DICA: ATOS ADMINISTRATIVOS

A administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revoga-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

A cassação é modalidade de extinção do ato, que ocorre quando particular deixa de preencher requisito necessário para permanência da vantagem. Ex: CNH cassada porque o motorista/condutor ficou cego.

Autorização de uso de bem público é ato administrativo unilateral, discricionário, precário e sem licitação por meio do qual o Poder Público faculta o uso ao particular, em consonância a interesse predominantemente privado.

Na ilegalidade o ato está violando texto de lei. Na ilegitimidade o ato está violando um princípio do Direito Administrativo. Na ausência de ofensa a lei, observa-se à princípios. O Direito Administrativo não tem código específico, a conduta da administração tem que ser legal e legítima.

Os atos da administração deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos. A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo constituir em declaração de concordância com fundamento em anteriores pareceres.

São requisitos de validade dos atos administrativos: competência, forma, objeto, finalidade e motivo.

Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela administração pública, baseada em razões de interesse público e oportunidade.

De acordo com a doutrina, por envolver questão de mérito, a revogação só pode ser praticada pela administração pública, e não pelo judiciário. Porém, quando o legislativo e judiciário praticam atos administrativos no exercício de função atípica, a revogação pode ser por eles determinada.