 4). Conseguimos resultados promissores plantando feijão guandu entre linhas de árvores em solos arenosos (Beltrame e Rodrigues 2007) (Figura 4.12), assim como a Empresa Votorantim Metais vem restaurando a produtividade agrícola de áreas degradadas com uma associação de eucalipto, gramíneas e grãos (Figura 5.17).
Por outro lado, a redução do tempo de pousio pode também levar ao colapso do sistema, como no caso da agricultura milpa durante período clássico dos Maias (Reina 1967).
No máximo do espectro de aporte de recursos, temos manejos que envolvem verdadeiras engenharias de ecossistemas, como o terraceamento dos Maias, Chineses, Balineses e Portugueses no Vale do Douro. Igualmente, a construção das terras-pretas-de-índio e solos Plaggen da Holanda e Irlanda, constituem alterações importantes no funcionamento de ecossistemas, levam várias décadas para se completarem e mudam o funcionamento de ecossistemas de maneira semi-permanente.
Figura 5.16 – Terraceamento no distrito de Yunnan-China.
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO 283
Da mesma forma que é ingênuo imaginar sistemas tradicionais implantados fora do contexto social, histórico e tecnológico que os geraram, seria igualmente ingênuo não aproveitar seu modo essencial de funcionamento para restaurar a degradação causada por tantos meios inadequados de produção dos quais dependemos. No entanto, para atingir esta meta precisamos de cientistas e gestores realmente focados nos recursos e não em suas próprias carreiras (Berkes et al. 1998), além de uma nova geração que transcenda a dicotomia produção-conservação, que espero que este livro ajude a formar.
Figura 5.17 – Sistemas agroflorestais emulam características de manejos tradicionais e aliam restauração de solos com produção de alimentos e produtos madeireiros.
© F
ibri
a S.
A.
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO 291
Índice Remissivo
Instituições
Agência Nacional de Águas 255
ALCOA 28, 188, 245Arboreto de Wisconsin 26,
248, 265Atlantic and Gulf Coast
Canal 74CESP 28, 109, 178CETESB 28Chisso 83 Companhia Vale do Rio
Doce 60Corporação Civil para a
Conservação 26ESALQ 28Instituto Ambiental do
Paraná 260IUCN 272Okeechobee Land Company
74Organização Mundial de
Comércio 262Peace Corps of Engineers
29Petrobrás 246Refinaria de Araucária 113South Florida Water
Management District 29
Stora Enso 245UEL 248UFAL 248Universidade de Duke 248UFV 28Votorantim 282World Conservation Society
271
Locais
África 10, 68, 73, 217 do Sul 68, 91, 105,
217Aymorés-MG 248 Alemanha 56Amara 76Amazônia 17, 24, 34, 69,
219, 247América Central 271, 280América Latina 20, 263Arkansas 255Ásia 24Assis 102Ataturk 76Atibaia-SP 231Austrália 34, 69, 88, 163Bahia 93Beijing 66Betampona, Reserva
Natural de 226Betim-MG 54Biterrooot, montanhas de
193Brasil 25, 158
, nordeste do 59semiárido nordestino, 131
Burkina Faso 215Brasília 137Califórnia 104Campinas 100Canadá 50, 277Capivari 255Caraguatatuba 55Cataguazes-MG 141Central Park 269Cheonggyecheon 284Chernobyl 130China 255
, Noroeste da 34, 66, Sudoeste da 59
Coimbra-MG 134Colorado 58
Condado de Miami-Dade 29
Cornuália 97Coronado, ilhas 167Corredor Biológico
da América Central 272, 283Santa Maria 281
Cosmópolis 27, 194Costa Rica 47, 158, 172, 227,
248, 249, 273Cubatão 28Curitiba 132, 251Danúbio 73Dartmoor 218Descoberto-MG 83Durham, Condado de 97Eastern Yarra Ranges 72Elba 73Elwha 29, 73Escócia 263Espanha 68, 106Estados Unidos 22, 57, 88,
93, 105, 263Etiópia 67Europa 27, 73, 88, 105Everglades 247Extrema-MG 255Favea Paraguai 132Fazenda Santa Cruz 253Fernando de Noronha 265Filipinas 45, 154Floresta da Tijuca 167Floresta Negra 280Flórida 75, 90, 172, 201, 247Fresh Kills 172Fynbos 105Gansu 66Golfo de Chiriquí 2353Golfo Pérsico 76Guanacaste 227Guarapiranga 251Haiti 19Al-Hawizeh 76Himar 76
292 Efraim Rodrigues
Holanda 282Honduras 273Hong Kong 24, 39, 68Hyderabad 225, 271Ibiporã-PR 177Idaho-EUA 50Ilhas 166
de Ascenção 65, 153del Caño 235del Coco 235 de Marion 167de Mokoli‘i 167de San Clemente 166
Illinois 108Imbaú-PR 230Indonésia 280Inglaterra 129Índia 85, 280Iraque 131Irlanda 282Itu-SP 263Jundiaí 255Kansas 58Khao Kho - Tailândia 272Kiso 24Londrina 136, 271Love Canal 27Madagascar 106, 234Manaus 101Mar Mediterrâneo 58Maryland 87Mata Atlântica 106, 177,
247 da Tijuca 101 Santa Genebra 100Mato Grosso 252Mediterrâneo, semiárido
70Meio-Oeste americano 58Mesopotâmia 34México 172Minamata, Baia de 83Minas Gerais 93Mongólia 259
interior 66Montanhas Apalaches 93Minas Gerais 93Naluvedhapathi 35Nebraska 58Níger 39Ningxia 66Nova Friburgo-RJ 136Nova Guiné 159Nova York-EUA 172, 269Oklahoma 58Olho d’água das Flores–AL 156Oregon 68Paducah-Kentucky-EUA
117Pântanos do Iraque 76Pará 23, 93Paraibuna 38, 109Paraná 263Parque
Nacional de Badlands 201Nacional do Iguaçu 176, 277Nacional de Kakadu 167Nacional de Kibale 190Nacional de Redwood 50da Pedra da Cebola 22Trianon 271Weatherwatch 225, 267Yellowstone 163
Pensilvânia 105Perth 46Piracicaba 92, 255Poços de Caldas 28Portland 257Porto de Tubarão 62Porto Rico 108Portugal 102
Quanking Houses 97Quebec 67Qurnah 76Reserva
de Poço das Antas 22Florestal do Morro Grande 251Florestal de Ambohitantely 104
Reservatório de Volta Grande 277
Ribeirão Pisca, 87 Cabras, 87Rio
Benevente 256Cheonggyecheon 268Claro 88
Elba 73 Guandu 256 an 268 Hudson 252 Iguaçu 132 Kissimmee 21, 74,
247 Lourens 91 Paraíba do Sul 141,
217Piracicaba 92Reno 73Trinity 250Volta 73
Rio Grande do Sul 64, 93Rodovia Castelo Branco 73,
170Roraima 70 Saara 59, 215Sahel 215Sakar 159
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO 293
Santa Branca 87 Catarina 93 Terezinha do Itaipu
277São José 256São Paulo-SP 88, 251, 271Seattle-EUA 225, 267Sibéria 162Síria 131Sierra Madre 180Sorocaba 88South Dakota 201Tamisa 21, 225Tanzânia 65Texas 58, 201Tigre-Eufrates 73Tijuca 25Tolokiwa 159Uganda 91, 190, 273Utah-EUA 118Vale
Applegate 264Bow 277Paraíba 87
Vicentina-MS 194Vitória-ES 22, 60, 72, 251Washington 29Wheal Jane 97Xinjiang 66Yokohama 227
Pessoas
Abreu, Kátia 252Archer, Major Manuel
Gomes 25Balensiefer, Maurício 28Burle-Marx, Roberto 271Clements, Frederic Edward
222Curtis, John 26Darwin, Charles 65Gleason, Henry 222
Griffith, James 28Hooker, Joseph 65Jane, Lezlie 225Janzen, Dan 248Kageyama, Paulo 28Leopold, Aldo 26Lutzemberger, José 89Mattai, Wangari 248Nogueira, José Carlos
Bolinger 27, 194Olmsted, Frederick Law
269Payeng, Jadav 85Pedro II, Dom 25Puttemans, Arsênio 271Salgado, Lélia 248Smits, Willie 248Williams, Don 28Youde, Wang 66
Taxa
Abies lasiocarpa 1938acácia 68Acácia auriculiformis 110
mangium 130, 190saligna 105
Acinonyx jubatus 163Acinonyx jubatus venaticus
217Acynonyx trumani 217águia-careca 22, 247Albizia lebbeck 95alces 163alcuela-de-cassin 167Alpinia zerumbet 153Anas acuta 75
americana 75clypeata 75
Andropogon 176Antilocarpa americana 218Anthoxanthum odoratum 204Artemísia californica 104
Artrópodes 70 Ascaris 136Aspidosperma polyneuron 106Astronium urundeuva 100Atriplex 132aves 26, 74, 140, 144, 159,
166, 172, 189, 238, 269,
Aythya collaris 75Azteca 23baleia humpback 264bambu 153besouros rola-bosta 68Brachiaria mutica 167Brassica 130Bromus madritensis 104Bubulcus íbis 74cabras 167Caesalpinea ferrea 95, 106Cajanus cajan 67Camelops herternus 162Camelus bactrianus 162capim 38, 66, 70, 101, 158,
178, 190, 232capim-elefante 190capim-gordura 38caranguejos 162casuarina 35Cedrella fissilis 106, 130Cerambicídeo 294Cheumatopsyche 74Chironomus 91choupos 163Chrysophyllum pomiferum 67Coregonus lavaretus 164Cupressus lusitanica 190Curimbatás 277cupins 85Cyperus
papirus 88rotundus 130
Dendrocygna bicolor 75dingos 163Ehrharta calycina 105
294 Efraim Rodrigues
Eichornia crassipes 74, 88embaúba 38Empidonax trailii extimus
167esturjão 277Eucaliptus
grandis 95citriodora 130grandis 130saligna 87toreliana 130
faias 163Falco peregrinus 218feijão guandu 67, 282Festuca rubra 123formigas 85gado 20, 24, 36, 57, 65, 67,
69, 70, 86, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 172, 178, 195, 231, 234, 241, 296
Gallesia integrifolia 106gonfotérios 218helmintos 130Hirundo rústica 133Hymenaea courbaril 130Imperata 176
cylindrica 154Lacunaria jemmani 162Lepisosteus platyrhincus 74Lemna 89leucena 101 libélulas 227lobos 163mamute 218mastodonte 218Mellinis minutiflora 177Metrosideros 177Mico Leão Dourado 22,
198, 223, 247micorriza 112, 126 Micropholis venulosa 67Micropterus salmoides 74
Mimosa caesalpinaefolia 95scabrella 95, 100
minhoca 85Miracinonyx 163Myracrodruon urundeuva
106Myroxilum peruiferum 130Nasutermis 23Nectandra megapotâmica 100Ocotea puberula 100Olea europaea 102Panicum fauriei 167 hemitomon 74Panthera leo 163 atrox 163pardela-de-rabo-curto 167Peltogyne gracilipes 100Peltophorum dubium 95Pennisetum 176, 177 purpureum 190Pfaffia 130pinheiro 20, 24, 36, 37, 38,
39, 40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241,
ponderosa 68Pinus 40, 190
albicaulis 193caribaea 190massoniana 24monticula 69pátula 190
Piptadenia gonoacantha 106, 130
Pisolithus tinctorius 112Pistacia lentiscus 102Pistia stratioides 74Polytrichum strictum 67
Populus alba 124deltoides 163tremula 124tremuloides 163
porco 166Posidonia oceânica 203Pouteria caimito 67Pringleophaga marioni 167Psidium guajava 153Ptychorampus aleuticus 167Puma concolor coryi 201pumas 201Quercus garryana 102ratos 166Rhizobium 109, 126Rhizophora 35Rumex acetosella 104Salvinia auriculata 88Sapotaceae 67Schizolobium parahyba 95Senna macranthera 130 multijuga 95, 106serra-pau 295Sphagnum 67Spiridella 89Stenacron 74Stipa tenacíssima 106Sus scrofa 166Syagrus coronata 156Tabebuia impetiginosa 130tamarindo 167Tamarix 167tartarugas 247Tecoma stans 153Thiobacillus
ferrooxidans 125thiooxidans 125
Tibouchina granulosa 106Tipha
latifolia 88spp 92
Trichoderma harzianum 126Watersipora subtorquata 159
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO 295
Aabiótico 20, 24, 36, 57, 65,
67, 69, 86, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
acidez 109ácidos 22, 63, 85, 93, 98,
109, 110, 111, 114, 125adaptação local, baixa 203adaptividade 182adicionalidade 255agregação 158aléias 101alelos raros 203alterações climáticas locais
57Ambientais, Pagamento por
Serviços 255Análise Multi-Criterial de
Decisão 244Andepts 39ângulo de repouso 51Apêtê 23, 280área alagada construída
integrada 88Areais 64áreas alagadiças 89Áreas de Preservação
Permanentes 260Área Variável de Influência
40areia 39, 51arenito Botucatu 64argila 39, 51arginina 106Arrimo 44artrópode 20, 24, 36, 37, 38,
39, 40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
artrópodes 68
árvore 20, 24, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 172, 178, 195, 231, 234, 241, 296
asparagina 106assistida 154atenuação natural
monitorada 127atributo 217azinphos-metil 91
Bbacia hidrográfica 40balanço de carbono 279banco de mitigação 261banco de raízes 70bancos de mitigação 29,
256barreira permeável 119base genética 200benzeno 231biochar 20, 24, 36, 37, 38,
39, 40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
biomassa 20, 24, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
bioporos 39biosorção 131bioventilação 113BOD 90BTEX 121
CC3, plantas 164C4, plantas 164
cadeia trófica 162, 163cádmio 96, 130caiçaras 280cal 136calcário 96capacidade de troca de
cátions 98capital cultivado 253Capital de Nitrogênio
Orgânico 109capital manufaturado 253capital natural 20, 24, 36,
37, 38, 39, 40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 253, 296
capital natural cultivado 253
capital natural estocável 253
capital natural renovável 252
carbono orgânico 98cerrado 70, 101, 280Césio 127CESP 28, 109, 178CETESB 28chuva 40ciclo hidrológico 40Clean Water Act 258clordane 120clorose 130C/N, relação 96Cobre 130CODcr 91Código Florestal 259Colapso 201coleta 197, 200competição 195compostagem 119composto 134 de lixo 96
296 Efraim Rodrigues
Comprehensive Everglades Restoration Plan 29
concavidade 55Conflitos 264conjunto gênico 199conservação de nutrientes
100construída 154controvérsia de Chicago
219Convenção sobre
Diversidade Biológica 262
convexa, forma 55Corporação Civil para a
Conservação 26cortes de estrada 68covas 42crescimento relativo 102criação 8Cromo 128
Ddeclividade 20, 24, 36, 37,
38, 39, 40, 41, 53, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
deficiência de cálcio 95dehalogenação 120delimitação do dano 230demanda biológica de
Oxigênio (BOD) 90demanda química de
Oxigênio (CODcr) 91depressão alogâmica 201deriva genética 200deserto 20, 24, 36, 57, 65,
67, 69, 70, 86, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 254, 296
dessorção térmica 115devara kadus 221diagnose 216diluição 201diques 56disciplinas, interação entre
6distúrbio, Níveis
intermediários de 164
diversidade 169 baixa 200 excesso 201drenagem ácida de mina 91, 93 rede de, 43Dust Bowl 26
EEcossistemas 173 de referência 15, 220efeitos de borda 275elementos-traço 127, 134EMAS 245endogamia 197, 199, 200engenheiro de ecossistema
197, 237erosão 20, 24, 36, 37, 38, 39,
40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
eólica 57, 59escadas de peixes 278escórias siderúrgicas 140espécie chave 237 focal 237 indicadora 237 cultivadas 103 de sol 105 de sombra 105 exóticas 166
estabilização de encostas 37
estercos de aves 140estercos de herbívoros 140estética 224estratificação 65evapotranspiração 40exóticas 20, 24, 36, 57, 65,
67, 69, 70, 86, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
Extração de vapor de solo 118
FF1 201F2 201faces norte 68 sul 68facilitação 20, 24, 36, 57,
65, 67, 69, 70, 86, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 193, 195, 231, 234, 241, 296
facilitação, modelo sucessional de 155
fertilização 106fertilizantes sintéticos 103filtros 34, 63, 88, 168, 186,
189, 195, 200, fitness 182fitoacumulação 122fitoestabilização 131fitoextração 122, 131fitorremediação 122fitotecnologias 131fluxo gênico 197, 201,203 superficial 40 superficial de
saturação 40
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO 297
fogo 20, 24, 36, 57, 65, 67, 69, 70, 86, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
Fósforo 84, 90, 100, 105, 107, 112, 124, 138, 280
funil-e-portão 116
GGatos asselvajados 166genética da restauração 199Gestão adaptativa ativa 243 adaptativa passiva
243
HHaber-Bosch, processo 105habitats, fragmentação de
197herbicidas 177hibridação 201hibridação intraespecífica
201hidrosemeadura 47, 230hipóteses testáveis 15histerese 175, 272Holoceno 162Horton, modelo de 40
IICMS 255imperativo moral ético 20incineração 114indicadores 216infiltração de água 69injeção de ar 118in situ 121integridade 222intemperismo 84, 86introdução de espécies 65ISO 14.001 245
JJhum 280
KKayapó 23, 221kebun-talun 282K, estrategistas 221Klallam 29
LLadang 280landfarming 119lavagem de solo 115Legislação para Promoção
da Restauração da Natureza 258
Lei Costeira da Califórnia 263
lençol freático 62, 129limiares 3listas de prioridades para
restauração 233local seguro 159, 172, 193lodo de esgoto 63
MMa’dam 76Maias 282mangues 35, 65Manual de Recuperação de
Áreas Degradadas 28
material particulado 60matéria orgânica 63, 105meandros 225Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo 255
Medida Provisória 2166-67 de 2001 260
mega-Fauna 162melhores técnicas de gestão
127
metais pesados 127, 231Miccosukee 29microclima 67milpa 280, 282minerais 84modelos agroflorestais 101monitoramento 216montagem de ecossistemas
159montículos 175mudanças climáticas 11muros 56 de arrimo 54
NNational Environment
Protection Measures Act 258
neo-ecossistema 24, 157, 217, 221, 280, 297
Níquel 96Nitrogênio III, 21, 86, 87,
90, 94, 99, 100, 101, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 112, 144, 149, 178, 191, 297
nível trófico 170
Oobjetivo(s) 215 ampliados 246oxidação química 117
PPAH 121paisagens fragmentadas
274parâmetro 216 preditivo 238 estruturais 238 funcionais 238 retrospectivos 237
298 Efraim Rodrigues
pastagem 17, 57, 67, 87, 104, 172, 175, 178, 191, 193, 219, 273, 297
PCB 114, 249Pekarangan 282Pensilvânia 105Pentaclorofenol 112perturbações 171pH 36, 84, 93, 94, 95, 96, 97,
98, 103, 104, 110, 115, 125, 129, 134, 138, 139, 140, 141, 145, 146, 147, 297
plaggen 282planejamento 216planta focal 193plântulas 24, 33, 35, 54, 67,
101, 112, 154, 172, 176, 191, 193, 202, 231, 273,
Pleistoceno 162, 218Plutônio 127Pneus Inservíveis 55poleiro 20, 24, 36, 37, 38, 39,
40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 172, 178, 195, 231, 234, 241
Poli Cloreto de Vinila 124poluidor-pagador 258populações pequenas 200Potásssio 132precipitação efetiva 40pré-Colombo 219produtores primários 65programas de
monitoramento 234
Qquebra-mar 56
Rradiação solar 67, 98
raiz 38, 42, 46, 52, 60, 70, 85, 87, 90, 98, 105, 107, 122, 125, 130, 132, 163, 173, 186, 188
nua 25raiz/parte aérea, razão 70Ramsar 262ravina 38, 55reabilitação 8recuperação 8reintrodução 16, 162 da mega fauna 217remediação 9remediação verde 127renaturação 218 do Pleistoceno 162resíduos animais 140 da indústria
papeleira 141 de origem animal 63resiliência 11, 13, 35, 70,
96, 107, 127, 154, 158, 163, 171, 173, 107, 173
Resolução Conama 303 260
restauração ativa 154 biocultural 227 espontânea 154 passiva 154 de espécies 223 de Paisagens
Florestais 11 de Praias 55restos de culturas 63retenção de água 58retorno à condição anterior
217 ao entorno 220reutbergwirtschaft 280revegetação 9
rio urbano, síndrome do 108
rip-rap 44risco moral 218rizofiltragem 131
Ssalinização 57, 62saturação de alumínio 95saúde 107, 222savanas 70sedimentação 90semeadura direta 25semente 25, 28, 47, 67, 69,
106, 112, 154, 158, 172, 176, 179, 183, 186, 188, 193, 197, 200, 202, 229, 231, 273, 282
separação eletrocinética 116serapilheira 98, 109, 134,
237, 240serviços de ecossistema 13,
224 ecológicos 20, 221,
251, 253 ambientais 88, 251 pagamento por 255sistemas agro florestais 23solo 3, 9, 13, 15, 17, 20, 25,
33, 36, 42, 44, 46, 50, 53, 57, 67, 76, 83, 90, 94, 96, 98, 107, 112, 115, 123, 125, 139, 153, 158, 167, 172, 176, 186, 189, 193, 220, 230, 237, 266, 269, 272, 278, 281
,macrofauna do 109 agrícola 22 , compactação de 41species-pool 173stress hídrico 112
ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO 299
subsolagem 45sucessão 17, 23, 28, 53, 56,
70, 89, 99, 107, 155, 161, 164, 172, 190, 193, 195, 204, 227, 240, 280,
início de 70 trajetórias 176sucesso da restauração 222super-exploração 64SVOCs 114Swampbuster 260
Ttaungya 282TCE 117, 124técnica 154TEEB 250tela de material orgânico 53tempestades de areia 66termo de adequação de
conduta 260 terraformation 40, 65terras-pretas-de-índio 20,
24, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241
TNC 255transplantio recíproco 180.
veja também clausentratamentos passivos 97Tratamentos térmicos 118turfeiras 67
UUEL 248UFAL 248Uganda 91, 190, 273Universidade de Duke 248Universidade Federal de
Viçosa 28
Urânio 127
Vvariabilidade 20, 24, 36,
37, 38, 39, 40, 41, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 75, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
variação genética 199
vento 20, 24, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 57, 65, 67, 69, 70, 71, 72, 86, 87, 90, 94, 100, 108, 128, 131, 155, 162, 178, 195, 231, 234, 241, 296
Vertisolos 39VOCs 114Votorantim 282
WWallow 72World Conservation Society
271
Zzaï 39, 44, 215, 298Zinco 96, 129zona reativa 119