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ltra
Centro Universitrio SENACBACHAREL EM SISTEMAS DE INFORMAO
ECONOMIA
CONTEMPORNEA
Prof Andrea Itiro
VASCONCELLOS, M.A.S. e GARCIA, M.E. 2 edio.Fundamentos de Economia. So Paulo, Saraiva, 2004.
( essencial a leitura dos captulos do livro)
mailto:[email protected]:[email protected] -
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2 Semestre de 2007
CENTRO UNIVERSITRIO SENACDIRETORIA DE GRADUAO
Economia Contempornea
PLANO DE ENSINO
ANO 2007 2 SEMESTRE
DISCIPLINA: Economia ContemporneaCARGA HORRIA: 36 horas aulaPERODO: BSI/2NA
Docente responsvel: Andrea Itiro
Formao acadmica: Mestre em Economia PUC/SP
Ementa
Propicia ao aluno ferramentas para a anlise dos fenmenos macroeconmicos da atualidade e os
seus reflexos nas organizaes empresariais. Capacita o aluno a mapear as variveis que configuram
a conjuntura econmica, discernir os possveis desdobramentos para a sua realidade e o impacto na
dimenso tecnolgica, abordando a economia brasileira e a conjuntura econmica internacional.
Objetivos
Esta disciplina possui como objetivo principal oferecer, ao aluno de Sistemas de Informao, noese conceitos gerais necessrios compreenso dos aspectos micro e macroeconmicos e sua
implicao no contexto empresarial e tecnolgico.
Bibliografia Bsica (ttulos, peridicos, etc.)
Ttulo/Peridico Autor Edio Local Editora Ano LT1
VASCONCELLOS, M.A. e GARCIA, M.E. 2 ed. Fundamentos de economia, So Paulo:
Saraiva, 2004.
MANKIW, N.G., 2 ed., Introduo economia, Rio de Janeiro: Campus, 2002.
TROSTER, R.L. e MOCHON, F. Introduo economia, So Paulo: Makron Books, 2002.
Bibliografia Complementar (ttulos, peridicos, etc.)
Ttulo/Peridico Autor Edio Local Editora Ano
1 LT - Livro Texto? Sim/No
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EQUIPE DE PROFESSORES DA USP, 5 ed., Manual de economia, So Paulo: Saraiva, 2004.
ROSSETTI, J.P. 20 ed., Introduo economia, So Paulo: Atlas, 2003.
PASSOS, C.R.M. e NOGAMI, O. 4 ed., Princpios de economia, So Paulo: Pioneira, 2003.
VASCONCELLOS, M.A., TONETO JNIOR, R. e GREMAUD, A.P. 5 ed., Economia
brasileira contempornea, So Paulo: Atlas, 2004.Dia da semana: 2( ) 3( ) 4( X) 5( ) 6( )Horrio das aulas: 19:15 - 20:55
Processo de avaliaoInstrumento de avaliao Data da aplicao Devolutiva
Prova 1 05/09 12/09Prova 2 10/10 17/10Prova 3 31/10 07/11Prova 4 21/11 28/11Prova Substitutiva 28/11 05/12
Composio da nota semestralProva (P)Prova Substitutiva (PS)Mdia Final 1 (MF1) sem substitutivaMdia Final 2 (MF2) com substitutiva
Mdia Final 1 = P1* 0,2 + P2* 0,2 + P3* 0,2 + P4* 0,4
Mdia Final 2 = (MF 1 + PS)/2 DATA CONTEDO METODOLOGIA/
RECURSOS PREVISTOS01/08 Apresentao do programa e dos critrios deavaliao. Conceito de economia. Diferenasentre a anlise microeconmica e a anlisemacroeconmica.
Aula expositiva
08/08 Demanda. Aula expositiva15/08 Feriado.22/08 Oferta e equilbrio de mercado Aula expositiva29/08 Estruturas de mercado. Aula expositiva05/09 Prova 1.12/09
Conceito, objetivos e instrumentos de poltica
macroeconmica. PIB, PIB real e PIB nominal,PIB per capita.
Aula expositiva
19/09
Conceito, clculo e tipos de inflao. Distorescausadas pelas altas taxas de inflao naeconomia.
Aula expositiva
26/09 Conceito, tipos e instrumentos de polticamonetria.
Aula expositiva
03/10 Funes do Banco Central. Taxa SELIC. Aula expositiva
10/10
Prova 2.
17/10
Conceito de taxa de cmbio, mercado cambial,regimes cambiais.
Aula expositiva
24/10
Valorizao e desvalorizao cambial. Balanode pagamentos.
Aula expositiva
Aulas previstas: 36 horas aula
Observao importante: quem perder qualquer uma das provas far a substitutiva onde
ser cobrada a matria de todo semestre.Programas das aulas
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31/10 Prova 3.
07/11
Bolsa de valores. Risco-pas. Aula expositiva
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Conceito, tipos e instrumentos de poltica fiscal.Contas pblicas e carga tributria.
Aula expositiva
21/11 Prova 4.28/11 Prova Substitutiva.
05/12 Divulgao da mdia final.Este plano est sujeito a alteraes no decorrer do semestre em funo do resultado da turma eoutras necessidades que forem percebidas. Caso ocorram alteraes a coordenao sercomunicada.
TPICO 1INTRODUO ECONOMIA
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- ETIMOLOGIA DA PALAVRA ECONOMIA:Deriva da palavra grega oikosnomos
ikos = Casa Oikosnomos = administrao de uma casa
Nmos = Norma, Lei ou de um Estado
- CONCEITO DE ECONOMIA: a cincia socialque estuda como o indivduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar
os recursos produtivos escassosna produo de bens e servios, de modo a distribu-los entreas vrias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
Cincia da Escassez
- A QUESTO DA ESCASSEZ E OS 3 PROBLEMAS ECONMICOS FUNDAMENTAIS :
Necessidades Humanas Ilimitadas
xRecursos Produtivos Escassos
(terra, trabalho, capital, tecnologia e funo empresarial)
Escassez
Escolhas
O Que e Quanto Produzir
3 Problemas Econmicos Fundamentais Como ProduzirPara Quem Produzir
- DIVISAO DA TEORIA ECONMICA:A teoria econmica dividida em duas partes principais: microeconomia e macroeconomia.
MICROECONOMIAMicroeconomia deriva da palavra grega mikros, que significa pequeno. Analisa ocomportamento da economia em detalhes, ou seja, o comportamento dos agenteseconmicos individuais (famlias, empresas e governos) e mercados especficos.
EXEMPLOS: O emprego na indstria de fast foodPor que os cartes de crdito cobram juros mais altos do que os de financiamentoda casa prpria?A produo automobilstica no Brasil
MACROECONOMIA:Macroeconomia deriva da palavra grega makros, que significa grande. Analisao comportamento geral da economia, ou seja, se concentra no panorama geral edesconsidera os pequenos detalhes.
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EXEMPLOS: O emprego total na economiaPor que os juros no pas so to elevados?A produo total do pas
TPICO 2
DEMANDA DEMERCADO
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- CONCEITOA demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou servio que os
consumidores desejam adquirirem determinado perodo de tempo.
- VARIVEIS QUE INFLUENCIAM A DEMANDA- Preo do bem;- Preo dos outros bens;- Renda do consumidor;- Gostos e Preferncias do consumidor.
Para estudar a influncia isolada de cada uma dessas variveis utiliza-se a hiptese do coeterisparibus (tudo o mais permanece constante), ou seja, considera-se cada uma dessas variveis
afetando separadamente as decises do consumidor.
- LEI GERAL DA DEMANDA
H uma relao inversamente proporcionalentre a quantidade demandada e o preo do bem, coeterisparibus.
P Qd P Qd
- ESCALA DE DEMANDA
Alternativas de preo - (P) em reais Quantidade demandada (Qd)1,003,006,008,00
10,00
11.0009.0006.0004.0002.000
- CURVA DE DEMANDA
Eixo vertical: P (preos)Eixo horizontal Q (quantidades demandadas)
- CAUSAS DA INCLINACAO NEGATIVA DA CURVA DE DEMANDA
Conjugao de dois efeitos:efeito substituio e efeito renda
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Exemplo: Se o preo da caixa de fsforos aumenta, a queda na quantidade demandada ser provocadapor esses dois efeitos somados:
- Efeito substituio: Se o preo da caixa de fsforos subir demasiadamente, osconsumidores passaro a demandar isqueiros, reduzindo assim sua demanda porfsforo;
- Efeito renda: Se aumenta o preo do fsforo, tudo o mais constante (renda doconsumidor e preo de outros bens estando constantes), o consumidor perdepoder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui, embora seu salriomonetrio no tenha sofrido nenhuma alterao.
- VARIAES NA QUANTIDADE DEMANDADA
Variaes na quantidade demandada de um determinado bem decorrem de variaes no preo dessebem
Representam movimentos ao longo da curva
P Qd P Qd
- VARIAES NA DEMANDAVariaes na demanda de um determinado bem decorrem de variaes em quaisquer uma dasvariveis que afetam a demanda desse bem (preo dos outros bens, na renda do consumidor, nosgostos e preferncias do consumidor etc), com exceo do preo do prprio bem.
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Representam deslocamentos de toda a curva de demanda
Antes do aumento da renda (D0) Aps o aumento da renda (D1)Ao preo P0, o consumidor pode comprar Q0. Ao mesmo preo P0, o consumidor pode comprar Q2.Ao preo P1, o consumidor pode comprar Q1. Ao mesmo preo P1, o consumidor pode comprar Q3.
- BEM SUBSTITUTOS E BENS COMPLEMENTARES
Bens Substitutos(relao direta entre o preo de um bem e a demanda de outro)
Ex: um aumento no preo da carne deve elevar a demanda de peixe, coeteris paribus.
Bens Complementares(relao inversa entre o preo de um bem e a demanda de outro)
Ex: uma reduo no preo dos automveis deve aumentar a demanda por gasolina, coeteris paribus.
TPICO 3OFERTA DE MERCADO
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- CONCEITOA oferta pode ser definida como as vrias quantidades que os produtores desejam
oferecer ao mercado em determinado perodo de tempo.
- VARIVEIS QUE INFLUENCIAM A OFERTA
- Preo do bem;- Preo dos outros bens;- Preo (custo) dos fatores de produo;- Mudanas na tecnologia;- Mudanas climticas.
Para estudar a influncia isolada de cada uma dessas variveis utiliza-se a hiptese do coeterisparibus (tudo o mais permanece constante), ou seja, considera-se cada uma dessas variveis
afetando separadamente as decises dos produtores.
- LEI GERAL DA OFERTA
H uma relao diretamente proporcionalentre a quantidade ofertada e o preo do bem, coeterisparibus.
P Qo P Qo
- ESCALA DE OFERTA
Alternativas de preo - (P) em reais Quantidade ofertada (Qo)1,003,006,008,00
10,00
1.0003.0006.0008.000
10.000
- CURVA DE OFERTA
Eixo vertical: P (preos)Eixo horizontal Q (quantidades ofertadas)
- VARIAES NA QUANTIDADE OFERTADA
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Variaes na quantidade ofertada de um determinado bem decorrem de variaes no preodesse bem. Representam movimentos ao longo da curva (grfico a).
P Qo P Qo
- VARIAES NA OFERTA
Variaes na oferta de um determinado bem decorrem de variaes em quaisquer uma dasvariveis que afetam a oferta desse bem (preo dos outros bens, preo (custo) dos fatores deproduo, mudanas na tecnologia, mudanas climticas etc), com exceo do preo doprprio bem. Representam deslocamentos de toda a curva de oferta (grficos b e c).
TPICO 4
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EQUILBRIO DEMERCADO- A LEI DA OFERTA E DA DEMANDA: TENDNCIA AO EQUILBRIO
Preo ($) Quantidade Situao de mercadoDemandada Ofertada
1,00 11.000 1.000 Excesso de demanda (escassez deoferta)
3,00 9.000 3.000 Excesso de demanda (escassez deoferta)
6,00 6.000 6.000 Equilbrio entre oferta e demanda8,00 4.000 8.000 Excesso de oferta (escassez de
demanda)10,00 2.000 10.000 Excesso de oferta (escassez de
demanda)Equilbrio de Mercado (ponto E):
o ponto de interseco das curvas de demanda e oferta no qual se encontramo preo e a quantidade de equilbrio, ou seja, o preo e a quantidade que atendem s aspiraes dos
consumidores e produtores simultaneamente.
Se a quantidade demandada for maior do que a do equilbrio, teremos uma escassez damercadoria. Ocorrer uma competio entre consumidores, dado que as quantidades demandadassero maiores do que as ofertadas. Nessa situao, muitos consumidores estaro dispostos a pagar umpreo mais elevado pelo produto e os preos de fato se elevaro. Com o aumento do preo, aquantidade demandada diminuir, pois alguns consumidores desistiro de adquirir o produto. Por outrolado, em resposta ao aumento dos preos, os produtores elevam a produo, aumentando a quantidadeofertada.Portanto, a tendncia a diferena entre as quantidades demandadas e ofertadas irem sereduzindo cada vez mais a cada elevao do preo da mercadoria, chegando finalmente ao ponto deequilbrio.
Se a quantidade ofertada for maior do que a do equilbrio, teremos um excesso de produo
da mercadoria. Esse acmulo de estoque de mercadorias provocar um aumento na concorrncia entreos produtores que reduziro o preo buscando eliminar o estoque. Com a reduo do preo, aquantidade demandada aumentar e a quantidade ofertada diminuir. Assim sendo, a tendncia adiferena entre as quantidades demandadas e ofertadas irem se reduzindo cada vez mais a cadareduo do preo da mercadoria, chegando finalmente ao ponto de equilbrio.
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TPICO 5ESTRUTURAS DE
MERCADO
- ESTRUTURAS DE MERCADO DE BENS E SERVIOS
- Concorrncia Perfeita - Monoplio- Concorrncia Monopolista - Oligoplio
- AS VRIAS ESTRUTURAS DE MERCADO DEPENDEM FUNDAMENTALMENTEDE TRS CARACTERSTICAS:
1) nmero de empresas que compe o mercado;2) tipo do produto fabricado (produtos homogneos/idnticos ou diferenciados);3) se existem ou no barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
- CONCORRNCIA PURA OU PERFEITA Nmero muito grande de empresas; Produtos homogneos; No existem barreiras entrada de novas empresas no mercado; Transparncia de mercado; No longo prazo os lucros extraordinrios desaparecem.
No h um mercado de concorrncia perfeita no mundo real, sendo talvezo mercado de hortifrutigranjeiros o exemplo mais prximo.
- MONOPLIO Uma nica empresa domina todo o mercado; Produto sem substitutos prximos; Existem barreiras entrada de novas firmas (proteo de patentes, controle sobre o
fornecimento de matrias-primas bsicas, exige elevado nvel de capital, existncia demonoplio puro ou natural);
No longo prazo permanecem os lucros extraordinrios.
- OLIGOPLIO Pequeno nmero de empresas que dominam o setor
ouGrande nmero de empresas mas com poucas dominando o setor
Produto homogneo ou diferenciado Existem barreiras entrada de novas firmas No longo prazo permanecem os lucros extraordinrios.
Formas de atuao das empresas oligopolistas: Concorrem entre si, via guerra de preos ou de promoes. Formam cartis (conluios, trustes) fixando preos e repartio do mercado
entre empresas.- Todas as empresas tm a mesma participao de mercado
ou- Existem empresas lderes
- CONCORRNCIA MONOPOLISTA (ou Concorrncia Imperfeita) Grande nmero de empresas; Cada empresa fabrica um produto diferenciado, mas com substitutos prximos;
A diferenciao do produto se d via qualidade, marca, embalagem, atendimento, garantia extra etc.
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Cada empresa tem certo poder sobre preos; No existem barreiras entrada de novas firmas; No longo prazo os lucros extraordinrios desaparecem.
A concorrncia monopolista um tipo de mercado mais realista que o deconcorrncia perfeita que supe produtos completamente homogneos, sem diferenciao.
- GRAU DE CONCENTRAO ECONMICAProporo do valor do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade sobre ototal faturado no ramo respectivo.
O ndice varia de 0% a 100%quanto mais prximo de 100% mercado tem alto grau de concentraoquanto mais prximo de 0% mercado tem baixo grau de concentrao
Grau de Concentrao na Indstria e Comrcio por Setores Brasil(1988 quatro maiores grupos econmicos)
INDSTRIAFaturamentototal do setor(R$ bilhes)
Faturamentodas 4 maioresempresas (R$bilhes)
Nmero degruposconsiderados
Grau deconcentrao(%)
Grau deconcentraomdia do setor(%)
AlimentosAcar e lcoolMoinhosFrigorficosConservas
1.511385945121
77122750190
4444
51595374
54
Bebidas e fumoSucos econcentradosCervejaCigarros e fumo
259282226
202243206
42*3*
788691
85
EletroeletrnicoEletrodomsticosEq. p/ construoCondutores eltric.Computadores
1.116490310664
670353251426
4442*
60728164
66
TxtilFiao e tecelagemConfeces
1.484737
297339
2*2*
2046
29
COMRCIOVarejoSupermercados 1.867 1.027 4 55
55
Distrib. de gs 239 158 4 66 66Distrib. de deriv depetrleo
3.908 3.087 4 79 79
* O grupo que segue inexpressivo
- CADE (Conselho Administrativo de Direito Econmico) Objetivo: evitar abusos econmicos por parte das empresas.
(analisando, por exemplo, fuses de empresas)
Ligado ao Ministrio da Justia.
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TPICO 6
INTRODUO MACROECONOMIA- POLTICA MACROECONMICA
A poltica macroeconmica formada por um conjunto de medidas tomadas pelo governo de um pascom o objetivo de atuar e influir nos rumos da economia no seu conjunto.
- METAS/OBJETIVOS DE POLTICA MACROECONMICA
Alto nvel de emprego
Estabilidade de preos (inflao)
Distribuio socialmente justa da renda (eqitativa)
Crescimento econmico (diz respeito elevao da renda ou produto per capitado pas)
(observao: desenvolvimento econmico = melhoria do padro de vida da populao)
* A renda ou produto per capita do pas obtido a partir da diviso da produo total do pas (PIB)pelo seu nmero de habitantes. Lembre-se que, apesar da renda ou produto per capita ser um melhorindicador de crescimento econmico, o PIB costuma ser mais utilizado.
- SITUAO DO BRASIL
EMPREGOTAXA DE DESEMPREGO TOTAL (em %)
ANO
PEDna Regio Metropolitana de SP
(SEADE/DIEESE)*
PME(IBGE**)
ABERTO OCULTO TOTAL
TrabalhoPrecrio
Desalento
1990 7,4 2,0 0,9 10,3 4,31995 9,0 3,3 0,9 13,2 4,52000 11,0 4,6 2,0 17,7 7,1
2001 11,3 4,6 1,7 17,6 6,22002 12,1 4,9 2,0 19,0 7,12003 12,8 5,1 2,1 19,9 12,32
2004 11,6 5,1 1,9 18,7 11,5
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2005 10,5 4,8 1,5 16,9 9,82006 15,8 10,0
Jun/2007 14,9 9,7 Fonte: SEADE, DIEESE, IBGE. (alguns valores foram arredondados por essas instituies)
* PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego); SEADE (Sistema Estadual de Anlise de Dados)DIEESE (Departamento Intersindical de Estatstica e Estudos Scio-Econmicos)** PME (Pesquisa Mensal de Emprego); IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica)
Diferenas bsicas de metodologia entre o PED e PME
Local de Pesquisa Quem Considerado Desempregado?PM
ESP, RJ, Recife, Salvador,BH, Porto Alegre
Desemprego Aberto: quem procurou emprego nos 30 diasanteriores pesquisa e no exerceu nenhum tipo de trabalho-remunerado ou no-nos ltimos sete dias.
PED
Regio Metropolitana deSP (atualmente tambm nasRegies Metropolitanas dePorto Alegre, Recife,Salvador e BH)
Desemprego Aberto +Desemprego Oculto pelo Trabalho Precrio: pessoas querealizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores pesquisa e buscaram emprego nos ltimos 12 meses. +Desemprego Oculto pelo Desalento: quem no trabalhou nemprocurou trabalho nos ltimos 30 dias, mas tentou nos ltimos 12meses.
ESTABILIDADE DE PREOS
INFLAO (IPCA/IBGE) 3
ANO INFLAO
em % (no ano)2005 5,692006 3,14
Fonte: IBGE.
DISTRIBUIO DE RENDA
o PARTICIPAO DOS 10% MAIS POBRES E DOS 10% MAIS RICOS NOTOTAL DA RENDA NACIONAL NO BRASIL (em %) - 2003
10% MAISPOBRES 10% MAISRICOS0,7 46,9
Fonte: Banco Mundial.
o NDICE DE GINIA distribuio de renda de um pas pode ser avaliada a partir de um ndice denominado ndice de Gini
O ndice de Gini varia de 0 a 1:- quanto mais prximo de 1: pior a distribuio de renda
1 significaria que apenas um indivduo teria toda a renda de uma sociedade.
2 At 2002, eram computadas as pessoas que haviam procurado trabalho na semana anterior entrevista. A partirde 2003, as pessoas que procuraram trabalho nos ltimos 30 dias antes da entrevista.3 O IPCA o ndice de Preos ao Consumidor Amplo medido pelo IBGE. Esse o ndice oficial de inflaoutilizado pelo governo brasileiro.
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- quanto mais prximo de 0: melhor a distribuio de renda
Zero significaria que todos os indivduos teriam a mesma renda.
RANKING NDICE DE GINI - 2004POSIO PAS NDICE DE GINI
1 Nambia 0,71
2 Haiti 0,683 Botswana 0,634 Lesoto 0,615 Rep. Centro-Africana 0,586 frica do Sul 0,587 Bolvia 0,588 Guatemala 0,589 Zimbbue 0,57
10 BRASIL 0,56 Fonte: Banco Mundial.
- Serra Leoa que j liderou esse ranking no foi includo no relatrio do BIRD.- Nos casos de pases com mesmo ndice de Gini, foi seguida a ordem alfabtica.
* Segundo o ndice de Gini, o pas saiu do 2 lugar (1989) para o 10 (2004)
EVOLUO DO NDICE DE GINI - BRASILANO GOVERNO NDICE DE GINI1981 Regime Militar 0,5741985 0,5891986 Sarney 0,578
1989 0,625 PIORMARCA1990 Collor 0,6041992 0,5731995 FHC 0,5911998 0,5912002 0,5802004 Lula 0,564
Fonte: Banco Mundial.
LINHA DE POBREZA
PAS ANO % DA POPULAO ABAIXODA LINHA DE POBREZA DE
US$ 1,00 POR DIA, PORPESSOA
% DA POPULAO ABAIXODA LINHA DE POBREZA DE
US$ 2,00 POR DIA, PORPESSOA
ndia 1992 52,5 (496 milhes) 88,8 (839 milhes)Indonsia 1995 11,8 (25 milhes) 58,7 (116 milhes)Brasil 1995 23,6 (38 milhes) 43,5 (70 milhes)Mxico 1992 14,9 (14 milhes) 40,0 (37 milhes)Chile 1992 15,0 (2 milhes) 38,5 (5 milhes)Ruanda 1985 45,7 (3 milhes) 88,7 (6 milhes)
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Fonte: Banco Mundial.
o MAPA DA RIQUEZA E POBREZA NA CAPITAL DE SP
CRESCIMENTO ECONMICO- (em % do PIB real)
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ANO TAXA DECRESCIMENTODO PIB REAL
2000 4,32001 1,32002 2,72003 1,1
2004 5,72005 2,92006 3,7
Fonte: OCDE, FMI.
INTER-RELAES E CONFLITOS ENTRE AS METAS
Elevado nvel de empregoX
Estabilidade de preos
Distribuio socialmente justa da renda
XCrescimento econmico
INSTRUMENTOS DE POLTICA MACROECONMICA
Poltica FiscalInstrumentos que o governo dispe para a arrecadao de tributos(poltica tributria) e o controle de
suas despesas(poltica de gastos).
Poltica MonetriaAtuao do governo (Banco Central) sobre a quantidade de moeda em circulao.
Polticas Cambial e ComercialAtuao do governo sobre as variveis relacionadas ao setor externo da economia.
- Poltica Cambial:Atuao do governo sobre a taxa de cmbio.
- Poltica Comercial: Instrumentos governamentais de incentivos s exportaese/ou estmulo e desestmulo s importaes
Poltica de RendasInterveno direta do governo na formao de renda (salrios e aluguis), atravs do controle e
congelamentos de preos.
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TPICO 7PIB, INVESTIMENTO E
POUPANA
- PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
O Produto Interno Bruto o valor de todos os bens e servios finais, medidos a preos de mercado,produzidos em dado perodo de tempo
PIB = pi .qi
p = preo unitrio dos bens e servios finais;q = quantidades produzidas dos bens e servios
Exemplo:Bens e Servios Preo (p) Quantidade (q) Preo x Quantidade
Sacas de caf 200,00 15 3.000,00Foges 400,00 20 8.000,00Bilhetes de metr 2,10 50 105,00Consultas mdicas 100,00 5 500,00
PIB ( ) R$ 11.605,00
- VALOR ADICIONADO
PIB = pi.qi= psacas de caf.qsacas + pfoges .qfoges+ ... + pbilhetesde metr .qbilhetes + pconsultas mdicas .q consultas
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PIB real = PIB nominal x 100ndice geral de preos
Exemplo:
Ano PIB Nominalem bilhes de R$
ndice de Preos PIB Real(ano-base 2000)
em bilhes de R$2000 800 100 8002001 880 110 800
PIB real 2001 = PIB nominal 2001 x 100ndice geral de preos 2001
PIB real 2001 = 880 x 100110
PIB real 2001 = 800 bilhes
Apesar do PIB nominal ter aumentando entre os dois anos, quando calculamos o PIB real (livrando-odo efeito da inflao), verificamos que o crescimento real (quantidade produzida) foi zero.
- EXEMPLO: SALRIO REAL E NOMINAL
Meses (1)Salrio Nominal
(R$)
(2)ndice de Preos
(3)Salrio Real
(R$)Janeiro 2005 500 100 500,0Janeiro 2006 508 102 498,0
Enquanto o salrio nominal mostra a quantidade de dinheiro recebida, o salrio realmede o poder aquisitivo, ou seja, a quantidade de bens e servios que se pode adquirir.
Salrio real 2006 = Salrio nominal 2006 x 100ndice geral de preos 2006
Salrio real 2006 = 508 x 100102
Salrio real 2006 = 498,00
No exemplo acima, a quantidade de dinheiro recebida aumentou em 1,6% passando de R$500,00 para R$ 508,00 (salrio nominal). No entanto a taxa de inflao no perodo foi de 2%(ndice de preos passou de 100 para 102). Portanto, o salrio real passou de R$ 500,00 paraR$ 498,00, o que significa que, apesar de estar recebendo maior quantidade de dinheiro,houve uma reduo do poder de compra do salrio.
- RANKING PIB nominal - EM 2006
RANKING PIB anual a preos correntes - EM 2006
RANKING PAS PIB (em US$)1 EUA 13,262 tri2 JAPO 4,463 tri3 ALEMANHA 2,890 tri4 CHINA 2,554 tri
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5 REINO UNIDO 2,357 tri6 FRANA 2,227 tri7 ITLIA 1,841 tri8 CANAD 1,273 tri9 ESPANHA 1,216 tri
10 BRASIL 1,066 triFonte: Folha de So Paulo
- RANKING PIB per capita a preos correntes em 2005PIB per capita = PIB total/n de habitantes
RANKING PAS PIB percapita(em milUS$)
1 LUXEMBURGO 75,142 NORUEGA 64,273 ISLNDIA 53,474 SUIA 50,525 IRLANDA 48,35
6 DINAMARCA 48,007 QATAR 47,528 EUA 42,10
74 BRASIL 4,32110 CHINA 1,70134 NDIA 0,714
Fonte: Folha de So Paulo.
- PIB COMO MEDIDA DE BEM ESTAR
O PIB no leva em considerao:- A economia informal- Os custos sociais do crescimento econmico (poluio, congestionamentos, degradao do meioambiente)- As diferenas na distribuio de renda
- POUPANA AGREGADA (S)
- a parcela da Renda Nacional (RN) que no consumida (C) no perodo:
S = RN - C
- INVESTIMENTO AGREGADO (I)
o gasto em bens que representam um aumento na capacidade produtiva da economia (bens decapital)
o gasto em bens para uso futuro (estoques)I = Ibk + E
Ibk = investimentos em bens de capital (mquinas, equipamentos e imveis)E = variao de estoques (produtos acabados e intermedirios)
* O investimento agregado o investimento no sentido econmico. Esse conceito diferente doinvestimento financeiro/pessoal que no representa aumento da capacidade de produo.
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TPICO 8
INFLAO- CONCEITO DE INFLAO
o aumento persistente e generalizado no nvel geral de preos.Deflao o processo inverso, ou seja, a reduo persistente e generalizada
no nvel geral de preos.
- INFLAO(exemplo para fins didticos)EXEMPLOS
Itens Variaode preosno perodo(de 30 dias)
Participao no oramento dasfamlias com renda mensal de 1a 3 salrios mnimos
Participao no oramento dasfamlias com renda mensal de 1a 40 salrios mnimos
Alimentao 40% 34% 15%Habitao 30% 32% 15%Transporte 50% 16% 8%
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DespesasPessoais
-40% 7% 12%
Vesturio -30% 3% 10%Sade 25% 5% 20%Educao 20% 3% 20%Mdia Ponderada(variao de preos
multiplicada pela participaono oramento de cada item)
0,4x0,34+0,3x0,32+0,5x0,16 0,4x0,07 -0,3x0,03+0,25x0,05
+0,2x0,03 = 0,136++0,096+0,08-0,028- 0,009+0,0125+0,006=0,2935
0,4x0,15+0,3x0,15+0,5x0,08 0,4x0,12-0,3x0,10+0,25x0,20
+0,2x0,20 = 0,06+0,045+0,04-0,048-0,03+0,05+0,04=0,1570
29,35% 15,70%
- DISTORES PROVOCADAS POR ALTAS TAXAS DE INFLAO
Efeito sobre a distribuio de renda: com inflao, os assalariados ficam com seus oramentosreduzidos. Dentro dessa categoria, os que mais sofrem so aquelas famlias com baixo nvel de
renda que no tm como se defender da inflao. Na verdade, so elas, principalmente, que pagamo chamado imposto inflacionrio.
Efeito sobre as exportaes : a inflao encarece o produto nacional, reduzindo asexportaes. Exemplo:
Taxa
de
Cm
bio
Preo do bem em reais Preo do bem em dlares
US$ 1,00 = R$ 3,00 R$ 300 mil US$ 100 milUS$ 1,00 = R$ 3,00 R$ 360 mil US$ 120 mil
formao de expectativas: o setor empresarial bastante sensvel influncia da inflao no quediz respeito s expectativas sobre o futuro, dada a instabilidade e a imprevisibilidade de seuslucros. O empresrio permanecer em compasso de espera, dificilmente tomar iniciativas paraaumentar os investimentos.Ou seja:
Inflao incerteza reduo dos investimentos reduo do crescimento econmico
- PRINCIPAIS NDICES DE PREOS NO BRASILNDICE/ENTIDADE PERODO DE
COLETA DEPREOS
LOCAL DE
PESQUISA
ORAMENTO
FAMILIAREMSALRIOS
MNIMOS(s.m.)
UTILIZAO
IPCA/IBGE Ms Completo 11 Regies 1 a 40 s.m. GenricoINPC/IBGE Ms Completo 11 Regies 1 a 8 s.m. GenricoIGP/FGV Ms Completo RJ/SP e 10 Regies 1 a 33 s.m.(inclui
preos por atacado econstruo civil)
Contratos
IGP-M/FGV* Dias 21 a 20 RJ/SP e 10 Regies 1 a 33 s.m.(incluipreos por atacado econstruo civil)
Contratos
IGP-10/FGV Dias 11 a 10 RJ/SP e 10 Regies 1 a 33 s.m.(incluipreos por atacado econstruo civil)
Tendncia do IGP
IPC/FIPE** Ms Completo Municpio de SP 1 a 20 s.m. ImpostosEstaduais e
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Municipais (SP)ICV/DIEESE*** Ms Completo Regio
Metropolitana deSP
1 a 30 s.m. Referncia paraAcordos Salariais
NDICES:IPCA: ndice de Preos ao ConsumidorAmploINPC: ndice Nacional de Preos ao
ConsumidorIGP: ndice Geral de PreosIGP-M:ndice Geral de Preos deMercadoIPC:ndice de Preos ao ConsumidorICV:ndice de Custo de Vida
INSTITUIES:IBGE: Instituto Brasileiro deGeografia e EstatsticaFGV: Fundao Getlio Vargas
FIPE: Fundao Instituto de PesquisasEconmicasDIEESE: Departamento Intersindicalde Estatstica e EstudosSocioeconmicos
NOTAS:* Divulga prvias de 10 em 10 dias** Divulga taxas quadrissemanais*** Pesquisa tambm para famlias
com renda de 1 a 3 s.m. e de 1 a 5s.m.
- TIPOS DE INFLAO
Inflao de Demanda : refere-se ao excesso de demanda agregada em relao produodisponvel de bens e servios. A probabilidade de ocorrer inflao de demanda aumenta quando aeconomia est produzindo prximo do pleno emprego de recursos.
Ou seja:Pouca demanda Pouca produo (capacidade ociosa de 10%)Aumento da demanda Aumento da produo (capacidade ociosa de5 %)Aumento de demanda Aumento da produo (capacidade ociosa de 2%)Aumento de demanda Pleno emprego (capacidade ociosa = 0%)Aumento de demanda Inflao
A inflao de demanda est geralmente associada ao desequilbrio das contas pblicas, exemplo:
dficit fiscal (G > T ) emisses aumento de demanda inflao
G= gastos do governo; T= arrecadao de tributos
Para combater um processo de inflao de demanda, a poltica econmica deve basear-seem instrumentos que provoquem uma reduo da demanda agregada.
Inflao de custos
A inflao de custos pode ser associada a uma inflao tipicamente de oferta. O nvel de demandapermanece o mesmo, mas os custos de certos fatores de produo aumentam.
As causas mais comuns dos aumentos dos custos de produo so:a) aumentos salariais (superiores aos aumentos de produtividade);b) aumento do custo de matrias-primas (tambm chamado de choque de oferta,exemplo: crises do petrleo, quebra de safra agrcola);c) presena de oligoplios e monoplios.
- METAS DE INFLAODesde 1999, o Banco Central trabalha com uma meta de inflao (IPCA) a ser alcanada no ano, comuma margem de tolerncia de 2% acima ou abaixo do centro da meta. Nesse caso, o Copom (Comit
de Poltica Monetria) do Banco Central, a cada 45 dias, se rene e, de acordo com os nveis deinflao, altera ou no a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidao e Custdia) buscando atingir ameta.
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TPICO 9
MOEDA E SISTEMAFINANCEIRO- CONCEITO DE MOEDA
Moeda um instrumento ou objeto que aceito pela coletividade para intermediar as transaeseconmicas.
A moeda tem curso forado(sua aceitao garantida por lei)
- OFERTA DE MOEDA
A moeda pode ser ofertada pelas autoridades monetrias (Banco Central) e pelos bancoscomerciais (tm correntistas)..
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- OFERTA DE MOEDA PELOS BANCOS COMERCIAISOs bancos comerciais podem aumentar a oferta monetria atravs da multiplicao dos depsitos vista.
- EXEMPLO DE MULTIPLICADOR MONETRIO4
Suponhamos que:a) a emisso primria de moeda pelo Banco Central seja de $ 100.000, sendo essa quantia entregue aopblico;b) as pessoas depositaro todo o dinheiro nos bancos comerciais (por simplificao, estamos supondoque no h moeda em poder do pblico);c) os bancos precisam manter em reservas, 40% dos depsitos;d) os bancos iro reter apenas o necessrio para cobrir as reservas e emprestaro os recursos
remanescentes.Banco Depsitos vista Reserva dos bancos comerciais
(40% dos depsitos vista)Emprstimos
A 100.000 40.000 60.000B 60.000 24.000 36.000C 36.000 14.400 21.600D 21.000 8.640 12.960E 12.960 5.184 7.776
Demais bancos 19.440 7.776 11.664Total 250.000 100.000 150.000
oferta inicial(moeda manual)
$ 100.000
oferta total(depsitos vista)
$ 250.000
De um total inicial de $ 100.000,00, os bancos multiplicaram a quantidade de moeda em 2,5 vezes
- OFERTA DE MOEDA PELO BANCO CENTRAL
O Banco Centraloferta moeda atravs dos instrumentos de poltica monetria (emisses, depsitoscompulsrios, open market, redesconto, determinao da taxa bsica de juros - taxa Selic e
regulamentao da moeda e do crdito)
- POLTICA MONETRIADecises de governo que referem ao controle da quantidade de dinheiro em circulao. A poltica
monetria pode ser restritiva ou expansiva.
- poltica monetria restritiva: conjunto de medidas que tende a reduzir o crescimentoda quantidade de dinheiro e a encarecer os emprstimos.
4Esse multiplicador monetrio no leva em considerao o efeito da reteno da moeda em poder do pblico.Quanto mais o pblico (pessoas fsicas e empresas no-financeiras) retm moeda, menos deposita nos bancos,menor a multiplicao monetria. Nesse sentido, o que se utiliza o multiplicador da base monetria, que asoma da moeda em poder do pblico e das reservas bancrias (compulsrias, tcnicas e voluntrias) excluindoapenas a moeda que permaneceu no Bacen.
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utilizada com o objetivo de controlar a inflao.
- poltica monetria expansiva: conjunto de medidas que tende a acelerar ocrescimento da quantidade de dinheiro e a baratear os emprstimos.
utilizada com o objetivo de aumentar a produo e o emprego.
- INSTRUMENTOS DE POLTICA MONETRIA
Emisses (criao de dinheiro); Reservas compulsrias5(percentual sobre os depsitos vista e a prazo que os bancos
comerciais so obrigados a depositar no Bacen); Open market (compra e venda de ttulos6 pblicos) Redescontos (emprstimos do Banco Central aos bancos comerciais); Determinao da taxa bsica de juros (taxa Selic7). Regulamentao da moeda e do crdito
- FUNES DO BANCO CENTRAL
Banco emissor; Banco dos bancos; Controle e regulamentao da oferta de moeda; Controle dos capitais estrangeiros e das operaes com moeda estrangeira; Fiscalizao das instituies financeiras.
- O PAPEL DA TAXA DE JUROSo PARA AS EMPRESAS:Afeta as decises quanto compra de mquinas, equipamentos, aumentos ou diminuies deestoques, de matrias-primas ou de bens finais e de montantes de capital de giro.
So afetados no s pelos nveis atuais de juros, quanto pelas expectativas dos nveis futuros de taxasde juros. Se, por exemplo, as expectativas quanto trajetria da taxa de juros for pessimista:
Devero manter nveis baixos de estoques e mesmo de capital de giro, uma vez que ocusto de manuteno desses ativos poder ser extremamente oneroso no futuro.
Inviabilizar muitos projetos de investimentos em bens de capitais e os empresriosoptaro por aplicar seus recursos no mercado financeiro.
o PARA OS CONSUMIDORES:Afeta as decises de compra dos consumidores.
Se, por exemplo, as taxas de juros aumentam: Inibe o consumo, particularmente de bens de consumo durveis, pois aumentam os
custos do financiamento e estimulam a preferncia por aplicaes financeiras emdetrimento do consumo, com o objetivo de obter receitas financeiras.
o PARA OS MERCADOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS:Se, por exemplo, tudo o mais constante, a taxa de juros no Brasil se tornar relativamentemais elevada do que a taxa praticada nos EUA, haver maior demanda por crdito externocomparativamente situao anterior.
- TAXA SELIC
Selic (Sistema Especial de Liquidao e Custdia) foi criado, em 1979, pelo Banco Central e pelaAndima (Associao Nacional das Instituies do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar maistransparente e segura a negociao de ttulos pblicos.O Selic um sistema eletrnico que permite a atualizao diria das posies das instituies
financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancrias.5 Alm dessas reservas compulsrias, os bancos mantm as reservas tcnicas e as reservas voluntrias.6 Ttulo um certificado de endividamento que especifica as obrigaes do tomador do emprstimo para com odetentor do ttulo (tem uma data de vencimento e a taxa de juros a ser paga).7 SELIC (Sistema Especial de Liquidao e Custdia).
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Hoje, Selic identifica tambm a taxa de juros que reflete a mdia de remunerao dos ttulos federaisnegociados com os bancos.
Juro bsicoA Selic considerada a taxa bsica porque usada em operaes entre bancos e, por isso, teminfluencia sobre os juros de toda a economia.No dia 4 de maro de 1999, o Banco Central extinguiu o sistema de bandas de juros, criado em 1996.
O governo passou a usar apenas uma taxa para sinalizar os juros de toda a economia. Criou ento achamada taxa referencial Selic.A Selic uma espcie de teto para os juros pagos pelos bancos nos depsitos a prazo. A partir dela, osbancos tambm definem quanto cobram em emprstimos a empresas e pessoas fsicas.A meta da taxa Selic definida em reunies, a cada 45 dias, do Copom (Comit de PolticaMonetria), um colegiado formado por diretores do BC (com direito a voto), assessores e chefes dedepartamento da instituio.Na dcada de 70, a custdia dos ttulos pblicos no Brasil ainda era feita por processo manual, o queinclua desde o arquivamento por instituio at a movimentao fsica nos cofres dos bancos, comgrande risco de fraude e de extravio dos papis.Com o Selic, ttulos e cheques foram substitudos por simples registros eletrnicos, gerando ganhosem eficincia e agilidade, j que as operaes so fechadas no mesmo dia em que se realizam.
Alm disso, o sistema passou a garantir que, em caso de inadimplncia de qualquer das partes, aoperao no se concretiza. Hoje, esse sistema movimenta diariamente mais de R$ 100 bilhes.
Vis de baixa Bacen pode reduzir a taxa Selic antes mesmo de ocorrer a prximareunio do Copom (Comit de Poltica Monetria)
Vis de alta Bacen pode aumentar a taxa Selic antes mesmo de ocorrer a prximareunio do Copom (Comit de Poltica Monetria)
Sem Vis Bacen no alterar a taxa Selic antes da prxima reunio do Copom (Comitde Poltica Monetria)
- SPREAD BANCRIO a diferena entre a taxa de juros cobrada pelos bancos nos emprstimos/financiamentos e o custo decaptao desses recursos.
Exemplo: O Bradesco cobra 5% a.m. de juros nos emprstimos pessoais e para conseguir esse dinheiropara emprestar utiliza o dinheiro de uma determinada aplicao financeira de seus clientes no qualpaga 1,2% de juros a.m. (portanto, o custo de captao 1,2%). Assim sendo, o spread bancrio de3,8%.
Composio do spread bancrioCom quem ficam os juros? Para cada R$ 1,00 de juro ...R$ 0,40 lucro do bancoR$ 0,17 inadimplncia
R$ 0,29 cunha fiscal (impostos)R$ 0,14 despesas administrativasTaxa mdia cobrada nas operaes de crdito pessoal: 62,3% ao anoSpread: 47,3% (maio/2006)
- SISTEMA FINANCEIRO NACIONALConjunto de intermedirios financeiros (instituies financeiras) que so responsveis por transferir
recursos de poupadores (agentes superavitrios) para tomadores de emprstimos (agentes deficitrios).
Subsistema Normativo:
- Conselho Monetrio Nacional (CMN)- formado pelo Presidente da Repblica, Ministros e presidentes de estatais- Formula a poltica monetria e cambial
- Banco Central (Bacen)- Executa a poltica monetria e cambial
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- Fiscaliza as instituies financeiras- Comisso de Valores Mobilirios (CVM)
- Fiscaliza o mercado de capitais
Subsistema Operativo (principais intermedirios financeiros)
- Bancos Comerciais: concentra-se em operaes de curto e mdio prazo (emprstimos paracapital de giro e desconto de duplicata) e recebem depsitos vista.
- Bancos de Investimentos : concentra-se em operaes de mdio e longo prazo. Faz tambm olanamento de aes8no mercado (underwriting)
- Sociedades Corretoras: operam com exclusividade na bolsa de valores- Bolsa de Valores: local onde so negociadas as aes- Sociedades de Crdito, Financiamento e Investimento (Financeiras): financiam a
aquisio de bens durveis- Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES): tem por finalidade
prover a economia com recursos de longo prazo.
- CRISES FINANCEIRAS
- Crise bancria: como os bancos so ilquidos por natureza, ocorrer problema se os agenteseconmicos resolverem sacar suas reservas ao mesmo tempo. Quebrando uma instituio, oproblema pode tornar-se sistmico (efeito domin).
- Crise no mercado de capitais: bolha especulativa, exemplo: quebra da bolsa de valores deNova York, em 1929.
FUNCIONAMENTO DE UMA BOLHA ESPECULATIVAProsperidade otimismo no mercado aumento no preo das aes efeito riqueza, aumento
do otimismo, efeito manada crise de desconfiana, efeito manada estouro da bolha efeito pobreza
REGRA DE OURO DA ESPECULAO FINANCEIRA, SEGUNDO KEYNES
adivinhar para onde caminha a maioria dos agentes financeiros e, se possvel, chegar l antes
adivinhar o que a maioria far e tratar de faz-lo antes.
- BOLSA DE VALORES
o local onde se compram e se vendem as aes de companhias.(associao civil sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial)
Algumas Bolsas no MundoBOVESPA (Brasil)
(Bolsa de Valores de So Paulo criada em 1890 at meados de 1960 era vincula ao governo)NYSE- New York Stock Exchange (EUA)
(Bolsa de Valores de Nova Iorque criada em 1792)NASDAQ - North American Securities Dealers Automated Quotation System (EUA)
(empresas de alta tecnologia em eletrnica, biotecnologia, informtica, telecomunicaes - criadaem 1971)
O que so aes?
8 Ao um documento que indica ser seu possuidor o proprietrio de certa frao de determinada empresa.
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So ttulos nominativos negociveis que representam, para quem as possui, uma frao do capitalsocial de uma empresa.
um pedacinho de uma empresa.Com um ou mais pedacinhos da empresa, voc se torna scio dela.
(Lotes de 1, 10, 100 aes) Quais so os tipos de aes?
- Ordinrias (ON): concedem o direito de voto nas assemblias da empresa.- Preferenciais (PN): oferecem preferncia no recebimento de resultados ou no reembolso do capitalem caso de liquidao da companhia. Entretanto, as aes preferenciais no concedem o direito devoto, ou o restringem.
O que so dividendos?Correspondem parcela de lucro distribuda aos acionistas, na proporo da quantidade de aes
detida, apurado ao fim de cada exerccio social.
A companhia deve distribuir, no mnimo, 25% de seulucro lquido ajustado.
Mercado primrio e mercado secundrioMercado Primrio compreende o lanamento de novas aes no mercado
(uma forma de captao de recursos para a empresa)IPOS (Initial Public Offering=Oferta pblica Inicial)
Mercado Secundrio onde ocorre a troca de propriedade de ttulo.o vendedor voc (investidor) que se desfaz das aes para reaver o seu dinheiro. Por isso, osnegcios que voc realiza em Bolsa de Valores correspondem ao mercado secundrio.
Como formado o preo de uma ao?O preo da ao formado pelos investidores do mercado que, dando ordens de compra ou venda deaes s Corretoras das quais so clientes, estabelecem o fluxo de oferta e procura de cada papel,
fazendo com que se estabelea o preo justo da ao.
O que determina a maior/menor oferta/demanda por aes?
Comportamento histrico dos preosPerspectivas futuras de desempenho da empresa emissora da ao (principalmente)
Tais perspectivas podem ser influenciadas por notcias sobre o mercado no qual a empresa atua,divulgao do balano da empresa (com dados favorveis ou desfavorveis), notcias sobre fuso decompanhias, mudanas tecnolgicas e muitas outras que possam afetar o desempenho da empresaemissora da ao.
Ps e contras a abertura de capital
VantagensFunciona como uma opo de financiamento da companhia, mais barata que emprstimosTorna pblicos os resultados da empresa, o que leva seus executivos a ficar constantementeatentos a seu desempenhoA troca de informaes com o mercado ajuda os executivos a refletir sobre as decisesestratgicas tomadas na companhia
DesvantagensOs custos para manter uma empresa aberta podem ultrapassar 1 milho de dlares por ano Os concorrentes tm acesso a muito mais informaes sobre a companhia, o que pode acirrara competioA presso dos investidores por resultados trimestrais pode atrapalhar os planos de longoprazo
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Como comprar aes?Corretoras;Clubes de investimentos;Aplicando em fundos de aes administrados por bancos ou corretoras
O que um ndice de aes? um indicador do desempenho de uma carteira terica de aes.
Exemplos de ndices de aesIbovespa (composta pelas aes que representam 80% do nmero de negcios e do volume financeironegociado)IBrx-50 (composta pelas 50 aes mais negociadas)
ndice Dow Jones (Bolsa de NY); ndice Nasdaq (Nasdaq); ndice Nikkey
O quanto a bolsa pode cair?interruptor de circuito (circuit breaker)
-Queda de 10% (interrupo de meia hora)-Queda adicional de 5% (interrupo de uma hora)
]
TPICO 10SETOR EXTERNO
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- CONCEITO DE TAXA DE CMBIO
- relao de troca entre duas moedas- preo da moeda estrangeira em termos da moeda nacional
- medida de converso da moeda nacional em moeda de outros pases (divisas)- EXEMPLO: COTAES DAS TAXAS DE CMBIO - ( 11/08/2006)
- (Dlar norte-americanos/USD) (Real- Brasil/R$)US$ 1,00 = R$ 2,1670
- (Iene-Japo/JPY) - (Real-Brasil/R$)
JPY 1,00 = R$ 0,018575
- (Euro-Com. Europia/EUR) - (Real-Brasil/R$)EUR 1,00 = R$ 2,7560
- MERCADO CAMBIAL
- Oferta de Divisas (exemplo, os ofertantes de dlares no Brasil):exportaes; entrada de investimentos estrangeiros; turistas estrangeiros que visitam o pas; empresasque tomam emprstimos no exterior; envio de recursos obtidos no exterior para familiares no pas(transferncias unilaterais)
- Demanda de Divisas (exemplo, os demandantes de dlares no Brasil):
importaes; sada de investimentos estrangeiros; turistas em visitas ao exterior; empresasestrangeiras instaladas no pas que remetem os lucros para a matriz; pagamento de dvidas dasempresas no exterior.
- REGIMES CAMBIAIS
- Taxas Fixas de Cmbio:determinada institucionalmente pelas autoridades monetrias
- Taxas Flexveis ou Flutuantes de Cmbio:
determinada atravs do mercado (demanda e oferta de divisas)
(flutuao suja dirty floating= taxa de cmbio determinada pelo mercado, mascom eventuais intervenes do Governo)
- EXEMPLOS: TAXAS FIXAS DE CMBIO
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(Bacen fixa: US$ 1,00 = R$ 3,00)
Situao 1Demanda de dlares > Oferta de dlares
Escassez de dlares(Bacen entra vendendo dlares at US$ 1,00 = R$ 3,00)
Situao 2Oferta de dlares > Demanda de dlares
Excesso de dlares(Bacen entra comprando dlares at US$ 1,00 = R$ 3,00)
- EXEMPLOS: TAXAS FLEXVEIS OU FLUTUANTES DE CMBIO
Situao 1: US$ 1,00 = R$ 3,00 (cotao do dia anterior)Demanda de dlares > Oferta de dlares
Escassez de dlares US$ 1,00 > R$ 3,00 (cotao no fim do dia)
Situao 2: US$ 1,00 = R$ 3,00 (cotao do dia anterior)
Oferta de dlares > Demanda de dlaresExcesso de dlares
US$ 1,00 < R$ 3,00 (cotao no fim do dia)
- VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CMBIO FIXO E FLUTUANTE
Cmbio Fixo
Cmbio FlutuanteCaractersticas
- Bacen fixa a taxa decmbio.- Bacen obrigado amanter reservas cambiais.
- O mercado (demanda eoferta de divisas) determina ataxa de cmbio.- Bacen no obrigado amanter reservas cambiais.
Vantagens - Maior controle dainflao (custo dasimportaes estveis)
- Poltica monetria maisindependente do cmbio.- Reservas cambiais maisprotegidas de ataquesespeculativos.
Desvantagens - Reservas cambiaisvulnerveis a ataquesespeculativos.- A poltica monetria(taxa de juros) ficadependente do volume dereservas cambiais.
- A taxa de cmbio fica muitodependente da volatilidade domercado financeiro nacional einternacional.- Maior dificuldade decontrole das pressesinflacionrias, devido sdesvalorizaes cambiais.
-VALORIZAO CAMBIAL (ou queda na taxa de cmbio)
Ex: US$ 1,00 = R$ 4,00 US$ 1,00 = R$ 3,00
- a moeda nacional passa a valermais em relao moeda estrangeira
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- so necessrios menos reais por moeda estrangeira
- UMA VALORIZAO CAMBIAL ESTIMULA AS IMPORTAES
Taxa de cmbio Preo de um carro importadoem dlares (US$)
Preo do mesmo carroem reais (R$)
US$ 1,00 = R$ 4,00 10.000,00 40.000,00US$ 1,00 = R$ 3,00 10.000,00 30.000,00
- UMA VALORIZAO CAMBIAL DESESTIMULA AS EXPORTAES
Taxa de cmbio Produo em toneladas Receita em dlares(US$)
Receita em reais(R$)
US$ 1,00 = R$ 4,00 100 5.000,00 20.000,00US$ 1,00 = R$ 3,00 100 5.000,00 15.000,00
- DESVALORIZAO CAMBIAL (ou aumento na taxa de cmbio)Ex: US$ 1,00 = R$ 3,00 US$ 1,00 = R$ 4,00
- a moeda nacional passa a valermenos em relao moeda estrangeira- so necessrios mais reais por moeda estrangeira
- AO CONTRRIO DE UMA VALORIZAO, UMA DESVALORIZAO CAMBIALESTIMULA AS EXPORTAES E DESESTMULA AS IMPORTAES.
5.10) BALANO DE PAGAMENTOS (BP)Balano de Pagamentos (BP): o o registro contbil de todas as transaes econmicas realizadasentre os residentes do pas com os residentes dos demais pases, ou seja, entre um pas e o resto domundo em determinado perodo de tempo.
D) Transaes Correntes (TC): so aquelas que produzem fluxos de bens reais, ou seja, movimentaode bens de servios. So subdivididas em balana comercial, balano de servios e transfernciasunilaterais.
TC = BC + BS + TU
A) BC = Balana Comercial: registra o saldo das exportaes e importaes demercadorias
B) BS = Balano de Servios: registra o saldo de todas as operaes de transportes,seguros, rendas de capitais (juros e lucros), turismo, etc.
C) TU = Transferncias Unilaterais: registram o saldo de todas as transaes queno envolvem obrigaes em contrapartida. So contabilizadas nesse grupoos donativos internacionais, transferncias de imigrantes a seus familiares etc
E) Balano de Capitais (BK): correspondem ao saldo de entradas e sadas voluntrias de capitais sobforma de emprstimos, investimentos diretos, amortizaes, financiamentos, capitais de curto prazo
etcF) Erros e Omisses (EO)
G) Saldo do Balano de Pagamentos (BP) = D + E + F
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Variao de reservas Emprstimos de regularizao (FMI) Atrasos comerciaisUm supervit do BP de US$ 4.202 significa que entrou mais divisas do que saiu do pas esuas reservas aumentaram nesse valor.
- Supervit da balana comercial = exportaes so maiores do que as importaes.- Dficit da balana comercial = importaes so maiores do que as exportaes.
- AJUSTES NO BALANO DE PAGAMENTOS
No curto prazo, os dficits podem ser financiados pelas reservas internacionais ou emprstimos. Nolongo prazo, necessrio promover um ajuste recorrendo a uma das seguintes medidas:
Restrio s importaes (tarifrias ou quantitativas) Subsdios s exportaes
Controle da sada de capitais Aumento da taxa interna de juros (reduz o consumo e atrai capitais de curto prazo) Reduo do nvel de atividade econmica (aumento de impostos e reduo dos gastos
governamentais) Desvalorizao da taxa de cmbio
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TPICO 11SETOR PBLICO 9
-CARGA TRIBUTRIA
Carga Tributria refere-se ao total de arrecadao do governo (impostos diretos eindiretos).
Pases Carga Tributria (1999 - % do PIB)
Brasil 31,0Sucia 50,3
Estados Unidos 29,7Frana 45,3Japo 21,0Alemanha 44,2Argentina 14,4Chile 20,0Mxico 18,3Fonte: Conjuntura Econmica
- EVOLUO DA CARGA TRIBUTRIA NO BRASIL - % (Receita tributria/PIB)1947 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Carga
tributria
14,00 28,47 32,48 33,84 35,86 36,00 36,00 38,00
Fonte: Conjuntura Econmiica.
Em 2004, a carga tributria foi de R$ 648 bilhes Carga Tributria (valores arrecadados pelo governo)
A cada dia do ano = R$ 1,776 bilhesA cada hora = R$ 74 milhesA cada minuto = R$ 1,23 milhesA cada segundo = R$ 20,5 mil
- PERCENTUAL DE IMPOSTOS NO BRASIL SOBRE O PREO FINAL (em %)-2005Bens e Servios Percentual de impostos Bens e Servios Percentual de impostos
Gasolina 53 Automveis 44
Conta de Luz 46 Aparelhos de celular 41gua mineral 45 Fruta 23
Fonte: Exame.
- POLTICA FISCAL EXPANSIVA E RECESSIVA
Poltica fiscal: decises de governo que se referem aos seus gastos e receitas.
- Poltica fiscal expansiva:Impostos consumo
Produo e
empregoGasto Pblico Demanda agregada
9 O contedo do captulo 15 j foi anteriormente desenvolvido (juntamente com outros captulos).
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- Poltica fiscal recessiva:Impostos consumo
Produo eemprego
Gasto Pblico Demanda agregada
- DFICIT/SUPERVIT PBLICO
Oramento do = Receitas - GastosSetor Pblico Pblicas Pblicos
Receitas > Gastos Supervit PblicoGastos > Receitas Dficit PblicoReceitas = Gastos Equilbrio das Contas Pblicas
G= gastos do governo (excluindo-se os gastos com pagamento dos juros da dvida)T = arrecadao de tributos
Dficit Primrio: G > T Supervit Primrio: T > G
Dficit Operacional: G + juros > T
Dficit Nominal: G + juros + correo monetria > T
- FORMAS DE FINANCIAMENTO
emisso de moeda (gera inflao) venda de ttulos da dvida pblica (aumenta a divida pblica)
- A SITUAO DO BRASIL (junho/2006)
O governo economizou R$ 10,444 bilhes (resultado primrio)Mas gastou R$ 17,435 bilhes (juros nominais)
E que gerou um rombo nas contas R$ 6,991 bilhes (resultado nominal)
EXERCCIO EXTRAImagine que Antonio, Joo e Pedro herdaram US$ 200 mil e cada um deles comprou imediatamenteuma casa Imagine ainda que eles venderam suas casas um ano aps a compra. Contudo as condieseconmicas foram diferentes em cada caso:
No perodo em que Antonio foi dono da casa, registrou-se uma deflao de 25% -ospreos de todos os bens e servios se reduziram em aproximadamente 25%. Um anoaps a compra, Antonio a vendeu por US$ 154 mil (23% abaixo do preo de compra).
No perodo em que Joo foi dono da casa, no houve inflao nem deflao - os preosde todos os bens e servios no variaram significativamente naquele ano. Um ano apsa compra, Joo a vendeu por US$ 198 mil (1% abaixo do preo de compra).
No perodo em que Pedro foi dono da casa, houve uma inflao de 25% -os preos detodos os bens e servios aumentaram aproximadamente 25%. Um ano depois decomprar a casa, Pedro a vendeu por US$ 246 mil (23% a mais do que o preo decompra). (BLANCHARD, 2004, p. 556).
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Quem fez o melhor negcio ? (aponte classificando o primeiro, o segundo e o terceiro lugar).Justifique sua resposta apresentando os clculos.
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