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DIÁRIO DE CAMPO
ESCOLA SECUNDÁRIA DOMINGO REBELO - TURMA 10.º F
Julho de 2017 a Maio de 2018
Data Descrição Reflexões 14/07/2017
Visita à Escola
Cooperante
Primeiro contacto pessoal com a professora cooperante. A sua recomendação
foi-me dada por uma professora de matemática da Escola Secundária
Domingos Rebelo (ESDR) minha conhecida.
Optei por realizar a iniciação profissional na ESDR por ser a única escola de
Ponta Delgada no momento com turmas de Economia do ensino regular.
Nesse dia dirigi-me então à escola para a conhecer. Por coincidência era dia de
apresentações de Provas de Aptidão Profissional (PAP) e a professora
convidou-me a assistir. Depois das provas, a professora fez-me uma visita
guiada pela escola, a que se seguiu uma breve conversa sobre a minha intenção
de realizar a iniciação à prática profissional numa das suas turmas e as questões
administrativas que essa colaboração implicaria.
A professora cooperante partilhou que este ano do ensino regular só tinha duas
turmas do 11.º e uma do 10.º. Sugeriu que a turma do 10.º ano talvez fosse a
mais indicada para turma cooperante, uma vez que se tratava de uma turma
pequena, calma e muito colaborativa.
O encontro terminou com a autorização da professora cooperante para eu dar
início aos procedimentos administrativos necessários para se estabelecer a
colaboração entre a ESDR e o Instituto de Educação (IE) da Universidade de
Lisboa.
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25/09/2017
Pedido de
contactos da
Escola
Cooperante
A pedido do IE entro em contacto por e-mail com a professora cooperante para
solicitar os seus contactos, bem como os da diretora da ESDR, solicitação a que
prontamente respondeu.
14/10/2017
Informação à
Escola
Cooperante
Depois de firmado o Protocolo de Cooperação entre o IE e a Direção Regional
de Educação (DRE), a professora responsável pela UC de IPP envia um e-mail
à professora cooperante e diretora da ESDR com alguma documentação
enquadradora do funcionamento das disciplinas de IPP e do que se esperava
que viesse a ser o trabalho a desenvolver por mim, com o apoio da professora
cooperante, ao longo do ano letivo na escola.
16/10/2017
Programação do
trabalho no
semestre na
Escola
Cooperante
Neste dia solicito por e-mail à professora cooperante o seu horário no sentido
de programar o meu trabalho na ESDR.
Uma vez que tinha ainda no semestre UC de presença obrigatória no IE,
agendei dois períodos de trabalho nos Açores que me possibilitassem não
exceder o limite de faltas nas UC:
- 20 de outubro a 7 de novembro;
- 24 de novembro a 5 de dezembro;
A partir de 16 de dezembro (fim de aulas do 1.º semestre no IE) estaria então
disponível para assegurar uma presença mais regular na ESDR.
23/10/2017
Aula observada
- 90 minutos
A professora cooperante começou por me apresentar, enquanto professora que
iria nos próximos tempos estar presente em algumas das aulas da turma e
eventualmente lecionar algumas aulas (nesta fase ainda não era certo que me
iria fixar nesta turma para desenvolver o trabalho).
Considero a turma pequena e participativa.
Percebo que a maioria dos alunos tem
dificuldade em explicar os conceitos pelas
suas próprias palavras, tendo necessidade
de recorrer ao manual.
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Aula sobre a
Sociedade de
Consumo
Seguidamente questionou os alunos interessados em participar no Young
Business Talent e ajudou a formar os grupos, já que os alunos não se decidiam
a formá-los de forma voluntária.
Depois explicou como iria decorrer a aula.
A aula teve dois momentos:
Num primeiro momento a aula decorreu de forma expositiva, com recurso ao
questionamento dos alunos. O tema era a Sociedade de Consumo.
A professora foi dando recorrentemente exemplos para explicar os vários
conceitos ligados ao tema e foi pedindo aos alunos para darem eles próprios
exemplos com base nas suas práticas de consumo atuais, comparativamente
com as dos seus familiares com mais idade.
Na segunda parte da aula, dois alunos foram chamados a resolver testes online
sobre a matéria, no computador da professora e com projeção para todos. A
turma ia ajudando a resolver os exercícios. Em ambos os testes, a turma atingiu
bons resultados (95% e 90%).
Constato que existe uma boa relação
pedagógica entre a professora cooperante e
os alunos.
Os alunos colaboram com a professora e
demonstram entusiasmo com a resolução
dos testes online.
Constato que se trata de uma boa turma
para iniciar a minha prática, pois demonstra
ser bastante colaborativa. Além disso não
existe a pressão de terem exame no final do
ano.
Alguns alunos são faladores, mas não
existe desrespeito entre eles, nem com a
professora.
23/10/2017
Aula observada
- 90 minutos
Aula de revisões
para o teste
Aula de resolução livre de exercícios de preparação para o teste.
A turma agrupou-se voluntariamente em grupos de 2, 3 e 4 alunos.
À medida que iam surgindo dúvidas, a professora cooperante era chamada pelo
grupo para as esclarecer.
Enquanto os alunos trabalhavam, questionei a professora cooperante em
relação à data mais indicada para a aula supervisionada pelo professor do IE.
Uma vez que só iria deslocar-se novamente a São Miguel no final de
novembro/início de dezembro e que esse período coincidiria com as avaliações
Alguns alunos trabalham, mas outros
aproveitam para conversar.
O facto de terem teste de Português no dia
seguinte e de ainda faltar alguns dias para
o de Economia leva-me a pensar que a
turma está ainda despreocupada em tirar
dúvidas.
Reflito sobre o pouco aproveitamento do
tempo de aula.
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do período, chegamos à conclusão que seria melhor a mesma acontecer no
início de janeiro, após as férias do Natal.
25/10/2017
Aula observada
- 90 minutos
Aula de revisões
para o teste
Aula de resolução livre de exercícios de preparação para o teste.
A turma agrupou-se novamente de forma voluntaria em grupos de 2, 3 e 4
alunos.
À medida que iam surgindo dúvidas, a professora cooperante era chamada pelo
grupo para as esclarecer.
A professora mostra disponibilidade para esclarecer dúvidas por e-mail durante
o fim-de-semana.
A professora partilha comigo que não gosta de realizar testes à segunda-feira
porque os alunos começam a ter efetivamente dúvidas quando iniciam o seu
estudo no fim-de-semana anterior. Não obstante, como faz os testes em
colaboração com a outra professora de Economia, tem por norma conjugar os
dias dos testes com ela, para evitar “fugas de informação” sobre o teste de uma
turma para a outra.
Noto que os alunos trabalham pouco,
mostrando-se realmente preocupados em
tirar dúvidas apenas alguns.
Reflito sobre a pertinência de aproximar a
última aula de revisões/dúvidas com a aula
de teste.
Estamos na quarta-feira, mas o teste é só na
próxima segunda-feira, por isso os alunos
mostram-se ainda despreocupados.
Percebo que os alunos só estudam
praticamente de véspera.
30/10/2017
Aula observada
- 90 minutos
Aula de Teste
Os alunos são chamados pela professora para entrarem um a um e é pedido que
se sentem nos lugares indicados.
As secretárias encontram-se já afastadas umas das outras.
Antes de entrarem e se sentarem, os alunos colocam as suas mochilas na frente
da sala, levando apenas consigo uma caneta e a máquina calculadora. Alguns
alunos esquecem-se dela e pedem à professora durante o teste que os colegas
as emprestem.
Os alunos seguem as indicações da
professora e realizam o teste em silêncio.
Reflito sobre a “apropriação dos
procedimentos de um dia de teste” pelos
alunos. Os mesmos demonstram saber e
cumprir as normas estabelecidas.
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Após o teste, já na aula do 11.º E à qual assisto (sobre Contabilidade Nacional),
proponho à professora cooperante, enquanto os alunos corrigem o teste,
lecionar a primeira aula à turma cooperante no dia 6 de novembro, uma vez que
tenho uma aula planificada sobre consumerismo.
Combinamos já também a lecionação das aulas de dias 4 e 5 de dezembro,
período em que me iria deslocar novamente a São Miguel.
Agendamos também a aula supervisionada para dia 8 de janeiro, data proposta
pelos professores do IE.
31/10/2017
Aula observada
- 90 minutos
Aula de
correção do teste
A professora iniciou a aula informando que já tinha corrigido os testes, optando,
no entanto, por ainda não os entregar já, pois estava em falta a revisão final.
Partilha com a turma que o fez de um dia para o outro por “depositar muitas
expetativas na turma”.
Informa que apesar de não ter identificado situações “graves”, tinha ficado um
pouco desiludida com a média de apenas 13 valores.
Diz também que as negativas existentes foram ainda assim poucas e elevadas.
A professora faz notar aos alunos que é comum no primeiro teste as notas serem
mais baixas porque os alunos encontram-se ainda em fase de habituação à
linguagem própria da disciplina e ao formato dos testes. Diz por isso aos alunos
para não desanimarem e continuarem a trabalhar.
Seguiu-se a correção do teste, com questionamento aluno a aluno, por ordem
alfabética começando pelo fim. Paralelamente a professora foi questionando a
turma em geral sobre se tinham respondido bem ou mal e respondendo à sua
curiosidade em relação à pontuação que tinham tido em cada pergunta.
Noto mais uma vez a boa relação
pedagógica existente entre a professora
cooperante e os alunos.
Reflito sobre a forma aberta e honesta com
que a professora cooperante fala com a
turma, partilhando as suas expetativas e
incentivando os alunos.
Reflito sobre a grande relevância que é
dada às notas e pontuações pela professora
e pelos alunos, considerando em alguns
casos que existe uma preocupação
excessiva em relação àquelas, em
detrimento de uma maior preocupação em
os alunos compreenderem a razão de terem
errado nas respostas.
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02/11/2017
Aprovação do
primeiro plano
de aula
Neste dia desloquei-me à ESDR para observar a aula do 11.º E (90 minutos) e
apresentar à professora cooperante o meu plano de aula para a próxima
segunda-feira (6 de novembro).
A professora cooperante mostrou-se recetiva à minha planificação e
combinamos eu deslocar-me à escola no dia seguinte para averiguarmos as
condições para a aula, uma vez iria projetar vídeos.
Noto que a professora cooperante não
averigua a planificação ao detalhe,
levando-me a pensar que deposita
confiança em mim e no meu trabalho.
A sua preocupação em assegurar as
condições necessárias para que a minha
aula corra bem é evidente.
03/11/2017
Averiguação das
condições para
lecionação da
primeira aula
Trabalho
colaborativo
com outra
professora de
Economia
Neste dia desloquei-me à escola para testar os recursos necessários
(computador, projetor e colunas) à lecionação da aula de dia 6 de novembro à
turma cooperante.
Aproveitei a oportunidade para mostrar o guião de exploração dos vídeos à
professora cooperante para perceber se na sua opinião ele seria acessível ou não
à turma.
Na sua opinião, o mesmo encontrava-se no geral adequado, mostrando-se
apenas reticente em relação a uma pergunta, que exigia relacionar os vídeos
com a Declaração dos Direitos Humanos.
Uma vez que a professora cooperante iria ter uma reunião com a outra
professora de Economia do ensino regular da escola, aproveitei a oportunidade
para assistir à mesma.
Foi discutida a necessidade de realizar o exercício de operacionalização das
ações estratégicas direcionadas para o perfil dos alunos de acordo com as
aprendizagens essenciais para o 10.º ano de Economia A. Este exercício tinha
sido solicitado na última reunião de Conselho Pedagógico, a pedido do Diretor
Regional de Educação, apesar da escola não fazer parte do PAFC (Projeto de
Autonomia e Flexibilização Curricular).
Este dia foi importante para perceber o
procedimento de requisição de materiais
junto dos auxiliares educativos.
Opto por simplificar o guião, retirando uma
pergunta que exigiria consultar a
Declaração dos Direitos Humanos, por
uma questão de gestão do tempo.
Ambas as professoras mostram pouco
interesse por esta tarefas, por considerarem
um trabalho meramente burocrático sem
real interesse. Não obstante, por ter sido um
trabalho solicitado às escolas pela Direção
Regional de Educação, sinto que não há
forma de fugirem ao exercício.
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Partilhei com ambas as professoras que este tipo de exercício teria mais
utilidade se realizado para a planificação de curto prazo, onde eram
especificadas atividades concretas. Pareceu-me que as nossas opiniões eram
consonantes.
Ainda assim concordamos que seria possível especificar um pouco mais as
ações do documento, de acordo com o tipo de atividades realizadas no geral,
em um plano de longo prazo.
Ambas acordaram que iriam trabalhar “online” individualmente para depois
cruzarem as suas contribuições.
Dada o assunto em discussão, aproveitei para transmitir à professora que o tema
do perfil do aluno/competências para o século XXI seria eventualmente o tema
que escolheria para o relatório de Prática de Ensino Supervisionada (PES).
Partilhei que o tema da Educação para a Cidadania, tema pelo qual nutria
interesse, já tinha sido trabalhado por uma colega numa edição anterior e que
achava não ser viável tratar o mesmo tema.
De seguida, as professoras discutiram os critérios de correção do teste da
Unidade 2, que tinha sido feito em conjunto por ambas, de modo a que os
mesmos fossem ao encontro dos critérios de exame e de que não houvesse
discrepância no modo de pontuação dos testes entre as suas turmas.
Ao transmitir à professora cooperante o
tema sinto alguma relutância/falta de
interesse por parte da mesma, ainda que
não se tenha oposto.
Eu própria não me sinto satisfeita com o
tema e estou desgostosa de não trabalhar a
Educação para a Cidadania.
Considero esta prática bastante benéfica,
pois permite por um lado que os alunos se
habituem aos critérios de correção de
exame, além de promover a justiça no que
à avaliação dos alunos diz respeito.
06/11/2017
Aula lecionada -
90 minutos
Subunidades 2.6
Consumerismo e
Iniciei a aula explicando à turma que naquele dia seria eu a lecionar a aula e
indiquei de seguida quais as subunidades que iríamos trabalhar.
De seguida, propus a realização de um jogo de apresentação para que nos
pudéssemos conhecer melhor e para ajudar-me a decorar os seus nomes.
Inicio a aula um pouco nervosa, pois é
grande a preocupação com a recetividade
dos alunos à minha pessoa e proposta de
aula.
O jogo de apresentação, que funciona
também como quebra-gelo, ajuda-me a
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responsabilidade
social dos
consumidores e
2.7 A defesa dos
consumidores
em Portugal e
na União
Europeia
Seguidamente iniciei a subunidade 2.6, questionando os alunos sobre o
conceito e práticas de consumerismo realizadas por eles no dia-a-dia.
Depois, passei à atividade de visualização dos vídeos e exploração do guião
previamente preparado. Dei tempo aos alunos para responderem ao guião a
pares e dei início de seguida ao debate das suas respostas em grande grupo.
Para fechar o tema do consumerismo solicitei um voluntário para ir à secretária
realizar o jogo interativo sobre a distribuição do rendimento pelos vários
intervenientes na produção, distribuição e venda de um banana.
Iniciei a subunidade 2.7 pedindo a um aluno para ler os direitos previstos na
CRP (pág. 82 do manual). De seguida, resumi, com recurso ao questionamento,
as principais áreas de direitos acauteladas em Portugal e na União Europeia.
Por não ter conseguido terminar a subunidade 2.7 como previsto, combinamos
que a terminaria no dia seguinte.
No final da aula, questionei a professora cooperante sobre o que tinha achado
da aula. Disse-me que a única falha tinha sido a gestão do tempo, afirmando
que efetivamente, quando as turmas são participativas e quando as atividades
exigem mais tempo (como no caso dos vídeos), o tempo de aula torna-se curto.
descontrair e a propiciar um bom ambiente
com a partilha dos alunos em relação ao
que gostam de fazer nos tempos livres.
Os alunos colaboram em todas as
atividades e participam ativamente nas
questões que vão sendo colocadas ao longo
da aula.
Inclusivamente alguns dos alunos colocam
questões pertinentes e mostram saber
argumentar e ter espírito crítico em relação
ao que se debate, demonstrando interesse
pela temática da educação para o consumo.
Noto haver algum desfasamento em
relação ao nível de maturidade dos alunos.
Para além de serem sempre os mesmos a
participar de forma voluntária, o tipo de
discurso e argumentação apresentados
mostra-se bastante dispare entre alunos e
leva-me a refletir sobre a necessidade de
diferenciação pedagógica na turma.
Claramente houve excesso de ambição no
número de atividades planificadas.
07/11/2017
Iniciei a aula com revisões da aula anterior, aproveitando para questionar os
alunos sobre outros conceitos/expressões relacionados com o consumerismo.
Os alunos colaboram novamente,
respondendo às questões quando
solicitados.
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Aula lecionada –
cerca de 40
minutos
Continuação da
subunidade 2.7
A defesa dos
consumidores
em Portugal e
na União
Europeia
Aproveitei para introduzir o “direito a um ambiente saudável” enquanto direito
de 3.ª geração reconhecido pelas Nações Unidas, assunto que não tinha chegado
a abordar na aula anterior.
Seguidamente, pedi a um aluno que tinha faltado na aula anterior para ler o
artigo 60.º da CRP, questionando de seguida o aluno sobre o que constituía
cada uma das áreas acauteladas em termos de direitos do consumidor.
Apresentei as instituições privadas e públicas junto das quais os consumidores
podem reclamar a violação dos seus direitos.
Encerrei a subunidade com a realização de um exercício do manual.
Seguiu-se a entrega dos testes pela professora cooperante e troca de impressões
aluno a aluno sobre as questões a melhorar.
No final da aula a professora cooperante questionou uma aluna que tinha tirado
negativa no teste sobre a forma como a poderia ajudar.
A aluna partilhou não saber como e admitiu que as suas dificuldades auditivas
e falta de vocabulário prejudicavam-na, não entendendo bem a matéria.
A professora pediu para a aluna não ter problemas em dizer quando não
percebesse alguma coisa, pois só assim a poderia ajudar. A aluna concordou
com a proposta da professora.
A professora cooperante também questionou a aluna se tinha percebido bem a
aula (dada por mim) ao que a aluno respondeu “mais ou menos”.
Quando mostram dificuldade em
responder, passo a palavra a outros colegas
para os ajudar. O objetivo é que cheguem
às respostas por eles próprios, em vez de
lhes dar eu de forma rápida e direta.
A conversa constitui um sinal de “alarme”
para mim e faz-me refletir sobre as
estratégias de diferenciação que terei de
empregar nas próximas aulas com a aluna
em questão.
A professora cooperante já tinha partilhado
comigo que esta aluna tinha dificuldades
auditivas e que o facto de ter usado a língua
gestual portuguesa como língua primeira
na sua escola anterior tinha dado origem ao
seu fraco desenvolvimento a nível da
linguagem. Sinto-me triste por me
aperceber que a aluna não compreendeu na
totalidade a minha aula.
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27/11/2017
Aula observada
- 90 minutos
Aula de teste
Como previamente combinado com a professora cooperante, que me tinha
avisado que poderia atrasar-se um pouco nesse dia, dirigi-me antes da aula à
reprografia para ir buscar os testes da turma.
De seguida, dirigi-me à sala e organizei a sala e a turma enquanto
aguardávamos a chegada da professora cooperante.
Entretanto a professora chegou e deu início à distribuição dos testes.
Os alunos mais uma vez mostram-se
colaborativos comigo e demonstram uma
atitude correta durante a realização do
teste.
28/11/2017
Aula observada
- 90 minutos
Aula de
correção do teste
A professora, seguindo a estratégia utilizada na correção do primeiro teste,
questionou aluno a aluno a resposta correta às escolhas múltiplas, seguindo a
ordem alfabética.
A professora pede aos alunos que corrijam o restante teste em casa.
Noto os alunos no geral bastante
preocupados com a nota do teste, à medida
que se vão apercebendo do número de
questões que erraram.
29/11/2017
Aula observada
- 90 minutos
Continuação da
correção do teste
A professora deu início à continuação da correção do teste, pedindo aluno a
aluno a resposta correta.
Nas questões de cálculos, pediu aos alunos que as corrigissem no quadro.
A professora aproveitou a correção para revisitar os conteúdos que não ficaram
bem compreendidos.
A professora cooperante avisou-me que afinal não poderia lecionar a aula de
dia 04/12, pois nesse dia haveria uma atividade de comemoração do aniversário
da escola, em que os alunos participariam.
Aproveitei o momento para explicar o que tinha em mente realizar na próxima
aula lecionada de 05/12. A professora mostrou-se recetiva às minhas ideias.
Os alunos mostram-se mais uma vez
preocupados e desanimados com o teste.
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04/12/2017
Atividade de
comemoração
do aniversário
da Escola
Neste dia dirigi-me à escola para acompanhar a professora cooperante e a turma
na atividade que seria desenvolvida pelas professoras de inglês no anfiteatro da
escola para algumas turmas.
Tratava-se de uma atividade de Quiz com questões em inglês sobre o patrono
da escola (Domingos Rebelo) criada a partir do Kahoot!.
A atividade iniciou-se com a inscrição dos alunos por equipas na aplicação,
gerando alguma confusão e riso geral com os nomes escolhidos por algumas
equipas, cuja desadequação levou à sua desclassificação mesmo antes da
atividade começar.
Passado poucos minutos, houve um problema com a internet impossibilitando
a continuidade do jogo.
Foi feito um pedido de desculpas pela equipa organizadora e as turmas foram
convidadas a regressar às suas salas com os seus professores.
A professora cooperante optou no restante tempo de aula por deixar os alunos
estudarem para o teste de matemática que a turma iria realizar nesse dia.
Vejo que os alunos demonstram grande
entusiasmo com a atividade e com o
Kahoot! em particular.
O seu entusiasmo leva-me a pensar que
utilização da aplicação em sala de aula
talvez resultasse bastante bem.
Não obstante, fico preocupada com a falta
de eficácia da rede de internet, podendo
colocar em causa a atividade.
O facto de a atividade não ter corrido bem,
leva-me a refletir sobre a necessidade de
assegurarmos previamente as condições
necessárias à sua realização, além da
planificação de uma “alternativa B”, caso a
“A” não corra como previsto.
Os alunos mostram descontentamento com
o facto de terem de regressar à sala de aula,
mas logo ficam mais contentes quando a
professora lhes diz poderem estudar para
matemática.
05/12/2017
Aula lecionada –
90 minutos
3.4 A
combinação dos
Dei início à aula com a apresentação dos objetivos para aquela aula, explicando
que iria introduzir a subunidade com uma breve exposição, seguindo-se a
realização de uma Kahoot! e, havendo tempo, a resolução de alguns exercícios
do livro.
Os alunos demonstram colaboração com as
atividades propostas.
Ainda assim, noto que a meio da parte
expositiva, os alunos começam a mostrar
algum cansaço, através de posturas menos
corretas nas carteiras e de distração quando
12
fatores de
produção
De seguida passei à exposição dos conteúdos recorrendo a um powerpoint
adaptado da Texto Editores e recorrendo sempre ao questionamento dos alunos
para que eles se mantivessem atentos.
No final da exposição, passei então à atividade do Kahoot!. Pedi para formarem
equipas de dois e retirarem os telemóveis das mochilas.
Emprestei o meu telemóvel a um grupo, por não ter “dados” suficientes no
telemóvel.
À medida que iam sendo apresentados os resultados das respostas, fui
aproveitando para questionar o porquê de terem errado e recapitular a matéria.
No final do jogo alguns alunos perguntaram-me se poderíamos repetir o jogo,
ao que repeti que iria voltar a usar a aplicação, mas com outra matéria, mais à
frente.
De seguida, para terminar a aula, pedi aos alunos para realizarem dois
exercícios do livro no quadro de modo a aplicarem as fórmulas da
produtividade.
Nessa aula, aproveitei também para partilhar com os alunos que iríamos ter
mais um assistente em janeiro na sala de aula, desta feita um professor da IE,
cujo objetivo era a minha avaliação enquanto professora iniciante.
questionados. Esta constatação leva-me a
refletir sobre a necessidade de encurtar
tanto quanto possível os momentos
expositivos.
Quando dou início ao Kahoot! logo os se
reavivam e demonstram grande
entusiasmo.
O jogo de maneira geral corra bem, mas
duas equipas saem a meio por erro na
aplicação. Ainda assim, os alunos
demonstram ter gostado muito de realizar o
jogo. De facto, o sucesso da aplicação,
leva-me a refletir sobre a apetência dos
alunos pelas TIC e que estas podem
constituir ferramentas eficazes de apoio à
lecionação.
Nos exercícios do manual, os alunos
demonstram ter algumas dificuldades com
a interpretação das fórmulas (não com a sua
aplicação), levando-me a refletir sobre a
necessidade de trabalhar mais aquele tipo
de exercícios.
03/01/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Iniciei a aula desejando um bom ano a todos e explicando que naquela aula
iríamos fazer um jogo para nos ajudar a relembrar os conteúdos da Unidade 3
para a realização da Ficha de avaliação que iria acontecer em breve.
Os alunos demonstram entusiasmo com a
proposta, aderindo muito bem a ela.
13
Revisões da
Unidade 3: A
produção de
bens e serviços
Antes de explicar as regras do jogo questionei ainda os alunos sobre se tinham
visto a mensagem de ano novo do Presidente da República, ao que me
responderam que não. Pedi-lhes então que a vissem, pois considerava um
exercício útil para se acostumarem à terminologia económica.
De seguida, confirmei-lhes que a próxima aula seria assistida pelo professor do
IE e que não havia razões para nervosismo, pois seria eu a avaliada e não eles.
O jogo, por mim engendrado, tinha como intuito a construção de um esquema
síntese da Unidade 3 no quadro pelos alunos.
Foram construídas “55 cartas” cada uma delas com um conceito-chave da
Unidade e as equipas de 3 alunos, com 11 cartas cada, tinham de se livrar o
mais depressa possível delas para poderem ganhar.
Iniciaria o jogo a equipa com a carta “Necessidades” seguindo-se a jogada por
ordem sequencial dos grupos. Para as jogadas serem validadas a equipa tinha
de encaixar corretamente o conceito no esquema e explicar o seu significado.
Uma equipa conseguiu ganhar mesmo em cima do final da aula. Ainda assim,
não foi possível completar o jogo, isto é, completar a totalidade do esquema
com todos os conceitos.
Este foi o resultado do esquema realizado:
Alguns alunos partilham nervosismo com
entusiasmo com o facto de a aula seguinte
ser assistida. Esta situação leva-me a
pensar no comprometimento dos alunos
com o seu papel de “alunos cooperantes”,
mostrando solidariedade para comigo. Fico
muito satisfeita.
Noto que alguns alunos estão mais
interessados em desfazer-se rapidamente
das cartas do que em explicar devidamente
o significado dos conceitos. Desta forma,
tento travar e questionar os alunos, para
explicarem devidamente os conceitos para
que o jogo tivesse sentido.
O facto de não termos conseguido terminar
a totalidade do esquema, leva-me a pensar
que numa próxima vez devo criá-lo com
“menos cartas” para que possamos
demorar-nos mais tempo na exploração dos
conceitos e chegar ao fim. Ainda assim,
para primeira experiência considerado que
correu muito bem (situação confirmada
pela professora cooperante) pelo penso vir
a repetir a estratégia no futuro.
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A professora cooperante pediu aos alunos para colocarem a foto do esquema
no classroom e para o completarem com as restantes palavras.
08/01/2018
Ida ao Conselho
Executivo da
ESDR para
agradecimento à
Direção pela
Chegados à sala de aula, apresentei o professor do IE à professora cooperante.
O professor do IE agradeceu a colaboração da professora e demonstrou
interesse em ir ao Conselho Executivo para agradecer também à Direção.
Deslocámo-nos então os três ao Conselho Executivo, onde fomos muito bem-
recebidos. A Direção da ESDR demonstrou agrado com o gesto do Professor e
em poder colaborar com o Instituto. O momento também constituiu uma forma
Sinto um grande contentamento em
apresentar ambos os professores e sermos
tão bem-recebidos no Conselho Executivo
da escola.
Penso que esta aproximação entre a ESDR
e o IE pode contribuir para melhorar ainda
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colaboração com
o IE
Aula lecionada e
supervisiona por
Professor do IE
– 90 minutos
Início da
Unidade 5 –
Preços e
Mercados
de eu conhecer a diretora da escola, uma vez que ainda não tinha surgido
oportunidade para tal.
De seguida, deslocamo-nos novamente à sala para dar início à aula.
Iniciei a aula apresentando o professor do IE à turma e agradecendo-o por se
ter deslocado propositadamente aos Açores para assistir àquela aula, à
professora cooperante por me ter “aberta a sua sala de aula” e aos alunos, a
razão de tudo aquilo e pelo facto de colaborarem comigo.
De seguida questionei novamente os alunos se tinham visto, entretanto, a
mensagem do Presidente da República, ao que me responderam que não, “que
se tinham esquecido”. Disse-lhes que não iríamos trabalhar aquele assunto
naquela aula, mas que iria voltar a ele nas próximas aulas que viesse a lecionar.
Apresentei então os objetivos para aula, explicando como a mesma iria ter duas
partes: uma de exploração de notícias da imprensa nacional e outra de
síntese/resumo dos conceitos.
Dei início à constituição dos grupos e disse-lhes que desta vez seria eu fazê-lo
para que eles trabalhassem também com outros colegas. Ao formar os grupos
engano-me e constituo 3 grupos de 5 (ao invés de 5 grupos de 3) e de imediato
assumo o erro, pedindo-lhes que formem mais dois grupos, pois tenho 5
notícias no total. Os alunos rapidamente se reagruparam.
De seguida expliquei-lhes que teriam de explorar a notícia em causa, seguindo
o guião de exploração projetado no quadro. Dou-lhes tempo e disponibilizo-me
para tirar dúvidas e para virem ao computador da secretária pesquisar alguma
palavra/expressão que não consigam entender.
mais o meu trabalho na escola e com a
professora cooperante, pela valorização da
academia “face-a-face” com a escola e do
importante papel dos professores
cooperantes nesse processo.
Mais uma vez os alunos colaboram comigo
e assumem uma postura muito correta e
participativa na aula. Penso na sorte que
tenho em ter aquela turma como turma
cooperante e que começo a ter uma relação
próxima com os alunos, facto aliás
evidenciado pelo professor do IE e pela
professora cooperante.
Penso que de facto a melhor postura que
um professor pode ter quando se engana é
assumir o seu erro. Os alunos mostram-se
solidários comigo e organizam-se
rapidamente sem demoras. O professor do
IE partilha no final que tive uma postura
bastante correta naquela situação.
Os alunos surpreendem-me com a sua
capacidade de interpretação e síntese das
notícias. Penso que o projeto que tenho em
16
De seguida, os grupos dirigiram-se à frente da sala para apresentarem os seus
trabalhos. Todos os alunos quiserem apresentar.
Seguidamente, passei então a uma breve exposição dos conteúdos, fazendo a
ponte com o que os grupos tinham apresentado e questionando-os para os
manter envolvidos.
Uma aluna perguntou-me então se podíamos jogar um jogo ao que respondi
que para aquela aula não tinha preparado um jogo, mas uma atividade de
pesquisa nos telemóveis. Pedi-lhes então que pesquisassem nos seus telemóveis
quem tinha sido “Adam Smith” ao que prontamente começaram a responder.
No final da aula reuni-me com o professor do IE e com a professora cooperante
para falarmos sobre como tinha corrido a aula. Partilharam que tinha corrido
muito bem, que tinha conseguido criar uma excelente relação pedagógica com
a turma, apresentando apenas algumas sugestões ligadas sobretudo à inovação
(tentar sempre fazer diferente) e à diferenciação pedagógica.
Pedi à professora cooperante para me reunir durante a semana com ela para
discutirmos a pertinência do que tenho em mente realizar com a turma no
âmbito da iniciação à prática profissional IV.
mente desenvolver com eles em IPPIV irá
resultar e que de facto tenho em mãos uma
excelente turma para “arriscar”, como
referiu o professor do IE.
No final o professor do IE partilha que lhes
podia “ter dado” o jogo mesmo que não
tivesse nenhum em mente, por exemplo,
pedindo-lhes para serem eles próprios a
inventarem. Reflito sobre a necessidade de
ser mais flexível e de ter capacidade de
improvisação.
Penso que sou mais crítica comigo mesma
em relação às questões que tenho a
melhorar, do que os professores. Mas
penso também na necessidade de não me
criticar em demasia, pois na verdade sou
uma iniciante na profissão e estou a dar o
meu melhor. Fico satisfeita com o trabalho
desenvolvido.
12/01/2018
Reunião com
professora
cooperante
sobre o tema
para o relatório
PES
Nesse dia dirigi-me à escola para partilhar com a professora cooperante o tema
que tinha em mente desenvolver no meu Relatório de Pática de Ensino
Supervisionada (PES). Expliquei-lhe que sempre iria optar pelo tema da
Educação para a Cidadania e que em discussão com o professor do IE chegamos
à conclusão que os temas “não se esgotam” pois podem ser sempre trabalhados
de acordo com novas perspetivas.
A professora cooperante mostra-se muito
recetiva à minha proposta e demonstra
entusiasmo. Questiona-me sobre a minha
vivência na Guiné-Bissau, como tinha sido
e se tinha gostado.
Prontamente diz-me que a falta de
computadores na escola não constituiria
17
Disse-lhe então que o meu objetivo era trabalhar a Educação para a
Interculturalidade na disciplina de Economia A através do desenvolvimento de
um projeto em que os alunos iriam pesquisar sobre os conteúdos da Unidade 4,
mas aplicados a uma realidade bastante distinta da sua: a da Guiné-Bissau, país
onde tinha vivido. Para a recolha da informação iria propor uma série de
atividades como pesquisa na internet, o convite a um/uma guineense para ir à
sala de aula falar sobre o país e eventualmente fazer um intercâmbio com uma
turma na Guiné-Bissau (através de videoconferência, plataforma de discussão
online, troca de e-mails, etc.). Com este exercício, os alunos aprenderiam a
valorizar a diferença e no final escolheriam um produto para eles próprios
sensibilizarem a comunidade educativa para a interculturalidade.
A professora cooperante disse-me que a ideia era ótima, muito inovadora e que
tinha todo o seu apoio.
Uma professora de História presente no gabinete ao aperceber-se da nossa
discussão apressou-me em disponibilizar-se para me enviar documentação
regional e da escola sobre a Educação para a Cidadania no 3.º ciclo, pois está
implicada com este tipo de atividades. Achou curiosa a minha proposta e
desejou-me força com o meu projeto.
Combinei com a professora cooperante voltar à escola no início de fevereiro,
depois da apresentação do meu plano para o relatório PES a 25/01 no IE em
Lisboa.
um problema, pois sabe que alguns alunos
da turma têm computadores portáteis e que
juntando com o meu, mais o dela,
conseguiríamos trabalhar. É uma turma
pequena.
Sinto-me muito satisfeita com o seu
acolhimento e tenho a confirmação de que
a minha ideia é boa.
Fico também muito contente pelo
acolhimento da outra professora presente e
penso no prazer que me irá dar realizar este
tipo de projetos em colaboração com
colegas entusiastas.
29/01/2017
Aula observada
– 90 minutos
A professora pediu-me para ir abrindo a sala de aula, pois precisava de falar
rapidamente com um colega.
A professora cooperante partilha comigo
que a aluna com dificuldades auditivas saiu
da turma, pois o Conselho Pedagógico e
Pais da aluna decidiram que seria melhor a
aluna fazer o 10.º ao em dois anos para ter
18
5.3.1 Preço de
equilíbrio e
quantidade de
equilíbrio:
mercado de
concorrência
perfeita (as
condições de
mercado de
concorrência
bilateral ou
perfeita)
e
5.3.2 Mercado
de concorrência
imperfeita
Quando cheguei estava presente a aluna que se encontra de baixa (a Emília).
Ao aperceber-se que não era dia de ficha de trabalho, como pensava, foi
embora, sem esperar pela professora cooperante.
A professora iniciou a aula explicando que hoje os três grupos de trabalho, que
tinham sido formados na aula anterior, iriam apresentar os seus trabalhos.
Na aula anterior tinham sido distribuídos três temas pelos três grupos para
serem eles a explorá-los e partilharem-nos com os colegas (tema 1-condições
de mercado de concorrência perfeita; tema 2-condições de mercado de
concorrência imperfeita; tema 3-concentração de empresas: fusões e
aquisições).
A professora cooperante tinha dado liberdade aos alunos para eles escolherem
o modo como queriam apresentar os temas à restante turma.
Seguiram-se então as apresentações.
O primeiro grupo (5 alunos) não tinha preparado nada, afirmando ter-se
esquecido da tarefa. Dirigiram-se à frente da sala com o livro e leram os
conteúdos, repartindo-os irmãmente pelo grupo. Demonstraram ter muito
dificuldade em explicar o que liam.
O segundo grupo (4 alunos), apesar de ter mostrado alguma preparação, não
utilizou qualquer estratégia inovadora. Teve necessidade de se apoiar no
manual, apesar de ter tido o cuidado de escolher alguns exemplos, fora deste
para justificar o que diziam.
O terceiro grupo (5 alunos) levou um powerpoint para a aula, e dividiu a
apresentação por todos. Apesar de terem desenvolvido uma ferramenta
diferente, todos os alunos leram os slides, bastante pobres, sem imagens ou
exemplos, não havendo qualquer explicação do que liam. A professora disse-
tempo de ganhar algum vocabulário, antes
de fazer as disciplinas técnicas.
Partilha comigo que está triste pelo facto de
a aluno já não fazer parte da turma.
Partilho do mesmo sentimento da
professora.
Apesar das suas dificuldades, acreditamos
que a aluna irá conseguir ultrapassá-las
pois é esforçada e interessada.
Constatamos que a turma está a ficar cada
vez mais reduzida.
Reflito sobre a atitude da Emília. Apesar de
não ter conhecimento da razão da sua
baixa, reflito sobre o impacto que o seu
afastamento social, pode causar no seu
desenvolvimento.
A professora cooperante partilha comigo
que a turma mostrou grande entusiasmo
quando percebeu que seria ela própria “a
dar a aula”, surgindo várias ideias
inovadoras como a realização de jogos,
esquemas ou a exemplificação através de
imagens ou vídeos.
No final da aula penso que fiquei também
um pouco desiludida com a turma.
19
lhes que eles teriam de desenvolver as suas competências de apresentação e que
iria investir nesse tipo de trabalho, importante para o seu futuro profissional.
A professora, perante a falta de preparação dos grupos, ia questionando os
alunos e ajudando a desconstruir os significados durante as apresentações.
Partilhou no final com a turma que estava bastante desiludida e que esperava
muito mais deles.
Além da fraca ou nenhuma preparação, não
tendo havido atividades inovadoras, os
alunos mostram dificuldade em explicar os
conceitos/ideias por palavras próprias,
sentindo necessidade de recorrer
constantemente ao manual.
Eu e a professora concordamos que o
trabalho de projeto que penso desenvolver
será bom para desenvolver uma série de
competências importantes para o ganho de
autonomia dos alunos.
Partilhamos que a turma está pouco
motivada, apesar de demonstrar gostar das
atividades inovadoras que têm vindo a ser
implementadas por ambas.
07/02/2018
Aula observada
– 90 minutos
Correção de
Teste
A professora cooperante iniciou a aula a pedir aos alunos que corrigissem de
forma independente o teste e que identificassem no sítio do GAVE as perguntas
de exames que tinham saído no teste.
Durante a correção dos alunos, a professora sentou-se a meu lado para
planearmos o trabalho de PES a desenvolver após as férias do Carnaval.
De seguida discutimos vários assuntos:
- A melhor data para vinda do professor do IE aos Açores para a supervisão de
uma segunda aula (ficou acordado que a melhor data seria dia 05/03/2018);
Professora mostra-se desapontada com a
turma, pois esperava melhores notas dos
alunos. Partilha que não entende o que se
está a passar com a turma, pois sente uma
desmotivação geral. Diz-me que terá de
falar com os outros professores para tentar
perceber a razão dessa desmotivação.
Fico contente da professora cooperante
demonstrar interesse pelo trabalho que
pretendo realizar com os alunos.
20
- Validação das cartas de pedidos de autorização a entregar aos pais e diretora
da ESDR (as cartas foram entregues no próprio dia aos alunos e direção da
escola);
- Uma vez que não seria possível realizar a videoconferência em tempo de aula,
como proceder caso a atividade calhasse em tempo letivo de outras disciplinas
(neste caso tentar trocas) ou em tempo não letivo (autorização aos pais);
- Modo de avaliação do trabalho de projeto (ficou acordado que realizaríamos
em conjunto um teste para não fugir muito ao modelo já conhecido dos alunos,
uma vez a realização do próprio trabalho de projeto já exigiria dos alunos uma
adaptação a uma nova forma de trabalhar; definiu-se que as capacidades e
atitudes demonstradas ao longo da realização do projeto contariam 10% dos
95% destinados a conhecimentos e competências e seriam avaliadas com
recurso a observação de ambas e a uma autoavaliação dos alunos);
- Validação e realização dos questionários e entrevistas aos alunos e professora
cooperante.
De seguida a professora deu início à correção do teste em grande grupo,
pedindo aos alunos para responderem, um a um, às escolhas múltiplas e
pedindo a alguns para se dirigirem ao quadro e representarem graficamente as
deslocações das curvas da oferta e procura em causa nos exercícios.
Questionou os alunos sobre o número de respostas erradas que tinham tido nas
escolhas múltiplas e disse-lhes estar desapontada com os resultados, pois
esperava mais deles.
A professora partilha que o trabalho de
projeto será útil para pensar novas formas
de avaliar os alunos tendo por base as
competências do Perfil.
Reflito sobre a atitude dos alunos.
Concordo que a sua postura está diferente
e que se sente uma desmotivação geral.
Penso no trabalho de projeto que iremos
desenvolver e sobre o risco que ele
engloba, pois para correr bem ele exigirá
dos alunos autonomia e empenho na
realização das atividades.
19/02/2018
Aula lecionada –
30 minutos
A professora deu as boas-vindas aos alunos, regressados da interrupção letiva
do carnaval e disse que a aula começaria com a aplicação de um questionário
por mim.
Os alunos mostram-se muito colaborativos
com a aplicação do questionário.
Reflito sobre a mais-valia que teria sido
aplicar previamente um pré-teste a outros
21
Aplicação dos
questionários
Restante aula
observada – 60
minutos
Correção do
teste
Dirigi-me então à frente da sala de aula e solicitei antes de mais as autorizações
dos pais, que tinham sido entregues aos alunos na última aula antes do carnaval.
Cerca de metade dos alunos trouxe as autorizações assinadas, tendo a outra
metade se esquecido.
Decidi, com a concordância da professora, aplicar na mesma o questionário,
pois o mesmo tinha sido desenvolvido com o intuito de ser aplicado antes de
dar início ao trabalho projeto. Acordei com os alunos que caso houvesse pais
que não autorizassem, os questionários seriam devolvidos aos respetivos
educandos e não seriam utilizados no relatório.
Expliquei aos alunos que o questionário era anónimo e que não contava para
avaliação, de modo a que estes respondessem sem restrições. Alguns alunos
colocaram dúvidas, mas no geral a maioria não precisou, afirmando estarem a
perceber as questões colocadas.
Depois da recolha dos questionários e de pedir novamente aos alunos que não
se esquecessem de trazer as autorizações no dia seguinte, voltei a sentar-me e
a professora cooperante continuou a correção do último teste (unidade 5).
A professora cooperante aproveitou a correção para relembrar a matéria,
solicitando individualmente aos alunos as respostas. Alguns alunos foram
inclusivamente chamados ao quadro para resolverem alguns dos exercícios
(representação gráfica de preços de equilíbrio e deslocações das curvas da
procura e da oferta).
No final da aula a professora referiu que ia verificar se a correção tinha sido
devidamente feita nos cadernos diários na aula seguinte.
alunos no sentido de perceber se as
questões eram bem entendidas. Mas por
restrições de tempo não foi possível.
Ainda assim, apercebo-me que as questões
se encontram no geral bem formuladas e
adequadas ao nível de maturidade dos
alunos, pela sua reação e respostas dadas.
Muitos alunos afirmam não saber a
profissão e escolaridade dos pais. Esta
situação provoca a mim e à professora
cooperante alguma surpresa.
Os alunos demonstram pouca convicção e
esquecimento em relação às questões do
teste.
Esta situação faz-me refletir sobre a
necessidade de voltar regularmente aos
conteúdos para que haja oportunidade de
sedimentar melhor as aprendizagens.
Denota-se que houve muita memorização
de curto-prazo para o teste e uma fraca
compreensão efetiva da matéria.
22
20/02/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Apresentação do
trabalho de
projeto
Iniciei a aula dando os bons dias aos alunos e chamando a atenção para algumas
respostas dadas nos questionários (por exemplo, justificações do tipo “porque
sim” e respostas em branco na profissão e escolaridade dos pais), apesar de não
identificar os respondentes.
De seguida dei início à apresentação do trabalho do projeto (objetivos, etapas,
calendário e avaliação).
Achei por bem já nesta aula introduzir os conceitos de cidadania ativa e de
educação para a interculturalidade, pois estão intimamente ligados com o
objetivo do projeto.
Expliquei também aos alunos que, apesar do tema do projeto estar previamente
definido, eles iriam ter um papel decisivo na escolha do produto final a
conceber.
De seguida, mostrei à turma a plataforma PADLET onde eles iriam colocar os
conteúdos das suas pesquisas e onde poderiam encontrar uma série de recursos
por mim colocadas para lhes ajudar no trabalho.
Depois, pedi aos alunos que se chegassem todos para a frente da aula e se
reunissem em torno de uma mesa. Pedi-lhes para selecionarem o smile que
associavam ao seu “estado de espírito” em relação do trabalho de projeto.
A maioria dos alunos escolheu os smiles de contentes, de olhos em coração e
de óculos de sol, justificando que achava que iria ser interessante, pois iriam
ter oportunidade de conhecer e mesmo contactar com pessoas de outras
culturas. Houve também alguns alunos, em menor número, que escolheram o
smile com cara de surpresa ou de apreensão. Neste caso os alunos explicaram
que estavam um pouco apreensivos em relação ao modo como iríamos
Os alunos mostram-se atentos e
colaborativos perante as questões que ia
colocando. Mostram também perceber a
importância de valorizarmos outras
culturas no momento atual.
Quando lhes explico por que razão tinha
escolhido especificamente a Guiné-Bissau
para trabalharmos os alunos demonstram
surpresa com o facto de lá ter vivido.
Uma aluna demonstra também entusiamo
com o PADLET exclamando: “uau, bem
feito!”
Fico satisfeita com as reações à proposta da
temática do projeto. Na verdade, estava um
pouco hesitante com o facto de ter sido eu
previamente a escolher o tema. Ainda
assim, pelas reações que obtive percebi que
os alunos ficaram entusiasmados com o
mesmo.
Foi importante também perceber quais as
suas hesitações e medos para com esta
informação poder pensar e gerir o trabalho
de modo a minimizá-los.
23
trabalhos, afirmando ter algum medo em relação à assimilação da matéria e ao
próprio cumprimento das tarefas solicitadas.
Depois da dinâmica das expetativas, a professora cooperante sugeriu tentarmos
trabalhar nos computadores da biblioteca. Encaminhamos então a turma até lá.
Chegados à biblioteca tentei, antes de mais, dividir os grupos, para que os
alunos se sentassem nos computados já organizados pelos subtemas de
pesquisa.
Não foi possível chegar a consenso, pois os alunos em vez se escolherem os
grupos pelo seu interesse pelos subtemas, estava preocupado em reunir os
amigos mais próximos no mesmo grupo. Depois, havia grupos que queriam o
mesmo tema.
Perante o impasse, resolvi adiar a organização dos grupos e pedi que se
sentassem livremente nos computadores para tentarmos aceder à plataforma
PADLET.
Mais um obstáculo então se levantou, uma vez que alguns alunos tinham
recebido o meu e-mail com o convite para acederem ao site, mas outros não.
Entretanto o tempo da aula chegara ao fim. Peço à professora cooperante e aos
dois alunos com autorização dos pais para trazerem se possível os seus portáteis
na próxima aula.
Nota: nesta aula esteve presente a Emília. Questionei à professora cooperante
se ela tinha regressado às aulas, ao que me deu respondeu que sim, mas que
andava a faltar muito. A professora cooperante explicou-me que o médico tinha
recomendado que a tentássemos integrar nas atividades, mas que, caso a aluna
rejeitasse, que não insistíssemos.
Penso no quão é difícil os alunos se
organizarem, neste caso por subtemas, sem
que o critério das amizades não prevaleça.
Retenho o comentário de uma aluna que me
diz “faça a professora os grupos”. Penso
que li recentemente (talvez em Aprender a
Ensinar de Arends) que muitas vezes os
alunos preferem que sejam os professores a
fazerem os grupos pois sentem-se
pressionados a escolherem os amigos,
mesmo que gostassem de trabalhar com
outros colegas.
Reflito sobre isso e decido na próxima aula
formar os grupos por sorteio.
Fico um pouco preocupada com o facto de
alguns alunos não conseguirem aceder ao
PADLET. Neste caso, decido telefonar a
uma colega do mestrado, habituada a
trabalhar com a ferramenta. Ela diz-me que
já teve o mesmo problema e que a
alternativa é configurar o site para a entrada
se faça por palavra-passe. Assim o faço.
Percebo também que trabalhar na
biblioteca será difícil, pois os grupos ficam
dispersos, não sendo possível falar para
24
De facto, a aluna não quis participar na dinâmica das expetativas. Na ida para
a biblioteca tentei falar um pouco com ela, pedindo que me ajudasse no
caminho para lá, que ainda não conhecia. A aluna mostrou alguma abertura,
mas chegada à biblioteca sentou-se sozinha e não ligou o computador.
No final da aula, apercebo-me que não consegui dar a atenção devida para
conseguir “agarrar” a aluna. A professora cooperante disse-me para não me
sentir culpada, pois o caso era complicado e que seria difícil conseguir fazer
com que ela participasse no projeto. Depois dessa aula a aluna só voltou a
aparecer na aula de dia 26/02/2018.
todos em conjunto (além de estarem outras
pessoas no local o que gera mais confusão).
21/02/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Elaboração de
guiões de
entrevista
Antes de iniciar a aula os alunos foram-me entregando as autorizações dos pais.
Todos os encarregados de educação autorizaram a participação dos educandos
no questionário e entrevistas, mas apenas dois permitiram que os filhos
trouxessem o computador para a escola.
Inicio a aula dando a boas-vindas aos alunos e questionando se eles se importam
que seja eu a formar os grupos para ser mais rápido e porque na verdade a turma
tem dificuldade em organizar-se sem ser pelo critério da amizade. Alguns
respondem-me que não se importam, outro mantêm o silêncio, mas ninguém
protesta.
Questiono-me se os pais têm noção da
importância de os filhos trabalharem desde
cedo com as TIC e da dificuldade que é
fazê-lo na escola (as salas de informática
estão sempre cheias no horário da manhã e
a internet dos alunos ou não funciona ou é
demasiado lenta).
Penso também no sacrifício que os
professores têm de fazer, caso pretendam
mesmo levar a sua avante, isto é, dar
oportunidade de os alunos trabalharem
com as TIC, especificamente com
computadores (neste caso terei de ceder
dados móveis pessoais e trazer o meu
computador pessoal para a escola para
complementar os dos alunos).
Fico satisfeita de perceber que tomei uma
boa decisão ao optar pelo sorteio dos
grupos. De facto, estava preocupada de
25
Inicio a divisão dos grupos, tirando os alunos à sorte um papelinho de uma
bolsa que já trazia preparada. Em 5 minutos estavam os grupos formados e
sentados, prontos a trabalhar.
De seguida, disse aos alunos para se ligarem à internet da escola, mas a mesma
não funcionou. Então pedi para fazerem hotspot do seu telemóvel se tivessem
dados para tal, ou em alternativa que usassem os do meu telemóvel, cedendo-
lhes a palavra-passe. Só assim foi possível que todos se ligassem à internet.
De seguida, pedi para acederem ao PADLET com a palavra-passe, alternativa
que resultou.
Estando prontos para trabalhar, expliquei aos alunos o objetivo da aula que
seria eles a construírem um guião de entrevista a realizar ao nosso convidado
(guineense que viria na próxima aula falar com eles sobre a Guiné-Bissau).
Disse-lhes para abrirem um word e conceberem meia dúzia (no mínimo) de
questões que se relacionassem com os subtemas específicos dos grupos e com
as subunidades do Comércio e da Moeda. Disse-lhes também para se apoiarem
nos recursos de apoio disponíveis no PADLET (resumo das subunidades 4.1 e
4.2 e dicas para a construção de uma entrevista).
De seguida fui passando pelos vários grupos para ajudar os alunos a pensarem
em algumas questões, estimulando-os a refletirem sobre o que genuinamente
gostariam de saber sobre a Guiné-Bissau em relação àqueles temas.
Fui também chamando a atenção para o cuidado a ter na formulação das
questões, bem como para as informações que alguns estavam a retirar da
wikipédia, dando-as como fidedignas.
Feitos os guiões, os alunos fizerem upload dos documentos no PADLET.
recebermos já o convidado na próxima aula
e de os alunos ainda não terem começado a
trabalhar no projeto. A solução mostrou-se
rápida e eficaz, não tendo os alunos sequer
protestado. Reflito que esta turma é
bastante cooperante e questiono-me se o
mesmo aconteceria numa turma com outro
tipo de comportamento.
Penso também em como é bom podermos
socorrer-nos de outros colegas para trocar
opiniões, tirar dúvidas, pedir sugestões.
De facto, podemo-nos ajudar bastante uns
aos outros, como foi neste caso a resolução
do problema de acesso ao PADLET.
Os alunos não demonstraram ter
dificuldade em navegar na internet, entrar
no PADLET e perceber o seu
funcionamento. Penso que não posso
esquecer-me de dizer aos alunos para não
serem sempre os mesmos a mexer no
computador, pois é importante que todos
tenham essa oportunidade.
Os alunos demonstraram alguma
desorientação inicial, antes de começar a
dar-lhes exemplo de questões que podem
fazer. Vejo que demonstram pouco
apetência para lerem sobre os conteúdos da
26
Expliquei ainda aos alunos como iria ser organizado o dia na segunda-feira e
aproveitei também para sondar algumas ideias para o produto final do projeto.
No final da aula a professora cooperante entregou os testes da unidade 5,
mostrando-se muito triste com os resultados. Disse que a média da turma tinha
vindo a cair consecutivamente e que estava muito preocupada com aquela
situação. Disse também querer falar posteriormente com cada um
individualmente no sentido de perceber o que estava a passar.
No final da aula, partilho a minha preocupação com a professora em relação à
assimilação dos conteúdos programáticos pelos alunos, uma vez que estava a
perceber que eles não estavam a explorá-los devidamente, como esperava.
A professora sugere-me então a realização de uma ficha de consulta, que os
obrigue a ir pesquisar mais aprofundadamente sobre a matéria.
Agradeci-lhe a sugestão e disse-lhe que iria avançar com ela.
matéria e fazerem questões relacionadas.
Fico preocupada em como irão apreender
os conteúdos, uma vez que não tenho como
intuito expor a matéria da forma
tradicional.
Reflito como seria bom termos mais tempo
para trabalharmos aprofundadamente no
projeto.
Fico também preocupada com a descida
das notas dos alunos e com a “perturbação”
que o trabalho de projeto pode vir a causar,
mas imediatamente penso nas mais-valias
que o projeto lhes poderá trazer em termos
de competências.
26/02/2018
Aula lecionada –
90 minutos
À conversa com
um guineense…
Iniciei a aula agradecendo a disponibilidade dos convidados, do guineense a
viver nos Açores e da técnica de um Gabinete de Apoio ao Migrante da
Cresaçor, para virem falar com os alunos à sala de aula sobre a Guiné-Bissau e
a importância de valorizarmos outras culturas.
De seguida, apresentei-me e pedi à professora cooperante e alunos para o
fazerem também. Decidi salientar na minha apresentação a minha relação com
a Guiné-Bissau, uma vez que eu e o convidado não nos conhecíamos (o
convidado foi indicado pela técnica, minha conhecida).
Depois da apresentação da professora cooperante e dos alunos, seguiu-se a
apresentação da técnica do Gabinete, que aproveitou para indicar alguns
números relativos à realidade da imigração nos Açores, nomeadamente o
Noto que todos os alunos se apresentam da
mesma forma, dizendo apenas o nome e a
sua ideia. Penso na dificuldade que têm de
falar sobre si.
27
número de imigrantes, nacionalidades mais representativas e as ilhas com
maior imigração.
De seguida a técnica passou a palavra ao convidado guineense para falar sobre
si e sobre a Guiné-Bissau. O convidado começou por dizer que já vivia há
muitos anos nos Açores (mais de 25 anos) e que na verdade já se sentia
micaelense. Disse ser casado e ter filhos a estudar, inclusivamente naquela
escola. Disse também ter sido jogador da seleção guineense e que aos 16 anos
de idade veio da Guiné-Bissau sozinho para Portugal rumo ao Benfica para
seguir o sonho de ser jogador profissional. Após alguns anos a jogar, rumou
então aos Açores, onde permanece a viver até hoje. Hoje em dia ganha a vida
a tocar em bares e a animar festas açorianas e complementa essa atividade
dando aulas de ritmos africanos e outras danças (zumba).
Depois de um aluno (o Francisco) lhe ter questionado sobre a sua vida enquanto
jogador, a sessão continuou com a colocação de questões dos guiões pelos
alunos e respostas do convidado. Uma vez que eu e a técnica conhecíamos
igualmente a Guiné-Bissau, fomos também participando da conversa,
acrescentando alguma informação ou curiosidade.
Durante a sessão de perguntas e respostas, algumas respostas foram
especialmente marcantes, como o facto de o convidado ter partilhado que quem
tem pouco dinheiro na Guiné-Bissau, não tem acesso a saúde de qualidade, o
facto da esperança média de vida ser de cerca de 45 anos ou a utilização do país
como entreposto de droga.
Não obstante houve igualmente lugar a partilhas positivas em relação ao país,
nomeadamente relacionadas com as maravilhosas comidas típicas, com os
animais existentes no país (hipopótamos, aves, tartarugas), com as paisagens
magníficas do Arquipélago dos Bijagós e com o povo guineense, honesto e
acolhedor.
O convidado mostra-se bastante aberto na
sua apresentação e interação com os
alunos.
Os alunos, por seu turno, têm alguma
dificuldade em sentirem-se à vontade e
colocarem questões sobre a vida pessoal e
profissional do convidado.
Penso na grande utilidade dos guiões. O
facto de terem sido concebidos
previamente leva por um lado a que a
conversa siga um rumo que responda aos
objetivos de recolha de dados sobre a
Guiné-Bissau, mas igualmente a que haja
uma interação contínua (situação que
talvez não ocorresse se as perguntas
tivessem sido pensadas no momento).
28
Pelo meio, o convidado também teve oportunidade de contar alguns episódios
relacionados com episódios de discriminação que sentiu em Portugal e
particularmente nos Açores. O episódio da habitante de uma pequena freguesia
que num evento se benzeu ao vê-lo foi especialmente marcante.
Já a terminar a aula, agradeci novamente aos convidados a sua presença, ao que
eles responderam que agradeciam eles terem a oportunidade de virem falar
sobre a Guiné-Bissau.
Antes dos alunos saírem ainda houve tempo para mostrar aos alunos e
professora cooperante alguns panos típicos da Guiné-Bissau e de África (pano
de pente e as capulanas), que tinha trazido de casa.
Nota: A Emília esteve na aula. Sentou-se ao fundo da sala sozinha e não dirigiu
a palavra a ninguém. Não obstante, notei em algumas alturas que ela mostrava
interesse na conversa que estava a acontecer. Depois dessa aula a aluna só
voltou a aparecer na aula de teste – dia 12/03/2018.
Penso, por isso, que a estratégia foi boa e
que a utilizarei certamente no futuro.
Penso também sobre o impacto que deverá
ter sobre os alunos ouvirem falar sobre um
país “pela boca” de um local. Penso
também no quão marcante deverá ser para
os alunos ouvirem histórias de
discriminação na primeira pessoa. Para
mim pessoalmente, foi bastante marcante.
Apesar dessas intuições, conseguirei
confirmá-las mais tarde através do
questionário de avaliação do projeto e
entrevistas que realizarei a alguns alunos.
27/02/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Intercâmbio por
videoconferência
com uma turma
do 10.º ano de
Língua
Portuguesa do
Para a realização do intercâmbio com a turma da Guiné-Bissau, tinha sido
previamente reservada a sala da ESDR preparada com equipamentos de
videoconferência (tela de projeção, computador com câmara, disposição das
cadeiras em modo conferência).
Estabeleci contacto com o meu colega guineense, professor da turma, por
Messenger. Rapidamente nos apercebemos que a ligação estava muito má.
Tentamos de seguida o Skype para ver se a ligação melhorava, mas parecia
estar ainda pior e por essa razão regressamos novamente ao Messenger.
Dadas as dificuldades em falarmos sem cortes e delay resolvemos tentar então
estabelecer conexão pelos telemóveis e não pelo computador (por experiência
As tecnologias podem ser ferramentas
poderosíssimas para potenciar
aprendizagens significativas, neste caso
através o estabelecimento de um
intercâmbio intercultural por
videoconferência. Não obstante, quando
29
Liceu Agostinho
Neto (em Bissau)
própria, sabia que a ligação por dados móveis entre telemóveis era
normalmente melhor). A ideia mostrou-se fortuita. Apesar da ligação não ser a
melhor, já era possível estabelecer uma conversa.
Durante o tempo em que tentávamos estabelecer ligação, aproveitei para
questionar à turma se tinha gostado da aula anterior, ao que responderam que
sim. Alguns alunos disseram também que gostariam de ir à Guiné-Bissau, por
exemplo numa viagem de finalistas, questionando se seria possível.
A estratégia seguida para os alunos se conhecerem e comunicarem entre si foi
a de chamarmos um a um ao ecrã de telemóvel para se apresentar e colocar
algumas questões ao aluno do outro lado do ecrã.
Os restantes juntaram-se todos para a frente da sala, junto ao telemóvel, para
acompanharem a conversa.
Foram várias as questões colocadas, entre as quais: o nome dos alunos, a sua
idade, se gostavam da escola e do seu país, como se deslocavam para a escola,
se tinham Facebook, etc.
Do nosso lado, poucos foram os alunos que se dirigiram por iniciativa própria
ao ecrã para falar. Tive de ir chamando aqueles que ainda não tinham falado e
dois alunos se recusaram a ir. Ficaram por falar outros dois, por não ter dado
tempo (a turma da Guiné teve, entretanto, de se despedir porque tinha aula a
seguir).
Agradecemos aos alunos e ao professor da Guiné-Bissau. Os alunos quiseram
tirar uma foto em grupo para enviar à outra turma. Pediram também para criar
um grupo no Facebook para poderem continuar a falar com os colegas da
Guiné-Bissau.
não funcionam podem deitar por terra
estratégias de ensino-aprendizagem
delineadas, sendo por isso importante
pensar sempre num plano B (no caso, seria
a troca de mensagens entre os alunos
através do e-mail dos professores).
Ainda assim, antes de passar ao plano B
tentei resolver o problema,
experimentando várias possibilidades, pois
considerava importante e mais
significativo para os alunos poderem se ver
e falar de modo síncrono.
Apesar do conteúdo e aprofundamento da
conversa ter ficado aquém das minhas
expetativas iniciais, penso que o objetivo
de promover a curiosidade e entusiasmo
nos alunos ao contactarem com jovens da
sua idade de outra nacionalidade foi
cumprido. Mesmo os alunos que não
quiseram falar mostraram bastante
entusiasmo.
Tento identificar as razões para os alunos
não terem querido falar e questiono-me se
terá a ver com falta de coragem ou de
autoestima, uma vez que os alunos em
questão são alunos tímidos e retraídos
habitualmente nas aulas.
30
Tendo já os alunos saído, questionei a professora cooperante relativamente à
possibilidade de criação de um grupo no Facebook. A professora disse achar
boa ideia, mas que para avançar com ela teria de se pedir autorização aos pais,
pois já tinha havido um caso na escola de protesto de pais por um professor ter
feito o mesmo sem autorização.
Penso que será importante fazer uma
avaliação geral à atividade pelos alunos,
identificando o que gostaram, o que menos
gostaram e o que aprenderam com o
intercâmbio.
Decidi que criaria o grupo somente no caso
de os alunos se manifestarem novamente
sobre isso, pois essa atividade implicaria
uma gestão e uma logística acrescida que
só faria sentido caso houve interesse
genuíno dos alunos.
28/02/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Realização de
uma ficha de
consulta sobre
as subunidades
4.1 Comércio -
noção e tipos e
4.2 A evolução
da moeda –
formas e funções
Iniciei a aula, registando a presenças e dizendo que iniciaríamos a aula pelo
trabalho para casa: sintetizar a informação recolhida junto do convidado e da
turma guineense nas aulas anteriores.
Disse seguidamente aos alunos que naquela aula teríamos de aprofundar os
conteúdos da matéria, pois o teste estava-se aproximando, e que
trabalharíamos, ainda assim, de forma diferente: ao invés de ser eu a “debitar”
a matéria, seriam eles a pesquisar a pares sobre os conteúdos no manual e no
resumo em powerpoint (disponível no PADLET) para resolverem a ficha de
consulta que lhes ia ser entregue.
De seguida, distribui a ficha de consulta e disse aos alunos que estava
disponível para responder a dúvidas.
Os alunos começaram então a trabalhar. Foram abrindo o powerpoint nos
telemóveis, lendo o manual e complementando a ficha de consulta. Foram
também me chamando para ir junto deles esclarecer questões.
Fico um pouco triste de os alunos não
fazerem referência ao intercâmbio e ao
grupo do Facebook. Será o seu entusiasmo
algo fugaz?
A verdade é que também não dei
propriamente espaço para isso, pois
começamos logo a trabalhar.
De qualquer modo, reflito sobre a
necessidade de gerir melhor as minhas
expetativas em relação ao entusiasmo dos
alunos nas atividades de futuro.
Penso também na dificuldade que os alunos
têm em trabalharem por eles próprios.
Sentem-se perdidos, não leem com vista à
compreensão, mas ao preenchimento dos
espaços vazios da ficha.
31
Perto do final da aula, e uma vez que os alunos se mostravam cansados (a aula
era das 12h00 às 13h30), decidi pedir à turma para terminar a ficha em casa
(faltava apenas duas questões para a maioria) e dar início à correção.
Fui pedindo aluno a aluno para responderem às questões. À medida que as
respostas eram sendo dadas, aproveito para acrescentar, reforçar ou corrigir
alguma informação.
Chegado o final da aula, relembrei aos alunos que na próxima aula de segunda-
feira, receberíamos novamente na sala de aula o do IE.
No final da aula a professora cooperante partilhou comigo que estive bem na
aula, mas que teria de ser “mais dura” com os alunos, uma vez que notou que
tive alguma dificuldade em captar a atenção dos alunos. Partilhou também que
esta nova postura dos alunos se tinha vindo a notar desde início do 2.º período
e que ainda não tinha percebido a razão do problema. Inclusive as notas do
último teste tinham baixado muito.
Nas definições de conceitos, limitam-se a
fazer “copy paste” do manual.
Penso na dificuldade que terão em
trabalharem sozinhos quando entrarem na
faculdade e na importância de insistir no
trabalho autónomo desde cedo e
especialmente no secundário.
Percebo que tenho de fazer alguma coisa
para conseguir captar a atenção dos alunos,
pois a sua atenção está bastante reduzida.
05/03/2018
Aula lecionada e
supervisionada
por Professor do
IE – 90 minutos
Subunidade 4.3
A nova moeda
europeia – o
Euro e
Iniciei a aula dando as boas-vindas a todos e agradecendo ao professor do IE
ter vindo de Lisboa propositadamente para observar mais aquela aula. Agradeci
novamente à professora e turma cooperantes continuarem juntos comigo nesta
caminhada de formação enquanto docente.
De seguida questionei os alunos se tinham feito o trabalho de casa. Ninguém o
tinha feito. Questionei a razão para perceber se teria a ver com algum
constrangimento exterior aos alunos (por ex. falta de acesso a computador, à
internet, falta de informação do que era para fazer ou falta de conhecimento de
como manipular o PADLET). Alguns alunos disseram não tinha a ver com isso,
mas que simplesmente se tinham esquecido. Questionei os restantes alunos se
Fico triste em constatar que nenhum grupo
de alunos tinha feito o trabalho de casa,
nem mesmo visto nenhum vídeo sobre a
Guiné-Bissau. Reflito sobre a falta de
empenhamento dos alunos, mesmo quando
estas se mostram diferentes do habitual.
32
continuação da
resolução da
ficha de consulta
essa era igualmente a sua razão, ao que concordaram com a cabeça ou
mantendo o silêncio. Pelo sim, pelo não, expliquei novamente o objetivo do
trabalho de casa e como poderiam fazê-lo em grupo, mas sem necessidade de
se reunirem pessoalmente.
Combinamos também que a informação teria de estar no PADLET até dia 14
de março, altura em que retomaríamos o projeto para a elaborarmos o produto
final, após o teste.
De seguida, questionei os alunos sobre o que tinham gostado mais, o que
tinham gostado menos e o que tinham aprendido com o intercâmbio
intercultural. Alguns alunos responderam, dizendo que o que tinham gostado
mais tinha sido de falarem com os alunos da Guiné e que o que tinham gostado
menos tinha sido da má ligação da internet. Disseram ter aprendido que os
alunos da Guiné-Bissau do 10.º ano são mais velhos e que eles tinham uma hora
a mais do que nós nos Açores. Expliquei aos alunos que a razão dos alunos
serem mais velhos prendia-se muitas vezes com a instabilidade política do país
(resultando em muitas greves dos professores não sendo possível cumprir o
programa) ou com as próprias dificuldades das famílias.
Uma aluna referiu que um aluno da Guiné-Bissau tinha vindo falar com ela no
Facebook, mas que ela não tinha respondido com medo, pois ele já tinha mulher
e filhos. Resolvi não alimentar a conversa, pois pensei que seria mais
conveniente promover uma interação controlada entre as turmas, do que
incentivar a um contacto individual por chat, que poderia não ser do agrado dos
pais.
Seguiu-se então a explicação dos objetivos da aula daquele dia. Disse-lhes que
iríamos dar um salto até à subunidade 4.3, muito pequena, e que depois
regressaríamos à ficha de consulta para continuar a sua correção.
Tinha deixado essa avaliação
propositadamente para esta aula para que o
professor do IE tivesse oportunidade de
receber algum feedback do projeto, uma
vez que infelizmente não tinha sido
possível conciliar a sua vinda com as aulas
de atividades mais dinâmicas do projeto.
Apesar do momento proporcionado para a
avaliação ter sido curto, penso que deu para
sentir a adesão dos alunos ao projeto. Mais
à frente terei oportunidade de aprofundar
essa avaliação junto dos alunos.
Mais uma vez os alunos não falaram da
possibilidade de criação do grupo no
Facebook, pelo que decido abandonar a
ideia.
Os alunos aderem bem à atividade de
pesquisa, demonstrando interesse em
detetar os países em falta no manual.
33
Comecei então por pedir aos alunos que pesquisassem nos seus telemóveis
sobre os países pertencentes à Zona Euro, uma vez que esta informação estava
desatualizada no manual.
Depois, pedi aos alunos que lessem as duas páginas do manual sobre a moeda
Euro para se preparem para responder às questões do Kahoot! e de seguida
solicitei que entrassem na aplicação e registassem os seus grupos para darmos
início ao jogo.
À medida que o jogo ia decorrendo, aprovei cada questão para dar uma breve
explicação sobre o assunto em destaque, e dessa forma, ir introduzindo os
conteúdos do currículo.
Finalizado o jogo, abri o powerpoint com o resumo da subunidade 4.3
(disponível no PADLET) para reforçar apenas alguns conteúdos que não
tinham sido devidamente aprofundados através do Kahoot!.
Finalmente, retomámos a ficha de consulta e, apercebendo-me que os alunos
não a tinham terminado em casa, pedi que o fizessem em 10 minutos para
continuarmos com a sua correção. À medida da correção continuei com a
estratégia que vinha seguindo: aproveitar a resolução para aprofundar os
conteúdos e fazer a ponte dos mesmos com a realidade em estudo no projeto –
a Guiné-Bissau.
Aproximando-se o final da aula, disse aos alunos que terminaríamos a
resolução na aula seguinte.
No final da aula reuni-me por alguns minutos com o professor do IE e com a
professora cooperante. Disse-lhes que tinha sentido algumas vezes pouca
atenção por parte dos alunos e de não ter conseguido explicar os conteúdos
como queria, numa linguagem mais acessível.
Quando percebem que irão fazer um
Kahoot! os alunos ficam empolgados.
Durante o jogo, contudo, quando faço uma
pausa entre cada questão para introduzir
conteúdos, os alunos mostram-se
desatentos e pouco interessados na
explicação.
Reflito sobre o modo como estou a expor
os conteúdos. Talvez a explicação esteja a
ser demasiado complexa para a sua
compreensão. Penso que terei de fazer este
exercício de pensar em como simplificar a
explicação de mecanismos económicos por
si só, algo complexos. Talvez os
transformando numa história?
Penso que retirei desta aula uma grande
lição enquanto futura docente. Apesar dos
alunos andarem mais agitados, reflito sobre
a necessidade de conseguir ultrapassar isso,
captando mais a sua atenção.
Esforçar-me-ei por pensar em alternativas
de tornar os conteúdos mais simples e
34
Ambos os professores partilharam que tinha estado bem e que o único problema
tinha sido o controlo do barulho e da falta de atenção. Apesar disso, fizeram
questão de vincar que o Kahoot! também leva a alguma agitação, própria da
dinâmica da competição do jogo.
Depois da aula, o professor do IE fez questão de uma vez mais, ir agradecer a
Presidente do Conselho Executivo pela colaboração com o Instituto. Eu e a
professora cooperante acompanhámo-lo.
significativos para os alunos, em
momentos de exposição.
06/03/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Término da
resolução da
ficha de consulta
e exercícios de
revisão
Iniciei a aula, registando a presenças e dizendo que iríamos nessa aula concluir
a resolução da ficha de consulta.
Dei continuidade à resolução da ficha de consulta, seguindo a estratégia que
vinha a seguir anteriormente. Abri o powerpoint com o resumo das subunidades
4.1 e 4.2 e aproveitei oportunamente, de acordo com os temas em destaque na
resolução, para reforçar e acrescentar algum conteúdo que não tinha sido
referido. Aproveitei também para continuar a interligar os conteúdos do
currículo ao contexto da Guiné-Bissau, questionando os alunos sobre os
métodos de venda que eles consideravam existir no país, além dos tipos de
moeda mais usados.
Após a resolução da ficha de consulta, aproveitei o tempo de aula que ainda
nos restava para realizarmos e corrigirmos em conjunto mais dois exercícios do
manual. Uma aluna questiona se podemos fazer um Kahoot! ao que respondi
que não podia ser sempre!
Aproximando-se o fim da aula disse aos alunos que na próxima aula iria ser
gerida pela professora cooperante que iria tirar dúvidas sobre a unidade 5 que
tinha lecionado e que eu estaria também na aula disponível para tirar dúvidas
em relação à unidade 4.
Nos conteúdos relativos à evolução da
moeda, decidi experimentar expô-los como
se de uma narrativa histórica se tratasse e
utilizando, sempre que oportuno, algum
humor pelo meio.
Não sou por natureza uma grande
contadora de histórias ou uma humorista,
apesar de achar que em muito me
ajudariam se as tivesse. Não obstante,
penso que poderei treiná-las para tornar as
aulas mais leves e mais entusiasmantes
para os alunos.
De facto, os alunos mostraram-se mais
atentos à minha exposição, situação que
confirmei junto da professora cooperante
no final da aula.
35
07/03/2018
Aula observada
– 90 minutos
Resolução de
exercícios sobre
as unidades 4 e 5
A professora cooperante deu início à aula dizendo que “a aula era dos alunos”.
Assim propôs-lhe que resolvessem de forma independente exercícios do
manual, do caderno de exercícios e dos exames e que fossem colocando
dúvidas.
Questionou também os alunos se eles não preferiam realizar o teste na terça-
feira, em vez de segunda, já que os alunos estudavam de véspera (no fim-de-
semana) não tendo assim mais oportunidade para colocarem dúvidas antes do
teste. Os alunos responderam que não porque tinham teste de filosofia na
quarta. Perante a resposta a professora não insistiu mais, afirmando que os
alunos teriam de assumir a responsabilidade das suas decisões.
A professora constatou também que poucos alunos tinham trazido o caderno de
exercícios, como ela tinha lembrado no final da última aula.
Alguns alunos foram pedindo ajuda a mim e à professora cooperante para
tirarem dúvidas. Quando um aluno pedia que fosse explicado um exercício de
exame, a professora cooperante aproveitava a oportunidade para que o
exercício fosse resolvido por todos.
Uma vez que uma aluna me colocara uma questão relativa às lojas discount,
pedi também à professora para falar rapidamente dos conceitos de lojas outlet,
de discount e de retail parking que não tinha chegado a abordar. Apesar de
serem realidades ainda não existentes nos Açores, as mesmas poderiam vir a
sair, não no teste, mas em um exame.
A professora cooperante reforçou finalmente que os alunos teriam pouco
matéria nova para o teste e que esta era uma oportunidade para tirarem uma boa
nota no teste, mas que para isso teriam (e já deviam ter começado) de estudar.
Confirmo que os alunos não têm hábitos de
trabalho regulares, estudando apenas de
véspera para os testes.
Esta situação leva a que os alunos se
preocupem mais em decorar a matéria para
a “despejar” no teste, do que a
compreendê-la.
Penso que no futuro, quando tiver turmas
próprias, terei de lidar com essa situação,
tentando arranjar estratégias para incutir
outros hábitos nos alunos. De facto, esse é
um trabalho que não se faz de um dia para
o outro e que exigirá certamente muita
criatividade. Como sabemos, alterar
hábitos é uma tarefa extremamente
exigente.
36
Nessa aula a professora cooperante disse-me também ter falado com a Diretora
de Turma sobre a Emília e sobre a avaliação relativa ao trabalho de projeto.
Uma vez que a aluna andava a faltar e que não participara nas atividades, pediu-
me para realizar um guião de trabalho individual sobre o projeto que pudesse
ter avaliação nessa componente.
Reflito sobre a necessidade de ter em
atenção sempre a diferenciação, mesmo
tratando-se de uma aluna que não está a
frequentar as aulas.
Penso também que se participasse nas
reuniões de turma, teria certamente acesso
a outra informação sobre os alunos, que me
ajudaria nessa diferenciação.
12/03/2018
Aula observada
– primeiros 15
minutos
Aula de teste
Antes da chegada da professora cooperante, como eu já estava na porta da
entrada, muitos dos alunos dirigiram-se a mim para pedir explicações de última
hora sobre a matéria e perguntar sobre o teste.
Não sabendo muito bem como agir, fui tirando algumas dúvidas, mas pedindo
aos alunos para se acalmarem e confiarem em si. Questionada se tinha sido eu
a fazer o teste, disse-lhes que tinha participado na sua conceção, mas que a
finalização tinha estado a cargo da professora cooperante.
Disseram-me também ter enviado um e-mail à professora cooperante durante o
fim-de-semana a pedirem para adiar o teste para o dia seguinte (tal como
inicialmente sugerido por aquela).
A professora cooperante iniciou a aula pedindo aos alunos para colocarem as
mochilas junto ao quadro e sentarem-se separadamente, por ordem alfabética.
De seguida pediu-me para a ajudar a distribuir as folhas de resposta, enquanto
distribuía os testes pelos alunos.
Entretanto, entra de rompante a Emília pedindo desculpa pelo atraso. A
professora logo se dirige a ela para arranjar lhe arranjar um lugar.
Depois de dar algumas instruções aos alunos, a professora cooperante deu
início à prova.
Sinto os alunos nervosos e com pouca
confiança em si.
Percebo também que se arrependeram de
não terem adiado o teste um dia, tal como
inicialmente tinha sido sugerido, para
poderem tirar dúvidas após o estudo (que
foi feito só no fim-de-semana).
Percebo que a professora cooperante
avança com o teste na mesma, apesar do e-
mail. Concordo com a atitude dela, pois os
alunos devem assumir a responsabilidade
das suas decisões.
Percebo que a professora cooperante fica
surpreendida com a chegada da aluna que
já não aparecia nas aulas desde dia
26/02/2018.
37
Finalmente, a professora mostrou-me o teste e disse ter aproveitado a maioria
das questões que tinha sugerido, tendo achado especial piada uma pergunta que
se interligava com o tema do projeto, apesar de não exigir conhecimentos extra
currículo.
Disse também ter gostado do enunciado de trabalho individual que tinha
preparado para a Emília, pois achava adequado em termos de exigência.
Combinamos por fim, que atividades faríamos na aula seguinte e depois fui-me
embora para não perturbar a aula de teste.
Fico satisfeita de ver as perguntas que
elaborei e selecionei no teste e de sentir que
o enunciado do trabalho individual também
estava bem.
Sinto o meu trabalho reconhecido e isso
motiva-me a continuar a trabalhar e a dar o
meu melhor.
13/03/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Seleção do
produto final do
trabalho de
projeto
A professora cooperante iniciou a aula dizendo ao alunos que já tinha corrigido
as escolhas múltiplas e feito uma leitura rápida dos testes, considerando que os
mesmos estavam um pouco melhor do que os anteriores, mas ainda assim que
seria necessário os alunos continuarem a esforçar-se por melhores resultados.
Depois, a professora cooperante disse-me que poderia dar continuidade ao
trabalho de projeto naquela aula, pois a correção do teste poderia ficar para
depois de finalizado o projeto. Assim, pedi aos alunos que se juntassem pelos
seus grupos de trabalho do projeto e pensassem no que gostariam de
desenvolver como produto final do projeto, tendo em atenção o objetivo:
sensibilizar a comunidade educativa para a interculturalidade.
Voltei também ao powerpoint de apresentação do trabalho do projeto para que
os alunos visualizassem as etapas já realizadas e o que se seguiria (a escolha e
realização/conceção do produto final). Aproveitei também para relembrar aos
alunos os critérios de avaliação das suas capacidades e atitudes demonstradas
ao longo de todo o projeto.
Depois de dar tempo aos alunos para pensarem no que gostariam de fazer, pedi
aos grupos que escolhessem apenas uma opção por consenso/maioria dentro do
seu grupo. Depois, solicitei que cada grupo viesse registar ao quadro a sua ideia,
Os alunos demonstram alguma apreensão
relativamente aos resultados dos testes.
Os alunos demonstram pouca preocupação
em relação à avaliação do projeto, não
colocando dúvidas. Penso que essa pouco
preocupação prende-se com o facto de eles
saberem à partida que o projeto só conta
10% da nota, não tendo efeitos relevantes
sobre a média dos testes.
38
resultando nas seguintes: 1) realizar um vídeo sobre o que pensam os alunos da
escola em relação à interculturalidade; 2) realizar uma aula aberta de dança
tradicional da Guiné; 3) realizar uma exposição com fotos, objetivos e música
da Guiné-Bissau; 4) realizar um programa de rádio na escola sobre
interculturalidade. Seguidamente, pedi aos grupos que votassem apenas em
uma opção, que não fosse a do seu grupo.
Da votação, saiu a opção 3) vencedora: realizar uma exposição sobre a Guiné-
Bissau na escola. Disse então aos alunos que agora iríamos precisar de planear
o nosso trabalho para que a exposição pudesse acontecer.
A professora cooperante interveio, dizendo que a exposição deveria ocorrer no
início da semana seguinte, pois ainda iríamos precisar de tempo para realizar
as avaliações do período. Assim, ofereceu-me para ir de imediato questionar a
Direção da escola sobre a possibilidade de realizarmos a exposição e verificar
se o átrio da escola, local onde normalmente são realizadas, estava disponível.
Agradeci à professora as diligências.
Entretanto, pedi novamente aos alunos que pensassem nas tarefas que teríamos
pela frente para montarmos a exposição. Para ajudar, disse-lhes que se
recordassem do que viram em exposições que já tivessem visitado.
Solicitei um voluntário para vir ao quadro escrever as tarefas e seguidamente
que os grupos escolhessem de entre as tarefas disponíveis, as que gostassem de
realizar, resultando na seguinte atribuição de tarefas aos grupos:
Constato que alguns alunos estão
entusiasmados com esta atividade. Penso
que terá a ver com o facto de estarem
totalmente livres de escolherem o que
quiserem, desde que exequível.
Relembro a chamada de atenção que uma
aluna me tinha feito numa aula passada,
“de que a professora não podia ser tão
pessimista” e tento olhar para as várias
opções de forma aberta, pensando nas
diversas possibilidades de as executar.
Ainda assim, não nego que o exercício me
tenha causado algum
desconforto/ansiedade, uma vez a escolha
“não estava sob o meu controlo”.
Acabo por ficar de certo modo aliviada
com a escolha da exposição, por a
considerar fazível dentro do curto espaço
de tempo que teríamos para fechar o
produto.
Sinto que a professora cooperante está a
assumir o controlo da aula e da organização
da exposição. O meu pensamento inicial é
de que não estou a conseguir eu assumir o
controlo e pensar em tudo o que será
necessário planear/fazer. De seguida, tento
afastar esse pensamento e sentir gratidão
pelo meu projeto ter sido bem acolhido pela
39
A professora cooperante entretanto tinha voltado e disse que a Direção
Executiva da escola tinha autorizado a realização da exposição. Disse também
que o local estava disponível na próxima semana.
Sugeriu também que a mesma tivesse lugar num dia em que os alunos pudessem
estar presentes pontualmente ao longo do dia, questionando-lhes qual o dia em
que tinham aulas de tarde, ao que responderam terça-feira. Questionou-os então
se sobre a possibilidade de os professores dispensarem-nos, por turnos, ao
longo desse dia. Os alunos disseram que, sendo a última semana de aulas,
achavam que não haveria problema.
Uma aluna (a Isa), que também se tinha oferecido para listar as tarefas no
quadro, deu a ideia de se fazer um mapa de turnos dos alunos, para que os
mesmos se pudessem orientar durante o dia, pedindo autorização para o fazer.
Todos os alunos concordaram com o mapa e passaram-no para o caderno.
professora cooperante, que se mostra
empenhada em ajudar e a fazer com que dê
certo.
Fico satisfeita com a boa recetividade da
Direção Executiva. Apesar de ter sido feito
um pedido de autorização formal (por
carta) para a realização de algumas
atividades do projeto, não estava ainda ao
corrente da exposição e na verdade não
havia tempo útil disponível para fazê-lo por
carta.
Fico agradada e surpreendida com a atitude
desta aluna, que mostra uma capacidade de
iniciativa e de organização fantásticas.
Penso em como esta aluna, apesar de não
ser brilhante nos testes e de ter algumas
dificuldades na escrita do português, se
poderá servir destas qualidades na sua vida
profissional futura. Penso também no facto
destas qualidades não serem normalmente
40
A professora cooperante sugeriu também convidarmos os nossos convidados
da aula de dia 26/02, levantando a possibilidade de o convidado guineense fazer
uma pequena demonstração de dança no intervalo. Todos gostaram da proposta.
Disse então à turma que iria estabelecer contacto com eles.
Para terminar a aula pedi aos dois alunos autorizados a trazer o computador
portátil para os trazerem no dia seguinte, pois iríamos precisar deles.
consideradas na sua nota e que no caso do
projeto, certamente o seriam, apesar de na
prática não vir a ter grande impacto na nota
final.
14/03/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Preparação dos
materiais para a
exposição
Dei os bons dias aos alunos e pedi para se agruparem pelos seus grupos de
trabalho. De seguida, pedi-lhes que iniciassem as tarefas pelas quais tinham
ficado responsáveis, disponibilizando-me para ajudar ou tirar dúvidas sempre
que precisassem.
Pedi também aos grupos que ainda não tinham feito upload da informação que
tinham recolhido sobre a Guiné-Bissau no PADLET para o fazerem, pois
iríamos precisar dela para a exposição.
Depois, dirigi-me a cada grupo para lhes explicar melhor o trabalho que tinham
pela frente:
- Expliquei ao Grupo 1 o que significava fazer um enquadramento do projeto.
Disse-lhes que tinham de explicar o seu objetivo, o que tínhamos feito ao longo
das últimas semanas e o que mais-valias o projeto lhes tinha trazido.
- Ao Grupo 2, responsável pela apresentação da Guiné-Bissau, disse-lhes que
deveriam redigir um pequeno texto com informações genéricas sobre o país,
como a sua localização, o clima, a população, etc. Disse-lhes que poderiam
aproveitar a informação recolhida pelos vários grupos ou recolhê-la em sites de
referência, inclusivamente disponibilizados no PADLET, reencaminhando-os
para um em especial (do Instituto Nacional de Estatística da Guiné-Bissau).
Disse-lhes também que não era correto fazer “copy paste” do site (que era
Grupo 1: Um dos elementos do grupo, com
especial facilidade na escrita (o Nuno),
assumiu o controlo da tarefa, puxando
pelos restantes. O resultado ficou muito
bom, não tendo sido preciso corrigir
praticamente nada.
Grupo 2: O grupo 2 demonstrou alguma
falta de responsabilidade na elaboração da
tarefa, brincando e rindo. No final da aula
não tinha a tarefa concluída, dizendo que
iriam submete-la no PADLET sem falta até
ao final da semana.
41
considerado plágio), mas que sintetizar por palavras próprias as principais
informações.
- Coloquei à disposição do grupo 3 uma pasta com várias fotos que tinha tirado
pessoalmente durante o tempo que tinha vivido na Guiné-Bissau. Disse-lhes
para escolherem cerca entre 20 a 25 fotos que mostrassem a realidade do país
de forma diversificada: a comida, a cultura, as pessoas, as paisagens, etc. Disse-
lhes também para fazerem download de música tradicional para uma pasta, para
não precisarmos de acesso à internet no dia da exposição. A professora
cooperante deu a ideia de os alunos fazerem legendas para identificar as fotos.
- Finalmente ao grupo 4 expliquei que o intuito da tarefa era que eles
produzissem frases inspiradoras que chamassem a atenção das pessoas para a
importância de valorizarmos outras culturas.
No final da aula, pedi aos grupos 1 e 2 para colocarem os seus trabalhos no
PADLET, ao grupo 3 para me passarem a pasta com as fotos e música
escolhidas e ao grupo 4 para guardarem as frases, para as utilizarem no dia da
montagem da exposição (aula seguinte).
Pedi também aos alunos que me dissessem que tipo de materiais gostavam que
trouxesse para a montagem da exposição.
Eu e professora cooperante combinamos que eu lhe entregaria as fotos dos
alunos até final da semana, para serem impressas na escola a cores e a papel
A3. Aquando da entrega a professora chamou-me a atenção, e bem, para o facto
de não haver fotos alusivas à moeda e comércio na Guiné-Bissau.
Grupo 3: realizou a tarefa de seleção das
fotos e da música. As fotos foram bem
escolhidas, ainda que uma ou outra
estivesse um pouco repetida quanto à
temática. O grupo não realizou, nem pediu
ajuda para tal, para a elaboração das
legendas.
Grupo 4: no final da aula, o grupo tinha
uma série de frases engraçadas, construídas
pelos próprios, para serem utilizadas na
exposição.
No final da aula, penso que deveria ter sido
mais assertiva perante o grupo 2 e 3 para
concluírem totalmente a sua tarefa.
Chegada a casa, percebo também que o
grupo 1 ainda não tinha colocado a
informação recolhida no PADLET.
Reflito sobre a necessidade de ser mais
assertiva com os alunos para realizarem as
tarefas devidamente.
Reflito também sobre o lapso de não ter
pedido aos alunos para escolherem, mesmo
que da internet, fotos alusivas à Unidade 4.
42
19/03/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Preparação da
exposição
A professora cooperante começou por solicitar-me que fosse à reprografia
buscar as fotos impressas. As senhoras da reprografia disseram-me que não
estavam prontas, porque tinham sido entregues na sexta passada e que hoje
ainda era segunda. Expliquei-lhes que precisava das fotos naquele dia, pois a
exposição era já no dia seguinte. Disseram-me para “ir passando ao longo do
dia”.
Posto isto, dirigi-me à sala e expliquei a situação à professora cooperante que,
surpreendida, disse-me para não me preocupar que iria à reprografia tratar do
assunto.
Entretanto eu e os alunos dirigimo-nos ao local da exposição e questionamos
as funcionárias da escola sobre que expositores podiam ser usados.
Colocados os expositores no sítio correto da exposição, mostrei aos alunos os
materiais que tinha trazido para os ajudar na montagem da exposição (os textos
dos alunos impressos em papel A3, as cartolinas, pioneses, cola, etc.).
Depois, disse aos alunos para se organizarem no sentido de montarem a
exposição. Mostrando desorientação e desorganização na forma de
apresentação dos conteúdos, voltei a “agarrar a turma”, chamando-os a atenção
para vários aspetos: a sequência lógica de apresentação das informações; onde
deveriam aparecer as fotos; o cuidado com a estética; onde ficariam localizados
os objetos da Guiné-Bissau; a necessidade de distribuírem tarefas entre eles,
etc.
Entretanto, a professora cooperante chegada com as fotos todas impressas,
prontas a serem afixadas, o que veio a facilitar em muito o nosso trabalho de
montagem dos expositores.
Penso na forma algo desprezível com que
fui tratada na reprografia, mostrando-se as
funcionárias pouco preocupadas com a
minha situação. Será por saberem que sou
“estagiária”, sem grande poder de
influência na escola?
Os alunos mostram uma grande
desorganização e desorientação na
realização de todas as tarefas, deste a
disposição dos expositores à organização
da informação, das fotos, disposição dos
objetos, etc.
Penso no quão desabituados estão os
alunos de assumirem o controlo das tarefas,
sem que sejam devidamente orientados.
A sua autonomia mostra-se bastante
reduzida no geral.
No entanto, alguns alunos que se
mostravam mais “apagados” durante as
aulas, no dia da montagem da exposição
mostraram uma atitude mais dinâmica.
Reflito sobre como é importante avaliar os
alunos em diversos contextos, e não apenas
nos habituais.
43
Dada a desorganização da turma, atribuí tarefas a pequenos grupos: tratar dos
placards informativos, tratar das fotos, tratar das frases de sensibilização, tratar
da disposição dos objetos da Guiné-Bissau, etc. começando todos a trabalhar.
Pedi a um dos grupos, que integrasse a Emília.
A professora cooperante foi também orientando os grupos, alertando sobretudo
para a necessidade de pensarem na congruência entre informação e fotos.
O grupo responsável pelas frases de sensibilização explicou-me que as
funcionárias lhes tinham dito que não era possível afixarem as frases pela
escola sem a autorização da Direção Executiva. A Isa demonstrou mais uma
vez a sua iniciativa e ofereceu-se para lá ir pedir autorização. Assim, o grupo
dirigiu-se até lá e tratou do assunto, sem que fosse necessário deslocar-me com
ele.
No final da aula, os alunos dispuserem os expositores de modo a que os mesmos
ainda não pudessem ser vistos pelo público.
Os objetos foram guardados para serem trazidos novamente no dia seguinte e
colocados de acordo com o planeado.
Quando a professora chega com as fotos
todas impressas, penso de facto na
importância do poder de influência para
fazer as coisas acontecer. Se a professora
não tivesse ido à reprografia fazer pressão,
certamente não teríamos as fotos a tempo.
Penso mais uma vez no grande contributo
da professora cooperante para a realização
bem-sucedida da exposição.
Mais uma vez, penso na capacidade de
iniciativa desta aluna, que assumiu
prontamente o desafio de ir falar à Direção
Executiva, mostrando-se nervosa mas ao
mesmo tempo orgulhosa do seu papel.
Apesar de alguma atrapalhação durante a
montagem, inclusivamente da minha parte
enquanto iniciante neste tipo de dinâmicas
de liderança em ambientes fora da sala,
44
Combinamos no dia seguinte encontrarmo-nos todos diretamente no local da
exposição.
penso que atividade foi concluída com
sucesso, estando a exposição em condições
de ser apresentada no dia seguinte.
Penso no tempo record com que tudo foi
planeado e realizado e fico feliz.
20/03/2018
Aula lecionada –
90 minutos +
restante dia
Dia da exposição
(9h00 - 17h30)
No dia da exposição reunimo-nos todos às 8h30, hora da aula. Alguns alunos
dispuseram os objetos da Guiné-Bissau como planeado no dia anterior e outros
responsabilizaram-se por acrescentar alguns materiais ainda em falta (havia um
texto de um grupo em falta, entretanto impresso, e por iniciativa própria, tinha
realizado algumas legendas para as fotos, uma vez que o grupo responsável não
o tinha feito).
Disse à turma para se apressarem, para que pudéssemos inaugurar a exposição
às 9h.
Inaugurada a exposição a professora cooperante disse aos alunos que era altura
de eles irem convidar os alunos, funcionários e professores da escola a
visitarem a exposição, convidando-os inclusivamente para virem ao workshop
de dança que iria ocorrer no intervalo.
Os alunos assim o fizerem, trazendo consigo alguns alunos para visitarem a
exposição.
Muitas das pessoas que passavam pela exposição, paravam curiosas, para
perceberem do que se tratava. Um funcionário da escola mostrou especial
interesse, tendo ficando connosco durante bastante tempo.
Um pouco depois, recebemos os nossos convidados e no intervalo, como
prometido, realizou-se o workshop de dança no local da exposição, tendo
suscitado a curiosidade e interesse de alunos e professores. Coincidentemente,
Fico sem saber se tomei uma atitude
acertada ao fazer eu as legendas. Teria sido
melhor deixar as fotos sem legendas para
os alunos entenderem a falta deles? Ou
vendo-as feitas teriam melhor essa
perceção?
A inauguração dá-se pelas 9h10 e, apesar
dos percalços e aspetos menos bem
conseguidos, fico orgulhosa com o
resultado final. Sinto os alunos também
orgulhosos com o que foram capazes de
fazer.
Os alunos mostram-se envergonhados,
tendo dificuldade em assumir o papel de
guias de visita.
Penso no impacto do workshop na
comunidade educativa. Nada como uma
atividade geradora de emoções, para causar
45
o nosso convidado encontrou a sua sobrinha na escola e demonstrou alguns
passos de danças com ela.
Os presentes menos envergonhados arriscaram dar também alguns passos de
dança. Da turma, apenas o Francisco se ofereceu para dançar com uma aluna
de outra turma.
Antes de irem embora, os nossos convidados partilharam connosco a sua
satisfação com a exposição.
Ao longo do dia, contamos com a visita de vários alunos, professores e
funcionários, alguns professores tendo vindo inclusivamente com as suas
turmas.
Foram deixados num bloco de notas destinado ao efeito, alguns comentários
positivos à exposição.
Foram também retiradas para registo futuro algumas fotos, tendo sempre
presente os direitos de imagem da turma, bem como da comunidade em geral.
Deixam-se aqui alguns registos:
influência nas pessoas, reflito. Sem dúvida,
é um meio eficaz para sensibilizar a
comunidade para a interculturalidade.
Apesar de poucos terem sido os que se
voluntariaram para dançar (por vergonha),
as caras dos presentes mostravam agrado e
curiosidade com a atividade.
Mais uma vez, o Francisco demonstra o seu
espírito de iniciativa.
Fico contente e surpreendida com a adesão
dos professores à exposição, que cederam
tempo das suas aulas para a visitarem.
Eu e alunos ficamos contentes com os
comentários positivos deixados.
No final do dia, fico satisfeita com a adesão
à exposição e apropria-se de mim um
sentimento de “missão cumprida”.
46
No final do dia, pelas 17h30, a turma apareceu toda para ajudar na
desmontagem da exposição. Combinamos deixar os expositores até ao final da
semana para que mais gente pudesse ter oportunidade de ver a exposição e
retirar apenas os objetos.
Nesse dia, a professora cooperante também me pediu para redigir uma pequena
notícia sobre o trabalho desenvolvido com os alunos para o jornal da escola.
21/03/2018
Aula lecionada –
90 minutos
Autoavaliação
dos alunos
No último dia de aulas antes das férias da Páscoa, comecei por felicitar os
alunos pelo sucesso da exposição e pelo seu esforço, dizendo-lhes que a
concretização da exposição era a prova de que eles são capazes de fazer coisas
fantásticas quando se dedicam a elas.
Disse-lhes também que aquela aula seria dedicada à autoavaliação
relativamente ao trabalho de projeto e que as fichas de resposta serviriam
também para o meu próprio trabalho na faculdade.
Sinto os alunos orgulhosos com o seu
trabalho e com o que foram capazes de
fazer.
Os alunos reclamam um pouco quando se
apercebem da dimensão da ficha de
autoavaliação, sendo “ainda por cima” o
último dia de aulas. Reflito sobre se deveria
47
A professora cooperante explicou aos alunos que, ao contrário do costume, não
iria ser possível discutir naquela aula as notas de cada um, uma vez que era
preciso fechar antes as notas do projeto, só possível após aquela autoavaliação.
Informou-lhes por isso que, logo que tivesse as notas fechadas, iria num dos
intervalos durante aquela semana, ter com eles para lhes dizer as notas, havendo
espaço para serem discutidas algumas notas.
Aproveitei também a última aula para informar os alunos de que iria à Guiné-
Bissau na próxima semana em trabalho cerca de 15 dias. Assim, achava que
seria giro levar algumas cartas da turma para os alunos da turma da Guiné-
Bissau, com a qual haviam realizado o intercâmbio, para depois no meu
regresso, trazer cartas para eles de volta.
Disse-lhes que poderiam aproveitar aquela aula para escrever as cartas ou em
alternativa deixarem-nas até sexta-feira com as funcionárias do átrio da escola.
Tendo sobrado ainda algum tempo de aula e explicando-me a professora
cooperante que era aceite generalizadamente de que no último dia de aulas “já
não se conseguia fazer nada”, a mesma questionou os alunos o que pretendiam
fazer no restante tempo. Um dos alunos sugeriu jogar-se à forca, utilizando
palavras/expressões de Economia, tendo a professora cooperante autorizado.
Os alunos responsabilizaram-se então por dinamizarem o restante tempo de
aula, sentando-me eu e a professora cooperante nas cadeiras detrás.
No restante tempo, eu, professora cooperante e alunos a divertimo-nos a tentar
adivinhar as palavras e expressões de economia, rindo-nos com as tentativas de
alguns alunos de procurarem palavras e expressões de grande dimensão, que
resultavam sempre em adivinhações certeiras mais rápidas.
ter feito uma ficha mais pequena. Ao
mesmo tempo, na verdade aquela
autoavaliação era mais do que isso, pois me
iria dar informação importante para
responder às minhas questões de
investigação.
Tendo os alunos já reclamado com a
dimensão da ficha de avaliação, opto por
dar a possibilidade aos alunos de redigirem
as cartas em casa para serem entregues até
ao final da semana. Esta opção, que se
mostrou não ter sido a melhor, pois
resultou na entrega de apenas 6 cartas no
total.
No futuro terei de ter em conta esta
experiência para avaliar tomadas de
decisão semelhantes, ainda que reconheça
que vários fatores concorreram para tal:
ultimo dia de aulas; trabalho de projeto já
tinha chegado ao fim; alunos cansados e
desejosos de férias.
Neste último dia de aulas, e apesar das
muitas reflexões, aprendizagens e
melhorias que sinto precisar ainda de fazer
ao longo do meu percurso (e que
certamente nunca terão termo), o meu
sentimento é de satisfação e gratidão com o
caminho até aqui percorrido.
48
09/04/2018
Visita ao Liceu
Agostinho Neto
em Bissau
Tinha combinado com o professor da turma da Guiné-Bissau, ir visitá-la nesse
dia, o único em que tinha disponibilidade durante a minha estadia no país.
Infelizmente, nesse dia, o professor não tinha aula com a turma e tivemos de
pedir licença ao professor de Francês para podermos conversar durante cerca
de 10 minutos com a turma.
Agradeci então à turma terem participado no projeto, perguntei-lhes se tinham
gostado (ao que responderam que sim, agradecendo a oportunidade) e pedi para
lhes tirar algumas fotos para mostrar à turma dos Açores, que queria muito.
Entreguei ao professor as cartas, tendo ele se comprometido a enviar de volta,
por e-mail as respostas dos alunos.
O professor partilhou no final comigo que o entusiasmo da turma no dia do
intercâmbio tido sido de tal ordem que na aula seguinte não conseguiu fazer
nada com eles, pois não falavam de outra coisa a não ser da videoconferência.
O intuito era falar um pouco com eles,
apresentar-lhes fotos da exposição que
tínhamos realizado nos Açores sobre a
Guiné-Bissau e entregar-lhes as cartas
redigidos pela turma dos Açores.
Assim, conseguiria dar continuidade ao
intercâmbio durante mais algum tempo.
Sinto que os alunos, apesar de
envergonhados para falar, sentem-se
felizes com a oportunidade que tiveram em
participar neste intercâmbio.
14/05/2018
Visita à turma
dos Açores
No regresso aos Açores, aguardei durante algum tempo o envio das respostas
às cartas pelo professor para ir visitar a turma, podendo levá-las comigo.
Como a resposta tardava, liguei ao professor a perguntar se eles sempre iriam
responder às cartas, ao que me respondeu que os seus alunos já as tinham
escrito, mas que ele agora precisava de as corrigir e passa-las todas para o e-
mail, pois não estava a ver outra forma mais simples de as enviar à turma dos
Açores.
Decidi então visitar a turma mesmo não tendo ainda respostas às cartas no
sentido de também lhes entregar o amendoim que lhes tinha trazido da Guiné-
Bissau.
Os alunos mostram entusiasmo ao verem-
me. Sinto-me muito feliz e grata por isso.
49
Mostrei-lhes fotos da turma da Guiné-Bissau e outras da minha viagem e os
alunos foram fazendo perguntas sobre o que viam.
Quis saber como estavam, como andava a correr a escola e a vida em geral.
Disseram que corria bem, tendo um aluno referido a Matemática como sendo o
problema…
Entreguei por fim um saquinho de amendoim a cada um dos alunos e despedi-
me, prometendo-lhes reencaminhar o e-mail com as respostas às suas cartas da
Guiné-Bissau e desejando-lhes tudo de bom.
Na verdade também me sinto entusiasmada
e até um pouco nervosa com o reencontro.
Um aluno mostra-se surpreendido com o
facto de cada aluno ter direito a um
saquinho individualmente.
Mais uma vez saio da escola com o
sentimento de “missão cumprida” e de que
irei ter muitas saudades desta minha
primeira turma de alunos do secundário.
1
QUESTIONÁRIO
Este questionário é sobre Cidadania e Interculturalidade e destina-se a um
trabalho do Mestrado em Ensino de Economia e Contabilidade.
As respostas são anónimas e não contam para avaliação.
PARTE I – Caracterização Geral e Escolar
1. Dados pessoais
Freguesia de residência:
Profissão da mãe:
Escolaridade da mãe:
Profissão do pai:
Escolaridade do pai:
Parentesco com o/a
Encarregado/a de
Educação:
Escolaridade do/a
Encarregado/a de
Educação:
Número de irmãos:
2. Como te sentes nesta escola?
(Assinala com um X apenas uma opção)
Nada satisfeito ☐ Pouco satisfeito ☐ Satisfeito ☐ Muito satisfeito ☐
Porquê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2
3. Porque escolheste a área de Ciências Socioeconómicas?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4. Já reprovaste algum ano?
Sim ☐ Não ☐
Se sim, quais? __________________________________________________________
Se sim, quais foram as razões?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Parte II – Cidadania e Interculturalidade
5. Na tua opinião, o que é ser um cidadão ativo ou uma cidadã ativa?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6. Costumas contatar ou já contataste com pessoas de outras nacionalidades?
Sim ☐ Não ☐
Se sim, de onde são/eram originárias?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Se sim, explica como foi/costuma a ser esse contato.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3
7. Indica em que grau te identificas com as seguintes afirmações:
(Para cada afirmação, assinala com X apenas uma opção)
Afirmação Não me
identifico
Identifico-me
pouco
Identifico-me Identifico-me
muito
Conheço os princípios
fundamentais da
declaração dos direitos
humanos.
Reconheço que os direitos
humanos muitas vezes não
são respeitados.
Reflito sobre as minhas
opiniões por confronto
com as dos outros.
Considero a justiça um
princípio fundamental (por
exemplo, na formulação
de regras).
Assumo os meus direitos e
deveres em casa, na escola
e na minha comunidade.
Participo nas decisões da
escola (por exemplo,
fazendo parte de uma lista
candidata à associação de
estudantes).
Participo em atividades
que valorizam o
intercâmbio entre pessoas
de diferentes
nacionalidades.
Identifico situações de
discriminação e contribuo
para os combater.
Não participo em ações
que ponham em causa os
meus direitos e os dos
outros.
Reconheço o voluntariado
e o associativismo como
formas de organização das
pessoas em torno de
objetivos comuns.
4
Afirmação Não me
identifico
Identifico-me
pouco
Identifico-me Identifico-me
muito
Contribuo para prevenir e
resolver conflitos.
Consigo identificar alguns
projetos internacionais de
melhoria das condições de
vida das populações.
Consigo identificar alguns
momentos históricos
importantes para a
Democracia em Portugal e
no Mundo.
Compreendo por que
tenho cidadania açoriana,
portuguesa e do mundo.
Percebo a importância da
Constituição da República
Portuguesa.
Consigo identificar
algumas instituições da
União Europeia.
Sei como reclamar quando
os meus direitos não são
respeitados.
Avalio criticamente
mensagens dos media (por
exemplo, imprensa,
televisão ou redes sociais).
Reconheço que os media
podem influenciar a nossa
imagem do mundo.
Tento consumir media de
forma equilibrada (por
exemplo, não dedicando
todo o tempo às redes
sociais).
Consigo identificar
situações de abuso nos
media (por exemplo,
comportamentos errados
nas redes sociais).
Contribuo para a
preservação do património
coletivo (por exemplo,
mantendo-o limpo e
conservado).
5
Afirmação Não me
identifico
Identifico-me
pouco
Identifico-me Identifico-me
muito
Contribuo para a cultura
(por exemplo, fazendo
parte de uma associação
cultural ou assistindo a
espetáculos).
Tenho consciência da
importância da cultura
(por exemplo, das festas
religiosas açorianas).
Compreendo por razão
comportamentos de risco
(por exemplo, fumar ou
beber) prejudicam a minha
saúde e bem-estar.
Tomo decisões
conscientes em termos de
consumo.
Obrigada pela tua colaboração!
Carmen Raposo
1
FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
Economia A | Turma 10.ºF
Nome: ________________________________________________ Data: ___ / 03 / 2018
Relativamente ao trabalho de projeto desenvolvido nas últimas semanas, responde com
sinceridade às questões que se seguem.
1. Como avalio os meus conhecimentos de cidadania após o projeto? (Em cada linha,
assinala com um X uma opção.)
Não Mais ou menos Sim
Já sei explicar o significado de
Cidadania Ativa
Já sei explicar o significado de
Educar para a Interculturalidade
Já tenho uma ideia da realidade
vivida na Guiné-Bissau
2. Durante o projeto, demonstrei ter as seguintes capacidades desenvolvidas, de
forma: (Em cada linha, assinala com um X uma opção.)
Insuficiente
Suficiente Consistente Muito consistente
Planeamento
Tomada de decisão
Pesquisa
Compreensão escrita e
oral
Síntese
Expressão escrita e
oral
Criatividade
Preocupação estética
Espírito crítico
Autonomia
Domínio das
tecnologias
2
3. Durante o projeto, demonstrei as seguintes atitudes, de forma: (Em cada linha,
assinala com um X uma opção.)
Insuficiente
Suficiente Consistente Muito consistente
Assiduidade e
pontualidade
Dedicação
Respeito pelas
professoras e colegas
Trabalho em equipa
Comportamento
Consciência das
minhas dificuldades
Empenho para
ultrapassar as
dificuldades
Valorização do
projeto
Abertura à
comunicação
intercultural
4. Descreve quais foram as tarefas que desenvolveste no trabalho de projeto.
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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5. Descreve como correu o trabalho no teu grupo, salientando quais os colegas que,
na tua opinião, demonstraram mais e menos empenho na realização das tarefas.
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3
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______________________________________________________________________
6. De que forma o trabalho de projeto contribuiu para o teu desenvolvimento pessoal,
em termos de conhecimentos, capacidades e atitudes?
______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
7. De que forma o trabalho de projeto contribuiu para estares mais sensibilizado/a e
motivado/a para a cidadania e para a interculturalidade?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
8. O que gostaste mais e o que gostaste menos no trabalho de projeto?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
9. Numa escala de 0 a 20, que nota achas que mereces no trabalho de projeto?
______________________________________________________________________
GRELHA DE AVALIAÇÃO DE CAPACIDADES E ATITUDES*
Disciplina: Economia A Unidade 4: Comércio e Moeda
Turma: 10.º F Trabalho: Projeto
Capacidades Atitudes
Nome PlaneamentoTomada de
decisãoPesquisa
Compreensão
(oral e escrita)Síntese
Expressão (oral
e escrita)Criatividade
Sentido
estéticoEspírito crítico Autonomia Domínio TIC Assiduidade e
pontualidade Dedicação Respeito
Trabalho
colaborativo Comportamento
Consciência de
dificuldades
Resiliência perante
obstáculos
Valorização do
exercício da
cidadania
Espírito de abertura à
comunicação
intercultural
ESCALA DE AVALIAÇÃO:
Muito Bom - [17-20]
Bom - [14-16]
Suficiente - [10-13]
Insuficiente - [0-9]
* Os conhecimentos científicos da disciplina de Economia A serão aferidos através do teste.
Guião de entrevista aos alunos
1. Consideras o trabalho de projeto desenvolvido trouxe algo de novo às
aulas da disciplina de Economia A? Porquê?
2. O que achas que correu bem e menos bem no trabalho de projeto?
3. O que achaste mais difícil e menos difícil no trabalho de projeto?
4. O que gostaste mais e menos no trabalho de projeto?
5. Consideras que o trabalho de projeto contribuiu para o teu
desenvolvimento pessoal (conhecimentos, capacidades, atitudes)?
Porquê?
6. Consideras que o trabalho de projeto contribuiu para estares mais
sensibilizado/a e motivado/a para o exercício da cidadania em geral e
para a educação para a interculturalidade em particular?
7. Consideras uma boa ideia trazer conteúdos de cidadania para serem
trabalhados dentro das várias disciplinas, inclusive de Economia A?
8. Gostavas de voltar a realizar trabalhos de projeto no âmbito da
disciplina de Economia A e de outras?
9. Recomendações ou sugestões a uma futura professora?
10. Gostavas de acrescentar mais alguma informação ou sugestão?
Muito obrigada pela tua colaboração.
Carmen Raposo
Guião de entrevista à professora cooperante
1. Considera que o trabalho de projeto trouxe alguma mais-valia às aulas
da disciplina de Economia A do 10.º ano?
2. O que acha que correu bem e menos bem no trabalho de projeto?
3. Quais as tarefas que considera terem sido mais fáceis e mais difíceis
de realizar pelos alunos de realizar?
4. O que acha que os alunos gostaram mais e menos no trabalho de
realizar no trabalho de projeto?
5. Considera que o trabalho de projeto contribuiu para o
desenvolvimento pessoal dos alunos, em termos de conhecimentos,
capacidades e atitudes? Se sim, de que forma?
6. Considera que o trabalho de projeto contribuiu para os alunos estarem
mais sensibilizados e motivados para as questões da cidadania ativa e
da interculturalidade? Se sim, de que forma?
7. Tendo em conta o que observou, pondera adotar a estratégia de
trabalho de projeto no ensino da Economia A de futuro?
8. Gostaria de acrescentar mais algum comentário sobre o trabalho de
projeto desenvolvido?
9. Uma recomendação/conselho para uma futura professora?
Obrigada pela sua colaboração.
Carmen Raposo
Pedidos de Autorização
Ano Letivo 2017/2018
Professora: Carmen Raposo Mestrado em Ensino de Economia e Contabilidade
Exmo(a). Senhor(a) Encarregado(a) de Educação,
No âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino de Economia e
Contabilidade que está a ser realizada na turma 10.º F, disciplina de Economia A, com a
supervisão da Professora titular, Lúcia Medeiros, venho solicitar autorização para a
participação do seu educando na realização de questionários e entrevistas sobre:
- Caracterização geral;
- Sensibilização e motivação para as questões da cidadania e da interculturalidade;
- Exercício da cidadania no dia-a-dia;
- Contributo do trabalho de projeto para o desenvolvimento de competências de cidadania.
Os dados recolhidos destinam-se exclusivamente à produção do Relatório Final da
Prática. As entrevistas serão gravadas para facilitar o seu tratamento.
É garantido o anonimato de todos os alunos no Relatório.
Para a realização do trabalho de projeto, será necessário que alguns alunos se
disponibilizem a trazer o seu computador portátil, de forma rotativa, no período de 19 de
fevereiro a 14 de março.
Com os melhores cumprimentos,
A professora
Nome do/a educando/a: ___________________________________________________
Não autorizo/Autorizo (rasurar a opção que rejeita) o meu educando a participar nos
questionários e entrevistas.
Não autorizo/Autorizo (rasurar a opção que rejeita) o meu educando a levar o computador
portátil para a escola.
Data: ___ / ___ / 2018
Assinatura do/a Encarregado/a de Educação: ___________________________________
Carmen Raposo
Mestranda em Ensino de Economia e Contabilidade
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Ano Letivo 2017/2018
Exma. Sra. Diretora
Dra. Helena Lourenço
Escola Secundária Domingos Rebelo
Ponta Delgada
Ponta Delgada, 7 de fevereiro de 2018
Assunto: pedidos de autorização no âmbito do mestrado
Exma. Senhora Diretora,
Na sequência da Prática de Ensino Supervisionada que estou a realizar na Escola Secundária
Domingos Rebelo, venho pelo presente solicitar autorização para a realização das seguintes
atividades, tendo em vista a elaboração do Relatório da Prática, que contém uma componente
investigativa:
- a realização de questionários e entrevistas aos alunos da turma 10.º F, com a devida autorização
dos encarregados de educação, para proceder à sua caracterização e compreender a sua
sensibilização e motivação para as questões da cidadania e da interculturalidade, bem como a
forma como as exerce no dia-a-dia (tema em estudo);
- a realização de entrevistas à professora cooperante, Professora Lúcia Dias Medeiros;
- o convite de um imigrante guineense à sala de aula (através do Gabinete de Apoio ao Migrante
da Cresaçor) para vir partilhar a realidade socioeconómica e cultural da Guiné-Bissau com a
turma;
- a realização de um intercâmbio por videoconferência com uma turma do 10.º ano de língua
portuguesa do Liceu Agostinho Neto em Bissau (através de um ex-colega de trabalho, atualmente
professor no Liceu);
- a referência do nome da Escola Secundária Domingos Rebelo, no Relatório de Prática de Ensino
Supervisionada;
Relativamente aos dados recolhidos, os mesmos serão usados exclusivamente para o Relatório,
sendo assegurado o anonimato dos participantes.
Aproveito a oportunidade para agradecer o acolhimento e colaboração de toda a comunidade
educativa da Escola Secundária Domingos Rebelo, em particular da Professora Lúcia Dias
Medeiros e da turma cooperante.
Agradecendo a atenção de V. Exa., apresento os meus melhores cumprimentos,
Carmen Raposo
Nível de identificação dos alunos com as competências de cidadania
apresentadas no questionário
Nível de identificação
Competências de
Cidadania
Não me
identifico
Identifico-me
pouco
Identifico-me Identifico-me
muito
TOTAL
Conheço os princípios
fundamentais da
declaração dos direitos
humanos.
1 13 14
Reconheço que os direitos
humanos muitas vezes não
são respeitados.
5 9 14
Reflito sobre as minhas
opiniões por confronto
com as dos outros.
3 10 1 14
Considero a justiça um
princípio fundamental (por
exemplo, na formulação de
regras).
6 8 14
Assumo os meus direitos e
deveres em casa, na escola
e na minha comunidade.
1 10 3 14
Participo nas decisões da
escola (por exemplo,
fazendo parte de uma lista
candidata à associação de
estudantes).
6 3 4 1 14
Participo em atividades
que valorizam o
intercâmbio entre pessoas
de diferentes
nacionalidades.
3 9 2 14
Identifico situações de
discriminação e contribuo
para os combater.
4 10 14
Não participo em ações
que ponham em causa os
meus direitos e os dos
outros.
4 5 5 14
Reconheço o voluntariado
e o associativismo como
formas de organização das
pessoas em torno de
objetivos comuns.
1 8 5 14
Contribuo para prevenir e
resolver conflitos.
6 8 14
Consigo identificar alguns
projetos internacionais de
melhoria das condições de
vida das populações.
3 9 2 14
Consigo identificar alguns
momentos históricos
importantes para a
Democracia em Portugal e
no Mundo.
3 10 1 14
Compreendo por que tenho
cidadania açoriana,
portuguesa e do mundo.
1 6 7 14
Percebo a importância da
Constituição da República
Portuguesa.
2 9 3 14
Consigo identificar
algumas instituições da
União Europeia.
7 7 14
Sei como reclamar quando
os meus direitos não são
respeitados.
3 8 3 14
Avalio criticamente
mensagens dos media (por
exemplo, imprensa,
televisão ou redes sociais).
6 8 14
Reconheço que os media
podem influenciar a nossa
imagem do mundo.
6 8 14
Tento consumir media de
forma equilibrada (por
exemplo, não dedicando
todo o tempo às redes
sociais).
1 2 8 3 14
Consigo identificar
situações de abuso nos
media (por exemplo,
comportamentos errados
nas redes sociais).
5 9 14
Contribuo para a
preservação do património
coletivo (por exemplo,
mantendo-o limpo e
conservado).
1 9 4 14
Contribuo para a cultura
(por exemplo, fazendo
parte de uma associação
cultural ou assistindo a
espetáculos).
4 4 5 1 14
Tenho consciência da
importância da cultura (por
exemplo, das festas
religiosas açorianas).
4 8 2 14
Compreendo por razão
comportamentos de risco
(por exemplo, fumar ou
beber) prejudicam a minha
saúde e bem-estar.
5 9 14
Tomo decisões conscientes
em termos de consumo.
9 5 14
TOTAL 14 68 193 89 364
TOTAL EM
PERCENTAGEM
4% 19% 53% 24% 100%
ROTEIRO DE PRÁTICA LETIVA
Trabalho de Projeto: 19 de fevereiro a 21 de março
Unidade: Comércio e Moeda
Subunidades: 4.1 Comércio – Noção e tipos
4.2 A evolução da moeda – Formas e funções
4.3 A nova moeda europeia – o Euro
Data Tipo de Trabalho Descrição
19/02/2018 Arranque do
trabalho de projeto
Apresentação dos objetivos do trabalho de
projeto.
Dinâmica de expetativas sobre o projeto.
Aplicação do questionário inicial.
20/02/2018 Trabalho de projeto
em pequenos grupos
Pesquisa por parte dos alunos sobre conteúdos
temáticos (subunidades 4.1 e 4.2) e preparação
do guião de entrevista a realizar ao convidado
guineense.
21/02/2018 Trabalho de projeto
em pequenos grupos
Pesquisa por parte dos alunos sobre conteúdos
temáticos (subunidades 4.1 e 4.2) e preparação
do guião de entrevista a realizar ao convidado
guineense.
26/02/2018 À conversa com… Receção do convidado guineense na sala de aula.
Recolha de informações sobre a Guiné-Bissau
por parte dos alunos.
27/02/2018 Intercâmbio com
turma da Guiné-
Bissau
Interação da turma com alunos da Guiné-Bissau.
Continuação da recolha de informações sobre a
Guiné-Bissau por parte dos alunos.
28/02/2018 Trabalho de projeto
em pequenos grupos
Recolha de informação complementar sobre a
Guiné-Bissau na internet por parte dos alunos e
sistematização da mesma.
05/03/2018 Subunidade 4.3 A
nova moeda
europeia – o Euro
Interligação do projeto com a subunidade 4.3.
Pesquisa dos alunos sobre o Euro e realização de
atividade de Kahoot!.
06/03/2018 Revisões para o
teste
Preparação para o teste.
07/03/2018 Revisões para o
teste
Preparação para o teste.
12/03/2018 Teste
13/03/2018 Correção do Teste Correção do teste em conjunto.
14/03/2018 Correção do Teste Correção do teste em conjunto.
19/03/2018 Trabalho de projeto
em grande grupo
Preparação da apresentação dos resultados do
projeto em formato escolhido pelos alunos.
20/03/2018 Trabalho de projeto
em grande grupo
Apresentação dos resultados do projeto em
formato escolhido pelos alunos.
21/03/2018 Trabalho de projeto
em grande grupo
Realização das entrevistas.
Autoavaliação dos alunos em relação ao trabalho
de projeto.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
Projeto (que
incidirá sobre
subunidades 4.1 e
4.2)
Educação para a
Cidadania e para
a
Interculturalidade
- Compreender os
objetivos, etapas,
avaliação e
calendário do
trabalho de
projeto.
- Compreender os
conceitos de
Cidadania Ativa e
de Educação para
a
Interculturalidade
e a sua
importância para
a construção de
- Explica os objetivos,
etapas, modos de
avaliação e calendário
para o desenvolvimento
do trabalho de projeto.
- Explica como através
da Cidadania Ativa e da
Educação para a
Interculturalidade cada
pessoa pode agir para
transformar
positivamente o mundo.
- Expressa as suas
dúvidas, questões e
- Chamada e sumário.
- Exposição dos
objetivos, etapas,
calendário e avaliação
do trabalho de projeto.
- Exposição e
questionamento sobre
os conceitos de
Cidadania Ativa e
Educação para a
Interculturalidade.
- Dinâmica de
perceção das
5 min
20 min
20 min
10 min
- Expositivo
- Interrogativo
- Ativo
Computador
Videoprojector
Internet
Powerpoint de
apresentação
do trabalho de
projeto
Cartas com
diversos smiles
para a
dinâmica de
expetativas
Avaliação
diagnóstica e
formativa:
Respostas ao
questionário
já aplicado.
Questões
colocadas
aos/pelos
alunos.
Sentimentos
expressos na
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E
MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A
EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES
AULA N.º: 1 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 20/02/2018
SUMÁRIO: APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE PROJETO.
um mundo
melhor.
- Aceder à
ferramenta online
PADLET.
sentimentos em relação
à proposta de trabalho
de projeto.
- Compreende o
funcionamento geral da
ferramenta PADLET.
expetativas dos alunos
em relação ao trabalho
de projeto
- Acesso e
manipulação da
ferramenta PADLET
pelos alunos.
- Síntese e
planeamento da aula
seguinte.
30 min
5 min
dinâmica das
expetativas.
Observação
de
capacidades e
atitudes.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, registo de presenças e apresentação dos objetivos da aula;
- Apresentação do trabalho de projeto, com recurso ao powerpoint;
- Questionamento dos alunos sobre Cidadania e Interculturalidade;
- Dinâmica das expetativas dos alunos em relação ao trabalho de projeto;
- Acesso e manipulação da ferramenta PADLET pelos alunos;
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO ORAL DIAGNÓSTICA E
FORMATIVA:
- O que entendem por cidadania ativa? Por que é importante sermos
cidadãos ativos?
- O que entendem por educação para a interculturalidade? Por que é
importante reconhecermos e valorizarmos diferentes culturas?
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de acordo com as
dúvidas colocadas e sentimentos expressos em relação à proposta de
trabalho de projeto a realizar.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
Projeto
(subunidades 4.1
e 4.2)
Educação para a
Cidadania e para
a
Interculturalidade
- Compreender a
importância de
conceber guiões
de entrevista
num trabalho de
pesquisa.
- Conceber
guiões de
entrevista sobre
os subtemas dos
grupos (contexto
geográfico,
histórico,
socioeconómico
e cultural) e
- Explica para que servem
os guiões de entrevista
num trabalho de pesquisa.
- Formula questões de
forma correta, ordenada e
de acordo com os
objetivos propostos.
- Pesquisa e interpreta
informação sobre os
subtemas dos grupos e
tipos de comércio e moeda
existentes no contexto da
Guiné-Bissau.
- Chamada e sumário.
- Divisão dos grupos
de trabalho por
sorteio.
- Acesso dos grupos à
internet e à ferramenta
PADLET.
- Pesquisa na internet
sobre a realidade da
Guiné-Bissau.
- Leitura e
interpretação de
5 min
5 min
10 min
20 min
20 min
- Ativo
- Interrogativo
Computadores
portáteis
Internet
Processadores
de texto (word,
bloco de notas,
outros)
PADLET
Recursos
diversos
(powerpoint
com resumo
Avaliação
formativa:
Questões
colocadas
aos/pelos
alunos.
Guiões de
entrevista
concebidos.
Observação
de
capacidades
e atitudes.
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E
MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A
EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES
AULA N.º: 2 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 21/02/2018
SUMÁRIO: ELABORAÇÃO DE GUIÕES DE ENTREVISTA SOBRE A GUINÉ-BISSAU.
sobre o
comércio e a
moeda no
contexto da
Guiné-Bissau.
- Analisa criticamente as
fontes de informação da
internet.
- Manipula as TIC
(computador, motores de
busca, processadores de
texto e ferramenta
PADLET).
- Trabalha
colaborativamente com os
colegas.
informação
(powerpoint/manual)
sobre as subunidades.
- Elaboração dos
guiões de entrevista e
upload dos mesmos
no PADLET.
- Síntese e
planeamento da aula
seguinte.
20 min
10 min
das
subunidades,
dicas para a
construção de
guiões de
entrevista,
vídeos da
Guiné-Bissau,
entre outros,
disponíveis no
PADLET)
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos
alunos de acordo com as dúvidas e outras
necessidades apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, chamada e apresentação dos objetivos da aula.
- Divisão dos grupos de trabalho por sorteio.
- Reunião dos grupos e acesso dos mesmos à internet e à ferramenta PADLET.
- Pesquisas na internet, exploração de recursos variados disponíveis no PADLET e conceção e upload
dos guiões de entrevista.
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
- Elaboração dos guiões de entrevista e upload dos mesmos no PADLET.
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
Projeto
(subunidades 4.1
e 4.2)
Educação para a
Cidadania e para
a
Interculturalidade
- Entrevistar o
convidado sobre a
Guiné-Bissau,
colocando
questões
pertinentes sobre
os temas em
exploração no
projeto (contexto
geográfico,
histórico,
socioeconómico,
nomeadamente o
comércio e a
moeda, e cultural
do país).
- Demonstra iniciativa
na colocação de
questões ao convidado.
- Expressa-se oralmente
de forma correta,
ordenada e coerente
com os objetivos
propostos.
- Sintetiza a informação
recolhida.
- Demonstra espírito de
abertura e curiosidade
- Boas-vindas e
apresentação dos
presentes (alunos,
professoras e
convidados).
- Comunicação do
convidado guineense.
- Interação entre alunos
e convidado, através da
colocação de questões
por parte dos alunos.
10 min
20 min
50 min
- Expositivo
- Ativo
- Interrogativo
Computador
Internet
Videoprojetor
Vídeos sobre a
Guiné-Bissau
Panos da
Guiné-Bissau
Avaliação
formativa:
Questões
colocadas
pelos alunos
ao
convidado.
Observação
de
capacidades
e atitudes.
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E
MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A
EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES
AULA N.º: 3 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 26/02/2018
SUMÁRIO: À CONVERSA COM CIRO COSTA, GUINEENSE A VIVER EM SÃO MIGUEL.
- Interagir com o
convidado de
forma aberta e
tolerante,
mostrando
curiosidade sobre
a realidade de
outra cultura.
em relação a outra
cultura.
- Demonstra espírito
crítico e tolerante em
relação à realidade
apresentada.
- Despedida e
agradecimento aos
convidados.
- Síntese e planeamento
da aula seguinte;
5 min
5 min
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de acordo
com as dúvidas e outras necessidades apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada e boas-vindas;
- Apresentação dos convidados (professoras, alunos, técnica do Gabinete de Apoio ao
Migrante da Cresaçor e guineense a viver em São Miguel);
- Comunicação por parte do Ciro Costa;
- Sessão de perguntas e respostas;
- Despedida e agradecimento aos convidados;
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO:
- Caso haja tempo, visionamento de vídeos sobre a
Guiné-Bissau.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
Projeto
(subunidades 4.1
e 4.2)
Educação para a
Cidadania e para
a
Interculturalidade
- Questionar a
turma da Guiné-
Bissau, colocando
questões
pertinentes sobre
os temas em
exploração no
projeto e o dia-a-
dia dos jovens
naquele país.
- Interagir com a
turma de forma
aberta e tolerante,
mostrando
curiosidade sobre
a realidade e
- Demonstra iniciativa
na colocação de
questões aos alunos da
turma da Guiné-Bissau.
- Expressa-se oralmente
de forma correta,
ordenada e coerente
com os objetivos
propostos.
- Sintetiza a informação
recolhida.
- Demonstra espírito de
abertura e curiosidade
- Estabelecimento de
videoconferência
com a Guiné-Bissau.
- Boas-vindas e
apresentação dos
presentes
(professores e alunos
de ambas as turmas).
- Interação entre os
alunos (perguntas e
respostas).
- Despedida e
agradecimentos.
10 min
20 min
50 min
5 min
- Ativo
- Interrogativo
Sala de
videoconferência
Computador
Internet
Videoprojetor
Colunas
Ferramenta de
videoconferência
(Messenger ou
Skype)
Avaliação
formativa:
Questões
colocadas
pelos alunos
à turma da
Guiné-
Bissau.
Observação
de
capacidades
e atitudes.
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E
MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A
EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES
AULA N.º: 4 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 27/02/2018
SUMÁRIO: INTERCÂMBIO COM TURMA DA GUINÉ-BISSAU.
vivências dos
jovens de outra
cultura.
em relação a outra
cultura.
- Demonstra espírito
crítico e tolerância em
relação à realidade
apresentada.
- Síntese e
planeamento da aula
seguinte.
5 min
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de acordo
com as dúvidas e outras necessidades apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada e boas-vindas;
- Estabelecimento da videoconferência com a turma da Guiné-Bissau;
- Apresentação dos alunos e professores;
- Perguntas e respostas entre alunos;
- Despedida e agradecimento à turma da Guiné-Bissau;
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Subunidades
4.1 e 4.2
Trabalho de
Projeto
- Sintetizar
informação recolhida
nas aulas anteriores
junto do convidado
guineense e da turma
da Guiné-Bissau.
- Compreender a
atividade da
distribuição, a sua
importância e os seus
diferentes tipos de
circuitos.
- Identificar diferentes
tipos de comércio
- Sintetiza a informação
recolhida nas aulas
anteriores.
- Expressa-se por
escrito de forma
correta.
- Manipula as TIC
(computador,
processadores de texto
e PADLET).
- Explora, interpreta e
aplica os conteúdos das
subunidades 4.1 e 4.2
- Registo de
presenças, sumário e
trabalho para casa.
- Realização da ficha
de consulta sobre as
subunidades 4.1 e
4.2.
- Início da correção
da ficha de consulta.
- Síntese e
planeamento da aula
seguinte.
10 min
60 min
15 min
5 min
- Ativo
- Interrogativo
- Expositivo
Computador
Videoprojetor
Internet
Powerpoint
(resumo
subunidades
4.1 e 4.2)
Ficha de
consulta
Avaliação
formativa:
Sínteses da
informação
recolhida sobre
a Guiné-Bissau
nas aulas
anteriores pelos
alunos.
Observação de
capacidades e
atitudes.
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E
MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A
EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES
AULA N.º: 5 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 28/02/2018
SUMÁRIO: SÍNTESE DA INFORMAÇÃO RECOLHIDA NAS AULAS ANTERIORES E FICHA DE CONSULTA SOBRE SUBUNIDADES 4.1 E 4.2
independente e
integrado.
- Indicar alguns
métodos de
distribuição.
- Descrever a
evolução e os vários
tipos de moeda.
- Explicar as funções
da moeda e o seu
processo de
desmaterialização.
para a resolução da
ficha de consulta
proposta.
Trabalha
colaborativamente a
pares.
Resolução da
ficha de
consulta
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de acordo
com as dúvidas e outras necessidades apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, registo de presenças, sumário;
- Trabalho para casa (síntese e upload no PADLET da informação recolhida sobre a
Guiné-Bissau nas aulas anteriores; visionamento dos vídeos disponíveis no PADLET);
- Realização a pares de uma ficha de consulta e início da correção;
- Início da correção da ficha de consulta.
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Subunidades
4.1, 4.2 e 4.3
Trabalho de
projeto
- Explicar em que
consiste o Euro.
- Identificar os países
da Zona Euro.
- Inventariar
vantagens e
desvantagens de
pertencer à Zona
Euro.
- Identificar diferentes
tipos de comércio
independente e
integrado.
- Expressa-se oralmente
para avaliar o
intercâmbio por
videoconferência com a
turma da Guiné-Bissau
- Pesquisa no telemóvel
quais os países da Zona
Euro.
- Explora, interpreta e
aplica os
conhecimentos sobre a
subunidade 4.3 para a
realização do quiz.
- Registo de
presenças, sumário e
verificação de quem
fez o trabalho de
casa.
- Avaliação do
intercâmbio com a
turma da Guiné-
Bissau.
- Pesquisa sobre os
países pertencentes à
Zona Euro.
5 min
10 min
10 min
- Ativo
- Interrogativo
- Expositivo
Computador
Videoprojetor
Internet
Telemóveis
dos alunos
Kahoot!
Powerpoints
(resumos das
subunidades
4.1, 4.2 e 4.3)
Avaliação
diagnóstica e
formativa:
Respostas
dadas pelos
alunos no quiz.
Respostas
dadas pelos
alunos às
questões da
ficha de
consulta.
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –
COMÉRCIO E MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA
MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO
AULA N.º: 6 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 05/03/2018
SUMÁRIO: ATIVIDADE DE PESQUISA E KAHOOT! SOBRE A SUBUNIDADE 4.3 E CONTINUAÇÃO DA RESOLUÇÃO DA FICHA DE CONSULTA.
- Indicar alguns
métodos de
distribuição.
- Descrever a
evolução e os vários
tipos de moeda.
- Explicar as funções
da moeda e o seu
processo de
desmaterialização.
- Manipula as TIC
(telemóvel e aplicação
Kahoot!).
- Autorregula as
aprendizagens, através
da correção da ficha de
consulta.
- Trabalha
colaborativamente a
pares.
- Leitura do manual
para preparação para
o quiz no Kahoot!.
- Kahoot!.
- Breve síntese da
subunidade 4.3.
- Continuação da
correção da ficha de
consulta.
- Síntese e
planeamento da aula
seguinte.
10 min
20 min
10 min
20 min
5 min
Ficha de
consulta
Resolução da
ficha de
consulta
Observação de
capacidades e
atitudes.
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de
acordo com as dúvidas e outras necessidades
apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, registo de presenças, sumário e verificação dos grupos que fizeram o trabalho de casa
(upload no PADLET da informação recolhida sobre a Guiné-Bissau até ao momento);
- Avaliação oral da atividade de intercâmbio realizada com a turma da Guiné-Bissau;
- Pesquisa nos telemóveis de quais os países pertencentes à Zona Euro;
- Leitura do manual para preparação para o Kahoot!;
- Realização de quiz no Kahoot! Sobre subunidade 4.3;
- Breve síntese da subunidade 4.3.;
- Continuação da correção da ficha de consulta sobre subunidades 4.1 e 4.2;
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Subunidades
4.1 e 4.2
Trabalho de
projeto
- Identificar diferentes
tipos de comércio
independente e
integrado.
- Indicar alguns
métodos de
distribuição.
- Descrever a
evolução e os vários
tipos de moeda.
- Explicar as funções
da moeda e o seu
processo de
desmaterialização.
- Autorregula as suas
aprendizagens, pedindo
esclarecimentos quando
não percebe algum
conteúdo.
- Aplica as
aprendizagens feitas
para a resolução de
exercícios do manual.
- Trabalho
colaborativamente com
os colegas.
- Registo de
presenças e sumário.
- Conclusão da
resolução da ficha de
consulta, com
reforço/explicação
dos conteúdos em
discussão e
interligação dos
mesmos com o
contexto do projeto.
- Realização de
exercícios do manual
para sedimentação
dos conteúdos.
5 min
60 min
20 min
- Ativo
- Interrogativo
- Expositivo
Computador
Videoprojetor
Powerpoint
(resumo das
subunidades
4.1 e 4.2)
Ficha de
consulta
Resolução da
ficha de
consulta
Avaliação
formativa:
Respostas
dadas pelos
alunos às
questões da
ficha de
consulta e
exercícios do
manual.
Observação de
capacidades e
atitudes.
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –
COMÉRCIO E MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A EVOLUÇÃO DA
MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES
AULA N.º: 7 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 06/03/2018
SUMÁRIO: CONCLUSÃO DA RESOLUÇÃO DA FICHA DE CONSULTA E EXERCÍCIOS DO MANUAL.
- Síntese e
planeamento da aula
seguinte.
5 min
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de
acordo com as dúvidas e outras necessidades
apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, registo de presenças, sumário da aula;
- Conclusão da correção da ficha de consulta, com reforço e explicação dos conteúdos em
discussão com recurso ao powerpoint. Ligação dos conteúdos com o contexto da Guiné-Bissau,
através do questionamento dos alunos;
- Realização e correção de exercícios do manual a pares;
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
projeto
Subunidades
4.1, 4.2 e 4.3
- Escolher o produto
final do projeto a
realizar.
- Planear a realização
do produto final.
- Sintetizar a
informação recolhida
sobre a Guiné-Bissau
até ao momento.
- Pesquisar na internet
a informação ainda em
falta.
- Desenvolve a
criatividade.
- Compreende como
são tomadas decisões
utilizando um sistema
de base democrática em
sala de aula.
- Desenvolve
competências de
planeamento com vista
ao alcance de um
objetivo.
- Pesquisa, interpreta e
sintetiza informação
- Registo de
presenças e sumário.
- Recolha de
sugestões para a
realização do
produto final.
- Seleção do produto
final via votação
pelos grupos.
- Planeamento do
trabalho e recursos
necessários para o
produto.
5 min
10 min
10 min
30 min
- Ativo
Computador
Videoprojetor
Internet
Computadores
portáteis
PADLET
Powerpoint
(apresentação
do trabalho de
projeto)
Avaliação
formativa:
Observação de
capacidades e
atitudes.
Sínteses da
informação
recolhida pelos
grupos no
âmbito do
projeto.
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –
COMÉRCIO E MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA
MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO
AULA N.º: 8 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 13/03/2018
SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: SÍNTESE DA INFORMAÇÃO RECOLHIDA E PLANEAMENTO DO PRODUTO FINAL A REALIZAR.
obtida em diferentes
fontes (oral e via
internet).
- Manipula as TIC
(computador, internet e
ferramenta PADLET).
- Trabalha
colaborativamente com
os colegas.
- Pesquisa e upload
no PADLET da
informação recolhida
sobre a Guiné-
Bissau.
- Síntese e
planeamento da aula
seguinte.
30 min
5 min
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de
acordo com as dúvidas e outras necessidades
apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, registo de presenças e sumário;
- Identificação pelos grupos de trabalho de possíveis produtos finais de projeto a desenvolver, com
vista a alcançarem o objetivo de sensibilizarem a ESDR para a importância da interculturalidade;
- Seleção do produto final a desenvolver, com base num sistema de votação das opções sugeridas
pelos grupos;
- Planeamento do trabalho a desenvolver nas aulas seguintes e levantamento dos recursos
necessários;
- Síntese, pesquisa e upload da informação recolhida sobre a Guiné-Bissau no PADLET;
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
projeto
Subunidades
4.1, 4.2 e 4.3
- Preparar os materiais
necessários para a
exposição sobre o
trabalho de projeto
realizado.
- Desenvolve a
criatividade por via da
preparação dos
materiais.
- Manipula as TIC
(computador, internet e
ferramenta PADLET).
- Trabalha
colaborativamente com
os colegas para o
alcance de um objetivo
comum.
- Registo de
presenças e sumário.
- Agrupamento dos
alunos por grupos de
trabalho.
- Desenvolvimento
dos materiais, de
acordo com o
planeamento
efetuado na aula
anterior.
5 min
5 min
70 min
- Ativo
Computador
Videoprojetor
Internet
Computadores
portáteis
PADLET
Avaliação
formativa:
Observação de
capacidades e
atitudes.
Qualidade dos
materiais
desenvolvidos
pelos alunos.
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –
COMÉRCIO E MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA
MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO
AULA N.º: 9 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 14/03/2018
SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS PARA A EXPOSIÇÃO (PRODUTO FINAL ESCOLHIDO PELOS ALUNOS).
Síntese e
planeamento da aula
seguinte.
10 min
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de
acordo com as dúvidas e outras necessidades
apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, registo de presenças e sumário;
- Agrupamento dos alunos pelos seus grupos de trabalho;
- Desenvolvimento dos materiais para a exposição (seleção de fotos e música; texto de apresentação
sobre a Guiné-Bissau; pequeno texto a enquadrar o projeto; mensagem sobre interculturalidade)
pelos grupos de trabalho.
- Síntese e planeamento da aula seguinte (preparação da exposição no local).
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
projeto
Subunidades
4.1, 4.2 e 4.3
- Preparar a
exposição no local
da sua realização:
disposição dos
placards
informativos,
mensagens sobre
interculturalidade,
fotos, objetos da
Guiné-Bissau e teste
de som.
- Desenvolve o sentido
estético, a capacidade de
organização e tomada de
decisão, através da
preparação da exposição.
- Desenvolve a sua
autoeficácia.
- Trabalha
colaborativamente com
os colegas, tendo em
vista o alcance de um
objetivo comum.
- Registo de
presenças e sumário.
- Deslocação para o
local da exposição.
- Planeamento da
disposição dos
diversos materiais;
- Preparação dos
materiais para serem
expostos (trabalho
manual);
5 min
5 min
20 min
30 min
20 min
- Ativo
Computador
portátil
Colunas
Músicas da Guiné-
Bissau
Expositores
Materiais
impressos (textos e
fotos)
Outros materiais
(cartolinas,
Avaliação
formativa:
Observação de
capacidades e
atitudes.
Qualidade do
produto final (a
exposição).
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –
COMÉRCIO E MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA
MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO
AULA N.º: 10 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 19/03/2018
SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: PREPARAÇÃO DA EXPOSIÇÃO NO LOCAL
- Simulação da
apresentação final
dos materiais;
- Síntese e
planeamento da aula
seguinte (dia da
exposição).
10 min
pioneses, cola,
marcadores, etc.)
Objetos da Guiné-
Bissau (panos,
bijuteria, livros,
jornais, moedas e
notas, etc.)
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de
acordo com as dúvidas e outras necessidades
apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, registo de presenças e sumário;
- Deslocação para o local da exposição;
- Planeamento da apresentação/disposição dos diversos materiais;
- Preparação dos materiais, manualmente, para afixação nos expositores;
- Simulação da disposição final dos materiais;
- Teste de som;
- Síntese e planeamento da aula seguinte.
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
projeto
Subunidades
4.1, 4.2 e 4.3
- Sensibilizar a
comunidade
educativa para a
interculturalidade
através da exposição
sobre a Guiné-
Bissau.
- Desenvolve a sua
capacidade de expressão
oral, relacionamento
interpessoal e autonomia.
- Desenvolve a sua
capacidade de intervir
positivamente na
sociedade.
- Desenvolve a sua
autoeficácia.
- Registo de
presenças.
- Convite dos alunos
à comunidade
educativa para vir
visitar a exposição.
- Visitas guiadas à
exposição realizadas
pelos alunos.
- Workshop de dança
tradicional da Guiné-
Bissau (Gumbé).
5 min
10 min
60 min
15 min
- Ativo
Computador
portátil
Colunas
Músicas da Guiné-
Bissau
Expositores
Objetos diversos da
Guiné-Bissau
Avaliação
formativa:
Observação de
capacidades e
atitudes.
Qualidade do
produto final (a
exposição).
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –
COMÉRCIO E MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA
MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO
AULA N.º: 11 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 20/03/2018
SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: DIA DA EXPOSIÇÃO
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de
acordo com as dúvidas e outras necessidades
apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Registo de presenças;
- Convite da turma a outros alunos, professores e funcionários da escola para virem visitar a
exposição;
- Visitas guiadas à exposição, realizadas pelos alunos;
- Workshop de dança tradicional da Guiné-Bissau durante o intervalo, dinamizado pelo convidado
guineense
CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS ATIVIDADES
TEMPO
(90 MIN)
MÉTODOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Trabalho de
projeto
Subunidades
4.1, 4.2 e 4.3
- Realizar a
autoavaliação dos
alunos relativamente
ao trabalho de
projeto.
- Redigir cartas para
a turma guineense,
dando a conhecer a
realidade insular
açoriana e colocando
questões sobre a
realidade vivida na
Guiné-Bissau.
- Desenvolve o seu
espírito crítico
relativamente às atitudes
demonstradas ao longo
do trabalho de projeto.
- Desenvolve a
capacidade reflexiva
através da autoavaliação
de competências e
conhecimentos
adquiridos com o
trabalho de projeto.
- Demonstra espírito de
abertura à comunicação
- Registo de
presenças e sumário.
- Realização da
autoavaliação dos
alunos.
- Redação de cartas
pelos alunos, a
entregar à turma da
Guiné-Bissau, com a
qual re
- Síntese e desejo de
boas férias da Páscoa
5 min
50 min
30 min
5 min
- Ativo
Fichas de
autoavaliação
impressas
Folhas e envelopes
de cartas
Avaliação
formativa e
sumativa:
Observação de
capacidades e
atitudes.
Fichas de
autoavaliação
dos alunos
PLANO DE AULA
CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F
DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –
COMÉRCIO E MOEDA
SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA
MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO
AULA N.º: 12 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 21/03/2018
SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: AUTOAVALIAÇÃO DOS ALUNOS.
intercultural, através da
redação de cartas
amistosas, positivas e
construtivas para os
colegas guineenses.
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:
- Acompanhamento diferenciado aos alunos de
acordo com as dúvidas e outras necessidades
apresentadas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Entrada, registo de presenças e sumário;
- Alunos respondem às questões da Ficha de autoavaliação, relativas ao trabalho de projeto
desenvolvido;
- Alunos redigem cartas escritas dirigidas aos alunos da turma da Guiné-Bissau, com quem
realizaram o intercâmbio por videoconferência, a serem entregues mais tarde pessoalmente aos
próprios;
- Síntese e desejo de boas férias da Páscoa.
Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto
28/05/2018
T R A B A L H O D E
P R O J E T O
O B J E T I V O S , E TA PA S , AVA L I A Ç Ã O , C A L E N D Á R I O
TRABALHO DE PROJETO: O QUE É E PARA QUE SERVE
Método de trabalho que exige a participação de todos para
atingir um objetivo comum.
Permite aos alunos desenvolverem:
• Competências de pesquisa e de resolução de problemas;
• Comportamentos e competências sociais;
• Competências para a aprendizagem independente.
Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto
28/05/2018
TRABALHO DE PROJETO: OBJETIVO
Sensibilizar a Escola Secundária Domingos Rebelo para o reconhecimento e valorização de outras culturas
(nacionalidades diferentes).
Educar para a interculturalidade
Porquê?
• Porque vivemos num mundo cada vez mais globalizado e multicultural;
• Porque é preciso aprendermos a viver juntos para garantir o respeito por valores fundamentais e a paz no mundo.
Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto
28/05/2018
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA E PARA A INTERCULTURALIDADE
Ao educarmos os que nos rodeiam para a interculturalidade estamos a ser cidadãos ativos!
Ser um cidadão ativo implica agir localmente para transformar globalmente.
É uma forma de ser, de estar e fazer, em que se encara os problemas da sociedade com a mesma
prioridade com que se encara as questões individuais.
Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto
28/05/2018
TRABALHO DE PROJETO: COMO?
Iremos descobrir, e ajudar os outros a descobrirem, um país
bastante diferente de Portugal: a Guiné-Bissau!
Porquê a Guiné-Bissau?
• Porque é um país “mal-amado” pelos media, apesar de repleto de
riquezas naturais e culturais;
• Porque é um país com ligações históricas fortes a Portugal.
TRABALHO DE PROJETO: ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 1
• Constituir grupos de trabalho de 3 ou 4 alunos, de acordo
o interesse dos alunos pelos subtemas de pesquisa:
1) Contexto geográfico e demográfico;
II) Contexto histórico e político;
III) Contexto económico e social;
IV) Contexto cultural e paisagístico.
Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto
28/05/2018
TRABALHO DE PROJETO: ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 1
NOTA IMPORTANTE:
• Os conteúdos das subunidades 4.1 Comércio – noção e tipos
e 4.2 A evolução da moeda – formas e funções são de
pesquisa obrigatória para todos os grupos.
TRABALHO DE PROJETO: ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 2
• Pensar e apresentar por grupo uma
proposta de produto final a
desenvolver por todos para alcançar o
objetivo;
• Escolher consensualmente a melhor
proposta e fazer um levantamento dos
recursos necessários.
DAR ASAS À IMAGINAÇÃO!
Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto
28/05/2018
TRABALHO DE PROJETO: ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 3
• Pesquisar sobre os subtemas e preparar guiões de
entrevista a realizar a guineenses:
I) Ciro Costa - convidado na aula de dia 26/02/2018;
II) Turma do 10.º ano de Língua Portuguesa do Liceu
Agostinho Neto em Bissau – data a confirmar.
TRABALHO DE PROJETO:ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 4
• Preparar o produto final a apresentar à comunidade escolar da
ESDR que:
I) Mostre os resultados das pesquisas (dar especial relevo
às subunidades 4.1 e 4.2);
II) Que sensibilize para a importância da interculturalidade.
Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto
28/05/2018
TRABALHO DE PROJETO:RECURSOS DE APOIO
• Computadores Portáteis
• Ligação à Internet
• Ferramenta PADLET: https://padlet.com/carmen_dtr/turma10F
I) Utilizar ferramenta para colocar conteúdos das
pesquisas e entrevistas realizadas (sítio para cada grupo);
II) Na ferramenta estão disponíveis recursos de apoio ao
trabalho (sites de referência, vídeos, fotos, powerpoints, etc.).
TRABALHO DE PROJETO:AVALIAÇÃO
• Realização de teste escrito sobre as subunidades:
4.1 Comércio – noção e tipos;
4.2 A evolução da moeda – formas e funções;
4.3 A nova moeda europeia – o Euro;
•Observação e autoavaliação de capacidades e atitudes
demonstradas e qualidade do produto final desenvolvido
(peso de 10% na avaliação).
Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto
28/05/2018
TRABALHO DE PROJETO:CAPACIDADES E ATITUDESCAPACIDADES ATITUDES
PlanearTomar decisõesPesquisarCompreender informação oral e escrita Sintetizar informaçãoSaber expressar-se escrita e oralmenteTer criatividadeTer sentido estético Ter espírito críticoTer autonomiaDominar as TIC (computador, internet, programa Padlet, etc.)
Ser responsável (assiduidade e pontualidade)Dedicar-se ao trabalhoRespeitar os colegas e professorasTrabalhar colaborativamente (ouvir, apoiar, saber receber críticas) Saber pedir ajudaAdequar comportamentos a diferentes situaçõesEsforçar-se para ultrapassar obstáculosValorizar o exercício da cidadaniaDemonstrar espírito de abertura à comunicação intercultural
CRONOGRAMA Fevereiro de 2018 Março de 2018
Atividades 19 20 21 26 27 28 5 6 7 12 13 14 19 20 21
Aplicação de questionário X
Apresentação e discussão do projeto X
Início das pesquisas (4.1 e 4.2) X X
Preparação dos guiões das entrevistas X X
À conversa com Ciro Costa… X
Intercâmbio com turma da Guiné-Bissau X
Continuação das pesquisas/exercícios X
Subunidade 4.3 X
Revisões para o teste X X
Teste X
Correção do teste X
Desenvolvimento do produto final X X X X
Realização de entrevistas X
Avaliação do trabalho X
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
Economia A
Unidade 4: Comércio e Moeda (subunidades 4.1 e 4.2)
Professora: Carmen Raposo
Fevereiro e Março de 2018
4.1 Comércio – Noção e Tipos
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
Distribuição
A distribuição é a atividade económica que permite fazerdeslocar os produtos desde a sua fase de produção até aoconsumo, englobando todas as operações de logística ecomércio.
Atividades de distribuição:
- Transporte
- Armazenagem
- Comércio
Produção Distribuição Consumo
Grossistas e Retalhistas
Grossista: Intermediário que vende a outros grossistas e aretalhistas produtos a grosso (grandes quantidades).
Retalhista: Intermediário que vende aos consumidoresprodutos a retalho (à unidade).
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
Tipos de circuitos de distribuição
Existem diferentes tipos de circuitos de distribuição,consoante o número de intermediários. A escolha do tipo decircuito depende da estratégia e necessidades de cadaempresa.
Circuito ultracurto
Circuito curto
Circuito longo
Produtor Consumidor
Produtor Retalhista Consumidor
Produtor Grossista Retalhista Consumidor
Tipos de comércio
Por organização dos circuitos de
distribuição
Comércio independente
Comércio integrado
Integração empresarial
Comércio associado
franchising
Por estratégia de
comercialização
Comércio tradicional
Hipermercados
Supermercados
Centros comerciais
Grandes armazéns
Comércio especializado
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
Tipos de comércio:
quanto à organização dos circuitos de distribuição
Comércio Independente:quando o comerciante não está associado a outros retalhistas ou grossistas (ex. a maioria do
comércio tradicional).
Comércio Integrado:quando produtores, grossistas e
retalhistas associam-se para terem maior poder negocial face à
concorrência.
Integração empresarial: quando os intermediários (por ex. grossista e retalhista) integram a mesma organização empresarial.
Comércio associado: quando os intermediários (grossistas ou retalhistas)
associam-se para enfrentar grandes cadeias de distribuição, comprando em conjunto
grandes quantidades de produtos.
Franchising: quando o franchisador (produtor ou grossista) cede ao franchisado
(produtor, grossista ou retalhista) o direito de se apresentar sob a sua marca mediante
contrapartida monetária.
Tipos de comércio:
quanto à estratégia de comercialização
Comércio tradicional: São lojas de
proximidade,de reduzida dimensão ecom poucos
empregados. Comercializam
sobretudo produtos
alimentares, de higiene e limpeza.
Supermercados e hipermercados: Funcionam em livre serviço e
podem ter média ou grande
dimensão. São comercializados
diversos produtos de grande
consumo, desde alimentares até
pequenos eletrodomésticos.
Centros comerciais:
Grandes superfícies
onde se encontram
lojas de vários ramos de comércio
(vestuário, restauração,
artigos de desporto,
etc.).
Grandes armazéns: Lojas que
vendem um grande sortido
de produtos(vestuário, mobiliário,
brinquedos, perfumaria,
etc.). Em regra, o sortido é
organizado por andares.
Comércio especializado:
Lojas especializadas
em determinado
tipo de produto, cliente,
produtos afins ou tema.
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
Métodos de distribuição
Venda direta
Na loja Porta a porta Ambulante
Venda à distância
Por correspondência
Por catálogoComércio eletrónico
Métodos de distribuição
Venda Direta: Quando o comerciante vende o seu produto diretamente ao cliente.
Na loja: o consumidor dirige-se à loja do comerciante.
Porta a porta: o comerciante desloca-se ao domicílio do consumidor.
Venda ambulante: o comerciante vende nas ruas ou em feiras.
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
Métodos de distribuição
Venda à Distância: Quando não há contato frente-a-frente entre o vendedor e o comprador.
Venda por correspondência: o
consumidor recebe em casa folhetos de divulgação dos
produtos.
Venda por catálogo: o consumidor recebe em
casa catálogos de produtos ou adquire
ele próprio os catálogos.
Comércio eletrónico (e-commerce): o
consumidor adquire os seus produtos pela
internet.
4.2 A evolução da moeda –Formas e Funções
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
Troca Direta e Troca Indireta
Produto Produto
TROCA DIRETA
Produto Dinheiro Produto
Desvantagens:• Interesses de troca podiam não coincidir;
• A atribuição de valores aos produtos podia ser diferente.
TROCA INDIRETA
EVOLUÇÃO DA MOEDA
FORMAS ESPÉCIES CARACTERÍSTICAS
Moeda-mercadoria Peles de animaisCereaisSalCabeças de gadoEscravos
Associação entre o valor de uso do bem e o seu emprego como moeda.
Moeda metálica 1.º - Moeda ao peso2.º - Moeda cunhada
Valor nominal = Valor metálicoValor nominal > Valor metálico
Moeda-papel 1.º - Moeda representativa2.º - Moeda fiduciária3.º - Papel-moeda
Notas convertíveis = Reserva equivalenteNotas convertíveis > ReservaNotas inconvertíveis (curso forçado) > Reserva
Moeda escritural Registos nas contas dos clientes (sem conteúdo material):1.º - Livros de registos2.º - Processamento informático
Movimentação de depósitos através de cheques, transferências bancárias, cartões de débito e crédito.
Vídeo sobre a História do Dinheiro: https://www.youtube.com/watch?v=Ifp_fqTnJ20
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
FORMAS ATUAIS DE MOEDA
FORMAS ESPÉCIES CARACTERÍSTICAS
Moeda-papel Papel-moeda (notas) Notas inconvertíveis (curso forçado) > Reserva
Moeda metálica Moeda cunhada (também designada de moeda divisionária/de trocos)
Valor nominal > Valor metálico
Moeda escritural Registos nas contas dos clientes (sem conteúdo material):processamento informático
Movimentação de depósitos através de cheques, transferências bancárias, cartões de débito e crédito.
1€=
Francos CFA?
Funções da moeda
Meio de pagamento ou instrumento geral de trocas
Unidade de conta ou medida de valor
Reserva de valor
Permite adquirir todos os bens, pois é utilizada e aceite por
todos.
Permite comparar preços entre os bens.
Permite fazer poupança, para
utilizá-la mais tarde.
Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2
28/05/2018
Desmaterialização da moeda
Fruto do desenvolvimento económico, incremento dastrocas e evolução tecnológica, a moeda tem vindo a perdero seu conteúdo material.
Hoje, a moeda escritural é cada vez mais usada, através damovimentação contabilística dos depósitos, via informática.
Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3
28/05/2018
Economia A
Unidade 4: Comércio e Moeda
(subunidade 4.3)
Professora: Carmen Raposo
Março de 2018
4.3 A nova moeda europeia –o Euro
Fonte: https://europa.eu/european-union/about-eu/money/euro_pt#objetivo_do_euro
Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3
28/05/2018
A criação do Euro
Uma União Económica e Monetária entre Estadosimplica: coordenação de políticas económicas eorçamentais, uma política monetária comum e umamoeda comum.
O euro (€) é a moeda oficial de 19 dos 28 países daUnião Europeia (UE). Esses países constituem a ZonaEuro.
O euro foi criado para eliminar a necessidade de trocade moeda, dentro do mercado único europeu.
A nova moeda foi introduzida a 1 de Janeiro de 1999como moeda virtual, mas só a 1 de Janeiro de 2002entraram em circulação as notas e moedas de euro.
Vídeo “Os bastidores do Euro”:
https://www.europarltv.europa.eu/programme/others/inside-the-euro
Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3
28/05/2018
Critérios de convergência para adotar o Euro
Inflação inferior a 2%;
Défice orçamental inferior a 3% do PIB;
Dívida pública inferior a 60% do PIB;
Estabilidade das taxas de câmbio(últimos dois anos antes da entrada noeuro).
Países da Zona Euro
Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3
28/05/2018
Vantagens do Euro
Põe termo aos custos cambiais e à flutuação das taxas decâmbio;
Torna o comércio transfronteiriço mais fácil e o mercadomais atrativo para o investimento externo;
Traz transparência ao mercado, permitindo a comparaçãorápida de preços pelos consumidores;
Incentiva as pessoas a viajar e a fazer compras noestrangeiro;
Confere mais peso à UE, uma vez que o Euro se tornou nasegunda moeda internacional mais importante (a seguir aodólar americano).
Desvantagens do Euro
Os países aderentes do Euro:
Perdem soberania em matéria de política monetária, poisesta passa a ser definida pelo Banco Central Europeu (BCE).
Ficam sujeitos a procedimentos relativos a déficesexcessivos (por défice orçamental ou dívida pública),podendo levar a sanções financeiras, caso os países nãocorrijam a situação.
Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3
28/05/2018
A gestão do Euro
O Banco Central Europeu (BCE) é a autoridademonetária a quem cabe a gestão da emissão damoeda e a definição da política monetária e cambialcomum;
O BCE, juntamente com os Bancos Centrais dosEstados que adotaram o Euro (no caso português, oBanco de Portugal) formam o Eurosistema, integradono Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC).
Enriquecimento de conteúdos
No caso da Guiné-Bissau, o país pertence à UEMOA(União Económica Monetária do Oeste Africano) e amoeda adotada é o Franco CFA.
Países aderentes:BenimBurkina FasoCosta do MarfimGuiné-BissauMaliNígerSenegalTogo
Economia A – 10.º Ano
Guião de Trabalho Individual
Elabore um trabalho escrito (mínimo uma página, máximo duas páginas), seguindo as
instruções que se seguem:
Parte I
Redija uma pequena composição, abordando os seguintes assuntos:
- O que entende por Cidadania Ativa;
- Por que razão é importante aprendermos a conviver com pessoas de outras
nacionalidades, valorizando as diferenças em relação à nossa cultura;
- O que gostou, o que menos gostou e o que aprendeu no contacto que estabeleceu com o
convidado guineense Ciro Costa na passada aula de 26 de fevereiro de 2018.
Parte II
Pesquise na internet sobre a Guiné-Bissau e redija uma pequena composição, abordando
pelo menos os seguintes assuntos:
- Localização geográfica;
- Caracterização da população;
- Relação histórica com Portugal;
- Principais setores da atividade económica;
- Curiosidades culturais;
- Moeda em vigor;
No final, indique os sites que utilizou para recolher informação.
Outras indicações:
- Este trabalho tem um peso de 10% na avaliação do 2.º período.
- O trabalho escrito deverá ser entregue até ao final do dia 18 de março.
- Após a entrega, haverá lugar a uma apresentação oral, em dia a combinar entre a aluna
e as professoras.
Março de 2018
Professoras: Carmen Raposo e Lúcia Medeiros